‘Hemlock Grove’ é renovada para a temporada final pela Netflix

Data/Hora 02/09/2014, 22:03. Autor
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O seriado original da Netflix Hemlock Grove, da Gaumont International Television e do produtor executivo Eli Roth, baseada no romance homônimo de Brian McGreevy, foi renovada para uma terceira e última temporada. O showrunner Charles H. (Chic) Eglee retornará para a temporada final de dez episódios prevista para estrear em 2015.

“Somos tão gratos aos fãs de Hemlock Grove que têm acompanhado a série tão intensamente durante duas temporadas”, disse o produtor executivo Eli Roth. “Nossa intenção é levar a última temporada para lugares sombrios e inesperados e dar ao espectador o final sangrento que eles esperam de Hemlock Grove”, concluiu.

“A resposta dos fãs para a segunda temporada foi marcante, e sabemos que Chic, Eli e equipe farão um final misterioso e chocante para completar a série,” disse Cindy Holland, VP de programação original da Netflix.

NOTÍCIA| FAMKE JANSSEN, MADELINE BREWER E ELI ROTH PROMOVEM ‘HEMLOCK GROVE’ EM SÃO PAULO

A segunda temporada estreou em julho de 2014. No segundo ano, a cidade de Hemlock Grove continuou a lidar com o chocante massacre causado por uma de suas criaturas mais mortais.

Famke Janssen(Olivia Godfrey), Bill Skarsgård (Roman Godfrey), Landon Liboiron (Peter Rumancek), Dougray Scott (Dr. Norman Godfrey), Madeleine Martin (Shelley Godfrey), Madeline Brewer (Miranda Cates), Kaniehtiio Horn (Destiny Rumancek), Joel de la Fuente (Dr. Johann Pryce) e Demora Barnes (Michael Chasseaur) estrelaram a segunda temporada da série.

A série dramática é a primeira incursão televisiva do diretor internacionalmente aclamado, Eli Roth (O Albergue, Cabana do Inferno). Hemlock Grove foi desenvolvida por Bryan McGreevy e Lee Shipman e tem como produtores executivos Roth, Eglee, McGreevy & Shipman, Eric Newman e Michael Connolly. O thriller gótico com episódios de uma hora é produzido pela Gaumont International Television para a Netflix.

Com informações repassadas pela assessoria de imprensa da Netflix.

Famke Janssen, Madeline Brewer e Eli Roth promovem ‘Hemlock Grove’ em São Paulo

Data/Hora 22/08/2014, 16:25. Autor
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Como Wolverine em X-Men: The Last Stand. É impossível não se sentir de tal forma quando Famke Janssen adentra a sala. Sua presença impressiona, e não só pelo mais de um metro e oitenta de altura (aumentado pelo salto alto): Miss Janseen é, inegavelmente, uma figura imponente. E nos poucos mais de 30 minutos que conversamos a atriz holandesa, ficou claro que essa imponência toda encaminhou sua carreira.

Olivia, a matriarca da poderosa família Godfrey que é “a cara” de Hemlock Grove, está longe de ser a primeira mulher forte e poderosa interpretada por Janssen. A carreira da morena já começou emblematicamente, com a vilã Xenia Onatopp de GoldenEye, e ficou marcada pela multipoderosa Jean Grey, a Phoenix da saga X-Men. Discreta ao falar de sua vida pessoa (ela não tem nenhuma rede social, para “não alimentar o lado narcisista”), Janssen não poupou palavras, no entanto, ao falar sobre suas personagens e sobre a carreira.

A atriz enfatizou a alegria em interpretar tantas mulheres fortes (especialmente em uma época de fortes pressões sobre as mulheres, segundo ela), mas confessou que gosta também de trabalhar com tipos mais “sensíveis”, que mostram outro tipo de força. Para ela, essa é uma das grandes razões para atuar em filmes independentes (além do ativismo, já que a atriz é uma grande incentivadora de novos produtores), e é, também, uma das principais razões para ela gostar tanto de interpretar Olivia, especialmente na segunda temporada de Hemlock Grove: “Pudemos conhecer os sentimentos dela. Questionamos se ela é tão maquiavélica e fria como pareceu ser na primeira temporada. Foi como interpretar um novo personagem”.

Outro motivo para Janssen acreditar tanto no projeto de Hemlock Grove é a liberdade criativa oferecida pela Netflix. Segundo Famke, como atriz, ela se sente dona da personagem, e espera poder imprimir seu tom na mesma. E foi consenso entre os entrevistados que a empresa de TV por internet é o lugar certo para se trabalhar quando tal liberdade é uma das prioridades.

Eli Roth foi além e disse que trabalhar com o formato proposto pela Netflix é como produzir 1o ou 13 filmes, e que a falta de ausência imediata de feedback da audiência é um ponto positivo, ao contrário do que muitos possam pensar: “para a Netflix, se trata do crescimento de uma plataforma. As pessoas continuam assinando o serviço, e é isso que importa para eles”. Roth frisou, inclusive, que a forma que a Netflix trabalha que possibilitou sua jornada na televisão, já que ele quer tocar projetos com a sua cara, e não de acordo com as preferências dos donos das emissoras. Para ele, é isso que possibilita as cenas icônicas de Hemlock Grove: o poder de trazer tudo que está na sua mente para a tela.

Perguntado sobre a fraca recepção dos críticos ao seriado, especialmente à primeira temporada do mesmo, Roth foi bem direto na resposta: “o trabalhos dos críticos é criticar”. Para ele, o que vai determinar o sucesso de uma produção é a capacidade dela ser lembrada em 10, 15 anos. E é isso que lhe move: “eu faço projetos para o público. Para quem tem disposição de assistir. Se você quer comer uma pizza da Domino’s, você não vai apreciar qualquer pizza. Mas se você apenas está com fome e quer se divertir com os amigos, você vai achar qualquer pizza deliciosa. É para essas pessoas que eu produzo”. E, aparentemente, a fórmula de Roth está dando certo: a segunda temporada do seriado ganhou tons mais sombrios e uma trama mais envolvente (segundo ele, fruto de um trabalho de pesquisa e de uma retrospectiva comandada pela equipe de produção, para ver o que havia funcionado na primeira temporada e o que deveria ser descartado). Mais pessoas assistiram e, como que em um efeito colateral, a crítica começou a avaliar a produção de forma mais favorável. Mirando na diversão da audiência, Eli acertou na crítica. Nada mal, Roth.

Mais favorável do que isso, apenas a nossa impressão sobre a presença da novata Madeline Brewer na sala de roundtables. A loirinha, que trabalhou na televisão pela primeira vez em Orange is The New Black, tem o frescor e a animação de alguém que acabou de começar, e ainda vê tudo de forma colorida. E é impossível deixar de se contagiar pela personalidade de Maddie.

Adicionada ao elenco da série na segunda temporada para interpretar a enigmática e sensual Miranda Cates, Brewer confessou que ainda não abandonou completamente Tricia – de quem sente falta como de uma amiga querida (nós também, Maddie. Nós também!) -, mas disse que já vestiu completamente a “roupa” de Miranda, e que entende o seu papel no show: “nos conectamos com a série e passamos a achar tudo que acontece normal – inclusive as criaturas míticas e assassinas. Mas isso não é normal. E um dos papéis de Miranda na trama é relembrar ao telespectador que é ele deve ficar assustado”.

Mas se Cates está constantemente assustada pelo que acontece ao seu redor, Brewer trata a fama repentina e recente de forma muito tranquila – apesar de confessar que ainda não sabe lidar com alguns tipos de assédio. A atriz contou para os veículos de comunicação presentes que não tem problemas com cenas de nudez (ela inclusive brincou que suporta a “Free the TaTa Campaign”, sua versão para a “Free the Nipple Campaign”) e que está cada vez mais inserida no mundo da televisão. Como ela sabe disso? Se antes fazer audições era aterrorizante, agora a bela de 22 anos adora passar a semana em busca de novos papeis. Mas confessou: estar presente na cerimônia do Emmy ainda é algo “anti-natural” para ela, assim como receber centenas de tweets diários.

Fã de dramas no estilo The Walking Dead (uma fã saudosa de Breaking Bad e uma leitora orgulhosa de Game of Thrones), a atriz respondeu aos comentários de que deveria investir em comédias com um modesto “não tenho o timming”. Mas as 6 pessoas que dividiram a roundtable comigo discordaram, e tenho certeza que ficaram com a mesma impressão que eu: não demora muito e Brewer brilhará, também, fazendo rir.

Para finalizar as entrevistas, tentamos descobrir se a 3ª temporada de Hemlock Grove é uma possibilidade quase concreta, mas as atrizes e o produtor foram evasivos em suas respostas. Famke limitou-se a responder que ela gostaria de voltar às gravações, e questionou se nós gostaríamos de ver uma continuação para a história, enquanto que Maddie brincou sobre seu desejo de ter um personagem “de mais de uma temporada”. Eli Roth foi o mais direto na resposta, e passou a bola para os fãs da série: “vai depender de vocês. Assinem a Netflix, assistam. Tudo depende disso”.

Aparentemente, o poder está do lado de cá da telinha. Resta saber se seremos sábios ao utilizá-lo.

Famke Janssen e Maddie Brewer, de ‘Hemlock Grove’, virão ao Brasil

Data/Hora 06/08/2014, 11:36. Autor
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A Netflix acaba de confirmar o nome de algumas estrelas do elenco de Hemlock Grove que visitarão o Brasil em agosto. Nomes como o da atriz Famke Janssen (X-Men, Nip/Tuck) e do produtor executivo da série, Eli Roth (Canibais, Cabana do Inferno, O Albergue), estarão no país para promover a série de terror original da Netflix.

A atriz Maddie Brewer (Orange is the New Black), que integra o novo elenco fazendo um triângulo amoroso com Roman Godfrey e Peter Rumancek, também está confirmada para visitar o país.

ESPECIAL| O que esperar da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’

Os atores visitarão São Paulo para um encontro exclusivo com a imprensa e fãs da série. Essa é a primeira vez que o elenco virá ao país.

Hemlock Grove é uma série cheia de suspense, assassinatos e criaturas assustadoras, como lobisomens e vampiros. A série já recebeu uma indicação ao Emmy de Melhores Efeitos Especiais e ainda tem em seu elenco os atores Bill Skarsgård, Landon Liboiron, Dougray Scott, Joel de la Fuente e Tiio Horn.

A novidade deste ano é a presença do showrunner/produtor-executivo Charles “Chic” Eglee (The Walking Dead e Dexter).

A segunda temporada de Hemlock Grove já está disponível na Netflix.

Com informações repassadas pela Netflix.

Ligado no Streaming – Terror em Série: o retorno


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Lá em abril, quando Um Drink no Inferno foi disponibilizada na Netflix, nós fizemos uma coluna todinha dedicada à séries que podem ser enquadradas como terror, sobrenatural ou fantasia com uma pegada meio dark.

Na oportunidade nós indicamos Hemlock Grove, que na época tinha apenas uma temporada. E agora que a segunda temporada da série original da Netflix foi disponibilizada, resolvemos falar de mais séries do gênero que podem ser assistidas no serviço de TV por internet.

Mas antes de passar às indicações dessa semana, vale deixar aqui um vídeo com cenas da 2ª temporada de Hemlock (tem legendas em português, é só selecionar a opção). Pra deixar os leitores com um gostinho de sangue na boca e ávidos por dar o play na série:

 

Terror em Série: o retorno

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Um Drink no Inferno é a série original da Netflix baseada no filme cult From Dusk till Dawn, de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. E a primeira temporada do seriado, que foi disponibilizada por semana (diferentemente das outras atrações do serviço de TV por internet), agradou à público e crítica.

Uma segunda temporada já está confirmada, e até ela estrear dá tempo de se deliciar com os episódios da atração, n qual dois irmãos assaltantes que estão em fuga raptam uma família devota e enfrentam criaturas malévolas com apetite voraz numa boate mexicana. Pareceu trash, né? Mas não é. Dê o play e confirme.

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Blade é uma das 4 partes da série Marvel Anime, que resultou da parceria entre a Marvel e o Madhouse, um estúdio japonês de animação (Iron Man e X-Men, a 1ª e a 3ª parte, respectivamente, também estão disponíveis).

Na série, que tem 12 episódios, Blade – o híbrido – descobre uma conspiração mundial enquanto tenta se vingar dos vampiros que mataram sua mãe. E essa conspiração envolve uma organização conhecida como Existence, composta de … vampiros. Ou seja: sangue, alho e estacas para todos os lados. Em animação. Quer coisa melhor?

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Stephen King é um dos reis do “terror”. E de uma de suas obras, Bag of Bones (Saco de Ossos), virou série em 2011.

Na série, um escritor perde a inspiração após a morte de sua esposa, e na busca por recuperá-la acaba voltando à casa onde tudo começou através de um sonho pra lá de perturbado. Não preciso falar mais nada, né? King é o rei da perturbação e dos sobressaltos, então prepare-se para os dois e dê o play.

'Teen Wolf' MTV divulga novo teaser da terceira temporada da série

Alguns de vocês devem ter visto a imagem acima e pensando “sério, Mariela?”. Sim, sério. A série da MTV Teen Wolf pode ter sido tachada de teen lá na primeira temporada, mas evoluiu muito depois disso. E consegue ser, inclusive, um bom drama. E como lobisomens estão presentes na trama e mortes quase que espetaculares rondas as temporadas, dá pra indicar a série na coluna de hoje. Confiram e voltem para me agradecer depois.

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Recentemente a Netflix adicionou ao seu catálogo brasileiro a segunda temporada de American Horror Story, intitulada AHS: Asylum. E ela é figura obrigatória na coluna de hoje.

Uma série que retrata uma instituição destinada a cuidar “doentes mentais” lá nos idos de 1964 e gerida por freiras só poderia colocar medo, não? SIM! E AHS: Asylum dá medinho, além de contar com algumas cenas bem gore (com sangue jorrando e membros sendo desconectados do corpo) e com atuações de primeira linha de um elenco super afinado e premiado. Vale a pena dar aquela conferida amiga. De preferência de madrugada.

What’s streaming? – as novidades da semana

Hemlock Grove, da qual já falamos acima, teve sua 2ª temporada disponibilizada ontem (11) na Netflix. A boa série inglesa Death in Paradise também já está disponível para os assinantes (as duas primeiras temporadas). E Modern Family entra no catálogo do serviço de TV por internet na próxima terça-feira (15). Uma opção clássica e que é figurinha carimbada nas premiações da vida.

NOTÍCIA| Confira os indicados ao Emmy 2014

Para os pequenos, mais novidades. O filme Free Birds já está no catálogo, assim como a 1ª temporada da série Wild Kratts. Duas opções divertidas e educativas para o final de semana da garotada. E a websérie Barbie Life in the Dreamhouse também ganhou novos episódios na Netflix, à disposição para ver e rever quantas vezes quiser.

Na semana que vem, tem 2 super filmes entrando em cartaz na Netflix. Preparem as pipocas e os controles remotos e até lá!

Netflix divulga pôsteres da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’

Data/Hora 03/07/2014, 20:18. Autor
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Com a aproximação da estreia da 2ª temporada de Hemlock Grove, que ocorrerá em 11 de julho, o Netflix divulgou novos pôsteres que trazem a frase “even demons have demons” (até mesmo demônios têm seus demônios, em tradução livre).

PREVIEW | O que esperar da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’

Veja as imagens abaixo (clique para vê-las ampliadas):

A série é um thriller sobrenatural que explora os inexplicáveis acontecimentos na pequena cidade de Hemlock Grove, na Pensilvânia. Tudo começa com a improvável amizade entre o jovem herdeiro da família fundadora da cidade, Roman Godfrey (Bill Skarsgård) e o cigano Peter Rumancek (Landon Liboiron), recém-chegado a Hemlock Grove. Cada um deles guarda um segredo monstruoso.

Criada por Brian McGreevy e Lee Shipman, a série tem produção executiva de Eli Roth, Charles Eglee, Brian McGreevy e Lee Shipman, Eric Newman e Michael Connolly. A série foi produzida pela Gaumont International Television para a Netflix.

Com informações do Spoiler TV.

O que esperar da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’

Data/Hora 02/07/2014, 15:40. Autor
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“Há mais ação. E, definitivamente, mais sangue.” É assim que o ator Bill Skarsgård define os novos episódios de Hemlock Grove, deixando escapar uma risadinha maliciosa. A frase é parte de um vídeo promocional da série liberado pela Netflix (no final desta página). “A segunda temporada possui um tom diferente. É um mix de assassinato, mistério, terror e sobrenatural”, completa ele. “O clima ficou muito mais sinistro. O sangue jorra para cima do espectador”, concorda seu colega Landon Liboiron, com o mesmo riso de canto cínico, típico de menino que vai fazer arte – e eles fazem.

Eu assisti ao vídeo descrito acima logo depois de ver os seis episódios iniciais da segunda temporada do seriado. Não, você não perdeu a noção do tempo. A reestreia da atração é mesmo no dia 11 de julho. É que a Netflix liberou esses episódios um pouco mais cedo para alguns sites especializados, entre eles o TeleSéries. E, ao ver o vídeo promocional, fiquei intrigada, pois os adjetivos utilizados pelos atores da trama foram exatamente aqueles que passaram pela minha cabeça enquanto assistia à nova temporada do programa. Hemlock Grove está mesmo mais sinistra. Tem, indiscutivelmente, muito mais sangue do que no primeiro ano. E, de fato, a série mistura alguns gêneros, que envolvem a gente do começo ao fim. Comparada ao primeiro ano, essa nova temporada também está mais fácil de entender (a complexidade em demasia do enredo era a reclamação de grande parte dos espectadores). Com todas as cartas colocadas na mesa no final da temporada passada, agora a gente compreende muito melhor todas as situações que as personagens centrais precisam vivenciar.

Se você não se recorda muito bem do que aconteceu na finale da temporada passada – precisei revê-la para lembrar de tudo -, vou ajudar: o cigano Peter (Landon), o “riquinho” Roman (Bill) e a prima dele, Letha (Penelope Mitchell), passaram a temporada inteira tentando descobrir quem era o vargulf da cidade (o lobisomem “mau” que estava matando moradores do vilarejo, crimes pelos quais Peter e Roman eram acusados). No capítulo final, o trio encarou o vargulf em uma propriedade abandonada dos Godfrey. Quando o lobo estava prestes a matar Roman, Shelley (a desengonçada irmã dele) apareceu e matou o animal,  expondo sua identidade: o vargulf era Christina (Freya Tingley), uma colegial problemática. Em seguida, Shelley desapareceu e deixou o irmão desolado. Letha – que havia engravidado de um anjo – entrou em trabalho de parto, mas morreu após uma hemorragia bizarra no Instituto da família. Secretamente, Olivia (Famke Janssen) recuperou a criança e Roman, então revelado como pai do bebê, virou um upir – o termo “vampiro” não é citado. A palavra “vampiro” se originou, provavelmente, da palavra “upir”, que foi usada na Rússia pela primeira vez. Segundo a lenda, é preciso que a pessoa acabe com a própria vida para que ela se transforme em um upir, uma espécie de dragão que se alimenta de sangue humano e tem o dom da hipnose. Para finalizar a temporada, Roman matou a mãe e arrancou-lhe a língua.

Atmosfera diferente

O que é legal é que essa segunda temporada de Hemlock Grove não se trata majoritariamente de lidar com as consequências desastrosas das novas descobertas. Muito pelo contrário. Agora, os personagens apenas tentam viver com elas, dia após dia, da maneira mais simples possível. Não temos mais situações extremistas e, por incrível que pareça, a série está ainda mais envolvente. O seriado é sobre tentar viver a vida normalmente em uma cidade completamente anormal. Vou dar um exemplo: depois de se transformar em um upir, o Roman não saiu por aí como quem diz “descobri meus superpoderes e agora vou salvar o mundo (ou destruí-lo de vez).” Não, como a gente bem sabe, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. E ele tenta, genuinamente, lidar com a sede por sangue, com os seus demônios interiores. A situação toda pode parecer bem clichê – e Hemlock Grove apresenta clichês aos montes -, mas é tratada sob uma abordagem diferente. Ao se descobrir uma criatura sedenta por sangue e pela vida humana, Roman não virou o “mocinho” chato e moralista que luta contra isso com todas as forças. E muito menos se transformou no anti-herói cheio de fraquezas, que sucumbe em algum momento decisivo. Roman mantém o auto-controle o tempo todo (ou quase, não vou entregar a enorme complexidade do caso, né?) e o personagem  não chega nem perto de se tornar cansativo. Ele é sedutor.

Como já havia sido nos mostrado ao final da primeira temporada, Bill faz jus a sua família de atores famosos (ele é filho de Stellan Skarsgård, do filme Piratas do Caribe, e irmão de Gustaf e Alexander, das séries Vikings e True Blood, respectivamente). O jovem ator domina muito bem seu personagem e nos presenteia com uma atuação cheia de nuances, que vão desde a fúria incontrolável até trejeitos psicóticos, em alucinação pura, sem ser caricato. Algo espantoso em um ator de apenas 23 anos – mas que acaba por fazer todo sentido quando a gente olha a longa filmografia dele.

O retorno nunca é fácil

A temporada, no entanto, está mais focada em Peter, papel do ainda mais jovem Landon Liboiron. O cigano havia deixado Hemlock Grove ao final da primeira temporada, tentando fugir de toda a tristeza que o vilarejo lhe proporcionou – ele teve o trailer que morava com a mãe vandalizado e ainda perdeu seu grande amor, Letha. Mas ele é obrigado a retornar à cidade quando a matriarca é acusada de vários crimes e é levada de volta para lá. Como o vídeo promocional da nova temporada já adiantava, ele ainda se transforma em lobisomem na lua errada. Ao que tudo indicada, isso lhe trará consequências bastantes graves. Os problemas não acabam aí. Se existe uma coisa que pode ser afirmada sobre esse novo ano do seriado, é que nenhuma relação é como antes. Peter e Roman já não são mais muito próximos e é a chegada de um nova personagem que poderá uni-los ou separá-los de vez. Miranda, interpretada por Madeline Brewer (de Orange is the New Black), apareceu na cidade sob circunstâncias misteriosas. O carro dela quebrou na estrada, depois de um acidente, e ela foi até o guincho em que Peter trabalha para buscar assistência. Antes, ela parou na casa de Roman e pediu o telefone emprestado. Embora Miranda tenha sofrido um acidente de fato, a gente desconfia de que a moça saiba (e deseje) muito mais do que demonstra – afinal, até mesmo a “prima-cigana-vidente” do Peter acusa-a de estar mal intencionada. Só o dia 11 de julho nos dirá…

Sonhos e máscaras

Outra coisa que une Peter e Roman é um sonho em comum, uma espécie de premonição noturna que lhes revela assassinatos prestes a ocorrer. O autor do crime, dessa vez, não é um lobisomem malvado, mas sim um homem mascarado, típico de filmes de terror. Se no primeiro ano os personagens tiveram que driblar as investigações de Clementine Chasseur, agora é o irmão dela, o detetive Michael Chasseur (Demore Barners), quem chega a Hemlock Grove para descobrir o que aconteceu à irmã e, ainda, tentar parar seja lá o que há de tão macabro na cidade. A Ordem do Dragão, organização para a qual ele trabalha e Olivia tem alguma ligação, está bem presente nesses novos episódios também.

Já ouvi esse nome antes…

Por falar em Ordem do Dragão, uma coisa deliciosa na série é como a mitologia de terror, os diversos clássicos da literatura e cinema sobrenatural, se cruzam na trama. A Ordem do Dragão é conhecida nas histórias do Drácula, já que o vampiro é inspirado em um imperador de verdade, Vlad Tepes, que era integrante da Ordem. Além disso, na história, a organização secreta parece estar ligada à Igreja Católica, que está de olho em Roman. Roman, em inglês, quer dizer romano, e Roma é a sede do catolicismo. Além disso, Roman nos lembra a palavra “Romênia” (“Romania”, em inglês), pais em que se situa a Transilvânia… lar dos vampiros (e de onde Olivia provavelmente veio). Já Norman, o “tio” Godfrey, nos remete ao lendário Norman Bates, o psicopata do filme Psicose (e retratado na série Bates Motel). Por fim, Shelley é uma clara referência à criatura descrita pela escritora Mary Shelley no livro do Dr. Victor Frankenstein (também retratada na série estreante do Showtime, Penny Dreadful).

Nessas horas, me pergunto como ainda existem pessoas com tanto preconceito com séries de terror/sobrenaturais, que acham que são histórias forçadas, sensacionalistas e superficiais… quando, na verdade, existe uma complexidade nesses enredos, uma mitologia que une todos eles e nos faz, enquanto consumidores, querer conhecer mais e mais, pois uma coisa nos leva à outra. É repertório que não acaba mais!

Ares (e cores) de Hannibal

Além disso, a segunda temporada de Hemlock Grove está muto mais visual, é nítida a preocupação estética dos produtores. Em alguns momentos, ou melhor, em vários momentos, a série se parece bastante com Hannibal, da NBC, cultuada pelos padrões estéticos. Em uma das cenas, por exemplo,  sangue em abundância jorra na tela; um mar de sangue. Uma imagem verdadeiramente caótica, para, depois, sermos avisados de que foi tudo ilusão de um personagem desequilibrado (Will Graham o entenderia).

Resumindo: sangue!

Em suma, essa segunda temporada da série da Netflix só vem confirmar a tendência e o alto nível das séries de terror na indústria americana atualmente. Nos dois episódios iniciais da nova temporada, os roteiristas nos mostram como os personagens lidam com os acontecimentos da season finale do primeiro ano. A partir do terceiro capítulo, a série começa, então, a surpreender de verdade! Aí, prepare-se para ver mais sangue esguichando na tela, mais nudez, cenas de tortura.. e até um certo humor macabro, meio noir. A julgar pelos seis episódios iniciais, essa segunda temporada é MUITO melhor que a primeira. E terá dez episódios (três a menos que a temporada anterior). Não vou te julgar caso você esteja com “sangue-no-olho” morrendo para que o dia 11 de julho chegue logo e as novas histórias sejam, finalmente, disponibilizadas no catálogo da Netflix. Sinceramente… eu estou! 😉

Segunda temporada de ‘Hemlock’ Grove’ ganha trailer

Data/Hora 09/06/2014, 10:26. Autor
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A Netflix divulgou nesse final de semana o trailer da segunda temporada de Hemlock Grove.

NOTÍCIA| Netflix libera key-art da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’

Pelas imagens do vídeo acima, pode-se perceber que a Netflix investiu bastante na produção original, que conta com efeitos visuais competentes e promete uma trama ainda mais instigante que a da primeira temporada.

Os novos episódios da série serão disponibilizados em 11 de julho.

 

Criadores de ‘Hemlock Grove’ desenvolvem série sobre império petrolífero


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Os criadores de Hemlock Grove, Lee Shipman e Brian McGreevy, estão desenvolvendo com a AMC uma nova série chamada The Son. O drama é baseado no romance de Philipp Meyer, de mesmo nome.

O enredo de The Son mostra o fortalecimento da América como uma superpotência por meio da ascensão sangrenta e da queda do império petrolífero do Texas.

Hemlock Grove foi revonada pra sua 2ª temporada, que estreia em 11 de julho na Netflix. Além do trabalho na TV, Shipman e McGreevy também estão envolvidos na produção do filme Zorro Reborn.

Com informações do Deadline.

Netflix libera key-art da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’

Data/Hora 21/05/2014, 11:26. Autor
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Os dez episódios da segunda temporada da série original da Netflix Hemlock Grove, produzida por Eli Roth e indicada ao Emmy,serão disponibilizados no dia 11 de julho. Com produção-executiva de Charles ‘Chic’ Eglee (The Walking DeadDexter), a série traz de volta Famke Janssen (X-Men), Bill Skarsgård (Simon & The Oaks), Landon Liboiron (Terra Nova) e Dougray Scott (Missão Impossível 2). O elenco ainda terá ainda o reforço de Madeline Brewer (Orange is the New Black), Madeleine Martin (Californication), Joel de la Fuente (Law & Order: SVU) e Tiio Horn (18 to Life).

A série é um thriller sobrenatural que explora os inexplicáveis acontecimentos na pequena cidade de Hemlock Grove, na Pensilvânia. Tudo começa com a improvável amizade entre o jovem herdeiro da família fundadora da cidade, Roman Godfrey (Skarsgård) e o cigano Peter Rumancek (Liboiron), recém-chegado a Hemlock Grove. Cada um deles guarda um  segredo monstruoso.

Na segunda temporada, a cidade lida com o massacre perpetrado por uma criatura sobrenatural. Roman e Peter precisam enfrentar novas responsabilidades e a realidade da vida adulta. Roman reluta em aceitar a si mesmo como Upir, sofre com o desaparecimento de sua irmã Shelley (Martin) e entra em conflito com sua mãe (Janssen). Enquanto isso, Peter vai morar com Destiny (Horn) e é obrigado a arrumar um emprego após a partida de sua mãe. Miranda Cates (Madeline Brewer) chega à Hemlock Grove em busca de uma vida nova, mas sem querer acaba exercendo uma enorme influência sobre Roman e Peter. E Norman (Scott), ainda atônito com a morte de sua filha, precisa enfrentar a dura realidade da família que lhe resta.

Para já ir se preparando para a continuação da saga, a Netflix mostra em primeira mão a key-art da segunda temporada:

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Com informações cedidas pela Netflix.

Ligado no Streaming – Terror em série


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Recentemente foi disponibilizada aos assinantes do serviço de TV por internet Um Drink no Inferno, série original da Netflix baseada no filme cult de mesmo nome sobre dois irmãos assaltantes que fogem de um policial implacável, raptam uma família devota e enfrentam criaturas malévolas com apetite voraz numa boate mexicana.

São 6 episódios disponíveis para os assinantes. E o filme, de 1996, também está “em cartaz” na Netflix.

E é nessa vibe meio trash, meio obscura, que entramos para dar as sugestões dessa semana. Preparem alho, água benta, artefatos contra monstros mitológicos e se preparem para… dar o play!

Hemlock Grove

Um Drink no Inferno não é a única série original do gênero terror criada pela Netflix.

Hemlock Grove estreou ano passado, com uma temporada de 13 episódios bastante aclamada pela crítica e pela audiência. O resultado? Em 11 de julho estreia a segunda temporada do show.

A série  explora os inexplicáveis acontecimentos na pequena cidade de Hemlock Grove, na Pensilvânia. Tudo começa com a improvável amizade entre o jovem herdeiro da família fundadora da cidade, Roman Godfrey (Skarsgård) e o cigano Peter Rumancek (Liboiron), recém-chegado a Hemlock Grove. E cada um deles guarda um  segredo monstruoso.

A série vale a pena, e até a estreia da segunda temporada dá tempo de assistir tudinho.

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Além de suas produções originais, a empresa tem no catálogo outros seriados que vão agradar os amantes do gênero.

Um bom exemplo disso é Grimm, cuja primeira temporada está disponível no catálogo da Netflix. Apesar da série passar um pouco longe do TERROR, assim, em maiúsculas, traz um terror sutil e apresenta vários monstros e criaturas mitológicas.

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Na mesma pegada de Grimm a Netflix oferece aos assinantes 4 temporadas de Supernatural. Então, se o teu lance é acompanhar a caçada à monstros e outras criaturas desprezíveis, dê o play na famosa série da CW.

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E é impossível falar de terror sem falar de vampiros. As 7 temporadas de uma das primeiras séries a explorar o tema, Buffy the Vampire Slayer, estão disponíveis para os assinantes da Netflix.

É possível acompanhar as tramas e os dramas de Buffy e entender o porquê dos vampiros serem tão queridos, até mesmo pelos seus caçadores 😉

the vampire diaries

E pros que preferem vampiros mais bonzinhos e açucarados, o serviço de TV por internet disponibiliza 3 temporadas de The Vampire Diaries. Rola um sanguezinho e uma tensão de vez em quando, mas boa parte da trama se resume ao romance entre uma mortal e seu(s) vampiro(s). Porque toda história de vampiro que se preze precisa de um plot desse tipo.

psycho-anthony-perkins-as-norman-bates

Entre os filmes, não podemos deixar de indicar Psicose, um dos maiores clássicos do terror, de 1960. Isso porque Bates Motel está aí, renovada para sua terceira temporada, e a série conta justamente a história de Norman Bates e de sua mãe, os protagonistas Psicose. E mais: explica o que se passou antes do filme.

Psicose II, de 1983, também está disponível no catálogo. Então, se você é fã de Bates Motel ou está pensando em dar uma chance ao seriado, dá o play nos filmes. Você não vai se arrepender.

sharknado

E antes de dar tchau, uma dica daquelas (a verdadeira cereja no topo do bolo): o clássico do terror B de 2013, Sharknado, está à disposição dos assinantes. Dá pra assistir o filme antes da sua continuação, Sharknado 2: The Second One, estrear em julho.

E na semana que vem tem mais: aproveitando a visita de Lea DeLaria no Brasil, para participar da Parada Gay e divulgar a segunda temporada de Orange is The New Black, que está quase chegando, vamos dar dicas de programas LGBT. Até lá!

[RETROSPECTIVA 2013] Os posts mais acessados do TeleSéries


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Entra ano e sai ano e estamos sempre juntos (TS + leitores). Nós, da equipe do TeleSéries, dedicamos diariamente o nosso tempo para compartilhar com os leitores do site novidades sobre os seriados.

Foram algumas centenas de notícias, especiais e reviews, e nesse parceria, fizemos uma RETROSPECTIVA dos posts mais acessados do TeleSéries.

Consultamos o nosso banco de dados e fizemos um ranking com os 10 posts mais badalados do site, e que tiveram muita repercussão neste ano.  Confira! Clique aqui para continuar a leitura »

15 razões para assistir séries de terror


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As séries de terror saíram da escuridão e invadiram a grade das emissoras. The Walking Dead, produção repleta de zumbis, por exemplo, é uma das séries mais cultuadas da atualidade. Ela tem ido tão bem que a AMC, que exibe The Walking Dead nos Estados Unidos, já garantiu a quinta temporada da atração. Os vampiros também andam em alta. É o caso dos protagonistas de The Vampire Diaries, da CW, True Blood, da HBO e da “novata” Dracula, da NBC, que chega a 2013 mais rejuvenescida do que nunca (trocadilho intencional). Outras releituras de clássicos incluem Sleepy Hollow, Grimm e Once Upon a Time.

Mas se você não gosta de levar sustos ou torce o nariz para o gênero o TeleSéries apresenta 15 razões para você não desgrudar os olhos dos seriados de terror. Aproveite o clima do Dia das Bruxas e venha explorar o sobrenatural com a gente. Você vai se surpreender!

15 – É possível conhecer lendas e mitos que são interessantes/assustadores

Se você também é um apaixonado por lendas e mitos históricos, outro motivo muito forte para gostar de séries de terror são as belas histórias que compõem estas tramas. Em Sleepy Hollow, é possível conhecer a lenda do cavaleiro sem cabeça; já em Hemlock Grove a lenda do lobisomem que faz com que as pessoas fiquem apavoradas, além da série contar com outras criaturas assustadoras. No quesito das séries estreantes, Dracula também é um grande ponto forte para os apaixonados por sangue e séries de época. Em relação às promessas para 2014, Penny Dreadful é uma série que trará os monstros das histórias clássicas, como Frankestein, o Lobisomem, dentre outros personagens.

Só acredita vendo? Então tenha um “gostinho” dessas séries arrepiantes:

14 – Você tem a chance de ver atores/atrizes que fazem as séries de terror valerem a pena

Não é só de gritos e sustos que uma série de terror pode prender a nossa atenção. Isso também é possível por causa da atuação de celebridades que dão ainda mais personalidade para personagens sombrios. Dentre os vários atores/atrizes, nós podemos citar: Jessica Lange e Evan Peters (American Horror Story), Vera Farmiga (Bates Motel), Tom Mison (Sleepy Hollow), Famke Janssen (Hemlock Grove), Jonathan Rhys Meyers (Dracula).

13 – Você pode usar como desculpa pra reunir os amigos em casa

Tem coisa melhor que aquela sessão de filmes de terror numa sexta-feira de madrugada com os amigos? Só se for uma maratona de séries do gênero! Você pode usar o medo que sente ao assistir sozinho aos episódios assustadores para reunir a turma e ser feliz na madruga. Ou durante o dia. Depende do medo.

séries de terror

12 – Cenários

As séries de suspense e terror geralmente são as que entregam os melhores cenários. Você pode passear pela consultório elegantérrimo do Dr. Lecter, de Hannibal, reservar um quarto no Bates Motel, visitar o trailer de Peter, em Hemlock Grove ou as mansões de American Horror Story para sentir que cada um dos lugares foi feito para chamar a atenção de um modo diferente, que faça com a presença do lugar seja sentida mesmo que eles não sejam mal assombrados ou algo do gênero.

Bates Motel

Hannibal

11 – Trilha sonora

A trilha sonora é um dos elementos chave de qualquer produção do gênero. A cena pode não conter fala, mas se a música de fundo for marcante, a cena certamente também o será. Que atire a primeira pedra aquele que nunca cantarolou “Dominique, nique, nique s’en allait tout simplement” após um episódio de American Horror Story: Asylum

10 – Porque o medo começa na abertura

PRE-PA-RA

 

9 – Você externaliza e consequentemente entende seus medos

Pode não parecer mas após assistir a alguns episódios de séries do gênero, você pode começar a entender o porquê de muitos de seus medos e de onde eles podem vir. As vezes até se identifica com os medos dos personagens e como eles fazem para superá-los. Séries de terror economizando sua grana com terapia desde sempre.

15 razões séries de terror

8 – Você experimenta sensações fortes e mistas ao mesmo tempo

Os fãs dos grandes sucessos do terror na televisão vivenciam, na segurança de seus sofás, sensações que se alternam e se complementam no decorrer da trama: medo/alívio e suspense/humor, uma vez que fazer piada com situações que seriam, em outras circunstâncias, extremamente angustiantes leva a experiência de pavor a um nível tolerável. Vejam o caso, por exemplo, de American Horror Story. O próprio criador da série, Ryan Murphy admitiu que sua história tomou um rumo sombrio demais, o que foi logo “corrigido” por Fiona Goode na terceira temporada, Coven. Segundo Jessica Lange, intérprete da bruxa em entrevista para o site Buzzfeed, “esta temporada é uma tentativa consciente de deixar as coisas mais leves, além de acrescentar um pouco de humor”. Outro recurso utilizado por alguns roteiristas e diretores (sádicos por profissão) é estender o suspense e ansiedade ao limite para, enfim, dar uma resolução conclusiva, a qual resulta em alívio. Lembrando que, quimicamente, a sensação de alívio muitas vezes se confunde com a própria sensação de prazer, ou seja…

Caveira 15 razões

7 – Você explora o desconhecido e exercita sua curiosidade

Muitas das séries de suspense e terror são baseadas ou em fatos reais ou em histórias mundialmente conhecidas. Essas histórias vão para a TV com uma nova roupagem e, a partir daí, desperta nos telespectadores aquela curiosidade para saber se a origem remonta de algum fato real ou história conhecida, ou é apenas fruto da mente bizarra de algum roteirista. Ou vai dizer que você nunca pausou um episódio de Supernatural para pesquisar sobre uma criatura sobrenatural que apareceu?

TS 15 razões

6 – Você descobre que o gênero do terror é um conto de fadas ao contrário

Sabe aquela história que começa com “era uma vez”? Se ela fosse uma música, e alguém a tocasse ao contrário, resultaria em uma história de terror. Por quê? Nos contos infantis, as dificuldades são vencidas, o bem prevalece e todos vivem felizes para sempre, com exceção do vilão, claro, condenado a uma espécie de castigo eterno. Em uma história de terror, entretanto, as coisas nem sempre acabam bem, isto quando acabam. Quase tudo dá errado, morre uma porção de gente querida do protagonista e combater o mal não é uma função que o escolhido pode se dar ao luxo de recusar. É o caso de Nick Burkhardt, pertencente à família Grimm e protagonista da série com o mesmo nome dos irmãos que escreveram, entre outros, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e João e Maria. Seus ancestrais foram caçadores de elite de criaturas que vivem entre os humanos e só os membros do clã dos Grimm podem vê-los como os monstros que realmente são. Nas séries de terror o “para sempre” é sofrimento estendido e a única felicidade, se é que se pode chamá-la assim, é permanecer vivo.

grimm

Grimm - terror - 15 razões - TS

5 – Você exercita sua capacidade de observação/raciocínio

Com tramas muito bem elaboradas para manter a atenção de seu público, as séries de terror também testam as pessoas em relação a sua capacidade de observar, raciocinar e chegar a algumas conclusões (que algumas vezes podem fugir do comum). Por meio de pistas em cenas intensas e com um mix entre terror e suspense, é possível dizer que os enredos de séries, como Hannibal, possibilitam que o espectador reaja às histórias aos poucos, enquanto ele teme o que está por vir.

Neste episódio de Hannibal, intitulado Trou Normand, é possível ver o personagem Will Graham (Hugh Dancy) no limite entre a sanidade e a loucura. Ele passa a perder a noção do tempo e de deslocamento e essa progressão pode fazer com que você tenha que manter muita atenção no seriado para não perder nenhum detalhe.

4 – Você conhece os medos da sociedade por trás das tramas

O maior e mais cultuado exemplo do filão terror-ficção científica é o pioneiro Além da Imaginação (The Twilight Zone), série exibida pela CBS entre 1959 e 1964, em cinco temporadas. Rod Serling, criador e narrador dos episódios, driblava a censura da época e trazia temas como ameaças nucleares, o regime Macarthista, entre outros, travestidos de contos fantásticos. Sua marca registrada é o final inesperado. Em um episódio em que o autor já se permitia ser mais claro, He’s Alive (Ele está vivo), de 1963, um neonazista interpretado pelo ator Dennis Hopper segue as instruções de Adolf Hitler, em pessoa, que o convence de que ambos são imortais, e desta forma estão livres de qualquer dano. Na narração final, a voz de Sterling afirma que enquanto houver ódio de um ser humano para com o outro, Hitler manterá um legado de terror. Vale lembrar que nesta época, um homem lutava justamente pela igualdade através da não violência: Martin Luther King, assassinado cinco anos depois.

Além da Imaginação - terror - 15 razões - TS

3 – Você descobre uma nova arte: a maquiagem

As histórias de terror ganham força por uma série de fatores: cena, trilha sonora, atores, mas é a maquiagem um dos pontos mais fortes que mostram como uma produção pode se distinguir de outras. Alguns exemplos podem ser vistos em The Walking Dead, Supernatural, Sleepy Hollow e Hemlock Grove. Nestas séries é possível encontrar diversas maquiagens horripilantes que valorizam ainda mais a atuação e de uma maneira nada convencional.

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2 – Você percebe que todos temos um lado “do mal” e isso é bom

Há uma tendência atual entre as séries de televisão de mostrar não um herói, mas um protagonista moralmente contraditório que mesmo com toda sua maldade consegue atrair fãs que torçam por ele. A vantagem é que, na vida, todos temos um lado obscuro que se não é predominante, se revela em uma briga, ou situação-limite. Com os irmãos Dean e Sam Winchester, da série Sobrenatural, aprendemos que a luta entre o bem e o mal, ou céu e inferno, começa a ser travada no interior de cada um de nós. Sam, que investiu em seu lado sombrio após a perda do irmão, elevou a questão a um novo patamar: libertou Lúcifer do hades, fugiu de lá, entre outras ações infernais. Aprendemos, ainda, que ninguém se conhece de verdade até que seja confrontado por uma circunstância que o pregue de surpresa. Ninguém está imune à maldade. Como lidar com ela, sim,  é uma escolha que fazemos. Viu? Autoconhecimento com muito susto e diversão.

Sobrenatural - terror - 15 razões - TS

1 – Você gosta de sentir medo. E precisa dele

Todos sentimos medo. Alguns deles não conseguimos nem mesmo explicar. O medo é um recurso de sobrevivência, te prepara para uma situação de aparente perigo, para que você possa evitá-lo ou reagir da melhor forma. Ao contrário do que muitos pensam, o medo é um aliado, desde que você o domine ou o controle e não o oposto. As séries de terror prendem sua atenção porque mexem com algum medo primário seu em um ambiente controlado no seguro campo da ficção. Sentir medo é bom. Quando você assiste a uma série assustadora libera adrenalina, provocando a sensação de temor, e dopamina que dá a sensação de alívio e calma quando o pânico passa. As séries utilizam intervalos entre um momento de tensão e outro para que seu corpo se recupere, ou seja, assistir a um episódio de uma série de terror garante a experiência de emoções fortes, semelhantes à de receber uma boa e inesperada notícia. Ou que outra razão você teria para assistir a história de um xerife que acorda de um coma em um mundo enfestado de zumbis como em The Walking Dead? O sucesso é tanto que a emissora AMC garante que pelo menos para a série, o fim não está próximo.

WalkingDead

Textos produzidos pelas colaboradoras do Teleséries, Carla Heitgen, Cinthia Quadrado e Maísa França

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