Haven – Sarah

Data/Hora 21/11/2012, 13:32. Autor
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Viagens no tempo sempre me intrigam. Principalmente a parte em que, modificando-se o passado, necessariamente modifica-se o futuro. O simples fato de alguém voltar ao passado, mesmo que nem sequer se mova neste outro tempo, significa que o futuro seria modificado? Afinal, o intruso, teoricamente, não pertenceria aquele espaço-tempo e sua simples presença seria uma interferência. Ou seria necessária uma interação qualquer para que isso acontecesse? Perguntas para a física teórica, esse belíssimo campo da ciência, na maioria das vezes, para mim, ininteligível.

Este é o tema de Sarah: uma viagem no tempo. Stuart Mosley, um senhor de idade avançada, que gosta de cultivar orquídeas, tem o dom de interferir no contínuo espaço-tempo e envia Duke e Nathan para a Haven de 1955, porque lembra-se de tê-los visto naquele ano. Então, o que  aconteceu em 1955, com Nathan e Duke, não teria realmente acontecido de fato? Porque, no final, Sara somente matou Roy Crocker, porque ele tentou eliminá-la, depois de ter visto seu obtuário entre os papéis de Duke.

Mas, se eles já tivessem estado no passado, Haven deveria se modificar no presente, transformando-se no lugar conflituoso e conturbado que Audrey tenta consertar? E já que estamos no campo da física-teórica, algumas indagações podem ser feitas a partir de Sara: quais são as leis da física que regem a existência de Audrey (Sarah e Lucy) e do agente Howard (já que também ele, como vimos, continua, em 2012, com a mesma aparência que tinha em 1955)? Existem mais pessoas como eles? São eles que modificam Haven, ou sua estada na cidade é apenas um acidente? Antes de Sara, existiram outras versões da Audrey? Dave, Vince, Chefe Wuornos, sabem mais do que revelam, inclusive Wuornos conhecia Howard: quando essa relação começou?

Essa inter-relação passado/presente é instigante. Mas, indagações à parte, todo o episódio teve o propósito único, em minha opinião, de explorar a relação entre Nathan e Sarah e plantar uma isca para os fãs: a possibilidade de ser ele o pai de Jason Cogan.

Embora o episódio tenha me parecido rápido demais, foi dos plasticamente mais bonitos de Haven. A cena entre Nathan e Sarah, na praia, foi belíssima. E não apenas plasticamente, mas serviu também para compensar os desencontros de Audrey e Nathan na Haven de 2012. Aliás, é bom notar que a série trabalha muito bem a relação romance/mistério. E essa é outra característica que me atrai em Haven.

Agora é esperar pelos próximos episódios e acompanhar o desenvolvimento da relação entre Audrey e Nathan e como a proximidade do Caçador irá afetar o comportamento dos demais envolvidos nesta trama.

Haven -Magic Hour (part 2)

Data/Hora 14/11/2012, 21:21. Autor
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Apesar de ver alguns problemas em Magic Hour (part 2), gostei do episódio, porque acredito que nesta terceira temporada, e especificamente com esse episódio, Haven  mostrou que amadureceu. A série está pronta para dar um passo adiante e evitar ser repetitiva.

Já se estabeleceu que Haven é um lugar especial, habitado por pessoas especiais, e a equipe criativa pode dedicar mais tempo a explorar sua mitologia. É o que vem acontecendo desde o início desta terceira temporada, em que casos envolvendo “problemáticos” vêm dividindo espaço com os mistérios que envolvem Audrey, Lucy e Sara, o relacionamento dos três protagonistas e a relação histórica de Vince e Dave com a cidade.

Portanto, apesar de meu coração de fã ficar contente com a renovação para a quarta temporada, posso orgulhosamente afirmar, independentemente da paixão, que Haven fez por merecer.

Magic Hour (part 2), foi um marco: primeiro episódio em que a história de um problemático é secundária e a mitologia da série assume proporções mais visíveis. A importância da existência de Moira (interpretada pela ótima Claudia Black) está diretamente relacionada ao drama vivido pelo trio de protagonistas. E, como se não fosse suficiente a expectativa quanto à vida de Nathan, a caçada ao serial killer, empreendida por Vince e Dave, aumentou a tensão do episódio, afinal com eles poderia ter acontecido algo mais grave além da tortura pela qual passaram nas mãos de Tommy.

Acho que a magia de uma boa história, mesmo que o desenlace seja óbvio, é a certeza de que ela ainda nos prenderá pela curiosidade em saber como será contada. É o que aconteceu com Magic Hour (Part 2).

Era óbvio que Nathan iria voltar. Mas isso era o que menos importava, porque o que estava em jogo, e merecia ser observado, eram os comportamentos de Audrey e Duke e até onde eles iriam para salvá-lo. E ambos provaram que os laços que unem os três são mais fortes que qualquer outro sentimento que possa interferir nessa amizade. Audrey estava disposta a matar uma “problemática” se isso significasse ter Nathan de volta e Duke enfrentaria um serial killer. Há maior prova de amizade que esta? Agora me pergunto qual será a contrapartida de Nathan em relação à Duke.

Finalmente, ouvimos Audrey confessar sua paixão por Nathan e, muito embora ficássemos torcendo para que os dois tivessem saído juntos do Grey Gull, era óbvio que isto não iria acontecer. A audiência, afinal, vive de curiosidade, expectativa e especulação. E, assim, iremos voltar na próxima semana (e na outra, e na outra…), alimentando a esperança de que o quando se transforme em agora.

A caçada ao serial killer foi um capítulo à parte, pois, como já disse, havia mais motivos para temer por Vince ou Dave do que por Nathan. A seqüência em que os irmãos Teagues são torturados por Tommy, acrescentou mais algumas interrogações às já existentes, sobre os mistérios que cercam Haven. Por que a fixação de Tommy em Jason Cogan (Colorado Kid)? O que acontece no Celeiro, ou o que este lugar realmente é?

E por falar em especulação… especulei errado. O Colorado Kid realmente é filho de Sara; informação confirmada por Vince. Agora é especular quanto a quem é o pai. O próximo episódio pode lançar alguma luz sobre o assunto, já que em Sara, Nathan, Duke e Audrey voltam para 1955 e, como Jason Cogan nasceu em agosto de 1956, talvez possamos ter um vislumbre de quem poderia ter sido seu pai.

Mas , ainda que consigamos descobrir um pouco mais sobre o pai de Jason, perguntas não faltam. Afinal, o que Tommy tem a ver com Jason Cogan? Quem é Tommy Bowen e quais eram seus objetivos? E mais uma vez, qual o significado do Celeiro?

Nesta temporada, já foi insinuada a existência de extraterrestres. O Celeiro poderia introduzir a idéia de uma dimensão paralela?

Certo mesmo é que todas essas interrogações alimentam nossa curiosidade e reforçam nossas expectativas. Agora é aguardar mais um episódio, na tentativa de saber como pessoas e objetos podem estar relacionados à peculiar linha do espaço-tempo em Haven.

Syfy renova ‘Haven’ para a quarta temporada

Data/Hora 09/11/2012, 22:05. Autor
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Muitas séries, depois de um ou dois anos, começam a ver sua audiência cair. Bom, esse definitivamente não é o caso de Haven, do canal Syfy. Durante a premiere da terceira temporada, a atração viu seu número de público bater recordes.

Motivo suficiente para a emissora renovar a atração para o quarto ano. “Não poderíamos estar mais felizes em ver que a história de Audrey Parker e da cidade assustadora e peculiar de Haven vai continuar no próximo ano. A terceira temporada teve um alto pico criativo e crítico e estamos muito animados em ver nossa talentosa equipe dar cor aos personagens”, revelou o presidente da Syfy, Mark Stern.

Haven é protagonizada por Emily Rose, que tem a companhia dos atores Eric Balfour e Lucas Bryant em outros papéis de destaque. A história é vagamente inspirada no livro The Colordado Kid, do escritor de suspense Stephen King.

Com informações do TV Line.

Haven – Magic Hour

Data/Hora 07/11/2012, 09:41. Autor
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Definitivamente, jamais me perdoarei por não ter percebido que Tommy era o serial killer. Alguém já tinha adivinhado? Ponto para quem percebeu. Essa possibilidade nem chegou perto de existir em minha mente. Que havia algum mistério oculto na vida dele era óbvio, mas assassino em série?! É alguma piada? Até porque eu simpatizo com o personagem: meio moleque, meio brincalhão, meio irresponsável, cheio de
ginga; ele é uma graça! E… um serial killer?! Ainda custo a acreditar. Mas vou partir do princípio de que Tommy Bowen realmente é um assassino.

Se assim for, apenas uma parte do mistério foi revelada. Ainda precisamos descobrir porque Tommy escolhe determinadas vítimas e quem ele está tentando “reconstruir”. E, ainda, qual seu objetivo nisto tudo. A única coisa que me ocorre, é que Tommy esteja tentando reconstruir Arla, a garota com quem Jason Cogan (Colorado Kid ) se casou. Porque outra Audrey seria óbvio demais, se bem que outra Arla não deixa de ser “viagem” demais (minha suposição baseia-se em indícios fracos: o cabelo loiro e o comportamento do serial killer quando seqüestrou Audrey) . E como Tommy pode ter conhecido Jason Cogan? Ou ele deveria ser dez ou vinte anos mais velho atualmente, ou em 1983 seria apenas uma criança.

O próximo episódio pode responder várias perguntas, já que, pelo menos nesta temporada (segundo a relação de episódios em que Tommy aparece), talvez seja a última vez que o detetive/serial killer será visto.

Um pouco mais foi revelado sobre o Colorado Kid. Aparentemente, o rapaz é filho de Sara. Cá para mim, ele é uma criança que Sara levou para o Colorado por algum motivo, ligado aos mistérios de Haven, que ainda virá à tona.

Confesso que seguir os envolvimentos românticos (ou quase isso) do trio principal está ficando meio cansativo. Espero que a possibilidade de Nathan morrer faça Audrey acordar. Mesmo porque, seu envolvimento com Duke não faz sentido: ela afasta Nathan porque o ama e tem medo que alguma coisa ruim aconteça com ele, e se aproxima de Duke porque… ele é descartável? E a única coisa que a pobre Jordan está conseguindo é a rejeição do público, que a vê como uma concorrente de Audrey ao coração de Nathan.

“Romanticismos” à parte. O grande mérito desta terceira temporada, em minha opinião, é o equilíbrio com que os roteiristas têm conseguido construir os episódios. Há um enigma que perpassa toda a trama de Haven, e a cada episódio uma nova peça do quebra-cabeças é apresentada. Isto sem deixar de explorar um novo caso envolvendo um “problemático”, o que, afinal, é a marca da série desde sua primeira temporada; sem deixar também, de desenvolver a relação do trio de protagonistas e ampliar a mitologia da série.

Aguardando Magic Hour (Parte 2), porque mesmo sabendo que dificilmente o mocinho não morre no final, quanto mais no meio da temporada (esperança no óbvio nunca é demais!), não consigo evitar a ansiedade. Afinal, Audrey e Duke terão que se apressar, antes que a hora mágica passe e seja tarde demais para Nathan.

Haven – Real State

Data/Hora 30/10/2012, 21:45. Autor
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No Halloween antecipado de Haven, não poderia faltar a clássica história da casa mal-assombrada. E como Haloween é uma festa e pede comemoração, todos os personagens da série participaram do episódio.

Real State começou com a invasão de uma casa antiga, abandonada, por um casal de adolescentes. E,  como nas histórias de Halloween, o que deveria ser uma simples diversão, transforma-se em uma tragédia. A garota consegue escapar da casa e, apavorada, relata o desaparecimento do namorado a Audrey. Ela, Duke e Claire vão até o local para investigar o desaparecimento do jovem. Mas o que deveria ser uma simples investigação ao estilo de Haven, revela-se uma vingança do antigo proprietário contra Lucy. Rolland Halloway a culpa pela morte de sua família e por seu aprisionamento à residência. Sua vingança será fazer com que Audrey presencie seus amigos serem paulatinamente eliminados, como os jovens que são encontrados mortos. Para isso, Halloway, atrai Tommy, Nathan, Vince, Dave e Dwight para a residência. Tommy e Nathan, seguidos por Jordan, conseguem entrar e, juntamente com Audrey, Duke e Claire, são aprisionados na casa. Vince, Dave e Dwight são impedidos pelo fantasma.

É interessante observar que os irmãos Teagues são poupados e, mais uma vez, é de se perguntar o que realmente sabem sobre os eventos que assolam a cidade.

Audrey tem alguns flashbacks e descobre como sair do local. Ao fazê-lo, eles explodem o lugar. O caso termina com Dwight fixando uma placa onde se lê: Proibido Ultrapassar. Mas, sem que ele perceba, como em um clássico filme de terror, mesmo após as chamas terem posto abaixo todas as paredes, seus pedaços começam a se reagrupar.

Mas os flashbacks de Audrey também lhe ajudaram a descobrir a identidade do Colorado Kid: James Cogan, nascido em 31 de agosto de 1956; desaparecido em 3 de maio de… 1983? Nos próximos episódios veremos se Audrey contata o telefone que consta do alerta de desaparecimento.

Nathan, aparentemente, está cada vez mais distante de Audrey. A similaridade das perturbações sentidas por ele e Jordan, leva a uma crescente empatia entre eles. Nesse caso, somente resta esperar para ver se encontrar os líderes dos Guardiões ainda será a prioridade de Nathan na relação com Jordan.  

Muitas pessoas torcem o nariz para clichês, mas Real State provou que a reinvenção do mesmo pode dar certo. Nada mais óbvio do que casas mal-assombradas e jovens sendo perseguidos e mortos em histórias de Halloween. Mas esta foi a história de Halloween de Haven, e coube perfeitamente em sua mitologia. Mitologia, aliás, da qual ficamos sabendo um pouco mais, com a revelação da identidade do Colorado Kid. 

Haven – Double Jeopardy

Data/Hora 23/10/2012, 17:33. Autor
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Nesta temporada, a primeira “perturbação” que fez sentido. Tanto porque expressou um desejo já sentido, em algum momento, por uma boa quantidade de pessoas, como pela conclusão do caso: a auto-percepção e a auto-retratação, na forma da aplicação do mais perfeito exemplo de justiça poética possível ao caso.

Lynette, estenógrafa do Tribunal de Justiça de Haven, presencia, todos os dias, pessoas culpadas sendo absolvidas por falta de provas ou por inconsistências no processo no qual são acusadas. Revoltada, ela evoca um golem, na figura da bela jovem que representa a Justiça, retratada em um quadro na sala do tribunal. A jovem executa a sentença que Lynette acha pertinente, conforme o crime cometido pelo infrator. Duke entra no radar de Lynette, por ter cometido várias infrações: desde o não pagamento de multas de trânsito, até a falta de alvará para o funcionamento do Grey Gull. Audrey e Duke descobrem que é Lynette quem controla o golem e, ao confrontá-la, a jovem percebe que, a seu modo, também se  tornou uma infratora. Sua punição é exemplar: no melhor estilo “olho por olho, dente por dente”, o golem a transforma em parte da gravura que ocupa a parede do tribunal, condenando Lynette a observar, dia após dia, sem que nada possa fazer, os julgamentos e as sentenças que, antes, revoltavam-na.

Nathan, por sua vez, ainda tenta encontrar os líderes dos Guardiões, aproximando-se, cada vez mais, de Jordan.

Confesso uma certa decepção com este novo Nathan, que tem se desenhado nesta temporada. Parece que o personagem está se despindo de toda sua espontaneidade, leveza e senso de justiça, para se travestir de tons mais sombrios. Em alguns momentos me parece, também, que o próprio Lucas Bryant não está confortável com a mudança. A cena em que seduz Jordan e a beija, foi rápida e insuficiente. O personagem parecia um tanto desajeitado. A esperança é que tudo isso, ou seja propositalmente articulado pela equipe criativa e que a certa altura Audrey apareça para resgatá-lo; ou que seja apenas meu equivocado ponto de vista e Nathan ainda seja o cavaleiro de armadura que, sem que sua Dulcinéia perceba, está procurando uma maneira de salvá-la.

De resto, Audrey intui o que já havíamos entrevisto no episódio passado: seu seqüestrador, ou o “Assassino da Pistola”, está montando um novo corpo com as partes extraídas de suas vítimas. Seria uma outra Audrey, ou o cabelo loiro é apenas uma isca para nós, fãs da série?

Haven – Over my Head

Data/Hora 17/10/2012, 09:36. Autor
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O destaque desta semana vai para o ótimo roteiro de Gabriele Stanton (roteirista de Grey´s Anatomy, Ugly Betty, Moonlight), Jin Dunn (The Dead Zone) e Sam Ernest (The Dead Zone).

Over my Head conseguiu a façanha de apresentar pelo menos três linhas narrativas que se complementaram de tal forma, que deixaram a impressão de um episódio que durou mais que seus meros 45 minutos.

Primeiro, tivemos o caso da semana que funcionou como pretexto para esclarecer a quantas anda a cabeça de Duke, depois de, no episódio anterior, ter assassinado um “problemático”. Daphne, uma professora de natação, após ter seu carro tirado da estrada e despencado em um precipício à beira mar, provoca a morte de todas as pessoas nas quais pensa como possíveis salvadores: o primeiro aluno para o qual deveria ministrar aulas naquela manhã e a professora que a substituiu, por não procurarem por ela; o vizinho que notou sua ausência, mas não chamou a polícia e o motorista responsável por tirá-la da estrada e não voltou para socorrê-la. Contra a vontade de Nathan, Duke junta-se à Audrey na investigação. No decorrer do episódio fica explícito o crescente antagonismo entre os dois: Duke tentando provar que não pretende continuar a tradição de sua família; Nathan apostando que Duke somente se juntou a eles para eliminar mais um “problemático”. No fim, para desapontamento de Nathan, Duke prova seu ponto: quando os três descobrem onde Daphne está, ele usa seus poderes para tirá-la do carro prestes a ser soterrado por um desmoronamento de rochas.

Paralelamente ao caso da semana, os Guardiões (grupo que tem por objetivo proteger os “problemáticos”), entra em cena. Nathan descobre que o seqüestrador de Audrey tem a mesma tatuagem que ele, e que esta tatuagem é característica deste grupo. Através de Vince e Dave Teagues, Nathan consegue chegar até Jordan, uma garçonete do Guns & Roses, que faz parte do grupo e que é capaz de impingir uma dor excruciante a todos em quem toca. Nathan é a única pessoa que Jordan pôde tocar em muito tempo. Comovida com a experiência, ela promete apresentá-lo ao líder do grupo.

E, por último, temos Vince e Dave que ressurgiram para remexer no passado obscuro do Detetive Bowen, que, por sua vez, também remexeu no passado enigmático dos irmãos Teagues. E, nesse toma lá da cá, ficamos sabendo um pouco mais sobre Dave e Vince. Os aparentemente inocentes donos do Herald Tribune, são milionários e donos de mais da metade de Haven, sua família remontando aos fundadores da cidade. Diante destas informações, é impossível fugir à crescente curiosidade sobre quem eles realmente são. Também é impossível fugir à indagação sobre as preciosidades e segredos que os irmãos Teagues guardam entre suas memórias de papel.

Como bônus, tivemos ainda Audrey tendo flashes de sua vida como Lucy: o momento na praia em que descobre o corpo do Colorado Kid, e uma imagem de um celeiro: o mesmo onde a verdadeira Audrey Parker, teve parte de suas memórias apagadas. A questão é: ela será capaz de se lembrar do que Lucy havia descoberto sobre salvar todos os “problemáticos”, no curto tempo que lhe resta, antes da vinda do Caçador?

E o seqüestrador de Audrey continua a agir, desta vez levando o escalpo de sua vítima. Agora é esperar pelo próximo episódio e torcer para que tenha a mesma qualidade deste.

Haven – The Farmer

Data/Hora 08/10/2012, 20:38. Autor
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O enredo desta semana colocou em foco relacionamentos: o de Audrey e Nathan, o de Duke e Audrey e, subliminarmente, o de Nathan e Duke. Além disso, acrescentou mais um mistério à trama na pessoa do detetive Tommy Bowen, que chega a Haven vindo de Boston, supostamente perseguindo um serial killer.

Além de ser o menos bizarro dos três casos apresentados nesta terceira temporada, a perturbação desta semana, teve, ainda, o mérito de fazer com que Duke exercesse, pela primeira vez, suas habilidades.

Os órgãos vitais de Harry Nix entram em colapso e sua única chance de sobreviver é substituí-los por  órgãos saudáveis, preferencialmente pertencentes a parentes próximos. Tendo trabalhado na Haven´s Hope, uma clínica de fertilização, ele providenciou a existência de, pelo menos, mais de uma dezena de doadores, que vão sendo assassinados, para que ele recolha o órgão que deseja, quando seu corpo ameaça falhar. A única opção para resolver o problema é eliminar o serial killer e, assim, livrar sua descendência da maldição que a acomete.  Para isso Audrey precisará da ajuda de Duke que, relutantemente e visivelmente abalado, executa Nix. Como isso irá se refletir em seu comportamento doravante e em seu relacionamento com Audrey, é algo que ainda vamos descobrir.

Em meio à perseguição ao serial killer, Audrey revela a Nathan, a identidade do Caçador e quais as prováveis conseqüências de sua aproximação. E então (em uma seqüência de roteiro um tanto quanto óbvia!), ela o afasta, pois tem medo de colocar a vida o rapaz em perigo.

Deixamos Haven, esta semana, com uma dupla ruptura: entre Audrey e Nathan e entre Duke e Audrey.

O que podemos nos perguntar, depois deste episódio, é até quando a agente Parker irá se entregar à prostração diante do aparentemente inevitável destino que se descortina diante dela.  Outra interrogação diz respeito a qual será o comportamento de Nathan e Duke: eles poderão superar suas desavenças e juntar forças para evitar que Audrey, tal como Lucy e Sara, desapareça? Ou o que se descortina para o futuro de Haven é a separação entre os três protagonistas? Duke cedendo ao seu destino e tornando-se um provável perseguidor de Audrey e, neste caso, fazendo de Nathan um inimigo e seu provável assassino?

Outra incógnita diz respeito ao detetive Tommy Bowen, que, na cena final, é visto enterrando o que parece ser o corpo de uma pessoa que, supostamente, havia sido enviada para eliminá-lo. Tudo sugere que o detetive realmente é vítima de algum tipo de perseguição: a insinuação de que seu quarto, no hotel, está prestes a ser invadido quando ele saca sua arma; o “corpo” que ele está enterrando, e a ligação onde diz que ficará em Haven pois um certo Donavan está querendo eliminá-lo. Toda a seqüência final nos leva a crer  que o detetive é realmente quem diz ser… exceto o sorriso indecifrável quando desliga o telefone. Então, temos mais um problema em Haven: Tommy Bowen é apenas uma cortina de fumaça, isto é, é apenas quem diz ser, ou o personagem é mais uma peça na complicada engrenagem de Haven?

Certeza mesmo, somente quanto à permanência do seqüestrador de Audrey na cidade, já que outra vítima de um tiro de revólver pneumático, é encontrada. E neste ponto devemos nos perguntar por onde andam Vince e Dave, e seu repertório de enigmas que somente acrescentam mais interrogações à história.

Haven – Stay

Data/Hora 01/10/2012, 22:32. Autor
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Em Stay, Duke tenta descobrir a identidade do Caçador e Audrey e Nathan cuidam de mais uma situação, no mínimo, estranha.

Como efeito da perturbação desta semana, cachorros transformavam-se em humanos. Tor Magnusson, dono de uma fazenda nos arredores de Haven, levou Jesse, o animal de estimação de seu filho, ao canil da cidade para ser sacrificado. O cachorro estava doente, e ele, por egoísmo, não queria assumir os custos do tratamento. Mas o que ele não sabia era que sua perturbação se manifestava quando, demonstrando crueldade para com um animal, este se transformava em humano. Quando ele deixa o canil todos os cachorros se transformam e saem pela cidade, procurando alimento. Uma parte desta matilha, volta com Jesse para a fazenda e leva Liam, filho do fazendeiro, para a floresta, numa tentativa de proteger o menino.

No meio do caminho entre a transformação de Jesse e o rapto de Liam, Audrey e Nathan entram em cena para desvendar mais este mistério. Entra em cena também a Dra. Callahan. Psicóloga designada pela prefeitura para fazer uma avaliação da agente Parker, ela está familiarizada com os casos de Nathan e Audrey, pois trata, também, dos cidadãos acometidos pelas perturbações. E se Audrey, como sempre, consegue descobrir a natureza da perturbação, a Dra. Callahan tem papel decisivo na solução do caso, pois consegue prever os comportamentos dos protagonistas da história. É a médica que percebe que, se ao tratar o animal de forma cruel, este acabava se transformando em humano, tratando-o com humanidade, o efeito poderia ser o contrário.

O caso desta semana só não foi o pior da história de Haven, porque tenho o consolo de pensar que o episódio bem poderia ser um alerta. Quantos animais estariam se transformando por aí se a habilidade de Tor Magnusson fosse contagiosa? E, pelo menos, na tela, aqueles que defendem a proteção aos animais, tiveram um gostinho de vingança.

O destaque do episódio, no entanto, ficou com Duke, que, juntamente com Dwight, pressionou Vince e Dave para saber mais sobre o Caçador. Os irmãos ainda continuam discutindo sobre a pertinência de revelar mais do sabem sobre o passado de Haven e, desta forma, a história vai sendo revelada a conta gotas.

Duke descobre que o Caçador não é uma pessoa, mas uma chuva de meteoros que acontece a cada 27 anos, vinda da constelação de Órion, e nestas ocasiões Lucy, Audrey, ou seja quem for a agente Parker, desaparece. O evento está para se repetir dali a 49 dias e Audrey vai ter que correr contra o tempo para desvendar o mistério.

Uma das implicações mais imediatas da revelação de Duke, é que, aparentemente, Audrey irá se afastar de Nathan, apesar dos conselhos da Dra. Callahan. Bom para a série que mantém a expectativa do relacionamento dos dois. Ruim para aqueles que desejam que Nathan e Audrey se acertem. Mas, entre uma e outra situação, Duke tem razão, pois como ele mesmo afirmou, se ele estivesse no lugar de Audrey, gostaria de saber sobre o Caçador. Aparentemente, também, Duke será mais companheiro de Audrey nesta jornada do que Nathan, a não ser que a Dra. Callahan consiga influenciá-la a romper a barreira que fatalmente Audrey tende a colocar entre eles.

Do episódio restou uma pergunta: se o Caçador é uma chuva de meteoros, quem raptou Audrey e invadiu o escritório de Vince e Dave?

Para terminar, devo dizer que não li The Colorado Kid, conto de Stephen King que inspirou Haven, mas que estou providenciando sua leitura, porque esta terceira temporada adquire, cada vez mais, a marca bizarra do autor.

E para quem prefere acompanhar o seriado pela programação do Brasil, uma boa notícia. Hoje a noite o Syfy exibe o primeiro episódio dessa terceira temporada.

Destaques na TV – Segunda, 1/10

Data/Hora 01/10/2012, 10:09. Autor
Categorias TV Brasil


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Tem estreia hoje na HBO: o canal exibe, às 21h, a season premiere do terceiro ano de Treme.

Tem estreia hoje no SyFy: às 23h, o canal exibe o primeiro episódio da terceira temporada de Haven.

E estreia também no GNT: às 22h30 vai ao ar o primeiro episódio de Sessão de Terapia. Versão brasileira da produção israelense Be Tipul (que por sua vez gerou a americana In Treatment), o seriado, com direção de Selton Mello, exibe em episódio diários, de meia-hora de duração, as sessões de um terapeuta com os seus paciente. A paciente da segunda-feira de Theo (Zecarlos Machado) é Júlia (Maria Fernanda Cândido). Esta é a primeira série de drama produzida no país para o GNT. Logo após, às 23h, o canal também passa a exibir reprises diárias de Brothers and Sisters. Veja abaixo o gráfico que apresenta os personagens das duas séries.

A Fox exibe às 19h o episódio 3×05 de The Listener. No Universal Channel, 22h, episódio 1×11 de Common Law. Às 23h, episódio 2×03 de Grimm.

Na Sony, 22h, episódio 3×14 de Royal Pains.

No Globosat HD, 22h, oitavo episódio de The Bridge (Bron/Broen).

No Sony Spin, às 21h, reprisa o episódio 2×05 de Merlin.

Variedades: o GNT passa a exibir os episódios inéditos da nova temporada do The Ellen DeGeneres Show. O primeiro programa tem a participação do Patrick Dempsey. Os horários são às 7h, 14h, 17h e 2h30 da madrugada da terça-feira. No E!, às 22h, estreia o reality Opening Act – o progrmaa é um reality de competição, que busca cantores para abrir os shows de grandes astros da música pop.

Sessão de Terapia e In Treatment

E amanhã eu volto com nova atualização. Até!

Terceira temporada de ‘Haven’ estreia em outubro no Brasil

Data/Hora 28/09/2012, 10:27. Autor
Categorias Notícias


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O canal SyFy começa a exibir no dia 1 de outubro a terceira temporada de Haven. A estreia acontece apenas  duas semanas depois da nova temporada começar nos Estados Unidos.

A série foi inspirada na obra The Colorado Kid, de Stephen King e mostra o que acontece em Haven, uma pequena cidade em Maine, nos Estados Unidos. Lá, a misteriosa agente do FBI, Audey Parker (Emily Rose), vai para resolver um caso de assassinato. Porém, Audrey, com sua veia de investigadora, percebe que a cidade aparentemente pacata é um refúgio para pessoas com habilidades sobrenaturais.

Quem estará de volta na nova temporada é Dwight Hendrickson (Adam Copeland), que participou de quatro episódios da segunda temporada como o confidente do pai de Nathan e guarda histórias misteriosas de Haven.

Haven será exibida às segundas-feiras, às 23h. Com horários alternativos às segundas-feiras, às 19h; e quinta-feira, às 15h e 16h.

Com informações da assessoria da SyFy.

Haven – 301

Data/Hora 23/09/2012, 19:51. Autor
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301 mostrou algumas mudanças significativas no comportamento dos personagens principais. O que pode ser bom ou ruim, dependendo de como será desenvolvida esta temporada. Mas tais mudanças acabaram por me deixar com a sensação de uma certa estranheza entre o que foram e como, de forma tão abrupta, acabaram por se apresentar neste episódio.

Nathan deixou aquele ar doce de menino comportado e equilibrado, para assumir um tom mais soturno e agressivo. Se sua nova forma de agir foi uma resposta a uma situação específica (afinal Audrey havia sido seqüestrada e ele estava desesperado), ou se o seqüestro foi o estopim para que aflorasse nele sentimentos e comportamentos adormecidos, é algo que ainda está para ser observado durante esta temporada. Tomar a iniciativa de fazer a tatuagem, já diz muito sobre esse, talvez, novo Nathan. Particularmente, acredito que, em meio a tantos acontecimentos estranhos e conflitos que a cada episódio tendiam a se intensificar, o seu comportamento assegurava um equilíbrio pacífico a Haven.

Audrey mostrou-se mais fragilizada. Aliás, foi o primeiro episódio em três anos em que ela demonstrou medo genuíno. Essa fragilização do personagem condiz com uma certa, ainda que sutil, inversão de papéis em sua relação com Nathan. Ela ainda continua a buscar quem realmente é; sua habilidade para lidar com os eventos sobrenaturais que atingem Haven e seus habitantes continua a mesma, mas o personagem pode se tornar um pouco mais emocional e menos auto-suficiente.

E nesse redemoinho de trocas de sentimentos e comportamentos, Duke, foi o mais linear. Desde a primeira temporada demonstrou ser um verdadeiro “bad boy”, aquele sujeito que à primeira vista parece unicamente interessado em salvar seus interesses, mas que, lá no fundo, não consegue deixar de salvar a garota, o amigo (que insiste em rejeitá-lo) e tomar o partido dos mocinhos. De lá para cá ele descobriu que alguém com uma tatuagem específica iria matá-lo, correu atrás para identificar quem seria e, no caminho,  descobriu que tinha o dom de acabar com as “perturbações”, desde que estivesse disposto a dar cabo de algumas vidas. Neste início de temporada, Duke, normalmente emocional, conseguiu ser o mais racional. Resta saber como ele irá lidar com todas as vezes em que insistem em ferir seus sentimentos, já que neste episódio parecia não haver muito espaço para ele junto de Audrey e Nathan. Se o que continuará aflorando em Duke são sentimentos que o tornam parte dos mocinhos, ou se ele poderá se juntar aos bandidos, é algo para se observar.

O episódio trouxe ainda mais mistérios que prometem agitar esta temporada. Entram em cena o Caçador, figura responsável pelo seqüestro de Audrey e (quem sabe?) Colorado Kid, que, apesar do que todos pensavam, pode não estar morto. O que ambos têem a ver com as perturbações é outro enigma na ampla lista que assola Haven.

À parte esses novos ou provisórios Nathan, Audrey e Duke, e os novos enigmas que se juntam à lista, tivemos a perturbação da semana que, para dizer o mínimo, foi, em minha opinião, a mais bizarra que já aconteceu em Haven. Bem ao estilo non sense de  Stephen King. Mas se foi estranho ver discos voadores em Haven, mais estranho ainda foi a resolução do caso, com o sujeito simplesmente sumindo na luz; ou o cidadão conseguia criar um disco voador real? Decididamente, neste ponto, eu perdi alguma coisa.

301 merecia também um tempo maior que seus meros 45 minutos. Muitas informações e situações para serem resolvidas em um espaço muito curto de tempo.

Mas, mesmo com alguns poréns, Haven, felizmente, está de volta e continua a estimular nossa curiosidade.

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