Nesse Dia dos Namorados, aprenda a declarar seu amor com os seriados

Data/Hora 12/06/2013, 13:27. Autor
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De quantas maneiras podemos expressar nossos sentimentos? Com palavras, com gestos, com surpresas… O que faz nossos corações dispararem e nossas pernas ficarem bambas? As respostas para essa pergunta podem ser bem diferentes, de acordo com a personalidade de cada um. Pois, algumas pessoas gostam de demonstrar o que sentem o tempo todo, são desinibidas e criativas; outras já preferem não se exporem, guardam seus sentimentos até não aguentarem mais e então desabafam. Há aqueles que são românticos por essência e há também os desajeitados e tantos outros tipos.

Pensando nisso o TeleSéries preparou um especial para ajudar os corações apaixonados a se declarem nesse Dia dos Namorados.

Longe de dizermos qual a forma certa ou a melhor para demonstrar seu amor, selecionamos cenas lindas de diferentes estilos de declarações para você se inspirar nesse Dia dos Namorados e se declarar do seu jeito.

Declaração Romântica: Chandler e Monica – Friends

Monica e Chandler eram amigos e se tornam um casal, sem deixarem de serem amigos. Dois companheiros que se conhecem tão bem que sabem as qualidades e os defeitos do outro e que sabem que serão felizes juntos. O apartamento de sempre e a sinceridade que lhes é peculiar. Velas. De joelhos. De mãos dadas. Entre sorrisos e lágrimas uma declaração pura.  Como não se emocionar com eles? (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Comovente: Castle e Kate – Castle

Com olhos marejados, voz embargada, e coração quase na mão, Castle finalmente abriu o jogo – já conhecido por Kate -, mas dessa vez ele fez da forma mais emocionante que poderia existir. É difícil ver um homem se expor assim, ficar totalmente vulnerável, e talvez seja por isso que essa declaração seja tão especial. A vontade de trazer o Castle para casa e guardá-lo em um potinho foi enorme. Até porque, quem não quer um homem trazendo café todas as manhãs para nos fazer sorrir? (Ana Botelho)

 

Declaração Criativa: Derek e Meredith – Grey’s Anatomy

Dizem que quando se está apaixonado, você é capaz de fazer coisas que jamais faria em seu estado normal. Estaria a paixão ligada à criatividade? Para expressar seu amor por Derek, Meredith foi criativa, foi arquiteta. Com velas montou a planta da casa que queria construir e morar com seu amado. Ainda que desconfortável e embaraçada, ela foi até o fim e, mais uma vez, abriu seu coração para Derek. Lindo! (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Tradicional: Nathan e Haley – One Tree Hill

Como escolher uma cena só desse casal lindo? Juro que foi difícil porque é uma declaração mais inspirada que a outra, desde a pulseira de brinde, das pedrinhas na janela, de um primeiro beijo roubado, até cenas na chuva, cenas de reconciliação… Mas essa é clássica. Um lugar lindo, palavras sinceras, aliança. Always and Forever! Que saudade. (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Adorável: Wade e Zoe – Hart of Dixie

Que homem deixaria de ir a um compromisso importantíssimo de trabalho para declarar seu amor? Poucos. Entre esses poucos, temos o ‘senhorito’ Wade Kinsella, de Hart of Dixie, que abriu mão de um mega show em seu bar para não deixar a amada partir sem saber de seus reais sentimentos. Barmen, músico e malandro profissional, Wade não é alguém de que se esperasse tal tipo de coisa. E, convenhamos, aquela lindeza que é o Wade – mesmo em seus momentos babacas – abrir mão de algo grande pela Zoe foi de derreter o coração, não é verdade? Só o fato de ele ter feito isso tudo para se declarar já teria sido o suficiente para a declaração ser adorável, mas Wade não se contentou com isso, além de se declarar, ele diz que vai esperar por ela! Como ser mais adorável? (Carolina Cadinelli)

 

Declaração Engraçada: Dylan e Haley – Modern Family       

Na família mais cômica e premiada dos últimos tempos, não poderia faltar uma declaração amorosa de chorar de rir. Na primeira temporada de Modern Family, Haley, a primogênita dos superprotetores Claire e Phil, apresentou seu primeiro namorado para a família. Tudo ia bem, até que Dylan (o pretendente) cantou o inesperado refrão da música “In The Moonlight” (À luz da Lua), escrita para Haley: “Porque baby, talvez, eu só queira te comer, te comer… Sobre a luz da lua, a luz da lua, hoje à noite”. A história ficou ainda mais engraçada, quando, no dia seguinte, ninguém da família conseguiu parar de cantar a música de Dylan. A divertida fórmula deu certo e o casal continuou junto nas temporadas seguintes. (Mariana Cervi Soares)

 

 

Declaração de Arrepiar: Kevin Arnold e Winnie – Anos Incríveis 

O casal mais famoso dos anos 80 também passou por muitos momentos até poder finalmente ficar junto. Desde crianças juntos, os dois cresceram gostando um do outro, mas coube à Kevin a tarefa de se declarar para sua amiga Winnie. “Se você não sabe o quanto eu gosto de você, então você não sabe de nada”. Pensando bem, vou inaugurar o movimento “Um Kevin para chamar de meu”. Alguém aí também quer participar? (Camila Gil)

 

Declaração Família: Mike, Frankie e Brick – The Middle

Normalmente em The Middle não é comum ver Mike ou Frankie dizendo que se amam. Frankie é uma mãezona que cuida de todo mundo, ao mesmo tempo que ela tenta dar conta dos afazeres de casa e do trabalho. Enquanto Mike é um paizão engraçado que tenta ensinar seus filhos a viver do jeito que ele foi criado. No episódio, os pais de Sue, Brick e Axl brigam porque Frankie não conseguiu ter um Dia dos Namorados especial como aqueles de começo de relacionamento: com flores, beijinhos e carinhos. Ficou mais para comer frango e assistir televisão. Brick decide usar a briga dos pais como tema de sua redação da escola. Mas o que ninguém espera é que ele contaria essa história de um jeito especial. Ele mostra como os pequenos atos e os simples gestos de carinho fazem com que o amor de seus pais seja muito especial. O texto que Brick faz é bem curtinho, mas faz muitos corações se derreterem pela fofura. (Cinthia Quadrado)

 

Declaração Espontânea: Blaine e Kurt – Glee

Essa é uma daquelas declarações que comprova que para acontecer só precisa ser verdadeiro. Não é necessário um lugar especialmente decorado, atmosfera musical favorável, presentes caros ou um discurso ensaiado. Numa cena casual, singela mesmo, mas com verdade que Blaine se declarou para Kurt; demonstrando que para emocionar, às vezes, basta ser natural e dizer o que o coração pedir. (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Fatal: Barney e Robin – How I Met Your Mother

Foram temporadas e mais temporadas, namoros que iam e vinham, brigas e romances; mas tudo isso valeu a pena quando Barney resolveu se declarar para a eterna Robin Sparkles. Orgulhosos demais para admitir, Barney resolveu falar tudo e mostrar todos seus sentimentos, mas sem fazê-lo diretamente. O resultado não poderia ser mais sincero e emocionante. Ele, o cara que namorou todas, falando pra ela que estava irremediavelmente apaixonado por ela. O que mais eu posso dizer senão: #BarneyCasaComigo? (Camila Gil)

 

Declaração Inesperada: Derek e Ivy  – Smash

Derek chegou correndo, falou rapidamente e saiu correndo. Mas só as curtas palavras dele já foram o suficiente para chocar a todos – dedicou seu prêmio Tony e sua presença à Ivy, declarando seu amor para a atriz que subiria ao palco logo depois. O choque não foi só do público, mas também da moça, que parecia não acreditar no que acabara de ouvir. Em poucas palavras, Derek Wills – o diretor mais bravo, implicante, odiado e perfeccionista da Broadway – mostrou que não tinha mais medo do julgamento da imprensa e que, mesmo com algumas paixonites e encantamentos aqui e ali, sabe reconhecer o amor – ainda que seu jeito de demonstrar não seja tão carinhoso o tempo todo. Acredito que mesmo os fãs de Cartwills ficaram tocados pelo gesto do Derek. (Carolina Cadinelli)

 

Declaração Desabafo: Damon e Elena – The Vampire Diaries

Elena passou tanto tempo reprimindo seus sentimentos que quando resolveu se declarar foi um verdadeiro desabafo. A mocinha, por vezes, ficou indecisa sobre qual irmão escolher. Quando humana preferiu Stefan. Depois de vampira escolheu Damon. Aí, teve a tal “sire bond”. Desligar a humanidade. Quebrar “sire bond”. Religar humanidade. E então, Elena abriu seu coração para Damon. Sem palavras meigas ou elogios rasgados. Mas uma declaração intensa e cheia de paixão. Química total desses dois. (Mirele Ribeiro)

 

Declaração Corajosa

Summer e Seth eram qualquer coisa disfuncional. Ela popular, ele um nerd desajeitado. Ele confiante, e ela com um medo enorme de se expor. Uma contradição só. A declaração de amor que Seth fez para a moça não poderia deixar de ser, no mínimo, diferente. Como o casal, o discurso do adolescente chocou todo mundo da escola, e os telespectadores também. Sem dúvida alguma uma declaração corajosa, fofa e cheia de amor!  Seth é um menino tímido, mas dessa vez, ele roubou a cena. Tem como não se apaixonar? Vai, Seth! (Maria Clara Lima)

Declaração Musical

Há dois momentos em Smallville para mim. Antes e depois de Lois e Clark. Não sou unanimidade, eu sei, mas para mim, o casal era a coisa mais divertida e apaixonante da televisão. Demorou cinco ano para que os dois ficassem juntos desde que a moça apareceu na história, lá pela oitava temporada. Mas como o casal era para ser (desde o início torci por isso), a série proporcionou dois momentos icônicos entre os dois. Na sexta temporada, Lois estava sob o efeito de uma porção do amor, e claro, caiu em cima de Clark Kent. Para provar seu amor, ela fez um mixed cd (objeto de tem efeito flecha de cupido no coração dos amantes da boa música) personalizado com canções do White Snake, banda preferida da jovem repórter. Ela ainda confessou: “Não há nada que eu mais goste do que dançar agarradinho com alguém de braços fortes me abraçando…” Claro que ele achou aquilo muito estranho, apesar de visivelmente “emocionado” com a cena, ele fez o que ele fazia de melhor…

…e vooooossshhhhhhhhhh…. fugiu.

Anos mais tarde, na décima temporada. Clark e Lois já tinham se apaixonado, se separado, e estavam ali, se amando secretamente. Quem foi o protagonista de uma das cenas mais “amor” da série foi o futuro Super-Homem, que em poucas ocasiões, foi homem de verdade, e declarou toda a sua paixão. Pegou a garota, e lembrando da cena desajeitada do passado, ele fez o que ela mais gostava: colocou uma música lenta, dançou abraçado com a senhorita Lane, e até voou (pela primeira vez). Ah! Se não houvesse música, não sei o que seria dessas declarações de amor que ficam para sempre. (Maria Clara Lima)

 

Se identificou com alguma dessas declarações? Ou lembrou de alguma outra cena especial? Compartilhe conosco. Afinal, não há um jeito único, e sim formas lindas e peculiares de demonstrar que ama. Da surpresa mirabolante ao singelo “eu te amo”. Seja como for, ame e declare-se.

O efeito ioiô nos casais de série – será que todo amor volta mesmo?

Data/Hora 12/06/2013, 10:06. Autor
Categorias Notícias


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Vinícius de Moraes já dizia, lá nos remotos tempos da Bossa Nova, “que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”, e mesmo sendo da década de 1960, o Soneto de Fidelidade ainda poderia ser atribuído aos mais diversos casais dos dias de hoje. Não diferente da vida real, os romances da telinha mostram que o infinito é mesmo aquilo que é construído nessas idas e vindas que só uma boa história de amor tem para contar.

Em ritmo do Dia dos Namorados, o TeleSéries separou para você uma lista de casais ioiô, que vão e voltam – ou só vão, nunca se sabe -, e que a cada despedida, ou a cada retorno, fazem de sua história um detalhe a mais para ser contado.

Mark e Lexie – Grey’s Anatomy

Os românticos de plantão acreditam que para toda panela há uma tampa, que para todo um chinelo (velho) há um pé (cansado). Carne e unha. Almas gêmeas. E Mark e Lexie são, definitivamente, a personificação desses conceitos. Foram 4 temporadas de idas e vindas. Encontros e desencontros. Outros pares insistiam em cruzar seu caminho. Mas eles eram destinados um para o outro, então sempre voltavam a se cruzar. Em grande estilo, com amor em abundância. Infelizmente, a casa, os filhos e dois velhinhos cercados pelos netos ficarão à cargo da nossa imaginação. Uma prova de que quando há amor VERDADEIRO, como o deles, detalhes devem ser postos de lado. Afinal, nunca se sabe se a vida nos dará uma segunda chance.

Por Mariela Assmann

Clark e Lana – Smallville

No começo, fez-se a Lana. O resto foi apenas a escuridão. Assim foi Smallville por longos anos, até Clark Kent finalmente livrar-se da antiga namorada. Não me levem a mal, mas o “lenga, lenga” com a tal mocinha era a coisa mais chata que a série tinha. Nas primeiras temporadas, a expectativa de que os dois ficassem juntos até rolava uma torcida por parte da audiência, mas logo que CLANA aconteceu, a série passou a sofrer da síndrome “me conta o seu segredo”, responsável por várias idas e vindas, com dinheiro a moça casando com outro e fugindo para uma galáxia longe dali. Exemplo de que nem tudo que vai, volta.

Por Maria Clara Lima

Barney e Robin – How I Met Your Mother

Aqueles que assistiram apenas a primeira temporada de How I Met Your Mother podem pensar que Robin Scherbatsky e Ted Mosby formariam um casal perfeito para sempre. Mas, se fosse tão fácil assim achar a mãe de seus filhos, Ted não estaria há quase nove anos contando causos e mais causos de sua desastrosa vida amorosa. Durante esse tempo, quem achou um belo cobertor de orelha foi Robin. Com seu jeito independente e libertário [e entre uma cervejinha e outra no MacLaren’s Pub], ganhou aos poucos o coração de um de seus melhores amigos – e, não por acaso, o maior pegador do pedaço –, o irreverente Barney Stinson. Sendo os dois solteirões de carteirinha, deram trabalho para os roteiristas os fazerem ficar juntos, até que, finalmente, chegou a hora de subir ao altar. Será que agora vai? Só assistindo à nona temporada para saber!

Por Mariana Cervi Soares

Mr. Big e Carrie – Sex and the City

Tudo começou com um esbarrão e depois outro, e assim, de encontros não marcados, que nasceu a história de amor de Carrie e Mr. Big. Acaso, coincidência, destino, amor à primeira vista… Seja qual for o nome que você preferir, o fato é que eles tinham que ficar juntos. Mas como eles eram teimosos! Carrie ficou deslumbrada com Big (quem não ficaria), lindo, rico, charmoso, inteligente. Perfeito! Mas eles não queriam a mesma coisa da vida, ou melhor, de compromissos. Então, Carrie termina com Big, engata um novo relacionamento, reencontra Big e percebe que ainda sente algo forte por ele. A partir daí é um vai e vem. Big se casa com uma ex-namorada. Carrie namora o bonzinho Aidan. Ainda assim, Carrie e Big não conseguem resistir um ao outro e traem seus pares. As amigas aconselham que Carrie fique longe de Big, mas ela volta pra ele. Porém, não por muito tempo. Carrie quase se casa com Aidan, mas acaba sozinha por um tempo, e quando ela se muda para Paris, Big vai buscá-la. Seria tudo perfeito agora? Para desalento de Carrie, Big não aparece no dia do casamento. Podia ser o fim, mas não para eles. É claro que eles voltaram – ou não seriam Carrie e Mr. Big.

Por Mirele Ribeiro

Ross e Rachel – Friends

E tem como falar de casal ioiô sem falar de Ross e Rachel? A história dos dois se iniciou bem cedo, quando Rachel ainda era a garota mais popular do colégio e Ross era somente o irmão mais velho nerd da melhor amiga dela, mas o ”rolo” começou de verdade alguns anos mais tarde. No final da primeira temporada, Chandler deixa escapar para Rachel que Ross é apaixonado por ela. Eles, que já tinham dado um beijo despercebido, não começam a namorar porque Ross arrumou uma namorada enquanto viajava para a China. Quando Ross decide ficar com Rachel, a garota descobre uma lista de prós e contras dela, e eles acabam se afastando até o dia em que a turma toda está reunida para ver alguns vídeos antigos, e Rachel descobre que Ross tem realmente sentimentos verdadeiros por ela. Tudo isso só pra começar. Cartas não lidas, casamento em Vegas, “breaks”, términos, mais casamento, gravidez, “traição”, e voltas rechearam a história dos dois durante as 10 temporadas da série. Apesar de complicado, é nítido que Ross e Rachel se amam de verdade. É por isso que depois de tanta confusão, no episódio final, o amor prevalece. Por quê? Porque ele é a “lobster” dela e sempre vai ser.

Por Júlia Berringer

Derek e Ivy – Smash

Desde a primeira vez que Derek e Ivy dormiram juntos, lá no início da primeira temporada, o casal vai e volta. Se separaram por vários motivos, todos concentrados em um único: Derek. Derek, nos momentos íntimos, é um príncipe, mas em público a história é outra. Ivy, magoada, acaba abandonando e voltando, por vezes, com o diretor, até que o relacionamento acaba virando casual. No início da segunda temporada, Derek abandona Bombshell por Karen. Após alguns episódios sem o casal, as esperanças retornam quando Derek e Ivy conversam na porta do prédio da moça. A partir daí os sentimentos de Ivy são reforçados para o público quando a mesma passa a ignorar o diretor após saber que ele a procurou devido a “rejeição” de Karen. É quando a ficha cai e ele percebe que seus sentimentos são mais fortes do que imaginava: o maior mulherengo da Broadway dorme no sofá de sua dita musa – obviamente, isso quer dizer algo. Após tantas idas e voltas, o último episódio da série foi favorabilíssimo ao casal: a gravidez de Ivy e a declaração de Derek no Tony Awards foram o fim perfeito para Divy, dando a entender que depois de tanta confusão no relacionamento, os dois finalmente foram “felizes para sempre”.

Por Carol Cadinelli

Leonard e Penny – The Big Bang Theory

Leonard e Penny é o casal nerd (?) e queridinho de The Big Bang Theory. Apesar das indas e vindas desse amor, Leonard sempre demonstrou sentir uma atração/sentimento forte por Penny desde a primeira temporada. Mesmo com a presença de outras personagens, como Leslie Winkle ou a irmã de Raj, o casal sempre teve uma química e sempre se mostrou em contato. Embora os dois estivessem em ritmos de trabalho diferentes (ela no Cheese Cake Factory e ele na Universidade), eles sempre fizeram comentários sobre os relacionamentos com uma pontinha de sarcasmo e/ou ciúme. Questões como o primeiro “Eu te amo”,  o pedido de casamento que Leonard faz na cama, o sistema de levantamento dos erros, e o afastamento dos dois quando Leonard foi para a viagem no Pólo, são algumas amostras que podem provar que o amor do casal já superou poucas e boas. Penny não é nenhuma cientista PhD em Física Nuclear, nem Leonard é um fisiculturista, mas o relacionamento dos dois continua dando certo, porque as pequenas ações de cada um complementam o outro. Desde as brincadeiras e piadinhas, até o romantismo de Leonard, na terceira temporada, em que o cientista preserva um floco de neve do pólo Norte em uma solução química para que o pequeno gesto tivesse duração eterna.

Por Cinthia Quadrado

Finn e Rachel – Glee

Logo que Rachel Berry, de cabelo liso e tiara na cabeça, de cardigã e meia 3×4 viu Finn Hudson, com roupa de atleta e porte de quarterback, ela soube que tinha conhecido ali seu futuro esposo. O rapaz que ia posar ao lado dela em todas as fotos dos mais famosos tapetes vermelhos que existem. Lógico que nada na vida é fácil, e o relacionamento dos dois não nega. Apesar de serem feitos um para o outro, e segundo Finn serem o “endgame” um do outro, o ioiô que comanda o relacionamento dos dois é daqueles que até piscam enquanto vão e voltam. Só pra começar, os dois começaram a namorar em um episódio da primeira temporada, e pasmem, terminaram um episódio depois. Voltaram no meio de uma grande apresentação, e terminaram do mesmo jeito. NY também participa ativamente nessa confusão, já teve o poder de juntar e separar o casal em diferentes momentos da série. Até agora, os dois continuam separados. Mas até quando, eu já não posso te responder. É esperar pra ver se Finchel sobreviverá firme e forte assim como o relacionamento de seus interpretes, aqui na vida real.

Por Júlia Berringer

Luka e Abby – ER

Se é de casais memoráveis que uma série é feita, em ER um dos mais lembrados é formado pela enfermeira Abby e o Dr. Luka. Embora seja tão marcante, o casal não se forma nas primeiras temporadas. É somente na sétima temporada que o casal se une, durando até o início do oitavo ano. Na oitava temporada, Abby e Luka tentam seguir em frente, vivendo momentos tensos, mas conciliando o término com a amizade. Anos se passam, e, finalmente, na décima segunda temporada, o romance é retomado. Semanas depois de terem retornado, Abby descobre que está grávida, e Luka a pede em casamento. Os dois terminam a série felizes para sempre.

Por Fernanda Alvarenga 

Chuck e Blair – Gossip Girl

Chuck e Blair quando juntos na mesma frase significava apenas uma coisa: armação. Blair namorava o melhor amigo de Chuck, Nate, e depois de uma desilusão amorosa, ela começou a se aproximar bastante de Chuck. Ao longo da primeira temporada, eles tiveram um relacionamento baseado em sexo, mas como quase todo relacionamento casual, os dois acabaram se apaixonando. Hesitantes em dizer que se amavam, Blair assume a frente ao se declarar, e resolve se afastar de Chuck até que ele dissesse o mesmo para ela. No final da segunda temporada, Chuck resolve dizer que a ama, e a tão sonhada temporada em que eles ficariam juntos chega, depois de idas e vindas um tanto quanto sexuais. Contudo, Chuck comete o pior erro de todos ao trocar Blair por seu hotel (sim, horrível!). Mais uma vez, separados, Chuck foge para a França, assume romance com outra mulher, e vive em paz, até que Blair descobre e ambos declaram guerra um ao outro, assim que a moça consegue destruir o relacionamento de Chuck com a nova namorada. Blair conhece o Príncipe e casa-se com ele, e Chair fica separado por toda quinta temporada, até que Chuck resolve correr atrás do que perdeu, tentando reconquistá-la. Na sexta temporada, eles jogam tudo para o alto e decidem, finalmente, guardar o ioiô na gaveta.

Por Ana Botelho

Grey’s Anatomy – Perfect Storm

Data/Hora 18/05/2013, 21:11. Autor
Categorias Reviews


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Uma season finale emocionante. Eletrizante. Tensa. Do princípio ao fim. Logo de cara, Derek e Cristina correndo, em câmera lenta, no escuro, enquanto Meredith explica o que seria uma tempestade perfeita e diz que nunca pensou que aconteceria com ela. Desde então eu visualizei, mentalmente, minha personagem favorita sangrando até a morte em cima de uma maca. E com o desenrolar dos acontecimentos, a tensão e o medo de perder personagens queridos só foi aumentando.

Peço desculpas antecipadamente pelo tamanho da review. Mas muita coisa aconteceu, muita coisa importante. E eu não fui forte o suficiente pra deixá-las de fora. Então, aproveitem o livro que virou essa review.

Vou começar falando sobre o que acabou: Crowen. Eu sei que em se tratando de Grey’s Anatomy, e especialmente de Yang e Owen, falar que houve um término é muito definitivo. Não sei como as coisas acontecerão na 10ª temporada. Mas vou arriscar: houve um final. E dois foram os fatores determinantes desse fim.

O primeiro deles é a vontade de Owen de ser pai. Confesso que fiquei surpresa com o desfecho do “caso Ethan”. Inicialmente eu não achava que Hunt adotaria o garoto, mas depois tudo pareceu conspirar para isso. O fato é que apesar de Paul ter sobrevivido e Ethan ter partido com o pai, a história toda fez com que ficasse MUITO claro que Owen nasceu para ser pai. E não ficou claro só para ele. Ficou claro para Yang também.

Na review passada comentei que estava admitindo a hipótese de Owen adotar e Yang continuar com ele, como a tia legal da criança. Pois bem, eu estava enganada. E aqui chegamos ao segundo fator determinante para o fim: Cristina se sente completa, plenamente feliz, operando. E a operação às cegas, na qual literalmente escutou o coração do paciente, fez com que ela tivesse certeza disso.

Munida da certeza de sua plena felicidade e atenta para a felicidade incompleta de Hunt, Yang tomou a melhor decisão possível: terminar o relacionamento. Ou melhor, constatar o fim de algo que já há muito tempo havia terminado. E tinha que ser ela a tomar essa decisão, aquela com o “coração gelado”, já que Hunt não conseguia abrir mão do seu amor por Cristina para partir em busca dos filhos. Foi dolorido, é claro. Mas creio que ambos ficarão bem. Yang, porque já é plenamente feliz (e sua recuperação certamente passará por muitas cirurgias complexas e arriscadas), e Owen porque encontrará sua felicidade (e sua recuperação certamente passará por fraldas, mamadeiras e futebol).

E se Crowen acabou, o mesmo pode se dizer sobre Calzona? Creio que não. Pelo menos não agora. Não definitivamente.

Vi gente reclamando sobre o fato da discussão final entre as duas ter sido sobre a perna. Mas achei muito coerente. Afinal, toda a temporada, para Arizona, foi sobre a perna. A cada episódio, mais sinais de que Robbins não havia superado a tragédia. Ela foi ríspida e irracional várias vezes. Com Karev, com Derek. E ela bateu sempre na mesma tecla: perna, perna, perna. Enfim, ficou bastante claro, durante a temporada, de que a loira sorridente de patins, mesmo com o passar do tempo, NÃO estava de volta. E Callie foi, o tempo todo o alvo principal do desconforto e da ira de Arizona. O diálogo do final do episódio nos deu pistas concretas porquê.

Torres foi uma das mais atingidas pela tragédia da finale da temporada passada, apesar de não estar no avião. Perdeu Mark e viu a mulher entrar numa espiral – quase – sem volta de amargura. E por essas perdas, acabou participando do grupo dos sobreviventes como se sobrevivente fosse. Tomou a frente, inclusive, várias vezes. Mas ela não estava lá. Não passou pelos horrores que os demais passaram. E Arizona se incomodou com a postura da esposa. Irracionalmente, é claro.

Outra coisa que ficou evidente é que Arizona sabe que age mal com Callie. A conduta dela pós-sexo com Lauren deixou isso claro. Por mais que o envolvimento com outra pessoa tenha feito ela se sentir bem novamente, rapidinho a realidade a chamou. E veio a culpa. Se ela não soubesse de todos os sacrifícios de Callie e os valorizasse, se ela não amasse a esposa, ainda, a culpa não teria se apresentado tão prontamente.

Mas ao lado da culpa, a amargura. O sentimento de traição. Afinal, Arizona confiou, e sentiu que foi traída. Pediu que a perna não fosse removida, e acordou sem ela. É ÓBVIO que a parte racional de Robbins sabe que foi para salvar sua vida. Mas a porção irracional, nessa finale, se sobrepôs.

Callie sente que perdeu a mulher. Porque, em definitivo, a Arizona que vimos nessa temporada não foi a Arizona que aprendemos a amar. Enquanto Yang, Mer e Derek se recompuseram, a loira apenas tocou a vida para a frente. E é necessário compreendermos que algumas pessoas levam um tempo maior para superar. Penso que Callie compreenderá isso. E em virtude dessa compreensão, Calzona sobreviva.

Sim, eu torço pra isso. É óbvio que eu fiquei com raiva de Robbins. Ela escolheu um caminho altamente reprovável. E apesar de enxergar lógica por trás das ações e palavras da Arizona, deu uma baita vontade de sentar a mão na cara dela e sair correndo abraçar e confortar Callie. Mas acho que elas superarão. Elas acharão uma forma de sair fortalecidas disso tudo. Quero dizer, se é que existe uma forma de se fortalecer depois de algo do tipo. Enfim, torço por Calzona, com todo meu coração.

Enquanto que algumas coisas caminham para o seu final, outras estão apenas começando. Jolex (é esse o nome do shipper?) é uma realidade, agora. Alex decidiu agir, e a conversa (ótima, diga-se de passagem) com Arizona no armário e após a atuação segura de Jo junto aos bebês foi determinante para isso. Fiquei muito feliz por Karev ter contado para Jo sobre seus sentimentos, FINALMENTE. E o sorriso de felicidade no rosto dela encontrou eco no meu. Acho que juntos os dois crescerão bastante. E quem sabe parem de, eventualmente, tentar arruinar tudo.

Começam uns, e recomeçam outros. Acho que April e Jackson recomeçarão. Toda a tensão envolvendo Jackson e a explosão do ônibus (QUE CENA TENSA! Impossível não pensar que Avery tinha ido pelos ares) evidenciou aquilo que já sabíamos: Kepner quer Avery (sim, é difícil parar de visitar o parque de diversões). Ela ama Avery, definitivamente. E resolveu dizer isso para ele, com todas as letras, apesar disso conflitar seriamente com o modo de vida que ela quer pra si. Matthew é seu par ideal (e Shonda não foi malvada ao ponto de matá-lo, afinal das contas), mas seu coração pulsa por Jackson. Então, só me resta torcer para que ele dê um motivo para que ela não case. Me rendo e admito: esses dois só conseguirão ser felizes juntos.

Felicidade que chegou para a família Grey-Shepherd. Depois de MUITA apreensão, é claro. Mas chegou. E torço com todas as forças do meu ser que para ficar. Bailey (que nasceu limpinho) é LINDO. E é filho de uma lutadora. Como não amar AINDA MAIS Meredith depois de tudo que vimos nessa season finale? Passou por uma cesárea no escuro. O bebê nasceu e não chorou. Depois de chorar, mal conseguia respirar sozinho. Mer teve um graaaaaaande sangramento interno. Mas ainda assim, deu as instruções para que Shane salvasse sua vida. Confesso: fiquei com o coração apertadinho quando as lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Meredith, ela anunciou que estaria inconsciente em poucos segundos e ainda ordenou que não fosse ressuscitada se ficasse mais de 9 minutos em parada. Sofri.

É claro que se analisarmos friamente, a protagonista de Grey’s Anatomy não morreria. Mas na hora meu irracional assumiu o controle, e fiquei pensando que Mer se reuniria à tantos outros personagens no além. A cena entre Derek e Yang me lembrou MUITO a entre Mark e Derek, no episódio que Mer luta contra a morte, após o afogamento. E meus olhos marejaram quando Cristina disse que ela não morreria pois é a “person” dela e do Derek. Quando Bailey veio conversar com eles, chorando, e acaba ficando muda, temi verdadeiramente que Shonda tivesse surtado de vez e matado Meredith. Mas, MAIS UMA VEZ, ela sobreviveu. E que só venham alegrias, agora. Por favor, Rhimes. Escute nosso clamor.

E devemos a salvação de Mer à Bailey. Que esteve impecável no episódio. O trauma dela era tão enorme que nem mesmo os inúmeros pacientes em risco fizeram ela voltar para a sala de operação. Mas saber que Mer estava em risco foi o estímulo necessário. Primeiro, ela surtou, perdeu o controle. Depois voltou a tomar as rédeas da situação e foi aquela cirurgiã badass a qual estamos acostumados. Abracei ela junto com Derek. E digo e repito: merecida a homenagem de Der e Meredith à Miranda. Homenagem que me lembrou de Tuck e de George. Deu saudade, mais uma vez.

E tudo isso fez com que Bailey tomasse a decisão de ir atrás de Weber. Ela se arrependeu de ter atacado o Chief (ela até teve bastante razão no que falou pra ele). Mas pode ser que ela não chegue a tempo de se desculpar.

E claro que a temporada acabaria com alguém lutando pela vida. O escolhido da vez foi justamente Weber, um dos poucos integrantes do time original de Grey’s. E a participação do Chief nesse episódio, inspirando Yang, livrando Bailey das cirurgias, mostrando seu carinho e consideração pelos pacientes e pelas famílias e seu cuidado com a “sua equipe”, foi linda. Bonita mesmo. Foi como uma compilação dos melhores momentos de Richard. Não sei se ele morrerá, ou viverá. Só em setembro descobriremos. Mais uma vez, é passar o hiato inteiro com o coração na mão, nos perguntando se nos despediremos de mais um personagem de Grey’s.

Encerro agora a última review dessa temporada. Uma temporada magnífica, que me fez voltar a amar Grey’s perdidamente. Só me resta esperar, então, pela próxima temporada, torcendo para que a qualidade da série seja mantida. E com um sincero desejo no coração: vida longa à Grey’s Anatomy.

Grey’s Anatomy – Readiness is All

Data/Hora 12/05/2013, 21:22. Autor
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Vocês já devem estar cansados de me ver elogiando a 9ª temporada de Grey’s Anatomy. Mas é impossível agir de outra forma. Então, antes de comentar o episódio, peço desculpas pelo repeteco.

Dito isso, AMEI Readiness is All. Completa e intensamente. Não teve um plot sequer que me desgostou. Não, nem o da Arizona. E explicarei abaixo o porquê.

Shonda tem fugido da previsibilidade, e isso me agrada imensamente. Por exemplo, há semanas dávamos como certa a adoção de Ethan por Owen. Mas Yang, contra tudo e contra todos, e como se brigando pela sobrevivência do seu casamento, consegue fazer Paul acordar. Surpresa completa, eu já nem imaginava mais essa possibilidade. Isso tudo depois de termos certeza de que a adoção é um caminho irreversível para Owen, como ficou bem claro no honesto e ótimo papo dele com Meredith.

Interessante também notar que Yang reagiu bem quando Mer contou para ela sobre a decisão do Owen. Cristina parece mais madura, o que me faz pensar que talvez Crowen não acabe com uma possível adoção. Ela não seria, provavelmente, a mãe da criança – sob pena de incoerência – mas acho que não se importaria em ser a tia legal do filho do seu “marido”. Sobre o plot Paul-Ethan, minha última consideração: conhecendo Shonda, é capaz que a complicação enfrentada por Derek e Heather durante a cirurgia retorne e mate o homem. Sim, é a cara da Rainha do Drama um desfecho desses. Não me surpreenderia, embora torça pra que isso não aconteça.

Outro plot absolutamente delicioso é o da gravidez de Meredith. É completamente aceitável que Mer resolva trabalhar até o último momento da gravidez. Faz parte da personalidade dela se expor a riscos – com ela bem lembrou, citando o episódio bomba da saudosa segunda temporada. E mesmo que ela esteja toda corajosa e destemida, noto que pequenas ações dela indicam que Mer está tentando se adaptar ao que se espera dela e sofrer menos riscos. E o fato dela ter caído da escada e observando que se estivesse na sala de operação nada teria acontecido foi quase como um lembrete da Shonda – no Grey-Sloan, você nunca está a salvo.

O importante é que o bebê está bem. E que a bolsa estourou. McBaby está a caminho. Sendo filho da “dark and twisty” Meredith Grey, o menino não poderia ter escolhido hora melhor pra nascer: no meio da maior tempestade dos últimos tempos. Então, para ajudar, aqui vai nosso desejo: tenha uma boa hora, Mer. Seguraremos sua mão – e uma vela, se for necessário.

Quanto ao desenrolar da história da Jo, achei bastante crível e convincente. Eu cheguei a acreditar que Alex que havia deixado Chest – me julguem, não sei o nome verdadeiro dele – naquele estado, porque é o que Karev faria, CERTAMENTE. Mas logo ficou evidente que Jo era a culpada pelo estado lastimável do valentão. Aqueles que estavam descontentes com a agressão devem ter mudado de ideia, pois afinal a iniciativa não partiu de Chest, mas sim da Jo. E a explicação pra atitude dela não poderia ser melhor: não permitiria que voltasse a lhe acontecer o que acontecia na época que vivia na vulnerabilidade das ruas (agressões e estupro ficaram subentendidos).

Alex (obrigada, Mer) não desiste de Jo, porque afinal das contas eles são iguais. Ele compreende a atitude dela. E aqui tiro meu chapéu pra Shonda: foi a primeira vez que uma ÁRVORE quebrou o clima. Bem na hora que Alex contaria para Jo seus sentimentos, uma enorme árvore invade a janela. E nem podemos reclamar, porque Karev e a moça saíram ilesos. Creio que eles vão virar um casal, em breve. E isso me alegra muito.

A história do flashmob pra April também me agradou. É a cara do Matthew fazer aquilo. E é a cara da April gostar daquilo. Ficou bem bacaninha e quebrou o clima de tensão do episódio. Confesso que cheguei a ficar irritada com o Owen por manter April fora das salas de cirurgia, mas a “culpa” foi do paramédico (e não pude deixar de pensar que apesar de fofa a ação foi meio “fora do tempo”, já que os exames estão tão próximos e Kepner precisa foco total). E por falar em tensão, é evidente que ainda existente MUITA entre Jackson e a ruiva. O que me leva a minha teoria: tive um déjà vu com essa cena do pedido de casamento. Foi muito feliz pro padrão Shonda, e me lembrei imediatamente do “eu te amo” da Lexie. Então, se alguém for perder a vida – ou quase – nessa season finale, aposto no paramédico. Assim o casal Avery e April continuaria sendo uma possibilidade. Mas é apenas uma teoria.

Também gostei muito da postura de Weber no episódio. Ele é o que melhor conhece Bailey, e sabe que sem um pouquinho de pressão a médica não retornaria facilmente às salas de operação. Então foi benéfico que ele falasse duro com ela e a “forçasse” a voltar a operar. Ross agradece. (A propósito, nem preciso dizer que esse destaquezinho dado à Miranda me delicia, né? Já passava da hora).

Por falar em Ross, tenho uma certa peninha dele, afastado de Derek e da Neuro. Mas Heather é MUITO melhor e mais engraçada que ele. A química dela com Shepherd é ótima, e o senso de humor esquisito dela deixa as coisas muito agradáveis de se ver. Vida longa e próspera a essa dupla.

E agora, chego no ponto mais polêmico do episódio: o envolvimento de Arizona e Lauren. Primeiro, indago: quem não caiu de amores pela especialista em cirurgia craniofacial? Eu me apaixonei (e queria ver ela no Grey-Sloan pra sempre, embora esse amor dela de viajar pelo mundo modificando vidas meio que inviabilize isso). Dá pra perceber que houve um certo esforço dos roteiristas para isso, já que Callie e Jackson também foram afetados pelo magnetismo de Lauren. E aqui chego no ponto que queria chegar: o efeito desse magnetismo em Arizona.

Acompanhamos toda a recuperação de Robbins, que não foi fácil. Especialmente a recuperação do seu relacionamento com Callie. Em várias cenas ficou claro que há uma restrição de Robbins no sentido de envolver Callie e a prótese. Ficou meio evidente que sem a perna Arizona se sentia menos sexy e desejável. Mais do que isso: ficou evidente que Torres, além de ser a esposa, passou a ser a médica, sempre que agia para minorar as dores da loira. Então, ainda que inconscientemente, acho que Arizona acaba associando Callie à perda da perna e à vulnerabilidade que isso trouxe.

Lauren é, assim, uma fuga da realidade. Pela primeira vez depois do acidente, Arizona voltou a se sentir “normal” e desejável. Voltou a se sentir completa. E os vários elos de Lauren com o passado de Arizona só fizeram crescer esse sentimento de completude: foi como se o avião nunca tivesse caído.

Se acho correto o que Arizona fez? Não, longe disso. Mas consigo ver a lógica que muitos não veem. A traição não foi gratuita. Não se trata de amar menos a Callie, se trata da forma como Arizona vê a ela própria.

Não sei qual o futuro dessa história. Gosto muito de Calzona e não queria que elas se separassem. O fato de Callie ter tido um envolvimento com Mark e engravidado (apesar das circunstâncias terem sido bem diferentes) pode auxiliar para que isso não signifique um final definitivo pro casal. Mas não consigo enxergar o que vem por aí, então só me resta esperar, enquanto filosofo.

Nessa quinta-feira, vai ao ar Perfect Storm. Estou torcendo DEMAIS pra que o episódio encerre com chave de ouro (cravejada por diamantes) essa temporada que conquistou meu coração e reacendeu minha paixão por Grey’s Anatomy. Até lá!

[DIA DAS MÃES] – Filhos de peixe, peixinhos somos

Data/Hora 12/05/2013, 15:50. Autor
Categorias Especiais


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Hoje é dia delas. Daquelas que nos trouxeram ao mundo, vigiaram tantas noites de sono – e perderam o delas tantas outras vezes -, mandaram levar casaco e guarda-chuva, disseram que quando casar sara. Daquelas que nos ensinaram valores morais, nos transmitiram hábitos e gostos.

É inegável que o ditado “filho de peixe, peixinho é” tem uma boa dose de verdade. Afinal das contas, herdamos muitas coisas dos nossos pais além do DNA. E pensando em como homenagear as mães seriadoras – e as que nem sabem quem seria Dr. House também – percebemos que nosso gosto por seriados veio de berço. Filhos de peixe, peixinho somos.

Cinco mamães toparam fazer textinhos muito especiais para nossa equipe. Nossas mães contam sobre a história delas com seriados, e o resultado é uma deliciosa mistura de gostos.

A equipe TeleSéries deseja um Feliz Dia das mães para todas as mamães, regado de muito amor, carinho, união e seriados.

Mistérios, gente bonita e boas risadas: é disso que a Dona Fátima gosta!

Costumo ver séries com meu marido, depois do trabalho, elas são minha hora de descanso. Atualmente, House é a minha preferida. Os momentos em que o Dr. House tenta descobrir as doenças dos pacientes me prendem, me intrigam e gosto porque, na grande maioria das vezes, ele consegue salvar as pessoas. Sem contar que ele é muito engraçado! Adoro a franquia CSI, os mistérios que tenho que descobrir junto com a série. Também comecei a assistir Revenge, depois do Fantástico, só tem gente bonita, né? Recentemente, ainda vi várias temporadas de Smallville, mas era mais para passar o tempo. Dos seriados antigos, eu assistia Zorro, no horário de almoço, antes de ir para a aula. Corria ver o Zorro! Os Três Patetas, logicamente, eu amava pelas palhaçadas deles. Acredito que hoje seria quase impossível essa nova geração dar risada daquilo, era muito inocente. (Fátima – Mãe da Gaby Pagano)

Dona Mônica não gosta muito de escrever. Mas de ver séries e de apreciar um certo vampiro…

A paixão por séries foi só mais uma coisa que eu herdei da minha mãe. Nós duas assistimos gêneros diferentes, mas eu lembro que quando eu apareci em casa com a minha primeira temporada inteira de séries para assistir sozinha, ela não só me apoiou como começou a assistir e terminou antes de mim. A série em questão? The Vampire Diaries. Nós duas dividimos o amor incondicional por Damon Salvatore e como toda mãe, o sonho dela é que um dia eu ache um Ian Somerhalder para mim. Mães. Além dele, nós duas também suspiramos por Oliver Queen em Arrow. The OC e Revenge também são coisa de nós duas. A dona Mônica também é viciada no detetive Morgan, de Criminal Minds, série que por sinal ela já assistiu toda, assim como Grey’s Anatomy, Prison Break e Body of Proof. Outra paixão da minha mãe é a franquia CSI, ela também assistiu a todos os episódios – de todas as séries. Ter uma mãe tão seriaholic como você é muito legal. A coisa só fica estranha quando ela assiste aos episódios antes e me conta spoiler… Mas isso é natural, Tal Mãe, Tal Filha. Ou Gilmore Girls, como preferir. O que me lembra que ela também assistiu Everwood, Buffy, Kyle XY e The X Files… (Mônica – Mãe da Ariel)

Dona Ceiça é Monkzete, e com muito orgulho!

Eu sempre fui apaixonada por histórias de detetives à moda antiga, sem sangue explodindo na tela e carros em alta velocidade. É por isso que amo Adrian Monk, um detetive da cidade de São Francisco. Ele é como um Sherlock moderno, excêntrico e engraçado, como um personagem saído de um conto inglês de Conan Doyle ou de Agatha Christie.  Seus métodos são nada convencionais, ele usa apenas a sua inteligência para resolver os casos, e não é do tipo super-herói. Na verdade, seria possível encontrar um Monk por aí. O personagem tem seus defeitos, é um compulsivo-obssessivo, solteirão convicto apaixonado pela ex-esposa que morreu.  Apesar disso, é muito engraçado, charmoso e atrapalhado, fazendo com que seja delicioso assistir aos episódios da série. Simplesmente adoro! Me lembro de quando eu era adolescente e ficava ansiosa pelos capítulos novos de Jeannie é um Gênio e A Feiticeira. É assim que me sinto vendo Monk, pura nostalgia. Uma leveza de espírito. (Maria da Conceição – Mãe da Maria Clara)

O Orangotag manda avisar: a Dona Toshiko vê muitas séries e provavelmente não dorme

A primeira série de que me lembro é National Kid, tinha uns 12 anos na época e como nem todo mundo tinha televisão lá no interior as crianças se reuniam na casa de um vizinho para ver o herói combater os temidos Incas Venusianos. Já na minha adolescência, quando tínhamos um aparelho em casa, era briga toda semana com meu irmão mais velho, que ora queria ver Rota 66 (Route 66) ora Combate! (Combat!) enquanto eu queria assistir ao Dr. Kildare com Richard Chamberlain. Outras séries que adorava eram Bonanza, da qual era tão fã que cheguei até a escrever uma carta para a  NBC na época, usando o inglês que aprendi no colégio, e recebi como resposta uma foto dos atores! Ah, e também gostava de Ben Casey, outra série médica. Mais tarde, quando já tinha meus filhos, assistia com eles às reprises de O Túnel do Tempo (The Time Tunnel), Daniel Boone, A Feiticeira, Jeannie É Um Gênio e Jornada nas Estrelas. Na década de 80 meu filho era vidrado em CHiP’s, com a dupla de patrulheiros rodoviários, Esquadrão Classe A e em Super-Máquina, com aquele carrão pret,o enquanto minha filha adorava Os Gatões e Anjos da Lei. Víamos também Profissão: Perigo com aquele moço que fazia milagres com qualquer bugiganga que encontrasse pela frente. Em casa as séries sempre fizeram parte da programação ao longo dos anos, com meus filhos grudados na tela da TV toda semana para assistir a Anos Incríveis, que retratou muito bem o final dos anos 60, uma época que conheci muito bem. Lembro de ter acompanhado alguns episódios de Ally McBeal , O Desafio e Nova York Contra o Crime quando começamos a assistir à TV paga, mas não gostava muito de Arquivo X, pois achava assustador.  E destas mais recentes acabei gostando bastante do mal humorado Dr. House e assisto a algumas séries policiais de vez em quando com meu marido, entre elas Criminal Minds. (Toshiko – Mãe da Patricia)

Receitinhas top, investigação e vingança compõe o menu da Dona Rose

As primeiras séries que eu me lembro de ter assistido foram A Feiticeira e Jeannie é um Gênio, na qual eu gostava muito quando ela conseguia sair de dentro da garrafinha. Posteriormente assisti Túnel do Tempo e Planeta dos Macacos.
Atualmente, as séries que eu mais assisto são House, já que ele mesmo que tenha um humor sarcástico ele geralmente está certo. Gosto também muito de CSI e Top Chef. Mas, minha série preferida é Revenge. Assisto na Sony, porque não gosto da dublagem da Globo, já que entre outras coisas a voz da Emily fica muito infantil. Como Revenge passa na quarta, que é dia de futebol eu e meu marido dividimos as televisões da casa: ele fica com a do quarto e eu com a da sala. O que eu mais gosto de assistir seriados é que aprendo muitas coisas, de receitas no Top Chef à dicas de saúde no House. (Rose Mary – Mãe da Gabriela e da Mariela)

ABC anuncia renovação de seus principais seriados

Data/Hora 10/05/2013, 21:59. Autor
Categorias Notícias


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A ABC acabou de anunciar a renovação de seus principais seriados.

A veterana Grey’s Anatomy, que se manteve com bons índices de audiência nessa temporada e tem um dos intervalos comerciais mais caros dos seriados, foi renovada para a décima temporada.

Também criação de Shonda Rhimes, Scandal – que tem sido elogiada pela qualidade de sua trama – ganhou uma terceira temporada.

Rhimes, inclusive, utilizou sua conta no Twitter (@shondarhimes) para informar os fãs e comemorar a renovação. Segunda ela, os apreciadores das atrações são os melhores fãs. A showrunner ainda disse que já sabia sobre as renovações, tanto que desde 1° de maio a “sala dos roteiristas” de ambas as atrações já está à pleno vapor.

Outra atração que garantiu a terceira temporada foi Once Upon a Time, que continua firme e forte na sua jornada no mundo da magia. E a vingança de Emily Thorne também está garantida por mais uma temporada, já que Revenge entrou no pacotão da ABC.

O procedural criminal Castle, que se destaca nas noites de segunda-feira, ganhou uma sexta temporada, para alegria dos fãs.

Entre as novatas, o drama Nashville, cujo destino era incerto, foi confirmado para sua segunda temporada. O mesmo destino teve a comédia Suburgatory.

O hit Modern Family, que tem vida longa e próspera, também foi confirmado para mais um temporada. Risada garantida nas noites de quarta-feira.

Ainda em relação às comédias, Last Man Standing foi renovada, assim como o sitcom The Middle, que vai para sua quarta temporada.

Vale lembrar que o dia hoje foi de muitas renovações e cancelamentos. A CBS cortou Vegas, CSI: NY, Golden Boy e Rules of Engagement de sua programação, e a TNT cancelou Southland e Monday Mornings.

Confira a tabela de status das séries

Informações: TVLine, SpoilerTV (2) e TV by the Numbers (2).

Nova série? Shonda Rhimes fala sobre vontade de tirar projeto do papel

Data/Hora 10/05/2013, 14:05. Autor
Categorias Notícias


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Depois de criar sucessos como Grey’s Anatomy e Private Practice, ambas séries médicas, a roteirista e produtora Shonda Rhimes fala sobre a vontade de criar um projeto diferente. A nova série, que ainda não saiu do papel, seria definida, pela própria autora, como “uma mulher carregando uma arma e chutando as pessoas”.

O projeto seria inspirado no drama de espionagem Alias, já que Rhimes é uma grande admiradora da série de J. J. Abrams. Sobre a ideia de se basear no drama de Abrams, que traz o enredo de uma agente da CIA, ela explica o porquê da escolha: “Eu gostaria de ter sido a pessoa que trouxe essa história. Não acho que foi feito por uma mulher, e é nisso que a minha mente está trabalhando”, diz Shonda.

REVIEW | Grey’s Anatomy – Do You Believe in Magic

Mesmo no papel, a ideia de uma série de espionagem foge totalmente do leque de roteiros já criados por Shonda até hoje. A roteirista diz que, por escrever por muito tempo séries médicas, as pessoas passaram a achar que ela somente poderia escrever sobre isso. “Não é que eu quero fazer uma série onde há uma mulher espiã porque as pessoas acreditam que eu não possa fazer. Mas quando eu digo que eu quero escrever, e alguns executivos perguntam se é sério, e se não devo continuar a fazer triângulos amorosos e “coisas assim”, eu tenho vontade de estrangulá-los”, diz Shonda, abertamente.

Com informações do TV Line.

 

Grey’s Anatomy – Do You Believe in Magic

Data/Hora 06/05/2013, 22:29. Autor
Categorias Reviews


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Dando seguimento à ótima sequencia de episódios dessa reta final da 9ª temporada de Grey’s Anatomy, Do You Believe in Magic trouxe encaminhamento à praticamente todos os plots desenvolvidos pelos roteiristas.

Mas antes de falar sobre as histórias desenvolvidas, vou falar sobre a introduzida, e da qual eu gostei muito. Lauren Boswell, uma médica competentíssima (e um tanto quanto flertadora) chegou ao Grey-Sloan para fazer uma cirurgia junto com Arizona. E não é que ela já chegou toda toda pro lado da Robbins? Hilarie Burton foi tão bem no papel que eu inclusive (PERDÃO, CALLIE) achei que sobrou química entre Boswell e Arizona. Contudo, não acho que Robbins vai trair Callie. Acho que o interesse de Lauren vai servir pra Arizona voltar a se sentir uma mulher poderosa e sexy, já que a ausência da perna não é motivo para o afastamento das pessoas. Creio que nos próximos episódios veremos mais momentos entre Boswell e Robbins. E confesso: adorarei cada um deles.

Das histórias antigas, vimos o desenrolar do drama de Bailey. A médica optou por fazer uma greve de silêncio. Aparentemente, era mágoa pura, já que ela não respondia para nenhum dos colegas. Nem a intervenção da saída do banheiro auxiliou. Mas depois que descobrimos o incrível número de testes que Miranda fez nela mesma, ficou evidente que a questão era outra: o medo de causar mais mortes. E no final das contas, depois de ver o mágico indo embora, Richard compreendeu que apenas ele poderia auxiliar Bailey. Eu achei que ele iria tentar conversar com ela, mas foi muito mais sábia a saída dele: chamar Ben. A mágoa de Bailey com o Chief é gigante, então não ajudaria muito ele forçar a barra. Creio que no próximo episódio Miranda já estará pronta pra outra, já que ela baixou a guarda e aceitou a ajuda do marido. Então, creio que essa história se finalizou, o máximo que veremos é algum reflexo pontual futuro.

Momento fofura do episódio: a linda a cena entre a família Grey-Shepherd. Derek de princesa e Meredith de tigresa tomando chazinho com Zola. Também foi fofo ver Derek todo preocupado com a primogênita, já que irmãos mais novos podem ser verdadeiros monstrinhos (adorei a enquadrada que Derek e Heather deram no menino hiperativo do hospital). Mas concordo com Mer: Zola é persuasiva o bastante pra ficar sã e salva.

Outra questão que seguiu sendo abordada foi a do Owen com Ethan, que tomou os remédios da vó e quase foi se encontrar com a mãe. E a vó do garoto arregou, por achar que não tem condições de dar uma vida bacana com o menino. Como nada que Yang faz resulta na melhora de Paul, Ethan acabaria indo para o serviço social. Acabaria, já que Owen deve ficar com o garoto.

Isso porque muito embora tenha dito pra Yang que quer ficar com ela, é mais evidente a cada episódio a vontade dele de ser pai. Aliás, acho que os esforços da Yang não são apenas para salvar o paciente, mas também seu casamento. Se Paul não acordar, as coisas degringolarão em velocidade mais rápida. Não consigo vislumbrar futuro para Crowen, então. E acho que nem Cristina, que praticamente jogou a toalha. É uma questão de tempo, na minha opinião, o fim. E torço muito pra que ele seja rápido e indolor, porque voltar pro mimimi do “não quero ser mãe, mas eu quero ser pai” é inviável.

April, evidentemente, ainda é apaixonada por Avery – que está negligenciando Steph. Ela voltou com Matthew, mas a vontade de embarcar na Roda Gigante é enorme. E não creio que seja apenas atração física, mas amor mesmo. Só que o estilo de vida escolhido por Kepner conflita com esse amor, e a ruivinha não tem coragem de se jogar nos braços de Jackson. Por isso eu defendo a tese de que eles devem se afastar definitivamente. Porque embora o casal me agrade muito, não acredito que veríamos eles juntos sem toda aquela culpa da April, que deixa ela muiiiiito mais chata. Então, gosto de ver Avery optando por tentar com a Steph. Não sou fã da moça (ela é tão dispensável), mas acho que a leveza no relacionamento deles funciona bem.

E por fim, preciso falar da trama de Karev e Jo. Já antecipo: continuo gostando bastante do encaminhamento da mesma. Ok, nunca achei que o namorado de Jo iria bater nela (não é uma certeza que tenha sido isso que aconteceu, mas parece ser a hipótese mais plausível). Mas também não é tão improvável assim, já que ele ficou BEM desgostoso sobre o passado dela. Gostei de ver Alex tentando superar a paixão pela amiga (enquanto tentava driblar as zoações de Yang). Gostei do que ele disse pra ela, no final do episódio, porque mostra que ele sabe que não pode mais optar pelas mulheres-problema. E acho que dessa vez, Shonda encaminhará a história de forma diferente. Não acho que teremos uma nova Ava, ou o repeteco da história da mãe do Karev. Acho que essa história servirá só pra fazer que ambos admitam seus sentimentos um pelo outro e fiquem juntos. Claro, a possibilidade de eu estar redondamente enganada é enorme. A probabilidade do desfecho da história ser um lixo, idem. Mas eu aposto na Shonda, dessa vez. Mesmo que saiba que em se tratando da Rainha do Drama, me decepcionar pode ser uma constante.

Nessa quinta-feira vai ao ar Readiness is All. A primeira parte da conclusão dessa linda temporada. Mal posso esperar.

Grey’s Anatomy – She’s Killing Me e Sleeping Monster

Data/Hora 02/05/2013, 17:37. Autor
Categorias Reviews


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Grey’s Anatomy voltou ao ar na semana passada, após mais um angustiante hiato. E em alto estilo. Estou BEM empolgada com essa nona temporada do seriado. Espero que os três episódios restantes sejam a cereja no bolo e não prejudiquem o brilhantismo das tramas atuais. Vocês sabem, em se tratando de Season Finale e de Shonda Rhimes, sempre há o que temer.

No início de abril, o ótimo She’s Killing Me introduziu a trama que foi concluída em Sleeping Monster.

Mas antes de falar dessa trama, preciso falar sobre Mer e o Alzheimer. Sim, ela testou positivo e tem GRANDES CHANCES de desenvolver a doença. Achei que me acabaria chorando com tal revelação, mas isso não aconteceu. Gostei da “leveza” com a qual o tema foi tratado. Gostei de ver Meredith aparentemente tranquila, conversando com Derek sobre o que fazer com Zola e o feto caso algo acontecesse com eles. Afinal, Lexie não mais poderia ser a responsável pela prole dos dois. Gostei das reações do Derek, que ficou bastante assustado, tentou protelar a conversa sobre as questões legais envolvendo as crianças, mas acabou conseguindo apoiar Mer de uma forma bem simples: dizendo que quando ela estivesse doente, ele estaria barrigudo, viciado em drogas e careca! (McDreamy sem o cabelo que seduz não vale!). Fiquei chateadinha com as reações de Yang, mas todos sabemos, há muito tempo, que Yang quer ser a tia legal, e não a mãe que abre mão de horas de cirurgia. Se ela aceitasse tal encargo, não seria a Yang.

Eu simplesmente AMEI a história dos médicos Sírios. Foi muito legal ver o tema sobre atendimentos médicos em zonas de guerra abordado no seriado. E fiquei bastante impressionada com a precariedade das condições de atendimento. Foi bacana que a série mostrou que com genialidade e boa vontade, mais vidas poderão ser salvas, graças a médicos que dedicam – e arriscam – suas vidas ao desenvolvimento de novas técnicas.

O desenvolvimento da história da April me incomodou um pouco, é um mimimi sem fim. Mas finalmente a médica contou para Matthew que foi ao parque de diversões, e o rapaz não recebeu nada bem a notícia. Aí Kepner se desiludiu com a honestidade e resolveu “contrabandear” equipamentos para os médicos Sírios. A menina é muito vida louca, mesmo.

Dito isso, passo ao plot que conduziu os dois últimos episódios de GA: uma bactéria – disseminada por alguém do staff – acabou causando a morte de dois pacientes, e deixando um terceiro em condições precárias.

Logo Leah foi apontada como a culpada, em razão de estar presente nas cirurgias e doente (o que escondeu dos supervisores, para poder operar. Normal, em se tratando de GA).  Foi interessante ver como Bailey esculachou a interna. Todo mundo esperava a demissão sumária da menina quando aconteceu a reviravolta que nos conduziu à Sleeping Monster: apenas Bailey participou das três cirurgias. Então, a culpada seria ela.

E no episódio da quinta-feira passada, foi bem interessante ver o desenrolar da história. Sabemos, desde sempre, que Bailey tem uma relação bem próxima com seus pacientes. E sofre muito quando os perde. É claro que o sofrimento dela seria muito grande, pois além das perdas, teria que lidar com a culpa.

O CDC perambulando pelo hospital deixou o tom do episódio mais tenso, assim como as divergências entre os diretores. Jackson queria transparência, os demais queriam proteger o hospital e, especialmente, Miranda. Outra coisa que sabíamos: Avery seria minoria, e sua vida na direção, por melhor que fosse o desempenho, não seria fácil.

Mas não desaprovo o comportamento dele, não. Como os outros médicos diretores tem mais experiência, optaram por dar apoio à Bailey, blindando-a. Avery, inexperiente em situações como essa, resolveu pegar um caminho mais extremo. Sem maldade, sem vontade de sacanear Bailey. Pura e simplesmente por questão de convicção pessoal.

Os mais próximos de Bailey, em Grey’s, são Calzona, Mer e o Chief. Calzona deu seu jeito de proteger a amiga, através dos votos no conselho. Mer foi além, e tentou burlar as regras e informar Bailey acerca dos pacientes, tudo para acalmar o coração da amiga e mentora. E Chief… bom, Weber nos decepcionou.

O discurso da Bailey, no final do episódio, deixou bem claro que Weber deveria ter tido outra postura. Mais uma vez, ele pensou mais no hospital do que no componente humano da equação. O desabafo da Bailey foi super pertinente, porque ela passou a vida profissional toda livrando Richard de ciladas e limpando sua barra. E nem apoio dele recebeu, no momento que mais precisou.

Ok, concordo que Richard precisava manter a mente clara e assumir a situação. Mas ele poderia SIM ter tido mais tato com Miranda, ser mais amigo, mais companheiro. E acho que o maior sofrimento dela nem foi perder os 3 pacientes. Foi ter que encarar o “descaso” do seu mentor, seu grande amigo. É óbvio que essa questão trará reflexos nesse finalzinho de temporada. Estou ansiosa pra ver se o Chief vai conseguir salvar a amizade deles, e como fará isso.

No final das contas, Bailey não foi demitida. O CDC descobriu que furos microscópicos nas luvas adquiridas pela Pégasus (que só foi fundada pra zicar o hospital) foram os responsáveis pela propagação da infecção, já que a bactéria presente na Bailey não teria infectado os pacientes se não fosse isso. Respiramos todos aliviados. Miranda Bailey voltou ao centro dos holofotes.

Espero, de coração, que a trama dela receba um final digno, e que isso não signifique que ela saia do seriado. Grey’s precisa dela, e em sua melhor forma.

De resto, outras três histórias “movimentaram” o episódio.

A mimimizenta, abençoadamente, foi a melhor delas. Cansei de ver Avery dando suporte pra April, que só sabe fazer a louca. Graças a Deus Matthew voltou, espero que April se mantenha bem longe do parquinho de Jackson e essa história se encerre de uma vez por todas. Porque ninguém mais aguenta ver a ruiva toda chorosa após cada volta do carrossel.

Preciso comentar, também, que o comportamento do Owen me irrita. Ele tá pessoalizando demais a questão com o menino. Ok, pobre criança, ficou sem a mãe, tem uma vozinha bastante idosa e que não pode cuida-lo e o pai não acorda do coma. Mas ainda assim, eles são pacientes, como bem disse Cristina. Que é esperta o bastante pra perceber que ela e o ex-marido/atual peguete estão indo para um caminho sem volta. Sim, Owen vai acabar adotando o menino. E Cristina será apenas a tia legal que vai leva-lo para fazer tatuagem. Isso acabará, na minha opinião, colocando um ponto final em Crowen.

Por fim, preciso dizer que achei beeeeem lindinho Alex declarando seu amor pela Jo (que é uma idiota por ir morar com o idiota). Só espero que ele tenha coragem, logo, pra correr atrás da menina e meu ship virar um casal fofo. Ah, e adorei a cena da cama. Quantas vezes vimos Yang e Mer dividindo dramas e expectativas naquele local? Foi bem legal recordar esses momentos, embora com Alex substituindo Mer.

Hoje tem mais um episódio inédito, Do You Believe in Magic. E se ele seguir a linha dos anteriores, julgo que essa será uma grande noite.

Destaques na TV – Segunda, 29/4

Data/Hora 29/04/2013, 09:49. Autor
Categorias TV Brasil


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Bom dia! Confira a seguir os destaques da segunda-feira nos canais de TV por assinatura:

Na Sony, 21h, tem CSI (13×18). Às 22h, tem Grey’s Anatomy (22h, 9×17, leia a review). Destaque para Grey’s Anatomy, que entra em nova fase: agora os médicos gerenciam o hospital e Avery (Jesse Williams), desacreditado pelos colegas, assume o comando do conselho de administração.

Na HBO, às 21h, vai ao ar o segundo episódio de Mad Men. E às 22h, o episódio 2×02 de Veep.

No GNT, às 22h30, vai ao o segundo episódio de Copa Hotel.

No AXN, 21h, episódio 10×16 de NCIS e, às 22h, tem o episódio 8×18 de Criminal Minds – com nova participação do ator Skipp Sudduth.

O BBC HD exibe esta noite episódio inédito de Call the Midwife (21h, 1×05) e Blackout (22h, 1×02).

Na Warner, reprisa 2 Broke Girls (21h30, 2×08) e Arrow (22h, episódio 1×08).

No Space, 21h, episódio 4×08 de Justified. No, Max Prime, às 21h, vai ao ar o episódio 1×05 de Banshee.

No canal Comedy Central, às 20h30, episódio 2×10 de Happily Divorced.

No canal Cinemax, 19h45, reprisa o episódio 1×10 de FDP. No Sony Spin, 22h, tem reprise de Merlin (episódio 3×09).

No Universal Channel, tem reprise de Beauty and the Beast (22h, 1×13) e de Grimm (23h, 2×06).

No Multishow, 21h30, quinto episódio do reality show Fábrica de Estrelas. O canal de variedades estreia ainda esta noite uma nova edição do reality show Casa Bonita. O primeiro episódio vai ao ar às 23h.

E até amanhã!

Grey’s Anatomy – Can’t Fight This Feeling

Data/Hora 02/04/2013, 16:48. Autor
Categorias Reviews


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Yay! Mais um bom episódio de Grey’s Anatomy foi ao ar na semana passada. Não é a toa que a 9ª temporada é uma das minhas queridinhas. Shonda ta acertando em cheio esse ano.

Em Can’t Fight This Feeling vimos os médicos lidando com sentimentos. E eles se dividiram em dois grupos: o dos que aceitam o que sentem, e o dos que relutam, bravamente.

Meredith liderou o grupo do pessoal que aceita os sentimentos, embora no seu caso seria mais apropriado dizer intuição. O instinto maternal de Mer está a pleno vapor, e isso foi fator decisivo para que ela acreditasse na mãe do pequeno garotinho adoentado.

Acho o máximo vermos Meredith amadurecida, confiante nas suas escolhas pessoais e profissionais. Fiquei orgulhosa, também, ao ver ela usando bem seus poderes de dona de hospital, e investigando a doença do menininho até o fim, ainda que baseada nos palpites da mãe. Suspirei aliviada quando o caso acabou bem. Mas confesso que terminei o episódio bem apreensiva. Bailey mapeará o genoma de Zola e Meredith (ei, Bailey mandou avisar que mapeamento genético não é brinquedo!) e descobriremos, enfim, de Mer desenvolverá Alzheimer. Não faça isso conosco, Shonda. Imploro! Sinceramente, não sei o que pensar. Não consigo imaginar minha personagem favorita tão diferente em razão do Alzheimer. Mas em se tratando de Rhimes, tudo pode acontecer. Principalmente o pior. Então, estou tentando preparar meu coração, relutantemente.

E por falar em relutar, mais uma vez foi desenvolvida a temática “internos e suas especialidades”. Sempre gosto quando isso é abordado, porque é natural que todos os futuros residentes tenham suas preferências, assim como é comum os residentes terem seus “auxiliares” favoritos. Mas o episódio serviu para mostrar que se entregar às mudanças pode ser uma coisa super favorita. Heather e Derek que o digam, para tristeza de Ross.

Jo também não ficou ao lado de Alex, no episódio. Aliás, a moça perdeu boa parte do seu tempo se amassando com o namorado, enquanto montes e montes de pacientes chegavam no Memorial. Cadê a decência, mocinha? Tá, eu sei que os corredores do hospital já presenciaram muitos amassamentos, mas por favor, Jo! Pobrezinho do Alex!!! Sim, sou Team Alex desde criancinha e estava adorando o desenvolvimento do relacionamento dos dois, mas nesses dois últimos episódios a falta de percepção da moça me irritou um tantinho. Espero que Karev tenha coragem, LOGO, de assumir seus sentimentos, porque ele é o líder do movimento “vamos ignorar nossos próprios sentimentos, mesmo que todo mundo já tenha notado”.

Enquanto uns ignoram, outros enfrentam, ainda que aos trancos e barrancos. E April começou a enfrentar seus sentimentos por Jackson de forma madura. Até que enfim! A história – muito triste, a propósito – dos dois colegas de faculdade que se reencontram e decidem ficar juntos fez a moça indagar se existem pessoas destinadas a ficar juntas.

A cena dela com Avery foi linda. E achei interessante ela indagar o paramédico sobre a questão. Pena que ele pensou que ela estivesse se referindo a ele, e acabou soltando um “também te amo”. Que dó, que dó, que dó do paramédico. Não deve durar até o final da temporada esse romance. Consequentemente, Steph, que só tem feito figuração, vai ficar chupando o dedo, também. E Kepner e Avery devem assumir um relacionamento sério, estável e saudável. Yay!

Por falar em relacionamento saudável, Arizona e Torres estão voltando à boa forma. Foi bacana ver as duas interagindo sem aquele peso todo. Aos poucos o drama vai ficando para trás, e a médica f**ona que faz crescer cartilagem volta a colocar sua vida nos trilhos (que a felicidade a atinja em cheio, senhoras e senhores!). E a fofura própria da Arizona voltou a dar o ar da graça. Aaawww!

Finalizando: alguém tem dúvida de que os mimimis entre Yang e Owen voltarão loguinho? O caso do garoto cujos pais estavam envolvidos no acidente com o caminhão de gasolina evidenciou o lado paizão de Hunt. E ele e Yang quase quebraram os pratos em razão do instinto protetor de Owen ter feito ele questionar as escolhas de Cristina. A vontade de Owen de ser pai é tão evidente quanto a falta de vontade de Cristina de ser mãe. E eu, sinceramente, não sei como eles poderão driblar isso, especialmente por que me parece que qualquer parte que ceda viverá infeliz. Nesse caso, só me resta esperar para ver, torcendo para que Crowen não volte a ser aquele casal chato dos últimos tempos de relacionamento.

No episódio dessa quinta-feira provavelmente descobriremos se o Alzheimer é uma possibilidade concreta no futuro de Meredith. Só por precaução, vou deixar a caixinha de lenços do meu lado. Até lá!

P.S.: Emergência, sua linda, bem vinda de volta!

O autismo nas séries de TV

Data/Hora 02/04/2013, 15:18. Autor
Categorias Notícias


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A bandana colorida na cabeça dá a Max Braverman a segurança de que ao fim do dia, tudo estará bem. É assim que um pirata se veste. E é assim que Max deve se vestir todos os dias. Pois ele bem sabe, piratas sempre terminam o dia bem.

Mas o pequeno Max ainda tem muitos desafios para enfrentar. A falta de coordenação motora, por exemplo, e uma simples atividade em sala de aula torna-se um suplício. Mesmo usando sua roupa de pirata, o simples exercício passa a ser uma tarefa impossível de se realizar. “Estúpida tesoura!”, ele pensa, enquanto tentar recortar um coração no papel.

A tesoura não obedece seu comando, e o sentimento de frustração acaba explodindo por suas mãos. A tesoura vai para um lado, os corações picados vão para outro. Há alguma coisa de errado com esse menino, mas ninguém sabe o que é. O jeito que ele se veste, que ele se comporta, a falta de interesse em seus colegas, ou o interesse demasiado em coisas específicas, fazem de Max um menino estranho. Talvez seja uma fase, ou talvez ele não seja bom com tesouras ou com moda. Mas o que poderia passar desapercebido aos olhos da família Braverman é que o pequeno Max é, de fato, autista. Não há nada de errado com Max, ele é apenas diferente. E apesar do autismo não ser uma doença, nem de ser contagioso, vai exigir muita atenção de todos ao seu redor.

A cena descrita de Parenthood ilustra apenas um pequeno exemplo do espectro do autismo. Para os pais de Max, acostumados ao estereótipo do autista recluso em um mundo só dele, é difícil a acreditar que o filho quase normal possa ser um autista.

Neste dia 2 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Teleséries se veste de azul para chamar a atenção de todos para uma sindrome complexa de se definir. É uma síndrome policromática, que ultrapassa o preto e o branco, até os tons de azul, e pode ser representada como um quebra-cabeça de todas as cores.

Uma sindrome que vai além de um mundo de repetições, de pouca imaginação, e da total obsessão. Um mundo que é só deles, e tão nosso.  

O autismo e o estereótipo

“Eles não mantêm o contato visual, usam as pessoas como ferramenta para conseguirem o que querem. Apresentam risos e movimentos inapropriados, modo e comportamento arredio, giram objetos de forma bizarra e peculiar, não demonstram medo de perigos reais, agem como se fossem surdos e resistem ao contato físico”. Assim são descritos a maioria dos autistas. E é assim que se propaga uma das mais errôneas ideias sobre o que é o espectro do autismo.

A síndrome é uma disfunção cerebral que afeta o desenvolvimento social em diferentes graus de intensidade. Nem todo autista desenvolve os mesmo padrões de comportamento. Em um autismo mais severo, o individuo é incapaz de qualquer interação social, vivendo em um mundo só dele, com interesses e regras próprias A forma mais branda, ou altamente funcional, é chamada de Sindrome de Asperger, na qual o indivíduo traz como característica a inteligência emocional e social reduzida, mas um alto nível de aprendizagem, principalmente especializada.

Essa diferença é mostrada na televisão quando se compara Jacob, de Touch, e Max, de Parenthood. Ambos autistas. Jake tem um comportamento mais clássico do autismo, já Max é Asperger, vive um conflito cruel entre ser normal e tão diferente ao mesmo tempo. Em Touch, o garoto se comunica por meio de números e padrões, quase não percebe a presença de outras pessoas, e se conforta em atividades que exijam foco. Essa habilidade em distinguir padrões dá ao autista um mito de poder. Jake consegue prever acontecimentos importantes em Touch por causa desses padrões.

O mesmo mito é explorado em Alphas, com a história do personagem Gary Bell, um jovem autista super poderoso que vê ondas eletromagnéticas e consegue traduzi-las em informações na velocidade de um computador. Gary é um alpha, um autista super poderoso, mas que não consegue entender expressões faciais e nem é capaz de fazer contato visual. Gary é a representação de um autista moderado.

Em Parenthood, se não fosse o diagnóstico precoce, Max passaria toda a sua vida sendo um rapaz de comportamento fora do padrão, talvez fosse tachado de tímido, ou chatinho, mas nada mais que isso. O personagem, que apresenta a forma branda do autismo, ajudou a trazer a consciência para o espectro da síndrome com todas as cores que ela se manifesta. Fora de estereótipos.

Sou asperger, não sou estranho 

“Você acha que ele teria me amado mais se eu fosse assim como você? Se eu fosse normal?”, pergunta Astrid para seu outro eu. Naquele universo paralelo, a personagem de Fringe é Asperger. Os Aspergers geralmente sentem-se como se não pertencessem ao mundo real, mas não são vistos como autistas, e por isso, vivem a pressão de funcionar no mesmo padrão que a maioria das pessoas. Asperges são diretos, racionais, inteligentes, gostam de assuntos específicos, são intensos, amam, sofrem, ficam tristes, alegres, vivem o limbo entre o ser e não ser autista, são incompreendidos na maioria das vezes.

Alt-Astrid sofre com a certeza de que nunca foi capaz de demonstrar o amor que sentia pelo seu pai. E se pudesse, talvez tivesse dificuldade em perceber se o seu amor era reciproco. Essa dificuldade em demonstrar os sentimentos é o que torna o Asperger menos “humano” aos olhos da maioria. O que muita gente não sabe é que o Asperger não só sente tudo, mas como potencializa a frustração em não saber como demonstrar isso em um angustiante sofrimento.

Essa cena dialoga com um dos momentos mais angustiantes de Bones. A personagem de Emily Deschanel, Temperance Brennan, sempre teve muita dificuldade para demonstrar seus sentimentos. Seu padrão lógico de funcionar sempre a protegeu demais, preferindo evitar qualquer conflito emocional com o qual não sabia como lidar. No episódio 100 da série, The Parts in the Sum of the Whole, Booth se declara para a parceira antropóloga, mas esta nega aprofundar a relação entre os dois por não ter o mesmo “tipo de coração aberto”.

Brennan: Não posso mudar. Não sei como. Não sei como.

Ela estava certa. Não se pode mudar um ser humano. Mas ao longo dos anos, a personagem vem sofrendo uma transformação de aprendizagem em relação a percepção do outro.

Temperance Brennan não é uma autista com diagnóstico. O criador da série disse que apesar de Brennan ter traços de Asperger, não se sentiu a vontade para assumir isso na história. Nas primeiras temporadas, é possível identificar esses traços, como em uma cena que Bones se queixa com a amiga, e diz que sabe que é melhor com ossos do que com gente. Anos depois, ela aprende com um psicólogo a reconhecer expressões de raiva, felicidade e tristeza.

A frase “I don’t know what that means”, ou seja, “não sei o que isso significa”, expressa a inabilidade do Asperger em se interessar por coisas comuns, assuntos populares. Mas se você perguntar algo sobre antropologia para ela, é capaz de escutar uma palestra inteira. O que é engraçado neste personagem é que ela é especialista no ser humano, e encontra dificuldades em se relacionar com eles.

O jeito de falar engraçado, pausado e monótono é outra característica do “aspie”. Assim como Brennan, Sheldon talvez seja o autista não-diagnosticado mais famoso da televisão. Seu jeito direto e sem filtros sempre acaba em risos do telespectador. Bazinga! Ser aspie é ser um pouco engraçado. Não entender metáforas também é um traço forte deste lado do espectro do autismo.

Quem não riu com a Dra. Virginia Dixon em Grey’s Anatomy? Ou se emocionou com a personagem ao perceber que seu jeito direto acabava limitando suas interações com os outros médicos, e isso trazia a certeza de que ela teria uma vida solitária. No final das contas, quem aprendeu sobre relacionamento foram os doutores do Seattle Grace, que perceberam que o autista não precisa de compaixão, e sim, de respeito.

Não sou doente, sou apenas diferente

Não se pode curar um autista. Pelo simples fato do autismo não ser uma doença. Mas em casos mais severos, quando o autista é privado quase totalmente da socialização, e por vivermos em sociedade, essa falta de habilidade prejudica a vida de quem carrega a síndrome, é possível tratá-los com terapias comportamentais, quase sempre alternativas. Por causa da complexidade do espectro, não há também um tratamento, mas sabe-se que algumas pessoas superam o autismo com estímulos.

Em Skins, o personagem JJ (Ollie Barbieri) é Asperger. No episódio intitulado JJ, na terceira temporada, ele ganha destaque ao questionar seu próprio comportamento, que o faz ser hostilizado pelos colegas. JJ quer ser normal. O garoto acaba em uma clínica, recebendo medicamentos fortes para amenizar seu comportamento explosivo e violento, e também para aumentar seu filtro em conversas. JJ vive depressivo, ser adolescente já é complicado, ser adolescente autista é um prato cheio para todos os tipos de confusão.

Como não existe uma “cura”, o autismo mais severo gera angústia para muitas famílias. Algumas esperam por um milagre, desses que aconteceu em Roswell, no episódio Samuel Rising. O alien Max Evans (Jason Behr) tem o poder de curar as pessoas. Como era época de Natal, e nessa época, as pessoas se sentem responsáveis por amenizar o sofrimento do mundo, ele sentiu-se compelido em curar um menininho autista chamado Samuel. No final, ele fez muito mais pelo garotinho, que conseguia se comunicar com Max. O alien, por meio de um sonho, fez com que Samuel falasse com a família, e ajudou a eles a entender que ele não precisava ser curado, e sim, compreendido.

O nome deste episódio é uma analogia ao Programa Son-Rise criado nos anos de 1970, nos EUA, pelo casal Barry e Samahria Kaufman, que ouviu dos médicos e especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo. Eles passaram então a estimular o filho, e depois de três anos e meio de tratamento, Raun se recuperou, cursou uma universidade, e hoje é diretor de uma ONG.

 

Aumentar a conscientização das pessoas sobre os autistas e suas realizações pode transformar a maneira como o público vê a síndrome e outras disfunções mentais e sociais. Esse movimento é o mesmo que hoje garante uma maior diversidade ética e sexual na ficção. Peculiaridades neurológicas, no entanto, tem infinitas possibilidades para os roteiristas, que aos poucos se libertam dos clichês massificados e exploram todo o leque de possibilidades de desenvolver personagens ricos e que carregam em si uma causa. 

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