Girls – She Did

Data/Hora 20/06/2012, 21:43. Autor
Categorias Reviews


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Série: Girls
Episódio: She Did
Temporada:
Número do Episódio: 01×10 (final de temporada)
Data de Exibição nos EUA: 17/06/2012

Esse episódio foi tão bom, que dá vontade de só listar as coisas bacanas que aconteceu nele, sem nem precisar falar muita coisa. Mas acho que o maior mérito foi ter fechado direitinho todas as histórias, algumas de forma melhor que outras. A ideia toda da festa misteriosa foi muito boa, porque o mistério funcionou não só para os personagens, mas também pra gente. E mesmo quando a gente sacou que se tratava do casamento da Jessa, ainda ficou o mistério de “com quem”. E eu achei tão coerente ser o cara que ela tanto odiou, não que ela não tivesse motivos pra não ter gostado dele, mas porque o desprezo dela foi muito gratuito. Fato é que ela tem no casamento a esperança de finalmente se tornar adulta, coisa que a gente sabe bem que não vai acontecer. E ainda teve a Shosh revoltada porque estava vestida de branco em um casamento, o Adam emocionado, a Hannah dançando Halo e o Elijah admitindo que transmitiu HPV pra ela. Quero muito que ele vá morar com ela e se transforme na 5ª Girl. A única coisa que eu não gostei, não só na festa, mas no episódio inteiro, foi o discurso dos noivos contando como se conheceram. Como se alguma história pudesse justificar alguma atitude da Jessa, ficou muito didático.

Achei que a briga da Marnie e da Hannah não ia dar em nada, que elas fossem fazer as pazes e continuar vivendo juntas. Mas foi bem mais bacana como aconteceu. Elas entenderam que elas não conseguem mais viver juntas, mas que isso não quer dizer que elas não possam ser amigas. A dúvida que eu tenho é se a Marnie conseguiria viver com alguém, ou se alguém conseguiria viver com ela. E como bem disse o Adam, um apartamento metade vazio cria oportunidades para que aconteçam coisas novas. O problema é que pra Hannah coisa nova nem sempre significa coisa boa. E o legal é que essa mudança toda vai servir pra reestruturar a relação das Girls na próxima temporada, e provavelmente a Shoshanna vai ter mais visibilidade com a Marnie morando com ela.

Por falar na Shosh, eu curti muito que ela tenha se ajeitado com o Ray. Finalmente deram alguma coisa pros dois fazerem. E serviu como libertação pra ela, pois na cabeça dela, a virgindade que afastava os homens. Mas só uma dica Shosh: a virgindade era o menor dos seus problemas. Começar a falar devagar e construir melhor seu raciocínio pode ser um bom começo. Na verdade, continua do jeito que você tá, porque é assim que a gente gosta.

A Marnie, como de costume, foi a parte menos interessante do episódio. Eu nem me lembro quantas vezes ela já mudou de opinião em relação ao Charlie. Eu já disse antes que ela é a personagem mais chata, mas provavelmente é também a mais possível. Mas foi bacana ela comendo bolo com a mão e beijando o gordinho, provavelmente em mais uma tentativa de se libertar de tanta caretice. Só foi meio forçado o Charlie aparecer exatamente na hora.

A parte toda da Hannah com o Adam foi muito legal. Acho que todo mundo já esperava que essa lua de mel fosse passar logo, mas tudo foi tão verdadeiro. Só achei o discurso do Adam meio estranho, porque primeiro ele diz que ela se ama e não deixa ninguém amá-la, e logo depois ele já parece entender o problema de auto-estima dela, dizendo que ela não se acha bonita, boa escritora ou boa amiga. Mas o diálogo todo foi tão bom, que eu prefiro acreditar que eu tenha perdido alguma coisa. E a briga toda foi a coisa mais injusta do mundo, porque ela tinha todos os motivos do mundo pra achar que ele resolver se mudar pra casa dela por pena, e ele tinha todos os motivos do mundo pra ficar com raiva dela por ela ter convidado o Elijah pra ocupar a vaga no apartamento. E o final, com a Hannah perdendo o ponto, sem documentos e comendo bolo sozinho, foi um resumo perfeito da personagem, e de tudo que a gente acompanhou durante a temporada.

O episódio fechou perfeitamente uma temporada quase perfeita. Se eu tivesse que listar algum defeito na série, eu teria que parar um pouco e pensar. A segunda temporada já foi confirmada pela HBO e inclusive já está sendo filmada. Pra quem quiser mais informações, a Lena Dunham (Hannah) volta e meia revela alguma novidade no seu twitter. Mas se você não quer esperar tanto, indico o filme Tiny Furniture, escrito, dirigido e estrelado pela Lena, e ainda conta com as participações da Jessa, do Ray e da Zoey de Nurse Jackie. O filme tem todo o clima da série e mais parece um episódio estendido. Até a próxima temporada!

Girls – Leave Me Alone

Data/Hora 13/06/2012, 00:41. Autor
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Série: Girls
Episódio: Leave me Alone
Temporada:
Número do Episódio: 01×09
Data de Exibição nos EUA: 10/06/2012

Apesar de ter tido algumas reflexões interessantes, eu achei que esse foi um dos episódios mais fracos, ou pelo menos o que menos eu gostei de assistir. Até porque, quase tudo que as personagens descobriram sobre si mesmas, ou tiveram que ouvir à força, a gente meio que já sabia.

A inveja da Hannah pelo suicídio da colega escritora, talvez tenha sido a coisa mais deprimente que eu já vi. Enquanto ela tem talento, agora reconhecido pelo próprio professor, falta inspiração. Algo que a mãe dela já tinha percebido. E esse não é o problema. Ela sempre faz as piores escolhas. E mesmo percebendo isso, ela ainda escolhe o texto errado pra ler, acabando com uma das poucas chances de ter uma confirmação da sua vocação.

Já a Jessa, foi obrigada a ouvir da ex-patroa tudo o que, provavelmente, todo mundo pensa sobre ela. Atrás daquela figura descolada, que vive o momento, faz o que vem à cabeça e não leva nada nem ninguém a sério, existe alguém que não está feliz com o que é. Porque é bem óbvio que ninguém pode ser feliz sendo a Jessa. Ao contrário do que ela pensava, ela é tão clichê quanto a maioria, e pode ser decifrada até por alguém com quem nem tem tanto contato.

A briga da Marnie e da Hannah no final já vinha sendo anunciada há algum tempo. A impressão que eu tenho é que as duas estão tão erradas, que deveria cada um ficar bem calada. Na verdade, eu nunca achei que nenhuma das quatro fosse realmente o modelo ideal de amizade. Eu, pelo menos, não ia querer nenhuma delas como amiga. Mas foi bacana ver as duas sendo obrigadas a ouvir algumas verdades. E a Hannah dizendo que ela não aceita ser odiada por ninguém, pois já se odeia o suficiente, foi tão forte quanto ela dizer que tem um namorado e a Marnie não foi mesquinho.

A Shosh mais uma vez fez figuração e o Adam foi um egoísta que não fez nenhum esforço para entender a situação da Hannah. Mas depois dos últimos episódios, o saldo dele está positivo.

E vocês? O que acharam? Quem tem razão na briga Marnie vs Hannah?

Girls – Weirdos Need Girlfriends Too

Data/Hora 06/06/2012, 01:07. Autor
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Série: Girls
Episódio: Weirdos Need Girlfriends Too
Temporada:
Número do Episódio: 01×08
Data de Exibição nos EUA: 03/06/2012
O maior problema de uma série é conseguir contar no piloto, não só seu mote, mas a história dos personagens. Sempre fica uma coisa muito didática, com diálogos que soam falsos e o tempo geralmente não é suficiente, deixando tudo muito corrido. Um dos maiores acertos de Girls foi não ter nenhuma pressa pra desenvolver a história. Não acho que a série seja lenta, muito pelo contrário. Mas até pouco tempo atrás, não sabíamos muita coisa sobre a maioria dos personagens.
 E não é só isso. Os diálogos que contam o que aconteceu com cada um são naturais e nunca parecem forçados. Esse episódio, por exemplo, serviu pra explicar como funciona a relação da Marnie e da Jessa, ao mesmo tempo em que desenvolvia a história das duas. E como foi legal isso tudo.
Me lembrei do episódio que a Marnie xinga o Charlie por raspar a cabeça, e quando ele diz que foi pra apoiar uma colega com câncer, ela o xinga por fazê-la parecer uma idiota. Me senti um pouco assim, pois desde o começo implico com a Marnie. Mas ela sofre mais que todo mundo por ser tão careta, como ela mesma disse. E nem é por querer. E quando ela se incomoda com a felicidade da Hannah e do Charlie, principalmente na hora do sexo escandaloso, é porque ela própria não consegue alcançar tal felicidade. E ninguém melhor do que a Jessa pra mostrar pra ela como se faz. Eu gostei da dinâmica entre as duas e acho que tudo funcionou direitinho. Claro que o beijo foi só pra chocar, mas a cena no apartamento do cara fresco foi muito bacana. O discurso dele foi muito engraçado e cheio de verdades. Deu até um pouco de pena da Marnie quando ela diz que só quer ser livre.
A parte da Hannah e do Adam foi igualmente bacana. Melhor casal no ar? E ainda descobrimos que – quem diria – o Adam de idiota não tem nada. O cara entende bastante de teatro e preza por integridade. Ele é no máximo louco. Todas as cenas entre os dois foram bem legais. Eles correndo, ele fazendo xixi nela, ela dizendo que ele não sabe pedir desculpas e ele mostrando que pode aprender. E ainda teve a música do The Vaccines no final do episódio. Aliás, com exceção dos mash ups do cara do apartamento, a trilha sonora dessa série é muito boa. Mais um ótimo episódio. E vocês? O que acharam? Sentiram muita falta da Shosh?

Girls – Welcome to Bushwick

Data/Hora 31/05/2012, 00:24. Autor
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Série: Girls
Episódio: Welcome to Bushwick
Temporada:
Número do Episódio: 01×07
Data de Exibição nos EUA: 27/05/2012
Não tem como começar esse texto com uma simples observação: Qual a chance de, em Nova York, todo mundo estar em uma mesma festa? Ainda mais uma dessas festas super secretas que só os descolados conhecem. Dito isto, que episódio legal hein. Teve a Hannah e o Adam dançando, teve a Shoshanna usando crack, teve a abertura diferente, a trilha sonora estava sensacional e nem teve nenhuma cena de sexo (só uma figurante pelada). Só a Marnie que tava muito chata. Mas vamos por parte.
Eu sei que essa situação da Marnie, de querer terminar o namoro, querer voltar depois de o cara terminar, conseguir convencer o cara a voltar, terminar de novo e depois ficar com ciúmes é super comum. Acho que todo mundo já passou por isso. Mas não é porque é comum e realista que deixa de ser chato. No fundo eu acho que ela nem estava com ciúmes dele. Na verdade, ela esperava encontrá-lo sofrendo e não enrolado em um par de pernas. Acho que se tratava mais de vaidade que de qualquer outra coisa. Mas ainda assim foi a pior parte do episódio. Pior até que a Jessa e o coroa, mas vamos deixar isso pra daqui a pouco. Quem nunca terminou um namoro e atormentou todo mundo falando sobre isso o tempo todo? E pior, quem nunca foi atormentado por um amigo ou amiga que acabou de terminar o namoro? Mas foi bacana o papo dela com o Elijah, dizendo que a Hannah é egoísta e ele dizendo que na verdade a egoísta é ela. Apesar de muito bem contada, não me interesso nem um pouco por essa história. Até porque, não tem muito pra onde ir. Ou ela conhece outro cara, e provavelmente vai ter os mesmo problemas que tinha com o Charlie, ou volta com ele e começa tudo de novo.
A parte da Shoshanna foi legal. Ela falando sem parar depois de fumar crack, e depois correndo achando que ia ser estuprada pelo Guia Espiritual do Crack foi muito bacana. Só achei incoerente, depois de todo aquele discurso politicamente correto sobre DST’s quando a Hannah descobriu que tinha HPV, a série trazer a Jessa dizendo que crack pode ser legal. Não que isso seja um problema, já que a série é voltada pro público adulto e é uma série de um canal fechado. Sobre o possível envolvimento com o amigo do Charlie, acho que pode sair alguma coisa boa dali. Ou isso, ou que tirem logo o personagem, já que ele tem tão pouca importância. Torçamos pra que ele resolva o problema sexual dela, porque está muito na cara quão desesperada essa menina está pra perder a virgindade.
A respeito da Jessa nem tem muito o que dizer, né? Ao contrário da história da Marnie, que apesar de chata é bem verossímil, essa história parece ter saído de uma novela das oito. O cara em crise de meia idade tenta reencontrar a juventude na babá descolada. Essa história é tão clichê que até o personagem percebeu. E ela força muito pra ser descolada. Tudo que ela faz é muito exagerado. Os conselhos dela são os piores possíveis. Quem, em sã consciência, deixaria essa menina como babá dos filhos?  Espero realmente que eles desenvolvam melhor essa parte.
Agora a parte mais legal, não só do episódio, mas da série. No começo eu torci um pouco o nariz pra Hannah, e principalmente pra Hannah com o Adam. Mas como é legal a história deles! Tudo funcionou muito bem. A Hannah descobrindo que ele existe fora do apartamento, descobrindo que ele usa camisa e principalmente que ele gosta de livros e frequenta o AA. Em outras palavras, a máquina de sexo dela tem uma vida e uma história. E como eu sempre disse, na verdade a culpa nunca foi do Adam por aquele tipo de relacionamento. Fiquei até com pena quando ele disse que ela nunca quis saber da vida dele. É nessas horas que eu tento refutar a idéia de que essa é uma série só pra mulheres. As mulheres, na maioria das vezes, jogam toda a responsabilidade pelo sucesso ou pelo fracasso do relacionamento pro homem. E isso é papo de homem! Esse é um sentimento extremamente masculino. Por que o homem tem que chamar pra namorar? Por que ela nunca o pediu em namoro? E mesmo quando ele pergunta se é isso que ela quer, ela ainda pensa um pouco antes de decidir.
O principal mérito desse episódio foi que, pela primeira vez, eu consegui ver essa série chegando a algum lugar. Eles parecem saber o que estão fazendo, e estão fazendo bem. E vocês? O que acharam?

Girls – The Return

Data/Hora 25/05/2012, 00:33. Autor
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Série: Girls
Episódio: The Return
Temporada:
Número do Episódio: 01×06
Data de Exibição nos EUA:20/05/2012

Pra quem não conhece, Girls é uma dramédia da HBO que acompanha a vida de 4 garotas em Nova York. Se você logo pensou em Sex and the City está enganado. Aqui as protagonistas mal têm dinheiro pra pagar o aluguel e lutam pra conseguir emprego, se virando com o que aparece. A série foi criada por Lena Dunham, que apesar de eu nunca ter ouvido falar antes, parece ser alguém que já fez alguma coisa importante (em uma pesquisa rápida, descobri que ela fez um filme independente que foi bem aceito em festivais). Ela também interpreta Hannah, a mais estranha das garotas, que mantém uma “espécie” de relacionamento com Adam, um cara que não faz literalmente nada da vida (ele é carpinteiro e ator, mas você só descobre isso na Wikipédia). Na verdade, apesar de estarem sempre experimentando todas as posições do Kama Sutra, ele não sabe que existe uma relacionamento entre eles. A colega de quarto de Hannah é Marnie, que sempre reclama que o namorado é muito presente e que se sente um pouco sufocada. Em outro apartamento moram Shoshanna, que luta para perder a virgindade, e sua prima Jessa, inglesa que trabalha de babá e provavelmente terá um caso no estilo Presença de Anita com o pai das crianças. Até o momento vimos Hannah perdendo a mesada que ganhava dos seus pais, conseguindo um emprego em que era apalpada por seu chefe, descobrindo que tem HPV e perdendo o emprego. Marnie é dispensada pelo namorado quando este descobre, através do diário de Hannah, que ela não gosta tanto dele assim. Desesperada, ela implora pra voltar, e quando ele acaba cedendo, ela termina de novo. Shoshanna, por enquanto, apenas “quase” perdeu a virgindade, mas o garoto desistiu de ir adiante quando descobriu a sua situação. Jessa descobriu que estava grávida, ou já chegou grávida em Nova York (não ficou muito claro), agendou um aborto, faltou ao seu próprio aborto, mas acabou perdendo o bebê. A série é recheada de cenas de sexo, seios da Lena Dunham, diálogos rápidos e inteligentes e um pouco de humor. Vale pra quem gosta de séries sem muita história que mostram como é a vida na Big Apple.

Feita a introdução, necessária, vamos ao episódio. Ah, e à boa notícia: vocês acompanharão review do seriado por aqui, a partir de hoje.

Esse episódio não pareceu um episódio de Girls. Não fosse pelas cenas de sexo, um desavisado poderia tranquilamente achar que se tratava de outra série. Na verdade, esse episódio mal pareceu uma série. Mais pareceu um daqueles filmes em que a protagonista super descolada da cidade grande, volta pra sua cidade natal no interior, acha todo mundo muito bocó, parado no tempo, e no final descobre que tem muito daquele lugar. A diferença é que aqui, em momento algum, ela se sentiu à vontade. A cena em que ela tenta repetir com o farmacêutico as esquisitices que ela pratica na cama com o Adam deixou claro o quão diferente ela é de todas aquelas pessoas.  Acho que o objetivo dessa história toda foi tentar justificar um pouco a personalidade da Hannah através da sua origem. Os pais não sabem muito bem o que fazer em relação a ela e, provavelmente, nunca souberam. Até mesmo na decisão que eles tomaram em conjunto – de não sustentá-la mais – cada um teve um motivo diferente. Enquanto o pai esperava que ela percebesse que ela não conseguiria ser uma escritora nunca, a mãe queria que ela tivesse inspiração com a dificuldade, uma história pra contar.

A história da menina que quer ir pra Los Angeles virar dançarina serviu como metáfora da vida da própria Hannah. Sabe aquela colega de trabalho que tem mal hálito e fica falando de quem tem mau hálito? Tipo isso. Provavelmente se alguém tivesse lido os seus textos, teria feito as mesmas observações que ela fez a respeito da dança. O próprio pai questionou o seu talento como escritora. Na verdade, ela descrevia a si mesma quando falava como seria a vida da garota em L.A., morando em um apartamento sujo, se sentindo com medo, sozinha e estranha o tempo todo. Mas mesmo sabendo que é isso que a cidade grande reserva pra todo mundo, ela não caberia mais numa cidade pequena com aquelas pessoas e toda aquela tranquilidade.

A conversa com o Adam no final foi bastante interessante. Ao mesmo tempo em que ele demonstra total desapego, quando diz que não teria problema nenhum se ela falasse da noite de sexo que teve com outro cara, ele diz que sente falta dela. Apesar de reclamar que vai ter que levantar da cama quando ela pede que ele diga o que vê pela janela, ele obedece. O tão pouco que ele oferece pra ela parece bem maior do que toda a atenção que ela recebeu durante a noite toda do farmacêutico.

De forma geral, eu gostei do episódio. Esperava um pouco mais de humor, por ter sido escrito com a colaboração do Judd Apatow. Estranhamente, este foi o episódio menos engraçado até agora. Espero que eles foquem também nas outras personagens. Seria legal saber a origem dessas meninas, e como elas se tornaram quem são hoje.

Agora, é esperar pelo próximo episódio. Até lá!

HBO renova ‘Girls’ e ‘Veep’

Data/Hora 30/04/2012, 19:24. Autor
Categorias Notícias


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As séries Girls e Veep, recém estreadas na HBO americana, já foram renovadas. O canal encomendou dez episódios para a segunda temporada das comédias.

Veep, que estreou em 22 de abril, já teve dois episódios exibidos nos Estados Unidos. A série teve um bom começo, conseguindo atrair 1.4 milhão de espectadores durante sua exibição e mais 300.000 durante sua reprise à meia-noite.  Saiba mais sobre a série aqui.

Girls, com três episódios exibidos, mantém a média de 3,8 milhões de audiência, contando as reprises. Criada e estrelada por Lena Dunham, a série gira em torno de quatro garotas na faixa dos 20 e poucos anos vivendo em Nova Iorque. Judd Apatow, da cult Freak and Geeks, é o produtor executivo do show.

Girls e Veep ainda não têm data de estreia na HBO Brasil.

Com informações de EW.

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