ESPECIAL – Marchinhas de Carnaval em Ritmo de Séries

Data/Hora 16/02/2012, 09:18. Autor
Categorias Especiais


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A Equipe do TeleSéries já está em ritmo de festa! E como diversão e seriado tem tudo a ver, não podíamos deixar esse especial passar! Então, segura o controle-remoto na mão e caia na folia!

A JARDINEIRA/FRINGE

Ó Olivia porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a Bolívia que veio lá do B
Pegou o Peter e Henry nasceu

Vem Olivia vem meu amor
Não fiques triste que o A é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a ruiva que apareceu

MARCHA DO REMADOR/HOMELAND

Se a bomba desativar
Olê olê Alah!
Vou me safar

Se a bomba desativar
Olê olê Alah!
Vou me safar

Minto, minto, minto, sim senhor
Pra deixar a CIA com pavor
E se cinco vezes não rezar
Abu Nazir bravo vai ficar

Se a bomba desativar
Olê olê Alah!
Vou me safar

Se a bomba desativar
Olê olê Alah!
Vou me safar

ALLAH-LÁ-Ô/LOST

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Onde eu tô ô ô ô ô ô ô?

Atravessamos a ilha de Dharma
E o monstro de fumaça
riu do nosso carma

Viemos do 285
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande JJ  me buscar
Mande JJ  me buscar
Allah! meu bom allah

A PIPA DO VOVÔ/HOUSE

House não vai passar mais!
House não vai passar mais!
Apesar de fazer muita graça
O dr. foi passado pra trás

Fox tentou mais uma temporadinha
Mas a audiência não deu nenhuma subidinha
Fox tentou mais uma temporadinha
Mas a audiência não deu nenhuma subidinha

House não vai passar mais!
House não vai passar mais!
Apesar de fazer muita graça
O dr. foi passado pra trás

CACHAÇA NÃO É ÁGUA/TWO AND A HALF MEN

Você pensa que o Walden é o Charlie?
Walden não é Charlie não.
Walden é meio bobinho
E o Charlie era cheiradão.

Pode me faltar tudo na vida:
mas o Alan e o Jake não.
Pode até faltar protagonista
Mas Two and Half Men segue bão.

Pode até faltar humor
(Às vezes é meio sem graça)
Porque a gente sente falta
do Charlie enchendo a cara de cachaça.

Ó ABRE ALAS/GAME OF THRONES

Foge do norte
O inverno vai chegar
Foge do norte
O inverno vai chegar

Mas sou um Stark
E não posso negar
Mas sou um Stark
E não posso negar

O trono de ferro
Eu que vou ganhar
O trono de ferro
Eu que vou ganhar

ÍNDIO QUER APITO/VAMPIRE DIARIES

Ê, ê, ê, ê, ê, Vampiro quer apito,

Se não der pau vai comer!
Lá no bananal mulher de branco
Levou pra vampiro anel  esquisito.
Vampiro viu presente mais bonito.
Eu não quer anel! Vampiro quer apito!

Damon quer Elena
ê ê ê ê Damon quer Elena
Mas é Stefan que vai ter

Lá em Mystic Falls mulher de vampiro
Não tem sossego não
Enfrenta Bruxa e Lobisomen
E até um tal de gente hibrido!

ME DÁ UM DINHEIRO AÍ/VERSÃO FBI

Ei, você aí! Me dá um link aí, me dá um link aí.

Ei, você aí! Me dá um link aí, me dá um link aí.

Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que vou fazer e
os sites vão cair
Me dá, me dá, me dá (oi)
Me dá um link aí!

FRINGE: Video promocional da Fox promete “respostas”

Data/Hora 15/02/2012, 21:30. Autor
Categorias Notícias, Spoilers


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Seria o início do fim? O vídeo promocional do episódio The End of All Things, em tradução para o português “O Fim de Todas as Coisas”, promete revelações sobre alguns dos enigmas de Fringe. O vídeo ainda faz menção às temporadas passadas do seriado, ressaltando alguns pontos recorrentes na história.

Antes de embarcar em uma hiato de 1 mês, e com a  audiência em queda-livre, o tom de despedida já começa a contaminar a série.

The End of All Things vai ao ar no dia 24 de fevereiro. Fringe é exibida pela Fox americana todas as sextas,  no horário das 21h. Aqui no Brasil você pode acompanhar a série pela Warner Channel, terças, às 22h.

Com informações do TVLine.

Fringe – Welcome to Westfield

Data/Hora 13/02/2012, 11:56. Autor
Categorias Reviews


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Série: Fringe
Episódio: Welcome to Westfield
Temporada:
Número do Episódio: 4×12
Data de Exibição nos EUA: 10/02/2012

Em 14/01/2010 foi ao ar Johari Window, o 12° episódio da 2ª temporada de Fringe. O seriado ainda passava nas quintas, e o episódio marcou 6.529 milhões na audiência e 2.6 de rating.

Dois anos e alguns dias depois, vimos Welcome to Westfield, o 12° episódio da 4 ª temporada de Fringe. Muita coisa mudou. Agora, Fringe vai ao ar nas “malditas” sextas-feiras, e atinge míseros 3.08 milhões na audiência, e 1.1 na rating. Os altos índices de audiência (máxima de 13.27 milhões no episódio The Same Old Story – 1×02) estão em um passado distante, que não voltará mais. Certamente já tem fã chorando o cancelamento, ou torcendo para algum canal fechado dos EUA comprar a série.

Mas se muita coisa mudou, muita coisa permanece “igual”. Os roteiristas de Fringe – ao contrário do que aconteceu com os de muita série de sci-fi por aí – não perderam a mão, e continuam desenvolvendo muito bem – e coerentemente – a mitologia da série. Os episódios continuam empolgantes, surpreendentes e deixam os fãs sempre com um gostinho de quero mais. E teorizando muito, é claro.

Welcome to Westfield fez uma clara menção à Johari Window. O caso da “cidade amaldiçoada” de Westfield remontou à cidade de Edina, ainda que as semelhanças não fossem tantas. E ainda que nós não fizemos a conexão de instantâneo, acabaríamos lembrando do episódio, por que alguém nos lembrou da ligação existente. E que alguém.

Tudo começou com um sonho romântico/hot em tons de azul. Olivia e Peter em um momento in love, juntos e felizes. Olivia, ou aquela que seria a C-Olivia, estava tendo sonhos românticos com Peter. Será que o jovem Bishop estava gerando nela o efeito gerado nas suas outras versões? O sonho foi interrompido por uma ligação com uma espécie de aviso. “Estou prestes a voltar para casa”, diz Peter. Mal sabe ele que não há para onde voltar. Ele já está em casa. Mas, para Peter, Olivia e Walter estão esperando por ele em algum lugar.

Olivia é chamada para Westfield, a fim de investigar mais um evento fringe (a cena do avião remontou à Lost. Mas ainda assim eu acabei linkando com o avião do Pilot – 1×01 -, que inaugurou a série e sua mitologia). E, para a surpresa geral da nação – ou de todas as nações multiuniversos -, Walter apareceu em campo, louco para investigar. E para comer tortas de ruibarbo.

O clima sombrio que cercava a cidade de Westfield deixou tudo mais interessante. Era óbvio que algo aconteceria a Peter, Walter e Olivia, e que uma vez na cidade eles teriam problemas para deixá-la. Mas isso não tornou as coisas óbvias. Pelo contrário, manteve o suspense no ar. Cheguei a cogitar alguma coisa que causasse distúrbios de personalidade múltipla após a cena da torta, mas logo ficou evidente que se tratava de algo mais grandiosos.

E eu pensei logo “Massive Dynamic + exército”. E aí a 1ª bomba do episódio. Liv, muito naturalmente, citando o caso QUE ELES investigaram em Edina. Eu vibrei, confesso. Pensei: Ela está lembrando.

Mas em Fringe cada explicação vem cercada de uma dúvida e logo pensei que Olivia estava apenas sofrendo dos mesmos efeitos que os demais habitantes da cidade, já que os “sintomas” da loira se pareciam com aqueles citados por Cliff. E sim, pensei que um vírus, uma molécula, um experimento justificassem a “esquizofrenia coletiva”.

Mas Olivia é empata (olha o glyph code da semana passada tendo relação com esse episódio! Pensei que empath se relacionava com March. Mas agora creio que se insere em um contexto ainda maior, já que o code dessa semana foi Olive) e ela estava apenas somatizando os efeitos sentidos pelos habitantes. Ou seja, os roteiristas estavam jogando na nossa cara que ela estava lembrando, e ainda inseriram conversas de Peter e Liv para demonstrar o crescente interesse da agente no “parceiro”. Conversas com informações que logo na seqüência seriam usadas para “explodir nossas mentes”.

Walter e Peter, funcionando cada vez mais como a dupla de pai-e-filho que estávamos acostumados a ver, conseguiram salvar – se não a cidade toda – os habitantes que restaram, depois do maligno plano de Jones de fundir os universos começar a funcionar. Foi bizarro ver as pessoas se fundindo com seus duplos do outro universo. E amedrontador também. Qual a próxima cartada de Jones? Achei interessante que Walter cita que a fase 2 estava começando. Seria essa, mesmo, a fase dois referida por Jones e Nina, anteriormente, e a qual teria participação de Olivia?

Westfield se foi. Assim como também se foi o universo que Peter conhecia. E talvez essa seja a maior mensagem do episódio. Há coisas que mudam, e que não voltarão a ser como antes. Então, se estamos esperando que aconteça algo que restaure as coisas que aconteceram nas 3 primeiras temporadas, acho melhor desistirmos.

No final de tudo, Walter fazendo waflers, como era usual. E desejando que o jovem – que cada vez mais ele identifica como filho – desista de voltar pra casa. Pra mim, a dinâmica entre eles (assim como Peter/Olivia) está cada vez mais parecida com a do universo A não-modificado.

E para os segundos finais estava reservada a maior surpresa da noite de sexta. Olivia recordou. Assim, de repente. Talvez até inexplicavelmente – por enquanto. E agiu com Peter como se ele nunca tivesse ido embora. Para espanto de todos os seres vivos sobre a Terra, inclusive de Peter, que deve ter pensado que não poderia errar de Olivia novamente.

E agora, como ficarão as coisas? Como indica a promo de A Better Human Being, nada deve ser fácil. E nem imaginaria que fosse. Mas confesso que estou muito ansiosa para o que os roteiristas ainda tem para nos apresentar. Então, até semana que vem, pessoal!

P.S.: pode não ter relação alguma, mas será que pro plano de Jones dar certo, Olivia não precisa se recordar de Peter, e por isso as drogas ministradas por Nina? Não consigo parar de pensar que a loira está tendo mais facilidade em relembrar por causa das drogas administradas.

Fringe – Making Angels

Data/Hora 06/02/2012, 21:50. Autor
Categorias Reviews


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Série: Fringe
Episódio: Making Angels
Temporada:
Número do Episódio: 4×11
Data de Exibição nos EUA: 03/02/2012

Desde a season premiere dessa 4ª temporada de Fringe – tida por muitos como um novo piloto -, muitas são as teorias sobre “onde está Peter Bishop”. Não há consenso entre os fãs e os textos sobre o seriado dividem opiniões diversas.

Eu comecei acreditando – e defendia isso nas reviews – na teoria de que, em razão de Peter ter sido apagado da linha do tempo por September, o curso natural das coisas havia sido alterado. E Neither Here Nor There nos dava vários indícios de que nada estava como costumava ser (as personalidades diferentes de Olivia e Walter, Astrid fora do laboratório e Lee na Fringe division, entre várias outras).

One Night in October e Alone in the World continuaram mostrando, cada um a sua maneira, as modificações ocorridas nos universos que estávamos acostumados: o A e o B; ou o azul e o vermelho, como preferirem.

Na seqüência, em Subject 9, Peter retornou. Sim, era isso que eu pensava. Ele estava retornando ao “seu lugar no mundo”, e ao lado dos seus. E então foram ao ar Novation e And Those We’ve Left Behind. E então Peter constatou que, já que ninguém o conhecia ou lembrava dele, e que já que tudo estava tão diferente, ele estava em uma linha do tempo errada. Simples assim, ele havia ido parar em um lugar no qual nunca havia estado antes.

Aí eu parei e reavaliei os 6 primeiros episódios da atual temporada. Induzida pelos roteiristas de Fringe – através da constatação de Peter – cheguei à conclusão de que havia uma falha em meu raciocínio, e que eu deixara passar evidencias que indicavam a existência de um novo duplo, C e D.

E nos episódios seguintes, segui acreditando nisso. E defendendo isso. E, cada vez mais, percebendo falhas no meu raciocínio. Em Forced Perspective, já estava quase certa de que eu estava errada, de que C e D não existem. De que todas as teorias de duplos infinitos, à qual me filiei, está equivocada.

E então foi ao ar Making Angels. E eu reavaliei tudo, mais uma vez. E me dei conta de que eu deixei passar muita coisa nas 3 temporadas, coisas vitais para a compreensão da 4ª. E que, ao me deixar levar pelo que as aparências indicavam, eu ignorei muitas coisas que pulavam aos olhos. Especialmente o fato de que Olívia lembra de Peter, inconscientemente. E como lembrar de alguém que ela nem ao menos conheceu, já que nem mesmo os acontecimentos de Subject 13 ocorreram? Como um vazio tão enorme tomaria conta de Olivia, se Peter nunca tivesse existido em sua vida?

E agora cá estou eu, voltando à minha linha de pensamento anterior. Existiram 2 Peters. O Peter A morreu, vitimado pela doença. O Peter B foi seqüestrado por Walter e morreu no Lago Reiden, já que September não interferiu para salvar o menino. Então, o que vemos hoje são os universos A e B, que, somados, foram um C modificado, o tal universo amarelo. Se eu tenho certeza disso? Absolutamente… não. A chance de na próxima sexta eu descobrir algo novo, ou olhar para trás e me dar conta de que deixei passar algo grande é enorme. Mas, para mim, essa é a graça de Fringe. Saber que os roteiristas brincam conosco com uma maestria enorme e com uma coerência invejável. Então, não tenho medo de palpitar e de, sobretudo, errar. Por que sei que o desfecho, seja ele qual for, será satisfatório.

Dito tudo isso, falemos um pouco de Making Angels.

Ao que tudo indica, os Observadores chegaram para ficar. Desde Enemy of My Enemy que os quase albinos carecas tem tido uma participação mais ativa nos episódios. E dessa vez não foi diferente. Ou melhor, a participação até aumentou, já que toda a trama do misericordioso assassino estava intrinsecamente ligada aos “poderes” dos Observadores, e ao brinquedinho que September perdeu no Lago Reiden, em 1985 – e todos sabemos o que ele “estava fazendo” nessa ocasião.

E a cena na qual o assassino fala com a mãe, e prevê suas falas mesmo sem estar de posse do “artefato dos Observadores” deixa a seguinte dúvida: a capacidade de observar passado/presente/futuro concomitantemente se adquire pelo uso do brinquedinho azul? Seria essa a explicação para September continuar com a habilidade, mesmo tendo perdido seu aparelhinho (ele fez isso pelo menos uma vez, com Olívia, na Opera House), ou ele recebeu outro em substituição ao perdido? Mais uma vez, apenas especulação.

Além do caso, em si, foi muito legal assistir a interação entre as Astrids. A personagem, que é muito querida pelos fãs de Fringe, nunca teve sua história bem explorada. Até agora.

Descobrimos que a “Astrid original”, ou simplesmente Aspirina/Asterisco, perdeu a mãe bem nova, mas se desenvolveu bem e tem uma bela relação com o pai. E também que ela tem compaixão suficiente para esconder isso da “outra Astrid”. Sobre a Astrid B (B de Biônica), sabemos que ela também perdeu a mãe, mas que ela tem problemas de interação social (se falou por aí que ela seria autista. Não tenho conhecimento técnico para diagnosticar, mas acho que ela tem interação social muito desenvolvida para ser autista. Então, se formos apostar em algo do tipo, acho mais razoável que seja alguma outra desordem do espectro autista). Foi bem tocante saber como a morte do pai a chocou, especialmente por que ela achava que poderia ter dado mais amor para ele.

E, além disso, também foi bom ver como Walter e Astrid alternativa conseguiram interagir bem. Os dois, com seus problemas de interação, conseguiram se aproximar de forma bem tocante. E Astrid ainda deu uma dica preciosa sobre o que Walter tem feito com Peter, tentando afastá-lo. Nosso amado cientista louco teria medo de se apegar ao Peter, e depois perdê-lo novamente? Mas e se ele não precisar perdê-lo nunca mais? É uma hipótese.

Também foi interessante – diria até delicioso – observar a interação entre a “víbora” Olívia e Walter. A ruiva, sempre muito engraçada e divertida, conseguiu dobrar Walter, e conseguiu até mesmo ganhar um doce para a viagem. É, a Mata Hari de Fringe é exótica e ousada, sem dúvidas. E, embora tenha sim praticado aquela espionagem baseada na sedução (e no ser tapado que Peter foi), ela conquistou o coração de todos. (A propósito, reza a lenda que seus executores sucumbiram ao ser charme. Como não sucumbiríamos?)

E, além de virar amiga de Walter, Bolivia ainda abriu os olhos de Olivia sobre a fofura de Peter. Aliás, a loira ta cada vez mais próxima de Peter, né? Confessando que está adorando a parceria entre eles e tudo. Acho que o Lee bailou. Tudo isso casa com a minha teoria resgatada. Peter e Olivia estão se aproximando, e quando Peter descobrir que está no lugar certo, eles estarão prontos para retomar o relacionamento (sim, shippo muito Polivia). E, nessa mesma linha, Lee foi para o aniversário da afilhada. Afastou-se no pior momento possível, não?

O gliph code da semana foi empath. Já teorizei tanto nessa review que não sobrou nada para o código. Então, resta-me afirmar que deve se referir à empata. Algum sujeito com a habilidade de afinizar-se aos sentimentos alheios anda por aí. Seria nosso novo Observador?

Agora, só resta aguardar os acontecimentos dos próximos episódios, para ver onde essa história toda vai chegar. E torcer para que todo o mistério do “onde está Peter, afinal?” seja revelado até o episódio 14 (que deverá se chamar The End of All Things), por que depois disso, mais um hiato de um mês.

Até a próxima semana, pessoal.

P.S.1:A fala de March – que tem o poder de se “materializar” ou atravessar objetos, até então desconhecido – indica que September está vivo. Ou seja, o tiro não deve tê-lo vitimado. E por que December fingiu surpresa ao descobrir que Peter estava vivo e “presente”? Ele havia sido informado, já em Neither Here Nor There, que Peter estava vazando pela linha do tempo. Mais uma pergunta para ocupar nossa semana.

P.S.2: pensei a mesma coisa que Liv quando Astrid gritou ao conhecer sua versão alternativa. Demorou pra alguém gritar, não?

Fringe – Forced Perspective

Data/Hora 29/01/2012, 21:36. Autor
Categorias Reviews


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Série: Fringe
Episódio: Forced Perspective
Temporada:
Número do Episódio: 4×10
Data de Exibição nos EUA: 27/01/2012

Os fãs de Fringe tiveram um super presente na última sexta-feira. Se Forced Perspective não foi tudo aquilo que alguns esperavam, a audiência foi. 3,37 milhões de espectadores. Cerca de 200 mil a mais que na semana passada, e a segunda maior audiência da temporada, perdendo apenas para Neither Here Nor There. YAY!  E pela promo, o episódio dessa semana, Making Angels, será um daqueles episódios. Então, é torcer que a audiência continue subindo, e aquele cancelamento dado como inevitável fique totalmente para trás. O que poderia ser considerado um fringe event, se é que me entendem!

Forced Perspective, para mim, foi sobre o destino e sua (in)evitabilidade. A jornada de Peter de volta ao seu “tempo” foi deixada um pouco de lado, e todos os holofotes estiveram, legitimamente, em Olivia.  E me dei conta de como adoro Olivia. Em qualquer versão.
Confesso que quando assisti o episódio pela primeira vez pensei: “ah! Um filler…”. Mas, revendo Forced Perspective – para não falar bobagem na review – vi que ele passou longe de ser um filler. Isso porque, embora ele não tenha abordado o retorno de Peter para casa, ou a história dos metamorfos e David Jones, ele abordou outra incógnita que nos foi apresentada há pouco tempo: irá Olivia morrer, em qualquer futuro possível?

É inegável que Olivia ficou impactada pelas palavras de September. E foi atrás de descobrir quem seria o bizarro careca que lhe passou mensagem tão enigmática antes de sumir tão misteriosamente. Foi bem interessante conhecer um pouquinho mais dos Observadores, já que sabemos tão pouco sobre eles. Agora, além de sabermos que eles estão presentes em todos os eventos importantes da história, e que devem apenas observar – e que quando interferem coisas estranhas e ruins acontecem -, sabemos também que eles têm anticorpos contra a gripe espanhola, o que lhes dá, no mínimo, 91 anos de idade. O que ainda não sabemos é se eles podem, ao contrário do afirmado por Peter, equivocar-se quanto ao futuro.

 

E, aparentemente, saberemos mais sobre os Observadores em breve. O glyph code da semana foi March. Como os Observadores têm nomes de meses, creio que esse código só pode indicar o Observador March. Seria ele o Observador que olhava para o apartamento de Liv, no final do episódio? Qual será a participação dele, daqui para a frente? Ainda não sabemos, mas creio que logo teremos mais pistas sobre essa história.

Achei o caso da semana – como outros tantos em Fringe -, super adequado ao momento. Que caso melhor para ser investigado do que aquele envolvendo Emily, a adolescente que previa mortes? A identificação de Olivia com o caso só não foi maior do que suas tentativas de confirmar que nada na vida é inevitável. Acabamos Forced Perspective sem ter certeza do que acontecerá com Liv no futuro (à propósito, há certeza sobre algo em Fringe?), mas com a esperança que, assim como foi feito com a explosão prevista por Emily, também a morte de Olivia pode ser evitada. Pena que Emily resolveu não evitar a própria morte. Seria uma “dica” de que aceitar seu destino muitas vezes é a melhor opção, por pior que ele seja? Mais uma vez, faço muitas perguntas. Espero que vocês se animem a debater possíveis respostas comigo.

Me comovi bastante com o drama de Emily. Não deve ser fácil viver sabendo que as pessoas que a rodeiam morrerão. Mais que isso: sabendo que morrerá. E aí huve uma identificação intensa com Olivia. Além disso, ambas foram “vítimas” dos experimentos da Massive Dynamic. E a conversa de Olivia com sua mamãe zelosa Nina Sharp demonstrou que a empresa é impiedosa, mesmo que se trate de crianças sob experimentação. Pra mim ficou evidente que a cena final foi encenação das bravas, por parte de Nina. Ela sabe da ausência de escrúpulos da MD, ela sabe tudo que Olivia passou – e ainda passa. Ela sabe das enxaquecas, e sua conduta me deixa tão desconfiada que já imaginei que a nova medicação que ela ofereceu para Olivia é do mal. Eu sei que ainda não ficou muito clara qual a ligação dela com Jones, nem como se dará sua participação na fase dois no plano maléfico de destruição. Mas não consigo ver Nina como uma pessoa que está sendo manipulada, ou agindo contra a filha em prol de um bem maior. Nem acho que ela seja um metamorfo. Creio que em breve descobriremos os planos de Nina. E penso que a odiaremos ainda mais.

Achei interessante, também, a forma que Olivia se portou diante da “morte iminente”. Como ela bem disse, ela não está preparada para morrer. Mas também não deixou de agir, ir a campo e se arriscar. Esses traços são da é a Olivia que conhecemos e aprendemos a amar. E eu não esperava outra conduta dela. Tive peninha no final do episódio. Trabalhar com as emoções nunca foi o forte de Liv, e me cortou o coração vendo-a declarar amor à megera da Nina Sharp. Mas, ainda assim, foi bonito.

Bonito também foi ver Walter auxiliando Peter, ainda que ele tenha metido a capacidade da bexiga dele no meio da conversa. É legal ver como os Bishop tem trabalhado bem juntos, e como a presença de Peter instiga Walter a tentar coisas “novas”, como a hipnose. Quando Peter partir – e se ele partir- , deixará um Walter mais confiante e ousado, certamente.

Enfim, tudo que eu escrevi demonstra que eu realmente estava enganada. Olhei as coisas sobre outra perspectiva e percebi que Forced Perspective não foi um filler. Pode não ter sido um episódio de tirar o fôlego, mas foi muito Fringe. E Fringe é sempre bom, até quando não é dos melhores.

Até a semana que vem, pessoal!

Fringe – Enemy of My Enemy

Data/Hora 24/01/2012, 20:10. Autor
Categorias Reviews


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Série: Fringe
Episódio: Enemy of My Enemy
Temporada:
Número do Episódio: 4×09
Data de Exibição nos EUA: 20/01/2012

Vamos às boas novas! A audiência subiu, e Enemy of My Enemy foi um episódio daqueles. Daqueles mesmo. E isso só reafirma minha tese que tudo fica melhor com um bom vilão por perto. Ai, como eu amo os vilões!

E Robert Jones não é apenas um vilão. Ele é um vilão e suas versões. Essa versão C/D de Jones me dá arrepios. Ele é frio e calculista, e todo cheio de estratégias, como o original. Mas talvez ainda mais malvado e sem limites. O que me dá um arrepio na espinha.

Em Enemy of My Enemy vimos o desenrolar da trama dos metamorfos. Agora, todo mundo sabe das criaturas e sabe quem as lidera. E mais, com base no conhecimento e nas informações de Peter, os lados C e D sabem o que se pretende: destruição massiva. O que ainda não está bem claro é como se dará essa destruição, e qual a magnitude da mesma. Mas é algo que deve envolver vários universos, talvez em mais de uma linha temporal.

É claro que Jones não conseguiria fazer metade do que fez no episódio se não fosse o apoio do falso Broyles, do universo D. Por isso me causa espanto que apenas o Lee do C tenha percebido que a Fringe Divison estava sofrendo com uma infiltração. Não importa o que aconteça, a história dos shapshifters sempre envolve esse tipo de descuido, em todos os universos. Com a tecnologia que ambos os lados possuem, já era pra ter sido desenvolvido um dispositivo de reconhecimento de metamorfos.

Saber que há shapshifters infiltrados por aí, e que a qualquer momento algum de nossos “queridinhos” pode ser atacado deixa tudo muito tenso. Num grau delicioso de tensão. Especialmente por que ficou praticamente evidente que o a parte dois do plano de destruição passa por Olívia. E por suas habilidades ainda não reveladas. E que devem ser muito grandiosas, depois de tanto cortexiphan. Ou seja, Colívia corre muito risco.

Risco potencializado pela participação de Nina Sharp, sua “babá/mãe”, na trama dos metamorfos. Não creio que Nina seja uma. Pra mim, a ligação dela com Jones é diferente. É mais a nível gerencial. Se a história estiver mantida, Jones foi um empregado da Massive Dynamic. Assim, pode remontar à essa época a ligação entre ambos. Mas, enfim, são apenas teorias.

Pergunta rápida: o que acontece quando uma Olívia corre risco, em qualquer dos universos? Aparece Peter para salvá-la. Por que é inegável que Peter tem uma conexão especial com a agente, em qualquer de suas versões. E o breve diálogo de agradecimento deixou isso bem claro.

Mas, ainda que C-Liv não corresse riscos, é óbvio que Peter e seu bom coração não voltariam para casa. Não enquanto os universos C/D correrem riscos tão grandes. E isso também ficou muito claro em Enemy of My Enemy. Peter não deixaria de usar todo seu conhecimento em prol da salvação dos mundos. E, afinal de contas, como ele mesmo disse, ele é o elemento desconhecido na trama de Jones. É o único ponto no qual Jones não está na dianteira. E, muito provavelmente, é o ponto que fará eles reverterem a situação. Ou seja: bem no momento no qual consegue a ajuda necessária para voltar para casa, Peter e seu altruísmo acham motivos para ficar. (E enquanto isso eu surto. O que acontece pelas bandas do A?).

E por falar em ajuda… Enemy of My Enemy também foi sobre o poder redentor do perdão de uma mãe. Nesse duplo C/D não foi necessária a utilização de uma tulipa branca para Walter se redimir. Foi necessário apenas um belo diálogo, e mais uma atuação primorosa de John Noble. Elizabeth – a que é maravilhosa em todas as suas versões, as conhecidas e as que ainda conheceremos – cruzou os universos para abrir os olhos de Walter. Fazê-lo crer que não se tratou de egoísmo, mas sim de amor em excesso. E que essa vontade de salvar um garoto, que o levou a colocar em risco universos, deve se manifestar agora. Achei a cena um primor, bem tocante.

Assim como o foi a cena entre Walter e Peter. O cientista maluco e amargurado procurou o “filho” para dizer que o ajudaria. E minha reação foi idêntica à do Peter. Como disse na review passada, fiquei surpresa com o caráter do Walternate D. Mas não me surpreendi com a decisão de Walter, já que ainda acreditava que ele ajudaria Peter. Só posso dizer que, embora as coisas não sejam fáceis, contar com o auxílio da mente brilhante de Walter – movida a sorvete de parmesão – é sempre uma segurança.

O observador – como de costume – apareceu, misturado à multidão que pegava o dinheiro de Jones. E o glyph code foi Death. Confesso que ainda não sei como esse código está ligado ao episódio. Penso que talvez seja apenas a 1ª palavra de uma frase. É aguardar para conferir.

Nessa sexta será exibido o episódio Forced Perspective (promo aqui). Tô na torcida para que mantenha o nível deste último, e continue crescendo a audiência. E vocês?

P.S.1: a Astrid do D é meio freak. Aqueles olhos esbugalhados me deixam aflita.

P.S.2: agora que Dolívia está solteira… vai nela hot Lee!

P.S.3: o que será que Astrid descobrirá sobre o sangue do observador?

P.S.4: Gene está de volta. Todos comemora!

Celebridades separadas ao nascer

Data/Hora 20/01/2012, 14:18. Autor
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Você está vendo uma série e de repente vem aquela surpresa: “Esse não é aquele ator de… ou aquela atriz de…” e não é. Hollywood está cheia de estrelas que parecem ter sido separadas ao nascer! E temos a prova aqui:

1- Jason Lee x Scott Paterson

Jason Lee e Scott Paterson provavelmente nem se conhecem, mas compartilham algo que muitos irmão não têm: a aparência. Os dois atores podem ser facilmente confundidos por aí.

2 – Anna Torv x Laura Prepon

A protagonista de Fringe lida sempre com várias versões de sua personagem, agora, ela encontrou uma versão dela mesmo na vida real. Trata-se de Laura Prepon, que fazia o seriado That 70’s Show e agora emplaca a comédia Are You There, Chelsea?. Se uma não fosse australiana e a outra americana, eu diria que elas foram separadas ao nascer.

3- Micha Barton x Stana Katic

A detetive Beckett pode ser filha única, mas se em algum momento precisarem de uma atriz apara interpretar uma suposta irmã, Stana Katic pode contar com a semelhança que tem com a Micha Barton.

4– Sarah Paxton x Alexis Bledel

Certo que uma é morena e a outra é loira, mas… que elas são a cara de uma e o focinha da outra, isso são.

5 – Wilson Bethel x Josh Holloway

Em um mundo, cheio de personagens cafajestes, dois atores podem se dar muito bem. Wilson e Josh dividem não apenas a habilidade de serem do tipo ‘cretinos’, mas também o charme, as madeixas loiras, o sorriso atravessado, o olhar azul e penetrante….

6 – Evangeline Lilly x Jessica Biel

Quem veio primeiro, Evangeline ou Jessica? Para muitos não importa, mas as duas devem ter sido feitas na mesma forma.

 

 

7 – Joshua Jackson x Jack McDorman

Não se trata de versões da mesma pessoa, nem de realidades alternativas. O ator de Fringe, Joshua Jackson, parece que finalmente encontro o seu outro eu: Jack.

 

Conhece mais celebridades parecidas? Compartilha com a gente.

Fringe – Back to Where You’ve Never Been

Data/Hora 16/01/2012, 13:34. Autor
Categorias Reviews


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Série: Fringe
Episódio: Back to Where You’ve Never Been
Temporada:
Número do Episódio: 4×08
Data de Exibição nos EUA: 13/01/2012

Sexta-feira 13. Um dia controverso para os fãs de Fringe. Felicidade pelo nível do episódio, por termos cada vez mais certeza da coerência dos roteiristas, e que coisas interessantes nos aguardam, na sequência. E tristeza pelo iminente cancelamento. Apesar de todos os esforços, e dos fãs terem conseguido colocar a tag #CrossTheLine nos trending topics mundiais, no Twitter, a audiência não correspondeu. Pouco mais de 2,89 milhões de espectadores. 1.1 de rating. Um pouquinho – de nada – melhor que os números pré-hiato. Agora a torcida é pra que o bom nível de Back to Where You’ve Never Been, aliado a um milagre de começo de ano, faça a audiência crescer exponencialmente, para que uma 5ª temporada seja confirmada. Por que, do jeito como a trama está sendo construiída, não há forma de um final ótimo, se houver o prematuro cancelamento na 4ª temporada.

O episódio, mais uma vez, começou com um sonho. E os sonhos de Peter são sempre bastante reveladores. Uma máquina e seus wafles – o maior desejo de Peter naquela realidade. Uma máquina e a viagem para casa – o maior desejo de Peter nessa realidade. Peter percebeu que seu retorno pra casa está ligado – e como não poderia estar? – com a máquina que o trouxe até ali. Só através da máquina é que ele conseguirá voltar para sua linha temporal.

Mas Walter não vai ajuda-lo. Achei interessante a fala toda de Walter, explicando o porquê de não auxiliar Peter. Esse Walter, do universo C, parece ser mais “consciente” da sua culpa, mas menos tentado a reverte-la através de suas ações. Fica claro que ele não quer sacrificar a coletividade, novamente, pelo bem de Peter. Bastante compreensível, mas ainda creio que ele participará da missão que levará Peter para casa.

Falando em ir para casa, achei bonita a sutil referência à Dorothy e sua jornada de volta para casa. Peter referiu-se, em determinado momento, à Lee como espantalho. O 1° companheiro de Dorothy na sua jornada. Mais interessante ainda se recordarmos que em Brown Betty Peter foi um homem sem coração. Ou seja – o homem de lata. Creio que novas ligações com O Mágico de Oz aparecerão.

Jornada que os leva ao universo D. Enfim, Walternate deu as caras. E pronunciou: “Nem tudo é o que parece”. Em Fringe, definitivamente, geralmente as coisas não são o que parecem.

Digo isso em relação a toda trama A, B, C e D. Os universos são – ou não são – o que parecem ser? Acho que esse episódio evidenciou que Peter está, sim, em uma linha temporal que envolve universos-espelho diferentes dos “seus”. Pra mim, se trata de um duplo C-D. E Peter precisa voltar para o seu duplo A-B, o lugar onde ele nunca esteve, já que foi apagado daquela linha temporal por September, o observador.

E falo desse jogo de aparências também em relação aos shapeshifters. A trama fica toda muito dúbia quando essas criaturas estão presentes, já que não temos certeza de nada. Alguém previu que Brandon Fayette era um shapshifter? Eu nem desconfiei. Inclusive, achei muito bem feita, tensa na medida certa, a cena do diálogo entre Walternate e Peter. Não imaginava que a maquininha seria utilizada em Fayette, e não em Peter. Pois é, nem tudo é o que parece. Aparentemente, nesse universo D Walternate não é vilão. Será aliado de Peter, e creio que um possível retorno passará pelas mãos dele.

Mas a trama dos shapeshifters começa a ficar mais clara, assim como o seu propósito. David Jones, o antagonista da 1ª temporada de Fringe (e que foi referido por Peter no episódio – o homem que foi cortado ao meio) retorna ao show. É ele o líder das criaturas, que aparentemente visam atingir os altos escalões do poder (com o Broyles D claramente envolvido). Quais as atitudes que serão tomadas em uma eventual tomada do poder, ainda não sabemos. Mas coisa boa não é. E Peter será vital na tarefa de vencê-los, o que, na minha opinião, garantirá a cooperação que precisa pra retornar para casa.

A impressão que eu tenho é que os universos C e D só conseguirão se safar da ameaça dos metamorfos trabalhando em conjunto. Através de cooperação mútua. Se eles conseguirem, creio ser um indício da possibilidade de cooperação entre A-B. Afinal de contas, não há dano, por maior que seja, que não possa ser remediado, ou pelo menos minorado. Então, quando Peter retornar, retornará com essa mensagem: é possível trabalhar juntos pelo bem maior.

O final do episódio foi tenso. Bastante tenso. O que significa, afinal de contas, a mensagem de September: “você morrerá, em qualquer versão do futuro?”. Será que Olívia está fadada ao destino exibido em The Day We Died? Será que a bala que atingiu September era destinada à agente, e essa seja uma chance dela se salvar no futuro? E, mais, quem baleou September, e o que acontecerá com ele? Cada vez eu tenho mais dúvidas, mas estou me deliciando com as respostas que nos são dadas.

Na próxima semana, conheceremos os inimigos dos inimigos. O episódio Enemy of My Enemy será exibido no dia 20/01/2012. Mais respostas, mais questionamentos. O que consola é que não há nenhum longo hiato à vista. Até semana que vem!

P.S.: o glyph code da semana foi Jones. Que acrescido do code do último episódio forma David Jones, o vilão que está de volta. Ponto para quem apostou nessa teoria, quando os códigos formaram David. Eu estava errada.

O Amigo Nada Secreto das Séries

Data/Hora 18/12/2011, 22:27. Autor
Categorias Especiais


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Todo final do ano é sempre a mesma coisa. Seja em casa, no trabalho, na escola, sempre rola um Amigo Secreto (ou Oculto). No mundo das séries não seria diferente, então resolvemos preparar uma super troca de presentes entre personagens queridos pela nossa equipe.

Convidamos a Dra. Yang  para comandar esse evento que trouxe das terras geladas o Robb Stark para animar – e proteger – a festa. Depois da meia-noite, os vampiros Bill Compton e Damon Salvatore apareceram, e quem já estava por lá era a professorinha Jess Day, o cientista Walter Bishop e seu xará Walter White. Para ajudar Cristina Yang, Barney Stinson e  a boa esposa Alicia Florrick. Supervisionando toda a turma: a elegante e responsável Brooke Davis. A diversão estava garantida.

Depois de muita bebedeira e várias saias justas, veja como foi o Amigo Secreto da turma das séries, e tente adivinhar quem tirou quem.

Brooke Davis – O meu amigo secreto tem uma personalidade forte mas uma ponto fraco bem visível. Para acabar com esse problema e adicionar um pouco de estilo na vida do meu ‘bom’ amigo, darei um combo da Clothes Over Bro’s: um chapéu e um gorro preto para ele usar em todas as ocasiões e para cobrir com charme sua careca. Os adereços estão em alta e, além de tudo, servem para as noites frias desse inverno.

Jess Day – *Cantando* O seu nome saiu em um pedaço de papel, logo sou que esse seria o meu amigo secreto. O amigo secreto da Jess! Ah, escolher esse presente foi bem fácil, meu amigo secreto e eu somos muitos parecidos, em outra realidade poderíamos ser da mesma família. Assim como eu adoraria ganhar o que eu escolhi, meu ‘Bmigo’ – entenderam? entenderam? *risos* – vai ficar emocionado com o LP do Tears For Fears que eu comprei. Quando ele cansar do lado A, pode ser feliz ouvindo o lado B. 

Robb Stark – Em meio à guerra, não tive tempo para pensar no presente ideal para minha excêntrica amiga secreta. Mas creio que ela irá ficar feliz com a armadura sob medida que mandei confeccionar. Ela poderá ser utilizada em peças de teatro, apresentações com sinos, servir como figurino para suas imitações ou até como decoração para sua casa. Tenho certeza que ela irá adorar o brasão dos Stark do escudo.

Cristina Yang – Meu amigo secreto tem alguns problemas para resolver. E como ele não pode usar as salas de operação como terapia, comprei livros que lhe serão muito úteis. Eles contêm dicas preciosas de como conquistar a humana amada, controlar seu gênio e adquirir hábitos “vegetarianos” saudáveis. Tenho certeza que ele será outro homem depois de ler a saga Twilight completa.

Walter Bishop – Somente pessoas muito obtusas são traídas tantas vezes. Aqui, acho que o caso seria para um transplante encefálico, mas como não achei um cérebro compatível, decidi desenvolver um protótipo que, acoplado ao corpo, irá emitir alertas sonoros, sempre que algum traidor se aproximar. Isso, por óbvio, se os implantes subcutâneos estranhos não amedrontarem a destinatária do presente. E, como acompanhamento, um milk shake de morango.

Bill Compton – Caros e caras, meu respeito por suas tradições vai além da política da boa vizinhança. Desde a minha época de humano, sou fã das festividades do fim do ano. Para comemorar comigo, estou presenteando a minha amiga secreta com um belo vestido vermelho e um vinho italiano conseguido por mim depois de muita luta – literalmente. Tenho certeza que ela ficará linda de vermelho e o vinho tornará tudo mais fácil, quer dizer, romântico.

Walter White – Meu amigo secreto cresceu muito em pouco tempo, se tornou um líder ainda jovém e deverá enfretar muitos inimigos pela frente. Deste modo, levei em consideração um presente que possa dar uma certa vantagem ao meu amigo sempre que for preciso oferecer banquete aos inimigos para selar um acordo. Com este presente ele não precisará se preocupar com acordos, apenas com a vitória. O presente é um frasco de Ricina, que mata sua vítima em alguns dias e é bastante difícil de ser identificada, ainda mais na época que meu amigo vive.

Alicia Florrick – Sou perita nesse assunto e por isso pensei em presentear meu amigo secreto com um livro sobre traição. Entretanto, os dramas pessoais dessa pessoa vão além de uma pulada de cerca ou punhaladas pelas costas. Aqui está amiga, uma coleção de capa dura com detalhes em fios de ouro de todas as peças do dramaturgo William Shakespeare. Tenho certeza que você irá adorar ler histórias sobre insegurança, traição, conspiração, amores perdidos… um prato cheio para quem vive por um fio!

Barney Stinson- Senhores,  fiz questão de presentear meu amigo com uma versão exclusiva da minha própria coletânea “Fique Ligadão” – a coletânea que sobe o tempo inteiro. A música mais famosa desse cd “You Give Love a Bad Name” do Bon Jovi vai cair como uma luva para embalar as aventuras sexuais do meu amigo secreto. Com a música certo e o ambiente certo, meu amigo não vai deixar ninguém escapar!

Damon Salvatore – Quando descobri que meu amigo já se fantasiou de piloto Top Gun para o Halloween de 2005 não pensei duas vezes: humanos gostam de fazer cultos estranhos, então achei bacana encomendar um pôster daquele ator Tom Cruise. Meu amigo poderá pendurá-lo na parede e venerar o personagem que pode até servir de inspiração para uma de suas ilusões.

 

***

Confira quem tirou quem no nosso Amigo Secreto

Walter White tirou Robb que tirou Jess que tirou Walter Bishop que teve o nome da Alicia sorteado e ela tirou a Dra. Yang que tirou o Damon que tirou o Barney que sorteou o vampiro Bill que tirou a Brooke Davis que tirou o  Walter White.

 

 Textos de Anderson Narciso, Mariela Assmann, Maria Clara Lima e Túlio Bittar.

Nova série pode juntar criadores de ‘Fringe’ e de ‘One Tree Hill’


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A rede americana de televisão The CW está sob nova direção e anunciou essa semana a produção de um piloto ambicioso para a sua programação de 2012. Trata-se de um drama assinado pelo cutuado JJ Abrams  e Mark Schwahn, criadores de Fringe  e One Tree Hill.

A nova série recebeu o título provisório de Maine e será um drama sobre uma pousada no pacato Estado do Maine e seus hospedes. Pouco se sabe sobre a história ou prováveis contratações, e nem se a série reunirá os misteriosos enredos de JJ e os dramas sem fim de Mark, mas é de certo um dos projetos mais bem cotados da emissora para a próxima temporada.  O projeto é um dos primeiros a serem anunciados por Mark Pedowitz, o novo diretor-executivo da emissora.

Maine será uma produção em conjunto da Bad Robot de Abrams, da Masterminds de Schwahn e da Warner Bros TV, e contará com a produção executiva de Bryan Burk (Lost). Se o projeto virar série no ano que vem, ele será o primeiro de Schwahn após o seu longo drama One Tree Hill, que teve sua temporada final programa para ir ao ar em 2012. E deverá também marcar o retorno de Abrams aos seus tempos de Felicity na antiga Warner.

Enquanto o projeto está apenas nas negociações, Abrams  segue  produzindo um piloto com o criador de Supernatural para a NBC, além de conduzir os dramas da FOX Fringe  e Alcatraz, que estreia na emissora no ano que vem.

Com informações do Deadline.Com

Fringe – Wallflower

Data/Hora 24/11/2011, 23:27. Autor
Categorias Reviews


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Série: Fringe
Episódio: Wallflower
Temporada:
Número do Episódio: 4×07
Data de Exibição nos EUA: 18/11/2011

Preciso começar a review pedindo desculpa pelo atraso para disponibilização da mesma. Essa semana, algumas questões pessoais impediram que eu assistisse o episódio mais cedo. Mas, agora que episódio está assistido, vamos à review!

Wallflower encerrou a exibição de Fringe nesse princípio de Fall Season. Agora, episódio inédito apenas em 13 de janeiro de 2012, data da exibição de Back to Where You’ve Never Been. A esperança é que saiam alguns vídeos promocionais do episódio, para apaziguar nossa sede por novas teorias.

Wallflower foi um episódio diferente de And Those We’ve Left Behind. Se esse episódio foi ótimo, cheio de conexões e novas revelações, aquele foi bem menos emocionante, e sem grandes surpresas. Mas com um senhor cliffhanger no final.


A trama foi centrada em Olívia, ou quem quer que ela seja. Sobre como é difícil pra ela fazer conexões com outras pessoas, sentir as coisas de um modo “normal”. Aí surge o grande questionamento do episódio: o cortexiphan ministrado na infância – e recentemente – alterou a forma como Olivia sente? E mais. Que tipo de habilidade os testes deram à loira?

E o caso da semana, do U-Gene, ou Eugene, teve bastante relação com o drama de Olivia. Ambos sentem-se, de certa forma, deslocados do ambiente em que vivem. Sentem-se diferentes e, por isso, menos importantes do que o são na realidade. E esse sentimento de “abandono”, ou rejeição, é que fez Eugene sair matando pessoas. Para tornar-se iguais aos demais, ser visto e lembrado. Olivia continuará sua luta para encontrar “seu lugar no mundo” – que ela está começando a crer que é ao lado de Lee. Eugene encerrou sua jornada. Feliz, por ter sido visto e notado pela mulher amada.

Quando Olivia ofereceu ajuda à Eugene, ele disse que só receberia essa ajuda por que os militares teriam algum interesse nele. E isso abre brecha para perceber que o caso é o mesmo com Nina Sharp. As intenções dela em manter Liv por perto não foram as melhores, ao que tudo indica.

Pra mim, o mais relevante do episódio foi perceber que nesse universo – seja ele o A remodelado, ou um C – a Massive Dynamic também tem “o rabo preso”, e que Nina Sharp não é a mãe substituta carinhosa e ideal. A partir de agora, creio que cada vez mais a MD vai ser relacionada aos casos, como a causadora dos problemas enfrentados pela divisão Fringe.

Outro que ganhou bastante destaque no episódio foi Lee. Ele está tentando encontrar uma forma de viver na nova cidade, adaptar-se aos casos com os quais tem trabalhado. Gosto da interação de Lincoln com Peter, acho que eles têm funcionado bem juntos. E, embora goste mais de Lee a cada episódio, ainda acho que o destaque que ele tem recebido nessa temporada é muito grande. Poderia ser menor.

Agora, vamos aos coadjuvantes do episódio.

Peter tem uma babá. Apesar de ter auxiliado a divisão Fringe, ele continua sendo tratado como um evento Fringe. Isso o desgosta um pouco, mas seu maior foco é descobrir como voltar pra casa – e shippar Olivia com Lee, inclusive dando dicas fashion pro “concorrente”.

E aqui chego em um ponto que muito tem me incomodado. Nós tínhamos certeza de que as coisas tinham mudado. Só que boa parte da audiência acreditava que as alterações produzidas no Universo A eram um mero reflexo da ausência de Peter. A tese do universo C ganhou força após a percepção, por parte de Peter, de que havia retornado para o local errado, e aquele não seria “o seu universo”. E Peter continua com a mesma convicção. Contudo, a opinião dos fãs divide-se cada vez mais, e algumas pessoas abandonaram prontamente a tese do universo C, ainda que não saibam explicar o porquê desse abandono (será que a utilização excessiva da cor azul nas cenas realmente quer dizer alguma coisa?). Estou achando tudo muito confuso, e o nome do próximo episódio não ajuda a clarear minhas ideias. Enfim, são muitas dúvidas, muitas falhas no meu raciocínio. Espero que com os novos elementos que serão introduzidos nos episódios seguintes, as coisas se tornem um pouco menos complexas.

Outro que fez apenas uma “participação especial” no episódio foi Walter. Pela 1ª vez em muito tempo tivemos pouco de Walter. Muito pouco. Estávamos todos acostumados com John Noble dando show, semana após semana, que preciso confessar que senti falta das loucuras e surtos do cientista maluco. Mas é bom dar um “descanso” pra imagem de John. Assim, quando ele voltar aos surtos costumeiros, eles serão ainda mais deliciosos e impactantes.

Astrid continua como coadjuvante. Gostava muito mais da interação da agente no laboratório, diretamente com Walter. Embora ache interessante a proposta dela sair a campo, não consigo compra-la. Sinto falta da relação de companheirismo entre Walter e Astrid. Embora haja alguns vislumbres de amizade nessa nova realidade, passa longe do relacionamento fofo que os fez entrar nessa lista.

O glyph code da semana foi David. E, mais uma vez, as teorias sobre o código são muitas. Tem gente relacionando com os códigos das semanas anteriores, e apostando no retorno de um personagem da 1ª temporada. Prefiro ficar com a palavra isoladamente. David, em hebraico (a origem do nome) significa querido, amado. E, de certa forma, vários personagens demonstraram a necessidade de serem queridos nesse episódio, especialmente Eugene. Então, vou ficar com essa opção de interpretação, embora não descarte nenhuma outra.

Por todos esses motivos, achei Wallflower um episódio mediano. Longe de ser ruim, mas a milhas e milhas de me empolgar. O que me empolgou? A promo do próximo episódio! Que esse 4×08 seja maravilhoso, como foi o 3×08 (Entrada, um dos meus favoritos). Sei que é pedir demais, mas um fã pode sonhar. Até janeiro, pessoal!  

P.S.: A audiência do último episódio do ano foi de cerca de 2.88 milhões de espectadores. Não, você não leu errado. É isso mesmo. O desespero pelo cancelamento do seriado, mais uma vez, tomou conta dos “Fringemaníacos”. Mas, para acalmar o coração dos fãs, a Warner Bros, produtora da série, anunciou que ainda é cedo para dar o seriado como cancelado, já que o retorno com Fringe vem de outras formas. Agora, é esperar pra ver, torcendo.

Fringe – And Those We’ve Left Behind

Data/Hora 16/11/2011, 10:01. Autor
Categorias Reviews


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Série: Fringe
Episódio: And Those We’ve Left Behind
Temporada:
Número do Episódio: 4×06
Data de Exibição nos EUA: 11/11/2011

O dia em que Fringe voltou a ser Fringe. And Those We’ve Left Behind foi um ótimo episódio. Confirmou muitas teorias que vagavam por aí. E mais, lançou uma nova safra de dúvidas loucas para serem respondidas.

Muita gente, desde a premiere, defendia que estávamos vendo um lado C em Fringe. E afirmavam isso com base na nova cor da abertura, nas mudanças que eram jogadas na nossa cara. Confesso que relutei em embarcar nessa idéia genial. E, assim como muitos outros, procurei explicações para as mudanças no lado A na inexistência de Peter. Justifiquei os detalhes e as grandes modificações no fato do observador September ter apagado Peter da linha do tempo.

E agora, quando Peter se deu conta de que está no lugar errado, a teoria do lado C se confirmou. A serenidade de Peter, que eu tanto critiquei, foi determinante para que ele pudesse observar tudo e chegar à conclusão de que não voltou para o local certo. Ou seja: todas as diferenças que apontamos no lado A não são detalhes que mudaram em virtude de Peter nunca ter existido. As diferenças são fruto de estarmos vendo um mundo completamente diferente. E, apesar dos sinais terem sido bem evidentes, muita gente nem suspeitou.

Pronto, uma das grandes indagações da temporada foi respondida. Vemos o lado C, e isso é fato. Mas, como todo mundo sabe – e o que torna Fringe ainda mais excepcional – é que cada certeza construída gera milhares de incertezas. Então, agora, entro no terreno das especulações. Se o que vemos desde a premiere é o lado C, o que está acontecendo no A? Walter e Liv lembram de Peter, e estão atordoados com o seu sumiço, tentando encontrá-lo? E aquele “sonho” do início do episódio, é só um sonho, ou é uma espécie de visão do lado A? De um futuro no lado A? Como se fosse Olivia mostrando para Peter o que eles deveriam estar vivendo, e não estão por que Peter está perdido por aí? Agora que sei que o que vemos não é a realidade que estávamos acostumados a observar, me dei conta que sinto saudade de Liv, Walter e Astrid. E quero vê-los, em breve.

Mais especulações. O lado B, que apareceu em Neither Here Nor There e One Night in October, é o lado B mesmo? Eu, pessoalmente, acho que os vislumbres do lado B que vimos nesses dois episódios são visões de um lado D, na verdade. Reconheço que existem muitas similaridades de história com o lado B, como o fato do hot Lee ser apaixonado pela Olivia de lá. E da aparência das pessoas ser a mesma. Mas também lá vimos alterações importantes, como o fato de Broyles estar vivo. E, principalmente, acredito na tese do D por “Bolivia” não ter deixado transparecer, em nenhum momento, quando em contato com os habitantes do C, que estranhava alguma alteração. E mais, sabemos que ela passou algum tempo no C, pelos relatos do Walter. Então, creio que alguma dica teríamos. Enfim, se tivemos essa dica, eu deixei passar.

Agora, a pergunta que não quer calar: como Peter vai retornar para o seu lugar nesse mundo de universos infinitos? Creio que tem relação com a capacidade, ainda não explicada, que ele tem de alterar as linhas temporais. E é aí que entramos no magnífico caso do episódio.

A chegada de Peter tornou possível que Raymond Green, baseado nas equações da mulher, fizesse uma espécie de câmara temporal funcionar. A tentativa de Green era voltar quatro anos no tempo, de forma definitiva, e, assim, viver feliz ao lado de Kate, que havia sido acometida por Alzheimer. Só que esses retornos no tempo causaram danos, já que fizeram com que passado e presente se misturassem de forma perigosa. Passado e presente, coexistindo. Passado interferindo no presente. E colocando as pessoas do presente em risco.

Kate conseguiu chegar à equação que permitiria a volta no tempo. Mas “apagou” a mesma, para impedir que o marido a usasse. Isso por que, segundo a mesma, existem coisas que devem permanecer na teoria. E Walter – a versão de qualquer dos universos – sabe disso muito bem.

Pelo destaque que essa questão temporal tem recebido na temporada, creio que ela é a chave para o retorno de Peter. Mas ainda não sabemos como ele causa – ou se relaciona – com esses saltos temporais, ou altera as linhas do tempo. E, nesse ponto, surge mais um questionamento: quando Peter retornar para o A – porque é fato que ele retornara, nem que seja no último episódio da temporada – ele voltará após uma certa passagem de tempo, ou retornará no exato momento em que desapareceu, em The Day We Died, graças a sua habilidade de dobrar as linhas temporais? Perguntas e mais perguntas, e uma mais descabida que a outra.

O glyph code da semana foi LIVING. E, sozinho, ele suscitou mais discussão do que uma temporada inteira de Lost (eu estou exagerando, é claro. Mas nem tanto). Para alguns, o code deve ser adicionado ao da semana passada, aí teríamos Still Living. Um sinal que, embora perdido, Peter “ainda vive”. Outros levantaram a bandeira de que isso significaria que Bell ainda vive no mundo C, mas confesso que não consegui seguir esse raciocínio. Para outros, living deve ser visto isoladamente. E faço parte dessa corrente. Assim, living teria relação com a recente descoberta de Peter, que deve partir em busca de sua vida, do seu mundo.

E, assim como C-Olivia, espero que ele volte para os seus, em breve.

Semana que vem vai ao ar Wallflower. Quem quiser spoilers, clique aqui. Depois, episódio inédito só em 13 de janeiro. ____ (insira aqui o nome da emissora americana que exibe Fringe), eu odeio você.

P.S.1: Stephen Root e Romy Rosemont estiveram ótimos como Raymond e Kate. A título de curiosidade: os dois são casados.

P.S.2: campanha Save Fringe urgente. 3,03 milhões de espectadores? Podemos começar as despedidas, infelizmente.

P.S.3: gostei da interação de Peter e Olivia. Agora que Peter sabe que ela não é a sua Olivia, e que não foi esquecido por ela, as coisas estão mais leves entre os dois. Creio que a parceria pode render bons momentos.

P.S.4: Walter é genial. Só tenho a dizer: Espiral de Fibonacci e Arreio Faraday de Walter Bishop. Sem mais.

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