Audiência de ‘Fringe’ aumenta após renovação

Data/Hora 28/04/2012, 15:39. Autor
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O ultimo episódio de Fringe exibido nos Estados Unidos na sexta-feira, 27 de abril, registrou um aumento após a confirmação de sua renovação para a 5ª temporada. Worlds Apart obteve 3.14 milhões na audiência geral e 1.1 na demo.
Faltando apenas dois episódios para o final da temporada, a série exibirá sua season finale em 11 de maio na tv americana.

No Brasil, Fringe é transmitida pela Warner, nas noites de terça, às 22h.

Informações de Deadline.

‘Fringe’ é renovada para a 5ª temporada

Data/Hora 26/04/2012, 20:51. Autor
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Depois de meses de incerteza e especulações, os fãs recebem uma boa notícia. O canal Fox anunciou hoje a renovação de Fringe para uma quinta e última temporada. A série, que a cada temporada viu sua audiência diminuir, agora poderá ter um final planejado. Durante o seu primeiro ano, o sci-fi obteve, em média, 9,96 milhões de espectadores. Na quarta temporada a média da série ficou em  4 milhões na audiência geral e 1,6 no demo.

A última temporada da série terá 13 episódios. Com isso, o show completa 100 episódios, número suficiente para ser distribuída em formato syndication, quando a série poderá gerar lucros para a Fox com a exibição de reprises.

Acompanhe o vídeo promocional da nova temporada.

Fringe é exibida no Brasil pela Warner, nas noites de terça, às 22h.

Com informações de TvLine.

Fringe – Letters of Transit

Data/Hora 24/04/2012, 16:56. Autor
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Após esgotar o planeta, em 2609, os Observadores deixaram de fazer o que sabiam fazer melhor – observar. Os seres humanos do futuro resolveram interferir, voltaram ao passado e no ano de 2015 dominaram o mundo, dividindo os humanos restantes entre nativos e lealistas (devidamente tatuados no rosto, para demonstrar que apoiam o governo careca). Aos que resolveram resistir ao novo governo, um destino cruel: a morte. Pessoas caçadas, arrancadas de suas casas e mortas publicamente. O expurgo.

A divisão Fringe original lutou contra os Observadores, mas foi derrotada. Virou mito, virou lenda. Vivia apenas no imaginário coletivo dos habitantes do estranho planeta Terra de 2036, que têm toque de recolher, comem em carrocinhas de comida apimentada e mascam café como chiclete. Mas não para a agente Etta, uma das integrantes da remodelada e “pelega” equipe Fringe.

A loirinha tem um propósito na vida: achar os integrantes originais da Fringe Division. E cabe a Rick, um nativo “cavalheiro”, lhe dar a tão desejada informação – o paradeiro dos heróis desse novo tempo.

E lá estava ele, nosso querido Walter, preso no ainda inexistente (no tempo atual do seriado) âmbar de 3ª geração. Duradoura, a substância amarelada conservou o cientista maluquinho por 20 anos. E coube ao genial Simon, outro agente da nova Fringe Division, trazê-lo de volta à vida. Mas seu cérebro está desgastado, e já não funcional mais como antes. De cientista brilhante, Walter está reduzido num simpático velhinho ainda viciado por doces. Um problema?

Não. Por que como quem não quer nada os roteiristas, os roteiristas solucionaram a questão em segundos. Como se nos perguntassem “Seus bobos, vocês não lembram dos pedacinhos do cérebro do Walter, guardados por aí?” Que gafe a nossa, nos preocuparmos com algo de tão fácil resolução.

E o velhinho simpático ainda viciado por doces (e em LSD, é claro), após ter o cérebro “melhorado”, vira uma mistura do Walter e do Walternate. Tira com a cara das pessoas, dá esporo, tem aquele olhar e postura mais altivos. Mas conserva aquela candura, aquele satisfazer-se com as pequenas coisas da vida. E permanece apto, obviamente, a fazer um dispositivo de anti-matéria em minutos, como se montasse um lego para crianças de 5 anos.

A felicidade em ver Astrid livre do âmbar foi enorme. Já a felicidade pela liberdade de Peter foi abrandada pela tristeza em ver Simon (que eu já tava adorando) se sacrificando pela possibilidade de libertação do mundo e dos seus habitantes dos carecas vilanescos.

Mas querem saber o que foi maior que a felicidade em ver a equipe Fringe resurgindo do âmbar? A curiosidade em saber o que Willian Bell fez com Olivia. O que ele fez com Olivia, pessoas? Duvido muito que o tiro que vitimou a loira tenha sido dado por ele (a morte de Olivia por um tiro é uma suposição, com base no cartucho do colar da Etta). Mas ele pode ter alguma relação com o evento da morte. Será que David Robert Jones faz parte dessa equação maligna? E que porta a mão decepada de Bell abrirá?

A trama do episódio foi tão boa que criou uma rápida identificação dos telespectadores com os personagens, especialmente com Ella e Simon. Foi fácil entender seus motivos, compartilhar da sua dor, das suas escolhas. E por isso foi bem legal o final do episódio, com a confirmação de que Etta é filha de Olivia e Peter – sim, os indícios estavam lá desde o início de Letters of Transit, a começar pela fixação da jovem em tirar a equipe do âmbar, passando pelas semelhanças físicas da jovem com os pais,pelo seu desabafo com Simon e chegando no olhar de reconhecimento de Walter. Foi como se tivéssemos acompanhado os 20 anos nos quais a menina ficou sem ver os pais. Bacana e tocante.

Tão bacana quanto percebermos que cientificidade e amor continuam andando muito bem lado a lado. Fica bem óbvio no episódio que a busca de Etta e Simon por justiça, por um mundo livre, é guiada pelo amor de ambos pelos pais. No caso de Simon, vingança ou justiça em virtude da morte dos genitores. E no caso de Etta, busca pela possibilidade de rever o pai e interagir com ele. Além disso, quando a equipe Fringe salvou o mundo, e quais as consequências disso? Saberemos em breve, receio.

E acho que é o amor pela sua antiga equipe que fará Broyles se distancie das garras do malvado e debochado Windmark, que ama os animais. O olhar de compreensão do agente ao encontrar o alcaçuz deixou em aberto a possibilidade dele partir para o lado dos insurgentes, já que ele não baixa a cabeça para Windmark.

E toda essa movimentação insurgente causaria um abalo no sistema dos Observadores. Daí o code da semana, quake. Eu acho. Por que em se tratando de Fringe, nunca consigo ter certeza.

Ou melhor, de uma coisa eu tenho certeza. O episódio foi bom, muito bom. Fantástico desde a excelente abertura, que é um show a parte. Mostrou mais uma vez porque a equipe de roteiristas de Fringe é das melhores da atualidade – talvez a melhor. Pequenas questões do passado voltam constantemente, pequenos detalhes que parecem irrelevantes retornam para nos provar que não é dado ponto sem nó. Um viva aos roteiristas, aqueles lindos.

Se continuaremos acompanhando os desdobramentos dos eventos mostrados em Letters of Transit no futuro, só o futuro dirá. Muita coisa ficou em aberto, muitos personagens não foram mostrados nem mencionados. Nem mesmo a existência dos universos A e B fica muito clara. Mas, por hora, voltaremos para 2011 em Worlds Apart.Só mais três episódios, e fim de temporada. E a renovação?

Bom, ainda não há nada de oficial, mas os boatos do retorno da série para uma 5ª temporada mais curta são cada vez maiores. E está se falando pelas redes sociais que há indícios no episódio – a senha usada para entrar no antigo prédio da MD – que a estreia da mesma poderia acontecer em 21/09/2012. Preciso dizer que estou torcendo para ser verdade?

P.S.1: o futuro só não é 100% bacana porque Olivia não está nele. Fato.

P.S.2: assustador o uso da habilidade dos Observadores em 2036. Ler as mentes das pessoas e usar isso pro mal me assustou um pouquinho, especialmente na parte do “primeiro atirem, depois eu leio”.

P.S.3: o cabelo da Nina pode estar bizarro, ela pode estar na cadeira de rodas e não ser mais a bam bam bam da Massive Dynamic. Mas eu gostei mais dela assim.

P.S.4: se esses acontecimentos do futuro correspondem à realidade do presente, significa que Henrietta, a irmãzinha do Henry, está a caminho?

Fringe – Everything In Its Right Place e The Consultant

Data/Hora 17/04/2012, 15:49. Autor
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Sabe aquela sensação de que você não pertence a determinado lugar? Que se você desaparecesse, não faria falta? Que as pessoas que convivem com você prefere outras, e não se importam tanto assim com você? Se você não conhece, Lincoln Tyrone Lee conhece.

Lee, segundo ele próprio, sempre teve dificuldade em fincar raízes e chamar determinado local de lar. Chegou perto disso com o ex-parceiro. E chegou perto disso ao conhecer a Fringe Division do lado A e se encantar com Olivia. Mas com o retorno de Peter, o esquecimento de Olivia e a crescente interação entre Liv, Peter, Astrid e Walter, o lar ruiu e Lee ficou, novamente, sem um lugar para chamar de seu.

E foi esse desconforto, essa sensação de não pertencimento que fez com que ele se oferecesse para ir para o lado B intercambiar informações sobre David Robert Jones. E não é que lá “nosso” Lee se encaixou perfeitamente? Foi o melhor episódio do personagem, sem sombra de dúvida.

E a química entre Lee com a Bolívia e com o Hot Lee foi determinante para o sucesso do episódio. Os papos entre os Lees foram ótimos. Foi interessante saber mais desse personagem “novo”, descobrir como ele cresceu e se tornou agente. E, principalmente, o porquê dos Lees serem tão diferentes. Ou não descobrir, claramente, o porquê.

Hot Lee, do alto de sua sabedoria, disse para nosso Lee que, talvez, o que os diferencie seja o fato do Lee que gosta de Tyrone ter feito uma escolha de ser o homem que queria ser. Profundo, bonito. Cada um é como é por opção própria. E isso fica bem claro ao compararmos os duplos, tão iguais mas tão diferentes.

E se a interação entre os personagens foi legal, o caso também foi. Jones continua agindo através dos metamorfos. Broyles metamorfo continua tentando estragar todas as operações ligadas ao vilão. E Bolívia continua com aquele senso de humor que adoramos (meninas, parem de fofocar… ri tanto!).

A história de Canaan foi comovente. Ele seria o 1° dos seres do novo mundo, de acordo com Jones. Ele sonhava – DREAM, o glyph code da semana, provavelmente foi uma menção ao sonho do “assassino”, e ao próprio “sonho” de Lee de ter um lar – em ser diferente (dá até para fazer alusão à Canaã, a Terra Prometida da Bíblia), e o cientista prometeu transformá-lo em um ser único, com uma luz brilhante e inesquecível.  Mas as promessas de Jones não foram cumpridas. E a persuasão e a busca de Lee pela verdade motivaram Canaan a entregar o vilão. E graças a isso evil Nina está detida. É claro que Broyles pode atrapalhar tudo e o trunfo pode não valer nada. Mas muitas informações acerca de Jones foram coletadas, e essa é uma grande vantagem. E Canaan será estudado/ajudado pelos Bishop. Mais vantagem.

A parte ruim do epiódio? Hot Lee se foi. Está morto, acabado. Fico triste que ele tenha morrido sem ter nada com Bolivia. Ele se foi, e deixou a amada parceira sozinha.

Ou não. Lee, do A, achou seu lugar no mundo. Pulou de universo, ofereceu-se para lá permanecer. Para ficar ao lado da ruiva. Porque lá, ele é herói (mais alguém ficou super feliz ao saber que a cooperação entre os universos está restaurando o lado B e zonas de quarentena estão sendo reabertas?). Porque lá, ele é querido e necessário. Porque o lado B é o lugar para ele chamar de lar.

Agora, assim como Peter, só há um Lincoln Lee. E há duas duplas A-B. Liv e Peter, Lee e Boliv. Será que, ao contrário do que imaginávamos, o Lee certo para a Bolívia é o A? Será que veremos, em breve, mais um casal interuniversal?

Foi com esse questionamento que passei para The Consultant. E o episódio me deixou com a impressão que sim, haverá uma aproximação ainda maior entre Bolivia e Lee. Mas não sei se eles virarão um casal. Aparentemente, a reaproximação e a cooperação mútuas são as palavras de ordem nesse novo momento vivido em Fringe: a luta pela salvação de ambos os universos.

E o caminho para isso, arrisco-me a dizer, é o amor. Mais uma vez foi ele a mola propulsora do episódio. Sábias as palavras de Jones, que supôs corretamente. Afinal, sim, o amor nos faz vulneráveis – e em Fringe isso fica muito evidente. Mas também nos faz humanos – e a série também é expert em mostrar isso.

Assim como as de Walter, as “más” atitudes de Broyles são em razão do amor pelo filho. Afinal, ele não era um metamorfo, como eu pensava – e acho que boa parte das pessoas também. Ele era apenas um pai apaixonado, que chega até as últimas consequências pelo bem estar de um filho. Mas, no final das contas, o “amor holístico” preponderou. Broyles presenciaria o sofrimento de um universo todo – sabemos que dos dois –, inclusive do seu filho. A razão falou mais alto, e ele se entregou.

As cenas entre Broyles e Jones foram ótimas, e passaram bem a dúvida que o Capitão estava sentindo. Assim como a cena entre pai e filho. Como condenar alguém que busca que o filho seja feliz, pela 1ª vez na vida? Foi mais ou menos esse o recado de Walter para Bolivia. Há coisas que transbordam a compreensão humana, até que o ser humano em questão se veja envolvido em uma situação do tipo.

E falando em Walter, o consultor se saiu muito bem em sua aventura pelo lado B. Mais uma vez foi muito bem dosada a parte comédia/drama dele, e os momentos de brilhantismo. E é uma delícia completa ver a interação dele com a Bolivia. Impressionante como eles passaram daquela fase “asco” para essa quase pai e filha. Adorei que Boliv se abriu para o simpático velhinho com roupão feminino, e que este colocou o avental e tratou de curar as dores de Bolivia com ovos mexidos (mais alguém pensou em algo mais alucinógeno?). Bolivia é mais afetuosa que Liv. Demonstra mais suas emoções. Por isso fica tão legal esse tipo de cena entre os dois.

Interação delicinha também entre Bolivia e Lee. Parece cada vez mais evidentes que eles são um par que se complementa e funciona bem junto. E a interação entre as Astrids foi bacana, também. Adorei a cena do café. Quanta gentileza, Astrid.

E, além disso tudo, em The Consultant descobrimos o que Jones pretende – o colapso de ambos os universos. E isso seria obtido caso o vilão conseguisse fundi-los, exterminando com todos os duplos. Sobrariam poucas pessoas após o evento, e certamente os monstrengos “evoluídos” de Jones estariam lá, para inaugurar esse novo mundo.

O glyph Code de The Consultant foi Simon. Isso mesmo, Simon. Confesso que as teorias quanto a ele estão escassas. Mas sei que pode ter relação com um dos ex-colegas cortephixan de Liv, e com Willian Bell. Tudo muito fraco e mal construído no meu pensamento. Então deixo a missão de teorizar com vocês.

O que os episódios finais nos reservam? Como o final dos universos será impedido? Quem mais perecerá nessa luta sem fim? E, principalmente, quando a Fox anunciará a renovação da série? Não dá mais pra esperar. Resolve logo, produção. Queremos dormir mais tranquilos. Até semana que vem, pessoal.

P.S.1 Gene voltou! E, apesar de deprimida, super fashion, de botas e boné.

P.S.2: Batman não existe no universo alternativo. Em compensação, Mantis é o que há por lá. Esquisito. Só não mais que os jornais animados a La Harry Potter. Sherlock Holmes e caixa preta também não existem lá no lado B. E, apesar disso, amo aquele universo a cada dia mais. Pode, produção?

P.S.3: existe alguém mais badass que Bolivia? Exageros a parte, a ruiva manda muito bem!

P.S.4: nem pedirei perdão pelo atraso das reviews. A falha é tão grave que beira o imperdoável.

Fringe – Nothing As It Seems

Data/Hora 02/04/2012, 12:52. Autor
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Fringe é o seriado mais bem amarrado, atualmente. É impressionante como episódios que não fizeram muito sentido dentro de um contexto na época em que foram exibidos se revestem de importância, de uma hora pra outra. Como detalhes aparentemente sem importância se tornam vitais, e explicam muita coisa. É muito incrível como coisas das primeiras temporadas retornam com coerência e nexo, deixando evidente a qualidade dos roteiristas do seriado.

Aliás, esse reset vivenciado na 4ª temporada, na qual “nem tudo é o que parece ser”, nos faz revisitar constantemente a 1ª temporada e suas tramas. Aí, percebemos que não recordamos como deveríamos, e temos que correr para reler textos, rever vídeos e episódios, e olhar de forma mais atenta para tramas que deixamos passar.

Dessa vez, a referência de Nothing As It Seems foi expressa. O início do episódio foi quase um replay de The Transformation, o 13° episódio da 1ª temporada. E tudo era muito parecido, até que Bowman conseguiu controlar a transformação e o vôo pousou em segurança. Agora, a transformação se deu no aeroporto, e a criatura morreu em razão da transformação sem segurança e rápida, e não em função das chamas do avião. Naquele episódio, a resolução do caso passou pela visitação de Olivia às lembranças de John Scott, e naquela oportunidade as criaturas não tinham qualquer ligação – que se conheça – com David Robert Jones.

Mas o vilão, falecido na Season Finale da 1ª temporada, está de volta, e cada vez mais forte. Além dos danos que ele pode causar a ambos os universos, aparentemente Jones pretende, com seu complexo de Deus, formar uma nova ordem mundial, com seres humanos mais evoluídos – os porco-espinhos alados, ou morcegos com espinhos nas costas, ou qualquer coisa do tipo. Com crianças do novo mundo.

Aquela espécie de “arca de Noé” do final do episódio foi de dar arrepios. Imaginem todos aqueles seres “evoluídos” a solta por aí. Será que é esse o futuro ao qual o Glyph Code “future” nos indica? Será que Jones tem relação com as outras criaturas melhoradas e alteradas mostradas nessas 4 temporadas, como o híbrido que atacou Charles na 1ª temporada, ou os “polvos” que atacaram os imigrantes na 2ª? Parece que alguns desses animaizinhos simpáticos estão confinados no navio, assim como vários outros.

Ainda vimos o retorno de Markham, o colecionador de livros galanteador que caiu no joguinho de Peter e Liv e ajudou a desvendar a escrita cuneiforme. Com certeza veremos o homenzinho em breve, e largando mais informações relevantes.

O fato do caso ser da “realidade passada”, da linha temporal original, favoreceu que não houvesse mimimi excessivo quanto a nova personalidade/lembranças de Liv. Como disse Broyles, a divisão Fringe sem Olivia Dunham não seria a mesma. E nós sabemos que todas as versões dela dão conta do serviço. Então relaxa, Broyles. Preciso confessar que achei mega engraçado tratarem o caso de Liv com tanta estranheza. Afinal, eles são da Fringe Division. Há algo mais estranho?

Adorei as cenas no laboratório. Fiquei com a mesma impressão do Walter, de que há uma família se construindo. Peter e Olivia recordam de tudo, mas Astrid e Walter, que não lembram, estão se encaixando na dinâmica do casal e as coisas estão ficando mais parecidas com o que éramos acostumados. Claro, há diferenças que estarão sempre ali, mas adorei essa nova proximidade. E, como bem ressaltou Walter, Lee é parte integrante dessa família, e tem conquistado cada vez mais a simpatia dos fãs.

A forma como ele se portou foi bem condizente com a questão do amor. Se é esse sentimento a explicação para a permanência de Peter, se é o que o une com a “sua Olivia”, nada mais compreensível que esse amor seja enorme e evidente aos olhos do mundo. E isso fica explícito na fala de Lee. Ele não lutará pelo amor de Olivia por que compreende a magnitude do sentimento que liga o casal. E, ainda assim, ele agiu de forma correta – ou nem tanto – permitindo a permanência de Olivia, ainda que contra as ordens de seu superior. Lee recebeu destaque nesse episódio, e segurou bonito a onda. Espero ver mais do agente, na sequencia.

Na semana que vem descobriremos que Everything In Its Right Place. O episódio promete. Mal posso esperar.

P.S.1: dá um pouco de dó da mamãe Nina Sharp ao ver que ela espera de Liv uma reciprocidade de sentimentos que não virá.

P.S.2: a magnitude da trama que está sendo desenvolvida significa que ela não cabe em apenas 6 episódios. Então, cadê a renovação, Fox?

P.S.3: Walter é ótimo. O que eram os presentes de Peter?

Fringe – A Short Story About Love

Data/Hora 25/03/2012, 17:59. Autor
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A Short Story About Love. O nome já dizia tudo. E, no final das contas, o amor era a resposta. Há muito os roteiristas deixaram claro o quão importante o amor era, dentro da cientificidade de Fringe. Afinal, foi por amor que Walter cruzou os universos e “raptou” Peter, dando origem a todos os acontecimentos Fringe Division que sobrevieram. Foi por amor que Olivia e Peter se buscaram, tantas vezes. Foi por amor que Peter permaneceu no lado A, quando descobriu que era do lado B. E foi por amor, e só por isso, que Peter se manteve vivo. Pela resistência das pessoas que lhe amam em esquecê-lo, deixá-lo partir. E pela resistência dele em esquecer delas.

A maioria dos fãs esperava uma teoria científica intrincada e complicada. Mas os roteiristas, com a ousadia que lhes é peculiar, jogaram o amor na nossa cara. Era para ter sido um daqueles momentos bem wonderstruck, mas acabou que todos nós, inclusive aqueles que juraram execrar os roteiristas caso a explicação fosse bobinha, compramos a resposta. E ficamos, de certa forma, felizes por ela. Acabou a jornada de Peter de volta para casa. Acabaram as teorias A/B – C/D. Acabou a especulação sobre “onde está Peter Bishop?”. Nós obtivemos a resposta que esperávamos e, no final das contas, Peter sempre esteve no lugar ao qual pertence.

É claro que as respostas oferecidas não significam o fim dos questionamentos. Ainda há muito o que se teorizar. Walter lembrará do filho, ou apenas ficará cada vez mais envolvido pela ideia de que aquele é o “seu Peter”, e acabará aceitando-o e amando-o? E Astrid, Broyles? E os duplos do B, lembrarão, em algum momento, ou isso será um privilégio de Liv, “criada” a base de Cortephixan? E Henry? O bebê nunca existiu, efetivamente? Ou agora que Peter sabe que realmente teve um filho, e que não há como retornar para a realidade anterior, partirá numa busca que acabará lhe levando até o filho? Não sei a resposta para nenhuma dessas perguntas. Mas creio que nos 7 episódios finais dessa temporada (que tem chance de ser os últimos da série, também), descobriremos muitas delas.

Outro questionamento que carrego: Lee trará problemas para Polivia? Ele tentou ajudar Olivia quando percebeu sua tristeza relacionada a Peter. E quando a viúva contou que o marido sempre a ajudava, antes do casamento, a superar seu coração partido por algum outro cara, foi inevitável observar o olhar de identificação de Lee. Será que ele vai apoiar o casal, ou ficará revoltadinho?

As palavras da viúva, sobre a diferença entre amar alguém e estar apaixonada por alguém também foram decisivas para Olivia decidir manter suas lembranças de Peter e (re)embarcar na paixão. E a decisão foi tomada a alto custo, já que isso significa apagar todas as lembranças com a mamãe Nina Sharp, que terá que seguir o conselho de Olive e tentar se reconectar com a filha. Isso não deve ser muito difícil pois Olivia, apesar de não lembrar dos acontecimentos em si, continuará lembrando que optou por esquecer.

Vale referir que o caso da semana foi pouco relevante e ficou meio em 2° plano em meio a trama de Olivia e a trama de Peter/September. Acho que ele serviu, MESMO, pra mostrar que Olivia estava apaixonada por Peter. E que paixão é algo pelo que vale correr certos riscos.

E, no final do episódio, o papo esclarecedor entre September e Peter. O Observador, graças a ajuda de Bishop – que foi bem orientado para a tarefa, inclusive com direito a endereço gravado no olho -, saiu do banimento imposto pelos outros Observadores (alguém entendeu como Peter ativou o sinalizador?). E, graças às respostas de September (quem não abriu um enorme sorriso quando ele disse “she is your Olivia”?) Peter foi atrás de sua amada, para um final de episódio pra shipper nenhum colocar defeito – embora o corte do beijo tenha sido prematuro, quem viu as fotos do episódio sabe do que estou falando.

E agora, como as coisas caminharão nos sete episódios restantes? Quanto mal David Jones e sua braço direito Nina Sharp causarão? Como será desfeito o destino de Olivia, que é a morte?  E o que QUILL, o glyph code da semana significa? A tradução da palavra pode ser dobrar. Será que tem referência com os eventos de And Those We’ve Left Behind, e a capacidade de se “dobrar” o tempo, ou as linhas temporais? Especulação pura. Não faço ideia do que signifique.

E na semana que vem, Nothing As It Seems. Será que, mais uma vez, descobriremos que em Fringe nada é o que parece?

P.S.1: o vilão mostrengo que queria disseminar o amor foi interpretado por Michael Massee, mais conhecido pelos fãs de Rizzoli & Isles como Charles Hoyt. O ator já é especialista em dar vida a vilões, e esteve envolvido, não intencionalmente, na morte de Brandon Lee, nas filmagens de O Corvo.

P.S.2: O que September aprontará, agora? Rolará uma vingançazinha básica contra o time de carecas? Estou louca para descobrir.  

P.S.3: super interessante a cena de Peter no quarto de September. As paredes forradas de jornal, indicando que os carequinhas de fato se fazem presentes em todos os eventos importantes. Bacana.

P.S.4: e as tulipas brancas na mesa do café da manhã? É tanta referência incorporada no cenário, em Fringe, que minha mente não dá conta de tudo não. Tem como falar algo de ruim de um seriado no qual nenhum ponto dos roteiristas é dado sem nó?

P.S.5: agora que é oficial que estamos vendo os lados A/B remodelados, preciso confessar que sinto falta de algumas coisas “como eram antes”. A maior delas é a relação profunda de amizade entre Astrid e Walter, que eu gostava tanto. Fico triste de saber que isso não voltará mais.

P.S.6: o sinalizador já havia aparecido na 1ª temporada, e deve voltar a aparecer. Qual será a importância do objeto?

Fox anuncia datas dos finais de temporada

Data/Hora 20/03/2012, 11:12. Autor
Categorias Notícias


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A Fox anunciou as datas de despedida dos programas da emissora para essa temporada. O primeiro a chegar ao fim é o Q’Viva! The Chosen, O reality de competição criado por Jenifer Lopez sedespede da programação no dia 7 de abril. Na sequência, Raising Hope termina a temporada em 17/04. O primeiro ano de New Girl chega ao fim no dia 8 de maio de 2012.

Dia 11 de maio, mais duas despedidas. A estreante The Finder – que tem poucas chances de renovação – e a queridinha dos fãs Fringe – que ainda luta para ser renovada para sua 5ª temporada. American Dad, que já foi renovada, terá seu último episódio exibido em 13 de maio de 2012.

Bones, que volta do hiato em 2 de abril, passando a ser exibida nas noites de segunda-feira, terá o último episódio dessa curta temporada veiculado em 14 de maio. O drama deve voltar para sua 8ª temporada na próxima ‘fall season’.

No dia 20 de maio, muitas despedidas. As já renovadas The Cleveland Show, Family Guy e The Simpsons encerrarão a temporada, assim como Bob’s Burguers, cujo destino ainda é incerto.

Em 21 de maio, uma despedida definitiva. Vai ao ar o último episódio do drama médico House. Antes do episódio irá ao ar uma retrospectiva especial de uma hora sobre o seriado.

Dia 22 de maio é a data das despedidas musicais. Glee, cuja renovação é quase certa, se despedirá de sua 3ª temporada. E serão exibidas as últimas performances de American Idol. O reality show musical encerra em 23 de maio, em transmissão ao vivo.

As datas das season finales de Touch, Breaking In e I Hate my Teenager Daughter – que deve voltar ao ar apenas no verão norte americano – serão anunciadas posteriormente.

Com informações do TV by the Numbers.

Destaques da Semana – Brasil – 12/3 a 18/3

Data/Hora 13/03/2012, 00:59. Autor
Categorias TV Brasil


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Ooops! A coluna atrasou! Mas ainda dá pra recuperar o tempo perdido e tem muito pra ser assistido! Confira a coluna!

Segunda, 12/3

Dica: o programa E! VIP Brasil desta semana apresenta uma entrevista com a Morena Baccarin, gravada durante a passagem da atriz por São Paulo para divulgar a série Homeland. Vai ao ar no E!, 22h30, com reprise na terça, 14h30 e 17h30, e no sábado, 12h e 22h30.

Na semana passada estreou no canal A&E a série Te amarei até te matar (‘Til Death Do Us Part). Produzida entre 2006 e 2007, o programa apresenta histórias fechadas – narradas pelo diretor John Waters – que conta casos de maridos e esposas que mataram seus parceiros. Vai ao ar às 20h e cada episódio tem meia hora de duração.

No Universal Channel, 22h, tem Grimm (1×10). No SyFy, 21h, episódio 4×06 de Sanctuary. No Liv, 22h, episódio 2×01 Blue Bloods. No Globosat HD, 22h, terceiro episódio de The Killing (Forbrydelsen).

No AXN, NCIS (21h, 9×05) e Criminal Minds (22h,7×11). Na Sony, inéditos de CSI (21h, 12×12), Grey’s Anatomy (22h, 8×13, leia a review) e Private Practice (23h, 5×11). No Sony Spin, tem 90210 (21h, 4×11) e Switched at Birth (22h, 1×11). O episódio de Grey’s Anatomy é tinhoso, o pior da série de todos os tempos. No MaxPrime, 22h, vai ao ar o sexto episódio de Hell on Wheels.

Na Warner, temos Mike & Molly (20h, 2×15), Suburgatory (20h30, 1×14), The Mentalist (21h, 4×15) e Alcatraz (22h, episódio 1×07).

Terça, 13/3

No Liv, 22h, segundo episódio de Whitney (não quer ver dublada? Junte-se a nós e assine a petição #DubladoSemOpçãoNão!). Às 22h30, episódio inédito de Last Man Standing (1×08, com particpiações de Andrea Bendewald, ex-Suddenly Susan, e Emily Rutherfurd, The New Adventures of Old Christine). Clique aqui para continuar a leitura »

ESPECIAL – O melhor amigo do homem

Data/Hora 10/03/2012, 14:40. Autor
Categorias Especiais


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Nem sempre o melhor amigo do homem é um cachorro. Pode ser um gato, um cavalo e até um macaco. Alguns personagens das nossas séries queridas arrumam animaizinhos de estimação que nos encantam e tornam-se inesquecíveis nos nossos corações, mesmo depois que partem para “o lado de lá”.

Vamos relembrar os 10 bichinhos de estimação mais queridos da TV.

Nome: Buck
Série: Married With Children
Dono: A família Bundy

Buck Bundy foi um sofredor. Qualquer um que fizesse parte da família Bundy seria um sofredor, mas o coitado do Buck levava a pior. Depois de anos com a família, Buck partiu dessa para melhor, deixando todos os personagens (e os fãs) arrasados e sendo substituído por outro cãozinho. Mas, antes que saísse da série, Buck teve um episódio especial, onde vimos a perspectiva dele do que acontecia da residência dos Bundy.

Nome: Marcel
Série: Friends
Dono: Ross

Não há fã de Friends que não se lembre de Marcel. Logo na primeira temporada, o macaquinho surgiu para fazer companhia a Ross, que se sentia sozinho depois do divórcio. Apesar de não se dar muito bem na civilização, fazendo suas necessidades fisiológicas dentro dos sapatos da Monica e desconfigurando a TV, Marcel conquistou todos os fãs. Ross demorou um bom tempo para conseguir um comportamento aceitável do bichinho, mas Marcel estava ficando adulto e precisava de um ambiente condizente com sua condição. Despedimo-nos de Marcel e Ross nunca mais teve um bichinho de estimação.

Nome: Chestnut
Série: 2 Broke Girls
Dono: Caroline

Criada pelo pai milionário, Caroline Cheney não podia ter um animal de estimação comum. Chestnut chegou tomando a cena em 2 Broke Girls, fazendo até a durona da Max se apaixonar por ele. Chestnut vivia no quintal das duas, que faziam de tudo para mantê-lo confortável. Infelizmente, com a chegada de um inverno rigoroso em Nova York, as duas tiveram que levá-lo para um lugar mais apropriado, separando-se dele e deixando os fãs com saudades das aventuras que os três tinham juntos.

Nome: Gene
Série: Fringe
Dono: Walter Bishop

Gene não é um animal de estimação comum. Para começar, ela é uma vaca. Além disso, ela mora em um laboratório. Mas ela não participa de pesquisas. Ela está ali porque Walter gosta de leite fresco pela manhã. Por mais que Gene não seja “muito” importante para a série (que, ao contrário das outras aqui citadas, não é centrada na comédia), é só citarem o nome dela no laboratório que ela já muge para se fazer notada. Walter não vive sem ela e, sempre que se ausenta por determinado tempo do laboratório, pergunta pela vaquinha. Os fãs também são apaixonados pela Gene. Não há um fã de Fringe que não queira fazer parte da Fringe Division só para estar perto dela. Já teve até fã que perguntou ao produtor onde está a versão alternativa de Gene.

Nome: Doc
Série: Grey’s Anatomy
Dono: Meredith Grey e Derek Shepherd

Doc surgiu para remendar um coração partido. Meredith Grey, a eterna depressiva, queria um companheiro, apesar de já morar com dois amigos. Mas Doc era diferente dos amigos médicos, é claro. Depois de um tempo, infelizmente, Doc precisou se mudar para um lugar mais “arejado”, e foi morar com o motivo do coração partido de Meredith: Derek Shepherd. Morando no trailer com Derek, Doc podia correr à vontade pela mata ao redor. No entanto, o cãozinho logo adoeceu e o veterinário não conseguiu salvá-lo. Doc faleceu com uma injeção letal, deixando Meredith ainda mais depressiva e Derek também um bocado arrasado. Doc era o xodó dos residentes do hospital, e também o xodó dos fãs de Grey’s.

Nome: Paul Anka
Série: Gilmore Girls
Dono: Lorelai e Rry Gilmore

Paul Anka era o animalzinho de estimação das garotas Gilmore. Cheio de manias, o cãozinho morria de medo de tudo, até de escadas (ele só conseguia descê-las se fosse colocado um pano). Lorelai até lhe ensinou um truque para latir quando alguém dissesse “pizza” e ficasse quieto quando ouvisse a palavra “salada”; segundo ela, ele deveria saber que pizza é bom e salada é ruim. Paul Anka  participava de todas as histórias da série e ficou arrasado com Rory foi para a faculdade, querendo ir atrás dela.

Nome: Stella
Série: Modern Family
Dono: Jay Pritchett

Stella não é “querida” de todos, nem fãs nem personagens. O cãozinho de Jay causa muita discórdia entre seu dono e a esposa, Gloria, que sempre acha que o marido dá mais atenção a Stella. Gloria já teve que aturar Jay pagando aulas de natação para a cachorrinha para que ela não se fogasse quando caísse na piscina e já pulou de roupa e tudo na água para salvá-la quando Jay a acusou de tratar mal Stella e que, por isso, a cachorrinha tinha ficado suicida. Mas, afinal, quem faz Stella não ser muito querida é o dono. A bichinha só sabe ser fofa!

Nome: Salem
Série: Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira
Dono: Sabrina

Quem não se lembra do Salem, o gato falante da Sabrina? Ou melhor, quem não se lembra da Sabrina? Dos primórdios do milênio passado, Salem faz parte desta lista por ser extremamente carismático e muito importante para o seriado. O gato era o companheiro e guru da aprendiz de feiticeira, e deixava todos os fãs frustrados por terem gatos que somente abanavam o rabo e subiam na mobília: todos queriam um gato falante.

Nome: Digby
Série: Pushing Daisies
Dono: Ned

Digby pode ser considerado o cãozinho mais carente das séries. Seu dono, Ned, tinha o terrível dom de fazer as pessoas voltarem à vida somente ao tocá-las. O problema era que, ao tocá-las novamente, ele as matava definitivamente. Digby já tinha sido trazido de volta à vida por Ned; logo, o cãozinho nunca recebia um carinho do dono. Sempre com essa carinha triste, Digby estava por perto em todos as cenas, seja sendo “acariciado” por um braço mecânico que seu dono arrumou, ou paparicado pelos amigos de Ned. O cãozinho sempre foi carismático e fazia seu papel direitinho, deixando todos os fãs (e personagens) apaixonados por ele.

Nome: Murray
Série: Mad About You
Dono: Paul e Jamie

Uma das melhores comédias já feitas na TV americana, Mad About You não seria a mesma sem Murray. Quem foi fã lembra de como ele era importante para a trama. Murray era um cachorro bem grande e, mesmo assim, morava em um apartamento não muito espaçoso. O dia a dia do casal Jamie e Paul muitas vezes era atrapalhado (ou auxiliado) por Murray, com seu jeitinho quieto e carinhoso. Murray quase nunca latia, tampouco corria. Era o cão ideal para ter em um apartamento e, mesmo quem não gosta muito de animais, não poderia deixar de se apaixonar por ele.

Você se lembra de algum outro animalzinho de estimação das séries que esquecemos de mencionar aqui? Deixe um comentário.

ESPECIAL – As mulheres ‘exemplares’ dos seriados

Data/Hora 08/03/2012, 20:28. Autor
Categorias Especiais


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Parafraseando Martinho da Vila, há mulheres de todos os tipos, de todas as idades e cores. De muitos – ou poucos – amores, pra ficar muito ou pouco tempo. Desequilibradas, confusas, felizes, de guerra e de paz.

E o mundinho dos seriados está repleto delas. Mulheres representantes de todas essas categorias – e muitas outras mais. E ainda que, em se tratando de mulheres “exemplares”, qualquer lista fique incompleta, toda tentativa é válida. Então, escolheremos algumas representantes de peso.

A workaholic: Cristina Yang (Grey’s Anatomy)
Yang é o exemplo de mulher que prima pela carreira. Ela é boa no que faz, e sabe disso. Ama estar na sala de operação, fazer plantão, pegar um caso difícil atrás do outro. E – geralmente – não deixa nada nem ninguém interferir na sua profissão, mesmo que isso signifique colocar seus relacionamentos em risco e “operar solo” pelo resto da vida. Ela será uma Deusa da Cardio, nem que para isso ela precise se mudar para os corredores do Seattle Grace Mercy West Hospital, para ser a 1ª a chegar nos pacientes.

A perfeccionista: Monica Geller (Friends)
Ela supervisiona tudo e todos. Mantém a casa limpa e arrumada, e leva sua “coisa” com a limpeza até as últimas consequências – que o diga Phoebe, que preferiu sair de casa. Implica com os amigos, gosta de ditar as regras do jogo e é competitiva ao extremo. Disciplinada, daquelas que perde quilos e mais quilos após ouvir um comentário jocoso. E daquelas que não mede esforços para deixar bem todos aqueles que a rodeiam. Monica Geller, a maniática mais querida dos seriados.

A independente: Amanda Woodward (Melrose Place)
Profissional determinada e bem sucedida, uma loira fatal solitária – não entregue seu coração a ela, nem peça o dela como recordação. Tão bonita quanto ferina, é dotada de uma enorme capacidade de conseguir o que ou quem quiser. Uma empresária voraz, vive cercada por admiradores e invejosos. É do tipo que ou você ama ou odeia. Amanda é daquelas que até sofre um colapso nervoso ao ir à falência e ser traída por todos, mas que dá a volta por cima – e coitado de quem ficar por baixo.

A pegadora: Samantha Jones (Sex and the City)
A loira está sempre rodeada de homens. É altamente confiante e sexual – daquelas que considera que qualquer hora é hora, e que qualquer lugar é lugar -, e despreza as regras da monogamia, fugindo sempre que seus “casinhos” tomam um rumo mais emocional. E se fidelidade com os homens não é o forte da relações públicas, lealdade com as amigas é o seu lema. Samantha é o exemplo de mulher que sabe o que quer, e não vê problema nenhum em querer quantidade. E que quantidade!

A esquisita: Jess Day (New Girl)
Ela cantarola para tudo, desde explicar para seus alunos o conteúdo ou lhes ensinar boas maneiras, até para expressar o que pensa ou sente. Usa roupas e acessórios incomuns e toca sinos. Não fala o nome do órgãogenital masculino nem sob tortura, ainda que para isso precise inventar vários apelidos para ele. Coloca os amigos em várias situações de vergonha alheia e enlouquece “seus três homens”. Do tipo que precisa supervisão 24 horas, sob pena de mandar qualquer plano para as alturas. Esquisita, mas adorável. Essa é Jéssica Day.

A badass: Dana Scully (X-Files)
Médica legista e agente especial. Por 9 temporadas Scully fez tremer os bad guys daqui – e de outros lugares. A parceira de Mulder nunca fugiu de uma boa briga, e sobreviveu a todas elas. Não houve problema, doença ou tragédia que conseguisse derrubar a valente agente. E não há quem – no pleno gozo das faculdades mentais – não corra no menor sinal da aproximação da ruiva. Scully fez escola. Mas ainda assim é a mais badass das mulheres duronas.

A multi-versões: Olívia Dunhan (Fringe)
Uma Olívia, duas Olivias. Três Olivias? A conta ainda não está fechada, e cada versão tem suas particularidades. Ou mais retraída, ou mais sarcástica. Mais certinha ou mais despojada. Mais ou menos sensíveis. Cada uma com seus próprios dramas e conquistas. O que elas tem em comum? São igualmente duronas e já salvaram o dia várias vezes. E, claro: todas têm uma “quedinha” pelo Peter. Mas não importa por quanto multiplicarmos Olivia. Continuaremos adorando todas elas.

A mãezona: Nora Walker (Brothers and Sisters)
Cinco filhos, sete netos. A matriarca da família Walker passou por todos os tipos de problema, e teve a missão de manter a família unida após a morte do marido William, e de todas as descobertas, tragédias e problemas que surgiram depois do evento. Cada filho e cada neto com mil problemas, isso só para começar o dia. Convenhamos, a tarefa não foi das mais fáceis. Mas Nora saiu-se muito bem, e conseguiu encontrar a própria felicidade. Então, a caneca de mãezona dos seriados fica com ela.

A racional: Temperance Brennan (Bones)
Poliglota, multi diplomada. Uma pessoa que não se deixa levar pela aparência dos fatos, nem se ilude com hipóteses apressadas. A Antropologista Forense é uma mulher da ciência. Ela acredita na logicidade dos fatos, e conclui só depois de muita averiguação. Então, quando as emoções humanas forem o fio condutor das investigações, não estranhe em ouvir um “i don’t know what that means” por aí. A característica predominante de Brennan renderá cenas fofas e engraçadas com o bebê que vem por aí. Por que ela é nada menos que extraordinária.

A patricinha: Blair Waldorf (Gossip Girl)
Queen B., a rainha do Upper East Side. Ela tem sempre um séquito de aduladoras ao seu redor, prontas para fazer todas as suas vontades. Acostumada a ser tratada como uma princesa por pretendentes e namorados, acabou tornando-se uma. Sempre na moda e acostumada a passar férias nos melhores e mais glamurosos destinos, é egoísta, por vezes, mesquinha. Ela pode mandar e desmandar nos amigos, mas transforma em um inferno a vida de quem ousar mexer com eles. B. é, lá no fundinho, uma adorável patricinha.

A brava: Catelyn Stark (Game of Thrones)
O que corre nas veias da Senhora Stark é bravura. As cicatrizes nas mãos são apenas ilustrativas, e não são as únicas que Catelyn carrega. As mais profundas são as da alma. Mas nem isso impede que a ruiva incorpore um lobo gigante e defenda a família com unhas e dentes, saia pelos Sete Reinos capturando inimigos e vá para à guerra. Então, que os inimigos mantenham olhar atento e vigilante. Quem despertar a ira de Catelyn, provará da sua bravura como consequência.

A criminosa: Nancy Botwin (Weeds)
Viúva, e pretendendo manter o bom nível de vida da família, Nancy entrou para o mundo do crime. Do negócio “doméstico” de venda de maconha, a “comerciante” acabou passando para a venda de outras substâncias, e se envolvendo em esquemas mais pesados. Apesar de passar um tempo na prisão, ou fugindo de traficantes rivais e das autoridades americanas e mexicanas, Nancy – como toda mãe zelosa – faz o possível para que as consequências de seus crimes não respinguem nos seus filhos. Então, falou em crime, falou em Nancy Botwin.

A vingativa: Emily Thorne (Revenge)
Amanda Clarke, para os íntimos. A bela volta aos Hamptons para vingar o pai, condenado injustamente após a traição de pessoas próximas. Extremamente inteligente e determinada, Emily tece toda uma trama para responsabilizar, um a um, os envolvidos na ruína do patriarca. Mas não há vingança que resista à fortes emoções, e Emily hesita – várias vezes – em cumprir o planejado. Ainda assim, a loira é a mais vingativa personagem da televisão norte americana. O que só faz aumentar nosso apreço por ela.

A traída: Alicia Florrick (The Good Wife)
Toda submissão tem seu final, e Alicia Florrick está aí para confirmar isso. Mas antes disso, Alicia aguentou traições. Muitas, e de muitos lados. Da amiga, do marido. Várias, do marido. Depois de muito figurar do lado de Peter, a boa esposa deu um basta nas suas traições, tomou as rédeas da própria vida e correu atrás da própria felicidade. Tudo isso sem descuidar da felicidade dos filhos. Feliz “no amor” e na carreira, de traída ela não tem mais nada. Mas já entrou pra história. Então, o “prêmio” é dela.

Fringe – The End of All Things

Data/Hora 28/02/2012, 18:42. Autor
Categorias Reviews


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Enfim, algumas de nossas dúvidas quanto aos Observadores foram respondidas (o que significa dúvidas fresquinhas para ocuparmos o mês do hiatus). Os carecas são, afinal das contas, seres humanos como todos os outros, mas do futuro. Ou melhor, são uma das alternativas possíveis de futuro. Com o desenvolvimento tecnológico que alcançaram, são capazes de viajar no tempo, com a função de OBSERVAR o começo das coisas. A September foi concedida a graça de ver o início de todas as coisas: o big bang. E a ele também foi dada a chance de ver o final de todas as coisas, pelo menos para ele.

September, a ovelha negra dos Observadores. Aquele que interferiu, ao invés de manter-se à margem dos acontecimentos. E, ao interferir no curso natural das coisas distraindo Walternate – que perdeu a descoberta da cura de Peter -, ele precisou interferir inúmeras outras vezes, para preservar Peter vivo. Afinal de contas, ele é importante E muito. Tanto que um Observador, que só se faz presente em momentos importantes, queria se fazer presente no momento em que a cura para sua doença foi encontrada.  (A propósito, será que a importância de Peter tem relação com o fato dele ser o filho de Walter/Walternate, cientistas brilhantes, e ele mesmo muito inteligente? A equipe científica referida por September descenderia disso ou, mesmo, seria uma Massive Dynamic do futuro?).

September também revelou para Peter a existência de Henry. Bishop ficou tocado pela descoberta (e penso que ele deve tentar “encontrar” o filho, baseado na crença de que se ele sobreviveu, quando deveria ter desaparecido, o mesmo possa ter acontecido com o bebê). Mas o careca setembrino foi bem explícito: a criança nunca deveria ter nascido, pois veio da Olivia errada. O Observador favorito de 10 entre 10 shippers de Polivia também deixou claro que, para que haja possibilidade de todas as outras coisas acontecerem, Polivia – com a Olívia original – deve acontecer. Pelo que eu entendi, para que qualquer futuro seja possível, Olivia e Peter devem sobreviver, e juntos. E, baseado em suas palavras sobre Henry ter nascido da barriga errada, creio que devem ter um rebento. Isso quando Peter se convencer de que a Olívia dele é aquela, e se depois disso não sair em uma cruzada atrás do filho “errado”. Veremos.

O que September não disse? Que Peter está na linha do tempo errada. O Observador frisou que ele deve voltar para casa, não mencionou – em momento algum – que ele está em outra linha do tempo. Inclusive ele fala que suas interferências acabaram colocando os 2 universos em risco (o A e o B). Eu reconheço a possibilidade de estarmos vendo um universo C, mas acredito – com força – que se trata do A modificado. E que, afinal de contas, nunca voltaremos a ver os universos como eram antes de Peter entrar na Máquina.

Acho que as menções à regravação em fita de VHS – feita pela Astrid -, e ao palimpsesto – feita pelo Walter -, confirmam tal teoria. Com a tentativa de Peter ser apagado da linha do tempo, uma nova “imagem/texto” foi gravada sobre a anterior. Com as lembranças de Olivia e Peter, é como se as impressões “originais” da fita ou livro ainda estivessem ali, em meio às “novidades”. Para que as coisas possam ser vistas, são necessários apenas alguns ajustes de cor, brilho e contraste.

Quem consegue ver melhor todas as nuances é, para mim, Olivia. Talvez pelo excesso de cortephixan, talvez pela poderosa ligação que tem com Peter (como bem anotado por Jones). O fato é que Liv continua lembrando de tudo, sabendo de tudo. Se ela não for ela (que frasezinha esquisita), será necessária uma bela explicação para as lembranças.

E já que estamos falando de Liv, preciso dizer que amei a artimanha dela para trazer Peter para seu cativeiro. Não suspeitei que era um golpe dela. A cena de Olívia a la Jean Grey (a X-Men), foi muito legal, com todo aquele poder sendo liberado e luzes piscando. Sabia que essa nova Olivia era mais poderosa, mas não sabia o quanto. Ou seja: mais coisas inesperadas e assustadoramente poderosas podem vir por aí!

Falando em cena legal, foi bem interessante a do tiro. Então Jones não pode ser morto da forma convencional, já que teve o corpo reconstruído em nível molecular (algumas coisas continuam as mesmas!)? Isso significa que ele e a Nina maléfica ainda devem aprontar muito por aí, em ambos os universos. Duas coisas não ficaram muito claras para mim: quem é a Nina detida? A do A, que realmente não participou do plano? Assim, a parceira de Jones seria a Nina do B que, salvo engano, era desconhecida por nós? E se Jones tem a habilidade de passar pelos universos (tanto que trouxe “capangas” do universo B), por que precisava utilizar Olivia para abrir uma passagem? Apenas para que Nina pudesse cruzar com ele? Enfim, não consegui chegar a uma posição sobre esses pontos.

No final do episódio, Peter teve mais uma crise de consciência e, depois de “salvar Olivia” (na real ele foi salvo pela agente), resolveu se afastar dela. E ainda disse que pedirá para Walter “consertar” a mente dela, já que as lembranças que ela tem não seriam próprias. Pra mim, Peter fez uma leitura errada das palavras de September, e não resistiu à pressão de Walter e Lee sobre estar errando de Olivia. E as cenas da mente do Observador mexeram com ele. Então, vulnerável, ele acabou muito confuso. Resta saber se essa confusão vai passar, e Peter vai aceitar que já está em casa, ou se nós todos seremos surpreendidos por seu retorno para o “lar”.

O glyph code dessa semana foi unite. Pra mim, ele faz alusão tanto a Peter e Olívia, quanto à junção, união, da realidade anterior, com Peter; e a realidade após o reset. Ao casal, por que precisam ficar juntos para que o futuro seja possível, e por que os poderes de Olivia se manifestam apenas na presença de Peter. E à união das realidades por causa do que já falei anteriormente, sobre fitas de VHS e palimpsestos.

E, acompanhando o sucesso de The End of All Things, a audiência deu uma crescidinha. Foram três boas notícias em uma semana, se considerarmos os boatos de que as negociações para uma 5ª temporada de 15 episódios. Mas, como nem só de boas notícias a vida é feita, encararemos um mês de hiato. A Short Story About Love, o próximo episódio, vai ao ar apenas em 23/03/2012. E, pelo nome dele, acho que tratará dos desdobramentos Polivia. Estou aguardando, com ansiedade.

P.S.1: Lee apareceu para dar uma de ofendidinho e plantar mil dúvidas na cabeça de Peter. Que ele tem uma queda pela agente Dunham, todos sabemos. Mas, back off Lee. Olivia tem dono! Ache alguma outra versão da loira para você.

P.S.2: eu acho que não retornaremos à realidade anterior à finale da temporada passada. Mas com os avanços tecnológicos, até os palimpsestos tem tido seus textos antigos recuperados. E, em se tratando de Fringe, qualquer coisa é possível.

P.S.3: torço muito para estar errada, mas acho que chegou a hora de dizer RIP September. Quanto ao “desaparecimento” do Observador, as seguintes considerações: qual o favor que ele queria pedir a Peter antes de partir, levado pelos outros? E por que os outros Observadores, sendo Peter tão importante, desejam impedir que as coisas se restabeleçam? Por fim, sei que September disse que isso não era importante, mas por quem ele foi baleado?

P.S do P.S.3: September deixou bem claro na sua fala que suas ações foram todas para remediar problemas causados pela sua interferência 1ª. Como Walternate perdeu a cura, ele salvou Peter. Como Henry nasceu da mãe errada, Peter foi apagado para causar seu desaparecimento/morte (isso é apenas uma teoria). As ações do Observador, agora, seriam, então, uma tentativa de salvar ambos os universos, que ele pos em risco com suas ações? Complexo, surtante. Pelo menos teremos um mês para pensar nisso.

Fringe – A better Human Being

Data/Hora 19/02/2012, 15:18. Autor
Categorias Reviews


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Série: Fringe
Episódio:  A better Human Being
Temporada:
Número do Episódio: 4×13
Data de Exibição nos EUA: 17/02/2012

Respostas. É essa a promessa da Fox para os fãs de Fringe (veja aqui o excelente vídeo promocional no qual elas são alardeadas). E isso é uma coisa boa, não? Afinal de contas, depois de 4 anos com muito mais perguntas que respostas, começaremos a desvendar alguns mistérios bem guardados desde a 1ª temporada. Mas, o que mais isso pode significar, além do fato de ficarmos mais “espertos”? O fim de Fringe. Não é de hoje que o seriado está na bolha do cancelamento. A renovação para a 4ª temporada se deu após um período de desespero e de campanhas de salvamento. E, agora, com índices de audiência ainda menor, os produtores nos oferecem respostas. Eu ainda acredito numa 5ª temporada, em outra emissora e com menos episódios. Mas acho que isso é apenas o sonho de uma fã que não quer ficar sem Fringe e suas teorias. Então, vamos ver o que o futuro nos reserva.

Mas, deixando um pouco de lado o que vem pela frente, vamos falar de A better Human Being, outro ótimo episódio pra conta de Fringe.

Na review de Making Angels eu aceitei que minha teoria sobre os universos C e D – que eu relutara em aceitar – estava equivocada, e que o que víamos era o universo A alterado pela ausência de Peter. Na semana seguinte, Welcome to Westfield mostrou Olivia recordando, o que, de certa forma, confirmou a teoria anterior. Mas, em se tratando de Fringe, A Better Human Being poderia desconstruir todo esse raciocínio e ir por uma linha completamente diferente.

Contudo, o que vimos foi mais um episódio que nos convenceu de que estamos vendo, sim, o universo A alterado. Olivia recordou de tudo, e Walter descobriu o porquê das lembranças – as altas doses de cortephixan ministradas à loira (pelo menos isso eu acertei). Mas Walter acreditou, boa parte do episódio, que Olivia estava apenas, através de sua empatia, assimilando lembranças de Peter. E isso deixou Peter confuso, com um pé atrás. A propósito, a forma que Olivia foi lembrando de tudo, dentro do hospital psiquiátrico, foi bem interessante. E a cena foi bem construída, com o uso de flashbacks.

Foi interessante ver o conflito de Peter. Ele, claramente, não sabia como agir. Afinal de contas Olivia estava na sua frente, relatando lembranças, e olhando ele com aquela carinha apaixonada, e ele temia dar um passo à frente. E foi apenas com a menção de Liv à investigação do caso John Scott e ao Semtex que Peter aceitou que aquela era a “sua” Olivia, pois ela tinha lembranças que não eram dele. E Olivia, do alto de sua fofura, diz que, apesar de não compreender como está acontecendo, não está com medo, e que gosta da sensação. Cena linda e fofa, assim como a seguinte, no carro. É claro que Peter tem medo de cometer o mesmo erro novamente, de trair Olivia com sua versão C. Mas creio que não seja o caso, não dessa vez. E dá pra ver nos olhos de Olivia, mesmo, que ela é a “pessoa certa”, apesar de todas as risadinhas atípicas – estou creditando isso na conta do reencontro da paixão.

E, quando as coisas estão se encaminhando para um “final” feliz, eis que Olivia desaparece. E reaparece em um galpão, sob os olhares apavorados de mamãe Nina Sharp.

Então, que estava com Lee e Walter na Massive Dynamic? Nina shapshifter? Acho que me equivoquei e que, afinal de contas, Nina não é uma má pessoa. A senhorinha evil nada mais é que um metamorfo, que está agora em maus lençóis, já que a troca de cortexiphan foi descoberta por Walter e Lee. Mas será que foi assim desde o princípio? A expressão de Nina, olhando para a Olivia cativa, misturava preocupação e arrependimento. Será que ela auxiliou Jones até uma certa etapa de seu plano e se arrependeu, ou simplesmente foi ingenuamente usada por ele? Essas perguntas devem ser respondidas em breve.

Agora, com Olivia sumida, Peter vai tentar achá-la. E talvez seu empenho em encontrar a “sua Olivia” seja a prova que falte para Walter acreditar que Peter está no lugar certo. O que significa que é o seu filho – o filho de walternate “sequestrado” – que não morreu no lago Reiden. É claro que pra Walter, que não tem a sensibilidade mental de Olivia, não seria tão fácil aceitar essa realidade, já que ele não lembra de nada. Mas, se é que estamos mesmo trabalhando com o A modificado, a aceitação deve vir em breve.

Semana que vem será exibido The End of All Things, o episódio bombástico que antecede o hiatus de um mês. E nosso Observador favorito, September, estará de volta para ajudar Peter na tarefa de localizar Olivia. Mal posso esperar. E vocês?

P.S.1: confesso que não prestei muita atenção ao caso. My bad. Só sei que Astrid lidou muito bem com Sean, o jovem que escutava vozes, e que mesmo assim não era esquizofrênico. No final das contas, depois que a Colônia de seres humanos vinculados a um grupo estava protegida, e dos “falantes” terem sido parados por Olivia e Peter, Sean parou de ouvir as vozes. A cena entre ele e Astrid, no final do episódio, ficou bem bacana.

P.S.2: o glyph code – mind blowing – da semana foi Henry. Morreremos todos até a próxima sexta, imaginando à quem o código se refere, afinal. Ao taxista boa praça que ajudou Olivia e Bolívia, ou ao rebento da ruiva com Peter? Creio que a referência é ao “bebê”, mesmo. Mas não faço ideia do porque e do como. Terei que aguardar as cenas dos próximos episódios para descobrir mais dados.

P.S.3: o Observador aparece na janela da loja de conveniência, em 41:45.

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