TeleSéries
Diretor de ‘Fringe’ vai dirigir piloto da CW, ‘The Selection’
08/02/2013, 08:39. Nathália Primo
Notícias, Novos Pilotos e Séries
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O aclamado diretor Alex Graves, que em grande maioria das vezes tem êxito com seus pilotos sendo promovidos a séries, vai dirigir novo piloto da CW, The Selection.
NOTÍCIAS| CW volta atrás e deve produzir um novo piloto de ‘The Selection’
Com roteiro de Elizabeth Craft e Sarah Fain (Lie to Me), a série baseada no livro de Keira Cass se passa no futuro, a aproximadamente 300 anos. O romance épico gira em torno de uma jovem trabalhadora sorteada para participar de uma competição na qual 25 outras mulheres disputarão a mão do Príncipe Real para ver quem se tornará a próxima rainha da Inglaterra.
NOTÍCIAS| Elenco de ‘Fringe’ grava video de despedida para os fãs
Em 2012, Alex Graves dirigiu o piloto da série 666 Park Avenue, dada como cancelada pela ABC. Além do piloto de mistério, Graves dirigiu o piloto da série científica Fringe, transmitida pela Fox que chegou ao fim em janeiro deste ano, e a abertura de Terra Nova, também transmitida pela Fox.
Com informações do site Spoiler TV
Elenco de ‘Fringe’ grava vídeo de despedida para os fãs
25/01/2013, 21:50. Maria Clara Lima
Notícias
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John Noble, Anna Torv, Joshua Jackson, Blair Brown, Lance Reddick e Jasika Nicole têm algo para dizer para você. O elenco de Fringe gravou um vídeo para agradecer aos fãs pelo o apoio durante as cinco temporadas da série.
Há exatamente uma semana, Fringe ia pela última vez ao ar com episódios inéditos na Fox americana. Com os episódios Liberty e An Enemy of Fate, a história se encerrou com uma audiência modesta de apenas 3.8 milhões, a melhor desde 2012.
A renovação da série para o quinto ano teve como um dos motivos a participação massiva dos fãs ao redor do mundo. Campanhas para que Fringe pudesse ter mais uma temporada existem desde o terceiro ano da série, quando a audiência começou a cair e a produção foi alocada para as noites de sexta, na Fox.
O último ano de Fringe teve apenas 13 episódios, atingindo o número 100 em episódios, podendo ser exibidos no circuito de canais regionais do país e comercializados pela Warner Bros., onde a série é produzida, com um preço mais rentável (syndication).
Confira acima o vídeo em inglês publicado no canal da Fox no Youtube.
Criador de ‘Lost’ deve dirigir o novo ‘Star Wars’
24/01/2013, 22:37. Maria Clara Lima
Notícias
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J.J. Abrams está sendo cotado para dirigir o mais novo filme da franquia Star Wars. O diretor novaiorquino é conhecido do público de ficção científica pelas séries de TV Lost, Fringe e Revolution, e tem em seus créditos filmes como o remake de Star Trek, Super 8 e Missão Impossível III.
Os rumores sobre um novo filme de Star Wars começaram a se concretizar quando a Walt Disney Company comprou a LucasFilm em outubro do ano passado. A produtora do cineastra George Lucas era detentora dos direitos da saga dos mestres Jedi, agora com a aquisição, a Disney passa a controlar a franquia. Esse seria o primeiro filme a ser lançado desde Star Wars Episode III: A Vingança do Sith em 2005.
Cronologicamente, Star Wars 7 deve seguir o filme de 1983, O Retorno do Jedi. estrelado por Mark Hamill, Harrison Ford e Carrie Fisher. Nele, o Império se prepara para atacar os rebeldes, enquanto Han Solo (Harrison Ford), princesa Léia (Carrie Fisher) e Luke (Mark Hamil) tentam vencer o Imperador Palpatine (Ian McDiarmid) e Darth Vader (Sebastian Shaw). No filme, a descoberta que o herói é na verdade filho do vilão tornou a cena uma das mais memoráveis do cinema.
“Nos últimos 35 anos, um dos meus maiores prazeres era ver Star Wars passar de geração a geração”, disse Lucas após a aquisição de sua produtora pela Disney. “Está na hora de passar Star Wars para uma nova geração de cineastras. Sempre acreditei que Star Wars poderia viver além de mim, e eu achei que fosse importante preparar essa transição enquanto eu estivesse vivo”, completou.
Após o anuncio, o presidente e diretor-executivo da Disney Robert Iger afirmou que as empresas “tem uma proposta bem pensada quanto aos três próximos filmes da franquia. Ele também disse que o oitavo e nono filme serão lançados a cada dois ou três anos, começando com sétimo em 2015.
Iger também revelou que os planos para os filmes vão além do cinema. “Nós realmente queremos explorar o potencial de Star Wars na televisão, e a Disney XD seria um ótimo lugar para isso”.
De acordo com o site americano Deadline, Abrams estava concorrendo ao posto com nomes como Ben Affleck, de Argo, o mais novo queridinho de Hollywood. Enquanto as filmagens não começam, J.J. deve se concentrar para rodar o quinto filme de Missão Impossível, com data prevista de lançamento também para 2015.
Com informações do TV Guide.
Fringe – Liberty e An Enemy of Fate
20/01/2013, 15:41. Mariela Assmann
Reviews
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Sexta-feira, 18 de janeiro de 2013. O dia que será lembrado pelos fãs de seriado – sim, não apenas os aficcionados por Fringe – como o dia da despedida de uma das melhores – e mais bem encerradas – séries de ficção científica já feitas.
O encerramento foi perfeito? Não. Poderia ter sido muito melhor. Mas muita coisa na vida poderia, e se considerarmos que Fringe viveu por pelo menos 3 anos andando no limite tênue entre renovação e cancelamento, o desfecho foi mais do que satisfatório. Para mim, foi mágico.
Porque além de atar quase todas as pontas soltas, Liberty e An Enemy of Fate foram uma verdadeira homenagem à Fringe, à sua jornada, e aos fãs. Muita coisa foi explicada, ainda que muito rapidamente. Os episódios foram bastante corridos. Mas essa correria foi necessária. Aliás, a quinta temporada foi um tanto quanto acelerada, e não havia como ser diferente. Já disse muitas vezes, e repito, que a trama de 7 temporadas foi reduzida para caber em 4 temporadas “e meia”. E, dessa forma, impossível que certas coisas não fossem condensadas e aceleradas. O importante é que podemos gritar aos quatro ventos, com um sorriso e o orgulho estampados no rosto que Fringe teve final, e um final digno.
Então, vamos à última review. Devagarinho, para esse último “momento Fringe” perdurar um tantinho mais.
Eu gostei bastante dos dois episódios finais, e achei bastante interessante o fato dos deles terem tido uma narrativa diferente. Enquanto que Liberty foi mais planejamento e estratégia – embora com momentos de muita ação -, An Enemy of Fate foi adrenalina e emoção puras.
O primeiro acerto, na minha opinião, foi terem trazido Olivia de volta ao centro da ação. E me agradou bastante vê-la badass como nos velhos tempos, cruzando universos, correndo, atirando, salvando pessoas e matando os caras malvados. Fringe também era sobre isso, e nessa quinta temporada, em virtude do número reduzido de episódios, vimos menos da agente Dunhan do que gostaríamos. Se não compensaram completamente a falta, os episódios foram uma espécie de bálsamo no coração. Olivia Dunhan, mais uma vez, salvou o dia – sei que não sozinha, mas teve participação bem destacada. E, vamos combinar, ver Liv de cosplay da Jean Grey – ou Fênix, para os íntimos – foi BEM interessante. O amor de Olivia pela filha, somadas as doses de cortexiphan ministradas pelo Walter (quase deu para sentir a dor de Olivia enquanto Walter injetava a substância nela), possibilitaram o retorno dos poderes da loira, e com força total.
Outro acerto: introduzir o universo vermelho no plano de salvar o mundo. E fazer isso de forma que a trama dos episódios não fosse comprometida.
Foi uma visita rápida, mas que respondeu muitas perguntas que nos inquietaram nos últimos meses. Descobrimos que os Observadores invadiram apenas o universo azul. No vermelho, a vida continuou de onde “parou” em Worlds Apart (4×20). Bolivia e Lee se casaram e formaram uma linda, e feliz, família. Impossível não sorrir ao perceber a harmonia entre os dois, e ao notar que eles ainda continuam salvando o mundo, mesmo que 21 anos depois do fechamento da ponte. Walternate, que não apareceu no episódio, se afastou do cargo de Ministro da Defesa e agora é um noventão que dá palestras em Harvard. E de quebra, ainda descobrimos que os Observadores tinham acesso ao outro universo, portanto não o invadiram por pura opção, mesmo (aqui, faço uma ressalva. Não sei se eles sabiam da existência da realidade alternativa, ou apenas tomaram conhecimento dela ao ver Olivia cruzando).
Ainda na leva dos acertos, os episódios finais ainda trouxeram de volta Broyles, que também participou pouco da temporada. O único contato infiltrado da Divisão Fringe foi vital para que o plano de salvamento do mundo acabasse se concretizando. Sem seu auxílio, Michael nunca seria localizado a tempo. Aliás, achei interessante que o plano teve que sofrer alterações e adaptações de última hora. Seria muito pouco crível que tudo desse certo. Então, por mais que a opção dos roteiristas de deixar as coisas um pouco mais complicadas tenha tornado o ritmo dos acontecimentos muito acelerado, eu acho que ficou melhor assim. E a participação de Broyles foi ainda mais impactante no episódio final. Cá entre nós, foi a cara da Fringe Division achar um tempinho para salvar Broyles antes de salvar o mundo. Havendo possibilidade de cumprir a tempo todas as tarefas, eles nunca deixariam um integrante do time para trás.
Outro ponto que me agradou bastante foi descobrirmos o motivo da conduta diferenciada dos 12 Observadores com nomes de mês. December apareceu no episódio, e inclusive morreu na tentativa de ajudar September, indo para o futuro buscar um dispositivo capaz de possibilitar a abertura da passagem que salvaria o mundo. Descobrimos que os 12 estavam mais familiarizados com as emoções humanas, e eram inclusive possuidores de algumas delas, ainda que de forma menos intensa. Eles eram uma espécie de “grupo de pesquisadores” dos Observadores, cuja ação era feita por baixo dos panos. Essa história tinha muito potencial para ser melhor desenvolvida. Espero que no universo alternativo, no qual Fringe tem ótima audiência e terá vida longa, os telespectadores recebem mais respostas do que nós.
Os momentos de drama/emoção dos episódios finais foram inúmeros. E nem poderia ser diferente, já que a Fringe que aprendemos a amar era recheada de momentos desse tipo. Nem preciso dizer pra vocês que chorei, e não foi uma vez só. Os momentos entre Peter e Olivia foram ótimos. Ver que eles acabaram achando um jeito de encontrar um no outro o apoio que precisavam, depois de uma longa jornada repleta de diferenças e desencontros, é muito bacana. E saber que eles tiveram seu final feliz é reconfortante. Eles mereciam a chance de ter uma vida feliz, ver sua garotinha crescer. E isso tudo acontecerá, ainda que não tenhamos a oportunidade de acompanhar esse futuro.
O diálogo entre Peter e Walter foi extremamente emocionante. Ver o desespero de Peter, sabendo que Walter se sacrificaria para que ele pudesse ter seu final feliz, foi de cortar o coração (e esse diálogo explicou a carta que Peter receberia no final do episódio. De quebra, ainda explicou onde estava a Tulipa perdida, referida por September e Walter em The Boy Must Live). Como ficou ainda mais evidente depois do diálogo de September e Walter, igualmente tocante, Fringe é um seriado sobre amor. Sobre sacrifício. E sobre fazer o impossível pela proteção dos filhos. Afinal de contas, não foi tudo em virtude disso? Dois pais que desejavam salvar seus rebentos? Um casal que fez o impossível para ter sua filha de volta? Durante muito tempo, torcemos para que a explicação de Fringe não fosse o amor. Mas, agora, não consigo vislumbrar uma resposta mais apropriada que esta.
E o que dizer do momento entre Walter e Astrid, com Gene presa no âmbar? Foi emocionante ao extremo, porque me fez relembrar dos inúmeros momentos entre Walter e Astrid, que rechearam esses cinco deliciosos anos. Uma amizade linda, que manteve Walter são por muito tempo. E o diálogo final, entre os dois, com Walter dizendo “é um belo nome” (…) “Astrid”, me fez chorar de verdade.
Quanto ao desfecho da história, foi especialmente cruel que tenhamos nos “acostumado” à ideia de perder Walter para depois ficarmos meio aliviados ao saber que September iria acompanhar Michael em sua viagem ao futuro, e tudo isso para nos momentos finais do episódio ver September morrer e Walter partir rumo ao futuro, para lá viver (há controvérsias, e falarei disso na sequência). Ver Walter partindo, em paz e resignado, e ver o desespero contido nos olhos de Peter dar lugar à aceitação (I love you, dad), foi devastador. Embora tenha ficado evidente que aquilo era necessário – Walter faria qualquer coisa pela sua “coisa favorita” -, nem por isso doeu menos.
Preciso dizer, também, embora essa review já esteja com cara de livro, que os episódios finais foram uma lindíssima homenagem aos fãs de Fringe. Meu coração sorria a cada pequena coisinha que me fazia relembrar das temporadas passadas. E ver aquele dirigível pelos céus me fez viajar para a terceira temporada da série, minha favorita, época na qual usávamos o grande “balão” para diferenciar a realidade que estávamos observando. E por falar em nostalgia, abri o maior sorriso ao perceber que eles utilizariam a “janela” para conferir se o outro universo ainda existia. Na hora, lembrei de Peter, o 1° episódio em flashback de Fringe, e que nos apresentou toda a trama do “sequestro” de Peter, ocorrido em 1985. Foi naquela janela entre universos que Walter assistiu September atrapalhar Walternate, que deixou de perceber que havia descoberto a cura para a doença de Peter. Foi essa janela que possibilitou que a guerra entre os dois universos, que ditou o tom de boa parte da série, fosse instaurada.
E o que dizer do caos causado por Peter e Olivia, que utilizaram eventos Fringe contra os observadores? Vimos as borboletas de The Dreamscape (1×09), o bichinho simpático de Snakehead (2×09), o fringe event de Os (3×16), que fez Observadores mortos flutuarem (Peter, Walter disse que seria legal), os Observadores com os orifícios se fechando, como ocorreu em Ability (1×14), entre tantos outros. Peter e Olivia, passando entre um corredor, enquanto a história inteira de Fringe passava pelos nossos olhos.
Ao mesmo tempo que encerraram a série de forma digna e mais que satisfatória, os roteiristas ainda fizeram uma homenagem aos fãs que fizeram Fringe ter a possibilidade de ter esse encerramento. Foi lindo.
Ah, antes que eu me esqueça, preciso dizer que a relação de Fringe com a música foi linda, todo esse tempo. E em especial nessa última temporada. Digo isso porque ficou bem evidente que música tem a ver com emoções. Tem a ver com humanidade. Os Observadores não compreendem a música, e o que ela significa para os humanos “normais”. Mas quanto mais envolvidos com a humanidade eles ficavam, mais eram afetados pela música. E Michael, o Observador especial, compreendia música. Mais, acabou utilizando ela como forma de expressão, ao tocar a caixinha de música que September lhe deu ao ver seu pai cair morto. Foi sua forma de demonstrar pesar. E com certeza todos carregaremos na memória as inúmeras cenas de Walter e de sua vitrola e das viagens musicais de nosso amado cientista. Atrevo-me a dizer que Fringe modificou minha relação com a música, e agradeço à serie, eternamente, por isso.
Mas nem tudo foram flores na épica conclusão de Fringe e algumas questões não ficaram muito claras pra mim. A primeira delas foi a fuga de Michael. Agradeço pelo plot da fuga dele ter dado motivo para que víssemos o universo alternativo uma única vez. Mas fiquei com a sensação de que perdi algo grande, ou que uma boa explicação não nos foi dada. September chega a mencionar que alguma razão para a fuga deve ter havido, mas acabamos o episódio sem descobri-la. Na minha cabeça, o garoto sabia o futuro, e estava confiante de que seria resgatado caso fosse capturado. Assim, fugiu para que Walter, Liv e Peter não fossem capturados. Mas isso será, eternamente, apenas a minha versão dos fatos.
Outra coisa que não entendi foi o pedido duplo de silêncio de Michael para Olivia. Sobre esse, nem teorizei, me faltaram elementos. Mas com certeza teve um significado, que eu, vergonhosamente, perdi. Muito provavelmente, as lágrimas e o pesar atrapalharam meu julgamento.
Aliás, falando de Michael, ficou um tantinho mal explicado o porquê dele ter nos Observadores o mesmo efeito destes nos humanos. É como se os Observadores, especialmente Windmark, tivesse que proteger sua mente o tempo todo na presença do menino. Não sei, exatamente, o porquê dessa proteção. Há a possibilidade da inteligência acançada de Michael e, principalmente, de seu lado emocional desenvolvidos, causarem danos às mentes emocionalmente rasas dos Observadores. Mas isso é apenas uma hipótese.
E outra questão, grande. Walter enfatizou para Peter que o líquido contido na ampola era vital para que ele conseguisse viajar para o futuro, junto de Michael. Quando September avisa Walter que irá com o filho, o líquido sumiu, porque foi utilizado por September. Como Walter conseguiu realizar a viagem sem o líquido? Isso significa que ele morreu na tentativa e Michael seguiu sozinho o seu caminho? Acho que nunca teremos certeza, no final das contas. O destino de Walter Bishop, depois de tamanho sacrifício, permanecerá uma incógnita.
Como bem salientado pela Nathália, nos comentários, e por várias outras pessoas que conversaram comigo, aquela dose era uma “reserva”, Walter já havia tomado a sua em 2015. Então, estou me retratando. No calor do momento, acabei deixando esse “pequeno” detalhe passar. 😉
Quanto ao final, o retorno a 2015, com Peter, Etta e Olivia no parque, vi muita gente falando que foi uma situação muito forçada. Discordo. Porque eu compro a ideia de que em The Day We Died (3×22), ao entrar na máquina do tempo, por ação do grupo dos 12 Observadores pró-humanos, Peter foi jogado em uma linha do tempo na qual o filho de Walter, do Universo A, morreu. Ou seja, não houve interferência dos Observadores na linha do tempo. Assim, o reboot temporal para a cena do parque era plenamente possível, já que foi a 1ª oportunidade na qual os Observadores interfeririam naquele universo (houve algumas aparições de September na 4ª temporada, mas ele não chegou, até onde me lembro, a alterar o curso dos acontecimentos).
E assim Fringe acabou, deixando um agridoce gostinho de quero mais. Quem seria o cientista norueguês que criou os Observadores? Como seria a vida de Michael e Walter – se é que ele sobreviveu – no futuro? E em 2015, o que pensam Peter e Olivia sobre a ausência de Walter? Aliás, Peter – pela expressão de Olivia no parque, há uma corrente teórica forte que julga que ela lembra do que aconteceu ou sabe que há algo faltando – lembraria de algo? São muitos os questionamentos, nem consigo recordar todos para listar aqui.
O fato é que tudo poderia ter sido explorado muito melhor. Antigos personagens – saudades, Rachel e Ella – poderiam aparecer, tramas secundárias ganhariam um desenvolvimento melhor. O que nos resta, nesse momento, é criarmos um Universo de Bolso particular, no qual cada possibilidade poderá ser explorada da forma que mais nos agradar. Estou tentando criar o meu. Quem vem?
P.S.1: quem mais achou super fofo o número da porta do apartamento do December ser 513? E ficou emocionado ao ver uma marca sangrenta de uma mão de 6 dedos na parede?
P.S.2: os códigos dos últimos episódios de Fringe foram LOVED – amado – e CLOSE – de fechar. Não precisam de explicação, né?
Os 10 melhores episódios da história de ‘Fringe’
19/01/2013, 17:52. Redação TeleSéries
Especiais
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Na sexta-feira, 19 de janeiro de 2013, chegou ao fim a jornada de Fringe. Por cinco anos acompanhamos a Fringe Division, nos quais aprendemos muito sobre ciência de ponta e nos apaixonamos por um elenco maravilhoso. E agora chegou o momento da despedida. Não definitiva, certamente, já que os episódios ainda serão vistos e revistos pelos fãs, muitas e muitas vezes. Mas não haverá mais aventuras inéditas para assistir e teorizar.
Então, antes de deixar Fringe ir, nada melhor do que relembrar os melhores episódios desses cinco anos de show, organzados em ordem cronológica. Quem já viu os capítulos finais da história poderá estranhar sua ausência nessa lista. Mas o fato é que ela foi pensada anteriormente, e apesar de terem fechado a série com uma grande chave de ouro, se considerados individualmente, eles ainda perdem para os listados abaixo, em nossa opinião.
Bad Dreams (s01e17). Exibido em 21/4/2009.
Escrito e dirigido por Akiva Goldsman.
A minha opinião sobre Fringe é a seguinte: Alex Kurtzman e Roberto Orci tiveram uma ideia bacaninha pra uma série de sci-fi. Levaram pro J. J. Abrams, que emprestou seu nome (que a esta altura já era uma grife) e os três tocaram a série, sem saber muito bem aonde aquela história ia dar. Fringe não iria muito longe se não tivesse aparecido em determinado momento como consultor da série o Akiva Goldsman. Eis que, no 17º episódio da série, o vencedor do Oscar de melhor roteiro por Uma Mente Brilhante não só comanda a sala de roteiristas, como vai para o set dirigir a série. Fringe dá um salto: descobrimos que Olivia foi uma das cobaias de Walter nos testes do Cortexiphan (e que Walter ferrou com a vida de muita gente). Fringe ganha uma mitologia, os personagens ganham tridimensionalidade e aí o elenco começa a deslanchar. Bad Dreams é o ponto de partida para Fringe se tornar uma série de culto. (Paulo Serpa Antunes)
There’s More Than One of Everything (s01e20). Exibido em 12/5/2009.
História de Akiva Goldsman e Bryan Burk. Roteiro de Jeff Pinkner e J. H. Wyman. Dirigido por Brad Anderson.
Veja bem, foi legal ver ao longo de um ano homens atravessando paredes, pessoas morrendo asfixiadas, freaks controlando aparelhos eletrônicos… Mas faltava a Fringe algo maior – uma real ameaça ou um grande evento que passasse a costurar a história. There’s More Than One of Everything nos dá isto, apresentando o universo alternativo que irá costurar os próximos dois anos brilhantes da série. A season finale ainda satisfaz por apresentar respostas a grande maioria das questões apontadas ao longo da temporada (em tempo hábil, porque muitos telespectadores estavam impacientes) e ainda lançar este incrível cliffhanger que fideliza o telespectador. A cereja no bolo é a primeira aparição de Leonard Nimoy, uma lenda entre os fãs de ficção científica, como William Bell. (Paulo Serpa Antunes)
Jacksonville (s02e15). Exibido em 4/02/2010.
Escrito por Ashley Edward Miller e Zack Stentz. Dirigido por Charles Beesone.
Jacksonville, como bem sabido pelos fãs de Fringe, foi o local dos testes com Cortexiphan comandados por Bell e Walter. Logo, era o lar da pequena, problemática e sofrida Oliviazinha. E no episódio de mesmo nome Olivia foi obrigada à retornar ao seu passado e revisitar lembranças da infância. Tudo para compreender como suas habilidades funcionavam. Mas, de quebra, Olivia descobriu algo grande: a origem de Peter, o que acarretou uma série de problemas na sequência da temporada. Então, pela relevância da trama, pela grandiosidade de interpretações do elenco, e em virtude da quantidade de respostas obtidas em Jacksonville, ele tem presença obrigatória em qualquer Top 10 da série. (Mariela Assmann)
Peter (s02e17). Exibido em 1/4/2010.
Escrito por Josh Singer, Akiva Goldsman, Jeff Pinkner, J. H. Wyman. Dirigido por David Straiton.
Com Peter, Fringe retornava de um hiato de quase dois meses esclarecendo o ponto chave de toda a mitologia da série: as circunstâncias que levaram Walter a cruzar para outro universo para tentar salvar a vida de Peter, que estava doente. O primeiro episódio flashback da história de Fringe é um episódio sensível e emocionante, que sedimenta a segunda temporada da série como um dos maiores shows da TV americana da temporada 2009-2010. E tem o bônus: aqui o episódio ganha uma nova abertura, com visual retrô inspirado na estética dos computadores dos anos 80. O recurso de mudar a abertura em episódios ambientados em outras épocas ou dimensões se tornaria um dos charmes do show nas temporadas seguintes. (Paulo Serpa Antunes)
White Tulip (s02e18). Exibido em 15/4/2010.
Escrito por J. H. Wyman e Jeff Vlaming. Dirigido por Tom Yatsko.
Um símbolo de perdão. Essa é a mensagem que os fãs da série sempre irão lembrar quando toparem com uma tulipa branca por aí. Essa flor é o principal elemento do episódio, que conta uma das histórias mais emocionantes de Fringe. Quem não lembra do trem, lá na segunda temporada? É agonizante ver que nada muda Alistair, um cientista que volta no tempo para impedir a morte da esposa. Até que o inevitável acontece. Um evento fringe acontece. E tudo muda para sempre. Apesar do caso da semana ter tido uma parcela grande de culpa para tornar esse episódio inesquecível, o que ainda faz muita gente chorar é o fato de que por causa de seu amor por Peter, Walter precisa enfrentar uma situação difícil: ele precisa contar ao filho que o roubou do Universo Alternativo. Ele precisa contar, porque o ama. E ele precisa dizer que fez o que fez porque não podia superar a dor de perdê-lo. No final das contas, Alistair decide que a melhor maneira de acabar com a sua dor é morrer junto ao seu grande amor, e Walter se acovarda, volta atrás e não fala nada. A culpa era grande demais para ele se perdoar, ou para arriscar que o filho jamais o perdoasse. Então Walter recebe uma carta, um sinal de esperança, uma tulipa branca. (Maria Clara Lima)
Over There – Partes 1 e 2 (s02e22 e s02e23). Exibido em 13 e 20/5/2010
Escrito por Jeff Pinkner, J. H. Wyman e Akiva Goldsman. Roteiro de Akiva Goldsman.
Mais uma season finale, mais uma virada radical e original na série. Em Over There somos finalmente apresentados ao outros lado e conhecemos personagens chaves na história da série: “Walternativo”, “Bolívia”, Lincoln Lee e Elizabeth Bishop e ainda temos a volta de William Bell e matamos a saudade de Charlie Francis (com o Charlie Francis do outro universo). Literalmente um novo universo se abre para a série quando acompanhamos Olivia, Walter e Bell tentando trazer Peter de volta para o nosso mundo. Ao final do episódio, uma troca de identidades abre o caminho pra terceira temporada da série – que parecia impossível, mas conseguiu superar este fantástico segundo ano. (Paulo Serpa Antunes)
Entrada (s03e08). Exibido em 02/12/2012.
Escrito por Jeff Pinkner e J.H. Wyman. Dirigido por Brad Anderson.
O 8° episódio da 3ª temporada de Fringe não poderia ficar de fora do Top 10 da série. Em Entrada (o meu episódio favorito), pela primeira vez vimos os acontecimentos de ambos os universos, o Azul e o Vermelho, em um mesmo episódio. E que acontecimentos. Em sequências de tirar o fôlego, Peter tapado desmascarou Bolivia, que acabou fugindo para o lado vermelho; enquanto que Olívia, com aquela ajudinha amiga de Broyles, conseguiu retornar para casa. Tenho certeza que Entrada ocupa um lugarzinho bem especial no coração dos fãs. Curiosidade: foi esse o episódio que Anna Torv e John Noble escolheram para submeter ao 63° Emmy, mas o final dessa história – INJUSTISSÍMA, diga-se de passagem, todo mundo já conhece. (Mariela Assmann)
Marionette (s03e09). Exibido em 9/12/2010
Escrito por Monica Breen e Alison Schapker. Dirigido por Joe Chappelle.
Marionette é o primeiro episódio após o fim do arco da troca das duas Olívias. Na época lamentei que encerraram esta história muito cedo – porque aquilo era bom demais! Mas Olivia está de volta ao trabalho e o fringe event da semana é provocado por uma espécie de doutor Frankenstein, que tenta trazer de volta a vida uma bailarina suicida com pedaços de corpos de outras pessoas. Mas existem coisas, como a morte, que não podem ser consertadas – e aparantemente a relação de Olivia e Peter é outra delas. “Como você não pôde ver isso? Agora ela está em qualquer lugar. Ela está na minha casa, meu trabalho, minha cama, e eu não quero vestir mais minhas roupas e não quero mais morar em meu apartamento, e não quero estar com você”. O desabafo de Olivia ao final do episódio parte o coração do telespectador. Fringe ultrapassa a barreira da sci fi. Agora Fringe é um drama, e dos mais comoventes. (Paulo Serpa Antunes)
Subject 13 (s03e15). Exibido em 25/02/2011.
Escrito por Jeff Pinkner, J.H. Wyman e Akiva Goldsman e dirigido por Frederick E. O. Toye.
Cá entre nós, existe episódio mais fofo que Subject 13? Os roteiristas de Fringe, contentes com a repercussão positiva após a exibição de Peter, resolveram retornar para o ano de 1985 e nos mostrar as tentativas de Walter e Elizabeth de “devolver” o garotinho Peter para o lado vermelho. E a chave para o plano dar certo eram as habilidades de um certo Sujeito 13, a fofíssima Olivia Dunhan. Os plots centrais do episódio foram a tentativa de Peter de se adaptar à nova realidade, bem como a luta da pequena Olivia contra o padastro abusivo e para controlar os poderes obtidos através do tratamento com Cortexiphan. E, juntas, as crianças aprendem, em um campo de tulipas brancas, a lidar com seus problemas, ainda que temporariamente. Uma deliciosa viagem a 1985, em um dos melhores episódios de Fringe. (Mariela Assmann)
Letters of Transit (s04e19). Exibido em 20/04/2012.
Escrito por Jeff Pinkner, J.H. Wyman e Akiva Goldsman. Dirigido por Joe Chappelle.
O 19° episódio da 4ª temporada de Fringe não poderia ficar de fora dessa lista. Isso porque foi nesse episódio que os roteiristas nos apresentaram a realidade da fabulosa quinta temporada. Uma grande brincadeira, que se revelou vital para a compreensão da temporada de encerramento da série e do destino dos nossos queridos personagens. Mais que isso, o episódio foi grandioso por mostrar, mais uma vez, a capacidade de Fringe de se reinventar, dar reviravoltas e, ainda assim, atar praticamente todas as pontas soltas. Enfim, uma deliciosa viagem à 2036, e a um universo completamente remodelado que desejo, sinceramente, não ter que encarar no futuro. (Mariela Assmann)
Ficou algum episódio marcante de fora? Qual destes é o teu favorito? Deixe sua opinião na área de comentários.
‘Fringe’ ao avesso! Saiba tudo sobre a série mais científica da TV
18/01/2013, 14:53. Redação TeleSéries
Especiais
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Hoje encerra a jornada de Fringe. E na onda de posts especiais que o TeleSéries preparou para marcar a data, aí está o Glossário de Fringe.
Séries que precisam de glossários para ajudar os fãs a entender suas tramas e acontecimentos não são comuns. Mas em se tratando de Fringe, nada é comum – muito menor o amor que seus devotados fãs tem por ela. E se durante esses cinco anos acompanhando o trabalho dos Bishop – pai e filho – e de toda a Fringe Division pudemos ampliar nossos conhecimentos físicos, químicos e biológicos, eis o esforço final para compreendermos o que se passa nos Universos Fringeanos.
Bio-Suspensão
Ciência de indução, gestão e alívio do êxtase físico em formas de vidas superiores, como os mamíferos. As técnicas de bio-suspensão envolvem a utilização de assistência criogênica, a fim de garantir as formas de vida durante períodos de excesso de pressão, gravidade excessiva, temperaturas extremas e outros perigos ambientais. Viagens espaciais longas entre planetas/estrelas é um dos campos de aplicação potencial das referidas técnicas.
Bio-Tecnologia
Ciência de pesquisa, desenvolvimento e industrialização voltada ao desenvolvimento de soluções orgânicas para atender às necessidades globais. As aplicações incluem produtos e práticas agrícolas melhoradas, produtos médicos e farmacêuticos aperfeiçoados, fontes de energia alternativas/substituíveis, e redução do impacto ambiental, já que através dela se obtém facilidade na reutilização de subprodutos, o que acarreta no pouco – ou nenhum – desperdício de matérias primas utilizadas.
Clariaudição
Uma forma de percepção extra-sensorial, na qual uma pessoa adquire informações por meios auditivos. É considerada como sendo uma forma de clarividência, utilizando essencialmente a audição, em contraposição a visão paranormal (clarividência) ou sentimento paranormal (sensitividade). Clariaudição não é, necessariamente, a percepção de um som real, pode ser impressões de um “ouvido mental interno”. Também pode referir-se à percepção real de sons como vozes, tons, ou ruídos que não são aparentes para os outros seres humanos, ou a equipamentos de gravação. Ela se distingue das vozes alucinatórias ouvidas pelas pessoas com problemas mentais.
Clonagem
Envolve geração de uma população de células geneticamente idênticas, ou originadas de uma única célula ou obtidas por meio de reprodução através de métodos assexuados. A reprodução é básica e natural, para a maioria dos seres vivos, na qual o corpo é gerado a partir de um único óvulo fertilizado. A clonagem refere-se a um organismo individual que cresceu a partir de uma célula do corpo único do qual se origina, que em seguida amadurece, geneticamente idêntico à célula da qual se originou.
Criptozoologia
A busca por animais (cryptids), cuja existência não foi comprovada. Isso inclui a procura de exemplos vivos de animais que são considerados extintos, como dinossauros; animais que são relatados por culturas isoladas; ou animais descritos durante encontros casuais de membros da sociedade.
Cryonics
Baixa temperatura de preservação de seres humanos e animais, que já não pode ser sustentada pela medicina contemporânea. A consideração é que os mortos são assim considerados pelas atuais definições legais e médicas, mas não necessariamente o seriam assim considerados pelos padrões futuros. Contudo, cryonics não é uma Panacea (deusa da cura) para a imortalidade no futuro. Ela ainda defende o prognóstico de pacientes com morte cerebral que tem pouca chance de enfrentar recuperação, avaliando suas reais chances de sobrevivencia, enquanto defende que pacientes que são vitrificados imediatamente após a parada cardíaca tem melhor chances de perpetuação.
Engenharia Genética
Também é conhecida como tecnologia de DNA recombinante e de união ou inserção do gene, para formar novas combinações genéticas, ou seja, manipulação direta dos genes de um organismo. A engenharia genética é diferente da agricultura tradicional, onde os genes são manipulados de forma indireta. Ela utiliza a técnica de clonagem molecular e transformação direta da estrutura e das características dos genes. Os exemplos incluem: melhoria da tecnologia de cultura, a produção de insulina sintética, e na produção de animais de teste de laboratório para investigações híbridas.
ESP
Percepção extra-sensorial, que envolve recepção de informações não obtidas através de sentidos reconhecidos, e não inferida a partir da experiência. Aquisição de informações por meios externos aos pressupostos limitadores básicos da ciência. ESP envolve habilidades psíquicas como telepatia e clarividência, e sua operação trans-temporal, como precognição ou retrocognição. Às vezes, ESP é referido como um sexto sentido, instinto ou intuição.
Estrutura do caos
O entendimento acerda de padrões semi-rígidos que se repetem de forma assertiva em ambientes fluidos, dinâmicos e turbulentos e a gestão prática dos mesmos. O resultado caótico, inicialmente, foi pensado como o produto de múltiplas influências aleatórias. Mas esta área de estudo se expandiu recentemente e experiências indicam que o caos pode ser guiado, como a quilha de um barco, para que as possibilidades tomem uma direção geral – em direção a desejáveis, ou menos nocivos, resultados. Em geral, isso serve para eliminar o pensamento dicotômico do método científico e ajuda a eliminar, também, paradigmas estabelecidos, conferindo, dessa forma, um poder de compreensão. Analisando a estrutura do caos, no contexto da série, isso pode incluir desvios nos acontecimentos de Fringe, e quando ocorrem são menos prejudiciais e/ou fatais.
Fusão a frio
É o processo de exploração da fusão nuclear a temperaturas significativamente mais baixas do que a fusão termonuclear. Conceitualmente, a fusão a frio é uma fonte barata, abundante e prática de energia quase ilimitada.
Matéria escura
Uma forma de partícula de matéria que não reflete ou emite radiação eletromagnética – postulado para explicar as forças gravitacionais observadas em objetos gastronômicos. Acredita-se que existem em grandes quantidades e aparece em muitas teorias da “origem do universo”.
Primeiras pessoas
Geralmente considerada a população aborígene humana de uma região geográfica específica. A narrativa oral é uma parte rica da cultura dessas “primeiras pessoas” e muitos povos têm músicas e parábolas, que descrevem como eles se originaram da terra.
Projeção Astral
A habilidade de viagem para fora do corpo físico durante o sono ou transe, também conhecida como projeção etérica ou viagem-para-fora-do-corpo. Projeção astral envolve o movimento da consciência, muitas vezes retratado como um corpo astral ou duplo, à alguma distância do corpo físico. Se combinado com habilidades psicocinéticas, os indivíduos têm a capacidade de projetar-se para um alvo, então podem prejudicar, interromper ou destruir o alvo onde quer que estejam.
Rejuvenescimento celular
As aplicações científicas e holísticas destinados a retardar, inibir ou diminuir o típico processo de envelhecimento em tecidos vivos e formações ósseas. Em casos extremos, busca atingir a saúde celular do passado. Prevenção de doenças, ao envelhecimento, a disfunção e aos radicais livres são os principais objetivos da maioria dos esforços de rejuvenescimento. O tratamento atual pode incluir ajustes na dieta, suplementação de vitaminas, variação hormonal, irradiação, etc… Futuros tratamentos podem incluir a manipulação genética, a modificação genética, implantes clonados, implantes de fontes não-clonadas e nanotecnologia.
Transferência cerebral
É a transferência de pensamentos, lembranças, emoções de uma forma de vida mais elevada para outra, ou para um computador heurístico para armazenamento. O originador e o receptor não necessitam compartilhar de uma capacidade idêntica. O ato de “portabilidade” refina e adapta a informação transferida para a capacidade do destino de aceitar e reter a informação. Portabilidade não altera a informação, permitindo que o originador recupere a informação prestada no mesmo estado em que foi entregue.
Transplante de clone
Clonagem genética com intenção de extrair órgãos, tecidos, fluidos, etc. para transplante médico no organismo do doador original. Sua utilização é controversa, já que se “cria” uma nova versão de si mesmo com a intenção de colher para o seu próprio uso. Defensores preveem que a vida humana poderia ser estendida além de dois séculos se um indivíduo extraísse material genético de si mesmo em pelo menos três oportunidades.
Esses são apenas alguns dos termos que povoaram nossas telas e mentes durante esses cinco anos. Fringe acaba hoje, mas com certeza o conhecimento adquirido por nós enquanto acompanhávamos a jornada da Fringe Division continuará nos acompanhando até a eternidade.
É hora de despedida: o elenco de Fringe deixará saudade
18/01/2013, 10:08. Mariela Assmann
Especiais
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O que faz uma série de televisão ser memorável? Muitos são os fatores que conduzem um seriado ao sucesso. Uma boa equipe de produtores é um deles, afinal, é preciso vestir a camiseta da série e brigar pela sua permanência no ar. Uma boa equipe de diretores e roteiristas, que saibam conectar todos os pontos da história e mostrar isso para o telespectador de forma única, para manter o interesse dos mesmos, é outro ponto importante. Uma emissora disposta a investir no seriado, e a segurar as pontas. Mas de nada adiantaria todos esses elementos se não houvesse, do outro lado da câmera, atores talentosos.
Digo com a maior convicção do mundo: não há fã de Fringe que não tenha se apaixonado, perdidamente, pelos atores que fizeram com que acompanhássemos tão dedicadamente as tramas do seriado, torcendo pelo sucesso – ou insucesso, em certos casos – dos personagens que quase passaram a fazer parte das nossas famílias.
E se é pra falar dos atores que deram vida à Fringe, nada melhor do que começar por ele, a alma do seriado. John Noble, o ator mais injustiçado da história recente da televisão, que vai acabar sua magnífica jornada na série sem NENHUMA indicação aos principais prêmios. O ator australiano, nascido em 20 de agosto de 1948, já era conhecido pelos cinéfilos e fãs de seriado, já que fez parte de algumas produções de sucesso, como o filme O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e o seriado All Saints. Mas foi quando Noble passou a interpretar o cientista atormentado Walter Bishop que ele passou a ser mais conhecido e, consequentemente, admirado.
Desde a estreia de Fringe, nunca houve consenso sobre o trio de protagonistas. Muitos criticam a atuação de Anna Torv na primeira temporada, taxando-a de blasé, sem sal, ou de dona de uma expressão única. Foi apenas a partir da 3ª temporada que a maioria dos fãs reconheceu em Torv atuações fascinantes. Já Joshua Jackson nunca comprometeu, mas também passou um longo tempo sem ser tão exigido, em termos técnicos. Foi na quinta temporada que o ator tomou as rédeas da situação e teve atuações magníficas, especialmente na fase Peter Observador.
Mas o que falar de Noble? Desde o 1° episódio o ator é unanimidade. Perdi as contas de quantas vezes chorei nas cenas de Walter, e de contas vezes gargalhei assistindo as peripécias do cientista. E John transita entre drama e comédia com uma sutileza que poucos possuem, e com uma naturalidade ainda menos comum.
Certamente, sentiremos muita, MUITA saudade de assistir o simpático velhote de olhos acalentadores todas as semanas na telinha.
Planos para o futuro? Ainda é cedo para dizer quando veremos novamente John em outro seriado. Nas telonas, o ator poderá ser visto em Guardians of Luna, ainda em fase de produção e, portanto, sem data de estréia definida. Por enquanto, a única certeza é que o ator aproveitará bastante o sol australiano, já que John publicou em seu perfil no Twitter (@johnnob58004412) que fez as malas e voltou para a Austália.
Outra australiana que aprendemos a amar é Anna Torv. A musa de Fringe, nascida em 15 de junho de 1974, já deu as caras na Borracharia TeleSéries, e faz muito marmanjo – e menininha – por aí suspirar. Mas nem só de um rostinho bonito é feito Anna Torv. E são muitas outras as razões para se apaixonar pela interprete de Olivia Dunhan, em suas duas versões.
Como dito anteriormente, a atuação de Anna foi bastante criticada quando Fringe estreiou. Mas aqueles que achavam que Torv não tinha condições de ser a protagonista que o seriado precisava e merecia viram suas fichas irem embora, definitivamente, quando a 3ª temporada estreiou e Anna se dividiu entre Olívia e Fauxlivia – ou Bolivia, como eu costumo chamar. Uma atriz + duas personagens totalmente diferentes = a capacidade de nos fazer sorrir e, especialmente, chorar. Creio que não há sequer um fã de Fringe que nunca tenha se solidarizado com a dor de Olivia, tão evidenciada pelo olhar profundo e entristecido de Torv. E, no final das contas, acabamos percebendo que sim, Torv melhorou MUITO da primeira temporada até agora. Mas que sua expressão “de dor” não era falha técnica. Era o reflexo do pesar carregado por Olivia. Um pranto constante, que nem mesmo a felicidade era capaz de afastar. E foi quando nos deparamos com a expressão mais serena, zombeteira e alegre de Bolivia, que tivemos certeza que Anna e suas personagens têm algo em comum: são badass ao extremo.
Eu sei, dói o coração de saber que seus cabelos loiros e seu sorriso meio torto não marcarão mais ponto, semanalmente, nas nossas vidas. E me entristece anunciar que não tenho boas notícias. Anna já anunciou que pretende ficar um tempo afastada das telas, para descansar o físico e a imagem. Então, só nos resta esperar, torcendo para que logo ela volte a protagonizar outras histórias por aí.
Quando Fringe estreiou, com certeza o mais conhecido entre os atores do trio de protagonistas, era o canadense Joshua Jackson. O ator, nascido em 11 de junho de 1978, desde 1991 pode ser visto em vários filmes e seriados, e ganhou projeção mundial em 1998, quando passou a interpretar Pacey Witter em Dawson’s Creek. Naquela época, o ator agradou tanto ao público que conseguiu a façanha de acabar o seriado com a mocinha, deixando o “protagonista” que nominava o show chupando o dedo. E depois de praticamente 5 anos longe das telinhas, Joshua embarcou na aventura Fringe, e nos fez novamente cair de amores, dessa vez por Peter.
A atuação de Jackson nunca ficou tanto em evidência. A culpa disso, certamente, é de Noble – um verdadeiro ladrão de luzes de holofotes – e de Torv, que se revezavam em interpretações brilhantes. Talvez Joshua não tenha tido TANTO destaque em razão de ser o único ator do elenco principal de Fringe que interpretou apenas um personagem. Então, a qualidade na interpretação era menos escancarada. Por isso tantos aplausos na 5ª temporada. O dispositivo autoimplantado por Peter nos deu a chance de comprovar o que havíamos vislumbrado em vários episódios do seriado. Jackson é um grande ator, pois somente um interprete de muita qualidade conseguiria dar vida a Peter na fase da mudança de comportamento, atitude, olhar e expressões faciais. Li por aí uma frase que dizia que Fringe é de John Noble, mas que a 3ª temporada é de Anna Torv e a 5ª de Joshua Jackson. E concordo com ela. Mas isso não significa que Josh tenha sido um mal ator, pelo restante do tempo. Muito pelo contrário. Ele fez de Peter um personagem para se amar.
Joshua, assim como Anna, não tem planos para voltar à televisão em breve. Também não há nenhum filme do qual ele tenha participado em produção. Tudo indica que, por enquanto, Josh ficará apenas aproveitando as férias na companhia da esposa, a bela – e igualmente talentosa – Diane Kruger.
Mas nem só do trio principal foi feita Fringe. Os atores escalados para o elenco recorrente do seriado também caíram nas graças do público. A cada partida – e foram tantas, nesses cinco anos – nossos corações se apertavam mais e mais, e menos caras conhecidas povoavam a telinha do computador.
Kirk Acevedo é um exemplo de quem partiu deixando saudades. O intérprete dos Charlies saiu de Fringe em 2011, sendo que seus personagens foram apenas referidos posteriormente. Mas tenho certeza absoluta que a maioria da audiência desejava ver mais do amigo-irmão da agente Dunhan, seja na versão azul, ou na divertida versão vermelha. Acevedo participou de Collision Earth, Prime Suspect e The Mentalist depois de Fringe, então os fãs mais dedicados puderam continuar acompanhando-o. E em breve devemos ver mais dele por aí.
Mas saudade mesmo sentimos – acho que boa parte dos fãs está comigo nessa – de Seth Gabel. Porque é impossível não admirar o interprete dos Lees. O Hot Lee, vermelhinho, e o menos hot, azulado. Depois que Hot Lee passou dessa para uma melhor, acabando com um shipper bem promissor com Bolivia, foi um alívio vermos Lee aparecendo no lado azul. Porque era muito cedo para nos separarmos de Gabel e de sua beleza e fofura. Foi geral a tristeza quando a porta entre os universos se fechou e Seth parou de bater cartão em nossas residências. Sorte do dia: em breve veremos o moço em Arrow. E torço para que não pare por aí, e o currículo já recheado de participações em seriados de Seth aumente ainda mais. Quem sabe o garoto não ganha uma série para chamar de sua? Bom, uma garota pode sonhar.
Outra dor, essa mais recente: nos separamos de Bonnie Blair Brown, a intérprete de Nina Sharp. O trabalho de Brown foi notável, especialmente porque sua qualidade interpretativa ressaltou o caráter dúbio de Nina, presente em todas as suas versões. Nunca sabíamos se podíamos confiar em Sharp, e amamos e odiamos a ruiva grisalha na mesma medida. Quando deu tchau, definitivamente, à Fringe, foi em uma cena emocionante, que deixou todos os fãs com aquele gostinho de “queria ver mais dela” na boca. Mas aos amantes de Bonnie, um conselho. Não se desesperem, porque a americana é dona de um currículo enorme, já que desde a década de 70 marca presença nas telonas e nas telinhas. Isso sem falar da broadway – a senhorinha até ganhou um Tony Award. Então, em breve Brown deve reaparecer em algum universo, por aí. Podem ficar tranquilos.
De Lance Reddick ainda não nos separamos, mais isso não significa que não sintamos saudade de ver o imponente ator – que ainda é um ótimo musicista, como pudemos conferir em Brown Betty – com mais frequência nos episódios de Fringe. Assim como Bonnie, Lance interpretou os Broyles com maestria, nos fazendo duvidar de seu caráter e suas motivações várias vezes. Mais: nos passou com exatidão a luta que Broyles – especialmente o do lado vermelho – empreendia entre fazer o que deveria fazer contra fazer o que precisava fazer. Amanhã, nos despediremos de Broyles – eu espero ver o Capitão uma última vez -, mas a despedida de Reddick será breve. Ainda esse ano, poderemos vê-lo em St. Sebastian e White House Down. E com certeza, novos filmes e seriados virão, e nosso eterno Capitão poderá ser acompanhado, de pertinho.
Eu falei, no início do texto, que amamos os atores que nos fizeram amar os personagens de Fringe. Mas alguns atores nós amamos por nos fazerem odiar seus personagens. E Jared Francis Harris é um deles. Quem não sentia um ódio absurdo e do tamanho do mundo pelo maquiavélico e asqueroso David Robert Jones? A interpretação de Harris foi de tirar o chapéu, e ele tem lugar cativo na galeria dos interpretes dos grandes vilões, daqui até a eternidade. E Jared é tão bom ator que se sentiremos “saudade” de Jones, dele não devemos sentir. Os mais saudosos podem correr para o cinema mais próximo e assistir Lincoln. E logo deveremos ter a oportunidade de ver mais de Harris em The Mortal Instruments: City of Bones (que estreia em agosto deste ano), Paganini: The Devil’s Violinist e The Quiet Ones. Ou seja, veremos muito ele, e em tamanho grande.
Na mesma categoria de Jared, uma presença especialíssima. Leonard Simon Nimoy, o eterno Spok (Star Trek), costuma emprestar sua voz para várias produções. Mas mostrar a cara e bater cartão, Nimoy não costuma. Então, foi uma grata surpresa ver tanto dele em Fringe – foram 11 deliciosos episódios. O simpático e adorável ator de 81 anos de idade nos fez ter ódio mortal de William Bell, muito embora também nos tenha feito amar o cientista que acabou se revelando um dos maiores vilões do seriado. E, com certeza, sentiremos imensa saudade de seu tom de voz inconfundível. Mas, em se tratando de Nimoy, não há o que lamentar. Devemos é agradecer por ele ter aberto tamanha exceção à Fringe, e tenha contribuído para o engrandecimento de nossa amada série.
E o que falar de um ator que conseguiu transformar um personagem que deveria ser odiado em um dos mais amados do seriado? Michael Cerveris, o polivalente interprete de September – ele canta e toca guitarra, também -, era conhecido no universo da Broadway, já que participou de várias produções com destaque, o que acabou lhe levando à vitória no Tony Award. Mas na televisão, September foi o primeiro trabalho de relevância de Cerveris. E que trabalho! Vamos combinar que interpretar um Observador não deve ser tarefa fácil. E interpretar O Observador, aquele diferenciado, menos ainda. Boa parte do amor que sentimos por September se deve ao trabalho de Michael, que passava com o olhar as emoções que, teoricamente, September nem estava sentindo. E em UM episódio como Donald – The Boy Must Live -, Cerveris deu show e deixou todo mundo na mão ao tornar muito concreta a dor esperançosa do personagem. Por tudo isso, e muito mais, torço para que o “carequinha” apareça novamente muito em breve.
E se comecei falando da alma da série, encerrarei falando do xodó, Jasika Nicole. A americana de 32 anos não era muito conhecida antes de Fringe. Mas depois de dar vida à Astrid e suas 373460324632 versões (para quem já cansou de ler, e não entendeu a piada, explico: esse número deve ser até pequeno para o número de nomes que Walter inventou) em 92 episódios de Fringe, impossível que algum fã não tenha se apaixonado pela morena de olhar gentil e sorriso fácil. O amor e o carinho por Jasika são proporcionais aos mesmos sentimentos que nutrimos por Astrid. Ou seja, são enormes. E deve se frisar que nem só de fofura vive Nicole. A atriz fez um ótimo trabalho interpretando Astrid, especialmente se levarmos em consideração a diferença de personalidade entre a Agente Farnsworth original e a alternativa. E sentiremos muita saudade, sem dúvida, da química gigantesca entre Noble e Nicole. Porém, nada de planos para ela, em breve. A certeza é que, se depender dos fãs de Fringe, a moça ainda fará muito sucesso. Torço por isso.
Menção honrosa para Michael Kopsa (Windmark) e Georgina Haig (Etta), que também deixarão saudade. E para as lindas vaquinhas – SIM, foram 3. Duvida? Confira aqui – que tiveram a difícil tarefa de pastar no momento certo, “interpretando” Gene. Sentiremos MUITA saudade de você, Genezinha.
Fringe, um seriado com um GRANDE elenco. Caras lindas, de gente talentosa, que farão muita falta. Aiai.
Fringe – Anomaly XB-6783746 e The Boy Must Live
16/01/2013, 15:48. Mariela Assmann
Reviews
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No dia 21 de dezembro de 2012, foi exibido Anomaly XB-6783746, um episódio maravilhoso que acabou ficando sem review por causa da correria de final de ano. Então, ao mesmo tempo que os apresento minhas mais sinceras desculpas pela ausência da review, falo um pouquinho sobre o episódio, que nos trouxe acontecimentos importantes e emocionantes.
Foram muitos os acontecimentos desse episódio. E tivemos que nos despedir de uma personagem emblemática. Nina Sharp, uma importante aliada para a Divisão Fringe, foi descoberta por Observadores e Lealistas, e acabou se sacrificando para que os planos de Walter e cia, de salvar o mundo, continuassem possível.
Tenho certeza que muita gente, assim como eu, só percebeu o tanto que gostava da misteriosa Sharp no momento de sua morte. Com certeza, caso houvesse mais tempo, Nina teria participado mais dessa reta final de Fringe, mas não foi assim que quiseram os deuses das renovações. Então, só nos resta lamentar a partida da ruiva mais grisalha dos universos, e agradecer seu esforço final.
Afinal de contas, foi seu esforço – o suicídio depois daquele papo fenomenal com o lagartão Windmark – que permitiu que o Child Observer, Michael, ficasse a salvo, esperando por Olívia, Peter e Walter. E mais, permitiu que os pensamentos de Walter e Michael se conectassem e nós descobríssemos, enfim, quem é Donald. E, meus amigos, Donald é ninguém menos que September. Final de episódio daqueles de ficar com cara de aterrorizado olhando para a tela.
Por falar em Michael, também descobrimos que ele não é uma criança, como imaginávamos. Ele é uma anomalia, o que explica o nome do episódio. Mas arrisco-me a dizer que a anomalia é, de longe, muito mais evoluída que os Observadores “normais”. Prova disso é o vínculo emocional que Michael desenvolveu com Olivia e, nesse episódio, com Nina. Impossível não ficar tocada quando Michael “chora”, ao perceber Nina morta.
Vale lembrar que Michael passou longos anos no subterrâneo, o que explica porque os Observadores não conseguiram localizá-lo quando ele sumiu antes de ser exterminado – por ser uma anomalia. E vale lembrar, também, que foi September que ficou com o encargo de levar Michael a outro esconderijo, após ele ter sido descoberto pela Fringe Division. Ou seja, September, conhecedor do futuro, já sabia, naquela oportunidade, da importância do pequeno Observador para a sobrevivência do mundo, tal qual o conhecemos e desejamos.
E aí entra a famosa frase de Fringe, “the boy is important”. Sempre supomos que ela se referia exclusivamente à Peter. Mas eis que agora os roteiristas, em um twist sensacional, nos revelam que ela se refere à Michael. É isso mesmo, senhoras e senhores. Passamos cinco meses acreditando – assim como Walter – que o menino que deveria sobreviver era Peter, e estávamos redondamente enganados. E isso nos traz ao episódio dessa semana, The Boy Must Live.
Um episódio lindo. Emocionante, esclarecedor. Mais uma vez, o amor, os laços familiares, foram evidenciados. E estou bem inclinada a acreditar que se boa parte dos problemas do universo (e suas versões alternativas, inclusive) foram causados pelo amor de um pai – Walter – por seu filho – Peter -, a salvação do mundo pode vir do amor de um pai – September/Donald – por seu filho – Michael.
Mas vamos por partes. Pra começar, preciso falar da lindíssima cena entre Walter e Peter. Foi lindo ver Walter abrindo o coração para Peter, contando que agora ele se lembra de todos os acontecimentos da linha temporal azul que envolvem os dois. O tom do diálogo era de despedida, e isso foi confirmado na sequência, em outra linda conversa, dessa vez entre September – com cabelos – e Walter.
E foi através das conversas entre September e a Fringe Division que descobrimos muitas coisas importantes e esclarecedoras. Foi em 2167 que os Observadores surgiram, quando um cientista resolveu sacrificar as emoções humanas em prol de inteligência. E, assim, além da gênese dos Observadores, descobrimos também que Michael é filho de September – já que o carequinha do bem foi o doador que deu origem à ‘anomalia’. September, um admirador dos humanos, vendo que o filho seria sacrificado, eis que possuia emoções bem desenvolvidas, resolveu agir como um pai humano e preservar a cria. Escondeu o menino no passado, viajando através do tempo, e deu o aviso à Walter, ao salvá-lo (junto com Peter) da morte no Lago Reiden: o menino é importante, e deve sobreviver.
E o sucesso do plano passa por Michael, já que a intenção original é enviá-lo ao futuro, precisamente para 2167, para que os cientistas responsáveis pelos Observadores se convencerem que as emoções e o alto nível de inteligência podem coexistir. Assim, os Observadores não teriam existido. Obrigatoriamente, assim, estaríamos diante de um ‘reset’ no tempo.
A primeira vista, poderíamos pensar: se os Observadores não existiram, a invasão de 2015 não aconteceu. Logo, a sequência de acontecimentos voltaria para a cena familiar no parque. Mas não. Todas as ações dos Observadores seriam apagadas. E a primeira delas, pelo que me recordo, foi a interferência de September nas pesquisas de Walternate pela cura de Peter. Se o Observador não tivesse interferido, Walternate teria curado Peter. Assim, Walter nunca teria cruzado os universos para salvá-lo.
Ou seja: todos os acontecimentos desses 5 anos de seriado seriam deletados. Nada de Polivia para nós, nada de Etta. Sim, o universo vermelho existiria. Mas com Peter lá, também não há como precisar como as coisas se desenrolariam. Ou seja, nada da história conhecida do vermelho para nós também. Um tanto cruel, não acham? A Fringe que nós conhecemos e amamos deixaria de existir.
Teorias a parte acerca do reset temporal, ainda há muita especulação sobre a participação de Walter no plano. Qual seria seu ato de sacrifício? Será que nosso amado cientista morrerá, mesmo? Ou outro se sacrificará em seu lugar? Perguntas e mais perguntas. Respostas pelas quais ansiamos, mas que talvez não estejamos prontos para receber.
Outro ponto que engloba muita especulação é sobre a saída de Michael do trem. Para mim, a única explicação cabível é que September, ao se despedir do filho, tenha dito para ele que a Fringe Division não deveria ser capturada, ou que ele deveria se deixar capturar. Inclusive, a resposta “nos veremos novamente” poderia ser para acalmar o menino, após dizer empaticamente para ele que deveria passar um tempo com os Observadores do Mal. Porque se ele queria passar para o outro lado, já teria feito isso há tempo, inclusive no laboratório, após a morte da Nina. Então, isso deve fazer parte do plano.
E por falar em plano, foi bastante curiosa a conversa entre Windmark e o Generalzão dos Observers, ocorrida em 2609. A probabilidade de 99,9999% do plano cruel dos carecas dar certo é alarmante, mas a esperança nos é oferecida pelo próprio Windmark: há 0,0001% de probabilidade dele fracassar, a mesma probabilidade que Michael tinha de desaparecer antes de ser exterminado. Coisas improváveis acontecem. Ainda mais quando a Fringe Division está envolvida nos acontecimentos. O General não parece perceber o poder da equipe, e nem poderia. Só tem inteligencia, lhe falta a parte emocional. E é bastante interessante que Windmark tenha percebido o risco que corre.
Convivendo com os humanos, estariam Windmark e os outros Observadores desenvolvendo a parte emocional? A raiva desenvolvida por Windmark, sua reação à música, assim como a do outro Observador, que chegou a bater o pezinho, são indícios fortes de que sim, há uma modificação no comportamento dos carecas odiosos, ainda que ela seja sutil. Penso que isso poderá ser utilizado no desfecho da trama.
Como fica bem evidente nessa review, essa é uma semana de questionamentos. São mil as teorias, e uma grande inquietação: quem sobreviverá à batalha final? O trio de protagonistas sobreviverá, ou encerraremos Fringe com mais uma dolorosa despedida, antes do apagar das luzes?
Não sei qual será, precisamente, o final da série. Não sei quem morrerá, quem sobreviverá. Mas tenho certeza de que a vitória passará pela utilização das emoções. Afinal, o que a Fringe Division melhor sabe fazer, desde sempre, é utilizar inteligência para satisfazer à finalidades emocionais/sentimentais. E mal posso esperar para descobrir quais sacadas geniais os roteiristas reservaram para os episódios finais.
Apesar disso, dói pensar que a despedida está tão próxima. Fringe vai fazer falta.
P.S.1: abri um sorrisão ao saber que o tanque, marca registrada da 1ª temporada, ia ser utilizado por uma última vez. E creio que foi a última vez que “presenciamos” Walter sem roupas. Despedidas, tantas despedidas.
P.S.2: veremos uma White Tulip antes do final? Aparentemente, sim.
P.S.3: que dorzinha ver Liv acreditando que se tudo der certo, eles terão Etta de volta. Torço pra acabar assim, mas acho bem improvável. Apesar de que há especulações de que nessa linha de tempo azul modificada não houve interferência dos Observadores, já que Peter não teria sido salvo por Walter. Assim, poderia o reset temporal retornar para a cena do parque. Veremos.
P.S.4: o TeleSéries está preparando um conteúdo especial para homenagear o seriado. Fiquem atentos!
‘Fringe’ atinge a pior audiência da série
13/01/2013, 07:44. Ana Botelho
Notícias
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Contando apenas uma semana para o final de Fringe – que comemora o 100º episódio na series finale -, o seriado retornou na última sexta-feira, dia 11 de janeiro, do hiato que interrompeu a exibição regular da série desde dezembro do ano passado.
Apesar de estar na reta final, Fringe não empolgou na audiência e atraiu somente 2,42 milhões de telespectadores. A porcentagem na classificação de audiência no público alvo, entre pessoas de 18 a 49 anos, ficou somente em 0.8. Assim o retorno da série após o hiato de final de ano foi o episódio com menor público na temporada.
Confira abaixo fotos do último episódio de Fringe, The Boy Must Live:
Fringe vem sofrendo com a baixa audiência e não é de hoje. Os números baixos fizeram com que a série, a cada final de temporada, ficasse em uma espécie de caixa de espera, sem saber se teria um próximo ano. Os roteiros continuaram grandiosos como sempre foram, mas os números não cresceram o quanto era esperado. É claro que todo esse mistério habitual entre uma renovação ou não mexe com os fãs, mas imaginem um diretor que se dedica a um roteiro sem saber quando poderá terminá-lo? Lutar contra a audiência não é tarefa fácil.
NOTÍCIAS | Veja o pôster do episódio final de ‘Fringe’.
Uma boa demonstração do apelo dos fãs contra a baixa audiência aconteceu antes da quinta temporada ser confirmada. Eles criaram um vídeo pedindo uma nova temporada para que a história pudesse terminar do jeito que a série merece. O vídeo você pode conferir aqui.
Nos EUA, Fringe vai ao ar nas sextas-feiras, às 20h, na Fox. Semana que vem, dia 18, vai ao ar o episódio final de duas horas de duração, e por este motivo a série irá ao ar às 19h do horário americano.
Confira a nova promo do episódio final de ‘Fringe’
12/01/2013, 22:00. Ana Botelho
Notícias
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Essa notícia contém spoilers
Os fãs de Fringe podem contar com um grande final para a série. Se depender do vídeo promocional do próximo episódio, toda a espera e ansiedade terá valido a pena.
No vídeo, Walter (John Noble) descobe que terá que se sacrificar, de alguma forma, em nome do seu plano pra salvar a humanidade. Plano esse, criado junto com September (Michael Cerveris), que consiste em mandar Michael para o ano de 2167, com o objetivo de mostrar para os cientistas daquela época que eles não precisam remover certas emoções para criar uma inteligência superior.
O episódio final de Fringe vai ao ar sexta-feira que vem, dia 18, nos EUA, no canal Fox e terá duas horas de duração. Vocês estão prontos para dizer adeus?
Com informações do TV Line.
RETROSPECTIVA 2012 – Isso é mesmo inacreditável!
31/12/2012, 00:06. Redação TeleSéries
Notícias
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Os Maias prometeram o fim, mas isso não chegou a acontecer. Teria sido inacreditável, sem dúvidas, exatamente igual a outras coisas inacreditavelmente inacreditáveis que andaram se passando na televisão. Em 2012, o mundo incrível das séries esteve mais inspirado do que nunca. Quer um exemplo? Bom, o TeleSéries separou alguns exemplos de fatos que se fosse outro site que contasse, talvez você não botasse nenhuma fé. Esses fatos passaram pelo reconhecido e criterioso Selo “O Grito” de Inacreditabilidade.
Acredite no inacreditável, porque aconteceu exatamente assim:
*Atenção, esse post pode contar alguns spoilers para quem acompanha as séries pela programação brasileira!
Love is in the air… em Homeland
Lá em Homeland, coisas estranhas aconteceram. É um tal de reviravolta daqui e ali, mas aposto que ninguém previu que isso aconteceria: Brody e Carrie fazendo amor gostoso foi uma das coisas mais absurdas do ano. Mas a série é tão inacreditável que isso ficou sendo apenas um detalhe memorável, Aliás, quem diria que Brody iria trabalhar para a CIA? É de cair o queixo essas coisas.
Love is also in the air… em Castle
Menos inusitada do que inimigos se amando em um quarto de hotel, foi o dia seguinte do casal de Castle. Menos inusitada porque os fãs já esperavam o feito por longos quatro anos, mesmo assim foi igualmente inacreditável ver como Beckett e Castle seguraram as pontas na quinta temporada. Há quem diga que o fim dos outros está próximo, mas isso seria tão previsível que eu aposto que eles ficam juntos até a série ser cancelada.
Baby Bones
Quem fica junto até o fim também é o casalzinho de Bones. Até porque a série não deve passar da décima temporada. Mas o fato inacreditável aqui não é a série chegar ao décimo aniversário, e sim, Booth e Brennan agora serem pais. Alguns torceram o nariz, mas quem é fã de uma boa simbologia, a Dra. Temperance ter a filha em um celeiro, auxiliada pelo parceiro, foi uma coisa de outro mundo. Um pequeno milagre, eu diria. Inacreditável!
Fringe… Um tiro no inesperado
Por falar em milagre. Quem não saltou da cadeira e arregalou os olhos quando Walter Bishop mirou na cabeça da Olívia e deu um tiro certeiro na agente. Fringe é assim, surpreende até os mais acostumados. Aviso aos navegantes, esqueçam todos os eventos estranhos, porque o que deixou muita gente de queixo caído foi essa cena aí mesmo. No finalzinho da quarta temporada. Ainda bem que isso foi só um susto que durou apenas alguns minutos. O que durou bem mais foi o Peter Bishop querendo roubar a cena no mundo onde coisas estranhamente estranhas acontecem: Peter um Observador? Inacreditável! Ainda bem que ele… inacreditavelmente desistiu da ideia. Ah, la mour!
Adeus, Doctor Who!
Amy Pond (Karen Gillan) e Rory Williams (Arthur Darvill) acompanharam o “Doutor” por diversas temporadas de Doctor Who. Esse ano, no entanto, os personagens se despediram da série depois de enfrentar os wheeping angels. Mais do que inacreditável, foi doloroso acompanhar a partida desses dois personagens da história, que estavam lá já há algum tempo. Para amenizar a dor, a nova acompanhante do Doutor foi apresentada há alguma semanas, no episódio natalino da série. A talentosa e carismática Jenna-Louise Coleman vem para substituir o lugar do casal no coração do público. A julgar pela simpatia da moça, nisso, a gente até acredita…
Olá, mundo dos zumbis… The Walking Dead
A personagem Lori não era exatamente amada por todos os fãs de The Walking Dead. Mesmo assim, a morte da mulher de Rick, na atual terceira temporada, chocou alguns espectadores do seriado. Tudo porque, mais do que difícil de acreditar, a morte da personagem foi, também, dramática, difícil de assistir. No episódio em questão, Rick perdeu a amada logo após a esposa entrar em trabalho de parto e passar por uma cesariana às pressas e improvisada. De partir o coração até dos mais céticos.
Two and a Half Men sobrevive. Charlie Harper revirou no túmulo?
No quesito audiência, a TV americana não está menos inacreditável. As comédias The Big Bang Theory e Two and a Half Men atingiram altos índices de espectadores na temporada de 2012, além do drama apocalíptico The Walking Dead, que bateu recordes de público ao redor do mundo. Mas The Big Bang Theory e The Walking Dead são séries consagradas, como era Two and Half Men há pouquíssimas temporadas, até passar por uma crise de elenco. Inacreditável é o ator Charlie Sheen ter saído, o que deixou muitos fãs revoltadíssimos, e a série se manter tão bem… Tendo seu primeiro pico de audiência da atual temporada justamente quando Miley Cyrus, a musa adolescente, fez uma participação. Quem diria, hein?
PETA ataca… Luck morre
O PETA, organização que luta pelos direitos e bem estar dos animas, em todo o planeta, vira e mexe, é notícia na página do jornal pelos protestos – muitas vezes, inacreditáveis – que realizam por aí. Inacreditável mesmo foi que, em 2012, eles conseguiram cancelar uma série. Luck, atração da HBO que gira em torno de corridas de cavalo, foi cancelada depois que três animais morreram em um set de filmagem e o PETA contactou os produtores da série – além de abrirem investigação sobre as mortes ocorridas. A organização alegou que os cavalos utilizados na série eram velhos e eram drogados com fortes medicamentos para amenizar as dores dos animais. A HBO cancelou o show dizendo que sempre preza por “segurança” e perdeu mais de 35 milhões de dólares com o repentino cancelamento.
O pequeno gênio de Modern Family
Você aí que é tido como o herói da família por passar em um vestibular concorrido aos 17 anos… Tire sua mãe da sala caso ela esteja lendo isso. Acredita que um dos atores de Modern Family, o Nolan Gould, se formou no Ensino Médio, em 2012, com apenas TREZE anos?! Pois é. E sinceramente? Inacreditável e revoltante! Ele tem 150 de QI, quando a média – de todos os meros mortais – é de até 109. Esse “150” enquadra o menino na categoria da “genialidade”. Ah, essas crianças prodígios…
O Segredo de Sofia
Ela é linda, tem um corpão e um cabelo de fazer inveja em muita “mocinha”. Assim é Sofia Vergara com seus inacreditáveis – e imperceptíveis – 40 anos de idade. Mas nem é por isso que colocamos a musa colombiana nessa lista de bizarrices. Inacreditável mesmo é que uma mulher latina tenha o maior salário, justamente, da TV americana. Em 2012, Vergara faturou mais de 19 milhões de dólares e ficou a frente de todas as outras atrizes e musas da TV estadunidense.
Betty White, a noventona cheia de disposição
Se Sofia Vergara lidera em lucros, a veterana Betty White ganha em anos de vida e talento dividido com o público. Parece impossível, mas White, que completou 90 anos em 2012, dá um verdadeiro show ao protagonizar a série Hot in Cleveland. No que depender dos fãs, ela ainda pode permanecer na TV por outros 90 anos – e isso nem é inacreditável, apenas previsível, diante de tanto talento, carisma e inspiração!
Game of Thrones… Pirataria is coming
Nem The Big Bang Theory, nem The Walking Dead. A série mais pirateada em 2012, segundo uma lista publicada pelo site TorrentFreak, é Game of Thrones – seguida do nerd Dexter. O resultado é, digamos, imprevisível e inacreditável. The Big Bang Theory ficou em terceiro lugar no ranking e The Walking Dead teve apenas a sexta colocação. Longe de nós torcermos para que qualquer série seja pirateada… Não é isso. Mas The Walking Dead na sexta posição? Como assim??
Será que, certas coisas, nem mesmo Freud explica? Poxa, inacreditável…
Texto de Gabriela Pagano e Maria Clara Lima
RETROSPECTIVA 2012 – Séries em Destaques
29/12/2012, 17:00. Redação TeleSéries
Notícias
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Lembra de 2012? O que você lembra exatamente sobre este ano que passou? Estar em destaque não significa que os inclusos nesta lista foram nem melhor ou pior do que os outros, significa apenas que fizeram por merecer um lugar ao sol ou nas trevas nos últimos meses.
Confira a lista de séries que deram o que falar em 2012!
A injustiçada – Fringe
Eles prometeram e cumpriram. A quinta temporada de Fringe, o último ano da série, tem sido uma das melhores coisas da TV até agora. É uma pena que quase ninguém assiste o seriado, que por causa da baixa audiência e muita boa vontade da Fox, conseguiu chegar até o quinto ano de exibição. O segredo de Fringe ter durado tanto, mesmo depois de várias ameaças de cancelamento não se dá apenas pela excelência da história, mas por causa dos direitos de comercialização, adqueridos pelo estúdio após o centésimo episódio. É assim, que ao completar a marca de 100 capítulos no ar, que a série de despede em 2013. Deixando para trás uma temporada impecável, e mais uma vez com roteiros bons e atuações ainda melhores. Destaque para Joshua Jackson, que interpreta Peter Bishop, que pela primeira vez no seriado pode ousar como ator. Além dele, o já aclamado John Noble, no papel de Walter Bishop, faz com maestria o que muitos artistas tentam. Ele se joga na persona do cientistas louco e convence aos humanos de todo o universo porque Fringe é uma das séries mais injustiçadas do momento. Adeus, 2012. Adeus, Fringe.
A Boa Surpresa – The Newsroom
Vai estrear uma série do Aaron Sorkin na midseason. Só por esta afirmação, muitos apostavam que Newsroom seria uma das melhores estreias do ano. E eles estavam certo. Parece que o roteirista, diretor e criador de séries como The West Wing, The Studio 60 on the Sunset Strip, Sports Night e do filme A Rede Social sabia exatamente onde ele queria chegar, chegou. The Newsroom foi uma das melhores surpresas da TV a cabo americana. Na HBO, a série conquistou espaço para ser crítica e direta ao ponto, e também abocanhar vários aplausos da crítica especializada e do público. O drama conta a história de um apresentador de telejornal chamado Will McAvoy (Jeff Daniels), que foi afastado da TV e ao retornar, descobre que toda a sua equipe abandonou a emissora. Ele se vê forçado a trabalhar com uma nova e inexperiente equipe. A série foi nomeada para o Globo de Ouro nas categorias de Melhor Drama e Melhor Ator de Drama. Merecidíssmo.
A queridinha – Castle
O drama policial da ABC tornou-se a queridinha do público nesta temporada. Quem é fã de Castle está em clima de lua de mel com a série. Isso porque o o criador Andrew Marlowe, digamos assim, resolveu realizar todos os sonhos dos telespectadores. Desde o piloto a série já prometia grande enredo, ainda mais pelo embate emocional criado entre a detetive Kate Beckett (Stana Katic) e o escritor de best-seller Richard Castle (Nathan Fillion), embate esse que guiou a série, ao longo dos episódios, para um “eles vão ou não vão” deliciosamente bem escrito. Pelo visto, a tão temida “maldição Moonlight” passou longe do 12º distrito de homicídios de Nova York! E a quinta temporada mostrou que um bom romance pode sobreviver com boas ideias, boas interpretações e uma boa dose de carisma.
A consagrada – Modern Family
A série que conta a história de três famílias distintas mas ao mesmo tempo relacionadas, tem sua quarta temporada no ar atualmente e se mostra cada vez mais forte. O crescimento da série em 2012 é aparente apesar do fato de que na maioria das vezes os produtores não inovam e se arriscam, nos dando mais do mesmo a cada semana. Lógico que isso não quer dizer que Modern Family tenha perdido a qualidade, longe disso! A série (vencedora da categoria comédia no Emmy de 2012) não chegou em momento algum ao fundo do poço, aliás, muito pelo contrário, conquistou cada vez mais o público alvo e deu sempre bons índices de audiência nas noites de quarta feira na ABC. Sendo um show de comédia, não é esperado que Modern Family arranque suspiros e lágrimas dos espectadores, mas conseguiu o inesperado, ganhando ainda mais fãs ao longo do ano.
A premiada – Homeland
Quem não ligou a TV para acompanhar o suspense muito bem feito por Gideon Raff ou morreu ou não é deste planeta. Homeland é uma das séries mais lembradas do momento. Depois de ter sido nomeada a vários prêmios (inclusive o Emmy e o Globo de Ouro) e de ter batido recorde e ultrapassado a audiência da série que é campeã no canal Showtime, Dexter, não há como negar que o seriado merece estar nessa lista de destaques do ano. O show se manteve dinâmico durante toda a temporada, criou situações e encaixou novos personagens sem enrolar e sem deixar nada mal explicado. Além disso, soube muito bem deixar ganchos e pequenas histórias penduradas, criando um ar de curiosidade e tensão entre os que espectadores, que em grande maioria afirmam que a série é uma das melhores. Já renovada para uma terceira temporada, a série deve ter cadeira cativa em muitas premiações em 2013 e enquanto ela durar. É ver para crer.
A enrolada – How I Met Your Mother
A verdade é que ninguém mais aguenta o suspense de How I Met Your Mother! A série da CBS acabou de ser renovada para mais uma temporada e promete não acabar tão cedo com a agonia dos fãs. A oitava temporada tinha tudo para continuar o legado das antigas com o seu humor inteligente característico, flashbacks com propósitos, lições e o crescimento dos personagens, porém a série tomou outro caminho. A personalidade de cada protagonista, tão bem construída durante os anos, em certos momentos foi totalmente esquecida a troco de algumas míseras risadas baratas. Os produtores da série deveriam entender que How I Met Your Mother não é a vida de Barney Stinson, não é a rotina de casados de Lilly (Alison Hannigan) e Marshall (Jasono Segel) e tampouco a procura de Ted (Josh Radnor) por sua esposa, mas sim a simples convivência de cinco amigos. Foi isso que cativou o público há anos atrás e é isso que os faz crer que a série poderá retornar aos eixos novamente em 2013.
A promessa furada – 666 Park Avenue
666 Park Avenue deve estar queimando no fogo do inferno agora. O drama americano da ABC, adaptado por David Wilcox e inspirado na obra de Gabriella Pierce, atraiu todo mundo com a promessa de uma história envolvente e aterrorizante e tudo o que conseguiu foi uma dúzia de olhares curiosos. A história do casal que vai morar no exuberante prédio The Drake, que fica na 666 da Park Avenue, no qual os moradores do local tinham todos seus desejos realizados, não passou de uma propaganda enganosa. Na teoria, 666 Park Avenue tinha tudo para se tornar um grande drama, mas foi perdendo sua audiência episódio após episódio, mostrando um enredo fraco. Outro impasse foi o furacão Sandy, que inundou o estúdio de gravação e fez com que metade do cenário fosse destruído. A ABC não quis arriscar, não encomendando a produção de novos episódios e a série foi cancelada em sua primeira temporada.
A polêmica e popular – Two and a Half Men
Não importa o que digam, Two and a Half Men é sem dúvidas uma série popular. Seja pelos barracos homéricos, pela baixa qualidade ou pela grande audiência, a verdade é que a história ainda chama a atenção de muita gente. O seriado marcou época, e foi durante muito tempo a preferida de boa parte da audiência americana (e do mundo também), com seu humor irreverente que tinha como símbolo maior Charlie Sheen. Mas em 2012, como se soassem todas as trombetas do apocalipse a história desandou em todos os sentidos. Há vários fatores que levaram Two and a Half Men para sua decadência atual, muitos defendem que quando Sheen saiu, a série deveria ter acabado, contudo, vale observar que ela já estava em declarado declínio na época. E para piorar o que já estava ruim, toda essa confusão em torno da declaração do ator Angus T. Jones mostra que a série caminha rapidamente para o fim. Se há alguma menção honrosa que se deva fazer a temporada de Two and a Half Men, é a interpretação de John Cryer, que desde a época de Sheen segurava as pontas e é hoje quem faz a série andar, mesmo que em marcha lenta. Vencer o Emmy de melhor ator de comédia foi um prêmio a todos os anos de excelentes interpretações do pobre, em todos os sentidos, Alan Harper.
Texto produzido por João Paulo Freitas e Ana Botelho
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