Hora do último post coletivo: nossos series finales inesquecíveis – parte 1

Data/Hora 06/12/2015, 00:11. Autor
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Se existe algo que foi uma marca destes 13 anos de TeleSéries foram os nossos textos coletivos. Os leitores mais antigos vão lembrar da nossa coluna Lá Fora, onde fazíamos mini reviews dos episódios que foram ao ar na semana nos Estados Unidos e Inglaterra (as reviews, naquela época acompanhavam exclusivamente a programação dos canais de TV por assinatura do Brasil). Depois partimos para textos especiais feitos a muitas mãos, que lembravam desde datas como o Halloween ou o Dia do Rock, até temas improváveis, como uma lista de cidades que só existem na ficção ou das piores ressacas das séries de TV.

Para o fechamento do TeleSéries organizamos mais um especial feito em grupo. E o tema não poderia ser outro: series finales, como são chamados os episódios que marcam o fim das séries. Veja bem, esta não é uma lista dos melhores finais de temporada de todos os tempos. É uma lista emocional, de finais que marcaram os 15 colaboradores que participam deste especial. E, claro, se nossos textos ficaram muito emocionais, nos desculpe, é a emoção. Segue abaixo os primeiros oito textos do nosso últimos especial. Clique aqui para continuar a leitura »

Férias? Folga da Fall Season? Aproveite o tempo ocioso para redescobrir séries

Data/Hora 01/08/2015, 17:07. Autor
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Esta época de férias escolares e hiato da fall season é um momento perfeito para redescobrir séries antigas que merecem ser assistidas (ou reassistidas). Pensando nisso os colaboradores do TeleSéries fizeram uma lista de seus shows preferidos e que deixaram saudade nos corações de muitas pessoas pelo mundo afora. Tem pra todos os gostos: drama, sci-fi e comédia. Apronte seu estoque de comida, arrume uma posição confortável e prepare-se para as maratonas! As séries indicadas valem a pena! 🙂

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E.R., por Aline Ben

E.R. é um seriado médico de emocionar do início ao fim, muito capitaneado pela riqueza dos roteiros. O enredo apresenta o cotidiano da equipe médica que trabalha no atendimento de emergência do County General Hospital, fictício hospital em Chicago, Illinois. A inspiração para as telas veio de um hospital real, o Cook County General, localizado em West Harrison Street, em Chicago. Além de lindas histórias, a série foi ousada em diversos momentos, trabalhando formas de enredos que dificilmente são vistas. Como em alguns episódios de destaque, onde a história foi contada de trás para frente.

No total, foram 15 temporadas durante os anos de 1994 e 2009. O seriado ficou gabaritado, foi indicado 123 vezes ao Emmy Awards, sendo a série com mais indicações ao prêmio até hoje. Venceu 22 estatuetas do Emmy e ganhou o People’s Choice Awards por “Série de Televisão Dramática Favorita” durante todos os anos entre 1995 até 2002. Durante os atendimentos médicos, é possível acompanhar o trabalho de atores que na época não eram tão conhecidos, mas acabaram se consagrando, como Anthony Edwards, George Clooney, Goran Visnjic e Noah Wyle, entre outros. Sem contar as memoráveis – e inúmeras – participações especiais, como Stana Katic (Castle), Danny Glover (Máquina Mortífera), Daniel Dae Kim (Hawaii Five-0) e Joe Manganiello (True Blood). Difícil é não achar quem deu uma palhinha como doente ou socorrista no County General Hospital.

Atualmente, em comemoração aos vinte anos da Warner Channel brasileira, a emissora retomou a exibição da série, que vai ao ar de segunda-feira a domingo, às 13h, com reprise de segunda a sexta-feira, às 20h50. Alguma dúvida de que vale acompanhar… ou matar a saudade?

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The O.C, por Arthur Barbosa

Há exatamente 12 anos atrás, estreava na emissora Fox, The O.C., série teen que marcou a geração dos anos 2000 com sua música de abertura marcante – Californiaaaaaaaa. Sabe quando as pessoas comentam sobre amor à primeira vista? Então, me apaixonei por aquele “Quarteto Fantástico” inesquecível. Foram inúmeras as confusões em que Ryan (Benjamin McKenzie), Seth (Adam Brody), Marissa (Mischa Barton) e Summer (Rachel Bilson) se meteram, desde um final de semana na cidade de Tijuana no México, até mesmo em encontros e desencontros nas Ceias de Natal, ou melhor, no Chrismukkah, “sethcamente” falando, rs. Outro personagem que merece destaque é a belíssima trilha sonora, que lançou e divulgou bandas como The Killers.

The O.C. foi inesquecível e todo mundo deveria assistir algum dia na vida esse grande drama. Que tal passear por Orange County e ver um pouco dos cenários do seriado, através de uma viagem feita pela minha colega de site como um empurrãozinho para você, caro leitor, começar a assistir? Tenho certeza de que não haverá arrependimento, nem que seja viajando pela internet!

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Fringe, por Mariela Assmann

Em 18 de janeiro de 2013 – como tudo que é bom não passa de 100 episódios – Fringe se despediu da telinha. O cancelamento deixou um rombo em nossos corações. Nos tirou a chance de shippar, de chorar, de vibrar e de tentar acompanhar teorias intrincadas, malucas e geniais. Não nos tirou, porém, a chance de rever.

E não achem vocês que essa chance foi – ou será – desperdiçada. Porque a série de ficção científica da Fox é daquelas produções que você precisa assistir várias vezes, seja pela quantidade de informação importante que não conseguimos assimilar da primeira vez que nos aventuramos em universos paralelos, seja por que sentimos faltas de personagens geniais e carismáticos ou por que queremos acompanhar uma história de amor turbulenta e dolorosa – daquelas que nos faz torcer mais e mais. Ou, ainda, simplesmente porque dizer tchau para Walter Bishop é dolorido demais. O fato é que PRECISAMOS rever.

Torne suas férias/feriado/final de semana/noite/qualquer horinha vaga mais legal. Embarque em viagens de ácido que te farão ver duplo – e isso é OKAY! Se delicie – e confunda – alternando universos. Fique P da vida porque um certo alguém dormiu com a versão ERRADA de outro certo alguém. Reveja Fringe. Porque obras primas merecem visitas constantes: nossos corações sabem seus endereços de cor e salteado 😉

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Gilmore Girls, por Gabi Guimarães

Era uma vez uma mãe e uma filha que eram mais amigas do que… mãe e filha. Assim, meio que sem querer, nasceu Gilmore Girls, série criada por Amy Sherman-Palladino e exibida pela WB nos Estados Unidos entre 2000 e 2007. Foram 153 episódios distribuídos em 7 deliciosas temporadas que contaram a história de Lorelai Gilmore (Lauren Graham), uma jovem mãe de trinta e poucos anos, e Rory (Alexis Bledel), sua filha adolescente, vivendo suas vidas em uma cidadezinha do interior de Connecticut chamada Stars Hollow.

Filha de uma rica e conservadora família de Hartford, Lorelai se vê grávida aos 16 anos, e decide sair da casa de seus pais, Emily (Kelly Bishop) e Richard (Edward Herrmann), logo após o nascimento de Rory para viver longe de sua vida cheia de privilégios e regras, e, assim, ter a liberdade para criar a sua filha com a simplicidade e o amor que nunca teve. Um verdadeiro e autêntico híbrido entre drama e comédia, a série não demorou a encantar milhares de fãs mundo afora com seus diálogos rápidos, cheios de humor, ironia e referências à cultura pop – nem mesmo a Xuxa escapou! – que se transformaram em sua marca registrada. Ao abordar com inteligência e delicadeza o relacionamento entre aquelas mães e filhas – Lorelai, Rory e Emily – Gilmore Girls foi um sucesso retumbante de público e crítica e nos deixou com muita saudade. Saudade que se estendeu, diga-se de passagem, à Stars Hollow – que de tão linda praticamente se transformou em uma importante personagem da série com seus eventos bizarros e town meetings (sdd, Taylor Doose!) – e à todos os seus habitantes deliciosamente excêntricos (Kirk, querido, estou olhando para você!).

Gilmore Girls é garantia de diversão, emoção, e foi responsável pelo vício em séries da pessoa que vos fala. Pois é, tudo começou com as garotas Gilmore…

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Firefly, por Carol Cadinelli

Firefly é uma série de ficção científica western espacial de 2002, ambientalizada num futuro em que a Terra não existe mais e formou-se um governo ditatorial intergalático, a Aliança, oriundo de uma união entre os pré existentes Estados Unidos e China. Num contexto de pós guerra entre o governo e os rebeldes, chamados Browncoats, a história gira em torno da tripulação da nave Serenity, comandada pelo Capitão Malcolm Reynolds, um sobrevivente do lado perdedor da guerra. A equipe da Serenity vive de contrabando e transporte interplanetário, o que gera as mais diversas situações problemáticas, desde o receio de que a Aliança capture a nave até a necessidade de proteger e controlar uma jovem transformada em um arma letal.

Firefly é uma série incrível. Criada por Joss Whedon – nem preciso comentar – , o contexto criado dá abertura para as mais diversas situações nos mais diversos cenários, que são montadas de forma a prender a atenção do início ao fim. O elenco é sensacional, trazendo como nomes de peso Nathan Fillion (Castle) e Morena Baccarin (V, Gotham). O começo, admito, é um pouco morno, mas em pouco tempo dá pra se apaixonar perdidamente por todo o universo do seriado. Injustiçada pela Fox, Firefly só teve 14 episódios – o que é um grande incentivo para começar a ver, mas uma grande tristeza ao se chegar ao final -, além de um filme póstumo, entitulado Serenity, que reuniu todo o elenco e equipe (vê-se, aí, o quanto era boa a série, não só pra nós, espectadores, mas também para eles), e das histórias em quadrinho (ainda não publicadas no Brasil, mas disponíveis na internet). As repercussões do show foram tão grandiosas que, até hoje, os fãs ainda se agrupam pedindo o retorno de Firefly, através de vídeos na internet, memorandos e-mails para a Fox (sim!) e, inclusive, um documentário, entitulado Browncoats United, com a participação de todo o elenco principal e do criador, Whedon. Acreditem, é apaixonante. Totalmente válido ver.

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Friday Night Lights, por Gabriela Assmann

O melhor drama que a televisão americana já produziu. Sim, eu só tenho 25 anos e nem assisti tantas séries assim. Provavelmente essa minha expressão está exagerada e é fruto do olhar de uma fã, mas Friday Night Lights deveria obrigatoriamente estar na lista de séries assistidas de qualquer pessoa que se considere um seriador e que goste do gênero dramático. FNL é um drama familiar que conta a história de uma cidade apaixonada por futebol americano e a maneira como o esporte os ajudou a prosperar ou fracassar na vida. Enquanto isso, temas dos mais espinhosos são tratados de maneira brilhante: gravidez na adolescência, alcoolismo, drogadição, pobreza, realidade educacional… e com atuações primorosas de um elenco que mescla da melhor maneira possível experiência e juventude.

Apesar de só ter tido 76 episódios, cinco temporadas e ter enfrentado um quase cancelamento após a segunda temporada, FNL sempre foi sucesso de crítica – tendo recebido indicações ao Emmy (sendo premiada em algumas categorias) – por explorar com maestria e profundidade as personalidades dos personagens e retratar com bastante realismo a classe média norte americana.

Separe seu tempo ocioso para ver esta série primorosa e se apaixonar pela fictícia cidade de Dillon, no Texas, pelos Dillon Panthers e por personagens inesquecíveis, como o coach Taylor (Kyle Chandler) e sua esposa Tami (Connie Britton), o quarterback Matt Saracen (Zach Gilford) e a apaixonante Tyra Colette (Adrianne Palicki), uma das personagens que mais cresce no decorrer da série. E se quiser você ainda pode acompanhar as reviews de FNL aqui mesmo no TeleSéries, já que nossos colaboradores da época resenhavam a série. Clear eyes, full hearts, can’t lose!

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The X-Files, por Lucas Leal

“A verdade está lá fora”; “Eu quero acreditar”; Mulder, Scully. 9 temporadas, dois filmes, uma série derivada e uma série que influenciou uma geração e foi inspiração para dezenas de outras.

Focado em uma temática sobrenatural, envolvendo monstros da semana, mitologia com monstros, poderes paranormais e principalmente conspiração governamental, superhumanos e extraterrestres, The X-Files (ou Arquivo X) conseguiu ir além do “monstro da semana” e criou uma mitologia própria, riquíssima, e que tinha como alicerce a relação Ciência x Fé, dualidade explorada no casal de agentes Mulder e Scully. Não e pra menos que a série influenciou Lost, Supernatural, Fringe e tantas outras que talvez não existissem sem o sucesso de X-Files.

Como se não bastasse, a série retorna agora em 2016, depois de 14 anos de encerrada! X-Files marcou época nas décadas de 90 e 2000. Pra você que nunca viu aproveite as férias e de uma chance. Pra você que já viu, com a proximidade do retorno, vale rever!

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The West Wing, por Aline Ben

Nos últimos anos a série original da Netflix, House of Cards, tem conquistado fãs ao redor do mundo contando a história do político Frank Underwood. No entanto, entre os anos de 1999 e 2006, outra série de cunho político arrecadou admiradores. The West Wing teve um total de sete temporadas e apresentou os bastidores do trabalho na Casa Branca durante os dois mandatos do presidente Josiah ‘Jed’ Bartlet (interpretado fantasticamente por Martin Sheen). Ao contrário de House of Cards, que foca nas artimanhas políticas em busca do poder, em The West Wing o foco principal é o trabalho árduo da equipe que apoia o presidente, que muitas vezes precisa fazer o jogo político, mas que também se consideram uma família enfrentando desafios diários.

Os principais personagens envolvidos no dia a dia do presidente são o chefe de gabinete Leo McGarry (John Spencer), o assessor de gabinete Josh Lyman (Bradley Whitford), o diretor de comunicação Toby Ziegler (Richard Schiff), o vice-diretor de comunicação Sam Seaborn (Rob Lowe), o secretário pessoal do presidente Charlie Young (Dulé Hill) e a assessora de imprensa C.J. Cregg (Allison Janney). Vale a pena acompanhar a vida desses personagens que trabalham de domingo a domingo, sem horário, e que fazem o possível para melhorar o país a que servem e ainda conseguem nos divertir. O dia-a-dia da equipe do presidente Jed Bartlet é cheio de imprevistos, desde atentados, negociações com senadores, ameaças de guerra em diversos pontos do mundo, até o caso de um assessor bêbado que esqueceu o endereço de casa e precisou pedir para o taxista deixá-lo na Casa Branca. The West Wing apresenta um círculo de pessoas normais, que muitas vezes, entre extensas horas de trabalho, esquecem que são responsáveis por decisões que influenciam o mundo todo.

‘Chicago Fire’ ganha uma nova paramédica

Data/Hora 28/04/2015, 22:56. Autor
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A terceira temporada de Chicago Fire está chegando ao fim, mas ainda há tempo para uma novidade no elenco. Os produtores da série escalaram a atriz Dora Madison Burge para um papel regular nos três últimos episódio da série.

Dora fará o papel de Jessica “Chili” Chilton, uma nova paramédica que fará dupla com Brett (Kara Killmer). A atriz já gravou suas participações no seriado, mas a notícia só foi divulgada pelo The Hollywood Reporter nesta segunda-feira, na véspera da primeira aparição dela na série.

Dora Madison Burge é conhecida pelo papel da jovem Becky Sproles em Friday Night Lights. Também participou das séries The Lying Game, Dexter e Star-Crossed. Nesta temporada participou de um episódio de NCIS: New Orleans.

Com informações do The Hollywood Reporter.

Produtor não descarta retorno de ‘Parenthood’

Data/Hora 18/04/2015, 10:52. Autor
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A volta de Twin Peaks, The X-Files Heroes, entre outras séries, parece ser o início de uma onda de reviver seriados que não acabará tão cedo. Um exemplo disso foi dado durante um evento em homenagem a Parenthood.  O showrunner da série, Jason Katims, disse que gostaria de fazer algo com o seriado no futuro.

Parenthood chegou ao fim em janeiro, após seis temporadas e 103 episódios.

Quando questionado sobre o assunto, Katims afirmou que não pensa nele como um filme, devido à naturalidade dos episódios de Parenthood, mas como a produção de novos episódios do seriado. “Consigo nos imaginar fazendo algo limitado, como oito episódios ou algo do tipo”, comentou. Ele ainda disse que o projeto seria guiado pelas possíveis histórias que ainda poderiam ser contadas. “Começar por aí e, então, ver se seria possível reunir todo mundo”, complementou o showrunner.

Esse caso não o único na vida de Katims – ele também foi responsável pelo sucesso de Friday Night Lights. Por isso, logo após o fim da série em 2011, diversos rumores sobre um filme também surgiram na época. Apesar disso, Kyle Chandler revelou, em uma entrevista em março, que foi ele quem barrou as ideias sobre o filme. “O show terminou perfeitamente”, disse Chandler. “Foram cinco temporadas muito boas. Eu apenas não poderia imaginar um filme”, completou.

Outro exemplo disso, foram os seriados ressuscitados pela NBC. A rede anunciou a minissérie Heroes Reborn em fevereiro e sua história trará membros do elenco original, como Jack Coleman, e novos rostos, como Zachary Levi. A NBC também encomendou 13 episódios de Coach – série exibida pela ABC entre 1989 e 1997. Nela, Craig T. Nelson reprisará seu papel como protagonista e servirá como produtor executivo do projeto.

Com informações do The Hollywood Reporter.

Dia Mundial do Transtorno Bipolar: conscientizando e quebrando preconceitos

Data/Hora 30/03/2014, 11:01. Autor
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Bipolar. Palavra que tem sido banalizada ultimamente, mas que esconde por trás dela uma doença muito séria, que afeta não só a vida de quem sofre dela como das pessoas mais próximas. Na realidade, este transtorno vai muito além do que uma mera alteração do humor, algo a que toda pessoa está sujeita pelos mais diversos motivos. No caso da bipolaridade, as mudanças acontecem sem que haja um motivo aparente e o fato de as pessoas não saberem exatamente do que se trata faz com que acabem tendo uma ideia equivocada a seu respeito.

Quer ter uma noção do que é esta doença? Imagine por um instante a sensação de estar no topo do mundo: sua mente ferve, cheia de ideias e planos, você ri ou acha tudo muito engraçado, se arrisca, faz coisas que jamais faria em seu juízo normal – como gastar seu salário inteiro ou suas economias de uma vez só -, exagerar na bebida ou até mesmo usar substâncias mais pesadas, passar a noite em claro e não se sentir cansado; enfim, achar que nada parece impossível.  Guardada as devidas proporções, não parece tão ruim estar sempre “para cima”, mas há o outro lado da moeda: passada essa fase, de um momento para o outro o cenário muda e de repente você se sente muito triste, chora sem motivo, não tem ânimo para nada e fica tão sem esperança que pensamentos suicidas tomam conta de sua mente. Do topo do mundo você vai direto para o fundo do poço.

Estas fases de altos (mania) e baixos (depressão) podem se alternar com maior ou menor frequência e intensidade – daí o nome “bipolar” pelo qual a doença passou a ser conhecida (antes disso era denominada transtorno maníaco-depressivo). O quadro se agrava cada vez mais se não houver tratamento, sem falar nos problemas que estas oscilações acabam causando, tanto na saúde como na vida da pessoa e daqueles com quem ela convive diariamente.

Felizmente tem surgido um grau maior de conscientização em relação às doenças psiquiátricas e o fato de alguns artistas revelarem que sofrem de problemas desta natureza ou participarem de campanhas de esclarecimento como a da Associação Brasileira de Psiquiatria e iniciativas como a da International Bipolar Foundation, que promoverá o World Bipolar Day todo dia 30 de março a partir deste ano, também têm ajudado a tirar um pouco do estigma que existe em torno delas e levar as pessoas a conversarem a respeito e procurarem ajuda.

Entre os famosos, um dos casos bastante conhecidos é o do ator e comediante britânico Stephen Fry (Bones), diagnosticado de forma definitiva aos 37 anos – ele sofre de ciclotimia, que é uma das formas do transtorno, com sintomas mais sutis – embora já sofresse desde a adolescência com as variações de humor.  Ele narra um pouco de sua trajetória no documentário da BBC The Secret Life of the Manic Depressive, em que se consulta com especialistas e conversa com o cantor Robbie Williams e os atores Richard Dreyfuss e Carrie Fisher, que também sofrem do problema.

 

 

O documentário Up/Down, de 2011, também ajuda a esclarecer fatos sobre a doença, pois além de ouvir as pessoas que vivem com ela, também mostra o que pensam e como se sentem aqueles que também são profundamente afetados por conviver com quem tem o transtorno bipolar, como familiares e amigos mais próximos. E retrata bem a falta de informação do público em geral, que acaba se atendo aos estereótipos negativos associados à doença ao tentar descrever o que eles acreditam que ela seja.

 

“É como pegar o melhor e o pior dia de sua vida e multiplicar por mil”. É assim que um dos portadores do transtorno define a sensação dos altos e baixos na produção mais recente sobre o tema, Of Two Minds, de 2012, que adota uma abordagem que foge do didatismo e procura mostrar como diversas pessoas levam suas vidas da melhor forma possível, dentro de suas limitações, enfrentando um dia de cada vez.

 

 

Além do cinema, que já retratou personagens bipolares, sendo o caso mais recente O Lado Bom da Vida (2012), com Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, na televisão vários personagens com o transtorno passaram por diversas séries ao longo dos anos. Entretanto, na maioria das vezes, o que mais se via eram personagens descritos como bipolares sendo retratados como incontroláveis, indo de pessoas amáveis e agradáveis a raivosas ou suicidas em questão de segundos, em um retrato simplista que não mostra de forma alguma a complexidade da doença. E, ainda, na maioria das vezes o personagem em questão acabava sendo o “esquisitão” digno de pena, cuja vida é um caos total, ou o suspeito de um crime em alguma série policial, que só servia para reforçar os piores estereótipos possíveis (“é bipolar e, portanto, perigoso”).

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Claire Danes e sua personagem Carrie Mathison, protagonista em Homeland , colocaram o transtorno bipolar em evidência no horário nobre da TV. A crítica elogiou a atuação da atriz e a forma realista como – considerando as devidas licenças artísticas –  a doença foi retratada na tela (as crises, as opções de tratamento, bem como a decisão de ela deixar de tomar medicamentos e suas consequências).  Mas, o mais importante de tudo é que Homeland retratou uma pessoa que consegue lidar com seu problema, vai trabalhar e tenta tocar sua vida. Sua doença é parte do que ela é, mas não define quem ela é. Há também a preocupação de retratar também o estigma que existe em torno das doenças mentais, daí o fato de Carrie tentar de toda forma esconder sua condição, que, obviamente lhe custaria não só a credibilidade como também o emprego.

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Se de um lado Danes leva o público para dentro de sua “mente inquieta”, a interpretação de Chloe Webb em Shameless serve para mostrar não só o dia a dia de quem sofre da doença como também o impacto nas pessoas que convivem com ela. Na série vemos como sua personagem Monica Gallagher vai de um surto maníaco no qual leva seus filhos para torrar suas economias em compras até uma tentativa de suicídio no auge de uma crise depressiva, em numa cena chocante.

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A série canadense Rookie Blue  trouxe uma nova personagem para sua quarta temporada, a “esquentada” policial Marlo Cruz (Rachael Ancheril), que a princípio já despertou antipatia dos fãs por ter se tornado o novo par romântico de Sam Swarek (Ben Bass). Quando ela revela a Andy McNally (Missy Peregrym) sobre sua condição a surpresa não é só de sua colega como do público pois até então a trama daquele episódio dava a entender que outra personagem teria a doença. A exemplo de Carrie em Homeland, Cruz mantém segredo, pois teme que isso acabe afastando-a de seu trabalho. Ao mesmo tempo surge a questão, levantada pelos demais personagens quando se dão conta de que um deles é bipolar: alguém com essa doença poderia ter se tornado policial? A introdução de Cruz na série talvez tenha sido com este propósito e a doença infelizmente acabou interferindo em seu trabalho, levando-a a cometer um erro que teve consequências bastante sérias para seus colegas.

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Além delas, vários personagens marcantes passaram pelas telas, com tramas e backgrounds diversos. Quem não se lembra de Maggie Wyczinski, a mãe de Abby (Maura Tierney) em ER, interpretada por Sally Field em um desempenho que lhe rendeu um Emmy em 2001? Ou de Billy Chenowith (Jeremy Sisto), o irmão que tinha um relacionamento quase simbiótico com Brenda (Rachel Griffiths) em Six Feet Under? E da irmã de Kelly Taylor (Jennie Garth), Erin Silver (Jessica Stroup, indicada para dois PRISM Awards pelo seu papel) de 90210? E de Waverly Grady (Aasha Davis), que deu aos roteiristas e produtores de Friday Night Lights o Voice Award? Ou, ainda, de Kathleen Stabler (Allison Siko), filha do detetive Elliot Stabler em Law & Order: SVU, que, depois de envolver em uma série de problemas com a lei, foi diagnosticada com a doença? E, por fim, ainda acompanhamos Sean Tolke (John Benjamin Hickey), irmão de Catherine “Cathy” Jamison (Laura Linney) de The Big C, que embora diagnosticado recusou tratamento durante muito tempo, levando uma vida conturbada.

Mas entre todos estes retratos da doença, um dos que mais se destacou foi, curiosamente, a história de uma pessoa real, introduzida na série Doctor Who, no episódio da quinta temporada, “Vincent and the Doctor”.  A trama, que mescla fantasia e realidade emocionou os fãs da série ao mostrar o drama vivido pelo pintor holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), interpretado por Tony Curran.  Embora jamais tenha sido diagnosticado em vida, Van Gogh manifestava sintomas claros do transtorno, que o levaria a cometer suicídio aos 37 anos, enquanto estava internado em um hospital psiquiátrico na França. Suas obras de certa forma refletiam seu tormento interior, mas ao mesmo tempo possuíam uma beleza ímpar.

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O QUE É

O transtorno bipolar é uma doença mental caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e euforia (mania). As oscilações do humor repercutem nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa e acabam interferindo e muito em sua saúde e autonomia (vida pessoal e profissional).  Seu diagnóstico é difícil e em alguns casos pode levar anos. Não raramente os pacientes acabam recebendo outros diagnósticos como distimia ou depressão, o que retarda o início de um tratamento adequado, agravando ainda mais a situação.

Em comparação às demais doenças psiquiátricas, a mortalidade dos portadores de transtorno bipolar é elevada, e o suicídio é a causa mais frequente de morte, principalmente entre os mais jovens.  Estima-se que até 50% dos portadores tentem o suicídio ao menos uma vez em suas vidas.   Além disso, a incidência de doenças clínicas como obesidade, diabetes, e problemas cardiovasculares é mais alta entre os portadores do que na população geral.  A associação com a dependência de álcool e drogas não apenas é comum como agrava o quadro, interfere na adesão ao tratamento e aumenta em duas vezes o risco de suicídio.

A causa exata é desconhecida, pois há uma série de fatores que interagem e acabam produzindo os sintomas, mas os cientistas acreditam que uma delas esteja ligada à genética: segundo a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar, 50% dos portadores da doença apresentam pelo menos um familiar afetado e filhos de portadores apresentam risco aumentado de apresentar a doença, quando comparados com a população geral.  Embora a genética tenha um peso maior, os fatores ambientais, denominados “gatilhos” (níveis elevados de stress, perturbações constantes do padrão de sono e o consumo de álcool e drogas pesadas), também contribuem para que a doença acabe se manifestando em pessoas que já possuam algum tipo de predisposição.

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Embora não haja consenso na comunidade médica, o mais comum é classificar o transtorno bipolar em dois tipos principais (o I e o II), ainda que alguns estudiosos prefiram citar quatro tipos, listados abaixo:

– Tipo I: é o mais característico, com crises de mania e depressão. Sem tratamento as crises de mania duram de 3 a 6 meses. Os episódios de depressão podem durar mais sem tratamento: de seis meses a um ano. O tipo I atinge cerca de 1% da população geral.

– Tipo II: os episódios de depressão e hipomania (versão mais leve da mania, como é chamada a fase de euforia) são mais curtos e mais espaçados entre si.  O tipo II afeta cerca de 8% da população geral.

– Ciclagem Rápida: caracteriza-se pela superposição ou alternância de sintomas depressivos e eufóricos importantes em um período curto de tempo. Costuma afetar uma em cada 10 pessoas com transtorno bipolar, com incidência maior em mulheres e em portadores do tipo II.

– Ciclotimia: traz os sintomas da doença mais brandos. As oscilações de humor não são tão severas como naqueles que sofrem de transtorno bipolar, mas duram mais. E em alguns casos quem tem ciclotimia pode vir a ter o transtorno bipolar.  Afeta de 0,4 a 1% da população geral.

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SINTOMAS

Os sintomas dizem respeito a cada fase da doença.

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O principal sintoma desta fase é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, ativa, autoconfiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir outros sintomas como uma irritabilidade extrema, alterações emocionais súbitas e imprevisíveis (a fala torna-se muito rápida, com mudanças frequentes de assunto), reação excessiva a estímulos, hiperatividade ininterrupta; diminuição da necessidade de dormir; aumento da libido, tendência a recusar o tratamento e a se envolver em situações de risco; perda da noção da realidade, delírios, abuso de álcool e de substâncias.

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Depressão

O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero. Em função da gravidade da depressão, a pessoa pode sentir também uma acentuada baixa da autoestima; ficar obcecada com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los; sentimentos de inutilidade e culpa excessiva; pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões; perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos; alterações do apetite e do peso; alterações do sono: insônia ou sono a mais; diminuição do desejo sexual; ideias de morte e de suicídio; uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substâncias.

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Em alguns casos a pessoa pode apresentar durante a mesma crise sintomas de depressão e de mania, o que corresponde às crises mistas.

A incidência da doença costuma ser igual entre homens e mulheres — no entanto a do tipo II, com oscilações menos espaçadas e constantes, costuma ser mais comum entre os pacientes do sexo feminino (na proporção de 70/40).

TRATAMENTO

O tratamento mais convencional consiste em uma combinação de medicamentos, em geral antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores de humor, receitados por um psiquiatra em conjunto com acompanhamento de um psicólogo.  Em alguns casos, a critério do profissional e do paciente, pode-se aplicar a ECT (eletroconvulsoterapia), usada principalmente para os quadros depressivos graves, com ou sem sintomas psicóticos, nos episódios de mania aguda.  Ainda há certo receio do público leigo em relação a este tratamento, que envolve uma pequena descarga elétrica no cérebro (a técnica felizmente está bem longe daquela imagem assustadora tão alardeada pela ficção), mas seus defensores afirmam que o início de seu efeito, especialmente nestes casos mais graves, é mais rápido que o de antidepressivos e/ou antipsicóticos (conforme revelado em vários estudos).

Apesar da gravidade e do fato de não ter cura, a pessoa poderá levar uma vida plena e produtiva desde que siga à risca o tratamento (a combinação correta de medicamentos e psicoterapia) e busque apoio junto a amigos e familiares para lidar com situações que podem representar risco de desencadear crises como o stress e a alteração nos padrões de sono (os chamados “gatilhos”).

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Hoje, dia 30 de março, é celebrado pela primeira vez o World Bipolar Day (WBD). A data escolhida é o aniversário do pintor holandês Vincent Van Gogh, postumamente diagnosticado com o transtorno bipolar. O objetivo é conscientizar o mundo sobre a doença e lutar contra o estigma que ainda existe em relação aos portadores de doenças psiquiátricas. 

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Com informações da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar. Para maiores informações acesse também AbrataAssociação Brasileira de Psiquiatria.

Conheça as 15 escolas mais emblemáticas das séries de TV

Data/Hora 15/03/2014, 11:30. Autor
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O sinal toca, os alunos correm para as salas e mais um dia de aula se começa. Você encontra seu material, seus professores, amigos e começa sua rotina de estudo, diversão e aprendizado. Na escola, as memórias são as mais diversas: você se lembra do seu primeiro amor? Da primeira vez em que você resolveu uma conta maluca de matemática? E daquela excursão em que todos foram ao parque de diversão? São todos esses pequenos pedacinhos das lembranças, que fazem com que a escola seja um lugar que influencia boa parte da vida das pessoas.

A partir das aptidões que descobrimos no ensino médio, nós traçamos o rumo do nosso futuro. Além de ter uma grande relevância acadêmica, porque estudamos todas aquelas matérias consideradas “insuportáveis”, é na escola que nós aprendemos outras coisas importantes da vida, como a conviver com as outras pessoas, novos idiomas, novas culturas, ideias e também a lidar com brigas e desentendimentos escolares.

E hoje, data na qual é comemorado o Dia da Escola, o que seria melhor do que relembrar as escolas mais legais e os nossos personagens preferidos dos seriados durante seu período escolar? Eles usam mochilas descoladas, falam sobre assuntos diferenciados, vivem e revivem situações inusitadas e dão o que falar na escola e em casa. Foi por meio dessas e outras razões que o TeleSéries elegeu algumas das escolas mais legais das séries de TV!

Está desanimado? Com sono antes de ir para a aula? Então, deixe de lado a preguiça, levante da cama/cadeira e confira as escolas mais interessantes e divertidas dos seriados televisivos.

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Beverly Hills 90210 – West Beverly High School

Também conhecida como Barrados no Baile, a série mostrava a vida de um grupo que estava no ensino médio (por ter sido uma série mais longa, também foi possível ver a passagem deles até a universidade). A nova escola em que Brandon e Brenda vão estudar está situada em Beverly Hills. Lá, é possível encontrar os tradicionais grupos escolares: as patricinhas, como Kelly Taylor, os playboys, como Dylan McKay, o mimado Steve Sanders e a doce e meiga Donna Martin. Brandon trabalha no jornal do colégio, ao lado de Andrea Zuckerman, mas, o que as pessoas não sabem é que ela esconde coisas dos seus amigos, assim como outros tantos estudantes do West Beverly. Num ambiente repleto por adolescentes, é por meio da escola e das relações entre os alunos que estes refletem sobre temas polêmicos para a época, como sexualidade.

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Dawson’s Creek – Capeside High 

Os alunos da Capeside High não eram populares e, aparentemente, não faziam questão de ser dessa maneira. Na escola, eles procuraram errar e aprender e, nesse meio tempo, foi assim que Dawson foi atrás de seu sonho: o cinema. Mesmo tendo que lidar com a rejeição nas aulas de roteiro (e ele tendo que participar como ouvinte), Dawson teve que amadurecer e reconhecer que sua vida não seguiria o passo a passo de um filme.

Como em outras escolas de ensino médio, a adolescência e a vivência deles no colégio, faz com que eles vivam cada momento de acordo com regras (como a detenção na biblioteca), mas mesmo assim, é com a vivência entre amigos/colegas que a Capeside High mostra que os bons e maus momentos são importantes e memoráveis na vida de seus estudantes.

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Friday Night Lights – Dillon High School

No colégio Dillon High Scholl, os alunos aprendem e respeitam, com muito orgulho, o futebol americano. Sendo a principal essência da série, o esporte é apresentado com forte ênfase, mostrando como ele mudou a vida dos alunos da escola. Tudo começou quando o quarterback dos Panters, quarterback Jason Street (Scott Porter) sofre um acidente em campo e fica paraplégico. Afastado dos gramados, ele recebe o apoio de todos, e seus companheiros de time passam a se mostrar ainda mais dispostos a vencer os jogos, apesar das dificuldades que apareciam no meio do caminho. O drama era bem explícito, tendo a cara da vida real, mostrando o dia-a-dia dos alunos que em meio a preocupação com os estudos, tinham que lhe dar com vários problemas da juventude, como aborto, racismo e classe social.

Friday Night Lights

Gilmore Girls – Chilton Preparatory School

O Chilton Preparatory School traz novidades à vida de Rory Gilmore. Depois de ela conseguir entrar para a escola particular, Rory tenta se adaptar aos poucos ao novo ambiente. A escola é formal e conta com uniformes clássicos para rapazes e moças. Apesar de parecer um pouco monótono por causa das aulas mais puxadas – em uma delas Rory tira D em uma redação – é na escola que Rory conhece pessoas diferentes (como sua futura amiga de Paris Gellar) e se diverte com situações comuns do dia-a-dia adolescente (como no caso de chamar a atenção do bonitão Tristan Dugay).

Vale lembrar que é no Chilton que Rory se envolve com o jornal The Franklin, ao lado de Paris, e que também é na escola que ela começa a desenvolver seus interesses pelo debate e outros pontos que levariam-na para o curso de Jornalismo em Yale. Apesar de toda a dificuldade em se adaptar, em sua formatura Rory demonstra quão importante foi sua experiência em seu discurso.

 

Gossip Girl – Constance Billard – St.Judes 

Se você conheça uma garota que nasceu em berço de ouro e é uma legítima patricinha, provavelmente ela deve estudar em uma das melhores escolas do Upper East Side. A Constance Billard School – escola exclusivamente de mulheres – é localizada na parte nobre de Nova York, onde andar na moda é quase uma matéria obrigatória para uma aluna que deseja ser popular. A disputa entre as garotas era evidente, onde respeitar a lei da hierarquia dos degraus que subiam para a entrada do colégio, imposta pela inesquecível “Queen B.” (Leighton Meester) era obrigatório entre as novatas (quem não se lembra da pobre Jenny Humphrey (Taylor Momsen)?).

Não podemos nos esquecer que do lado, tinha a escola St. Judes – exlusiva para os homens – que tinha o ambiente parecido, onde brigas por garotas e bebidas alcoólicas aconteciam constantemente. Para finalizar, tinha um pequena “garota”, que sabia da vida de todos os alunos e postava TUDO em seu blog, causando muitas confusões e brigas.

gossip girl escola

Glee – William McKinley High School

Do drama à tragédia; da tragédia à alegria. No Mckinley High School os seus estudantes precisam enfrentar o bullying, aguentam as tragédias, mas, acima de tudo, eles conseguem ter a música como escape e fonte de inspiração para todos os dias. Mesmo que passem por problemas orçamentários, a escola consegue trazer uma “cadeia alimentar” (ou seria de sobrevivência?), na qual os professores excêntricos, os alunos divertidos e as situações mais diversas, permitem que o dia-a-dia não seja comum. Apesar das intrigas e raspadinhas, os alunos sempre se unem quando é preciso – e até os perdedores têm seu dia de glória no topo da cadeia.

glee escola mapa

Fonte: Vulture.

Manual de Sobrevivência Escolar do Ned – James K. Polk Middle School

Uma escola maluca, planos engraçados e alunos caricaturais. Na James K. Polk, Ned e sua turma sobrevivem em meio a valentões, aulas lentas, professores chatos e falta de popularidade. A escola, que tem armários coloridos e um ritmo um tanto acelerado, não foge dos padrões americanos: conta com os grupos tradicionais de nerds, patricinhas e valentões. Mas, além disso, são as dicas e os planos cômicos de Ned, Moze e Cookie que fazem com que o dia-a-dia escolar não seja o mesmo. Quer enfrentar aquela pessoa que te fez sofrer depois de destruir seu trabalho? Então, conte com Ned, seus amigos e o manual de sobrevivência escolar que irão de ajudar nesse quesito.

manual de sobrevivência escolar do ned

One Tree Hill – Tree Hill High

O Tree Hill High pode ser considerado um dos mais dramáticos colégios. Isso se deve ao fato de que ocorreram muitos conflitos entre os alunos e professores – com um elenco bastante bonito, por sinal -, tendo forte presença da família nesse contexto escolar. Peguemos como exemplo, o personagem Lucas Scott (Chad Michael Murray), que ao entrar no time de basquete do colégio (os eternos Ravens), sofreu muito preconceito e provocações dos colegas, principalmente vindas do seu meio-irmão Nathan Scott (James Lafferty).

Alguns anos após se formar, Lucas se torna o treinador do time de basquete, onde incentivava bastante os seus alunos e era um ótimo professor. Isso mostra como o esporte – aliado paralelamente com a escola – conseguem mudar a vida não só dos alunos, mas também dos professores, além de propiciar uma atividade física boa para a saúde. Em meio a isso tudo, não podemos esquecer das líderes de torcida, como Peyton Saweyr (Hilarie Burton) e Brooke Davis (Sophia Bush), que animavam não só o time, mas também ao público. Através de suas coreografias impecáveis, conseguiam arrancar sorrisos das pessoas, sem esquecer claro, dos inseparáveis pompons.

one tree hill escola

Smallville – Smallville High School

O nosso primeiro amor adolescente a gente nunca esquece, não é mesmo? E foi na pacata escola do interior, a Smallville High School, que o personagem Clark Kent (Tom Welling), pôde desfrutar um belo relacionamento com Lana Lang (Kristin Kreuk). Toda a adolescência do jovem super herói foi retratada nos corredores deste colégio, onde até mesmo circulava um jornal local, o The Torch, que foi criado por Chloe Sullivan (Allison Mack), com as maiores notícias e fofocas sobre tudo e todos. Paralelamente, o super homem fez novas amizades e enfrentou seus grandes vilões e, é claro, deu o seu primeiro beijo de amor.

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Todo Mundo Odeia o Chris – Corleone Junior High/Tattaglia High

Na Corleone Junior High, localizada na Brooklyn Beach, Chris encontra só alunos brancos e acaba tendo que lidar com o preconceito dos colegas e dos professores. Um exemplo disso, é o clássico valentão, Joey Caruso, que promete infernizar a vida de Chris. Apesar dos problemas, é na escola que o protagonista do seriado faz amizade com Greg e também com a professora Morello – que, apesar de se dizer a favor da comunidade negra, acaba repassando preconceitos e reforçando estereótipos raciais. Da mesma maneira que em outros seriados escolares, Chris aprende a conviver com os professores/colegas, tem aulas com o próprio Chris Rock (no episódio Todo Mundo Odeia o Orientador) e tenta ser popular como os outros estudantes (no episódio Todo Mundo Odeia Ser Descolado).

Depois de passar para o ensino médio, Chris e Greg acabam estudando no Tattaglia, escola no Queens, que também foi cenário de outras aventuras. Lá, Chris encontra outros alunos negros, consegue participar do time de futebol americano, conhece Angel (um andrógeno) e além disso tem que aguentar Caruso, que também mudou para a mesma escola que ele.

ALEXANDER WILLIAMS

Chris e Joey Caruso no Tattaglia.

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Greg e Chris na Corleone.

The Middle – Orson High School

Apesar de ser uma escola que não foge dos padrões (conta com uma cantina, biblioteca, várias salas, clubes, etc), uma escola para aguentar os três jovens Heck não poderia ser uma qualquer. Nela, Brick, Sue e Axl levam suas vidas de acordo com a lógica do “eu não te conheço, não me envergonhe na frente dos meus amigos”.

Brick, primeiramente, tem que lidar com seus colegas de classe (que muitas vezes não tem interesse em falar com ele) e até mesmo tem que tomar aulas de convivência para saber como conversar ou “jogar conversa fora”.

Já Sue tenta participar dos clubes do Orson High (como o de esgrima, o grupo das cheerleaders) e ela também cria as Wrestlerettes (Lutetes, na versão brasileira) para conseguir se encaixar na hierarquia dos inúmeros grupos e clubes da escola.

Axl é o mais velho e o mais popular, mas, mesmo que tenha seus benefícios com isso, ele aprende a sobreviver no Orson High durante as aulas (em uma delas ele teve que participar de um trabalho com Sue – foto abaixo), lidando com outras pessoas e tendo que se esforçar para conseguir uma bolsa para a faculdade.

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The O.C. – Harbor School

Pense em uma escola bastante exótica, que tenha vários fliperamas no meio da cantina, com sofás confortáveis, onde os alunos podem desfrutar de todo o conforto, jogando conversa fora…. o quão divertido seria estudar em um ambiente como esse, não é mesmo? Em Newport Harbor School, de The O.C. isso é apresentado, dando ênfase as situações bem engraçadas que o quarteto de amigos: Ryan Atwood (Benjamin McKenzie), Marisa Cooper (Misha Barton), Seth Cohen (Adam Brody) e Summer Roberts (Rachel Bilson), passaram em três longos anos do Ensino Médio.

Obrigatoriamente, todos os finais de semana, os alunos organizavam grandes festas temáticas na praia, que sempre acabavam com situações complicadas, gerando brigas e discussões. Em meio a isso tudo, belíssimas imagens das praias da Califórnia eram mostradas em vistas maravilhosas. Aliado a isso, os estudantes poderiam pegar uma onda ou tomar um banho de sol depois da aula.

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The Vampire Diaries – Mystic Falls High School

Apesar de não ser muito frequentada pelo seus alunos, o Mystic Falls High Scholl foi cenários de muitas cenas tensas na série The Vampire Diaries. Perseguição, mortes, ataques e muitos mais, ocorreram nos corredores desse estranho colégio da pequena cidade de Mystic Falls. Como exemplo, podemos citar o comecinho do seriado, quando víamos o vampiro Stefan correr atrás da jovem Elena quando ela ia para a aula, ou então a então a festa da Halloween que acabou com a morte da personagem Vick, trazendo muitas consequências para a vida de todos os personagens principais da série.

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Os Simpsons – Springfield Elementary School

Springfield Elementary School, escola primária da cidade de Springfield, mostra as travessuras e situações engraçadas que os irmãos Lisa e Bart Simpsons vivem todos os dias. A abertura da série é clássica, e mostra o filho mais velho de Homer escrevendo no quadro negro alguma frase, repetidas, vezes por ter ganhado uma detenção após fazer uma bagunça.

Já a pequena Lisa, tenta ser politicamente certa, mas acaba sendo incompreendida pelas pessoas a sua volta e, na maioria das vezes, é rejeitada. A série de animação mostra verdadeiramente uma escola “real”, que vai do diretor almofadinha ao valentão implicante com os colegas.

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Veronica Mars – Neptune High School

“Esta é a minha escola. Se você estuda aqui, ou seus pais são milionários ou trabalham para milionários. Neptune, Califórnia. Uma cidade sem classe média”. É assim que Veronica Mars inicia o episódio piloto do seriado, introduzindo um pouco do que seria um ambiente cheio de segredos, crimes e injustiça.

Da popularidade à invisibilidade. Depois de ter enfrentado episodio da morte de sua melhor amiga e os conflitos derivados desse acontecimento, é no Neptune High que Veronica mantém sua rotina escolar como qualquer outra pessoa. Ela enfrenta as aulas e seus ex-amigos, bem como garotos problemáticos. Nesses grupos da escola, só a classe alta chamados 09ers, dos quais alguns de seus amigos de Veronica estavam incluídos e ela não. Todas as outras pessoas ficavam em outro grupo, incluindo o PCH Bike Club.

veronica mars escola

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Essa é a nossa pequena homenagem a essa instituição tão maravilhosa que é a Escola!

E você leitor? Em qual escola, se pudesse fazer a sua matrícula, você estudaria? Se esquecer é claro, aquela escola que você nem passaria na porta… Deixem seus comentários logo abaixo. Até a próxima! =)

*Texto de Arthur Barbosa e Cinthia Quadrado.

Dia Mundial da Justiça Social – A luta pela justiça social nos seriados

Data/Hora 20/02/2014, 10:13. Autor
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A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou em 2009 que o Dia Mundial da Justiça Social seria celebrado todos os anos no dia 20 de fevereiro. A iniciativa foi uma tentativa de promover esforços para enfrentar a questão de desigualdade, que infelizmente ainda assola o mundo inteiro.

E essa é uma causa muito importante para nós, então o TeleSéries não podia ficar de fora destas celebrações. Mas como participar delas? Como falar sobre Justiça Social e seriados?

A maior dificuldade ao começar a produzir este especial foi compreender, afinal, o que é justiça social? Depois de muito debate chegamos a alguns pontos comuns e é deles que partimos aqui. Para nós, justiça social é a justiça em seu estado mais bruto e natural. É a defesa incansável do direito à dignidade humana. Falar em justiça social é falar em uma política de compensação baseada na ética de cada sociedade, ou seja, prezando pela equidade, como explicava Aristóteles.

Assim, nossa ideia sobre justiça social pode ser resumida no pensamento do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos: “Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades”.

Com o conceito de Justiça Social by TeleSéries colocado, procuramos por exemplos de busca pela concretização do mesmo nos mais diferentes seriados. E encontramos alguns bem representativos.

Sim, sabemos que falar sobre justiça social no cenário atual é desafiador. Mas a equipe do site não costuma fugir de desafios, especialmente quando enfrentá-los de peito aberto é extremamente necessário. E o fato de termos visto recentemente fenômenos como os casos dos “justiceiros”, a proposta da “Cura Gay”, o crescimento do número de defensores da redução da maioridade penal e da pena de morte, a violação dos direitos humanos em presídios, entre outros, só comprova a necessidade e a importância da discussão.

Então, o TeleSéries dá sua micro contribuição na luta pela busca da justiça social fazendo o que sabe fazer de melhor: falando de séries.

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O dedo na ferida em Boston Legal

Seria bom e bonito fazer um especial apenas com os exemplos de promoção da justiça social nos seriados. De exemplos de medidas para garantir a famigerada justiça social. Mas estaríamos sendo falaciosos.

Assim como a sociedade é recheada de exemplos de violação dos direitos humanos, os seriados – como espelho da sociedade – também o são. Mas mais do que mostrarem histórias de desrespeito aos direitos humanos como um todo, as séries também colocam o dedo na ferida. Não raro, podemos ouví-las indagando: o que a nossa sociedade faz para garantir a justiça social?

E dentro desse contexto, vale lembrar de Boston Legal. Pena de morte é sempre um tema espinhoso. E mais polêmico ainda é o caminho que leva até ela. E David E. Kelly conseguiu, no seriado, trazer um pouco dessa tormentosa jornada à tona, escancarando a questão da desconsideração dos direitos humanos no mesmo.

Death Be Not Proud. Season finale da primeira temporada da série. Alan Shore vai até o Texas lutar, através do último recurso, contra a pena de morte de Ezekiel “Zeke” Borns. E é através desse caso emblemático – e muito comum no dia-a-dia forense e prisional – que David E. Kelley tenta mostrar que um processo tão falho ofende os direitos humanos. E ir contra os direitos humanos é, em última instância, negar aos envolvidos justiça social.

David E. Kelley reproduz em Boston Legal a dúvida que existe em muitos casos criminais. Zeke seria mesmo culpado? O que prevaleceria: sua confissão – obtida após um interrogatório direcionado, no qual o interrogado é negro e tem QI de 80 pontos -, ou os indícios que afirmam que ele não é o culpado pelo crime? O que deveria prevalecer: a vontade de ver a “justiça” feita, de ter uma bruxa para queimar na fogueira e aplacar a vontade social de conhecer a cara da culpa; ou o direito mais básico de um ser humano potencialmente inocente: o de gozar de uma vida digna?

Todos os elementos presentes na jornada da incriminação gratuita estão ali, bem postos por Kelley: a dúvida razoável, a possibilidade do condenado ser inocente, o fato dele ser negro e julgado apenas por brancos, a questão financeira do preso versus o Estado e seu aparato condenatório. E coloca o dedo na ferida: sendo o Estado incapaz de condenar acima de quaisquer dúvidas, é legítima pena de morte? Mais: não seria a pena de morte, na sociedade atual, a maior evidência da injustiça social?

Estatisticamente falando, a maioria esmagadora dos condenados são pobres. Via de regra, além de pobres, negros. Quanto mais rico ou famoso o réu (vide O.J. Simpson), melhor seu aparato de defesa, e menor a chance de condenação. Estatisticamente falando, a pena de morte não diminui a criminalidade. Sendo assim, não aumenta a segurança. Não diminui nem mesmo os gastos do estado com o preso.

Estatisticamente falando, a pena de morte tem um fim: escancarar a injustiça social. Esfregá-la na cara da sociedade. E é isso que Boston Legal faz: mostra que apesar dos avanços dos grupos que levantam a bandeira em prol dos direitos humanos para réus e população carcerária, essa ferida ainda está aberta. E para que a justiça social enfim se efetive, é necessário tratá-la.

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A igualdade em Friday Night Lights

Mas nem só de demonstrar as maiores falhas da nossa sociedade, no que tange à busca pela tão almejada justiça social os seriados vivem. As séries estão recheadas também de exemplos do que fazer para que essa busca encontre um fim. E são inúmeros os exemplos disso. Recentemente, publicamos alguns especiais que ilustram essa busca. Tratamos do direito de ser respeitado, independetemente da orientação sexual, falando sobre beijos “polêmicos” e sobre “saída do armário”. Falamos sobre a luta das pessoas com deficiência por respeito e normalidade. Escancaramos a questão do sexismo e nos engajamos na luta pela defesa do direito à igualdade de gênero. Nas por mais que já tenhamos tratado da temática várias vezes, sempre há o que ser dito. Sempre há novos – ou antigos – direitos pelos quais vale a pena lutar. E, para marcar a data, escolhemos falar de Friday Night Lights, que tratou de tantas questões relevantes durante os anos em que esteve no ar.

Na pequena cidade de Dillon, no Texas, há pessoas com grandes corações e grandes sonhos. Assim é descrito o cenário principal da série Friday Night Lights, de Jason Katims. Lá o futebol americano é o centro das atenções e mexe com a vida de todos os seus moradores. Katims gostava de falar do cotidiano, das coisas que vivemos e quase sempre não nos damos conta. Quer um exemplo disso? Você já reparou na história de vida e nas lutas dos seus colegas de classe ou de trabalho? Será que todos têm as mesmas oportunidades?

Friday Night Lights é um grande exemplo de TV usada em prol de uma grande causa: a luta pela justiça social. E nesse contexto, foi no seriado que vimos a luta – velada ou não – por várias causas, como as dificuldades enfrentadas pelos deficientes físicos, a luta entre classes sociais e a busca pela igualdade racial.

Dando sua contribuição para a tentativa de inserção de pessoas com limitação na locomoção, o grande primeiro tema de FNL girou em torno do personagem Jason Street. O jovem lançador do time da escola – e praticamente a estrela da cidade -, sofre um acidente em campo e fica paraplégico. A vida dele acabou ali, certo? Errado. Ao longo da história, Jason passou de um cara extremamente raivoso e decepcionado para um homem que conquistou a sua vitória.

Mas apesar da bonita história de vida de Jason, o ponto alto da trama não era esse, mas sim observar o conjunto de enfrentamentos diários que ele tinha.E eles não eram poucos: iam desde acessibilidade, passando pelo – terrível – preconceito e culminando nos problemas em obter aceitação em seu ambiente de trabalho. No final das contas, Jason conseguiu trabalhar com futebol americano (como agente), casou-se e teve uma vida para lá de normal. Sim, NORMAL. Como? Assim como a minha e a sua: repleta de lutas diárias.

Outro tema bastante abordado na série era a diferença de classe entre os personagens, alguns muito ricos, outros nem perto disso. Como fazer para que os jovens de Dillon pudessem ter uma vida digna, e garantir que quem quisesse pudesse trilhar os melhores caminhos? A resposta não vem prontamente. É claro que alguns tinham a vida mais fácil, e que o dinheiro nunca foi um grande problema. Mas para aqueles que não tinham o futuro garantido, basicamente havia duas possibilidades para vencer na vida, e ambas passavam pela educação.

Nos Estados Unidos, não há sistema de cotas. Mas muitas universidades adotam mecanismos de compensação. O objetivo é buscar um equilíbrio racial dentro da instituição, reconhecendo que os brancos tiveram mais oportunidades históricas e, por consequência, um poder aquisitivo maior. Mas não fica por aí, quem é pobre também pode fazer uma boa faculdade, basta ser um aluno estudioso. Tyra não era nada disso. Mas ela sabia que a educação seria a única maneira de sair de Dillon e ser o que ela quisesse ser. Foi conquistando uma vaga na universidade que ela conquistou a oportunidade para alcançar voos maiores.

Friday Night Lights ensinou à audiência que garantir a educação para todos é um meio de fazer justiça social. Um bom currículo acadêmico não garante um emprego milionário, mas uma boa educação te dá mais oportunidades e certamente te abre portas. O sucesso profissional pode chegar para aqueles que apresentam um bom desempenho e agarram as boas oportunidades. O cavalo passa selado para todos quando todos recebem oportunidades educacionais iguais. Montá-lo passa a ser, assim, uma opção pessoal.

Foi exatamente isso que aconteceu com Vicent nas duas últimas temporadas da série. O garoto pobre e negro da periferia de Dillon tinha apenas um destino: tornar-se bandido ou traficante. Mais uma vez a série mostrou o importante papel da escola na sociedade e na construção da cidadania. Por meio do esporte, o garoto teve a oportunidade de estudar em uma boa faculdade e ascender em sua carreira no futebol. Vicent e os meninos e meninas da escola secundária West Dillon acompanharam grandes dilemas por lá. Desde uma discussão sobre orçamento da escola, diretrizes escolares e o quadro de funcionários do local, mostrando que é importante a comunidade se envolver com a escola e sempre buscar o melhor para as crianças e jovens.

A série não perdeu seu foco até o fim, e com o grande talento do Jason Katins, a história ganhou o coração de todos que apreciam uma boa dose de realidade, e da busca por justiça, sempre com olhos claros e corações cheios. Porque é disso que a vida é feita.

*Especial produzido por Gabriela Assmann, Lucas Leal, Maria Clara Lima e Mariela Assmann.

Personagens de ‘Friday Night Lights’ participarão de websérie de ‘Parenthood’

Data/Hora 12/02/2014, 13:00. Autor
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Durante muitos anos, Parenthood foi o lar para muitos ex-atores de Friday Night Lights. Mas agora, pela primeira vez,personagens da extinta série dramática participarão da atração da NBC.

Nessa segunda (10), a NBC anunciou o lançamento de 4 web episódios de Parenthood’ O projeto, denominado Friday Night at the Luncheonette, seguirá Amber (Mae Whitman) em sua rotina de vigiar Maz e trabalhar no estudio de gravação. E durante a odisséia de Amber, reencontraremos Landry Clarke (Jesse Plemons) e Billy Riggins (Derek Phillips), ex-atletas do Coach Taylor.

A websérie estreia nesta quinta-feira (13).

NOTÍCIAS| Zachary Knighton é escalado para atrações da Fox e da NBC

A NBC tem outras webséries programadas. Parks and Recreation’s terá episódios virtuais exibidos, em um projeto denominado The Hapley Group, que acompanhará Perd, Crazy Ira, The Douche e Joan Callamezzo. A websérie de Chicago Fire‘s  se chamará I Am A Firefighter, e mostrará a espera de Dawson pela próxima fase do seu treinamento para se transformar em uma bombeira. Por fim, a emissora ainda programou Love Is in the Air, uma websérie de Grimm, na qual Rosalee e Juliette vão com as amigas para um dia de spa, e descobrem que um Zieglevolk está lançando um feitiço do amor no grupo.

Com informações do TVLine.

Filme de ‘Friday Night Lights’ não irá mais acontecer

Data/Hora 10/12/2013, 19:02. Autor
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Desde o fim da série Friday Night Lights, os fãs saudosos esperavam a produção de um filme, mas agora terão que encontrar uma outra maneira de matar a saudade do seriado.

Segundo o criador e produtor Peter Berg, os planos de fazer um filme da série foram abandonados. “Não haverá filme. Conversamos sobre isso, algumas pessoas acharam que era uma boa ideia, outras não, e eu passei a acreditar que provavelmente não é uma boa ideia e duvido seriamente que vá acontece”, disse o produtor, sem entrar em detalhes de quem seria a favor ou contra o filme.

No entanto, o ator Kyle Chandler já havia dado várias entrevistas relacionada ao filme e desaprovando a ideia. “Minha visão geral sobre Friday Night Lights é a de que foi um programa excepcional, que acabou do jeito certo e no momento certo”, disse em entrevista ao MTV News.

Com informações do TV Line

CBS compra novo projeto do produtor-executivo de ‘Friday Night Lights’


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Depois de ter dado ordens para novos projetos, a emissora CBS divulgou hoje (06) que acaba de comprar um novo drama do produtor-executivo David Hudgins (Friday Night Lights). O projeto, que ainda não tem título, foi vendido pela TV Universal e Hudgins será roteirista e produtor da série.

NOTÍCIAS | CBS compra série de Fred Savage, o eterno Kevin de ‘Anos Incríveis’

A história fala sobre a vida de um juiz federal que é bastante ultrajante e irreverente, que tem uma vida conturbada mas que resiste muito bem as situações que lhe são impostas. Informações sobre as filmagens e ou sobre o elenco ainda não foram divulgadas. Caso o piloto for aprovado, a série deve estrear em 2014.

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O projeto traz Hudgins de volta a televisão depois de ele ter ficado parado há algum tempo. Apesar de ser conhecido por ter produzido Friday Night Lives, Hudgins também foi responsável pela produção de Past LifeParenthood e Everwood.

Com informações do Deadline.

Conhecidos na “telinha”, eles já passaram pela Broadway…

Data/Hora 19/08/2013, 12:02. Autor
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Quebre a perna! Merda! Não, não estou estressada com ninguém. Nem irritada porque é segunda-feira. É que hoje, dia 19 de agosto, é Dia do Artista de Teatro. E essas “expressões” nenhum pouco educadas (fora do contexto) significam “boa sorte” para eles, os artistas de teatro.

Não se sabe quando ou como o teatro teve origem, mas é certo que isso aconteceu ainda na Antiguidade. O primeiro ator reconhecido como tal foi Téspis, da Grécia Antiga. É que o teatro grego surgiu como forma de celebrar Dionísio, o deus do vinho, do entusiasmo, da fertilidade e do teatro. A celebração religiosa era composta por rituais sagrados, procissões e recitações e podiam durar até dias. Certa vez, Téspis surpreendeu a todos ao vestir uma máscara humana e dizer, sobre o tablado em praça pública, “Eu sou Dionísio”, deixando todos atônitos por se colocar no lugar de um deus. Desde então, ele é considerado o primeiro ator da história do teatro ocidental.

De lá para cá, o teatro evoluiu bastante e, cada vez mais, apresenta produções grandiosas, feitas para agradar e surpreender os mais variados gostos e exigências. Mas se existe um lugar almejado por todos aqueles que querem viver das artes cênicas, esse lugar é a Broadway. Localizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a avenida é composta por várias casas de apresentação e por lá passaram e passam grandes estrelas do cinema e da TV – e muitas daqueles que, um dia, serão astros televisivos estão lá nesse momento. O Teatro da Broadway é considerado o mais elevado nível de se fazer teatro na línguia inglesa.

Não por acaso, atores como Zachary Levi, Zachary Quinto e Sarah Jessica Parker podem ser encontrados em um único endereço: atravessando a movimentada Times Square… logo ali na BROADWAY! Quer saber mais sobre essa história? Confira nossa programação de artistas de TV que são, também, artistas de teatro. A apresentação aqui é única, mas é gratuita… E inesquecível.

Atualmente na Broadway

Zachary Levi

Zachary Levi é um nerd bonitão que conquistou admiradores no mundo inteiro depois de protagonizar a série Chuck, extinta em 2012. O que algumas pessoas desconhecem é que um dos passatempos preferidos do ator de 32 anos e dono do site The Nerd Machine – além de jogar videogames – é cantar. Ele já gravou uma participação na música Terrified, da cantora Katherine McPhee (a Karen, de Smash), e ainda dublou e soltou a voz no filme da Disney Enrolados (Tangled), ao lado de Mandy Moore. A estreia na Broadway aconteceu em junho de 2013, com a peça First Date. Na história, Aaron (Levi) tem um primeiro encontro com Casey (Krysta Rodriguez, de Smash) e tudo o que poderia dar errado acontece nesse jantar.

Para quem está nos Estados Unidos, a comédia musical tem 1h30 de duração, é encenada diariamente (menos às segundas-feiras) no Longacre Theatre e os ingressos custam a partir de 35 dólares.

 

Zachary Quinto

Definitivamente, os Zac’s invadiram a Broadway. O ator de American Horror Story, também conhecido pelo trabalho em Heroes, subirá aos palcos da Broadway, em breve, para encenar o drama The Glass Menagerie – nem só de musicais vive a rua artística.  Na história, Amanda (Cherry Jones, da série Awake) é uma mulher amargurada que sonha que o filho, Tom (Quinto), encontre o marido perfeito para sua filha, Laura (Celia Keenan-Bolger), uma menina tímida e com deficiência física. A peça, originalmente, foi escrita pelo vencedor do Pulitzer Tennessee Williams, em 1944, e já teve diversas montagens.

Quinto, que atualmente trabalha na divulgação do filme Além da Escuridão – Star Trek namorou, por mais de um ano, o ator Jonathan Groff, o Jesse St. James de Glee e veterano da Broadway. Zachary ainda não foi confirmado na nova temporada de American Horror Story, subintitulada Coven.

Por isso, quem quiser pegar um avião para vê-lo em breve (muito amor!): o espetáculo The Glass Menagerie estreia no dia 5 de setembro, no Booth Theatre, e os ingressos mais baratos custam 77 dólares.

 

Vanessa Williams

Vanessa Williams tem um currículo tão extenso na televisão que chega a cansar os dedos de tanto digitar. 666 Park Avenue, Desperate Housewives, Ugly Betty e South Beach são alguns exemplos de séries em que a atriz já apareceu. Além das artes cênicas, Williams é cantora – e já lançou mais de dez álbuns! Por isso, nos palcos da Broadway, ela deve se sentir em casa. Ela esteve em O Beijo da Mulher-Aranha, de 1994, e foi indicada ao Prêmio Tony, o Oscar do teatro, por Into the Woods, de 2002. Agora, ela está em cartaz com The Trip to Bountiful. O espetáculo não é um musical, trata-se de um drama, e é baseado no filme de 1985 de Peter Mastersone.

Os ingressos custam a partir de 37 dólares e a encenação acontece todos os dias, menos às segundas, no Stephen Sondheim Theatre, com 2h20 de duração.

 

Mary-Louise Parker

Na série Weeds, Mary-Louise Parker vende maconha para os vizinho para poder sustentar os filhos. Na vida real, a atriz parece também não medir esforços para “dar conta do recado”. Parker estrela a peça dramática The Snow Geese. Assim como sua personagem na série do canal Showtime, o papel de Parker no teatro é uma viúva, que perdeu o marido na Primeira Guerra Mundial. Agora, Elizabeth precisa restabelecer a vida na companhia de seus dois filhos.

Essa não é a primeira vez que a atriz pisa nos palcos da Broadway, não. Ela participa de peças por lá desde os anos 1990 e, em 2001, até ganhou o prêmio Tony por seu trabalho na montagem Proof.

 

The Snow Geese estreia no dia 1 de outubro, no Samuel J Friedman Theatre. Informações sobre os preços ainda não foram divulgadas.

Sarah Jessica Parker

Quem aqui assistiu Sex and the City, na HBO, e nunca sonhou em cruzar os caminhos de Carrie Bradshaw? Isso, talvez, não seja possível, mas quem quiser ver a intérprete da fashionista, Sarah Jessica Parker, mais de pertinho, anota aí: a atriz vai estar, a partir de outubro, na peça THE COMMONS OF PENSACOLA, ao lado de Blythe Danner (Up All Night, Will & Grace).

Judith (Danner) é uma mulher que se vê obrigada a deixar a vida de luxo para trás depois que um esquema do marido, um executivo da Wall Street, vai parar na capa dos jornais. Quando Judith recebe a visita da filha Becca (Jessica Parker) e do namorado cineasta dela, as verdadeiras motivações de todos são colocadas em questão. Judith vive, agora, em Pensacola, na Florida, e o futuro da família é incerto.

A peça estreia no dia 22 de outubro, no Manhattan Theatre Club. Preços ainda não foram informados.

Essa não é a primeira vez da ex-Carrie no teatro. Sarah começou a carreira nos palcos e um de seus primeiros trabalhos foi justamente na Broadway, no musical Annie (1977-1981) –  inicialmente, com um papel pequeno, até que, depois, substituiu a protagonista da montagem no papel da jovem órfã.

 

Debra Messing


Aos 45 anos, a cabeleira ruiva de Debra Messing já encantou telespectadores pelos mais variados programas e canais. Pode ter sido como a Julia Houston, em Smash, ou como Grace Adler, de Will & Grace. Ou pode ter sido, ainda, como qualquer outra personagem, que são tantas.

Mas, em 2014, os fãs de Messing vão poder ver a atriz como Rosemary, uma mulher irlandesa, em OUTSIDE MULLINGAR. Rosemary é vizinha de Anthony (Brían F. O’Byrne), um homem tímido e acostumado à fazenda. Ela está decidida a viver um romance com ele, mas, para isso, terá que enfrentar sua família e a família do moço, que não vivem exatamente em paz. O final promete romance e poesia, como uma típica história irlandesa.

OUTSIDE MULLINGAR estreia no dia 2 de janeiro, no Samuel J Friedman Theatre. Os preços ainda não foram divulgados.

Já estiveram na Broadway

Lee Pace


Muita gente ainda está de “luto” desde que a série Pushing Daisies, que ele protagonizava, foi cancelada em 2009. Os dedos mágicos de Ned (Pace) traziam de volta à vida não só os personagens e morangos da série, como também tocaram o coração de espectadores no mundo inteiro. Lee Pace, desde então, engatou carreira no cinema, tendo participado dos famosos A Saga Crepúsculo e O Hobbit.

Mas os fãs já puderam conferir o talento desse ator de 34 anos e 1.91 metros de altura de perto. Em 2011, ele esteve na peça The Normal Heart, em que seu personagem, Bruce Niles, era um banqueiro e gay assumido, que se tornava ativista. Na mesma peça, outro conhecido das séries e também estreante na Broadway, Jim Parsons (o Sheldon de The Big Bang Theory), interpretou Tommy Boatwright, outro ativista gay. O cenário era uma Nova Iorque que testemunhava o crescimento da AIDS entre sua população, na década de 1980. A produção ganhou o prêmio Tony como melhor remontagem de uma peça.

 

Quem não foi à Broadway poderá conferir a história na TV em breve. Ryan Murphy (Glee) fechou acordo com a HBO e trabalha em um telefilme de The Normal Heart. Parsons vai reprisar seu personagem na TV, enquanto Pace será substituído por Taylor Kitsch (Friday Night Lights). Julia Roberts, Matt Bomer (The White Collar) e Alec Baldwin (30 Rock) são algumas das adições ao projeto. Murphy, inicialmente, planejava lançar o filme nos cinemas, mas não encontrou apoio de nenhum estúdio.

Katie Holmes

Na televisão, ela será sempre lembrada como a Joey Potter, de Dawson’s Creek, em que participou entre 1998 e 2003. Para muitos, ela é, ainda, a ex-mulher de Tom Cruise. Na Broadway, Katie Holmes também é uma “nem tão velha” conhecida. A estreia da atriz nos palcos aconteceu em 2008, com a peça All My Sons, uma remontagem da produção dramática de 1947 escrita por Arthur Miller. Na época, Holmes divergiu a crítica sobre seu trabalho. Quatro anos mais tarde, em 2012, ela retornou à Broadway, dessa vez, em uma comédia. Dead Accounts durou pouco: ficou menos de três meses em cartaz, devido à escassez de público. A peça girava em torno de um família problemática e um roubo de 27 milhões de dólares por um de seus integrantes, o filho mais velho. Holmes era Lorna, uma das filhas.

 

Lea Michele


Lea Michele cresceu nos camarins da Broadway. Com apenas oito anos de idade, ela estreou na peça Les Misérables (que tem o mesmo enredo do filme indicado ao Oscar em 2013). Na peça, ela dava vida à jovem Cosette, papel de Isabelle Allen (e Amanda Seyfried, na fase adulta) na versão cinematográfica. Depois, em 1998, Lea esteve em Ragtime. Em 2006, ela participou da remontagem de Um Violinista no Telhado (Fiddler on the Roof). A peça original, de 1964, foi uma das que ficaram mais tempo em cartaz na famosa rua. No mesmo ano de 2006, Lea estrelou a peça Spring Awakening e foi indicada a prêmios. A peça, que narrava as descobertas sexuais na adolescência, era co-protagonizada por Jonathan Gross, com quem Lea trabalharia mais tarde na série Glee.

 

A série da Fox, que terá sua última temporada esse ano, devido à morte prematura do ator Cory Monteith, deve virar um musical na Broadway. Segundo o presidente da 20th Century Fox, Gary Newman, o projeto vinha sendo discutido desde 2011 e, agora, deve sair da gaveta.

Kevin Bacon

Muito antes de perseguir o serial killer Joe Carroll, na série The Following, da Fox, Kevin Bacon já buscava a carreira de ator nas proximidades da Broadway. Ele foi aluno da escola Circle in the Square Theater, situada na famosa rua, e estreou nos palcos da Broadway com a peça Slab Boys, em 1983, ao lado de Sean Penn e Val Kilmer. Bacon arrancou elogios da crítica, na época. Mesmo assim, ele só retornou aos palcos quase vinte anos depois, em 2002, para estrelar An Almost Holy Picture. É que nesse meio tempo, mais especificamente em 1984, apenas um ano depois da estreia no teatro, ele ganhou fama mundial ao estrelar o filme musical Footloose.

Você sabia que o tenso Ryan Hardy, de The Following, tinha um lado mais, digamos, descontraído?

Patrick Wilson

Na televisão, Patrick Wilson é mais conhecido por protagonizar A Gifted Man, série médica-espiritual que ficou no ar entre 2011 e 2012 na americana CBS. O seriado, no entanto, não atraiu público e foi cancelado logo na primeira temporada. Na TV, ele ainda participou de alguns episódios de Girls, na HBO. Mas Patrick Wilson é um ator aclamadíssimo… Na Broadway! Por lá, ele já esteve em diversas montagens, tanto na Broadway, quanto na chamada Off-Broadway (teatros próximos à Broadway, mas com capacidade de público menor). A estreia foi em 1999, com The Gershwins’ Fascinating Rhythm. Desde então, ele esteve em histórias populares, como Romeu e Julieta, Dreamgirls, Oklahoma e, mais recentemente, em All My Sons (de 2008, ao lado de Katie Holme). No cinema, ele é conhecido por trabalhar em filmes de terror, mas tem um trabalho marcante em O Fantasma da Ópera, que estrelou ao lado de Emmy Rossum (da série Shameless) – e arrepiou ao soltar a voz.

 

Lauren Graham

Que Lauren Graham é uma mulher de muitos talentos, ninguém duvida. Depois de encantar espectadores como a simpática Lorelai, de Gilmore Girls, ela encontrou uma folga nas artes cênicas – e das gravações de Parenthood – e até lançou um livro, Someday, Someday, Maybe, que deve virar série na CW em um futuro próximo. Pensa que os palcos da Broadway ficariam longes da atriz de 46 anos? É claro que não.

Em 2009, ela soltou a voz por lá, quando estreou na remontagem de Guys and Dolls, uma das peças mais famosas da Broadway, cuja montagem original se deu em 1950. A peça narrava a história do submundo de Nova Iorque, em que as ruais estavam cheias de gângster e apostadores. Graham era Miss Adelaide, uma cantora de um clube noturno que estava  decidida a se casar com Nathan, um apostador. A peça também tem uma versão cinematográfica que, no Brasil, recebeu o nome de Eles e Elas. O filme, lançado em 1955, tinha Frank Sinatra e Marlon Brando como protagonistas. Brando era um viciado em apostas, chamado Sky Masterson, que desafia Nathan (Sinatra) a levar a fanática religiosa Sarah até Havana, para um jantar a dois.

A versão com a talentosa Graham, você confere abaixo:

 

Eu bem que gostaria de um passagem para Nova Iorque! E você?

‘Friday Night Lights’: Roteiro do filme está nas mãos de Connie Britton

Data/Hora 12/08/2013, 12:37. Autor
Categorias Notícias


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A atriz Connie Britton, que interpretou Tami Taylor em Friday Night Lights, confirmou que é apenas uma questão de tempo para o filme da série começar a ser feito. Em uma entrevista ao Ladie’s Home Journal, a estrela de Nashville falou que o roteiro para o longa estava em suas mãos e que acredita que o único empecilho para que a história vá para as telonas é a agenda dos atores. “Acho que é só encontrar um momento no qual todos possam filmar”, disse.

Friday Night Lights é baseado em um filme estrelado por Billy Bob Thorton, e foi adaptado para a TV por Jason Katims em 2006. O seriado durou cinco temporadas,  e foi exibido pela NBC entre 2006 e 2011. Desde então, muitos fãs têm cogitado a continuação da história do treinadorEric Taylor (Kyle Chandler), sua esposa Tami Taylor (Britton) e todo o time do Dillon Panthers.

Em 2012,  Peter Berg, produtor executivo da série, disse que já estava terminando o roteiro do filme de Friday Night Lights. Mas em 2013, o ator Scott Porter, conhecido por seu papel como Jason Street no seriado, disse que não acredita em um sucesso para o filme.  “Diria que tem 50% de chances de dar certo”, disse ao site Entertainment Weekly. “Tenho muito medo de nunca superar a qualidade da série. E eu não quero que o que fizemos juntos seja diminuído de alguma maneira”.

O elenco de Friday Night Lights se reuniu recentemente no festival do ATX Television e o produtor da série, David Hudgins, foi otimista em relação ao filme. “Diria que podemos sonhar com o sonho”, brincou. Ele confirmou a vontade dele e de Pete Berg em dar continuídade ao projeto e completou: “Nunca diga nunca”.

Nenhum detalhe sobre o enredo foi revelado, e quais atores estariam na filmagem do longa. Resta apenas esperar para que Friday Night Lights tenha o mesmo destino de Veronica Mars, e consiga chegar às telas em breve.

Animados para outra sexta-feira brilhante?

Com informações do The Huffington Post.

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