Férias? Folga da Fall Season? Aproveite o tempo ocioso para redescobrir séries

Data/Hora 01/08/2015, 17:07. Autor
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Esta época de férias escolares e hiato da fall season é um momento perfeito para redescobrir séries antigas que merecem ser assistidas (ou reassistidas). Pensando nisso os colaboradores do TeleSéries fizeram uma lista de seus shows preferidos e que deixaram saudade nos corações de muitas pessoas pelo mundo afora. Tem pra todos os gostos: drama, sci-fi e comédia. Apronte seu estoque de comida, arrume uma posição confortável e prepare-se para as maratonas! As séries indicadas valem a pena! 🙂

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E.R., por Aline Ben

E.R. é um seriado médico de emocionar do início ao fim, muito capitaneado pela riqueza dos roteiros. O enredo apresenta o cotidiano da equipe médica que trabalha no atendimento de emergência do County General Hospital, fictício hospital em Chicago, Illinois. A inspiração para as telas veio de um hospital real, o Cook County General, localizado em West Harrison Street, em Chicago. Além de lindas histórias, a série foi ousada em diversos momentos, trabalhando formas de enredos que dificilmente são vistas. Como em alguns episódios de destaque, onde a história foi contada de trás para frente.

No total, foram 15 temporadas durante os anos de 1994 e 2009. O seriado ficou gabaritado, foi indicado 123 vezes ao Emmy Awards, sendo a série com mais indicações ao prêmio até hoje. Venceu 22 estatuetas do Emmy e ganhou o People’s Choice Awards por “Série de Televisão Dramática Favorita” durante todos os anos entre 1995 até 2002. Durante os atendimentos médicos, é possível acompanhar o trabalho de atores que na época não eram tão conhecidos, mas acabaram se consagrando, como Anthony Edwards, George Clooney, Goran Visnjic e Noah Wyle, entre outros. Sem contar as memoráveis – e inúmeras – participações especiais, como Stana Katic (Castle), Danny Glover (Máquina Mortífera), Daniel Dae Kim (Hawaii Five-0) e Joe Manganiello (True Blood). Difícil é não achar quem deu uma palhinha como doente ou socorrista no County General Hospital.

Atualmente, em comemoração aos vinte anos da Warner Channel brasileira, a emissora retomou a exibição da série, que vai ao ar de segunda-feira a domingo, às 13h, com reprise de segunda a sexta-feira, às 20h50. Alguma dúvida de que vale acompanhar… ou matar a saudade?

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The O.C, por Arthur Barbosa

Há exatamente 12 anos atrás, estreava na emissora Fox, The O.C., série teen que marcou a geração dos anos 2000 com sua música de abertura marcante – Californiaaaaaaaa. Sabe quando as pessoas comentam sobre amor à primeira vista? Então, me apaixonei por aquele “Quarteto Fantástico” inesquecível. Foram inúmeras as confusões em que Ryan (Benjamin McKenzie), Seth (Adam Brody), Marissa (Mischa Barton) e Summer (Rachel Bilson) se meteram, desde um final de semana na cidade de Tijuana no México, até mesmo em encontros e desencontros nas Ceias de Natal, ou melhor, no Chrismukkah, “sethcamente” falando, rs. Outro personagem que merece destaque é a belíssima trilha sonora, que lançou e divulgou bandas como The Killers.

The O.C. foi inesquecível e todo mundo deveria assistir algum dia na vida esse grande drama. Que tal passear por Orange County e ver um pouco dos cenários do seriado, através de uma viagem feita pela minha colega de site como um empurrãozinho para você, caro leitor, começar a assistir? Tenho certeza de que não haverá arrependimento, nem que seja viajando pela internet!

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Fringe, por Mariela Assmann

Em 18 de janeiro de 2013 – como tudo que é bom não passa de 100 episódios – Fringe se despediu da telinha. O cancelamento deixou um rombo em nossos corações. Nos tirou a chance de shippar, de chorar, de vibrar e de tentar acompanhar teorias intrincadas, malucas e geniais. Não nos tirou, porém, a chance de rever.

E não achem vocês que essa chance foi – ou será – desperdiçada. Porque a série de ficção científica da Fox é daquelas produções que você precisa assistir várias vezes, seja pela quantidade de informação importante que não conseguimos assimilar da primeira vez que nos aventuramos em universos paralelos, seja por que sentimos faltas de personagens geniais e carismáticos ou por que queremos acompanhar uma história de amor turbulenta e dolorosa – daquelas que nos faz torcer mais e mais. Ou, ainda, simplesmente porque dizer tchau para Walter Bishop é dolorido demais. O fato é que PRECISAMOS rever.

Torne suas férias/feriado/final de semana/noite/qualquer horinha vaga mais legal. Embarque em viagens de ácido que te farão ver duplo – e isso é OKAY! Se delicie – e confunda – alternando universos. Fique P da vida porque um certo alguém dormiu com a versão ERRADA de outro certo alguém. Reveja Fringe. Porque obras primas merecem visitas constantes: nossos corações sabem seus endereços de cor e salteado 😉

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Gilmore Girls, por Gabi Guimarães

Era uma vez uma mãe e uma filha que eram mais amigas do que… mãe e filha. Assim, meio que sem querer, nasceu Gilmore Girls, série criada por Amy Sherman-Palladino e exibida pela WB nos Estados Unidos entre 2000 e 2007. Foram 153 episódios distribuídos em 7 deliciosas temporadas que contaram a história de Lorelai Gilmore (Lauren Graham), uma jovem mãe de trinta e poucos anos, e Rory (Alexis Bledel), sua filha adolescente, vivendo suas vidas em uma cidadezinha do interior de Connecticut chamada Stars Hollow.

Filha de uma rica e conservadora família de Hartford, Lorelai se vê grávida aos 16 anos, e decide sair da casa de seus pais, Emily (Kelly Bishop) e Richard (Edward Herrmann), logo após o nascimento de Rory para viver longe de sua vida cheia de privilégios e regras, e, assim, ter a liberdade para criar a sua filha com a simplicidade e o amor que nunca teve. Um verdadeiro e autêntico híbrido entre drama e comédia, a série não demorou a encantar milhares de fãs mundo afora com seus diálogos rápidos, cheios de humor, ironia e referências à cultura pop – nem mesmo a Xuxa escapou! – que se transformaram em sua marca registrada. Ao abordar com inteligência e delicadeza o relacionamento entre aquelas mães e filhas – Lorelai, Rory e Emily – Gilmore Girls foi um sucesso retumbante de público e crítica e nos deixou com muita saudade. Saudade que se estendeu, diga-se de passagem, à Stars Hollow – que de tão linda praticamente se transformou em uma importante personagem da série com seus eventos bizarros e town meetings (sdd, Taylor Doose!) – e à todos os seus habitantes deliciosamente excêntricos (Kirk, querido, estou olhando para você!).

Gilmore Girls é garantia de diversão, emoção, e foi responsável pelo vício em séries da pessoa que vos fala. Pois é, tudo começou com as garotas Gilmore…

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Firefly, por Carol Cadinelli

Firefly é uma série de ficção científica western espacial de 2002, ambientalizada num futuro em que a Terra não existe mais e formou-se um governo ditatorial intergalático, a Aliança, oriundo de uma união entre os pré existentes Estados Unidos e China. Num contexto de pós guerra entre o governo e os rebeldes, chamados Browncoats, a história gira em torno da tripulação da nave Serenity, comandada pelo Capitão Malcolm Reynolds, um sobrevivente do lado perdedor da guerra. A equipe da Serenity vive de contrabando e transporte interplanetário, o que gera as mais diversas situações problemáticas, desde o receio de que a Aliança capture a nave até a necessidade de proteger e controlar uma jovem transformada em um arma letal.

Firefly é uma série incrível. Criada por Joss Whedon – nem preciso comentar – , o contexto criado dá abertura para as mais diversas situações nos mais diversos cenários, que são montadas de forma a prender a atenção do início ao fim. O elenco é sensacional, trazendo como nomes de peso Nathan Fillion (Castle) e Morena Baccarin (V, Gotham). O começo, admito, é um pouco morno, mas em pouco tempo dá pra se apaixonar perdidamente por todo o universo do seriado. Injustiçada pela Fox, Firefly só teve 14 episódios – o que é um grande incentivo para começar a ver, mas uma grande tristeza ao se chegar ao final -, além de um filme póstumo, entitulado Serenity, que reuniu todo o elenco e equipe (vê-se, aí, o quanto era boa a série, não só pra nós, espectadores, mas também para eles), e das histórias em quadrinho (ainda não publicadas no Brasil, mas disponíveis na internet). As repercussões do show foram tão grandiosas que, até hoje, os fãs ainda se agrupam pedindo o retorno de Firefly, através de vídeos na internet, memorandos e-mails para a Fox (sim!) e, inclusive, um documentário, entitulado Browncoats United, com a participação de todo o elenco principal e do criador, Whedon. Acreditem, é apaixonante. Totalmente válido ver.

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Friday Night Lights, por Gabriela Assmann

O melhor drama que a televisão americana já produziu. Sim, eu só tenho 25 anos e nem assisti tantas séries assim. Provavelmente essa minha expressão está exagerada e é fruto do olhar de uma fã, mas Friday Night Lights deveria obrigatoriamente estar na lista de séries assistidas de qualquer pessoa que se considere um seriador e que goste do gênero dramático. FNL é um drama familiar que conta a história de uma cidade apaixonada por futebol americano e a maneira como o esporte os ajudou a prosperar ou fracassar na vida. Enquanto isso, temas dos mais espinhosos são tratados de maneira brilhante: gravidez na adolescência, alcoolismo, drogadição, pobreza, realidade educacional… e com atuações primorosas de um elenco que mescla da melhor maneira possível experiência e juventude.

Apesar de só ter tido 76 episódios, cinco temporadas e ter enfrentado um quase cancelamento após a segunda temporada, FNL sempre foi sucesso de crítica – tendo recebido indicações ao Emmy (sendo premiada em algumas categorias) – por explorar com maestria e profundidade as personalidades dos personagens e retratar com bastante realismo a classe média norte americana.

Separe seu tempo ocioso para ver esta série primorosa e se apaixonar pela fictícia cidade de Dillon, no Texas, pelos Dillon Panthers e por personagens inesquecíveis, como o coach Taylor (Kyle Chandler) e sua esposa Tami (Connie Britton), o quarterback Matt Saracen (Zach Gilford) e a apaixonante Tyra Colette (Adrianne Palicki), uma das personagens que mais cresce no decorrer da série. E se quiser você ainda pode acompanhar as reviews de FNL aqui mesmo no TeleSéries, já que nossos colaboradores da época resenhavam a série. Clear eyes, full hearts, can’t lose!

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The X-Files, por Lucas Leal

“A verdade está lá fora”; “Eu quero acreditar”; Mulder, Scully. 9 temporadas, dois filmes, uma série derivada e uma série que influenciou uma geração e foi inspiração para dezenas de outras.

Focado em uma temática sobrenatural, envolvendo monstros da semana, mitologia com monstros, poderes paranormais e principalmente conspiração governamental, superhumanos e extraterrestres, The X-Files (ou Arquivo X) conseguiu ir além do “monstro da semana” e criou uma mitologia própria, riquíssima, e que tinha como alicerce a relação Ciência x Fé, dualidade explorada no casal de agentes Mulder e Scully. Não e pra menos que a série influenciou Lost, Supernatural, Fringe e tantas outras que talvez não existissem sem o sucesso de X-Files.

Como se não bastasse, a série retorna agora em 2016, depois de 14 anos de encerrada! X-Files marcou época nas décadas de 90 e 2000. Pra você que nunca viu aproveite as férias e de uma chance. Pra você que já viu, com a proximidade do retorno, vale rever!

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The West Wing, por Aline Ben

Nos últimos anos a série original da Netflix, House of Cards, tem conquistado fãs ao redor do mundo contando a história do político Frank Underwood. No entanto, entre os anos de 1999 e 2006, outra série de cunho político arrecadou admiradores. The West Wing teve um total de sete temporadas e apresentou os bastidores do trabalho na Casa Branca durante os dois mandatos do presidente Josiah ‘Jed’ Bartlet (interpretado fantasticamente por Martin Sheen). Ao contrário de House of Cards, que foca nas artimanhas políticas em busca do poder, em The West Wing o foco principal é o trabalho árduo da equipe que apoia o presidente, que muitas vezes precisa fazer o jogo político, mas que também se consideram uma família enfrentando desafios diários.

Os principais personagens envolvidos no dia a dia do presidente são o chefe de gabinete Leo McGarry (John Spencer), o assessor de gabinete Josh Lyman (Bradley Whitford), o diretor de comunicação Toby Ziegler (Richard Schiff), o vice-diretor de comunicação Sam Seaborn (Rob Lowe), o secretário pessoal do presidente Charlie Young (Dulé Hill) e a assessora de imprensa C.J. Cregg (Allison Janney). Vale a pena acompanhar a vida desses personagens que trabalham de domingo a domingo, sem horário, e que fazem o possível para melhorar o país a que servem e ainda conseguem nos divertir. O dia-a-dia da equipe do presidente Jed Bartlet é cheio de imprevistos, desde atentados, negociações com senadores, ameaças de guerra em diversos pontos do mundo, até o caso de um assessor bêbado que esqueceu o endereço de casa e precisou pedir para o taxista deixá-lo na Casa Branca. The West Wing apresenta um círculo de pessoas normais, que muitas vezes, entre extensas horas de trabalho, esquecem que são responsáveis por decisões que influenciam o mundo todo.

Séries & Eu – Comic Con, aí vou eu


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Eu sou fã de seriados desde sempre. Comecei, ainda criança, com As Panteras (alguém aí ainda se lembra de Kelly, Cris e Sabrina?), e não parei mais. E as séries policiais sempre tiveram um charme a mais, para mim. Algo como… pessoas normais também podem ser heroínas.

Com o passar do tempo, convenções e pequenas reuniões começaram a surgir no Brasil e, é claro, sempre que possível, eu marcava presença. E foi assim que acabei fazendo parte de um grupo de teatro amador que realizava performances baseadas em seriados de sucesso. Essas experiências fizeram com que eu conhecesse cada dia mais fãs, não apenas das minhas séries favoritas, mas de seriados de todos os tipos, o que foi muito legal! E foi aí que comecei a ouvir comentários sobre as Comic Con de San Diego, consideradas as maiores do mundo.

Um ou outro felizardo que havia tido a experiência da Comic Con relatava sua história para alguém e logo todos estavam sabendo. Cada um contava uma parte do todo e eu ficava imaginando a sensação incrível que deveria ser estar num evento grandioso como esse.

Alguns anos mais tarde, numa reunião de amigos, surgiu a pergunta: “Vamos à Comic Con ano que vem? (2012)” E de uma brincadeira, logo o papo ficou sério e eu me vi pesquisando tudo sobre Los Angeles e San Diego – CA. Mesmo sem a certeza de que conseguiria comprar os ingressos (o que é um verdadeiro drama) e sem ter a menor ideia de quem seriam os convidados, eu já fazia planos toda animada.

O drama dos convites se deve à venda dos ingressos ser feita pela internet e é preciso ter um cadastro prévio, com um username e uma senha definidos pela equipe organizadora da Comic Con. Ok. Com tudo em mãos, lá fui eu para a frente do notebook, na maior ansiedade, pois o comentário era de que muita gente não consegue comprar os ingressos, o site fica congestionado… enfim, todos os tipos de contratempos que acontecem nessas compras pela internet. E… aconteceu um desses contratempos comigo!

Quando chegou minha vez na fila, a senha fornecida não funcionava! Ainda haviam ingressos disponíveis para três dias, mas eu não conseguia comprá-los! E por mais que eu tentasse… não consegui! Dá para imaginar o tamanho da frustração?!

Passados aqueles quinze minutos de desespero (ok, foram bem mais que quinze minutos…), resolvi escrever um e-mail para a equipe organizadora do evento e, para minha surpresa, eles me responderam rapidamente. Após verificarem o meu caso, perceberam que havia acontecido o que eles chamaram de “problema de sufixo de sobrenome”, o que nada mais é do que uma pane no programa que eles utilizam e que não está acostumado com as preposições da nossa querida língua portuguesa.

Resultado: a equipe foi extremamente gentil e educada comigo e, como forma de se desculparem pelo transtorno, me ofereceram a possibilidade de comprar ingressos para todos os dias. Dá para acreditar?! O que parecia o maior dos azares se transformou no maior golpe de sorte. E com uma chance dessas, é claro que eu comprei ingressos para todos os dias.

A Comic Con, para mim, sempre foi a respeito do evento em si, e não sobre qual celebridade eu poderia encontrar por lá. Estar em San Diego, num mega evento de seriados, cinema e quadrinhos, cercada de pessoas com os mesmos gostos que eu, era tudo o que eu queria. E assim, eu não me preocupei com quem seriam os convidados de destaque e me mantive tranquila até a divulgação da programação oficial, que só saiu quinze dias antes da Comic Con.

Sou fã de Castle, Criminal Minds (hoje em dia nem tanto, a saída da Prentiss colocou um fim na série, para mim), NCIS, NCIS LA, Law and Order: SVU e outras séries policiais. E quando saiu a programação, para minha surpresa e felicidade, não seria apenas uma Comic Con, mas uma Comic Con com a presença de Paget Brewster (Emily Prentiss, minha personagem favorita de Criminal Minds) e Nathan Fillion (Castle).

Ainda assim não me permiti ficar muito empolgada, pois sabia que as pessoas costumam dormir na fila para ver seus ídolos, o lugar fica lotadíssimo e é uma verdadeira maratona conseguir encontrar os atores mais famosos. E dormir na fila era algo totalmente fora de cogitação para mim. Eu queria uma experiência agradável e tranquila, nada de stress.

Chegando em San Diego, eu e os dois amigos que me acompanharam resolvemos dar uma passadinha no centro de convenções. Era quinta-feira (primeiro dia), e só queríamos ver como era o evento, pois nesse dia não tinha muita coisa que nos interessasse. Era tanta gente naquele espaço gigantesco que demorou cerca de quinze minutos para que eu me separasse deles, e assim foi todos os dias. Eu curti a Comic Con sozinha, com exceção de alguns poucos momentos em consegui encontrar com meus amigos, sempre meio que por acaso. Conheci muita gente legal, a maioria americanos e, quando eu falava que era brasileira, todo mundo ficava interessado em saber como são as coisas por aqui. Foi bem legal.

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Como não havia nada em especial que eu quisesse ver, decidi que iria entrar na primeira sala que estivesse mais vazia para dar uma olhada. Dessa forma, fui parar no painel de Nikita. O elenco estava todo lá e apesar de não assistir a série, fiquei encantada com a simpatia de todos, especialmente da atriz Maggie Q, que deu vida à personagem Nikita.

Uma coisa que impressionou muito na Comic Con foi a organização e o respeito que todos têm em relação à ordem. Se um segurança fala para os fãs não ultrapassarem uma faixa pintada no chão, ainda que o seu ator favorito esteja desfilando a meio metro de distância, ninguém ultrapassa! É um evento muito tranquilo, onde todos se respeitam.

No dia em Paget Brewster estaria presente no painel de um desenho animado (não me lembro o nome, pois o conheci naquele momento) no qual ela faz a dublagem de um personagem, eu fui sozinha ao evento (apenas eu tinha ingresso para todos os dias). Quando eu cheguei, a fila era algo que sequer poderia ter imaginado… começava próxima à entrada da sala onde seria o painel, dava voltas por grande parte do centro de convenções e continuava na parte externa do prédio, dando várias voltas. Pelas conversas que eu conseguia ouvir enquanto caminhava, a maior parte das pessoas havia dormido na fila, confirmando os boatos que eu já escutara.

No momento em que, finalmente, encontrei o fim da fila, as pessoas começaram a andar: as portas da sala haviam sido abertas. Entrei calmamente e dei uma olhada geral. O lugar estava lotado! Como só havia lugares livres no fundo, concluí que não tinha nada a perder se fosse dar uma volta lá na frente antes de arrumar um lugarzinho para sentar. Quando cheguei na primeira fileira, notei um  lugar vazio… achei estranho e perguntei se aquela cadeira já era de alguém e, para minha surpresa não, ela estava vazia, linda e maravilhosa, à minha espera. Usei minha mochila para guardar meu lugar e continuei andando. As plaquinhas com os nomes dos convidados já estavam sobre a mesa e, exatamente à frente da placa com o nome Paget Brewster, adivinhem o que eu vi? Outro lugar vazio e sem dono! Me mudei pra lá imediatamente. Enquanto a maioria das pessoas ali sequer havia dormido, eu havia acordado às 9:00, tomado um café da manhã tranquilamente e estava sentada a meio metro da atriz que eu queria ver. Ah, a sorte…

O painel começou e, mais uma vez, todos foram muito simpáticos, especialmente a Paget. Durante o painel conheci uma garota americana que também estava ali por causa de Criminal Minds e tinha bastante experiência em Comic Con (ela vai todos os anos). Minha nova amiga me deu algumas dicas e me mostrou por onde os convidados costumam sair. Ao final do painel, a Paget viu que eu estava tirando fotos e fez pose, uma graça!

Eu já estava bem satisfeita com as coisas e deixei o salão sem nenhuma pretensão, mas… resolvi dar uma passada em frente à saída que a moça havia me indicado. Quando eu cheguei, encontrei novamente a mesma moça e um outro rapaz na esperança de que a porta se abrisse… e foi exatamente o que aconteceu naquele exato momento e adivinhem quem saiu de lá toda sorridente? Paget Brewster!

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Ela estava indicando o caminho do toilette para alguém e quando nos viu, e foi extremamente simpática. Veio conversar com a gente e ficou um bom tempinho “jogando conversa fora” conosco. Ela disse que ouviu falar que Criminal Minds é muito popular no Brasil. Quando pedimos para tirar foto com ela, concordou na hora e abriu um sorrisão! Ela foi muito além do dever, nos atendeu com o maior carinho. Foi super espontânea. Uma graça de pessoa.

E quem pensa que minha sorte acabou aí… está muito enganado…

No dia seguinte, houve um painel comemorativo de dez anos de Firefly, onde Nathan Fillion era um dos convidados mais disputados, Desnecessário dizer que não consegui chegar nem perto da entrada do famoso “Hall H”, o maior salão do evento. Mas… no domingo e último dia de evento, Nathan Fillion faria uma sessão de autógrafos, da qual só poderiam participar as pessoas que fossem sorteadas.

Nesse dia, eu e meus amigos madrugamos e chegamos ao centro de convenções antes das portas serem abertas e, assim que liberaram a entrada, corremos (ok, andamos muito rápido, porque é proibido correr pelos corredores) e fomos direto para a fila do sorteio, mas… infelizmente nenhum de nós foi sorteado.

Conformados com o fato, cada um foi procurar algo interessante para fazer. Eu disse a eles que, no horário da sessão de autógrafos, eu iria passar por lá, para ver se  conseguia ver o Nathan. Eles gostaram da ideia e disseram que também iriam.

Enquanto passeava entre os muitos stands de souvenirs de todos os tipos, fiz amizade com dois seguranças que me mostraram duas possibilidades de caminho que o Nathan faria até chegar ao stand dos autógrafos. Depois de avaliar as possibilidades, dei um tiro certeiro e apenas nós três estávamos na porta pela qual Nathan Fillion adentrou ao setor de stands de vendas. Nós o vimos bem de pertinho, tiramos foto e ouvimos um “Hi guys”, que foi a única coisa que ele falou enquanto andava rapidamente. Segundos depois, Nathan desapareceu por uma portinha minúscula no stand onde daria os autógrafos.

Resolvemos, então, nos aproximar do stand, para tentar uma foto melhor. Plenamente conscientes de que estávamos atrapalhando a passagem de quem trabalhava no stand, apenas aguardávamos o anúncio da entrada do Nathan para sairmos do lugar onde estávamos, liberando a passagem. Vimos um funcionário se aproximando e já fomos saindo do caminho quando ele nos surpreendeu nos chamando: “Hei, voltem! Vocês podem ficar aqui na frente.” E nos colocou na primeira fila, logo atrás da faixa que separava o público do palco.

Imaginem nossa empolgação! A sessão de autógrafos começou animada. Pedi para uma assistente tirar uma foto dele de pertinho e ela o fez com uma super boa vontade. Só isso já era mais do que suficiente para mim. Foi quando um assistente da equipe anunciou que todos já haviam recebido seus autógrafos mais rápido do que o previsto e Nathan ainda tinha alguns minutos disponíveis e passou a sortear pessoas na multidão para ganharem seus autógrafos. Um dos funcionários passou correndo e tocando a mão de quem era sorteado e eis que… eu fui uma das felizardas que foram sorteadas!

Eu e meus amigos nos entreolhamos com aquela cara de felicidade e, ao mesmo tempo, decepção, porque apenas eu havia sido sorteada. O rapaz do sorteio percebeu e perguntou se estávamos juntos. Quando dissemos que sim, ele chamou meus amigos também. Foi lindo.

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Não era permitido fazer pose para tirar foto, porque atrasaria o andamento da fila, mas conseguimos tirar uma foto pertinho dele, o que já está ótimo e, de quebra, conseguimos um autógrafo. Eu, particularmente, não ligo para autógrafos, prefiro as fotos, mas guardo meu pôster autografado com muito carinho, porque, vocês hão de concordar comigo: tive muita sorte nessa Comic Con!

Foi uma experiência única! A Comic Con é um lugar mágico para fãs não apenas de seriados, mas de cinema e quadrinhos. Pessoas desfilando fantasiadas por todos os lados, eventos paralelos e o agito nas ruas próximas ao centro de convenções contribuem para o clima alegre e descontraído que envolve a cidade, que é linda, durante quatro dias, uma vez ao ano, todos os anos.

Para quem tiver a oportunidade de participar de uma Comic Con, fica a dica: não pense duas vezes. Vá! Você não irá se arrepender!

*A coluna dessa semana é baseada em um relato da Kátia R. F. Costa. Se você tem uma história bacana envolvendo seriados e quer compartilhar com a gente, escreva para teleseries@teleseries.com.br.

E em 14 dias, tem mais história de fã para fã aqui no TeleSéries. E vai dar The O.C. na coluna! Até lá.

Grr Argh – O legendário mascote da Mutant Enemy, produtora de Joss Whedon

Data/Hora 26/09/2013, 23:27. Autor
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Um mutante. Um bichinho medonho, sem cuidado no acabamento, mas com um carisma gigantesco conquistou os fãs da Mutant Enemy Productions, a empresa de produção criada em 1996 por Joss Whedon, para que ele pudesse desenvolver a série Buffy – A caça vampiros.

Quando os primeiros episódios da série foram ao ar, essa figura quase mística chamou a atenção dos telespectadores. E com o seu gemido gutural característico criou, ele mesmo, uma legião de seguidores.

Em Buffy, a criatura era quase um personagem, aparecendo discretamente em uma das cenas do seriado. Na versão quadrinhos da série, o mutante apareceu no “episódio” intitulado Swell como logo de uma produção fictícia. Alguém lembra dele?

Dá uma olhada nas variações do mascote da Mutant Enemy ao longo da série Buffy.

 

A Mutant Enemy Productions também é a casa de outros projetos de Joss Whedon. Angel, Firefly, Dollhouse, e claro,  Dr. Horrible’s Sing-Along Blog, todos eles, ganhavam ao final de cada episódio a celebre participação do mutantezinho.

Mas houve um dia que ele passou de coadjuvante para ser a estrela do momento. A animação Chicken Robot decidiu dar ao morto-vivo mais do que alguns segundos de fama.

 

Acho que todo mundo um dia já imaginou como seria a vida do tal inimigo mutante. Agora, com o retorno da Mutant Enemy ao mundo das séries com o já sucesso Agents of S.H.I.E.L.D., esperamos vê-lo por muito – e muito – tempo.

Confira quais produções fazem parte da M.E.P..

Produção Formato Ano
Buffy – A caça Vampiros Seriado 1997–2003
Angel Seriado 1999–2004
Firefly Seriado 2002
Dr. Horrible’s Sing-Along Blog Websérie 2008
Dollhouse Seriado 2009–2010
Comic-Con Episode IV: A Fan’s Hope Documentário 2012
O Segredo da Cabana Filme 2012
Agents of S.H.I.E.L.D. Seriado 2013-

Se você também é apaixonado por esse mascote, veja uma série de homenagens dos fãs do mutante, escolha uma ideia e mãos à obra!

‘Castle’ recebe Gina Torres! Confira o vídeo

Data/Hora 09/02/2013, 21:55. Autor
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Nesta segunda, dia 11, os fãs de Firefly e Castle poderão se deliciar com a participação mais do que especial a atriz Gina Torres na série da ABC.

Isso porque Gina e Nathan Fillion contracenarão juntos mais uma vez, desde o final da série do Joss Whedon nos anos de 1990. Quando a participação da atriz foi anunciada em dezembro do ano passado, causou bastante comoção entre os fãs do antigo seriado e do mais novo.

Gina irá interpretar Samantha Foster, uma magnata da moda, bem sucedida, que participa de um programa de TV sobre donas de casa. Além da atriz, o episódio Reality Star Struck recebe os atores Gail O’Grady, Lachlan Buchanan e Heather Ann Davis.

Confira o vídeo com uma cena da atriz na série no topo da página!

Castle vai ao ar todas as segundas, às 22h pela ABC americana. Aqui no Brasil, a atração é exibida pelo canal pago Sony – já a Rede Globo transmite a primeira temporada da série às quintas-feiras, logo após o Jornal da Globo.

Com informações do The Huffington Post.

Gina Torres de ‘Firefly’ é escalada para participação em ‘Castle’


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Parece que uma outra tímida reunião de Firefly pintará nas telinhas. E olha que cômodo, ela rondará os bastidores de Castle!

Gina Torres, que interpretou Zoe Washburne, amiga do capitão Mal (Nathan Fillion) no curto drama de ficção científica da Fox, foi convidada para uma participação no drama da ABC como Samantha Foster, uma magnata da moda, bem sucedida, que sai como impiedosa e feroz de um reality show de donas de casa. Mas, pelo que parece, Samantha pode ser ainda mais tortuosa fora das câmeras.

ESPECIAIS | Após 10 anos da estreia, veja por onde andam os atores de ‘Firefly’

Torres aparecerá no décimo quarto episódio da atual quinta temporada de Castle, em um episódio já intitulado de Reality Star Struck, previsto para ir ao ar em fevereiro do ano que vem. Anteriormente, Adam Baldwin, também do antigo elenco de Firefly, fez sua presença em um episódio do drama policial.

Desde o fim de Firefly, Torres apareceu em séries como 24Alias. Ela atualmente participa da série Suits, dando vida a Jessica Pearson.

Castle volta com sua quinta temporada no dia 7 de janeiro, com o episódio Significant Others, pela ABC.

Com informações do TV Line.

Após 10 anos da estreia, veja por onde andam os atores de ‘Firefly’

Data/Hora 11/11/2012, 13:04. Autor
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É difícil acreditar que no dia 20 de setembro fazia 10 anos que Firefly ia ao ar!  A série criada por Joss Whedon não obteve na época atenção necessária da FOX e, com apenas 13 episódios, teve seu fim anunciado. Porém, Firefly não saiu de cena e sua grande repercussão é inegável, trazendo na mala fãs espalhados por todo o globo – salve os Browncoats! – e um filme inspirado na nave espacial fictícia presente na série, intitulado Serenity.

Firefly era uma série de ficção científica que se passava no ano de 2517, após a chegada de humanos em um novo sistema solar. As aventuras contam com os tripulantes da nave espacial Serenity. O elenco principal era constituído por nove personagens e eles viviam em um futuro onde as culturas de dois países, Estados Unidos e China, fundiram-se para formar o governo federal, chamado Aliança.

O término precoce de Firefly ainda gera discussões, mas muitos críticos atribuem o cancelamento à falta de um ‘elemento x’ à série, que a faria, digamos assim, brilhar e também ao fato de que os atores não estariam em sua melhor forma. Não obstante, Firefly lançou carreiras importantes como a de Nathan Fillion, Adam Baldwin, Gina Torres, Alan Tudyk, Morena Baccarin e Summer Glau.

MEMÓRIA | ‘Firefly’ – Não podem tirar o céu de mim

NOTÍCIAS | Canal americano promove reunião do elenco de ‘Firefly’ para comemorar os dez anos da série

Para celebrar o aniversário de 10 anos de estreia, o canal Science Channel anunciou que fará uma homenagem hoje, dia 11 de novembro, começando com uma maratona de Firefly às 7 horas, tendo fim às 22 horas, quando o canal exibirá o especial de uma hora “Browncoats Unite” – entrevistas com os atores e imagens do painel desse ano, no Comic Con.

Seguindo a linha de homenagens a essa série que disseminou fãs – e talentos -, o TeleSéries resolveu criar um especial e analisar por onde anda a tripulação do Serenity! E aí, todos a bordo?

Nathan Fillion

Interpretando Malcolm “Mal” Reynolds, Nathan Fillion dava vida, em Firefly, ao capitão da Serenity e ex-sargento independente da famosa Batalha do Vale Serenity. Enigmático e pouco revelador sobre seu passado, Mal era um personagem cheio de contradições e peculiaridades, como ir a bares com ideologia unificadora e brigar com os clientes. Atualmente, Nathan Fillion trocou o enigmatismo de Mal pelo grande ego do escritor de bestseller Richard Castle, em Castle. Castle, que na trama passa a seguir a detetive de homicídios Katherine Beckett, logo se apaixona por ela e deixa a trama, que se encontra na quinta temporada, uma grande mistura de romance e drama policial. Fillion foi contratado recentemente para interpretar o deus Hermes na série de filmes Percy Jackson – Mar de Monstros, previsto para estrear em março de 2013.

 

Gina Torres

No papel de Zoe Alleyne Washburne, Gina Torres fez a amiga do capitão Reynolds e mulher de Walsh em Firefly. Zoe tem um grande conhecimento sobre guerras e seus métodos. Seu passado também era misterioso, revelando apenas ao telespectador que ela havia servido na guerra a comando de Mal. Hoje em dia, Gina participa de Suits, interpretando Jessica Pearson, fundadora e sócio-gerente da Pearson Hardman. Recentemente, ela foi contratada pela série Hannibal para ter um papel recorrente.

 

Alan Tudyk

Alan Tudyk fez em Firefly Hoban “Wash” Washburne, o piloto da Serenity e o marido de Zoe. Ele sentia certo ciúme e inveja pela ligação entre sua esposa e o capitão. O passado dele era o mais bem explorado dentre os personagens da série. Tudyk, hoje, aparece nas telinhas em Suburgatory, como Noah Werner, um dentista com um sorriso encantador. Na série, ele um possui um melhor amigo chamado George Altman. Como George saiu da cidade há alguns anos para o subúrbio, Noah muitas vezes contribui para ajudar George a assimilar a cultura suburbana.

 

Morena Baccarin 

Enchendo de orgulho esse nosso peito verde e amarelo, a atriz brasileira Morena Baccarin interpretava em Firefly Inara Serra, uma espécie de acompanhante – amante, no bom uso da palavra. Inara apreciava o luxo do alto status social. Ela tinha com Mal uma relação complexa e travada, com a tensão do “não dizer” presente em vários episódios ao longo da série. Atualmente, Morena Baccarin atua na série de drama e suspense americana Homeland, como  Jessica Brody, esposa de Nicholas Brody, um agente da marinha dos EUA que foi resgatado após ser mantido pela al-Qaeda como um prisioneiro de guerra.

 

Adam Baldwin

Em Firefly, Adam Baldwin interpretava Jayne Cobb, a força bruta da nave. Ele era o primeiro a frente dos combates e era conhecido como um “mercenário”, onde para aceitar ir para à nave, Mal ofereceu-o a maior parte dos assaltos e seu quarto. Jayne se achava o cara mais esperto que existia e não possuia qualquer tipo de receio em fazer perguntas que ninguém mais perguntaria. Baldwin participou do já cancelado seriado Chuck, como o Coronel John Casey. Casey é recrutado pela Agência Nacional de Segurança para proteger Chuck que tem sua vida mudada radicalmente após receber um e-mail com segredos criptografados de um agente da CIA.

 

Jewel Straite

A atriz Jewel Straite interpretava Kaylee Frye, a mecânica da nave, em Firefly. Ela não tinha nenhum tipo de treinamento, mas mantinha a Serenity funcionando com um dom intuitivo. Doce e de espírito livre, Kaylee guardava um interesse romântico pelo Dr. Simon Tam e frequentemente agia como uma irmã adotiva em relação a Mal. Jewel interpreta nos dias de hoje Raquel Westbrook, no novo drama canadense The L.A. Complex e sua personagem é uma famosa que vem desaparecendo na mídia e que faz de tudo para não ser notícia de ‘ontem’.

 

Summer Glau

A atriz Summer Glau interpretava em Firefly a personagem River Tam, que foi contrabandeada para a nave por seu irmão. River, prodígio desde criança, foi cobaia de experimentos nas mãos de doutores da Aliança. River, assim como Mal, estava em constante guerra contra seus demônios. Ela conseguia ver e escutar coisas que ninguém mais percebia e, por muitas vezes, os pesadelos da época em que ela esteve na mão da Aliança apareciam para ela enquanto ainda estava acordada. Atualmente não há notícia de nenhum papel recorrente em alguma série, sendo seu último trabalho nesse estilo na série Terminator: The Sarah Connor Chronicles, interpretando Cameron Phillips, uma exterminadora enviada no ano de 2027 para proteger o futuro líder da resistência humana. Glau também fez, esse ano, a enfermeira Emily, em Grey’s Anatomy. A atriz participa ocasionalmente do seriado Alphas, no qual interpreta Skylar Adams.

 

Ron Glass 

Interpretado por Ron Glass em Firefly, Derrial Book era um pastor que tinha altas prioridades na Aliança por razões desconhecidas. Ao longo da série, ele se revela um bom conhecedor de armar de fogo e atividades criminais. Em um episódio, um caçador de recompensa se refere a Book como “ele não é um pastor”, criando uma dúvida não desvendada sobre seu passado. Glass não tem registro de atividade recente, tirando sua participação em um episódio de CSI:NY, como Colby Vidro e também estrelou o filme Death at a Funeral, em 2010, como Duncan.

 

Sean Maher

Interpretando Dr. Simon Tam, Sean Maher dava vida, em Firefly, a um médico pesquisador e cirurgião de trauma, que estava fugindo após libertar sua irmã, River Tam, de um laboratório de pesquisa do governo. Na trama, as tentativas desajeitadas para começar uma relação com Kaylee ganham papel recorrente ao longo da série, e a cada passo ele parecia achar um jeito de estragar suas próprias investidas românticas. Recentemente, Sean Maher participou da série Make it or Break it, no papel de Marcus. Vale ressaltar que Make ir or break it foi cancelada esse ano pela ABC Family. O ator está escalado também para participar do filme Best Friends Forever.

Canal americano promove reunião do elenco de ‘Firefly’ para comemorar os dez anos da série

Data/Hora 29/10/2012, 17:00. Autor
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Está chegando! A grande reunião do elenco de Firefly – produzida entre 2002 e 2003 pela FOX americana – está prestes a ser transmitida, no dia 11 de novembro, pelo Science Channel dos Estados Unidos.

O protagonista Nathan Fillion, que atualmente estrela Castle, se reúne aos outros integrantes do antigo elenco que estavam a bordo da nave Serenity, para que, juntos, eles contem alguns segredos dos sets de filmagem e deem entrevistas exclusivas. O programa foi gravado na Comic-Con de San Diego, em julho de 2012, quando aconteceu a primeira reunião dos atores depois de o fim da série e animou os bastidores da convenção.

Como a ocasião era mais do que especial, o Science Channel recriou a nave Serenety para promover o reencontro épico. Embora a série tenha sido exibida há quase dez anos e tenha tido apenas quatorze episódios, ela marcou uma geração, sendo famosa e cultuada até os dias de hoje.

O especial terá uma hora de duração. Sessenta minutos parecem bastantes, mas serão suficientes para preencher o coração dos fãs que, há nove anos, não viam o elenco reunido?

Firefly se passava no ano de 2517 e contava a história de um grupo que tentava viver em um novo sistema estelar, a bordo da Serenity. Além de Nathan Fillion, o seriado tinha no elenco Gina Torres (Suits), Alan Tudyk (Suburgatory), Morena Baccarin (V), Adam Baldwin (Leverage), entre outros.

Nos Estados Unidos, o Science Channel exibe as reprises da série atualmente.

Ficou ansioso e acha que 11 de novembro está muito longe? O site Entertainment Weekly disponibilizou um trecho da entrevista de Nathan Fillion, que você confere aqui.

Com informações do Voice of TV.

Gina Torres, de ‘Suits’, junta-se ao elenco de ‘Hannibal’


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Hannibal acaba de contratar Gina Torres para um papel recorrente na série. A atriz de Suits deve reversar a sua participação fixa no seriado da USA, na qual ela interpreta Jessica Pearson, com as gravações da adaptação da NBC para o clássico de Thomas Harris Dragão Vermelho, que conta a história do serial-killer Hannibal Lecter.

Segundo o site americano TVLine, Gina será a esposa do agente do FBI Jack Crawford (Laurence Fishburne). O ator de Matrix e Gina são casados na vida real. A ligação da atriz com a série vai um pouco mais além. Ela trabalhou com o produtor-executivo de Hannibal Bryan Fuller em Pushing Daisies.

Gina Torres participou de séries como Hercules, Angel, Alias e 24 Horas. Ela tem 43 anos, é novaiorquina de ascendência cubana,  e começou a carreira como cantora.

Essa nova versão de Hannibal será focada no relacionamento do agente do FBI Will Graham (Hugh Dancy) e seu mentor, o Dr. Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen).

A NBC ainda não divulgou a data de estreia de Hannibal, que deve acontecer no meio do ano que vem. Enquanto isso, você pode acompanhar Gina Torres do drama Suits. A USA Network renovou a série por mais um ano. Atualmente, Suits está na segunda temporada, retornando a exibição em janeiro de 2013.

Com informações do TVLine.

Armin Shimerman (Star Trek) participa do episódio da Comic-Con de ‘Castle’


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Que a série Castle terá um episódio que se passa em uma convenção nos moldes da Comic-Con de San Diego, isso não é nenhuma novidade. O que tem de novo é que Armin Shimerman (Star Trek) foi escalado para participar do capítulo em questão.

Na história, ele será Benjamin Donnely, papel descrito como um técnico geek (nerd) que fabrica adereços autênticos para as pessoas usarem nos painéis de sci-fi (ficção científica). E ele está ansioso para mostrar a mais recente criação para Beckett (Stana Katic): uma arma – a demonstração de como a “invenção” funciona faz parte dos planos, inclusive.

Ed Quinn, de Eureka da Syfy, também participa do episódio como o Gabriel Winters, um ator cuja carreira está em decadência desde o cancelamento de sua última série. Já a personagem de Christina Moore (That ’70s Show) vai em outra direção: ela, que já foi companheira de elenco de Winters, conseguiu uma trajetória de sucesso no cinema após o fim do seriado em que trabalhavam.

Na série fictícia, Gabriel Winters interpretava o Capitão Mark Richards, que faz referência a um personagem de outra série, o Capitão Mal Reynolds de Firefly.

A detetive Beckett e seu fiel companheiro Castle (Nathan Fillion) vão à convenção para investigar o assassinato de um fã no local.

Castle vai ao ar às segundas-feiras, pelo canal ABC, nos Estados Unidos. Ainda não foi divulgada a data de exibição do episódio especial.

Com informações do TV Guide.

‘Firefly’ – Não podem tirar o céu de mim

Data/Hora 22/07/2012, 14:26. Autor
Categorias Memória


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Entre estreantes da temporada e novidades das séries atuais a Comic Con 2012 realizada em San Diego na última semana proporcionou um momento especial aos fãs saudosos da série Firefly e reuniu elenco e produtores em comemoração aos 10 anos do seriado.

Ovacionados por um salão lotado de fãs que passaram a noite acampados na fila do evento para acompanhar o reencontro, os atores Nathan Fillion, Alan Tudyk, Summer Glau, Sean Maher, Adam Baldwin, mais o produtor Tim Minear, o roterista Jose Molina e o diretor Joss Whedon se emocionaram, responderam perguntas e trocaram elogios em um bate papo com a cara de Firefly, intercalando brincadeiras e momentos comoventes.

 

Tudyk lembrou que logo no primeiro dia Fillion lançou uma brincadeira sobre decorar nomes da equipe e aquilo uniu a todos. Sean explicou que para ele a série não se tratava de ficção cientifica estava mais para um faroeste depois do apocalipse.

Sobre seus personagens Summer disse que se inspirou nela mesma com 17 anos para fazer River e Fillion destacou que o Capitão Reynolds foi o trabalho mais importante de sua carreira.

Whedon disse que eles sabiam desde o inicio que estavam fazendo a coisa certa, pelas razões certas e com as pessoas certas. Ele enfatizou que aquele foi o melhor elenco com o qual ele já trabalhou e que os fãs eram parte de tudo aquilo.

Foi dada como possível uma revista em quadrinhos com as histórias de Inara. Já sobre uma série animada Whedon disse preferir um programa de rádio e Tudyk e Fillion improvisaram a radionovela Firefly.

Ficou com saudade? Então que tal recordar?

Era uma vez…

Num futuro não tão distante daqui, Malcolm Reynolds é o capitão da Serenity uma nave espacial de transporte médio tipo Firefly. O braço direito de Mal é a corajosa Zoe (Gina Torres). Seis anos atrás, os dois combateram ao lado dos Independentes contra as forças da Aliança, só que em número muito menor perderam a guerra.

Malcolm mantém seus ideais e compra a nave visando à liberdade que o céu proporcionaria e reúne uma tripulação que busca o mesmo. O engraçado Wash (Alan Tudyk) é o excelente piloto da Serenity e marido de Zoe. A meiga e sonhadora Kaylee (Jewel Staite) é a competente mecânica da nave e o ganancioso Jayne (Adam Baldwin) é o homem das armas. Já a bela Inara (Morena Baccarin) é uma acompanhante de luxo que aluga um dos dois transportes independentes da nave para morar.

A Serenity realiza trabalhos que segundo Malcolm podem ser ilegais, mas nunca desonestos. Na falta de trabalhos maiores o jeito é dar carona para quem possa pagar pela viagem. Assim, se somam à tripulação da Serenity o engomadinho Simon Tam (Sean Maher) e o pastor Book (Ron Glass).

Logo eles descobrem que Simon é um médico proveniente de uma família rica e é procurado pela polícia por ter libertado sua irmã River (Summer Glau) uma jovem super dotada do poder da Aliança. Simon é inteligente e River um gênio. Ainda garota ela foi estudar na Academia, mas lá ela se tornou um experimento e agora é uma jovem traumatizada e instável que a Aliança quer de volta a todo custo. Ao descobrir a história dos irmãos, Malcolm decide aceitá-los em sua tripulação e escondê-los do governo.

Enquanto Kaylee se encanta por Simon, Malcolm arrisca a vida para defender a honra de Inara em um duelo de espadas e Simon tenta descobrir o que fizeram com River e como ajudá-la.

Simon e River são sequestrados para que o médico cuide dos enfermos de um lugar aparentemente calmo onde poderiam viver bem… só que River lê a mente de uma menininha muda e a população acredita que ela seja bruxa e querem queimá-la, então, Malcolm e sua turma resgatam os dois.

 

 

Por dinheiro Jayne tenta entregar os irmãos, mas o plano dá errado, ele volta atrás e os ajuda a escaparem. No entanto, Malcolm descobre a influência de Jayne no ocorrido e o avisa que Simon e River são sua tripulação e não tolerará traições.

Kaylee segue tentando conquistar Simon, Malcolm e Inara seguem implicando um com o outro e fingindo que não se gostam. Para complicar mais ainda as coisas em uma visita a um povoado qualquer Malcolm acaba casado em um ritual que ele não sabia o que significava e a querida esposa é uma golpista que direciona a nave para uma rede espacial e foge. Nada que a eficiência de Wash e Kaylee e a boa mira de Jayne não possa resolver.

No aniversário de Simon, a Serenity sofre uma pane, para no meio do nada e tem poucas horas de oxigênio. Malcolm decide enviar seus tripulantes, quatro a quatro, nos dois transportes avulsos da nave enquanto ele permanece na Firefly.

Sozinho, Mal consegue ajuda, acaba ferido, conserta a espaçonave e desmaia. Quando acorda ele descobre que todos estão de volta à Serenity.

Em uma emboscada, Malcolm e Wash acabam raptados e torturados. Zoe consegue pagar o resgate de Wash, mas não consegue a libertação de Mal. Então, a tripulação se une e vão todos salvar o capitão. No meio da operação regaste, River salva a vida de Kaylee e atira em três oponentes com os olhos fechados.

As atitudes de River, ora uma inocente criança, ora uma inteligente e agressiva pessoa, passam a preocupar toda a tripulação.

No entanto, quando um caçador de recompensas invade a Serenity em busca da garota colocando a vida de todos em risco, River rapidamente elabora um plano, Malcolm confia nela e tudo termina bem. A Serenity segue sua viagem.

… e então…

Firefly estreou nos EUA em 20 de setembro de 2002, com apenas 14 episódios produzidos a série foi abruptamente cancelada e saiu do ar depois da exibição do 11° episódio em 20 de dezembro de 2002. A série de Joss Whedon, mesmo criador de Buffy, a caça vampiros e Angel, teve os seus três episódios inéditos transmitidos entre junho e julho de 2003.

Os fãs da série tentaram evitar o cancelamento e até buscaram outra emissora para continuar a produção, mas nada adiantou. No entanto, graças ao interesse dos fãs a série foi disponibilizada em DVD no final de 2003 e gerou ainda a produção do filme Serenity (Serenity, a luta pelo amanhã) lançado em 2005 que traz um final para a série, que alias eu optei por não colocar, pois traz algumas situações impactantes e fatais (spoilers demais rsrs) para quem só acompanhou a série.

Firefly tinha um pouco de tudo que um seriado precisa pra ser especial, uma série futurista com uma atmosfera de faroeste, muita ação, boa dose de humor, uma pitada de romance e sem deixar de fora a quantidade certa de mistério. Sem dúvida deixou aquele gostinho de quero mais.

Apesar da curta trajetória da série e de estar 10 anos fora do ar, para os fãs a viagem da Firefly não tem fim e Joss Whedon compartilha desse sentimento, como deixou claro no encerramento do painel na Comic Con ao declarar que “Quando você acaba de assistir um ótimo filme, você se sente como parte daquele mundo. Quando você conta uma história, na verdade está tentando se conectar com as pessoas e de um jeito muito particular. É como convidá-las para participarem desse mundo. Vocês habitaram esse mundo, esse universo e tornaram-se parte dele. Quando em vejo vocês (fãs), eu não penso que o seriado está fora do ar. Eu penso em espaçonaves e cavalos… A história ainda está

…viva”.

ENTREVISTA – A atriz Morena Baccarin fala sobre ‘Homeland’, sua carreira e planos para o futuro

Data/Hora 04/03/2012, 14:30. Autor
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Morena Baccarin, 32 anos, carioca, atriz. Com mais de uma década de carreira, a brasileira é conhecida mundo a fora por papeis em séries de ficção científica como Firefly, Stargate G1 V. Ela veio ao Brasil divulgar o seu trabalho mais recente na televisão americana, o drama sobre terrorismo da Showtime intitulado Homeland, que estreia hoje (4 de março) no Brasil pelo canal FX.

Em uma entrevista coletiva em São Paulo, Morena falou sobre a sua vida nos Estados Unidos, projetos para o cinema e a possibilidade de um dia trabalhar no Brasil. Confira também uma retrospectiva na carreira da atriz e curiosidades da série Homeland. 

– Você vem de papeis marcantes de ficção científica. Quando surgiu a proposta para Homeland, você estava procurando algo fora do gênero?

Morena Baccarin – Foi o papel certo na hora certa. Quando eu soube do V ter sido infelizmente cancelado, eu estava procurando algo novo para eu fazer e surgiu Homeland. Eu li o texto e amei. Achei uma história muito forte e adorei o personagem. Como era bem diferente da Anna (V), achei que seria legal fazer um papel completamente diferente.

– Por causa da série, você teve algum contato com alguém que voltou da guerra do Iraque ou do Afeganistão. Por morar nos Estados Unidos, você ficou com algum tipo de paranoia em relação ao terrorismo?

MB- Na verdade eu entrei no seriado um pouco tarde. Eles tinha outra atriz fazendo o meu personagem e não deu certo, então eu entrei de última hora. Eu tive só uma semana para preparar o personagem, então foi um corrida, não deu tempo de sentar com uma pessoa. Mas eu pesquisei na internet grupos de apoio online para mulheres que são casadas com militares, li blogs para saber como elas ficam emocionalmente quando eles vão e quando eles voltam – se eles ficam diferente, mudados, são outra pessoa, com trauma… e esse lado da paranoia foi uma coisa que eu vivi, eu estava em Nova York no 11 de setembro e foi uma coisa que afetou muita gente e foi também um lance muito bom porque juntou as pessoas, acordou o americano. Não que foi “bom”, mas de certo modo mostrou que eles estão vulneráveis ao perigo. Mas com um tempo a cidade de juntou e o medo foi passando e você tinha que pensar que era preciso viver o dia-a-dia sem ter medo porque senão os terroristas ganham.

– O tema de Homeland é um pouco fora da realidade brasileira. O que você espera da receptividade do público aqui no Brasil e no resto do mundo?

MB – Acho que o tema do terrorismo é um tema que afeta muitos países do mundo, mesmo os países que não estão sendo atacados. Acho também que a série toca em pontos que são importantes, coisas de família, de espionagem e o papel da Claire Danes que é bipolar. E o programa está muito bem internacionalmente, é o programa número um na Austrália.

– O que você acha da sua personagem ter traído o marido?

MB – Ela esperou seis anos por ele, e criou os filhos, chega um momento que você tem que seguir… não tem como botar a culpa nela.

– Como está o planejamento para a produção da segunda temporada? 

MB – A segunda temporada eu começo a gravar em maio na Carolina do Norte, onde a gente filmou a primeira. Dessa vez também vamos filmar em Israel. Não tenho muita informação, porque eles não falam absolutamente nada. Sei que não vamos começar de onde terminamos na primeira, vai passar um ano ou dois.

– Vocês já sabia quem era o Brody desde o começo da temporada? Quais as suas reações ao roteiro?

MB – Eu sabia como atriz, lendo o roteiro e pelos escritores, mas a minha personagem não sabia de nada. Ela não sabe muito tempo, fica mais em casa e tenta conectar como pessoa como marido… chegando no final da temporada eles mostram bastante e há sempre o suspense que faz a gente se perguntar para que lado ele vai… se é para o lado mau ou não.

– O que você achou da cena do Piloto na qual a sua personagem é violentada pelo marido?

MB – Conversei muito com os diretores e entendi o que eles queriam. É um lado da relação que não é mostrada, de um militar que passa muito tempo sem ver a mulher e ainda conserva aquele lado “animal”. Um dos escritores nossos ele é da Inglaterra e ele foi soldado também e ele falou é difícil reconectar com seus sentimentos. Se a cena fosse demais, ia virar uma outra coisa, mas a cena serviu para mostrar que os dois são fortes mas ao mesmo tempo estão sozinhos.

Homeland é um mistério que se resolve em torno do agente Brody. Você acha que a série tem fôlego para aguentar segurar esse mistério por muito tempo?

MB – Aqui [no Brasil] ainda não chegou ao final da temporada, mas posso dizer que a série não se segura e quando chega ao fim não é uma coisa frustrante. A série não fica naquilo de ele é ou não é terrorista, mas eu acho realmente que não é um seriado que vá durar muito tempo. Agora vamos ver para que lado eles vão levar… aposto em uns três, talvez cinco anos.

– Como é a sensação de trabalhar em uma série premiada e como é fazer o papel de mãe?

MB – Eu tive muito orgulho do programa ganhar e foi no primeiro ano, era algo que não esperávamos. A Claire Danes estava muito nervosa e ficamos muito feliz dela ter ganho, ela está muito boa no papel, ela trabalha tão duro. E ser mãe? Eu estou adorando. O bom é que no final do dia eles vão para a casa deles e eu vou para a minha. (Risos) Eles são muito divertidos e fazemos muitas brincadeiras no set, e é uma parte diferente de mim que estou interpretando.

– Você vai fazer uma participação em The Good Wife. Como foi gravar a série, como é seu personagem e seu contato com o elenco?

MB – É um dos meus programas preferidos. Sou obcecada por essa série.  Assisto todo domingo. Então foi um sonho fazer uma participação e eles foram super legais. Adorei trabalhar com a Julianna Margulies e eu trabalhei muito com o Dylan Baker. Meu personagem trabalhou na empresa dele antes do personagem dele ir para a prisão e aí ela aparece e processa ele por assédio sexual – o que ele nega, mas ela tem um filho com ele. Fica difícil de mentir assim, né? (risos)

– Qual a importância do Joss Wedon e do Serenity na sua vida?

MB –  O Joss Whedon é muito especial para mim, falo com ele até hoje. Ele foi a primeira pessoa com quem trabalhei nos Estados Unidos e eu tive sorte com aquele papel (em Serenity), também havia outra pessoa fazendo o personagem e me colocaram de última hora e foi muito importante para mim.

– Há muita diferença em trabalhar para um emissora a cabo?

MB – Bom, além de falar palavrão, que é muito divertido e eu adoro, você tem mais tempo e mais calma para gravar. A tv a cabo tem mais confiança nos escritores e eles sabem o que estão fazendo, a audiência é mais concentrada e você pode arriscar mais e fazer coisas que você não pode na TV aberta. E é menos tempo de gravação, então eu posso variar de personagens e estou adorando essa parte.

– Surgiu algum convite para trabalhar no Brasil?

MB – Surgiu mas não deu..ainda não deu para encaixar na minha agenda. Estou muito ocupada lá, mas tenho certeza de que um dia vai acontecer.

– Você teria vontade de fazer novela e você assiste algo?

MB – Eu não assisto novela porque não dá tempo e quando eu vim para cá, era o carnaval e eu estava curtindo Angra… Parati. (Risos) Mas eu tenho vontade sim, o único problema é encaixar o tempo na agenda.

– E convite para fazer cinema? Além de Os Vingadores, você tem outros projetos?

MB – Eu vou fazer um filme agora em março chamado Old Days. O escritor e diretor é o Michael Rosenbaum (Lex Luthor de Smallville) e é uma comédia, o que é muito diferente do que eu venho fazendo. É sobre um cara que volta para a sua cidade e se envolve com uma namoradinha da escola que está para se casar. É bem divertida.

Confira a galeria de fotos da entrevista com a Morena Baccarin

– Quando o Rodrigo Santoro participou de Lost foi muito comentado o fato dele ser brasileiro. Você se acha injustiçada por não ter reconhecida assim?

MB – Não sou? (Risos). Tô brincando… acho que é porque ele já tinha uma carreira aqui. Eu não, eu cresci lá nos Estados Unidos, falo inglês sem sotaque, e até agora acho que muita gente nem sabia que eu falava português – mal, mas falo. (Risos).

– O quanto brasileira e o quanto americana você é?

MB – Essa é uma pergunta muito difícil. Eu cresci lá, moro nos Estados Unidos há 25 anos e quando estou lá eu me sinto bem americana. Mas quando venho para cá, algo em mim acorda. Essa coisa do sol, do calor humano, é algo que eu gostaria de levar para lá, mas não sei como. Tem muita coisa que sinto saudade, e eu me sinto realmente partida no meio.

 – Você acha que há um interesse crescente em ter personagens brasileiros na industria de cinema e televisão americana?

MB – Eu já fiz vários testes para personagens brasileiros. Aliás, esse filme que vai sair agora com o Ryan Reynolds, Safe House, a personagem que é francesa era uma brasileira e eu fiz teste para o filme, tive até que fazer sotaque. Eu acho que há um interesse sim, eu estou vendo muito mais em seriados e em filme, eu acho que agora é “chic” ser brasileiro.

Veja alguns vídeos da entrevista com a Morena Baccarin

– Quais são os seriados que você assiste atualmente?

MB – The Good Wife, sou completamente apaixonada por Downtown Abbey, Enlightened com a Laura Dern, Dexter amo… Smash agora.

Curiosidades sobre Homeland

– Morena Baccarin substituiu a atriz Laura Fraser, que gravou o episódio feito para avaliação no papel de Jessica Brody.

– O ator Damian Lewis, que interpreta o Sgt. Nicholas Brody, participou de Band of Brothers, uma série cuja a temática também era a guerra.

– Damian é britânico.

– A personagem de Claire Danes é bipolar. A atriz decidiu que Carrie é bipolar do tipo 1 (alterna estado de euforia e depressão profunda).

– A série é uma adaptação de uma produção israelense.

– O local de gravação é o estado da Carolina do Norte.

– O seriado estreou no mês de setembro, nos 10 anos dos atentados terroristas do 11 de setembro nos Estados Unidos.

Séries em quadrinhos, já nas bancas!

Data/Hora 17/09/2011, 13:18. Autor
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Textura, cheiro, cores. As páginas das HQs são sempre cheias de sensações, um lugar ideal para roteiros bem feitos e emocionantes. Tendo isso em vista, alguns seriados deixaram a telinha e passaram a ilustrar o mundo de papel, desenhos, e balões!

No próximo dia 28, a Marvel Comics lança a versão em quadrinhos da série Castle. Mas antes do escritor e da agente Becket ilustrarem as páginas da Marvel, vários outros seriados fizeram a mesma transição e provaram que não há limites para a criatividade para as páginas das revistinhas.

Para começar, falarei de Buffy, série finalizada em 2003 que utilizou o mundo dos quadrinhos como recurso para continuar a história da caça vampiros mais popular da história da televisão. Sem dúvida foi uma boa escolha, já que as novas histórias serviram como uma oitava temporada, de 40 capítulos. No mesmo barco também entrou Angel, spin off de Buffy que também ganhou seu espaço nos quadrinhos, todos produzidos e supervisionados por Joss Wheldon, criador das duas séries. Inclusive, foi anunciado o lançamento da nona temporada da caçadora de vampiros, em quadrinhos claro, mas não deixa de animar os fãs da série, afinal é material exclusivo e inédito produzido pelo criador do mundo de Buffy.

No mesmo universo sobrenatural de vampiros, lobisomens, deuses, fadas, anjos, demônios, espíritos e afins, estão True Blood e Supernatural, séries veneradas por seus fãs que ganharam no mundo dos quadrinhos histórias complementares. No caso de True Blood, os quadrinhos servem para desenvolver tramas paralelas ao seriado e explorar personagens de forma mais aprofundada, como explicou Allan Ball, criador da série, quando anunciou o projeto das revistinhas durante a terceira temporada de seu filhote sobrenatural.

Já em Supernatural os quadrinhos surgiram em 2007 para explicar o passado dos irmãos Winchester e seu misterioso pai. Depois do primeiro volume intitulado Supernatural: Origem, veio a continuação ‘Supernatural: Rising Sun’ que explorava a trama dos Winchester, pai e filhos, caçando monstros em plena infância dos pequenos. Ambas as histórias foram escritas por Peter Johnson e Matthew Don Smith, que prometem uma terceira parte da história, mas sem previsão de lançamento.

Outra série que também se aventurou pelo mundo dos quadrinhos foi Smallville, aproveitando a própria origem nas histórias do Superman os roteiristas resolveram incrementar as tramas da série com histórias paralelas e complementares, mas nada que surpreendesse o público. Foram 11 edições publicadas entre 2003 e 2004 que incluiam os quadrinhos, entrevistas com os atores da série e guia de episódios. Como fã de Smallville tomo a liberdade para dizer que a iniciativa foi puramente caça-niquel por parte da Warner. Tudo naquelas revistas era dispensável, do desenho à narrativa.

E como entrei no assunto de erros e elementos desnecessários, não tem como não lembrar das HQ’s de Heroes, cuidadosamente elaboradas para inaugurar um marco na relação do mundo das séries com os quadrinhos e ao contrário do que foi feito em Smallville, cumpriu sua proposta. Heroes fez uma primeira temporada genial, disso todo mundo sabe, mas seus roteiristas perderam a mão nas temporadas seguintes. O grande triunfo da série foi trabalhar com convergência de mídias, disponibilizando o conteúdo  complementar da série em diversas plataformas e proporcionando uma experiência de expansão para os  espectadores. A cada semana era liberada uma HQ no site oficial da  produção dos heróis para complementar os acontecimentos dos episódios e até explicar a origem de alguns personagens que passaram pouco tempo na tela. Foi, com certeza, uma experiência única e bem explorada na série. Pena que para os que chegaram até o fim da quarta temporada tenha sido uma tortura e tanto.

Outro exemplo de série que complementou suas tramas nos quadrinhos é Battlestar Galactica, em 2006. Paralelamente, mas com propostas diferentes, temos 24 Horas, Arquivo X e CSI, todas com expansão em HQ’s mas com sucesso resumido a materiais de extras.

Você já leu algum quadrinho de séries? Gostou? Não? Gostaria de ver seu seriado preferido em HQ? deixe a sua opinião!

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