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RETROSPECTIVA 2012 – Os maiores #baphos do ano
29/12/2012, 22:07. Redação TeleSéries
Notícias
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O ano de 2012 foi definitivamente o ano dos maiores rumores e situações inacreditáveis. Desde o quase fim do mundo, até um vídeo meme que para nossa alegria não saiu da cabeça por muito tempo, não faltaram barracos. O mundo das séries não ficou atrás em momento algum e nos deu inúmeras situações deliciosas e as vezes agoniantes, nos prendendo cada vez mais, a cada semana que se passava.
O Teleséries não podia deixar de comentar os #baphos que marcaram esse ano, então a seguir tem uma lista dos momentos mais memoráveis das séries mais queridas por todos nós:
Traição – Glee
Blaine Warbler sentiu muito a ausência do amado Kurt e o traiu. Sentindo-se muito mal resolviu abrir o jogo com Kurt que não perdoou o “rouxinol”. Bapho inesperado que acabou com o casal gay mais fofo de Lima.
Gossip Boy ? – Gossip Girl
Após seis anos sentindo-se excluído no Upper East Side Dan Humphrey revelou que sua vingança era mais maligna do que podíamos supor. O “lonely boy” era, na verdade, a Gossip Girl.
Amor vampiresco – The Vampire Diaries
Depois de três temporadas de espera, Damon e Elena finalmente ficaram juntos em The Vampire Diaries. Em sua primeira noite juntos, o casal protagonizou a cena mais quente da série inteira, elogiada por uns e amada por outros. O que importa é que foi #bapho. Com direito a arranhões e tudo o que sexo de vampiros permite.
Estilo Marylin Monroe – Smash
Depois de muito lutar para conseguir o papel principal em Bombshell, Ivy Linn perde o posto para Karen Cartwright. Perturbada, ela tem uma atitude a la Marylin Monroe e toma uma overdose de remédios. Será que a loira dona de um talento incrível irá sobreviver?
Como assim não morreu? – Revenge
E o bapho do ano nos Hamptons: Victoria Grayson morreu. Só que não. Mesmo depois de um acidente de avião, a matriarca da família mais influente da alta sociedade nova iorquina apareceu vivinha-da-silva no primeiro episódio da segunda temporada da série. Bem que dizem que vaso ruim não quebra…
Elementar, minha cara, Watson! – Elementary
Durante muito tempo fomos enganados pela perspicácia de Sherlock Holmes e seu parceiro Watson. O que não sabíamos é que na verdade John Watson tem um alter ego chinês, a bela Joan Watson. E aí, rola ou não rola Sherlock?
Deixou o “Lemon” plantado no altar – Hart of Dixie
George Tucker e Lemon Breeland ficaram noivos no primeiro episódio de Hart of Dixie. Passaram uma temporada inteira lutando contra os interesses em outras pessoas – Zoe e Lavon, cof, cof. No grande dia, junto com uma tempestade e a transferência do lugar da cerimônia de casamento, chegou a mudança de ideia de George… E o casamento não saiu.
Dimon? Demon ? Cowato ? – The X Factor
Shippers do mundo todo, uni-vos! Quer bapho maior do que as brincadeirinhas e provocações entre Simon Cowell e Demi Lovato? Aposto que Dimon tem mais fãs do que Tate Stevens e Carly Rose juntos…
Mamãe Brooke – One Tree Hill
Um bapho extremamente fofo e feliz. Em One Tree Hill, Brooke, que passou um bom tempo pensando ser estéril, teve gêmeos muito fofos na nona e última temporada. #MuitoAmor.
Agente duplo – Homeland
Depois de muita dúvida sobre qual lado Brody estava, descobrimos que ele era aliado do Abu Nazir. Em uma grande reviravolta ele foi cooptado pela CIA e acabou virando agente duplo. Um bom #bapho com um dedinho do cupido…
Até o Sheldon tem namorada e você não – The Big Bang Theory
E se você se considera normal, sem paranoias ou manias estranhas e é solteiro, pode começar a chorar. Sheldon Cooper, o nerd – hipocondríaco e neurótico – mais fofo do mundo das séries arrumou uma namorada. Amy conquistou o coração do Dr. Cooper e o tirou da solidão em 2012. Vai dizer que eles não formam um dos casais mais fofos da ficção?
Shonda em ação – Grey’s Anatomy
Morte em Grey’s já não é mais bapho, é normal e recorrente. As mutilações é que são novidade. Assim, o #bapho da vez ficou por conta da perna amputada da Arizona.
Mãe que planeja assassinato do filho – Arrow
Oliver Queen sofreu um acidente de barco, perdeu o pai e ficou anos preso numa ilha lutando para sobreviver. Até aí, já é uma história relativamente triste e que incentivou o bad boy sem nada na cabeça a virar o protetor de Starling City contra as pessoas que “falharam com a cidade”. Mas o que ele seria capaz de fazer quando perceber que tem uma pessoa que falhou com ele mais perto do que imagina. A mãe de Oliver, Moira, fez parte do grupo de pessoas que planejou o acidente de barco que gerou isso tudo. E isso é um #bapho nos padrões da DC Comics.
Outro agente duplo ? – Pretty Little Liars
Você odeia um personagem. Depois passa a amá-lo. E episódios depois, você descobre que ele é do Team A. Olá, Toby Cavanaugh. Você nos enganou direitinho. Depois de ter virado um dos queridinhos do fandom de Pretty Little Liars, a participação do “pretty eyes” no team A foi revelada no Summer finale dessa temporada da série. Bapho com lágrimas de desespero e pena da Spencer.
Mãe de bruxa, bruxa é – Once Upon a Time
A malvada Regina tem uma legião de fãs, especialmente depois que o público descobriu seu sofrimento ao ser separada do grande amor de sua vida. O consolo que existia quando achavam que sua mãe, a grande vilã Cora estava morta foi pelos ares quando descobrimos que ela esta vivinha da silva e aprontando todas na Floresta Encantada, como boa Rainha de Copas que é.
Sorvete sexy – The Good Wife
Garanto que muita gente não vai mais encarar casais em sorveterias do mesmo jeito depois de Kalinda e Nick. O tema “sexo inusitado” entrou na moda esse ano e os produtores de The Good Wife decidiram entrar na onda… O casal protagonizou uma cena quente e polêmica. E polêmica é sempre bafo.
Lembra de mais algum? Conta para a gente! Comente!
Produzido por Ariel Cristina Borges, Gabriela Assmann e Júlia Berringer
Terry Kinney interpretará um vilão em ‘Elementary’
21/12/2012, 21:00. Ariel Cristina Borges
Notícias
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Terry Kinney, conhecido por seu papel em Oz, interpretará um vilão no drama da CBS, Elementary.
No episódio que vai ao ar após o Super Bowl, no dia 3 de fevereiro, Terry vai ser um criminoso que vai causar caos em Nova York e o FBI vai recorrer às especulações do professor Moriartty para ir atrás dele.
Desde o fim de Oz, Terry fez participações em CSI:NY, The Mentalist, The Good Wife e The Mob Doctor.
Elementary é a série estreante mais assistida da temporada e retorna com novos episódios no dia 3 de janeiro.
Com informações da TV Line.
Elementary – The Leviathan
16/12/2012, 14:37. Gabriela Pagano
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De todos os episódios de Elementary até agora, o de quinta-feira passada foi o que mais chegou próximo às histórias tradicionais de Sherlock Holmes. Pelo menos, no que diz respeito aos casos de polícia.
Um cofre de banco (“O Leviatã”) que tinha seis fases de segurança foi arrombado e cabia ao detetive – quem Watson ironizou, por duas vezes, dizendo ser o mais inteligente do mundo – descobrir como os quatro assaltantes haviam o feito. Para chegar à solução, muitos números foram jogados para nós, espectadores, que precisávamos ser rápidos e assimilar todos eles para que, enfim, entendêssemos a conclusão da história – que terminou com um quadro valioso devolvido por Holmes ao governo através do… Correio. Amo-de-paixão essa praticidade do Holmes, que não se limita apenas às sms’s abreviadas, que a Watson odeia e a gente adora!
O caso foi bastante enigmático e inteligente, um dos que mais me envolveram até agora. Não pelo crime, pela comoção que uma tragédia causa no espectador, como aconteceu nos episódios anteriores. Não foi o caso dessa vez. Mas porque o cérebro estava trabalhando, fazendo contas, analisando números. E eles sempre exigem que a gente fique “ligado”. Claro que uma comoçãozinha sempre faz bem, mas gostei da variação.
O lado fofinho de Holmes
Vontade de colocar o Holmes no colo; que atire a primeira pedra quem nunca sentiu isso assistindo à Elementary. As carinhas que ele faz, a voz mansa com quem pede as coisas… Não tem como a Watson – e nem ninguém – recusar qualquer pedido.
Nesse episódio, a família da ex-cirurgiã apareceu na história e era evidente que ela tinha alguns problemas com eles. Sherlock não só fez questão de conhecê-los, como também liderou o jantar “em família”, arrancando gargalhadas dos parentes da Watson e fazendo com que todos entendessem e valorizassem a nova profissão da “acompanhante de sobriedade”.
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Além disso, em outro momento, quando Holmes tentou explicar novas descobertas de suas investigações ao Capitão da NYPD, ele disse “eu e a senhorita Watson encontramos…”. Explodi de amores quando ouvi isso, é tão lindo que ele inclua a Watson na vida dele dessa maneira, porque está escancarado que ele desenvolveu laços com ela.
Em outra cena, ele liga para ela e diz que um dos suspeitos “aceitou conversar com a gente“. Como se o caso também fosse dela. Coisa mais linda!
Antes de qualquer coisa, os dois são muito amigos e fieis um ao outro, inclusive quando Watson acorda e se depara, não como uma, mas com duas meninas de calcinha na sala…
O lado não muito fofinho de Holmes
Holmes dormiu com duas loironas lindas e isso deixou a Watson um tanto incomodada; inclusive, acho que ela sentiu algum ciúme diante daquela cena, sim. Mas o grande show ficou por conta de Holmes, que jurou que tudo não passava de investigações científicas de sua parte. Então, tá.
A fala mansa e o olhar de “cachorrinho na chuva”, quase permanentes em Holmes, também desaparecem na cena em que o detetive estava no banco tentando desvendar como os assaltantes descobriram a senha do cofre. De supetão, ele decide destruir o marcador digital do objeto. Watson olha assustada e repreende. O detetive não se deixa intimidar e diz prontamente, “Antes que você diga alguma coisa, quero lembrá-la que estou segurando um machado”. Violento, mas touché!
Outro diálogo que achei engraçadíssimo foi quando Holmes encontrou, pela primeira vez, o homem que desenvolveu o cofre, cujo próprio criador definiu como “impossível de arrombar”. Holmes não pensa duas vezes e usa todo seu conhecimento cinéfilo para responder algo como “Não aprendeu nada com Titanic [o navio “inaufragável”]? Muita arrogância da sua parte”. O detetive chamar alguém de arrogante é tipo o auge da vida de qualquer fã de Sherlock Holmes.
Gosto disso. Porque, ainda que mostrem um Sherlock mais humano, sensível, que se comove com as pessoas, se solidariza, ela não perde a ironia e, até mesmo, certa arrogância. Porque essa é a aura do detetive de Arthur Conan Doyle e é incrível como a série da CBS ainda nos propicia a assistí-lo dessa forma, mas de uma maneira ainda mais cativante e, até mesmo, prazerosa.
Ponto alto
O que mais gostei no episódio foi quando fizeram testes de DNA a partir de uma coleta de sangue encontrada na cena de um crime e os resultados levaram a NYPD para a casa de uma senhora “do bem”. Depois, eles perceberam que ela era uma doadora de medula óssea e, portanto, o paciente que recebeu a doação desenvolveu o mesmo DNA que a senhora – sendo ele o verdadeiro assassino. Nada óbvio e, ainda por cima, educativo. Algo não tão regular na série. Ponto para os roteiristas.
Elementar, meu caro Holmes
A Watson, a cada episódio, se revela uma detetive ainda melhor e, dessa vez, Holmes e a mãe dela até plantaram uma “sementinha” da ideia na cabeça dela. Será que veremos algo maior quanto a isso, sei lá, na segunda temporada? Porque a Watson sempre diz que seu tempo com Holmes está acabando e, provavelmente, esse dilema nos será colocado em algum momento – lá para a season finale. Eis que senhorita Watson pode se ver obrigada a tomar uma grande decisão, que mudará os rumos da história! Tomara. Ela é a força feminina inteligente da série!
Conheço minha platéia, simplesmente digo o que querem escutar
Essa foi a frase mais impactante do episódio, que Holmes disse à Watson depois de levantar a autoestima da moça diante da família dela. Posso dizer? O mesmo se aplica à toda equipe de Elementary, que nos agrada cada vez mais! Vida longa ao Sherlcok Holmes e sua encantadora Watson, que fazem tudo do jeitinho que a gente gosta! 🙂
P.S.: Elementary entra em um breve hiato e volta a ser exibida no dia 3 de janeiro de 2013, na TV americana.
Elementary – You Do It to Yourself
10/12/2012, 11:25. Gabriela Pagano
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“Não há nada mais perigoso à minha saúde do que o tédio”, foi essa uma das primeiras frases que Sherlock Holmes, gripado (sim, até os gênios ficam gripados, essa banalidade…), disse no episódio de quinta-feira, 6 de dezembro. E tédio, definitivamente, não foi o que sentimos ao assistir a mais esse capítulo de Elementary.
No episódio, tínhamos não apenas um, mas dois casos para resolver. “Tínhamos” porque, espectador que é espectador, se envolve e desvenda tudo junto com a série. Pois bem. A NYPD precisava da ajuda de Holmes para investigar a morte de um homem que levou um tiro em cada um dos olhos. Já Watson queria descobrir se seu ex (ex-exatamente-o-quê, a gente ainda não sabia), tinha mesmo tido uma recaída, cometido um crime e ido parar na cadeia.
Mas vamos pela ordem de importância. Holmes, sorry. No caso do detetive, o homem levou dois tiros nos olhos e tudo o que sabiam era que ele tinha aproximadamente 50 anos. O homem estava sem identidade, não tinha nenhum cartão de identificação, nada. Bastou uma “olhadela” – olhos pesados de um resfriados, devo ressaltar -, para que Holmes descobrisse qual era a profissão da vítima – professor universitário -, o nome do sujeito – Trent Annunzio – e exatamente em que universidade trabalhava – Garrison.
Depois, em visita ao escritório dele, em questão de segundos, o detetive descobriu que o homem era viciado em jogos chineses, que esteve em um na noite passada, era obcecado pelo número “13”, falava mandarim fluentemente, usava supersticiosamente uma cueca de cetim vermelha, cheirava a cigarro (mas tinha dentes brancos como o de um não-fumante), entre muitas outras coisas. Enfim, em fração de segundos, uma enxurrada de informações foram jogadas a nós, meros mortais e espectadores.
Quem não assiste a série com frequência pode pensar “Uau, esse Holmes é mesmo inteligente!”. Não acho. Não, não… Não estou dizendo que ele seja burro, claro que não. Não ousaria dizer uma blasfêmia desse tamanho. Só que, algumas vezes, o Holmes chega à conclusões tão inusitadas, através de situações mais inusitadas ainda – para não dizer convenientes -, que parece que os próprios roteiristas da série usam esse monte de informação para convencer a si mesmos de que tudo não é absurdo, que todo esse conhecimento por parte do Holmes não chega a ser descabido. Pfvr. Simplicidade e criatividade, na próxima vez. Até mesmo Sherlock Holmes precisa refletir, pensar e DESCOBRIR, algumas vezes. Continuemos.
Depois, eles desconfiam da mulher de Trent e do amante dela – que era o professor assistente da vítima. Os dois tinham um caso, a mulher era imigrante e foi levada para os Estados Unidos pelo professor, dizendo que se casaria com ela. Pura enganação. Ele era sádico e obrigava a mulher, que nem era sua esposa diante da lei, a fazer coisas sórdidas na cama. O assistente, que era desprezado pelo professor, descobriu, se apaixonou pela moça e decidiram que se casariam em uma hora estratégica, assim, ela não seria deportada do país e encontraria o amor nos braços do jovem. Muito lindo, muito clichê, mas vou dizer que comoveu. Ounti!
No final das contas, Trent tinha descoberto uma espécie de câncer nos olhos e tudo o que lhe restava era sofrer com fortes dores até a inevitável morte chegar. Por isso, ele mesmo encomendou o próprio assassinato, mas se certificou de que todos os indícios levariam as suspeitas até nosso novo casal fofinho. Achei bem bacana o enredo, porque, se tivesse sido uma morte planejada pelo amante e a mulher, que queriam ficar juntos, seria muito óbvio e sem graça. A alternativa que os roteiristas encontraram comoveu, envolveu e convenceu. O casal, além de apaixonado, é todo certinho. Que sejam felizes para sempre…
Elementar, minha cara Watson
Agora, prossigamos ao caso da Watson, que é super auto-suficiente na história e sempre está resolvendo algo sozinha. Enquanto ela e Holmes estavam na NYPD, o celular da ex-médica tocou e ela disse que precisava ir até um antigo paciente. O homem estava preso, teve recaída e era acusado de ter se envolvido em um acidente de carro e fugir. À Watson, ele disse que estava de ressaca e apagou, não se lembrando do acontecimento.
Watson reage muito mal e diz que ele precisa pagar pelos atos. Ela já havia dormido com ele. Aí, é inevitável não concluir, “Hum, então Watson é brasa coberta? Ela se envolve com seus clientes?”. Nesse momento, pensei em como os entusiastas de “Watson s2 Sherlock” deveriam estar felizes assistindo à cena. Mas, não. Ele era apenas ex-namorado dela, não paciente.
E de maneira muito simplista e quase nada envolvente, Holmes ajudou Watson a resolver o caso: o ex dela não havia cometido o crime, o carro foi roubado por um jovem que se envolveu no acidente.
Espera sentada
Aos fãs do casal protagonista, sinto dizer. Mesmo quando Holmes desconfiou que Watson tinha “algo mais” com o presidiário, ele não demonstrou nenhum ciúmes – e olha que ele estava mais frágil devido ao resfriado. Não acho que os produtores da série irão trabalhar em um romance entre os dois em breve, embora eu torça por isso. O Holmes anda tão bonitinho, tão “gracinha”, que seria gostoso vê-lo apaixonado. Mas não estou dizendo para que nós, torcedores do casal, esperemos sentados, ainda que eu ache uma boa ideia.
NOTÍCIAS | ‘Elementary’: Holmes e “a” Watson não terão caso amoroso, garante produtor
É que Watson disse ao homem (e ex-amor) que conhecia uma amiga que trabalhava em uma clínica de reabilitação e ele se propôs a ir lá. Ela esperou, esperou… E nada. Até Holmes apareceu para fazer companhia… E nada. Mas achei fofinha essa cena final, os dois protagonistas sentados no banco, Holmes oferecendo o ombro amigo. Ali, fiquei em dúvida qual era o sentimento que se fazia presente, amor ou amizade. E quer saber? Acho que foi a mais linda demonstração de amizade mesmo, por parte desse Holmes que dá vontade de pegar no colo e cuidar. Melhoras, meu caro detetive!
Sabido
Separei algumas coisas que Holmes sabe a respeito de si mesmo e do universo que seriam muito úteis no mundo real:
– Sem termômetro, ele sabe que sua temperatura diminuiu apenas um grau desde a última vez que Watson verificou;
– Como minha mãe diz “Enquanto você está com a farinha na mão, eu já fiz o bolo”. Holmes está sempre um passo a frente do detive Marcus Bell (Jon Michael Hill), da NYPD, que só sabe anotar tudo o que Holmes vai dizendo. Se derem um pedaço de bolo não mão dele, ele não sabe adivinhar um ingrediente secreto que seja.
– As universidades americanas são tão lindas! Sinto depressão quando lembro do campus da universidade em que estudei. O mundo seria melhor se eu fizesse um intercâmbio lá, era isso que queria dizer.
– Holmes é viciado em café. Em séries policiais, copos da bebida (do Starbucks ou não) são carregados pelos corredores da delegacia o tempo todo. Mas, em Elementary, o litro de café está mais disputado. Holmes é completamente viciado, acho lindo! Também adorei que, por causa da gripe, a Watson trocou o café dele por chá (muito coisa da minha mãe fazer isso! humpf) e ele disse: Não, eu sou britânico, e isso não é chá! Ops, elementar!
Coisa mais estranha no episódio
Quando foram na casa da “esposa” da vítima, deram detalhes – isso mesmo, detalhes – sobre a execução do homem e acusaram a mulher de ter cometido o crime em frente à filhinha dela, que deve ter uns 3 anos. Já ouvi falar que os americanos – e também os britânicos, no caso – são seres bem frios, mas isso já é um pouco demais, não?
Coisa mais fofa
A coisa mais fofa foi essa carinha do Sherlock Holmes, quase a mesma expressão de “cachorrinho na chuva” que a Regina Duarte costuma fazer. De partir o coração!
Balanço final
Foi um episódio decente, agradável, até inteligente. A série vem mantendo o bom nível, apesar de uma falha ou outra de roteiro. Jonny Lee Miller está muito bem como esse Sherlock mais humano, que se comove com os dramas alheios e até fica doente, tadinho! Elementary ganha pontos aí, nesse carisma, na maneira como cativa. A gente não só aplaude a conhecida genialidade do detetive… A gente se envolve, quer dar um abraço nele! Alguém já sentiu isso em relação ao Benedict (de Sherlock, da BBC)? Eu não. Mas amo os dois. Fim.
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Brad Pitt estaria enfurecido com o fato de Angelina Jolie adorar ‘Elementary’
07/12/2012, 15:25. Gabriela Pagano
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Não é apenas para a Dra. Watson (Lucy Liu) que o Sherlock Homes de Jonny Lee Miller dá dor de cabeça. Brad Pitt também anda incomodado com o seriado.
Segundo o tablóide britânico National Enquirer, Brad Pitt já brigou com a mulher, Angelina Jolie, porque ela tem assistido Elementary, série da CBS protagonizada por Miller, às escondidas.
A implicância não é exatamente gratuita. Miller e Jolie foram casados entre 1996 e 1999, quando se conheceram nos sets de filmagem do filme Hacker.
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A atriz teria dito ao atual marido que iria assistir apenas os primeiros episódios da série para poder criticar o trabalho do ex, mas, na verdade, aproveitava as viagens à trabalho de Pitt para ver o programa regularmente acompanhada dos filhos. Jolie seria uma grande fã de Elementary, o que teria deixado Pitt enfurecido com a descoberta.
Já o site americano Gossip Cop negou que a informação fosse verdadeira. Atualmente, Miller também é casado e tem um filho de três anos. Jolie e Pitt, que têm uma relação estável há anos, com filhos biológicos e adotados, estão de casamento marcado.
Com informações do Universal Channel.
Elementary – The Long Fuse
02/12/2012, 16:32. Gabriela Pagano
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“Não me enganei nos meus cálculos. Com o auxílio de um pé-de-cabra, retirei facilmente os tijolos e, depois de colocar cuidadosamente o corpo de encontro à parede interior, mantive-o naquela posição ao mesmo tempo que, com um certo trabalho, devolvia à toda a estrutura o seu aspecto primitivo.”
Essas palavras são de Edgar Allan Poe, escritor americano de suspense que ficou famoso só depois de morrer, em seu conto mais conhecido, O Gato Preto. Mas as mesmas linhas poderiam, facilmente, terem sido escritas no roteiro de Elementary na última quinta-feira. Já explico o porquê…
A diva Lisa Edelstein (a namorada do Dr. House) apareceu na história como a dona de uma agência de Relações Públicas, onde implantaram uma bomba-relógio que deveria ter explodido quatro anos atrás. Sherlock investiga o caso e suspeita de um funcionário desaparecido desde aquela data. Mas, na verdade, foi a personagem de Edelstein mesma quem armou a bomba no sistema de ventilação e foi ela também quem matou o funcionário. Os restos mortais, ela colocou na parede da casa dele, enquanto a esposa viajava. Um verdadeiro conto de Edgar Allan Poe. Sim, comecei a review contando o final da história, porque, como diria Johnny Depp no filme A Janela Secreta, inspirado no livro de Stephen King, outro gênio do suspense, “É a parte mais importante da história… O final. E esse aqui é muito bom. Esse aqui é perfeito.” Dito e feito.
Melhor episódio
Para mim, esse oitavo episódio, chamado The Long Fuse, foi o melhor de todos até agora. Conforme Elementary vai avançando, os crimes vão ficando mais complexos e inteligentes. Holmes fica mais maduro. Ele não parece mais uma criança mimada fazendo birra e sendo mal educada com todos os adultos ao redor. Agora, ele é genuinamente irônico, inteligente e irreverente. Uma delícia de assistir!
Deliciosa também se tornou a relação de Sherlock com a Watson. Nesse capítulo, a ex-cirurgiã estava tentando encontrar um novo “padrinho” para o detetive, alguém que cuidasse dele para toda a vida, já que ela deixaria seu paciente mais excêntrico em breve. É claro que Sherlock reprovou todos os candidatos e ficou evidente que o coração do detetive – que não é tão de pedra como ele faz parecer – vai ficar partido se Watson o deixar para trás. Não sou entusiasta de uma relação amorosa dos dois, mas encararia com bom humor caso acontecesse. E acho que, depois desse episódio, ficou mais do que provado que os dois têm química!
Mas, voltando ao caso de polícia, achei ele todo bastante inteligente. Boas sacadas eram jogadas ao espectador o tempo inteiro. Primeiro, a bomba explode na sede de uma empresa de Web Design. Sherlock investiga os vestígios do explosivo e percebe que o material utilizado foi feito em 2008. Portanto, a bomba estava lá há quatro anos, quando, no lugar, funcionava a agência de RP. Quem eram os inimigos da empresa? Holmes vai até Edelstein, “a pobre donzela em perigo”. Analisando o corpo de funcionários da organização, ele encontra um potencial suspeito, desaparecido e jamais encontrado desde 2008. O detive vai à casa dele e, na sala de visitas, durante uma conversa com a “viúva”, percebe que os quadros na parede estão alguns centímetros fora do lugar comparados ao mesmo mural ilustrado em fotos antigas. Se Edgar Allan Poe começou sua história se certificando, “Não me enganei nos meus cálculos”, o mesmo a gente não pode dizer sobre a vilã desse capítulo!
Depois, através de uma foto no site da empresa, Holmes percebeu que a mesa do ex-suspeito (e atual morto da parede) ficava bem em frente ao sistema de ventilação em que os explosivos foram colocados, sendo ele o verdadeiro alvo. Esses mínimos detalhes são o que deixam a história tão envolvente. Uma história de detetive não precisa convencer com fatos mirabolantes, épicos. São os detalhes o grande charme do enredo! E os roteiristas de Elementary estão ficando craques nisso! 😉
Outro detalhe encantou. Havia uma chave no bolso do funcionário assassinado, uma chave de carro, despretensiosa. Claro que não. Uma chave do cofre de banco. Lá, um VHS estava guardado e não era apenas o de um filme ruim. Holmes, o único cidadão da moderna Nova Iorque a ter video-cassete, logo assistiu às fitas de vídeo, que deram o veredicto final: a personagem de Edelstein era uma ex-prostituta que estava sendo chantageada pelo funcionário, para quem “prestou serviços” no passado. Como, por um erro de tecnologia, a bomba não explodiu no tempo programado, ela mesma atirou no homem.
Anos depois, por ironia do destino e uma infeliz casualidade, o equipamento funcionou e matou dois jovens designers. Triplo homicídio, Edelstein. A personagem dela se chamava Heather Vanowen, aliás, mas gosto tanto da sonoridade do sobrenome da atriz, que seguirei com ele.
Para terminar, o “padrinho” que Sherlock havia escolhido – um ex-ladrão de carros, interpretado por Ato Essandoh, de Copper – bateu à porta do detetive (que já tinha tentado se livrar dele) e fez uma proposta tentadora: reabilitado, ele testa a segurança de automóveis, para ver se não poderão ser arrombados. Ele queria a “ajudinha de Sherlock com um modelo que ainda nem estava no mercado”. Ponto para a Watson, que foi quem planejou tudo.
Convidados
As participações especiais desse episódio deram um charme maior ainda. A Lisa é encantadora e super carismática, é sempre gostoso vê-la na tela e ela estava ótima na personagem, que já era ótima por si só. Essandoh estava irreconhecível se comparado ao médico que interpreta em Copper. Estava engraçadíssimo e convincente. Nessas horas, a gente percebe que tão importantes quanto os protagonistas são, também, os atores convidados.
Momentos mais engraçados
O episódio já começou com Holmes em frentes às suas várias TVs – nunca consegui contar quantas – fazendo um jogo de memória e imitando algumas das falas vindas dos televisores. A cara de paisagem da Watson, nessas condições, merece um pause para risadas.
Paisagem, também, foi a cara que a Watson foi obrigada a fazer quando foi apresentada como “minha consultora e empregada doméstica” por Sherlock Holmes aos diretores da empresa de RP. Ele ainda fez um gesto com a mão, como quem diz “Nobody”. Esse humor ácido e debochado é convidativo para as próximas histórias, porque, se na menor das hipóteses, o caso de polícia for ruim, dá para, pelo menos, encarar como série de humor.
E, minha cara Watson, nem pensar em abandonar nosso estimado detetive, hein?! Ele vai ficar de péssimo humor…
–
Antes de encerrar, posso ser paradoxa e dizer que amo a abertura do seriado? Parece Rá-Tim-Bum, da TV Cultura, em que uma coisa vai derrubando a outra, como um efeito dominó. Gostinho de infância!
Jonny Lee Miller diz que liga para Benedict Cumberbatch ao final de cada episódio de ‘Elementary’
25/11/2012, 21:49. Gabriela Pagano
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Poucos meses antes de estrear, Elementary era, provavelmente, motivo de “borboletas no estômago”, como a gente diz por aí, para seu protagonista Jonny Lee Miller.
A nova série da CBS, protagonizada pelo ator britânico, prometia revolucionar um dos maiores clássicos da literatura inglesa: Sherlock Holmes. O programaria levaria o famoso detetive à Nova Iorque, onde ele contaria com a companhia, não de seu inseparável Watson, mas “da” Watson (Lucy Liu).
A falação, na época, foi gigante e muitos fãs se revoltaram com o novo projeto. Para complicar ainda mais a situação, os produtores de Sherlock, série da BBC que também retrata o detetive, disseram que se as duas histórias se aproximassem demais, eles acionariam os meios legais. Não parecia o caso.
Depois, Benedict Cumberbatch, cuja interpretação de Holmes na série britânica é aclamadíssima por público e crítica, deu uma entrevista em que questionou as motivações de Lee Miller, que é seu amigo, a ficar com o trabalho. “Preferia que você não aceitasse o personagem, mas sei que você tem um filho para alimentar, uma bela casa em Los Angeles e uma mulher para quem comprar roupas bonitas”, teria dito Cumberbatch ao colega.
Alguns meses se passaram, Elementary estreou e, definitivamente, caiu no gosto do público. Além de ter sido a série escolhida pela CBS para ser exibida após o Super Bowl, o que daria mais evidência ao programa, a atração ganhou dois episódios a mais e terá um total de vinte e quatro capítulos – mais que os habituais vinte e dois de qualquer seriado.
Cumberbatch, aliás, parece ter se rendido ao trabalho do amigo. Durante entrevista a um jornal canadense, Lee Miller disse que ele e “o outro Sherlock” até debatem a personificação do detetive através de telefonemas. “Eu amo o trabalho de Benedict. Ligo para ele como um fã depois que cada episódio vai ao ar e conversamos sobre isso. Benedict tem dado muito apoio ao projeto”, garantiu.
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Para Lee Miller, Sherlock Holmes é um sonho que virou realidade. “É o sonho de um ator de enfrentar vários desafios e personagens maravilhosos, e, nesse aspecto, sim, foi um sonho. Há uma pressão para fazê-lo corretamente e fazer justiça. Ao mesmo tempo, é um personagem fantástico e oportunidades como essa não aparecem tão frequentemente como as pessoas podem pensar”, disse.
E não é apenas Benedict Cumberbacth, já mais experiente no trabalho de interpretar o detetive de humor irônico e raciocínio lógico incomparável, que serve de inspiração para o ator. A literatura de Arthur Conan Doyle também o ajuda a desenvolver sua versão mais moderna e informal do famoso personagem.
“Para mim, há duas coisas sobre Sherlock Holmes. Um: a julgar pelos livros, obviamente, ele é um gênio. Ele tem essa fome voraz por todos os aspectos do conhecimento que pode alimentar em seu trabalho. Porém, a principal coisa que o distingue é a sua relação com Watson. Os livros são escritos a partir da perspectiva de Watson. É uma relação entre duas pessoas e um estudo de sua amizade. Para mim, esse lado é mais interessante do que o gênio”, filosofou o ator.
REVIEWS | Elementary – One Way to Get Off
Diante do sucesso, Lee Miller precisou se acostumar a ver o rosto estampado em enormes painéis espalhados por Nova Iorque, cidade em que ele grava a série. Mas foi o filho dele, de apenas 3 anos, quem mais estranhou a ascensão repentina do pai na América.
“Sentei com meu filho pequeno, Buster, e expliquei a ele por que, quando um ônibus passa, tem o rosto do ‘papai’ na traseira dele. Aquilo tudo foi bem estranho para uma criança de três anos.”
“Estranha” também era a sinopse de Elementary, que, no final das contas, agradou. No universo de Sherlock Holmes, tudo é deliciosamente peculiar mesmo. Então, fique atento. Elementary vai ao ar nas noites de quinta-feira nos Estados Unidos e no Brasil. Lá, pela CBS. Por aqui, o Universal Channel exibe a atração às 22h. Elementar!
Com informações do Universal Channel e Vancouver Sun.
Novo vídeo promocional de ‘Elementary’ apresenta Lisa Edelstein, de ‘House’
23/11/2012, 15:35. Maísa França
Notícias
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Sherlock Holmes (Jonny Lee Miller) tem muito o que fazer em Long Fuse, oitavo episódio da primeira temporada de Elementary: enquanto investiga uma explosão que provocou a morte de duas pessoas, ele se depara, de novo, com um antigo caso. Watson (Lucy Liu) por sua vez, finalmente o encoraja a escolher um ‘patrocinador’. O episódio terá participação de Lisa Edelstein, a Dra. Lisa Cuddy de House.
O episódio vai ao ar quinta-feira, 29 de novembro, às 22h pelo canal CBS. No Brasil, a série é exibida pelo Universal Channel também às quintas, 22h.
Com informações do Spoiler TV e ScreenSpy
Elementary – One Way to Get Off
19/11/2012, 10:32. Gabriela Pagano
Reviews
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Coloquemos assim: se existe alguma palavra que não define Elementary essa palavra é justamente “Elementar”. A série não tem nada de simples, clara ou compreensível. A história é uma grande mistura de pontos altos e baixos, de boas sacadas versus soluções para conflitos que eu mesma colocaria em um desses trabalhos de Roteiro Audiovisual da faculdade de Comunicação. Quer dizer… Prossigamos.
One Way to Get Off começou diferente, sem Sherlock Holmes (Jonny Lee Miller) tomando seu tranquilo café quando, de repente, recebe uma mensagem de alerta do Capitão Gregson (Aidan Quinn). O sétimo capítulo do seriado teve um início um pouco mais macabro, como um filme de terror mesmo. Um homem com uma máscara horrível – dessas brancas e de plástico, no melhor estilo Pânico – atira na cabeça de duas vítimas, que tinham um travesseiro amarrado ao rosto, que ficou cheio de sangue. (Tudo bem que parecia que uma criança tinha derrubado, na roupa de cama, suco de groselha da pior qualidade…)
Só então, o personagem de Aidan Quinn interrompeu o café da manhã do detetive, que, de pacífico, já não tinha nada. Holmes estava em pé de guerra com a Watson, desde que ela descobriu o nome de sua ex-amada Irene. E como a gente está falando de Holmes, o ser humano mais peculiar da face da terra, “pé de guerra” significa ficar calado, ignorar o outro.
Eu ainda sei o que você fez no verão… De 1999!
Mas havia um detalhe no episódio de hoje que devia ser considerado: o assassinato seguia as mesmas regras de uma série de crimes ocorridos em 1999. E se restava alguma duvida quanto a isso, Sherlock foi até o closet da vítima e confirmou: o assassino, assim como antes, havia levado apenas um sapato de marca (e não o par) embora. “Pessoas perdem os sapatos a todo instante”, argumentou o Capitão. Sherlock Holmes, sabiamente, retrucou “Não sapatos que custam mil dólares”. Touché.
Essa é a segunda vez que um crime do passado está ligado a acontecimentos atuais (teve o episódio do serial killer de crianças), isso em menos de dez episódios. Haja criatividade! (Sim, estou usando a ironia do detetive). Também fico impressionada com a quantidade de informações que Holmes, “britaníssimo”, tem sobre fatos ocorridos na Big Apple há taaanto tempo. Mas voltemos ao crime.
O Capitão Gregson tentava, com todas as forças, fazer com que todos acreditassem que o caso de agora nada tinha a ver com aquele ocorrido na década de 90. O motivo, esse sim, era elementar: ele colocou o assassino na cadeia, na época. Assim sendo, o culpado não poderia ter cometido os crimes de agora. A não ser que o homem preso fosse inocente… O que culminaria em: um dos maiores casos solucionados pelo Capitão, que alavancou sua carreira, tinha sido concluído de maneira errada!
Holmes convenceu o policial de que deviam fazer uma visita ao homem preso, que uma vez havia confirmado ser o autor dos crimes. Só que, dez anos mais tarde, ele mudou de opinião e acusava o Capitão de ter plantado uma evidência – uma caneca com suas impressões digitais – na cena do crime no passado. Holmes percebe que o policial coça a garganta e hesita. Mau sinal. Depois, o criminoso diz que seu álibi, a amante, jamais confirmaria que tinha estado com ele na noite de 1999 em que os assassinatos ocorreram, já que ela era casada. A dupla vai atrás da mulher e o filho dela informa que ela tinha morrido de leucemia.
Depois, Holmes revisa um vídeo da polícia e percebe que a caneca encontrada na cena do crime era exatamente aquela que o Capitão oferecera ao criminoso na noite em que realizou o interrogatório. Com tantas evidências, somos forçados a duvidar do policial.
E, comparado aos outros episódios, esse sétimo foi o melhor no quesito “imprevisibilidade”. Pela primeira vez, não dava para adivinhar quem falava a verdade: o homem preso era inocente todos esses anos? Teria o Capitão plantado uma evidência para alavancar a própria carreira?
Watson, detetive nas horas vagas
Enquanto Holmes tentava resolver o caso, a Dra. Watson também fazia algumas investigações longe dali. Sobre a vida do detetive! Ela foi até a clínica de reabilitação onde Sherlock passou os seis primeiros meses na América. Ninguém tinha nada a falar sobre ele, a não ser criticar. Eis que a médica avista um jardineiro – cujo nome a funcionária do lugar sequer sabia – e ela percebeu que ele era um amigo em potencial de Sherlock.
Watson se revela tão boa detetive quanto seu “paciente genioso” e é incrível quando podemos testemunhá-la desvendar algo sozinha! É como se ela representasse o lado “normal” da sociedade, sem toda aquele genialidade característica ao detetive e, por isso mesmo, nós nos identificamos com ela. Então, sempre que ela consegue resolver algo sem ajuda de Sherlock, é como se fosse uma vitória de nós mesmos.
Ela estava certa. O jardineiro e o detetive eram amigos. O jardineiro – permita-me dizer o nome do cidadão, coisa ignorada por ali, Edson – entregou à personagem algumas correspondências que Holmes “esqueceu” no lugar. Cartas de… Irene!
De volta ao lar que divide com o detetive, Holmes pediu para que ele e Watson deixassem as diferenças de lado e trabalhassem juntos no caso. O detetive, que agora acredita que o homem na cadeia é inocente, trabalha em um novo suspeito: um jovem que havia passado os dez últimos anos na prisão e há três semanas estava solto, justamente quando os casos (re)começaram.
Ele vai até o quarto de hotel “chechelento” do rapaz, que tem suco de laranja espalhado por todo o chão e um carpete solto. A arma do crime está ali. Fim da história, que, nesse momento, já parecia mais longa que o comum. Embora, pela primeira vez, tínhamos um caso emocionalmente mais denso, em que, de um lado, estava o passado de Holmes e, de outro, a dúvida se Capitão era culpado ou não, as coisas se desenrolavam (sono)lentamente nesse episódio. E não era fim de história.
Nesse meio tempo, outro assassinato que seguia os mesmos padrões – pessoas amarradas a um travesseiro e um sapato de grife perdido – aconteceu e, dessa vez, havia uma terceira vítima, não só o casal. O Capitão conta que o assassino atirou no elemento a alguns metros de distância, já que não contava com a presença da terceira vítima ali.
Holmes volta para a delegacia e invade a sala de interrogatório – só para não perder o costume – e acerta uma laranja no rosto do novo suspeito. Sim, ele agrediu o acusado com uma fruta. Nesse momento, até precisei pausar o vídeo para rir. Em seguida, ele simplesmente concluiu: o jovem é inocente. Nada que deixasse o homem mais calmo, indignado com a agressão sofrida. O acusado era cego de um dos olhos, por isso o suco derramado no chão e objetos sempre posicionados à esquerda de seu apartamento. Assim sendo, ele jamais atiraria em alguém que estivesse a metros de distância.
Nos últimos sete minutos do capítulo, os roteiristas precisavam desenrolar a história, algo que não tinham feito até ali. O homem que o Capitão colocou na cadeia, o primeiro acusado, entrou na prisão analfabeto e, agora, citava escritores famosos em suas entrevistas. Ele aprendeu a ler durante o trabalho voluntário na livraria da cadeia. Quem trabalhava lá? O filho da amante dele… Que, obviamente, era filho dele também. O rapaz havia descoberto a verdade ao ler o diário da mãe – originalzzZZz -, tinha cometido os novos assassinatos e plantado a arma no apartamento do rapaz-cego-de-um-olho para incriminá-lo e tirar o pai de trás das grades.
A caneca? Sim, foi plantada, mas não pelo Capitão. A parceria de trabalho dele na época havia feito isso. Integridade reafirmada ao simpático policial grisalho.
Watson também entregou as cartas de Irene para Holmes e disse que não as leu, embora sentisse vontade. O detetive triturou os bilhetes num liquidificador – nesse momento, pensei que ele iria colocar fogo nos envelopes. Mas isso seria normal demais para Sherlock.
Depois, no final, sem que Watson esperasse – e nem a gente, enquanto espectador -, ele revela: Irene morreu e ele não conseguiu lidar com isso. Se ele vai continuar a contar essa história nos próximos episódios, é impossível saber. Holmes só faz confissões quando tem vontade – o que é quase nunca.
Moral da história
One Way to Get Off explorou mais os personagens principais da história e nos fez, inclusive, duvidar deles. O que é sempre interessante. Não gosto de comparar Elementary com a série britânica Sherlock, mas é inegável que os casos apresentados na história da BBC são mais complexos e inteligentes. Só que, pela primeira vez, me senti totalmente no escuro em Elementary, não conseguia, sequer, eleger meu suspeito principal diante do novo crime. Ainda assim, o episódio foi o mais “chatinho” até agora, sem ritmo. Se não fosse a confissão final do detetive, de que a ex-namorada estava morta, teria achado perda de tempo. Afinal, todo mundo é um pouco Sherlock Holmes: quer ação, um bom assassinato, cheio de códigos para decifrar enquanto degusta uma doce xícara de café. Não foi dessa vez, mas tem alguma coisa no carisma do personagem de Lee Miller que me convida para o próximo capítulo! Você vem comigo?
p.s.¹: boa notícia para quem gosta de Elementary, a série ganhou dois episódios a mais!
p.s.²: todo mundo sabe que o Dr. House é levemente inspirado em Sherlock Holmes. E se House tinha MMMbop, do Hanson, como ringtone do celular (assim como o meu! opss), Holmes escolheu a trilha sonora do filme Psicose para anunciar suas chamadas telefônicas. Apropriado, meu caro leitor!
‘Elementary’ ganha mais dois episódios, ‘Vegas’ perde um
15/11/2012, 20:05. Gabriela Pagano
Notícias
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Sabe aquela frase “uns ganham, outros saem perdendo”? Pois bem, ela se aplica direitinho à notícia que daremos a seguir.
A CBS acaba de encomendar mais dois episódios da série Elementary, que narra o cotidiano de Sherlock Holmes (Jonny Lee Miller) e sua companheira inseparável Dra. Joan Watson (Lucy Liu). Com o acréscimo de dois capítulos, a atração terá uma temporada maior que a média dos outros programas, totalizando vinte e quatro episódios.
Quem sai perdendo é Vegas, série de faroeste moderno protagonizada por Dennis Quaid, que, de vinte e dois capítulos, teve a temporada reduzida para vinte e um. A explicação é que, entre as duas produções – ambas estreantes na grade da CBS esse ano – Elementary tem uma audiência mais promissora.
NOTÍCIAS | ‘Vegas’ e ‘Elementary’ garantem temporada completa
REVIEWS | Elementary – Lesser Elvis e Flight Risk
PREVIEWS | Primeiras Impressões – Vegas
O programa sobre Sherlock Holmes também foi a escolhido pela CBS para suceder a exibição do Super Bowl, final do campeonato de futebol americano ultra popular nos Estados Unidos, que acontece no dia 3 de fevereiro de 2013. Essa vai ser uma tentativa de alavancar ainda mais a audiência da série que, dentre as estreias, já é a mais forte.
Com informações do Deadline.
Elementary – Lesser Evils e Flight Risk
13/11/2012, 09:35. Gabriela Assmann
Reviews
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Elementary trouxe dois bons episódios para continuar mantendo o nível da série. A novidade fica por conta que a CBS escolheu Elementary para ir ao ar depois da final do Super Bowl. Eu confesso que fui pega de surpresa. Acho que a série tá longe de merecer tal honraria.
Mas vamos falar sobre os episódios. Não gostei muito de Lesser Evils, pois achei que o caso não foi surpreendente. Eu esperava algo nesse sentido. Acho que o mais interessante foi a maneira como trataram os “anjos da morte”. Gosto dessa problematização sobre os assuntos polêmicos que eles fazem em Elementary. O mesmo já havia ocorrido em Child Predator quando problematizaram o abuso infantil e a relação da vítima com seu abusador.
Ao tentar convencer todos de que o caso não era simplesmente uma morte de causa natural, mas sim um assassinato, Holmes parece uma criança mimada e birrenta e rendeu momentos engraçados para o episódio, como a hora em que ele joga água no chão.
Outro ponto interessante e que merece destaque foi a atuação de Watson nesse episódio. Ela mostrou que a medicina, embora esteja um pouco adormecida nela, ainda se faz presente. Foi bacana descobrir um pouco mais do passado dela e ver como isso mexe muito com ela. Parece que ter abandonado a medicina ainda não é algo muito bem resolvido para Watson. Mas o fato dela ser médica ajuda e muito na resolução dos casos. Watson tem sido cada vez mais importante na parceria com Holmes e acho isso muito legal.
Gostei muito de Flight Risk. A meu ver foi um dos melhores episódios da série até aqui. A história base está sendo expandida o que tem dado novos rumos além do caso, pura e simplesmente, embora o caso também tenha sido bem legal e surpreendente. Uma cena do crime improvável e diferente da cena do acidente que estava sendo investigado. E teve um bom espaço para que o detetive mostrasse porque é tão genial. Notar a areia diferente no meio de uma praia foi simplesmente algo que só Holmes é capaz de fazer.
O personagem novo que apareceu já ganhou mil pontos comigo. Fiquei com dó da Watson, mas foi engraçada a peça que pregaram nela. Ela toda feliz achando que ia conhecer o pai do Holmes e ele nada mais era do que um ator. Além do que a conversa rendeu. Watson ficou intrigada e acabou indo atrás, descobrindo que Holmes também tem amigos, embora as relações dele com as pessoas sejam um pouco diferentes.
Por fim, descobrimos o nome da mulher que partiu o coração do nosso amado detetive. Parece que transformaram a misoginia do Holmes original em decepção por conta de um coração partido. Quem será Irene e o que será que ela fez para que Holmes entrasse em depressão e passasse a se drogar?
Espero ansiosa para ver qual vai ser a reação do Holmes com a Watson agora que ela falou para ele que sabe da Irene. Aguardo ansiosa pelas cenas dos próximos capítulos.
Lisa Edelstein, de ‘House’, aparece em nova foto de ‘Elementary’
12/11/2012, 17:44. Gabriela Pagano
Notícias, Participações Especiais
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Lisa Edelstein, que muita gente adora e conhece por interpretar a namorada do Dr. House, vai entrar na vida do não menos irreverente Sherlock Holmes, em Elementary.
Na atração, ela vive a carismática diretora de uma agência de Relações Públicas, Heather Vanowen, que cruza o caminho de Holmes (Jonny Lee Miller) quando uma bomba é endereçada ao seu escritório. O episódio vai ao ar no dia 29 de novembro, pela CBS, nos Estados Unidos.
NOTÍCIAS | De Dr. House para Sherlock Holmes: Lisa Edelstein participa de ‘Elementary’
Veja a foto da atriz em cena do programa:
No Brasil, Elementary é exibida toda quinta-feira, às 22h, pelo Universal Channel.
Com informações do TV Line.
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