TeleSéries
Elementary – Details
18/02/2013, 09:56. Gabriela Pagano
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Em Elementary, é normal que a primeira cena do episódio seja a de um crime acontecendo. O que havia de peculiar, no entanto, é que, dessa vez, a vítima do crime era a própria Watson (Lucy Liu), que era golpeada ao entrar no apartamento por um homem mascarado querendo saber o paradeiro de Holmes (Jonny Lee Miller). Depois de levar um tremendo susto e cair de cara no chão, ela percebe: tratava-se do próprio detetive, que estava testando sua capacidade de defesa pessoal – depois dos acontecimentos do episódio anterior. Não sei vocês, mas o fato do mascarado ser o Holmes me pegou de surpresa e me rendeu boas risadas. Não tinha reconhecido a voz dele, não sei se por distração. Depois, quando voltei a cena, vi que dava para notar, mas, na hora, foi uma surpresa engraçada!
Portanto, o caso do Holmes da semana não se tratava de uma agressão à Watson. Quem estava em perigo era outro personagem de destaque na história, o detetive Bell (Jon Michael Hill). Elementary, vira e mexe, trata sobre os dramas pessoais do Sherlock, mas ver outro personagem em meio ao fogo cruzado – literalmente! – foi bem interessante.
O lado obscuro do (perfeito) detetive Bell
Na história, Bell, além de enfrentar o próprio dilema em aceitar o irmão ex-presidiário – já que ele é conhecido por ter uma conduta perfeita -, sofre um atentado enquanto dirigia seu carro e, depois, alguns crimes se sucedem e, em todos os casos, o bandido tenta incriminá-lo. Se não fosse a ajuda de Holmes, que omitiu algumas provas falsas (incluindo uma arma implantada no apartamento de Bell; que tinha uma mobília bonita, diga-se de passagem, veja a foto do topo), o detetive poderia, assim como o irmão, ver o Sol nascer quadrado daqui pra frente.
E esse aspecto foi um ponto que o episódio teve de bem agradável. A gente sabe que o Holmes se importa com a Watson e, se ele teve medo de assumir isso no começo, agora ele grita para quem quiser ouvir. Mas Holmes e Bell, apesar de trabalharem bem em equipe e se respeitaram, sempre tiveram suas diferenças. Sherlock, no entanto, estava preocupadíssimo com ele e disposto a fazer qualquer coisa para proteger a vida dele e, mais do que isso, provar a inocência do rapaz. Parece que nosso detetive durão, que certa vez previram que jamais cultivaria alguma amizade, fez outro amigo na história…
Mas, é claro, Bell terá que passar por todas as etapas que Watson passou e a primeira delas constitui: a negação. Holmes, por todas as vezes, justificou seu empenho especial nesse caso, dizendo que Bell sempre aceitou seus palpites na investigação e, caso ele morresse, teria todo o trabalho de começar com outro detetive. Aham, Sherlock, senta lá.
O resolução do caso de polícia não teve nenhuma complexidade. A principal evidência na cena do crime era uma pegada de bota de borracha, que incriminava Bell, mas que depois descobriram que se tratava de uma “namorada” dele, também policial. Ela queria se vingar do moço por ele ter denunciado o mentor dela – um ex-policial – por ter implantado provas na casa de um suspeito, muitos anos atrás. Quando a policial em questão apareceu em cena, pela primeira vez, e trocou olhares com Bell, logo vi que eles tinham um romance. Achei que ela era uma personagem entrando na série, que fossem começar a dar enfoque de verdade na vida pessoal dos homens da NYPD. Infelizmente, não foi o caso. Adoro um babado pessoal!
Watson e Sherlock em: discutindo a relação <3
Já Watson e Sherlock estavam vivendo uma crise na relação deles. Holmes queria que a amiga começasse a fazer aulas de defesa pessoal – e, para isso, vivia surpreendendo Joan com boladas na cara, no bumbum, uma lindeza – e ela estava relutante, além de, claro, irritada. Chegou uma hora que, cansada de apanhar, a Watson pegou o painel de cadeados do Sherlock, que estavam organizados por país, jogou tudo no chão e disse: comece outra vez! Bem bitch mesmo. Uma diva.
A terapeuta da Watson – com que já estou desenvolvendo uma antipatia, só dá conselho errado – disse que nossa “cara amiga” deveria deixar Holmes, que já está na hora, que eles já chegaram ao limite (morro de medo toda vez que alguém diz isso, como se a Lucy Liu, ocupada que só ela, fosse deixar a série). Watson fica incomodada com o que ouve e vai para casa. Ela, no entanto, é surpreendida por Sherlock, que diz que sabia que ela estava trabalhando de graça – ao ligar para o pai dele para pedir dinheiro, no episódio anterior; algo que ficou claro que ele teria descoberto ali, desde semana passada – e faz uma proposta a ex-médica: que ela vire uma aprendiz dele e, no futuro, possam até ser “parceiros”.
Love is in the air. É isso mesmo, produção?
Sei que ele quis dizer “parceiros” de trabalho, mas achei que, naquele contexto, ficou ambíguo. Durante vários momentos do episódio, parece que tentaram insinuar um possível relacionamento amoroso entre os dois. Logo em seguida, por exemplo, o Holmes justifica a proposta que faz à amiga (colorida?). “Sou melhor com você por perto, mais focado, mais afiado. Difícil dizer por que, talvez, com o tempo, eu consiga desvendar”. Gente, se um cara me disser isso, vou achar que ele está dando em cima de mim, pfvr.
Nunca tive certeza do que pensar sobre um possível caso amoroso entre o Holmes e a Watson, principalmente porque, antes da série estrear, os roteiristas negavam que isso viesse acontecer. Dezesseis episódios depois, acho que é uma hipótese bem plausível. Pois bem. Nunca tive certeza de como me sentiria em relação a isso, mas vendo os dois ali, em cena, com essa real possibilidade do “affair”, não gostei, me incomodou. Era como se eu estivesse vendo dois irmãos se percebendo com outros olhos. Talvez seja uma questão de costume, mas, definitivamente, não sou shipper desse casal. Por favor, me desculpe quem é. Até tenho curiosidade em relação a isso. Alguém aí vê esse romance com bons olhos – ou bom coração? 🙂
Para terminar, depois de aceitar a proposta do Sherlock e, oficialmente, ganhar uma nova profissão no seriado – de acompanhante de sobriedade à acompanhante, sucinto, assim -, Watson revida o que Holmes passou o episódio inteiro fazendo e dá uma bolada (com uma bola de basquete, enorme) bem no meio do rosto do Sherlock. Pode ser só o ângulo da câmera, mas pareceu que ela acertou de verdade, em cheio! Pobre Lee Miller.
Details, ainda que tenha um título ruim, quase descabido, foi um episódio bem bom. Cheio de conflitos pessoais, incertezas. Bem humano, como é típico da série ser. Certo mesmo que já estou ansiosa pelo próximo capítulo. Até mais, meus caros leitores!
Elementary – A Giant Gun, Filled with Drugs
13/02/2013, 19:12. Gabriela Pagano
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Uma sucessão de (boas) surpresas. Assim pode ser definido o episódio da semana passada de Elementary, intitulado A Giant Gun, Filled with Drugs. “Uma arma gigante”, nome apropriadíssimo para a história, já que foram os pequenos detalhes, sempre inesperados, como se uma arma estivesse lhes atirando direto da tela, que renderam muitas risadas e até coração acelerado no último capítulo da série.
O episódio começou com um homem batendo à porta de uma menina, que morava sozinha, pedindo para usar o telefone dela, pois o carro da empresa tinha quebrado e ele precisava falar com o chefe. A menina pergunta o número do telefone, pois ela mesma discaria, e o rapaz dá incontáveis desculpas, insistindo para entrar na casa. A garota nega e ele fica alterado, mas vai embora. Quando, de repente, alguém, que estava dentro do apartamento, agarra a jovem e a “apaga” com éter. Tudo parecia muito óbvio, afinal, depois de toda aquela insistência do homem com o carro quebrado, ele só podia ter pulado uma janela aberta e atacado a menina… Surpreeesa! Na cena seguinte, o mesmo rapaz aparece usando um telefone de um cara da rua, na maior boa intenção. Ou seja, a menina foi sequestrada por outra pessoa.
Em seguida, Holmes (Jonny Lee Miller) aparece contando os bastidores da resolução de um caso e a gente acredita que ele está no Departamento de Polícia de Nova Iorque, ajudando a solucionar algum crime. Quando o enquadramento da câmera abre em um plano maior, podemos ver que o detetive está, na verdade, em um sessão de grupo de apoio aos ex-viciados e que todos estão entediados ouvindo sua história. Bem engraçado!
Na cena seguinte, Watson (Lucy Liu) e Holmes estão chegando em casa, quando a moça percebe que mais alguém está no apartamento. Ela, então, se depara com Rhys (participação especial de John Hannah, do filme A Múmia e da série Spartacus), que logo se apresenta como amigo de Holmes. 3 surpresas em 3 minutos.
Nesse meio tempo, Sherlock chega e faz as devidas apresentações e Rhys conta que a filha foi sequestrada e que precisa da ajuda do amigo. Watson interrompe a conversa, educadamente, e solicita: podemos continuar a conversa quando Rhys estiver usando roupa? Então, mais uma vez, a câmera “abre” e revela ao espectador que o personagem estava nu. Rolei de rir. 4 surpresas em 4 minutos de história. É, esse episódio realmente estava prometendo!
Como se não bastasse, na conversa seguinte, Sherlock decide esclarecer uma coisinha para sua companhia de sobriedade, Watson: Rhys não é um amigo… É seu ex-fornecedor de drogas, um ex-traficante. 5 surpresas e olha nem que tínhamos chegado no quinto minuto de episódio ainda. De tirar o fôlego.
Por falar em contagem de minutos, isso tinha tudo a ver com o episódio, já que, dessa vez, Sherlock Holmes tinha tempo cronometrado para resolver o caso: o sequestrador exigia ter 2.2 milhões de dólares depositados em sua conta em 44 horas. “Um luxo”, segundo Holmes, justificando que era o dobro do que ele precisava para desvendar a situação. Apesar da ironia e autoconfiança serem dois dos aspectos mais deliciosos do detetive, dessa vez, no entanto, a intuição dele iria falhar…
Pior inimigo
No episódio anterior de Elementary, exibido depois do Super Bowl, a CBS anunciou que, naquela ocasião, Sherlock Holmes enfrentaria seu pior inimigo. Não concordo. Para mim, Rhys foi, até agora, a pior ameaça que Holmes já teve que lidar, disparado. E não estou falando apenas da presença dele na história, que fazia com que o detetive se lembrasse da vida de drogas em Londres. Acho que Holmes é muito mais forte do qualquer lembrança. Rhys estava decidido a fazer com que Sherlock voltasse a usar drogas e até ofereceu cocaína ao detetive, que ficou furioso e escondeu o pacote com o pó no bolso, já que Watson estava prestes a entrar na sala.
Uma coisa é você lidar com a vontade de usar drogas diariamente, outra é vir alguém e esfregar o pó debaixo do seu nariz! E ainda suplicar: por favor, faça isso pela minha filha! É que Rhys acreditava que Holmes já não era mais o mesmo, não tinha toda a criatividade necessária para resolver um mistério rapidamente, como o “velho” Sherlock que conheceu em Londres. Segundo ele, a cocaína incitava esse lado “artístico” do personagem. O detetive fica um pouco irritado com a insinuação e furioso quando Rhys lhe oferece drogas, saindo de casa e passando a madrugada fora. E o tempo seguia correndo…
Quando retorna ao sobrado, Sherlock diz que eles irão pagar o resgate de 2.2 milhões de dólares exigido pelo sequestrados. Eis que uma nova surpresa é apresentada: ele ligou para o pai e pediu dinheiro emprestado. Nesse momento, fica muito claro que o pai do detetive é realmente muito, muito rico e poderoso, algo que ainda não tínhamos noção da proporção na série. Depois, um Sherlock obscuro, perturbado, como nunca antes mostrado, grita com Rhys e diz que ele tomou essa decisão para tê-lo fora de sua vida. Até hoje, os roteiristas de Elementary não exploraram a fundo o problemas de drogas do Sherlock, tendo nos introduzindo a poucos aspectos, de forma mais superficial. Mas quando o fizerem, com certeza nos depararemos com uma história pesada, que vai ficar nas nossas cabeças por semanas. Justamente por ser mais humans, esse Sherlcok Holmes da CBS tem tudo para ir aos extremos – do bom ao mau – de uma forma totalmente desequilibrada, deixando a clássica frieza descrita nos livros de Conan Doyle para trás. O personagem da versão americana é, definitivamente, intenso.
Mulher de fibra
A Watson, é claro, estava super incomodada com a presença de Rhys na história, com razão. Além dela se preocupar com a recuperação de seu amigo Sherlock, ela ainda está trabalhando de graça como companhia de sobriedade. Todo o esforço e dedicação não pode ser em vão! A personagem, aliás, já provou que é uma “mulher de fibra”, como dizem por aí, diversas vezes. E, nesse episódio, ela não teve medo de ameaçar um ex-traficante e ladrão caso ele atrapalhasse a vida de Holmes. Na casa do Holmes, é a mulher quem manda! 😉
Você vai menstruar em 4, 3, 2…
Lembra aquela cena de Todo Mundo em Pânico em que um dos personagens diz à mocinha “Você vai menstruar em 4, 3, 2…”? Pois é, isso se aplica ao cotidiano de Elementary. Se Watson é uma mulher de fibra, o Sherlock, por sua vez, achou que a amiga estava mais tensa que o normal e estranhou, pois ainda faltavam dez dias para ela entrar em seu ciclo menstrual, então, não podia ser TPM o motivo de tanto estresse. Sim, S. H. sabe O CICLO MENSTRUAL da Watson por dedução. Se toda mulher fica irritada quando o namorado pergunta se ela está de TPM, imagina quando alguém afirma isso com certeza! Quando existe alguém contando, cronometrando o seu ciclo. Meu Deus… Cuidado, Holmes, a Watson é brava!
Investigação no… Twitter!
Enquanto tentava descobrir o paradeiro da filha de Rhys, Sherlock analisou o Twitter da menina, para ver com quem ela andava conversando na Internet. Aí, foi um show de adjetivos difíceis que mostravam o quanto Holmes abominava a mídia social, que ele definiu como “excruciante”. (Segundo o dicionário “adj. Que excrucia; doloroso, pungente, lancinante.”; “‘Excruciar = v.t. Afligir muito; pungir; atormentar; martirizar.”) Enfim, é algo ruim.
Depois, ele ainda concluiu o que era uma #hashtag. “Aparentemente é uma documentação de experiências sociais desconfortáveis”. Por fim, Holmes criticou a forma abreviada com que as mensagens são postadas no Twitter – sim, disse o homem viciado em mensagens abreviadas por SMS, que, certa vez, Watson disse que estava cada vez mais difícil de entender, de tanta abreviação usada. Ok, Holmes. Talvez você possa relatar sua bipolaridade através de uma hashtag nas redes sociais.
Final feliz
No final de tudo, depois que enviaram até o dedo na menina em uma caixa – clichê de qualquer sequestrador -, Rhys, em uma reviravolta do enredo com tiros, vilões inesperados e emboscada para Holmes, ainda saiu como bonzinho, salvou a vida da Watson, que, em troca, salvou a dele com os primeiros socorros, pois ele tinha levado um tiro, e recuperou a filha.
Holmes, que já estava mais calmo em relação ao personagem, voltou para casa e começou a colar Angus, sua estátua estimada e que foi usada durante uma cena de luta entre Rhys, Watson e o sequestrador. Watson, no entanto, o interrompe e avisa sobre a reunião no grupo dos ex-viciados. Holmes vai sem reclamar e tem uma missão em mente: contar a todos como superou a tentação das drogas nos últimas dias, ele quer servir de inspiração. Surpreendentemente fofo!
Ao final, a estátua Angus aparece em cena, mais ou menos colada. Holmes ainda não reconstruiu o lado direito do cérebro – justamente o lado da criatividade.Poético, não?
Aparentemente, o episódio exibido depois do Super Bowl foi um recheio estragado entre os melhores episódios da série – que começou com M., passou por The Red Team e terminou com A Giant Gun, Filled with Drugs.
Destaques na TV – Quinta, 7/2
07/02/2013, 09:29. Paulo Serpa Antunes
TV Brasil
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Confira os destaques da quinta-feira nos canais de TV por assinatura.
No GNT, 14h, o The Ellen DeGeneres Show tem como convidada especial a atriz Kristen Bell. A co-estrela da comédia House of Lies fala sobre sua gravidez.
No Universal, às 22h, Elementary volta com novos episódios. A série retorna com You Do It To Yourself (1×09), onde Sherlock (Jonny Lee Miller), apesar de doente, investiga a morte de um professor, assassinado com dois tiros nos olhos.
Na Warner, às 21h30, vai ao ar o episódio 1×11 de Go On.
No +Globosat, 22h, oitavo episódio de Doctor’s Diary (Männer sind die beste Medizin).
Na Sony, 10h e 17h, episódio 4×11 de Drop Dead Diva. No horário nobre, reprisa Once Upon a Time (21h, episódio 2×06).
No AXN, CSI:NY segue com reprises de temporadas antigas, às 21h e às 22h.
E até sexta-feira. É Carnaval… será que vamos ter séries pra assistir?
Elementary – The Deductionist
04/02/2013, 14:39. Gabriela Pagano
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Foi só as luzes do Super Bowl se apagarem, que a piada nas redes sociais e em sites americanos estava pronta: Sherlock Holmes era responsável pelo ocorrido (já que Elementary tinha sido escolhida pela CBS, transmissora do jogo, para ser exibida depois do evento esportivo). O site TV Line chegou a publicar uma lista de possíveis conspirações acerca do incidente e, dentro os tópicos, se destacava “Em um crossover inteligente, Sherlock Holmes de Elementary vai solucionar esse mistério ao vivo. Lá vem Jonny Lee Miller, chegando de helicóptero”. Morri de rir por um bom tempo, ainda mais que o último episódio da série se tratava exatamente disso: conspirações.
[SUPER BOWL] Atores comentam a escolha de ‘Elementary’ para ser exibida depois do jogo
Com muito atraso, o episódio pós-Super Bowl de Elementary finalmente começou e de forma bastante intensa. Primeiro, porque a trilha sonora da série estava mais “pesada”, parecia nos preparar para algo forte que estava por vir. E veio. Em uma das primeiras cenas, o assassino – que havia saído da prisão, provisoriamente, para passar por uma cirurgia em que doaria um órgão à irmã doente – consegue deslocar a agulha colocada em sua veia, burlar a anestesia e, então, pular no pescoço de uma das enfermeiras da sala e cortar a artéria da mulher. É claro que não houve uma cena em que o sangue jorrava da enfermeira, mas, ainda assim, é um tipo de violência que não é comum para os padrões de Elementary. As emoções, no entanto, pararam por aí.
Durante um tempo, depois que o episódio acabou, fiquei pensando se havia gostado dele ou não. Foi uma boa história… Talvez, para aqueles que estivessem assistindo à série pela primeira vez, como os seriados exibidos após o Super Bowl estão sujeitos, pode ter sido bem decente. Mas quem acompanha a série desde o começo sabe que o potencial era muito maior que o apresentado.
O enredo
Basicamente, um serial killer mitológico e super temido escapou da prisão e a irmã dele, boa moça, que estava no hospital à espera do rim, renega essa parte má da família. Como se tratava de um assassino em série, o FBI é acionado e uma agente bem bonita (Kari Matchett, de Covert Affairs), que tem “história” com o Holmes – assunto para mais adiante – é chamada para trabalhar no caso. Ela publicou um livro sobre o famoso criminoso, no passado, em que explicava o comportamento violento dele. Uma das informações que ela dá como certa é a de que Ennis (Terry Kinney, de Oz), como ele se chamava, foi estuprado pelo pai. A hipótese, negada por ele, destruiu a família do criminoso, que saiu da cadeia com um único motivo: matar a agente. Pois é, criatividade e profundidade, em qualquer aspecto que seja, não é o forte de Elementary, mas temo que, dessa vez, eles tenham sido rasos demais. Clichês mesmo. Mas, em seguida, eles se redimiram, mais ou menos.
A agente foi ao quarto da irmã de Ennis, que continuava internada, pedir desculpas pelo que fez. Enquanto ela escrevia o livro, não tinha como provar que o serial killer sofreu abuso do patriarca e, para ganhar credibilidade, fingiu que um vizinho havia lhe passado a informação. Como os pais do criminoso a processaram, ela, então, pagou um dos moradores da vizinhança de Ennis para se passar por esse informante. Tudo na maior cara de pau e lágrimas de crocodilo. Não me comovi com ela. Uma agente mau caráter, fria e calculista, apenas. A irmã de Ennis pede para que ela se aproxime da cama, pois quer falar com ela. A agente, muito espertinha na hora de escrever o livro, mas bem tapada na hora de confessar o crime, atende o pedido – e tem uma tesoura enterrada em seu pescoço. Nesse momento, fiquei pasma. Confesso que não esperava que os dois irmãos estivessem planejando a vingança juntos e foi um dos poucos enredos de Elementary, até hoje, que me surpreendeu completamente. Por isso, disse que os roteiristas se redimiram “mais ou menos” do clichê que haviam começado.
O problema é que a tal da agente não morreu, foi parar no hospital, mas iria ficar bem. Não gosto que os roteiristas da série sejam tão “certinhos”. Depois de tudo o que a agente fez, não acho que alguém iria se comover caso ela morresse. O sentimento de justiça não está nela manter-se viva, bastava os dois irmãos serem presos novamente. Achei a personagem fraca e nenhum pouco cativante. E olha que o Sherlock nem gostava dela, transbordava implicância… Podia ser uma participação especial dessas marcantes, hilárias. Foi apenas dispensável.
[SUPER BOWL] Confira as promos que marcaram os intervalos dos jogos
“Sim, eu dormi com ela”
Quando soube que a personagem de Kari Matchett cuidaria do caso, junto com ele, Holmes se desesperou e nem disfarçou. O primeiro motivo era óbvio: ele teve um caso sexual com ela no passado – aparentemente, seria um erro classificar como “amoroso”, ele repugnava a moça, com sinceridade. A segunda – e verdadeira – razão era que a agente, mesquinha que só ela, também escreveu um artigo sobre o detetive, tentando decifrá-lo e fez uma previsão certeira: de que Holmes teria problemas com drogas. O fato dela ter acertado deixou Sherlock muito, muito bravo e com o orgulho, tipicamente enorme, ferido. Por isso, ele passou o episódio tentando provar que, durante toda a resolução do caso, ela estava errada, decifrando o criminoso de forma imprecisa – e, portanto, tendo decifrado ele mesmo, Sherlock, com equívoco também. A situação colocada era bem interessante, mas faltou profundidade. Ao invés de nos divertimos com a “birrinha” entre os dois, a vontade que dava era de entrar na tela e acabar com a agente, de tão chata e intrometida. O Holmes também não estava se divertindo ao pegar no pé dela… Ela estava incomodado com a presença dela. Tão incomodado quanto eu. Ele até desenhou chifrinhos em uma foto dela, ídolo!
[SUPER BOWL] Salvem as líderes de torcida da TV
A palavra é: evidenciar
A Watson (Lucy Liu), vendo o quanto o artigo da agente perturbava o Sherlock, fez um discurso bonito, dizendo que ela só havia tido UM acerto em meio a um artigo inteiro. E que, nessas páginas, ela ainda havia afirmado que o detetive jamais seria capaz de fazer um amigo, e ele fez… Ela, Watson. A médica ainda argumentou que a única previsão, com certeza, que alguém pode fazer é a de que as pessoas mudam. Que o Holmes e a Watson têm a maior química, a CBS explora há algum tempo. A relação dos dois, misteriosa e cheia de potenciais, é um dos grandes atrativos da série. Mas as coisas entre ambos os personagens sempre foi sutil, insinuando certas coisas. Nunca de forma tão direta. Ainda que na posição de amiga, a Watson se declarou, por assim dizer, para o Holmes. Não acho que seja apenas uma questão de dar um passo adiante na relação deles. O diálogo aconteceu justamente após o Super Bowl, quando muitos “estranhos” assistiriam ao programa. Ou seja, eles deveriam evidenciar, com firmeza, todos os aspectos importantes da história. E a amizade entre Joan e Sherlock é, de longe, um deles.
Depois, enquanto a NYPD estava em reunião, tentando prever os passos do criminoso, a Watson interrompeu a discussão e deu sua versão sobre o caso, mostrando todos os seus talentos investigativos. Não me lembro de ver a personagem interromper a fala dos oficiais de polícia antes. Outro ponto forte da série, sempre estimulado por Holmes: o lado detetive genial da ex-cirurgiã.
O aspecto mais intencionalmente evidenciado no episódio, no entanto, aconteceu logo nos primeiros minutos da história. Ao entrar na sala de cirurgia e se deparar com os corpos ensanguentados no chão, a câmera dá um close no rosto do Sherlock, que tem os olhos marejados e engole em seco, completamente abalado com o que testemunha. Não duvido que a CBS quisesse mostrar aos espectadores esse lado “super humano” do Holmes, que é muito mais sentimental do que o esperado por quem apenas o conhece dos livros. O personagem ter se solidarizado tanto com uma cena daquelas foi exagerado até para o Sherlock Holmes fofinho do Lee Miller. Pelo que eu me lembre, em outras ocasiões, ele comemorava ao saber de um assassinato a solta e, inclusive, ao ver um corpo ensanguentado. Aquilo tudo, aquele choro contido, não fez sentido.
No final do episódio, Holmes descobriu onde Ennis estava e foi ao encontro dele. A essa altura, o criminoso já sabia que a irmã havia falhado ao tentar matar a agente e ainda tinha sede de vingança. Holmes coloca um revolver e uma algema em frente ao assassino, que deve escolher entre ir atrás da mulher ou se entregar à polícia. O detetive tenta comover o criminoso, mostrar que entende o que se passa na cabeça dele, já que as palavras publicadas da agente também prejudicaram sua vida. Nesse momento, é impossível não lembrarmos de um capítulo anterior, da cena em que Holmes estava frente-a-frente com quem ele acreditava ser o assassino da sua Irene, situação em que se deixou levar pela emoção e acabou suspenso da polícia. Parece que, mais uma vez, ele vai se contaminar pelos sentimentos e agir de maneira anti-ética. Quando o assassino escolhe o revólver, no entanto, e consequentemente, matar a agente, Holmes o golpeia e faz a coisa certa: o entrega para as autoridades. Fim da história.
[SUPER BOWL] – Episódios inesquecíveis do pós-jogo
Pornô na Watson
A Watson, ultra atarefada, sempre tem investigações à parte para fazer. No episódio desse domingo, um amigo estava gravando filmes pornôs em seu apartamento. Pobre Watson! A situação toda foi bem engraçada e, provavelmente, foi o que o episódio teve de melhor para oferecer no quesito “humor”. Sem falar no presente que Holmes deu à amiga (agora, eles são oficialmente amigos) antes de entrar no taxi: uma escumadeira nova, já que, nos vídeos pornôs – que Sherlock obviamente roubou e assistiu -, o talher estava sendo usado para finalidades às quais ele não é fabricado.
Depois que Elementary terminou, pesquisei o nome da série na busca do Twitter, para ver o que as pessoas diziam sobre o programa. Muitas estavam vendo a série pela primeira vez e estavam achando bem legal. Algumas disseram que o enredo era previsível e que adivinharam a história toda nos primeiros minutos. Outros tentaram dar ao seriado uma segunda chance na noite passada e, mais uma vez, falharam. Havia, ainda, o grupo que comparava Elementary a Sherlock, da BBC, e, em todos os casos, diziam que a série britânica era muito superior. O que dizer? Nem Sherlock Holmes é unanimidade.
No geral, achei o episódio de ontem bom. Por ser transmitido depois do Super Bowl, poderia ter sido mais eletrizante. Mas eles fizeram tudo de forma correta, evidenciaram o que essa história de Sherlock Holmes tem de mais peculiar. Quem assistiu à série, pela primeira vez, ontem à noite, foi muito bem apresentado ao seriado, a CBS soube explorar isso. Mas, bem lá no fundo, acho que eles perderam uma excelente oportunidade de, finalmente, introduzir Moriarty à história. Fica para a próxima.
[SUPER BOWL] – Episódios inesquecíveis do pós-jogo
03/02/2013, 18:19. Redação TeleSéries
Especiais
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Quando uma série ou um programa de TV é escolhido para ser transmitido após a final do campeonato de futebol americano, pode ter certeza de duas coisas: o episódio será muito bom e a audiência será fantástica.
Isso porque o Super Bowl, como é conhecida a partida, atrai a atenção de boa parte dos telespectadores do país, sendo uma ótima oportunidade para as emissoras promoverem a sua programação.
A cada ano, um canal americano é escolhido para transmitir o jogo, e aí começam as apostas para ver qual será a escolha da vez. Esse ano, Elementary poderá cair nas graças dos americanos, e provar que a CBS estava certa sobre a série.
Fizemos uma lista com alguns dos episódios mais bacanas que foram ao ar nesse dia tão importante. Talvez você nem saiba disso, mas mesmo assim, eles são inesquecíveis.
Se você lembrar de mais algum, conta para a gente! Agora, prontos? Vamos, lá!
ESPECIAL | O Super Bowl como lead in: o efeito na audiência dos seriados
Série: Friends
Episódio: The After The Super Bowl (I e II)
Data de Exibição: 28/01/1996
Audiência: 52.9 milhões
Não só atraiu uma das maiores audiências da TV americana, mas como é um dos mais memoráveis episódios de Friends. Aliás, The One After the Super Bowl foi um episódio duplo, com direito a participação para lá de especial de astros como Brooke Shields, Chris Isaak, Julia Roberts, Jean-Claude Van Damme, Fred Willard e Dan Castellaneta. O enredo também contou com a aparição de Marcel, o macaco do Ross, mascote queridinho dos fãs da série. Na história, Ross (David Schwimmer) descobre que Marcel está em Nova York e que agora o bicho é estrela de cinema. Na tentativa de passar alguns momentos com o macado, o professor decide invadir o set de filmagem. Chegando lá, Marcel não era o único conhecido dos “amigos”. Julia Roberts interpretou o papel de uma antiga namoradinha rejeitada de Chandler, e Van Damme passou a ser cobiçado por Monica e Rachel. Mas sem dúvida, entre todos os conhecidos, ver o rostinho do Marcel fez valer todo o episódios. E em uma das cenas mais antagônicas da série, o elenco da comédia canta The Lion Sleeps Tonight para se despedir do bicho. Auiii aumbauê! (Maria Clara Lima)
Série: Arquivo X
Episódio: Leonard Betts
Data de Exibição: 26/01/1997
Audiência: 29.15 milhões
Leonard Betts (O Homem Câncer) é o episódio de maior audiência de Arquivo X e faz parte da quarta temporada da série, considerada a melhor do seriado. Na história Fox Mulder e Dana Scully investigam o caso de um homem que tem a habilidade de se regenerar se alimentando de pessoas com câncer e usando iodo no processo final. A grande sacada do episódio é quando Scully enfrenta Betts e ele diz que quer algo que ela tem. É nesse episódio a primeira indicação de que a agente deve ter um câncer, assim como a maioria das vítimas de abdução desenvolveu com o tempo. A partir desse episódio a trajetória de Scully muda bruscamente na série e a situação da sua saúde aproxima ainda mais ela de Mulder. Para caprichar mais ainda no episódio Leonard Morris Betts foi interpretado por Paul McCrane, o Dr. Robert Romano de E.R. (Plantão Médico). (Aline Ben)
Série: Grey’s Anatomy
Episódio: It’s the End of the World
Data de Exibição: 05/02/2006
Audiência: 33.88 milhões
Em 2006 foi a última vez que a ABC exibiu o Super Bowl. E a escolhida para lead out foi Grey’s Anatomy, que estava na sua segunda temporada. Shonda, em uma sacada de mestre, escreveu ela própria It’s the End of the World, inaugurando uma tradição de “episódios-evento” até hoje presente no seriado. O episódio marcou quase quarenta milhões de espectadores, que assistiram a uma sucessão de eventos marcantes envolvendo nossos médicos favoritos. Bailey entrou em trabalho de parto, enquanto seu marido se acidentava e era operado por Derek, e Meredith colocava a mão dentro do peito de um paciente para segurar uma bomba. Um episódio marcante, que é um dos favoritos da maioria dos fãs e certamente viverá pra sempre em seus corações. (Mariela Assmann)
Série: House
Episódio: Frozen
Data de Exibição: 03/02/2008
Audiência: 29.04 milhões
No ano de 2008, os americanos acompanharam a série House (então na quarta temporada), da Fox, após a final do campeonato de futebol americano, uma vez que o prognóstico era certeiro: um sucesso. A história, intitulada Frozen, passou longe de ser congelante. House teve que tratar a Dra. Cate (participação de Mira Sorvino) via webcam, já que ela estava em uma base de pesquisa no Polo Sul. Além da metodologia, digamos, “moderna” para ajudar a paciente, Dr. House flertou com a moça, fazendo a alegria dos fãs do médico. Não bastasse isso, ele ainda estava investigando a vida amorosa do Dr. Wilson, pois ele desconfiava que o amigo tinha um encontro. Melhor do que a vida amorosa do House, só o House se metendo na vida amorosa do Wilson! Além disso, ele incumbiu toda a equipe de perseguir os passos de Cameron (Jennifer Morrison). Ele queria chantageá-la e usar a influencia dela para conseguir TV a cabo de graça no hospital. Precisar falar mais? (Gabriela Pagano)
Série: Glee
Episódio: The Sue Sylvester Shuffle
Data de Exibição: 06/02/2011
Audiência: 26.80 milhões
Em 2011, a Fox apostou em Glee para ser o seriado pós-Super Bowl. E os roteiristas prepararam um episódio especial, todo voltado para o futebol americano. Will e Beiste se uniram para provar para seus alunos que os jogadores de futebol americano e a turma do coral poderiam conviver pacificamente e mais, ser amigos. Durante a Final do Campeonato escolar, jogadores e cantores se unem e apresentam à torcida um mash-up de Thriller com Head Will Roll e de lambuja o McKinley High ganha, pela primeira vez, o campeonato escolar. Tudo isso enquanto o plano de Sue, de mandar suas líderes de torcida pelo ares, sai pelo avesso e ela acaba perdendo, pela primeira vez em anos, o campeonato nacional. Um típico episódio com os elementos favoritos dos americanos: garotas com pompons e uma bola ovalada. (Mariela Assmann)
Série: Elementary
Episódio: The Deductionist
Data de Exibição: 03/02/2013
Elementary foi escolhida pela CBS para ser a série exibida logo depois do Super Bowl em 2013. O seriado moderno sobre um Sherlock Holmes (Jonny Lee Miller) cidadão de Nova Iorque – metrópole em que divide o teto com “a” Watson (Lucy Liu) – foi uma das melhores estreias da temporada em números de audiência. No episódio de mais tarde, a CBS prometeu reservar uma boa surpresa para os espectadores – e péssima para Holmes. Ele deve enfrentar seu pior inimigo até hoje; Ennis, um ex-detento que escapou da prisão durante um procedimento médico, no qual doaria um dos rins para a irmã. Para ajudar na busca pelo foragido, uma nova agente do FBI chega à história, para o desagrado de Holmes. Até aí, nada demais, já que o detetive gosta de poucas pessoas mesmo. Mas a agente tem um livro publicado sobre Sherlock e até previu algumas falhas de caráter do personagem e a luta contra o vício – além de ter dormido com ele. Uma verdadeira pedra no sapato. O episódio vai ter participação especial de Terry Kinney, de Oz e The Mentalist, como o criminoso, e Kari Matchett (Covert Affairs) interpreta a agente do FBI. Resta esperar para saber se Elementary entrar para a lista de maiores audiências da história da TV. (Gabriela Pagano)
[SUPER BOWL] Atores comentam a escolha de ‘Elementary’ para ser exibida depois do jogo
03/02/2013, 16:56. Gabriela Pagano
Notícias
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Provavelmente, quando assinou contrato para protagonizar Elementary – e arriscar a amizade com o “outro” Holmes, Benedict Cumberbatch, segundo a imprensa americana -, Jonny Lee Miller não imaginava que seu “futuro” seriado seria escolhido, pela CBS, para ser exibido depois do Super Bowl, um dos maiores eventos esportivos na TV americana.
Aconteceu. Por isso, a emissora divulgou um vídeo em que os atores da série comentam o episódio de logo mais tarde, que vai se chamar The Deductionist. Na história, Sherlock vai enfrentar seu pior inimigo até hoje – e uma agente do FBI (ex-namorada dele, ao que tudo indica) reaparece na vida do detetive, que não fica nem um pouco feliz em vê-la.
REVIEWS | Elementary – The Red Team
“Qualquer ajuda que seu show ganhe é incrivelmente apreciado, estamos muito animados”, disse Lee Miller sobre a escolha de Elementary para a exibição estratégica, que tem como objetivo alavancar ainda mais a audiência da série, que já é uma das melhores do canal. “É fantástico”, acrescentou Aidan Quinnn, que interpreta o Capitão Gregson.
Depois, Lee Miller, que é britânico, disse que mora nos Estados Unidos já há algum tempo e aderiu à febre ao esporte tipicamente americano.
VÍDEOS | [SUPER BOWL] Vídeo promocional da 3ª temporada de ‘The Walking Dead’
A co-protagonista da séria, Lucy Liu (Dra. Watson), falou da experiência em trabalhar na televisão, já que ela também é famosa pelos papéis no cinema, como em As Panteras. “O legal da mídia televisiva é que ela permite que as pessoas se tornem íntimas de seu personagem, elas ligam a TV toda a semana para te ver, isso faz com que elas sintam uma familiaridade maravilhosa”, argumentou.
A julgar pela importância do Super Bowl, o número de pessoas íntimas a ela vai aumentar bastante. Pelo menos, essa noite. A final do campeonato de futebol americano acontece às 21h, no horário de Brasília.
Elementary – The Red Team
03/02/2013, 15:38. Gabriela Pagano
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
No décimo segundo episódio de Elementary, logo depois de sermos apresentados – ainda que só pelo nome – à figura de Moriarty, a série entrou em um hiato de duas semanas e nos deixou ansiosos em relação ao que estaria por vir na história, agora que o inimigo de Holmes mais famoso da literatura também existia… em Nova Iorque.
Pois é. Mas para desespero geral da nação – ou, pelo menos, da nação ligada à CBS -, Sherlock (Jonny Lee Miller) mal tocou no nome de seu rival no episódio da semana passada. E, ao contrário de um capítulo cheio de revelações, confrontos e segredos, fomos apresentados a um enredo morno, bem abaixo daquele eletrizante apresentado no episódio anterior.
Não achei que The Red Team tenha sido ruim. Elementary mantém um padrão de bons episódios. É que o anterior, M., tinha sido incrível, de tirar o fôlego. E esse último foi apenas decente.
Logo nos primeiros minutos da história, nos mostraram que o enredo se trataria de conspirações. E vamos combinar que não existe nada mais legal do que teorizar sobre fatos envolvendo o governo americano! Citaram até aquela famosa conspiração de que o homem nunca pisou na lua, que eu simplesmente a-do-ro. Poderia fazer uma review inteira só sobre ela. Mas prossigamos. O episódio, que tinha um potencial incrível, não engrenou. O caso de polícia não teve profundidade, a história ficou rasa, mal contada, simplista diante de um assunto tão complexo e… Poderia ter sido bem melhor.
O episódio só não foi ruim porque, na quinta-feira passada, Sherlock estava, como a gente diz por aí, “atacado”.
Família
Uma coisa que eu acho bem bacana na série é que o Holmes e a Watson (Lucy Liu) sempre se encontram na cozinha, conversam enquanto tomam chá, o que dá uma atmosfera bem familiar à história. Eles não dividem apenas a casa, são amigos. O que dá uma sensação de aconchego, carinho pelo enredo mesmo, que, muitas vezes, é o sentimento que nos leva adiante, nos faz persistir no seriado.
Falando na relação deles, enquanto a Watson estava na terapeuta, a psicóloga deu a entender que a ex-cirurgiã estava gastando suas economias com alguém que nem era mais seu cliente. Essa frase quase me passou despercebida, mas entendi o impacto dela na história. Holmes é de suma importante para a Watson. Ninguém gasta as economias com qualquer um. Tem que ser com alguém especial. E a frase da terapeuta mostrava que os roteiristas faziam questão de enfatizar essa condição aos espectadores. Sinto que coisas interessantes estão por vir no relacionamento dos dois personagens.
Saco vazio não para em pé… Né?
Maas… Quem diria! Nesse episódio descobrimos que Holmes, além de ser um fofo, inteligente, bem humorado e até bonitinho, ainda cozinha (aliás, alguém reparou no TAMANHO da frigideira que ele usou? Cozinha MUITO!). Um partidão a solta em Nova Iorque, Watson que não fique esperta! Achei o máximo descobrir isso sobre o detetive, porque era a última coisa que pensei que ele faria no universo. Sempre achei que o Holmes fosse daqueles que passasse dias em jejum caso a Watson tivesse que fazer uma viagem de emergência, por exemplo, e o deixasse sem comida. Um Sherlock cada vez mais próximo de um ser humano comum. E o que poderia tornar o personagem (conhecido pela excentricidade) entediante, se torna, na verdade, um atrativo.
Sei que muita gente que assiste Sherlock, da BBC, não consegue se afeiçoar ao Holmes de Elementary, porque o que a CBS fez foi tentar “massificar” a história clássica. (Quem estudou Comunicação sabe – e quem não estudou deveria ler – “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, de Walter Benjamin e “Apocalípticos e Integrados”, do Umberto Ecco).
O personagem de Lee Miller não é tão distante, nem tão inteligente, nem nos deixa na defensiva como o de Benedict Cumberbatch. Minha irmã estava me dizendo que assistiu ao primeiro episódio de Elementary essa semana e achou o Holmes completamente diferente daquilo que ela imaginava que ele seria. De fato, ele é diferente. Mas, ainda assim, ele tem a aura do Holmes, bem no fundinho. Com todo aquele charme e ironia, que é tudo que o personagem precisa.
E o Emmy vai para…
Clyde, a tartaruga. Sério, acho que esse réptil deveria ser promovido a personagem regular! Foram incontáveis as diversões que a tartaruga rendeu ao episódio.
Primeiro porque o Holmes disse que ela daria uma ótima sopa – mostrando seus conhecimentos de culinária mais uma vez. Depois, no maior estilo João e Maria, alimentou o bichinho para que ele engordasse e, assim, pudesse cozinhá-lo. Quando você achava que já tinha visto tudo, eis que ele encontra uma nova função para a tartaruga: a de peso de papel. Só no final do episódio, é que Holmes fez questão de dizer que era tudo brincadeira e que as tartarugas são seres magníficos. Claro, a CBS não quer problemas com o PETA ou qualquer outra organização, não é? Esse Holmes é, antes de qualquer coisa, politicamente correto – e isso é um pouco chato, mas okay.
Outros momentos engraçados
– Sherlock Holmes usando um sapato como martelo para destruir uma escuta implantada na casa da vítima;
– Passou a se apresentar como “Consultor de polícia temporariamente suspenso”, sendo que “essa aqui é a Watson, ela me impede de usar heroína”;
– O mural de investigação na sala da casa do Holmes está cada dia mais bagunçado e cheio de caras e nomes novos. Quando você acha que Moriarty era a maior emoção que aquele painel iria ver, eis que surge a foto de Napoleão Bonaparte. Fiquei ansiosa para saber o motivo. Assim como a Watson, que ouviu um “em uma das minhas cinco noites sem dormir, posso ter delirado”. Eu é que fui ao delírio com as façanhas do Holmes nesse episódio, que, com certeza, foi o que o capítulo teve de ponto mais alto.
Hoje, tem mais!
Lembrando que, logo mais à noite, um novo episódio de Elementary irá ao ar, depois do Super Bowl. Segundo a CBS, Sherlock vai enfrentar seu pior inimigo… Não é Moriarty (ainda), mas já estou me corroendo de curiosidade. Por isso, a gente se encontra de novo, numa nova review, mais cedo do que o esperado. Até breve, meus caros leitores! 🙂
P.S.: A Watson continua a arrasar nos figurinos! Quero o guarda-roupas dela para mim! Simples, feminina e jovem s2
Sherlock Holmes enfrenta seu pior inimigo em episódio especial de ‘Elementary’, após o Super Bowl
28/01/2013, 15:50. Gabriela Pagano
Notícias
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Elementary foi uma das melhores estreias da temporada em números de audiência. Não por acaso, a CBS escolheu a série para ser exibida excepcionalmente no próximo domingo – 3 de fevereiro – logo após a final do Super Bowl, nos Estados Unidos, um dos maiores eventos esportivos entre a população americana. A decisão serve como estratégia para melhorar ainda mais os números da história de Sherlock Holmes, que já são bons.
Essa notícia pode conter spoilers para quem acompanha a programação brasileira.
No episódio especial em questão, o protagonista Jonny Lee Miller adiantou que seu detetive carismático irá enfrentar o pior inimigo até agora: Ennis (Terry Kinney, de Oz), um assassino que foge da prisão durante um procedimento médico em que iria doar um de seus rins para a irmã. A fuga tem apenas um objetivo: continuar a matança.
NOTÍCIAS | Terry Kinney interpretará um vilão em ‘Elementary’
Holmes e sua fiel escudeira, Dra. Watson (Lucy Liu), irão à caça desse terrível assassino, mas, para isso, vão contar com uma ajuda especial, a agente do FBI interpretada por Kari Matchett (Covert Affairs). A personagem tem um livro publicado sobre o criminoso e pode ajudá-los a prever os passos do foragido. Mas não pense que Holmes irá se afeiçoar com a agente. Ela também escreveu um livro sobre o detetive e previu algumas falhas de caráter e a luta contra o vício de Sherlock – e ele, é claro, não está nenhum pouco feliz com isso.
Quem espera ver Moriarty – o famoso vilão dos livros de Sherlock Holmes -, pode acabar com qualquer esperança. Apesar de o personagem ter sido citado no último episódio de Elementary que foi ao ar, só iremos conhecer a figura do “professor” mais à frente, ainda sem data anunciada – apesar da ansiedade já evidente dos fãs do seriado.
REVIEWS | Elementary – M.
Vale lembrar que Elementary é exibida pela CBS, normalmente, nas noites de quinta-feira, sendo o episódio domingo um evento especial. Por isso, teremos um capítulo inédito na próxima quinta, 31, e então, no domingo, 3 de fevereiro.
Vai aí uma dose dupla de ironias de Sherlock Holmes?
No Brasil, o Universal Channel exibe a série às quintas-feiras também, às 22h.
Com informações do TV Guide.
Ator de ‘A Múmia’ vive ex-traficante do passado de Holmes em ‘Elementary’
14/01/2013, 15:54. Gabriela Pagano
Notícias, Participações Especiais
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Em Elementary, Sherlock Holmes pode até habitar o glamouroso mundo de Nova Iorque, mas seus dias obscuros não ficaram para trás. Muito pelo contrário. O passado negro do detetive vive o perseguindo. E mais uma parte importante desse passado vai ressurgir na vida de Holmes em breve.
O ator John Hannah – mundialmente conhecido por interpretar Jonathan, o irmão covarde da personagem de Rachel Weisz em A Múmia – aparece, em breve, na série como um ex-traficante de Londres, que vendia drogas para o, agora, em recuperação Sherlock Holmes.
Rhys vendia drogas na Inglaterra, mas, anos atrás, enxergou uma oportunidade para se aposentar: sequestrou um de seus chefes, ganhou 2 milhões de dólares pelo resgate e, desde então, tinha uma vida tranquila recluso na Tailândia. Acontece que a filha do criminoso, que vive em Nova Iorque, foi sequestrada e ele decide ir até Holmes – quem considera o melhor detetive do mundo – para resolver o caso.
“Rhys é alguém que foi muito prestativo ao Sherlock em Londres, em relação aos casos de polícia. Ele tinha um dedo no crime organizado, mas isso é tudo passado”, garantiu o produtor-executivo de Elementary, Rob Doherty.
Nada que irá deixar a Dra. Watson (Lucy Liu) mais calma, já que Holmes ainda se recupera do vício das drogas e a médica enxerga em Rhys uma ameaça em potencial. “Rhys é um cara amável, assim como Hannah, mas ela está em sinal de alerta. Ela sabe que tão simpático quando ele parece ser, ele pode ser, também, um criminoso. Watson está desconfortável com a presença dele”, revelou o produtor.
Conforto não é exatamente a sensação de Holmes ao se deparar com essa figura do passado. “É difícil interagir com ele e não se lembrar do seu passado de drogas”, argumentou Doherty. “Então, a Watson vai ter mais trabalho do que nunca”, garantiu.
Hannah já esteve em séries como Damages, Spartacus e New Street Law.
Elementary é exibida nas noites de quinta-feira pela CBS, nos Estados Unidos. Mesmo dia em que o Universal Channel transmite a série por aqui, às 22h.
Com informações do TV Guide.
Elementary – M.
13/01/2013, 00:14. Gabriela Pagano
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Foi numa tarde de sábado fria e chuvosa que eu comecei a assistir o décimo segundo episódio de Elementary, M. Eu nem sabia, mas o clima estava perfeito para acompanhar essa nova história de Sherlock Holmes, que seria especialmente obscura.
M., ao contrário do que vinha sendo de praxe até agora, não apresentou nenhuma cena engraçada ou “fofinha” do detetive de Jonny Lee Miller. Sherlock estava sombrio como nunca antes, um tanto psicótico e obcecado. Algo que fazia com que nós, espectadores, o encarássemos com estranheza e desconfiança – não mais aquela vontade de colocá-lo no colo. Parecia perigoso! Melhor não.
Tenho um pouco de receio de dar nota 5 para um episódio, ainda mais quando chegamos apenas à metade da atual temporada da série. Talvez sejamos apresentados a uma história ainda melhor que essa e eu já terei atingido o limite de estrelas. Mas, mesmo assim, vou me arriscar e dizer que esse merece todas as estrelas à disposição, porque acredito que o capítulo marcou um divisor de águas para Elementary.
Ao que parace – e assim espero – a série vai ficar mais pesada daqui em diante. Agora, conheceremos a outra face do Sherlock; uma face sombria, desequilibrada e que foi o real motivo de Watson ter sido contratada para cuidar do detetive. Adoro o jeito carismático e hilário desse Holmes “moderno” da CBS, mas conhecer o lado mais escuro de um personagem como o famoso detetive me instiga de uma maneira deliciosa! Mal posso esperar pelo que está por vir.
Quando o episódio começou, com um homem durão assistindo a um jogo de futuebol (futebol mesmo, “soccer”) – e não basquete ou futebol americano -, na hora pensei “Como assim? Será um ‘caso inglês’?” Touché.
Logo que entrou na cena do crime, que tinha apenas uma enorme poça de sangue no chão, Sherlock deduziu com precisão tudo o que havia acontecido ali – e nós tínhamos certeza quanto a isso, já que a cena nos havia sido apresentada anteriormente. Mas, antes mesmo que eu tivesse tempo de pensar “Ah, por favor, isso já ultrapassa os limites da genialidade…”, Holmes interrompeu meu pensamento e explicou que já conhecia o assassino. Aí, outra ideia me veio perturbar, “Mais um caso antigo? De novo?! Oh, God”.
Detesto essa coisa de recapitular “crimes antigos”, ocorridos há muitos anos e não resolvidos, que Elementary tem. Acho pouquíssimo criativo. Dessa vez, no entanto, o caso era mais “pessoal”. O assassino queria afetar diretamente Holmes e tinha atravessado o Oceano Atlântico, deixado a charmosa Londres para trás, só para encontrar o detetive na Big Apple.
De todos os casos até agora, esse foi o que mais me envolveu. E imagino que a todo mundo. Nada é mais interessante do que a vida pessoal de Holmes, sempre mantida em segredo pelo discreto personagem. Essa obsessão do assassino por ele se tornou como um prato de sopa bem quente num dia frio. Tudo o que eu precisava!
Mas Holmes não queria apenas capturar o serial killer, que ele tentou pegar outras 37 vezes e havia falhado. Ele queria torturá-lo e matá-lo. E nem era uma questão de vaidade, pelo número inadmissível de vezes que o criminoso havia lhe passado a perna. O assassino M. – de “monster” – havia matado Irene, a amada de Holmes. Isso mesmo: quando tudo já estava muito interessante, tornou-se ainda melhor com o nome de “Irene” inserido – e melhoraria ainda mais!
Depois, quando o detetive ficou cara a cara com o assassino – com a atuação maravilhosa do Vinnie Jones, devo ressaltar -, ele descobriu que ele era apenas um assassino de aluguel e estava na cadeia quando Irene foi morta, sendo impossível ter cometido o crime. Seu contratante, o verdadeiro obcecado por Holmes, havia cuidado do caso pessoalmente: MORIARTY.
Quando ouvi esse nome, saltei de alegria! Outra figura conhecida da história clássica de Sherlock Holmes. “Irene e Moriarty”, muita alegria para um episódio só. Quando o “assassino de fachada” disse que o verdadeiro culpado era alguém obcecado por Sherlock, não percebi que só poderia se tratar do Professor Moriarty, como os livros ensinaram. Tive que ouvir o nome, mesmo, para “cair a ficha”.
Mais tarde, com o episódio já finalizado, reli o título dele na página do IMDB e, só então, percebi que M. não se tratava de “monster”, mas sim de “Moriarty”. Uma dica que os roteiristas deram para a gente. E sinceramente? Estou adorando esse jogo de palavras!
No final das contas, Holmes entregou o assassino de aluguel para a polícia e fixou um novo nome na parede de sua sala.. O de Moriarty, claro. Por isso, acredito que o episódio tenha sido um divisor de águas. Penso que, daqui para frente, a história estará mais próxima do Sherlock Holmes que conhecemos dos livros, porque, até então, era apenas o personagem dos livros em um ambiente completamente reformado.
Mal posso esperar para conhecer Moriarty, a mesma ansiedade que Sherlock deve sentir. Não sei se ele vai ser tão genial como Andrew Scott executou o personagem na série britânica Sherlock, ele foi simplesmente brilhante, o único ator no mundo que poderia roubar a cena do talentoso protagonista Benedict Cumberbatch. Se esse Moriarty irá roubá-la, agora, de Lee Miller, em NY, eu não sei… Mas é um preço que vou pagar para ver.
Sr. Holmes não paga… Mas Watson fica
Que Lucy Liu não iria deixar a série, não tinha nenhum mistério nisso. Mas sempre achei que Sherlock simularia uma recaída para fazer com que a Watson ficasse. Longe disso. O episódio anunciou dias difícies para cabeça genial do detetive; de fato. Watson decidiu ficar – mesmo sem o cheque do pai dele, que não quer prolongar os serviços da moça. Situação inesperada e outro aspecto para lá de incitante. Vou ficar aqui, roendo as unhas… Falta muito para chegar quinta-feira?
P.S.¹: amo os figurinos da Watson. Sempre a meia-calça preta, sobreposta a uma saia rodada e botas. Jovem, elegante e moderna! 🙂
P.S.²: nunca achei Nova Iorque uma boa cidade para contar uma história de suspense. Londres sempre me pareceu mais apropriada. NY era, definitivamente, a cidade de todo o glamour de Gossip Girl. Mas o episódio de quinta-feira me mostrou que estava errada. Elementary é uma boa história de suspense, com uma fotografia linda, ainda por cima – além de um figurino encantador, como tinha que ser. É NY, meu caros.
Elementary – Dirty Laundry
06/01/2013, 14:41. Gabriela Pagano
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Elementary teve apenas duas semanas de hiato – para dar, aos fãs de Sherlock Holmes, tempo para as festividades do fim de ano – e retornou na semana passada às TVs americanas. Nem deu tempo de sentir saudade, mas o episódio da última quinta-feira nos recebeu de braços abertos, como quem sai para uma viagem de férias e volta com boas histórias para contar.
O que eu mais gostei foi a simplicidade do enredo. Não teve nada de mirabolante, muito sangue na tela ou um assassino frio e calculista. O corpo da vítima, dessa vez, foi encontrado na lavanderia de um hotel chique, toda limpinha e bonita. A resolução do caso também foi simplista. Sherlock não se apegou a outras teorias e outros potenciais culpados até chegar à história verdadeira. Sua primeira hipótese, praticamente, se revelou como certeira. Tanto que, quando apontaram os assassinos, pensei “Não é, vamos esperar ele desmascarar mais alguém”. Não era o caso. Gostei disso. Como disse, foi tudo muito simples, mas tinha qualidade.
Outro atrativo da história era que os envolvidos no crime se tratavam de espiões russos. Eu disse, em reviews passadas, que Elementary tinha enredos muito parecidos, sempre abordando crianças, algum assassinato de vários anos atrás que tinha ligação com o atual, e isso era um pouco chato e nada criativo. Mas, dessa vez, eu adorei terem colocado a espionagem no meio disso e o real motivo da morte: dois espiões dormiram juntos apenas para fazer nascer uma “espiãzinha”. E, como o próprio pai da menina disse no episódio, “não se cria uma espião”. Os planos, é claro, deram errado, e Sherlock Holmes ganhou um interessante caso em suas mãos… Diferente de tudo o que a gente tinha visto!
Rispidez
Nesse último episódio, Holmes estava bem menos “fofinho”. Tudo bem que ele tinha que lidar com espionagem, que é assunto muito mais diplomático. Primeiro, adorei como ele abordou a mulher de programa no hotel. “As suas roupas são de uma mulher sofisticada, mas a linha tênue entre suas coxas indica cinta-liga. E você faz contato visual com todos os homens solteiros daqui”, disse ele à moça, tentando convencê-la a dar algumas declarações. “Devo alertar a segurança de sua presença ou responderia minhas perguntas?”. Eu adoro o poder de persuasão do Holmes! Ele mistura ironia, inteligência e até uma agressividade que, como não é usada contra a gente, é engraçadíssima de acompanhar.
Quem também estava transbordando ironia era a linda Dra. Watson. Depois que Holmes descobriu que a morta, na verdade, ajudava na entrada de prostituas no hotel de luxo, o detetive percebeu que tudo era filmado, para que ela pudesse usar contra chefes de governo importantes, que se utilizavam do serviço. Quando Holmes teve acesso à algumas dessas imagens, que tinham sido especialmente selecionadas pela vítima, ele chama Watson, mas avisa: pode conter detalhes sórdidos. A médica não se intimida e caminha com convicção até o laptop de Holmes, que faz uma cara de constrangimento única! Eis que algo inusitado acontece: ss imagens mostram apenas homens conversando no celular e é a deixa para Watson descarregar sua ironia, quem diria, sobre Sherlock Holmes… “Não sei como poderei, um dia, esquecer isso”, diz ela. Morro de rir cada vez que revejo essa cena.
Essas fitas de vídeo, aliás, renderam um show a parte – literalmente. Holmes pôde, finalmente, mostrar para que servem suas várias TVs emparelhadas na sala. Como ele precisava analisar horas e mais horas de imagens, assistir a fitas e mais fitas, ele colocou cada uma delas em cada um de seus televisores e assistiu tudo ao mesmo tempo. Sempre achei esse aspecto da TV – ter tantas e ligá-las todas de uma vez – um tanto bizarro, mas, nesse episódio, percebi que faz todo o sentido do mundo!
Ponto alto: drama queen
Uma atriz, entre as participações especiais, me chamou a atenção: Melissa Farman, que fez a filha da assassinada, a jovem Carly Purcell. Ela é péssima atriz! Ou, pelo menos, em Elementary, estava horrível. Teatral, exagerada, fazendo caras e bocas – sem conseguir derramar uma lágrima que fosse. Eu sei… Como assim “ponto alto”? Mas é que ninguém, no episódio de quinta-feira, me fez rir taaanto como ela! Aquelas mímicas todas estavam hilárias. Podem me julgar, mas a-do-ro esse tipo de coisa!
Nem eu, quando tinha 15 anos e queria convencer minha mãe de algo, era tão ruim nas “artes cênicas”. Ela me superou nas “lágrimas de crocodilo”, pfvr.
Ponto baixo
Não lembro de nenhum.
Campanha: fique, Watson
Já no início do episódio, Watson fez um anúncio que gelou a espinha do Sherlock Holmes e dos espectadores: ela tem apenas mais dez dias na casa do detetive famoso. É claro que ela não vai deixar a história, sem mais nem menos, mas estou me corroendo para saber como essa situação irá se desenvolver e terminar.
Holmes achou uma solução: encontrá-la em dias de semana para dar algumas aulas à ex-médica sobre investigações criminais – esse Holmes é demais! Também sugeriu que os dois simulassem uma recaída dele para que, assim, o pai dele continuasse a enviar os cheques salariais da Watson – confesso que ele sempre se supera nas “saídas” que encontra.
E, por incrível que pareça, apesar de Holmes, ainda que timidamente, se desesperar com a despedida de sua amiga e tentar achar meios de impedir que isso aconteça, ela, friamente, já aceitou um trabalho com outro paciente. É isso mesmo. Holmes é sentimental e a Watson esbanja auto-controle.
O que eu acho que vai acontecer? Holmes mesmo vai simular sua recaída e obrigar sua “acompanhante” a estender o tratamento. Mal posso esperar por isso.
Já a Watson continua melhorando e melhorando no desempenho das investigações. Foi ela própria quem colocou a cereja no bolo, dessa vez, e descobriu o que realmente havia acontecido na cena do crime – utilizando-se, inclusive, de métodos profissionais para chegar à conclusão: o mural de fotos na parede. Sinto tanto orgulho dela! E vejo futuro para ela na história… Amém.
p.s.¹: o Holmes roubando a lata de lixo no vizinho e espalhando pela casa, além de servir macarrão na xícara – por não haver pratos limpos -, foi bizarro e genial! 🙂
p.s.²: esse episódio me deixou ainda mais ansiosa para a estreia de The Americans, nova série sobre espiões russos nos Estados Unidos, do canal FX.
Assista à cena prévia de ‘Elementary’ que vai ao ar nesta quinta-feira
03/01/2013, 09:14. Maísa França
Notícias
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Elementary retorna hoje, dia 3 de janeiro, de seu hiato e, enquanto não chega a hora de exibição do episódio, você pode conferir um vídeo do que vem por aí. Nas imagens do novo episódio, você assiste a Sherlock e Watson em uma lavanderia, na cena de um crime.
O seriado é um dos primeiros a retornar à grade de televisão americana depois das festividades de final de ano e tem sido uma grande aposta na emissora CBS.
Quer descobrir por quê? Então, acompanhe o detetive Holmes no capítulo que vai ao ar hoje, às 22h, pela CBS.
Com informações do Spoiler TV
Nuvem de Séries
24 30 Rock 90210 American Horror Story American Idol Arrested Development Arrow Battlestar Galactica Bones Breaking Bad Brothers and Sisters Castle Chicago Fire Chuck Community Criminal Minds CSI CSI:Miami CSI:NY Damages Desperate Housewives Dexter Doctor Who Downton Abbey Elementary ER Friday Night Lights Friends Fringe Game Of Thrones Ghost Whisperer Gilmore Girls Glee Gossip Girl Grey's Anatomy Grimm Hart of Dixie Heroes Homeland House How I Met Your Mother Law & Order Law & Order: Special Victims Unit Lost Mad Men Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. Medium Modern Family NCIS New Girl Once Upon a Time One Tree Hill Parenthood Parks and Recreation Pretty Little Liars Prison Break Private Practice Psych Pushing Daisies Revenge Samantha Who? Saturday Night Live Scandal Scrubs Smallville Smash Supernatural Terminator: The Sarah Connor Chronicles The Big Bang Theory The Following The Good Wife The Mentalist The New Adventures of Old Christine The O.C. The Office The Simpsons The Sopranos The Vampire Diaries The Walking Dead The X Files True Blood Two and a Half Men Ugly Betty Veronica Mars White CollarCategorias
- 15 Razões (24)
- Audiência (70)
- Biblioteca de Séries (1)
- Borracharia (21)
- Colírio (5)
- Conexão (14)
- Entreatos (16)
- Estilo (31)
- Ficção (séries virtuais) (29)
- Gastronomia (67)
- Ligado no Streaming (30)
- Memória (26)
- Opinião (558)
- Séries & Eu (6)
- Sintonia (11)
- Sobre o TeleSéries (72)
- Spoilers (578)
- TeleRatings (314)
- TV Brasil (2,638)
- Comic Con (84)
- Novos Pilotos e Séries (1,403)
- Participações Especiais (991)
- Programação EUA (571)
- Upfronts (44)