TeleSéries
RETROSPECTIVA 2012 – Isso é mesmo inacreditável!
31/12/2012, 00:06.
Redação TeleSéries
Notícias
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Os Maias prometeram o fim, mas isso não chegou a acontecer. Teria sido inacreditável, sem dúvidas, exatamente igual a outras coisas inacreditavelmente inacreditáveis que andaram se passando na televisão. Em 2012, o mundo incrível das séries esteve mais inspirado do que nunca. Quer um exemplo? Bom, o TeleSéries separou alguns exemplos de fatos que se fosse outro site que contasse, talvez você não botasse nenhuma fé. Esses fatos passaram pelo reconhecido e criterioso Selo “O Grito” de Inacreditabilidade.
Acredite no inacreditável, porque aconteceu exatamente assim:
*Atenção, esse post pode contar alguns spoilers para quem acompanha as séries pela programação brasileira!
Love is in the air… em Homeland
Lá em Homeland, coisas estranhas aconteceram. É um tal de reviravolta daqui e ali, mas aposto que ninguém previu que isso aconteceria: Brody e Carrie fazendo amor gostoso foi uma das coisas mais absurdas do ano. Mas a série é tão inacreditável que isso ficou sendo apenas um detalhe memorável, Aliás, quem diria que Brody iria trabalhar para a CIA? É de cair o queixo essas coisas.
Love is also in the air… em Castle
Menos inusitada do que inimigos se amando em um quarto de hotel, foi o dia seguinte do casal de Castle. Menos inusitada porque os fãs já esperavam o feito por longos quatro anos, mesmo assim foi igualmente inacreditável ver como Beckett e Castle seguraram as pontas na quinta temporada. Há quem diga que o fim dos outros está próximo, mas isso seria tão previsível que eu aposto que eles ficam juntos até a série ser cancelada.
Baby Bones
Quem fica junto até o fim também é o casalzinho de Bones. Até porque a série não deve passar da décima temporada. Mas o fato inacreditável aqui não é a série chegar ao décimo aniversário, e sim, Booth e Brennan agora serem pais. Alguns torceram o nariz, mas quem é fã de uma boa simbologia, a Dra. Temperance ter a filha em um celeiro, auxiliada pelo parceiro, foi uma coisa de outro mundo. Um pequeno milagre, eu diria. Inacreditável!
Fringe… Um tiro no inesperado
Por falar em milagre. Quem não saltou da cadeira e arregalou os olhos quando Walter Bishop mirou na cabeça da Olívia e deu um tiro certeiro na agente. Fringe é assim, surpreende até os mais acostumados. Aviso aos navegantes, esqueçam todos os eventos estranhos, porque o que deixou muita gente de queixo caído foi essa cena aí mesmo. No finalzinho da quarta temporada. Ainda bem que isso foi só um susto que durou apenas alguns minutos. O que durou bem mais foi o Peter Bishop querendo roubar a cena no mundo onde coisas estranhamente estranhas acontecem: Peter um Observador? Inacreditável! Ainda bem que ele… inacreditavelmente desistiu da ideia. Ah, la mour!
Adeus, Doctor Who!
Amy Pond (Karen Gillan) e Rory Williams (Arthur Darvill) acompanharam o “Doutor” por diversas temporadas de Doctor Who. Esse ano, no entanto, os personagens se despediram da série depois de enfrentar os wheeping angels. Mais do que inacreditável, foi doloroso acompanhar a partida desses dois personagens da história, que estavam lá já há algum tempo. Para amenizar a dor, a nova acompanhante do Doutor foi apresentada há alguma semanas, no episódio natalino da série. A talentosa e carismática Jenna-Louise Coleman vem para substituir o lugar do casal no coração do público. A julgar pela simpatia da moça, nisso, a gente até acredita…
Olá, mundo dos zumbis… The Walking Dead
A personagem Lori não era exatamente amada por todos os fãs de The Walking Dead. Mesmo assim, a morte da mulher de Rick, na atual terceira temporada, chocou alguns espectadores do seriado. Tudo porque, mais do que difícil de acreditar, a morte da personagem foi, também, dramática, difícil de assistir. No episódio em questão, Rick perdeu a amada logo após a esposa entrar em trabalho de parto e passar por uma cesariana às pressas e improvisada. De partir o coração até dos mais céticos.
Two and a Half Men sobrevive. Charlie Harper revirou no túmulo?
No quesito audiência, a TV americana não está menos inacreditável. As comédias The Big Bang Theory e Two and a Half Men atingiram altos índices de espectadores na temporada de 2012, além do drama apocalíptico The Walking Dead, que bateu recordes de público ao redor do mundo. Mas The Big Bang Theory e The Walking Dead são séries consagradas, como era Two and Half Men há pouquíssimas temporadas, até passar por uma crise de elenco. Inacreditável é o ator Charlie Sheen ter saído, o que deixou muitos fãs revoltadíssimos, e a série se manter tão bem… Tendo seu primeiro pico de audiência da atual temporada justamente quando Miley Cyrus, a musa adolescente, fez uma participação. Quem diria, hein?
PETA ataca… Luck morre
O PETA, organização que luta pelos direitos e bem estar dos animas, em todo o planeta, vira e mexe, é notícia na página do jornal pelos protestos – muitas vezes, inacreditáveis – que realizam por aí. Inacreditável mesmo foi que, em 2012, eles conseguiram cancelar uma série. Luck, atração da HBO que gira em torno de corridas de cavalo, foi cancelada depois que três animais morreram em um set de filmagem e o PETA contactou os produtores da série – além de abrirem investigação sobre as mortes ocorridas. A organização alegou que os cavalos utilizados na série eram velhos e eram drogados com fortes medicamentos para amenizar as dores dos animais. A HBO cancelou o show dizendo que sempre preza por “segurança” e perdeu mais de 35 milhões de dólares com o repentino cancelamento.
O pequeno gênio de Modern Family
Você aí que é tido como o herói da família por passar em um vestibular concorrido aos 17 anos… Tire sua mãe da sala caso ela esteja lendo isso. Acredita que um dos atores de Modern Family, o Nolan Gould, se formou no Ensino Médio, em 2012, com apenas TREZE anos?! Pois é. E sinceramente? Inacreditável e revoltante! Ele tem 150 de QI, quando a média – de todos os meros mortais – é de até 109. Esse “150” enquadra o menino na categoria da “genialidade”. Ah, essas crianças prodígios…
O Segredo de Sofia
Ela é linda, tem um corpão e um cabelo de fazer inveja em muita “mocinha”. Assim é Sofia Vergara com seus inacreditáveis – e imperceptíveis – 40 anos de idade. Mas nem é por isso que colocamos a musa colombiana nessa lista de bizarrices. Inacreditável mesmo é que uma mulher latina tenha o maior salário, justamente, da TV americana. Em 2012, Vergara faturou mais de 19 milhões de dólares e ficou a frente de todas as outras atrizes e musas da TV estadunidense.
Betty White, a noventona cheia de disposição
Se Sofia Vergara lidera em lucros, a veterana Betty White ganha em anos de vida e talento dividido com o público. Parece impossível, mas White, que completou 90 anos em 2012, dá um verdadeiro show ao protagonizar a série Hot in Cleveland. No que depender dos fãs, ela ainda pode permanecer na TV por outros 90 anos – e isso nem é inacreditável, apenas previsível, diante de tanto talento, carisma e inspiração!
Game of Thrones… Pirataria is coming
Nem The Big Bang Theory, nem The Walking Dead. A série mais pirateada em 2012, segundo uma lista publicada pelo site TorrentFreak, é Game of Thrones – seguida do nerd Dexter. O resultado é, digamos, imprevisível e inacreditável. The Big Bang Theory ficou em terceiro lugar no ranking e The Walking Dead teve apenas a sexta colocação. Longe de nós torcermos para que qualquer série seja pirateada… Não é isso. Mas The Walking Dead na sexta posição? Como assim??
Será que, certas coisas, nem mesmo Freud explica? Poxa, inacreditável…
Texto de Gabriela Pagano e Maria Clara Lima
Em entrevista sobre o episódio de Natal, Matt Smith diz que não pensa em deixar ‘Doctor Who’
24/12/2012, 18:33.
Gabriela Pagano
Notícias
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Aos fãs mais ansiosos, ainda falta um pouquinho. O tradicional especial de Natal da série britânica Doctor Who vai ao ar amanhã à noite na BBC inglesa. Depois de divulgar um vídeo dos bastidores do episódio em questão, fotos promocionais e curiosidades sobre o capítulo, o showrunner da série, Marcus Wilson, fez alguns comentários sobre o programa de amanhã para o site Radio Times.
“Teremos a participação de Richard E. Grant (Drácula de Bram Stoker e Penélope) como vilão esse ano, rosnando na cara de Matt Smith”, para depois refletir “Oh, como levou tanto tempo para fazermos isso? Certamente esse homem [E. Grant] nasceu para fazer planos malignos e conquistar mundos”, concluiu o produtor.
Depois, ele relembrou que o ator veterano tem história com o show, pois ele fez uma pequena participação na série em 2003, como o décimo Doutor.
Mas, de acordo com Wilson, o melhor presente de Natal aos fãs mesmo será a entrada da atriz Jenna-Louise Coleman na história. “Ela [personagem de Coleman] coloca o mundo do Doutor de cabeça para baixo, de um jeito totalmente novo”, revelou.
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Jenna-Louise Coleman, que interpreta a nova acompanhante do Doutor, Clara, também falou sobre a personagem:
“Ela é uma garota misteriosa e ‘pés no chão ‘da época vitoriana, com traços semelhantes aos Oswin no que diz respeito a ela ser mal-humorada, cheia de recursos e disposta à aventuras. Ela não se sente intimidada pelo Doutor e o acha incrível e ridículo nas mesmas proporções. Ela conhece esse cara e está incrivelmente interessada nele e quer saber mais: ele tem as respostas que ela quer saber. Ela está em uma perseguição por ele, em sua própria missão.”
Sobre as gravações nos sets de filmagens, Coleman também não tem reclamações a fazer:
“Todos os dias tem sido surpreendente. Você anda no estúdio em poucas semanas e novos cenários inteiros foram construídos. Você abre as portas da Tardis, e de repente, você está em uma era diferente. É algo muito técnico, mas também divertido e aventureiro, e está tudo bem correr em um corredor gritando e sendo tão bobo e ridículo como você gostaria. Isso me faz sentir como uma criança grande. É como mágica.”
Já o protagonista Matt Smith não tem planos de deixar o personagem – e diz que só de pensar em sua saída do show, a mãe dele já fica de cabelos em pé:
“Temos o aniversário de 50 anos de Doctor Who chegando em novembro de 2013, e vai haver outro especial de Natal depois disso, eu espero fazer parte dele. Aproveito cada ano da forma como ele vem. Todas as coisas boas chegam ao fim, mas a minha mãe está horrorizada com o pensamento de algum dia eu não ser o Doutor. O seriado é a grande estrela e vai continuar sem mim. Estou comprometido com ele no próximo ano e irei me sentar com Steven Moffat [roteirista] e ver onde iremos chegar. Não tenho nenhum plano imediato para sair.”
Pensa que acabou? Não, não… A BBC ainda liberou um vídeo com o elenco da série desejando, a todos, um “Feliz Natal”. Veja:
Com informações do Radio Times e SpoilerTV.
‘Doctor Who’ vai ganhar novo tema de abertura
17/12/2012, 19:19.
Gabriela Pagano
Notícias
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Doctor Who é uma daquelas séries clássicas em que qualquer mudança sempre deixa os fãs de cabelo em pé. A ironia é que “a mudança” da vez vem em forma de presente de Natal da equipe do seriado aos espectadores.
É que a BBC anunciou hoje que durante o episódio natalino de Doctor Who desse ano, nós seremos apresentados a um novo tema de abertura (além de uma nova abertura propriamente dita) e até a TARDIS, nome pelo qual a máquina do tempo é conhecida, virá repaginada.
A emissora, no entanto, tentou tranquilizar os fãs mais desconfiados do programa e divulgou uma declaração das mais bonitas e poéticas. “Nós não podemos revelar muito sobre o novo visual dos títulos, exceto dizer que eles são maravilhosamente dramáticos e surpreendentes, com um par de toques inesperados. Em suma, eles são uma maneira perfeita para receber de volta o Doutor!”, publicou a BBC, em referência ao fato de que a série está em hiato desde setembro desse ano.
Ainda de acordo com a emissora, o novo tema musical permanece fiel àquele criado por Ron Grainer em 1963 e que, desde então, serve de fundo para as histórias dos mais variados “doutores” que já passaram pela série em quase cinco décadas. “No dia de Natal, você vai ouvi-lo como ele nunca soou antes. Esta última versão é mais emocionante e poderosa, mas mantém aquela qualidade um tanto assustadora [da versão original], que continua mexendo com a gente, não importa quanto tempo passe”, filosofou a emissora em comunicado aos fãs.
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O episódio The Snowmen vai ao ar no dia 25 de dezembro e promete muitas surpresas ao público, como a introdução de uma nova acompanhante do Doutor (Matt Smith) e até uma misteriosa participação especial. Ou seja, novidade é o que não vai faltar no enredo!
Esse vídeo no Youtube mostra quase todas as aberturas que Doctor Who teve desde 1963, quando estreou na TV britânica:
Já a atual temporada da série começava assim:
Com informações do Spoiler TV e BBC.
Trailer natalino de ‘Doctor Who’ faz referência à ‘Game of Thrones’
14/12/2012, 19:03.
Gabriela Pagano
Notícias
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Um novo trailer do episódio de Natal da série britânica Doctor Who acaba de ser divulgado. O capítulo, que vai se chamar Snowmen, apresenta, pela primeira vez, a nova acompanhante do “Doutor” (Matt Smith), que atende pelo nome de Clara (Jenna-Louise Coleman).
Como já havia sido anunciado, o episódio especial fará algumas referências à outras atrações televisivas famosas, como Game of Thrones. Nas imagens, o narrador avisa: Winter is coming, frase conhecida do personagem Ned Stark na série épica da HBO.
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O trailer também alerta que esse será o último inverno da raça humana e o Doutor contará com a ajuda de sua nova acompanhante para se livrar do juízo final.
Snowmen vai ao ar na noite de Natal tanto no Reino Unido, quanto nos Estados Unidos. Na Europa, pela BBC britânica e, na TV estadunidense, pela BBC America. O episódio ainda promete uma participação super especial.
Com informações do TV Guide.
Confira 5 curiosidades e 25 fotos promocionais do Natal de ‘Doctor Who’
12/12/2012, 16:12.
Gabriela Pagano
Notícias
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O Natal é sempre uma data especial para as pessoas em qualquer lugar do mundo. Mas, para os fãs de Doctor Who, a data tem um gostinho ainda mais, digamos, mágico. Na noite de 25 de dezembro mesmo, vai ao ar o episódio natalino da atração e o jornal Huffington Post adiantou cinco coisas que a gente pode esperar do capítulo.
No episódio, que vai se chamar Snowmen, o Doutor (Matt Smith) vai conhecer Clara (Jenna Louise-Coleman), sua nova acompanhante. Confira as outras curiosidades:
1) Vai haver muita comédia. O “Doutor” perdeu muitas de suas antigas companhias ao longo da temporada, mas isso não impediu o roteirista Steven Moffat de colocar muitas cenas engraçadas no enredo.
2) O episódio apresenta mais de uma referência – ou, no caso, um aceno com a cabeça segurando o chapéu – a outros shows televisivos populares. Em três palavras? “O inverno está chegando”. Os fãs de Moffat verão outras referências quando assistirem ao capítulo.
3) Não tenha medo. Jenna Louise-Coleman e Matt Smith vão transbordar química… É uma nova era para Doctor Who!
4) O especial de Natal reserva um grande nome como participação especial. Mas isso será segredo até a hora que a estrela em questão aparecer na telinha.
5) Um lago é a chave da história…
VÍDEOS | “Então é Natal!”: BBC libera a prévia do episódio natalino de ‘Doctor Who’
Ficou curioso? Nós também ficamos. E para entrar ainda mais no clima, vinte-e-cinco fotos do episódio de Natal foram divulgadas. Pode se esbaldar, porque é um verdadeiro presente natalino antecipado aos fãs!
Com informações do Huffington Post.
Especial de Natal de ‘Doctor Who’ ganha pôster. Confira!
27/11/2012, 16:26.
Maísa França
Notícias
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Para os fãs que não aguentavam mais esperar, a BBC liberou um pôster do especial de Natal de Doctor Who. O episódio chamado The Snowmen será exibido no dia de Natal e contará com a nova companheira do Doutor: Clara (Jenna Louise Coleman). A personagem já havia aparecido na série no episódio Asylum of the Daleks.
NOTÍCIAS | “Então é Natal!”: BBC libera a prévia do episódio natalino de ‘Doctor Who’
The Snowmen é escrito e produzido por Steven Moffat e mostrará o Doutor se reencontrando com a siluriana Madame Vastra e com um Sontaran.
Abaixo você confere o pôster na íntegra e uma imagem do episódio:
O especial vai ao ar dia 25 de dezembro no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Com informações do Spoiler TV
“Então é Natal!”: BBC libera a prévia do episódio natalino de ‘Doctor Who’
17/11/2012, 14:14.
Gabriela Pagano
Notícias
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A gente sabe, a gente sabe… “Mal passamos da metade de novembro e já estão falando de Natal?”. Pois é, mas basta um passeio pelo shopping ou pelo supermercado, para notar que a decoração natalina já estreou nos corredores das lojas e os panetones já foram estrategicamente amontoados logo na entrada da mercearia.
Assim sendo, nada mais justo que a gente comece a receber informações sobre o episódio de Natal de nossas séries preferidas. A BBC britânica já disponibilizou um vídeo prévio de sua Doctor Who no capítulo especial à data. Antes dele, o protagonista Matt Smith apresenta a “novata” Jenna-Louise Coleman, que interpreta Clara, a nova acompanhante do Doutor. Depois, ele conclui que ela não é tão novata assim…
Confira!
O episódio, intitulado The Snowmen, será exibido no dia 25 de dezembro mesmo na TV britânica, pela BBC One.
Com informações do Deadline.
Doctor Who – The Power of Three e The Angels Take Manhattan
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Para nós foram 2 anos e 5 meses, para os Ponds 10 anos, e para o Doutor foram alguns pingados aqui e acolá em 300 anos de sua vida. Ainda assim Amy e Rory deixaram suas marcas tanto na vida dos fãs quanto na do Doutor.
É curioso que eu tenha aprendido a gostar de Amy apenas nesta última temporada. Talvez porque ela finalmente amadureceu e só agora eu consegui perceber que muito do que eu não gostava na personagem (além da interpretação mequetrefe de Karen lá nos primórdios) era justamente a sua imaturidade. Mas Amy finalmente alcançou o seu auge e foi então que precisamos nos despedir.
Não há como negar que esta temporada (com exceção de A Town Called Mercy) foi dedicada aos Ponds. Incrível como eles conseguiram fazer parte da vida do Doutor por tanto tempo. Foi apenas um risquinho de tempo na existência dele, mas mesmo assim é mais do que eu estou acostumada.
O que me incomoda é esta mania de todo mundo dizer que ele não deve ficar sozinho, que quando Amy e Rory partirem ele deve encontrar outro companion….ora essa, ele viveu 300 anos desde que conheceu a pequena Amelia Pond! Ninguém vai conseguir me convencer que durante esse tempo todo ele ficou completamente sozinho apenas indo e voltando bem esporadicamente na vida dela. Esse não é o perfil dele! Pode ser que Moffat tenha esquecido que ao acrescentar vários anos (séculos!) à existência do Doutor isso implicaria em inúmeras aventuras fora das telas, mas não há como alguém de bom senso acreditar que o Doutor não acabaria recolhendo algum humano perdido por aí (ou vários) em tantos anos.
Deixando isso de lado, gostei bastante da forma como tivemos a oportunidade de imergir na vida dos Ponds em The Power of Three. É até estranho dizer que as partes que mais gostei do episódio foram justamente as com Amy e Rory, mas essa é a verdade. O Doutor estava muito caricato para o meu gosto pessoal e despreocupado demais com algo tão sério quanto cubos aparecendo do nada na Terra. Inclusive preciso dizer (sim, é uma necessidade) que achei os cubos patéticos quando finalmente foram ativados. Eram uma espécie de Toclafanes sem o mesmo charme. E tinham tanto potencial…
Por outro lado o episódio nos apresentou Kate Stewart, de quem eu gostei logo de cara. E é claro que ela ser neta do Brigadeiro fez tudo ainda mais emocionante. Foi muito legal a forma como o Doutor deduziu quem era a mulher. Mas, se eu estivesse no lugar de Kate, teria ficado bem decepcionada com o Doutor, tão diferente daquele que aprendi a admirar com as histórias do meu avô… porque venhamos e convenhamos, o Doutor não fez lá muita coisa e aquele final foi a coisa mais ridícula já vista. Com o tempo que demorou para o Doutor agir, a população que ressuscitou voltaria praticamente um vegetal.
Mas como eu já disse, o que fez desse episódio memorável não foi o Doutor e sim Rory e Amy. É claro que estavam nos preparando para a grande despedida, mas foi particularmente especial podermos olhar para a vida deles e ver o quanto gostavam de ser apenas um casal normal, com suas vidas, e que eles podiam ser felizes com ou sem o Doutor ao lado deles.
Mesmo assim, partiu meu coração ver a despedida definitiva em The Angels Take Manhattan. O que é mais importante aqui é que Amy escolheu deixar o Doutor e continuar ao lado de Rory, que era, afinal, o homem que ela amava. A forma como o amor dos dois foi sendo construído ao longo das temporadas foi belíssima e muito crível. Não dá para culpar nenhum dos dois por qualquer escolha que tenham feito nesse episódio. A cena em que Rory decide morrer (de novo) para garantir que ao final vivesse (ou simplesmente impedir a si mesmo de passar uma vida inteira trancado em um quarto longe dela) e que diz a Amy que a jogaria do prédio se isso fosse o melhor para a esposa, me levou às lágrimas, assim como a decisão de Amy de se jogar com ele, porque se fosse para morrer, que morressem os dois juntos.
Tudo bem que a história da Estátua da Liberdade foi absurda (não dá para crer que ninguém estivesse olhando para aquela coisa gigantesca em algum momento), assim como eu acho absurdo os anjos estarem sorridentes ou plácidos quando os vemos pela primeira vez, e na primeira piscada eles já ficam com aquela cara horrenda.
Mesmo assim os anjos foram bem utilizados por Moffat. É verdade que a cada vez que eles aparecem um pouco daquela magia de Blink se esvai, mas essa foi a primeira vez pós Blink que os anjos me deixaram de fato assustada em alguns momentos. Não sei se gosto da ideia deles providencialmente adquirirem esta capacidade de possuírem estátuas (como era antes tinha mais impacto, assustava muito mais e ainda havia a história da impressão do anjo na mente, na TV, na retina ou em qualquer outro lugar), mas agora a coisa já aconteceu, então ela existe para o melhor ou o pior.
Outra boa ideia do roteiro foi fazer de River a escritora do livro. Não sei por que Amy escreveu o seu recado ao Doutor na última página, já que sabia que ele iria rasgar e jogar fora, mas tudo bem, eu a perdoo. E não é que o livro será lançado pela BBC? Esse povo não perde tempo.
É sempre bom ver a interação de River com o restante do povo, em especial o Doutor. Não há a menor dúvida de que esses dois são marido e mulher e tem se encontrado bastante ao longo dos anos. Não deixa de me surpreender o quanto ela se intrometeu na vida dele e conquistou seu espaço, mesmo ele já sabendo do seu final trágico e, eu tenho certeza, tentando não se envolver. Mas simplesmente não foi possível, o Doutor e River aconteceram e pronto, quer ele quisesse ou não.
O que eu não entendo é o porquê de River poder voltar e falar com os pais e não poder levá-los de volta ao tempo real de cada um. Não é como se fosse impossível para ela viajar com eles de carona. Isso nem mesmo influenciaria no ponto fixo (morte), pois era apenas deixá-los para morrer e serem enterrados naquele cemitério antes daquela data (ou mesmo levá-los para serem enterrados ali após a morte em outro ponto qualquer). Não entendo nem o motivo do Doutor não poder voltar (tudo bem, 1938 é um ponto fixo, não pode haver mais um paradoxo ali e tal, mas há vários outros anos e outros lugares onde ele poderia aportar).
Pergunto-me se o Doutor voltou a Brian e explicou onde o seu filho e a nora foram parar… A propósito, Brian conhece a neta?
No entanto, o que realmente importa é que Amy e Rory se foram e desta vez para sempre. É isso o que mais me dói. Não o fato de terem escolhido deixar o Doutor, isso seria necessário em certo ponto, mas sim o deixarem conscientemente sabendo que nunca voltariam. No final das contas, Martha Jones foi a única que conseguiu dizer “até outro dia, não o acompanharei mais, não faço parte da sua vida, mas quando quiser dar um olá, estou por aqui, vivendo a vida que eu escolhi e sendo feliz” sem ser obrigada pelos acontecimentos. Bom, ela e River, que o acompanhará sempre que ele quiser, mas não definitivamente.
No frigir dos ovos, sentirei muita falta dos Ponds, em especial de Rory, que cresceu incrivelmente como personagem e como pessoa, criando raízes e fazendo história. Mas fico feliz por estarmos abrindo espaço para uma nova era. Foi dolorido, mas os Ponds definitivamente viraram os Williams.
Peter Jackson revela interesse em dirigir episódio de ‘Doctor Who’
26/09/2012, 16:28.
Patricia Emy
Notícias
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Peter Jackson, diretor da trilogia O Senhor dos Anéis disse que estaria disponível para dirigir um episódio de Doctor Who, caso a ideia de filmar a série britânica na Nova Zelândia vá adiante.
A possibilidade ganhou força após Matt Smith, o 11º ator a interpretar o viajante do tempo da série da BBC afirmar em entrevista ao Waikato Times que planeja começar uma campanha junto aos produtores da série para que contratem Peter Jackson e filmem o episódio em sua terra natal.
A ideia não parece tão fora da realidade quanto as histórias da série cult, uma vez que o próprio Jackson se mostrou disposto a ajudar com a campanha:
“Sou um grande fã de ‘Doctor Who’, e acho o trabalho de Matt fantástico. Digam o local e a data que estarei lá!”
Jackson, que chamou o sétimo Doutor (Sylvester McCoy) para trabalhar em O Hobbit, até possui entre os itens de sua coleção uma peça do guarda-roupa da série (usada pelo próprio McCoy).
Se vai acontecer ou não dependerá agora dos produtores. A porta está aberta.
Com informações do portal Stuff.co.nz.
Doctor Who – A Town Called Mercy
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Depois de uma semana fraca – na minha quase singular opinião – Doctor Who nos apresentou um episódio delicioso de assistir. Não sem defeitos, mas ainda assim prazeroso do início ao fim.
Esse terceiro episódio passou-se no velho oeste americano e, para interpretar o Xerife de Mercy (81 habitantes), quem melhor do que Ben Browder, americano até os ossos? E não posso negar que ele ficou muito bem com aquele bigodão e jeitão bruto do oeste selvagem. Uma pena que foi uma participação de um episódio só. Seria ótimo ter Ben Browder em Doctor Who mais vezes.
Gostei do desenrolar dos acontecimentos, gostei da música, da fotografia, de toda a discussão sobre a natureza do Doutor, do paralelo entre ele e Jex… Tirando a tristeza de ver Rory sendo tão pouco utilizado, e Amy sendo a voz da razão do Doutor (enquanto Rory fazia exatamente o contrário, o que, frise-se, é muito fora do seu personagem), simplesmente não senti o tempo passar.
Há 3 coisas que não há como deixar de lado:
1) mais uma menção ao Natal. Até agora teve uma em cada episódio.
2) novamente o episódio chamou atenção para a eletricidade, o piscar de luzes, a vibração de uma lâmpada acesa. Assim como o Natal, a luz também teve seu espaço em cada episódio. Coincidência? Pode ser, mas eu acredito mais na sutileza da cadeia de acontecimentos que Moffat está criando para a saída dos Ponds.
3) A idade do Doutor. Soa estranho se eu disser que, entre toda a discussão sobre o Doutor estar perdendo a humanidade, estar sozinho tempo demais etc, o que realmente chamou a minha atenção foi ele estar atualmente com 1200 anos? Ele já conhece Amy e Rory há mais ou menos 300 anos. De fato é um longo tempo, mas não consigo acreditar que ele esteve ‘sozinho’ por todos esses anos. O episódio passado menciona que ele teve suas aventuras com Nefertiti, com Riddell e com certeza houve outros no meio do caminho. Sim, ele sempre volta para Amy e Rory (e de preferência de forma cronológica, embora nem sempre acerte, como vimos no Ponds Life), mas a verdade é que ele já viveu bem mais tempo longe deles (enquanto ainda na vida do casal) do que próximo aos dois.
A propósito, será que nesses muitos anos sozinho (ele morreu/casou quando tinha 1103, é isso? Então não chega a estar 100 anos longe dos Ponds) o Doutor encontrou River? Oh, eu sei que ela não teve nada a ver com o episódio (embora tenha sido sutilmente mencionada na conversa de Amy com Jex, que apesar de muito bonita, foi absurda. Quem é que descobre que alguém é mãe só por um olhar? Como se pessoas sem filhos não pudessem ter a mesma compaixão, tristeza e força no olhar), mas eu não posso deixar de especular o que acontece com o Doutor quando ele está sem o casal por perto.
Seja como for, a minha dúvida é se ele tem estado de fato muito sozinho ou se tem viajado com parceiros diferentes aqui e acolá. Acho muito mais provável o Doutor ir se atolando em raiva e culpa por vir falhando com as pessoas que escolhe acolher, do que se tornar frio e indiferente por não se apegar. Ele deixa bem claro que sente que tudo o que toca é destruído por conta da sua misericórdia. É justamente o seu excesso de zelo e carinho que provoca as destruições em massa e não a sua solidão contemplativa e aventuresca.
Outra coisa que anda despertando furor mundo afora é a cronologia dos episódios. Em Ponds Life o Doutor aparece de repente na vida do casal e anuncia que veio fora da época, que algo grande ainda virá. Então tivemos Asylum of the Daleks, onde o casal estava separado e conhecemos Oswin (e era Natal!). No entanto, no episódio seguinte, tudo estava lindo e maravilhoso entre Amy e Rory, como se nada tivesse acontecido entre eles. Já em A Town Called Mercy havia uma tensão palpável entre os dois. Tudo o que vemos agora é anterior a Asylum? Anterior para nós e posterior para o Doutor? Ou anterior para todos? Ou nenhuma das alternativas e todos os acontecimentos estão rigorosamente na cronologia certa? E nessas andanças de dezenas de anos o Doutor já viu o final dos Ponds e, talvez seja este o motivo de sua fúria muito mais palpável ultimamente?
Mas deixando essas divagações de lado, vamos falar do episódio. Eu gosto muito de Toby Whithouse (acho que mais por Being Human do que por Doctor Who) e não me decepcionei com o seu roteiro. Ele costuma traçar bons paralelos entre os acontecimentos de Doctor Who e a vida real. Alguns bem sutis, enquanto outros são bem óbvios (como Kahler-Jex ser um cientista responsável por experimentos em seres vivos na guerra e que recebeu asilo em outro local por trazer benefícios tecnológicos ao seu novo lar).
A história do episódio em si é simples, mas eficiente. A TARDIS mais uma vez desviou do seu destino (se por vontade própria ou devido ao descuido de Rory não importa) e os viajantes acabaram no oeste americano, diante da pequena (e põe pequena nisso) Mercy. Foi bem legal a chegada dos três à cidade, a forma como ultrapassam a barreira imposta pelo Pistoleiro e, principalmente, a entrada no bar.
Chegando lá, mais uma vez se viram num emaranhado de acontecimentos para o qual foram tragados pelo simples título do Doutor.
“Por que alguém iria querer te matar?….A menos que te conhecesse?”
Achei legal que a cidade estivesse defendendo Khaler-Jex e como Isaac o considerava seu amigo a ponto de dar a vida por ele. A atitude de Jex não foi exatamente a melhor possível, já que estava disposto a sacrificar uma cidade inteira para permanecer vivo, mas eu acredito firmemente que as pessoas tem direito a uma segunda chance na vida.
O interessante é que, enquanto Jex encontrou naquele povo um coração aberto para recebê-lo e perdoá-lo por seus crimes de guerra, o Doutor ainda hoje, passados mais de 300 anos, ainda se culpa profundamente pelo extermínio de sua raça (e deve ser ainda pior porque os Time Lords ficaram lá, suspensos no tempo enquanto os Daleks continuam por aí infernizando a vida de todo mundo).
É sempre bom fazermos uma imersão na consciência do Doutor e percebermos o quão rica é a sua personalidade. As pessoas tendem a achar que o Doutor sempre tem que agir de uma ou outra maneira, que precisa ser o pacifista, a misericórdia em pessoa, mas esquecem que há muito mais entranhado naquela alma do que nós conhecemos ou conseguimos enxergar. Volta e meia ele nos mostra um pedacinho de quem ele é, mas a bem da verdade é que mal começamos a arranhar a superfície dos sentimentos do Doutor. Ao contrário de muitos, eu gosto quando temos a oportunidade de vermos que ele é muito mais do que um livro aberto e já decifrado.
Mas nem tudo foram flores. A Town Called Mercy pecou em algumas coisas.
– Já mencionei, mas não custa repetir: a participação de Rory e Amy foi tão superficial que não faria a menor diferença se não estivessem ali. Tudo bem, Amy agiu como a voz da consciência, mas qualquer outro habitante de Mercy, o próprio Isaac, inclusive, poderia ter usado algumas boas frases de efeito e conseguido o mesmo resultado.
– O tiro em Isaac foi absurdo. Só aconteceu mesmo para colocar o Doutor como Xerife da cidade (e fazer o Doutor decidir ajudar Jex, afinal, Isaac não poderia morrer em vão).
– A própria atitude do ciborgue era irritante. Se não queria matar ninguém na cidade, que entrasse logo, vasculhasse tudo e encontrasse Jex. Eles até poderiam não delatar o esconderijo do (nem tão) bom doutor, mas se o ciborgue fizesse uma busca pessoal, com certeza encontraria o inimigo e o mataria. Aliás, teve inúmeras oportunidades sem acertar qualquer um e não o fez.
– Por que mesmo o Doutor não pegou a TARDIS, tirou Jex de lá e salvou todo mundo? Aquele plano mirabolante foi a coisa mais sem noção que eu já vi e ainda resultou na morte do cientista.
E pela primeira vez desde que me lembro (posso estar enganada), Amy e Rory se negaram a um passeio mais longo na TARDIS e pediram para retornar para casa, e isso após a própria Amy dizer que o Doutor estava sozinho há muito tempo. Mas deixa quieto que é melhor.
Doctor Who – Dinosaurs on a Spaceship
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O que dizer de um episódio que você não gostou quando a maioria esmagadora (sim, estou sendo redundante) adorou?
Pois é, sendo curta e grossa, Dinosaurs on a Spaceship não me atraiu e eu percebi que a coisa foi grave quando desisti de ver o episódio no próprio sábado, na tentativa de gostar mais no dia seguinte. Pensei que, talvez, à luz do dia, descansada, num humor melhor eu iria ser capturada pelo espírito da aventura, mas que nada, achei tão chato quanto no dia anterior.
Confesso que desde o início (quando os spoilers e as imagens começaram a pipocar na internet) eu já não tinha me empolgado muito (não senti nenhuma expectativa pela ideia de dinossauros no espaço), mas sempre procuro ver os episódios com uma lente de amor (porque, afinal, acima de tudo sou fã) e com pensamento positivo, então eu acreditava de verdade que seria surpreendida quando finalmente assistisse ao negócio.
Infelizmente, o episódio não foi feito para mim. Mas, como em Doctor Who mesmo quando a coisa está ruim ela é boa, várias coisas positivas saíram do episódio e eu seria muito injusta se não as percebesse e comentasse. Então vamos começar pelo que Dinosaurs on a Spaceship trouxe de bom.
Fazia muito tempo que Doctor Who não fazia um episódio mais infantil, com aquela simplicidade e loucura dos tempos antigos (e que ainda se via de tempos em tempos na era Russell). É gostoso podermos ver o Doutor fazendo o que ele faz de melhor: sair e explorar. Ainda que a exploração tenha sido motivada pela iminente colisão de uma nave alienígena com a Terra.
Também foi inteligente usarem os Silurians (vistos recentemente em outro episódio escrito pelo mesmo Chris Chibnall) como construtores da arca e não os humanos. Dá um toque diferente e mais alienígena à coisa.
Gostei da história se passar em 2367 A.D. É quase ali, mas ao mesmo tempo longe o bastante para muita coisa estar diferente. E Indira apareceu pouquinho, mas a achei incrivelmente carismática. Não me importaria em vê-la novamente outras vezes.
Uma coisa que me surpreendeu positivamente neste episódio foi Amy. Eu não sou fã da garota, isso não é novidade, mas gostei muito dela em Dinosaurs. Ela estava demonstrando menos aquele sentimento de posse que tem pelo Doutor (e que me irrita) e também aqueles ares de ‘sei tudo, sou melhor do que você, há, eu viajo com o Doutor’ que volta e meia aparecem aqui e ali. E é interessante, porque em Dinosaurs Amy mostra com suas atitudes o quanto o Doutor a mudou, influenciou a sua forma de pensar, o quanto aprendeu (a ponto de conseguir até mexer nos controles de uma nave alienígena e entender mais ou menos o que tinha por ali) e mesmo assim sem demonstrar aquele ar de auto importância que ela sempre traz consigo.
Eu creio que muito disso tem a ver com o fato do Doutor estar distanciando a sua participação na vida dos Ponds. Ora vejam, ele ficou 10 meses sem aparecer e ela e Rory conseguiram sobreviver sozinhos e nem se separaram desta vez!
Acho legal que o Doutor esteja permitindo que o casal tenha a sua própria vida independente dele. Ao mesmo tempo ele não se afasta de vez como fez com tantos outros acompanhantes no passado (até hoje sinto dor quando lembro de Sarah Jane contando para Rose como foi ter sido deixada pelo Doutor para nunca mais voltar, assim, do nada, sem qualquer aviso prévio).
É um pouco incômoda esta predileção que o Décimo Primeiro tem pelos Ponds (mas isso é porque o Moffat obviamente adora o casal), afinal, já que volta e meia volta para eles, custava voltar para algum outro companion também? Não precisava nem ser em tela, só mencionar de vez em quando que os encontrou já me deixaria feliz. Mas não vou reclamar de barriga cheia. A ideia do Doutor estar se distanciando aos poucos já me deixa feliz, pois mostra que ele está se preparando para uma nova fase da vida.
Mas ao mesmo tempo em que fico feliz com esse tempo que o Doutor tem dado ao casal com suas visitas mais esporádicas, também fico preocupada, afinal, ele sempre reaparece. O que fará com que ele deixe de reaparecer quando trocarem os companions? Eu temo pelos Ponds.
Por falar em Ponds, uma graça o pai do Rory (que não é um Pond, sempre bom lembrar). Achei a participação dele meio repentina e um tantinho absurda (pilotando uma nave alienígena logo de cara? Aceitando tranquilamente ter se materializado em uma nave espacial? Sei não…tudo providencial demais), mas não tem como não ficar feliz com Brian ao ver o quanto a sua experiência com o Doutor proporcionou mudanças em sua vida. Ás vezes só nos falta aquele empurrãozinho que nos faça enxergar que a vida é muito maior e mais emocionante do que nos permitimos que ela seja. E está tudo aí, ao nosso alcance, só falta tomarmos posse dessas oportunidades.
E é claro que adorei ter Rupert Graves no episódio, porque afinal, quem não adora Rupert Graves? Mas ao mesmo tempo me entristeci um pouco por desperdiçarem um ator tão maravilhoso em um personagem tão mequetrefe. Quero dizer, Riddell é até simpático e tinha umas tiradas interessantes (embora eu dispense todo o flerte e aquele final ridículo dele com Nefertiti), mas foi muito mal aproveitado. Aliás, todo mundo foi mal aproveitado por ali (com exceção de Amy e Rory, claro, que estão se saindo muito melhor nesta temporada. Acho que por ser a última, tem que fechar com chave de ouro).
Acho legal a ideia do Doutor viajar com um grupo (ele já fez isso outras vezes em outras regenerações) e ficou claro que ele já teve outras aventuras com Nefertiti e mesmo com Riddell (quem sabe eu terei a chance de vê-lo com Riddell mais vezes?). Mesmo assim, não consegui enxergar o motivo de precisar chamar os outros para esta aventura em especial (porque foi essa a sensação que ele deu no início do episódio: que precisava e não apenas que sentiu saudades e resolveu trazer todo mundo para perto). Era apenas uma nave em rota de colisão com a Terra, o Doutor já tinha Nefertiti, para que perder tempo indo até Riddell e depois até os Ponds? Não faria a menor diferença tê-los ou não a bordo.
Aliás, por falar em não fazer diferença, os dinossauros foram outros subutilizados. Tudo bem, algumas cenas até que foram engraçadinhas, o Doutor pode cavalgar sobre um dinossauro etc e tal, mas faria realmente diferença se não fossem dinossauros mas sim outra raça alienígena, ou elefantes, ou mesmo objetos inanimados, robôs e afins? No frigir dos ovos não alteraria em nada a história. Um ajuste aqui e outro acolá, mas mudar mesmo, não mudaria nada. Os dinossauros estavam ali só para bonito e porque davam um título legal ao episódio.
Definitivamente Chibnall não está entre os meus roteiristas preferidos de Doctor Who (ou de Torchwood, diga-se de passagem). Acho os seus roteiros fracos e inconsistentes e quase sempre me canso em seus episódios.
Dinosaurs on a Spaceship também me deixou injuriada com o Doutor e sua esquisitice. Ele sempre foi estranho e incompreensível na maioria das vezes, mas nesse episódio ele estava ligado no 220v, seus pensamentos iam e vinham com tamanha rapidez que pouco do que ele falava fazia sentido. Conseguiu me cansar. Geralmente o Doutor e seus surtos me empolgam e instigam, mas não dessa vez. Desde o início ele esteve estranho para mim, distante e afoito. Eu olhava para o Décimo Primeiro, mas não o reconhecia e isso me incomodou mais do que eu imaginava.
Nefertiti foi outra que tinha um potencial gigantesco, mas que se mostrou um nada. Tudo bem que a atriz era inexpressiva ao extremo, mas a personagem também não ajudou. Fico pensando no tipo de história grandiosa que poderiam escrever com a rainha do Egito e a coitada foi relegada à amante de um caçador desconhecido, com alguns closes de efeito em cenas sem muita importância, e a um sacrifício que soou tão falso e forçado quanto realmente foi.
Já que toquei no sacrifício, é sempre interessante ver este lado mais dark do Doutor, que mata sem piedade. Episódio passado ele explodiu um bando de Daleks, desta vez mandou Solomon para a mira dos mísseis da Agência Espacial Indiana…Foi-se o tempo que o Doutor era apenas aquela figura benevolente que acabava cometendo injustiças por tentar salvar todo mundo. Esse lado dark dele aparecendo de vez em quando combina muito mais com toda a história e bagagem do Doutor.
E de repente percebi que só teremos mais 3 episódios com Amy e Rory. Estou autorizada a sentir saudade, mesmo não sendo fã de Amy?
Doctor Who – Asylum of the Daleks
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Entre vários spoilers acerca desta nova temporada de Doctor Who, quatro coisas eram certas:
– Cada episódio seria como um mini-filme;
– Os episódios seriam de certa forma isolados, sem aquela trama única que motivou as demais temporadas de Moffat;
– Os Ponds se despediriam nesta temporada e no especial de Natal conheceríamos a nova companheira (interpretada por Jenna-Louise Coleman);
– Asylum of the Daleks faria dos Daleks vilões novamente temidos pelos fãs.
Uma semana antes da estreia oficial o canal BBC lançou a webserie Pond Life em 05 episódios minúsculos, mas que nos dão uma ideia de como é a vida de Amy e Rory quando o Doutor não está entre eles, ou melhor, quando eles não estão viajando com o Doutor, pois presente ele esteve em todos os momentos, invadindo o quarto do casal, deixando um Ood por um tempo aos cuidados dos dois e enviando mensagens na secretária eletrônica sempre que possível.
Uma grande sacada a webserie, pois eu sempre tive curiosidade sobre a vida dos dois longe do Doutor e mini-episódios é a forma perfeita de mostrar um pequeno relance para os fãs, sem deixar a coisa chata e desinteressante. O último episódio foi meio deslocado, já que nada dava indícios de uma briga entre Rory e Amy, mas serviu para introduzir o primeiro episódio da temporada.
Ainda antes da estreia, foi lançado para os assinantes do iTunes nos EUA (para desprazer dos fãs britânicos) um prequel explicando o chamado do Doutor por Darla Von Carlson, que o levou ao Parlamento Dalek na estreia da temporada. Em uma espécie de ‘Inception’ alguém envia ao Doutor uma mensagem em sonho (como conseguiram eu não sei) e as coordenadas para onde ele deveria seguir. E é assim que acabamos em Asylum of the Daleks, o episódio do último sábado.
Depois de visto o episódio, uma coisa eu sabia com certeza: Steven Moffat mente. Sabem aquele negócio de episódios isolados? Mentira pura e simples. Não tem como os episódios serem isolados com a bomba que Moffat jogou em nossas mãos logo no episódio de estreia.
Como assim, Jenna-Louise Coleman aparece no início da temporada e não no especial de Natal!? E mais, ela é um Dalek!!! Cabeças explodiram…a minha inclusive. Pelo menos a história dos episódios serem mini-filmes é verdadeira, assim como Asylum of the Daleks tornar os Daleks vilões de respeito uma vez mais.
Acho que, para mim, o único episódio angustiante com os saleiros gritando Exterminate antes desse foi Dalek, lá nos idos de 2005, com Christopher Eccleston como o 9º Doutor. Talvez porque eu não havia assistido a série clássica ainda e para mim foi impactante conhecer os Daleks e, principalmente, a raiva profunda que existe entre o Doutor e eles. Provavelmente a expressão facial do 9º Doutor é o que passa esta sensação de terror e aflição e não exatamente o saleiro de um olho só, mas o que importa é que Asylum of the Daleks resgata um pouco essa mesma sensação de angústia.
O episódio em si é fantástico, mesmo assim não é perfeito. Ele tem sim seus altos e baixos, mas você só os percebe depois de acabar e repassar os acontecimentos na sua mente, então ele serve aos seus propósitos que é deixar o espectador maravilhado e com os olhos grudados na tela.
A história dos Ponds foi totalmente desnecessária. A briga entre os dois que levou até mesmo ao divórcio aconteceu da noite para o dia e se resolveu com um piscar de olhos também. Não havia a menor necessidade deste tipo de subterfúgio para o episódio de estreia. Se Moffat queria arrumar um jeito de fazer Amy e Rory declararem uma vez mais o seu amor eterno e inabalável, com certeza poderia criar outra história mais impactante, ou pelo menos fazer desta um tantinho mais duradoura.
Não dá para acreditar que Amy pulou fora do casamento sem nem ao menos explicar para Rory que abriu mão do marido porque não pode dar um filho para ele. Quero dizer, não é como se eles já não tivessem uma filha juntos. E não me parece que em algum momento ele exigiu mais do que Amy já lhe deu.
Mas tirando a parte do casal, que embora fora de lugar não atrapalhou o episódio em si, o restante de Asylum of the Daleks foi pura adrenalina e emoção. Primeiro o Doutor é levado a responder um pedido de ajuda em Skaro, o planeta dos Daleks o qual, pelo que eu lembre, está congelado no tempo e espaço juntamente com Galifrey, no ponto exato onde será completamente aniquilado com uma explosão. Como ele foi parar em Skaro? Ou melhor, como o planeta pode estar aqui, livre e solto, enquanto Galifrey está lá, congelada?
Skaro à parte, o que a tal Darla Von Carlson realmente queria do Doutor era capturá-lo e levá-lo ao Parlamento Dalek, pois os vilões precisavam da ajuda do Doutor. Confesso que fiquei incomodada com essa humana convertida em Dalek. Legal Moffat usar novamente os nanogenes (e se eles podiam transformar toda a raça humana em garotinhos usando uma máscara de gás e chamando pela mãe, por que não uma mulher em um Dalek?), mas que é assustador pensar que qualquer um pode ser um Dalek, ah, isso é.
Outra grande sacada do episódio foi mostrar os sobreviventes das cinco grandes guerras Dalek em Spiridom, Kembel, Exxilon, Aridus e Vulcan. Não deixa de ser interessante o comentário do Doutor de que aqueles são os Daleks que sobreviveram a ele e ficaram insanos. Assim como os Daleks mexem com o Doutor, ele mexe com os Daleks.
Só não consigo aceitar muito bem os Daleks atuais querendo destruir o planeta hospício. O que ganharão com isso? Ele estão lá há séculos, uns anos a mais ou uns anos a menos não fará muita diferença. E para onde eles enviarão os malucos daqui para frente?
No entanto, a grande estrela do episódio foi Oswin, a humana aprisionada no planeta hospício. Se alguém tinha qualquer dúvida de que Jenna-Louise Coleman seria uma excelente companheira para o Doutor, essa dúvida foi pelos ares neste episódio. A atriz tem uma química muito legal com Matt Smith e os diálogos de Oswin com o Doutor foram a cereja do bolo. Diga-se de passagem, os diálogos da garota com Rory também foram impagáveis. Ela é espirituosa, inteligente e divertida. Não tem como não simpatizar com a garota.
E se eu achava que vê-la no episódio era a grande surpresa de Moffat (ele realmente conseguiu guardar o segredo a sete chaves, mesmo havendo exibições prévias do episódio tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra), não imaginava o que estava guardado para o fim. Sim, é claro que havia algo mais na garota ouvindo Carmen e fazendo souflé sem leite, mas juro que não pensei que ela poderia ser um Dalek. Não posso nem imaginar o que o Doutor sentiu ao entrar naquela sala e vê-la acorrentada, falando com ele como se humana ainda fosse. Partiu meu coração.
As cenas de Oswin despertando foram lindas, assim como o seu primeiro Exterminate foi dolorido e um pouco assustador. E mesmo assim ela deu um presente ao Doutor que nenhum outro seria capaz de lhe dar: a liberdade. Não sei vocês, mas eu senti um aperto no peito no momento que o primeiro Dalek disse ‘Doctor Who?’ e a pergunta foi ecoando pela nave. Pela primeira vez em uma existência inteira o Doutor está livre dos seus inimigos, um simples desconhecido, mais uma vez um viajante do tempo disposto a conhecer o espaço e as eras espalhadas pelo passado e futuro. Não tem como não se sentir emocionada….e aterrorizada, afinal, o que disse mesmo Dorium no final da temporada passada? O Silêncio há de cair quando a pergunta for feita: Doctor Who?
***
Agora a dúvida que paira no ar: como Jenna-Louis Coleman virará a nova companheira se ela virou um Dalek e explodiu juntamente com o planeta hospício? Uma versão anterior da personagem? Afinal, o Doutor nunca a viu e pode ser que não a reconheça com outro nome (ela pode ter mudado o nome após separar-se dele e resolveu embarcar naquela aventura sozinha e acabou se acidentando e sendo transformada). Uma ancestral? Tipo Gwen-Gwyneth? Uma irmã gêmea? Uma time lady (todo mundo sempre pensa em uma time lady)? Nenhuma das anteriores? Sintam-se livres para fazerem suas apostas.
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