Último episódio da 7ª temporada de ‘Doctor Who’ promete revelar mistério sobre o Doutor

Data/Hora 19/04/2013, 14:25. Autor
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As comemorações dos 50 anos de Doctor Who podem render muito mais do que os fãs esperavam. Ontem, uma imagem dos bastidores da gravação do episódio comemorativo à data, liberada pela BBC, mostrava Matt Smith (o 11º e atual “doutor”) ao lado de David Tennant  (o 10º protagonista da série). O episódio especial deve ir ao ar no dia 23 de novembro.

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Em entrevistas anteriores, Smith e Steven Moffat – roteirista do programa – declararam que o episódio de 50 anos não servirá apenas para comemorar as cinco décadas da série, mas também abordará o futuro…

 

…Futuro que pode incluir a revelação de um grande segredo. Hoje, a emissora britânica divulgou o título do último episódio da sétima temporada da série, que vai se chamar The Name of the Doctor. Assim sendo, espera-se que o verdadeiro nome do “doutor”, que foi um grande mistério na história por anos, seja finalmente descoberto!

Pôsteres dos outros episódios restantes da temporada (Journey to the Centre of the TARDIS, The Crimson Horror e Nightmare in Silver) também foram divulgados e você confere abaixo:

Com informações do TV Line.

Doctor Who – Cold War

Data/Hora 19/04/2013, 09:34. Autor
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Nesse último sábado Mark Gatiss nos presenteou com um episódio delicioso de Doctor Who. Confesso que eu não botava muita fé na qualidade de Cold War, porque, embora Gatiss não seja exatamente um mau escritor, os seus episódios não eram muito empolgantes. Para os que não lembram (alguém!?), foi dele o roteiro de The Unquiet Dead (S01), The Idiot’s Lantern (S02), Victory of the Daleks (S05) e Night Terrors (S06). Tudo bem, não estão na (minha) lista de piores episódios de Doctor Who, mas em todos eles faltou alguma coisa para eu achar bom de verdade, embora sejam todos memoráveis.

Não desta vez. Cold War teve tudo na dose certa e usou muito bem a situação onde o Doutor se encontrava.

Os Ice Warriors (Guerreiros do Gelo? … Continuarei chamando de Ice Warrior por puras razões estéticas) são velhos inimigos do Doutor (e até mesmo aliados em certa situação) e um dos antigos vilões para os quais Moffat torcia o nariz. Segundo ele, os guerreiros eram o típico exemplo de personagem que não funcionava visualmente, pois tinham cara de efeito ruim e não eram lá muito intimidadores. Resumindo: pareciam pouco mais do que um playmobil ou um lego.

Ele não estava errado, os Ice Warriors tinham mesmo esta cara de soldadinho de chumbo que deu errado, mas de alguma forma Moffat e Gatiss conseguiram repaginar o monstro, torná-lo acessível e crível ao público atual, e tudo isso sem perder as características básicas do monstro da era clássica. Para que pedir mais?

A ideia de trazer os Ice Warriors de volta foi de Gatiss, que, ao que parece, era fã dos monstrengos marcianos. E ele tanto fez (era, afinal, uma idéia genial e que não dava para simplesmente descartar) que conseguiu convencer Moffat a filmar um episódio com o vilão. E foi “só” o melhor episódio escrito por Mark Gatiss até agora.

Para quem tem achado esta segunda parte da temporada de Doctor Who meio requentada, saiba que você não é o único com esse pensamento. Os três episódios apresentados até agora utilizaram velhas fórmulas (ainda que apenas um fez uso de um vilão clássico), cenas praticamente iguais mas repaginadas e situações já vistas anteriormente. Mas nem por isso os episódios estão ruins, muito pelo contrário. De alguma forma esta temporada está funcionando muito bem, e o que importa mesmo é que a comida requentada tem se mostrado bem saborosa.

O relacionamento do Doutor com Clara também lembra muito a interação do Nono Doutor e de Rose. Se isso é intencional ou não eu não posso afirmar, já que todo mundo sabe que Moffat não era muito fã de Rose, em especial a Rose como é mostrada junto com o Décimo. Mas o especial de 50 anos está às portas, então é possível que haja uma coisinha ou outra que só conseguiremos ligar os pontos bem mais à frente.

Clara não é deslumbrada pelo Doutor. Ela o segue, porque ele a intriga e ainda tem a oportunidade de viver aventuras com as quais jamais ousou sonhar, mas aquela coisa de seguir o Doutor cegamente e confiar com toda a convicção é uma coisa que Clara não tem. A sensação que tenho ao vê-la nos episódios é de que a garota mede as atitudes e palavras do Doutor. Ela pondera as coisas que ele faz e analisa se deve ou não acreditar e seguir. Clara não toma uma atitude apenas por acreditar que se o Doutor disse então deve ser isso mesmo, mas ela observa e se chega a conclusão de que a melhor forma de agir é esta, então ela age. Mesmo que esta atitude seja obedecê-lo e ‘esperar no lugar’ e não sair atrás dele.

Muito boa esta sacada, como Clara obedece à ordem de esperá-lo (porque era sim a coisa mais sensata a fazer) e ele fica se repetindo, pois não consegue acreditar que ela realmente aceitou assim facilmente. Tenho certeza de que quando o Nono Doutor comentou que pelo menos por uma vez gostaria de ter um companheiro que não ficasse zanzando por aí, ele não esperava de verdade conseguir um.

A história do episódio é fácil de resumir: A TARDIS aporta em pleno submarino soviético (hilária a hora que Clara descobre que está falando russo), num detour bem característico da nave. E desde quando a TARDIS leva o Doutor para onde ele quer? Mas sempre o leva para onde ele é necessário, e dessa vez não foi diferente, já que o Ice Warrior tinha acabado de ser descongelado por um marinheiro desavisado e curioso e ninguém ali fazia a menor idéia de como lidar com o alienígena.

Gostei da tripulação do submarino. Uma pena que Tobias Menzies foi tão pouco utilizado (gosto muitíssimo do ator), mas pelo menos Liam Cunningham e David Warner puderam dar um show. Warner estava particularmente interessante como o Professor crédulo e carismático.

Foi uma ideia interessante a de deixar Skaldak solto pelo submarino, mostrando-o pouco. Embora a armadura em si seja intimidante (poucas mas efetivas mudanças foram feitas em relação à armadura clássica), o inimigo nas sombras, mostrando apenas os sons e as garras prontas para serem usadas soou bem mais perigoso. Essa aura de perigo desapareceu um pouco quando decidiram mostrar o rosto de Skaldak, mas o episódio compensou bem nos dando outra coisa com a qual nos preocupar: a explosão do submarino X a bomba que deflagraria a guerra que daria fim a Terra.

Mais uma vez Moffat nos levou para outra cena do passado, desta vez do Décimo Doutor, quando River o encontra na Biblioteca e fala para que use o ‘Red Settings’ (‘ajuste vermelho’!?) e ele diz que a Sonic Screwdriver não tem um red settings, e nem um amortecer (e agora tem ambos).

O mais legal foi ver a dúvida do Doutor. Ele se destruiria sem pensar duas vezes se isso garantisse a continuidade da humanidade, mas o que o fazia titubear era levar Clara com ele, quando já tinha presenciado a garota morrer duas vezes e ter prometido que isso não aconteceria de novo. As nuances nas atitudes do Doutor é o que há de melhor na série. Gosto de como Clara o intriga e o quão leal ele pode ser quando quer.

Por fim Skaldak não destrói a Terra (mais uma vez, muito bom o discurso de Clara) e é resgatado por outros Ice Warriors que estavam por aí e ouviram o pedido de socorro que o guerreiro acionou mais cedo. Foi um final decente para o episódio e para o personagem. Se fosse eu teria alterado um pouquinho as motivações de Skaldak para querer destruir a Terra (me pareceu algo meio rebelde sem causa, pura pirraça), mas nem tudo é perfeito, nem mesmo em um ótimo episódio de Doctor Who.

Só me pergunto como o Doutor esperava chegar no Polo Sul para se encontrar com a TARDIS (olhem só! O Doutor usou o HADS novamente! Ele não o usava desde o Segundo Doutor, há muito, muito tempo). 

Doctor Who – The Rings of Akhaten

Data/Hora 11/04/2013, 16:50. Autor
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Geralmente é fácil medir o quanto eu me empolguei por um episódio só pela vontade que eu tenho de falar sobre ele. Nem sempre escrevo logo, é verdade, mas a vontade está lá, deixando-me quase maluca.

The Rings of Akhaten não me deu esta sensação. Na verdade, senti-me bem desapontada enquanto assistia. Não que o episódio tenha sido ruim, mas ele tinha cara de coisa requentada. Lembrou-me muito a viagem do Nono Doutor e da Rose ao dia da destruição da Terra, mas sem a mesma classe. Faltou emoção ao que acontecia na tela. O único momento que me preocupei de verdade foi quando o Doutor resolveu se sacrificar, pois tive medo que ele perdesse a memória, mas nem isso aconteceu…pelo menos, não me pareceu que tenha acontecido (porque se ele de fato perdeu memórias, eu ficarei muito, muito furiosa. Sim, não superei Donna até hoje). No final das contas o episódio falhou na transmissão de emoções.

Certo, as músicas eram muito bonitas, todo mundo cantando em coro, a menina em um sopraninho eficiente e tudo o mais, só que um episódio não pode se sustentar da música de fundo, mesmo que esta música seja a música de ninar que impede o deus de acordar e destruir todo o sistema solar.

Mas eu gostei da Rainha dos Anos. Merry era um doce de menina e a sua preocupação em falhar é plenamente compreensível, assim como a sua disposição em se sacrificar para salvar o seu povo, mesmo sendo tão jovem. Uma pena que a trama em si fosse tão vazia e o tal deus bem desapontador.

Quando lembro dos outros episódios de estreia das companheiros do Doutor na Tardis (pelo menos desde 2005) não consigo deixar de achar que The Rings of Akhaten ficou devendo alguma coisa. O legal é que Clara foi bastante pró-ativa. Embora eu não iria atrás de uma criança qualquer que está sendo procurada por guardas (a minha tendência é achar que não tem nada a ver comigo, a menos que peçam a minha ajuda, pois quem está de fora quase sempre entende tudo errado) a forma como ela lidou com Merry foi bem inteligente. E depois, quando decidiu se sacrificar e as memórias da mãe por um povo que mal tinha conhecido, foi uma demonstração bem eficaz do seu caráter. Ela não precisou de ninguém lhe dando um empurrãozinho, Clara é alguém que se preocupa com os outros e age de acordo com o que acredita ser certo.

E por falar nas memórias da mãe, chega a ser um pouco assustador a forma como o Doutor esteve vigiando a vida da garota desde antes do seu nascimento. O legal é que o mistério das duas mortes de Clara ficou ainda mais intrigante com esta noção de que ela é uma garota aparentemente normal vinda de uma família completamente comum.

Eu já disse isso antes, mas repito: gosto desta trama de quem é Clara Oswin Oswald permeando a temporada. Mas também sei que há muita gente reclamando desta mania que Doctor Who parece que incorporou de fazer das companheiras uma história por si só. Ninguém mais é um simples acompanhante, escolhido aleatoriamente em decorrência de um acontecimento que o colocou no meio de uma das aventuras do Doutor e que acabou ficando por mais tempo do que o imaginado. Acaba sendo meio repetitivo, e fica um certo receio de que o Doutor nunca mais irá simplesmente esbarrar em alguém,  achar a pessoa interessante, levar para viajar na TARDIS e acabar ficando.

Mas talvez isso seja uma característica do Décimo Primeiro. Ele não faz nada ao acaso, tudo para ele é meio planejado e com um motivo. Eu não via tanto disso nas suas encarnações anteriores.

Uma das coisas que eu mais gostei do episódio foi a menção à neta do Doutor. Eu sinceramente gostaria de ver Susan novamente. Sempre que penso nela eu fico especulando sobre o passado do Doutor, quem era ele antes dos muitos séculos de vida, como era sua família entre outras trivialidades do estilo.

O mercado alienígena também foi muito bem vindo (e todo filmado em estúdio, o que é um contraste brutal com as tomadas amplas do episódio anterior). E foi uma boa escolha para a primeira viagem de Clara. Só me pergunto se a porta fechada da TARDIS implica realmente que a TARDIS não gosta da Clara e isso porque sabe de algo que nós não sabemos (e provavelmente é uma espécie de anomalia, assim como Jack), ou se ela apenas interpretou desse jeito porque não sabe que a caixa é impenetrável se você não tem uma chave. Apesar de que o Doutor é capaz de abri-la com um simples estalar de dedos….

E parece que Clara aceitou de vez ser a companheira do Doutor. E não é irônico que a pessoa sob cuja sombra ela vive seja justamente ela mesma? Embora cada uma das Oswin tenha suas características próprias, no frigir dos ovos todas tem a mesma essência e não há como separar uma da outra. O que a garota diria para o Doutor se soubesse?

****

PS: Custava terem usado a mesma folha para os dois episódios? Porque nem sonhando aquela folha gigante que Clara ofereceu à criatura era a mesma folha do dia em que seus pais se conheceram e que ela guardava no seu livro.

PS2: A mãe de Clara morreu em 2005, quando Clara tinha 16 anos, justamente uma das idades faltando na sua listinha no caderno.

Estreia da midseason de ‘Doctor Who’ bate recorde de audiência no Reino Unido e Estados Unidos

Data/Hora 03/04/2013, 14:14. Autor
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Doctor Who retonrou às telinhas no último dia 30 com o episódio The Bells of Saint John que rendeu à série recordes de audiência no Reino Unido e nos Estados Unidos.

De acordo com a emissora BBC1, a partir das primeiras estimativas, o episódio foi visto por 6,18 milhões de telespectadores do Reino Unido. Como os números oficiais sairão somente semana que vem, espera-se um aumento significativo no número de telespectadores já que a audiência final considera também os espectadores que gravaram o episódio para assistir depois.

Enquanto isso, na BBC America o episódio estreou com a segunda maior audiência do canal e da série.

A série começou às 20h com 1.496 milhões de telespectadores (número menor que a da estreia da sétima temporada em setembro que contava com 1.555 milhões), mas a audiência aumentou para 2.019 milhões ao vivo. Além disso, o episódio – que formalmente apresentou Jenna-Louise Coleman como a nova companheira do Doctor, Clara – atingiu 737.000 telespectadores na BBC America entre adultos de 25 a 54 anos. Que ocupa a segunda posição de todos os tempos depois do especial de natal da mesma série, The Snowmen, que teve audiência de 8007.000 entre adultos de 25 a 54 anos.

Seus elevados números ajudaram na estreia de duas novas séries originais do canal: o drama de ficção Orphan Black e o talk-show de comédia The Nerdist, com Chris Hardwick (Talking Dead).

Orphan Black estreou às 21h com uma audiência de 684.000 telespectadores (incluindo 375.000 adultos de 25 a 54 anos) e cresceu para 1.026 milhões durante sua transmissão. The Nerdist veio logo após, as 22h com 325.000 telespectadores (176.000 adultos de 25 a 54 anos) e 430.000 durante o programa no mesmo dia.

A BBC America também observou que os três programas (Doctor Who, Orphan Black e Ther Nerdist) ocupavam as três primeiras posições no ranking de assuntos nas redes sociais se tratando de TV naquela noite, sem contar com a programação de esportes.

Com informações do Zap 2 It e Doctor Who TV 

Doctor Who – The Bells of Saint John

Data/Hora 02/04/2013, 15:15. Autor
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Este ano Doctor Who voltou no final de semana da Páscoa, o que me faz associar cada vez mais a série aos feriados importantes. Não que o episódio em si tenha feito qualquer menção à data, mas eu simplesmente não posso ignorar o grande presente que a BBC nos deu.

Fiquei muito satisfeita com esse episódio. Na verdade, satisfeita é pouco para expressar o quanto eu gostei de The Bells of Saint John e o quanto eu me diverti assistindo. Foi Doctor Who em sua melhor forma.

É incrível como Clara chegou revolucionando tudo. Adorei sua personalidade. Ela é fiel, astuta, divertida e explora um lado diferente do Doutor.

Li em algum lugar o povo falando (talvez tenham sido os próprios atores) que o Doutor agia como uma figura paterna para os Ponds e com Clara ele é o irmão mais velho. Não concordo totalmente. Eu achava que o Doutor agia com uma grande imaturidade perante Amy e Rory e, apesar de ter um cuidado de certa forma paternalista, no frigir dos ovos ele era como um filho para eles e não o inverso. Já com Clara ele realmente age com mais cautela, usando de um cuidado próprio de quem conhece mais e ainda assim se sente contagiado pela juventude de quem deveria saber menos mas é um mistério por si só. Resumindo: ele é o irmão mais velho, aquele que cuida e não aquele com quem ela tem que se preocupar.

Acho ótimo que Clara seja um mistério. É legal passarmos a temporada querendo saber quem é ela e por que morreu por duas vezes e ainda está viva e bem ao lado do Doutor. Como partes suas se espalharam pelo universo e pelos tempos? É um enigma grandioso e ainda assim não é esmagador. O Doutor pela primeira vez em um bom tempo foi o protagonista de sua própria história.

Quanto ao episódio em si, ele me pareceu uma grande homenagem a episódios passados e outras séries. Ou alguém não lembrou de Sherlock com todas aquelas anotações em tela do que estava sendo digitado no computador? E a menção do Doutor sobre a tristeza de ter a alma humana aprisionada na World Wide Web me remeteu imediatamente ao destino de River em Forest of the Dead. Como não lembrar?  Com certeza ele também lembrou.

O início, com o rapaz falando diretamente para a câmera nos fez lembrar de Blink, enquanto a mente sendo sugada pelos equipamentos eletrônicos nos remete à The Idiot’s Lantern e The Long Game. Não foi a toa que o episódio teve essa aura de Doctor Who pré-Moffat.

Ainda não tenho muita certeza da minha opinião sobre o início do episódio, com o Doutor hospedado no mosteiro, tentando decifrar Clara. Foi visualmente interessante e rendeu ótimas cenas, como o monge se benzendo ao ouvir o Doutor dizer que era uma mulher do outro lado da linha do telefone, ou ainda Clara comentando que ganhou o número dele de uma mulher, e mais uma vez mencionando “run you clever boy and remember”, mas não posso deixar de me incomodar um pouco com essas cenas do Doutor em pontos estranhos do tempo fazendo coisas absurdas que nada tem a ver com coisa alguma. Elas estão claramente ali para fins estéticos, não dão em nada.

Por outro lado, o ‘primeiro contato’ do Doutor com Clara foi bem legal. Como ele a trouxe de volta da nuvem para onde estava sendo feito o upload e o carinho com o qual cuidou da garota depois, permanecendo do lado de fora da casa, velando nada sutilmente. Ele já a viu morrer duas vezes, acredito que não encare bem a ideia de perdê-la mais uma vez.

Pergunta: Clara havia retido algumas condições intelectuais devido à sua ligação com o Wi-Fi e o upload incompleto. Mas e agora que ela foi completamente absorvida e baixada novamente para o seu próprio corpo? Imagino que o aumento na sua capacidade se manterá, mas e o do restante do povo que também foi baixado nos seus corpos após a completa absorção? Não acho que isso será mencionado em algum momento futuro, mas eu não pude deixar de questionar.

E por falar em Wi-Fi, gostei de trazerem de volta A Grande Inteligência (não fica muito bonita a tradução literal de The Great Intelligence, mas é o que tenho no momento). E ele manteve a aparência de Simeon, o que é um toque interessante e nos dá um rosto a um inimigo teórico.

A Grande Inteligência é um vilão da era clássica de Doctor Who, mas confesso que não sou muito conhecedora de seus rastros. Pesquisei aqui e acolá e vi que ela apareceu algumas vezes para o Doutor, mas já faz algumas encarnações que eles não tem contato. Em compensação, o Décimo Primeiro Doutor a encontrou no especial de Natal (uns dois séculos atrás) e agora novamente e, em ambas as vezes, Clara esteve presente. Coincidência, simples uso de um mesmo vilão pelo mesmo roteirista, ou há algo mais por trás disso?

É um pouco triste observarmos a forma como A Grande Inteligência resolveu agir dessas duas vezes, usando uma criança e condenando-a para toda uma vida de servidão. Fiquei de coração partido quando vi Kizlet ser abandonada ao final, perdendo toda a sua memória, restando pouco mais do que uma mente infantil no corpo de uma senhora. Acho que esses vilões que mexem com a mente humana tem uma capacidade muito maior de me atingir do que quaisquer outros que Doctor Who possa apresentar. Até hoje não me recuperei do destino de Donna.

A propósito, assim como tenho um certo desconforto quando passo diante de uma estátua qualquer, fiquei com uma leve cisma de olhar no meu ícone do wi-fi. E Doctor Who parece uma série tão inocente…

Mas agora Clara sobreviveu e é oficialmente a nova companheira do Doutor na TARDIS, que, é bom lembrar, está de cara nova. Gosto quando damos uma espiada no interior da TARDIS. É gostoso ver que não é apenas a sala de controle que existe na caixa azul.

E esta segunda parte da temporada nos trouxe várias mudanças. O interior da TARDIS está diferente, as roupas do Doutor também alteraram levemente(elas mudam, mudam, mas ficam sempre iguais), a abertura da série… Chamou a minha atenção esta nova abertura. Lembra as aberturas da era clássica, mas com um toque de loucura bem apropriado ao Doutor atual.

Quanto a Moffat, ele abriu a segunda parte da temporada escrevendo para a série, mas só retorna para o último episódio. Vamos ver o que o restante dos roteiristas nos reserva para o Doutor e Clara.

***

PS: Antes que eu esqueça, há três coisas que precisam ser mencionadas a título de curiosidade:

1) O livro que o garoto está lendo foi escrito por Amy (Amelia Williams). A capa, com uma garota e dois rapazes nos remete a duas possibilidades: a própria Amy, Rory e o Doutor, ou ainda a Sherlock. Por que Sherlock? Bom, tem a ver com as características físicas dos dois personagens ao fundo. São incrivelmente parecidos com o Sherlock de Cumberbatch e o Watson de Freeman.

2) O garoto diz à Clara que está no capítulo 10 do livro e ela comenta que o décimo primeiro é melhor e ele não vai conseguir parar de chorar. A sutileza…pergunto-me o que ainda vai acontecer com o nosso Doutor.

3) Começaram as teorias sobre a folha que marcava a página do diário de Clara. Um simples marca páginas sinalizando que o encontro com o Doutor era o início das aventuras dela? Seria aquela folha um exemplar seco da folha da árvore onde a pequena Clara se encontrou com o Doutor no prequel exibido pela BBC? Teria aquela folha algo a ver com o número 23, ano que Clara pulou na sequência escrita em seu diário? Seria a folha o início do fim do Décimo Primeiro Doutor? Façam suas apostas!

PS1: Sou só eu que acho esses títulos grandiloquentes e nada a ver com o episódio estranhos?

Episódio de aniversário de ‘Doctor Who’ vai trazer David Tennant e Billie Piper de volta à série

Data/Hora 31/03/2013, 20:53. Autor
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Pode parecer que novembro ainda está longe, mas a BBC já está preparando o episódio especial de 50 anos das série Doctor Who.

Como um momento especial que é, o episódio não vai ser um episódio qualquer, este vai ter 60 minutos de duração e além de ser transmitido normalmente pela televisão, também vai ter distribuição em salas de cinema 3D no Reino Unido.

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Além de tudo, David Tennant e Billie Piper (O 10º Doutor e sua companheira de viagem) estarão de volta para esse episódio. Os dois estrelaram a série entre o ano 2006 e o de 2009.

O especial vai ser escrito por Steven Moffat (Sherlock) e dirigido por Nick Hurran (The Prisoner) e as filmagens já começaram.

Além do episódio com a presença de atores importantes na história da série, o cinquentenário de Doctor Who vai incluir também um filme produzido pela HBO sobre a origem da série,a história será estrelada por David Bradley (mais conhecido pelo seu papel nos filmes de Harry Potter), que interpretará William Hartnell, o primeiro ator a dar vida ao Doutor.

Aqui no Brasil, a TV Cultura exibe episódios antigos de segunda à sexta, às 19h35. Você pode assistir outros episódios da série também pelo Netflix.

Com informações do Deadline.

Assista à cena prévia fofa da segunda parte da 7ª temporada de ‘Doctor Who’

Data/Hora 23/03/2013, 17:43. Autor
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Em uma nova cena prévia da segunda parte da sétima temporada de Doctor Who, o Doutor (Matt Smith) aparece sentado em um balanço, com expressão melancólica, quando uma menina se aproxima e diz:

– Você se parece velho para estar num balanço.

Ele concorda, mas, em seguida, se depara com outra contatação da menina:

– Eu não deveria falar com estranhos…

O Doutor, que agora já tem um sorriso no rosto, está de acordo com a garotinha mais uma vez e conta a ela o motivo de sua tristeza: ele perdeu uma amiga e precisa encontrá-la.

Ao final da cena, é possível perceber que a menina, na verdade, é alguém especial.

 

O episódio em questão, o sétimo da temporada, vai se chamar The Bells of Saint John e vai ao ar no dia 30 de março, na BBC britânica, marcando o retorno da série por lá. Na ocasião, a atriz Jenna-Louise Coleman dará continuidade ao seu trabalho como a nova acompanhante do Doutor, Clara.

Nesse aspecto, mais alguns vídeos promocionais também foram divulgados:

BBC divulga novos pôsteres de ‘Doctor Who’

Data/Hora 19/03/2013, 22:39. Autor
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A BBC America sabe muito bem o que tem em mãos. A emissora resolveu homenagear o seriado de longa data Doctor Who e divulgou fotos em estilo antigo para promover a sétima temporada do seriado. Em 2013, a série completa 50 anos, e vai ganhar um filme em 3D para comemorar a data.

O doutor e sua turma retornam às telas da emissora no dia 30 março às 20h, nos Estados Unidos. Ele e Clara (Jenna Louise Coleman) seguirão em aventuras inimagináveis e lutarão contra monstros e alienígenas.

Confira só o que te espera a partir do dia 30

Os bibliotecários e as séries de TV

Data/Hora 12/03/2013, 17:50. Autor
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Organizar, tratar, analisar e permitir a recuperação da informação, independente do meio e do suporte. Num mundo repleto de contéudo, é deles o papel de colocar a ordem no meio de tanto conteúdo que nos rodeia: os bibliotecários.

Neste dia 12 de março, data que celebra o Dia do Bibliotecário, o TeleSéries faz uma retrospectiva de como estes profissionais costumam aparecer na televisão – seja nas séries que valorizam a imagem e a importância da profissão, seja nas séries que perpetuam alguns valores errados que a classe gostaria de deixar para trás. Confira abaixo a nossa homenagem a todos os bibliotecários:

O Bibliotecário como guardião do conhecimento

Giles em Buffy, A Caça-Vampiros

O personagem Rupert Giles, do drama de sci-fi Buffy, a Caça-Vampiros é certamente o mais popular bibliotecário da TV. Ao longo das três primeiras temporadas da série, o mentor da caça-vampiros Buffy, a treinou na biblioteca da escola Sunnydale High. Ser bibliotecário, poderíamos pensar, poderia ser apenas um disfarce. Mas os fãs de Buffy sabem que é mais do que isto: o local era o ponto de encontro da Scooby Gang, como ficou conhecido o grupo de amigos que a ajudavam a combater as forças do mal, e também era nos livros que o grupo encontrava as informações para combater vampiros e demômios – pra uma biblioteca escolar, eles tinham um senhor acervo de livros de magia!

Giles, num primeiro momento, nos remete aquele que o estereótipo de um bibliotecário – escondido atrás dos óculos, intelectual, tímido e contido, preocupado em impor regras para sua protegida e avesso à tecnologia. Com o passar das temporadas, outros lados da personalidade afloram e um passado misterioso se revela. Giles vai se tornando um personagem tridimensional, sofisticado, e especialmente querido dos fãs da série.

Os bibliotecários devem bastante a Joss Whedon, o produtor de Buffy, na divulgação da profissão. No spin-off Angel ele também colocaria em cena uma bibliotecária: a tímida Winifred Burkle, a Fred -introduzida na segunda temporada da série, no episódio Belonging. Desaparecida por cinco anos após ser sugada para outra dimensão por ler uma passagem de um livro demoníaco (cuidado!), Fred acaba se tornando uma importante aliada de Angel e sua equipe. Fred, infelizmente, acaba falecendo na quinta temporada – uma despedida que emocionou os fãs da série.

Entre 2004 e 2008, a TNT produziu três telefilmes com Noah Wyle, inaugurando a franquia The Librarian na televisão. Noah Wyle é Flynn Carsen, um estudante-gênio, com 22 graduações no currículo, que vai trabalhar na Metropolitan Public Library. Ali ele descobre que seu papel é mais importante do que imagina: proteger uma seção secreta da biblioteca, que guarda itens mágicos. Quando uma parte da Lança do Destino é roubada da biblioteca, ele parte para uma viagem pelo mundo em busca do artefato. É, aqui temos o bibliotecário mais atlético, praticamente um Indiana Jones!

Existe ainda uma comédia dedicada especialmente ao mundo das bibliotecas. É The Librarians, que teve três temporadas exibidas entre 2007 e 2010 pela rede de TV australiana ABC. O seriado nunca foi ao ar no Brasil.

De fato, os bibliotecários, e a importância de seu trabalho na sociedade, ocupam um espacinho pequeno na cultura televisiva, menor do que mereciam. Mas aqui e ali, numa série ou outra, as bibliotecas e seus responsáveis tem o seu valor mostrado. Na cena abaixo, da cômica série Batman, dos anos 60, uma cena com a Barbara Gordon, a Batgirl, aborda a importância de se manter bons acervos:

 
E bibliotecas costantemente são usadas como cenários de séries de TV. Seja nos dramas teen ou universitários, nas séries policiais (especialmente aquelas ambientadas em Nova York, que podem usar como cenário a imponente New York Public Library) e mesmo nas de ficção científica. Em Doctor Who, o episódio Silence in the Library é todo ambientado em um planeta que comporta a maior biblioteca do Universo, que reúne todos os livros já escritos.

Recentemente, em Once Upon a Time, a personagem Belle assume o comando da biblioteca pública de Storybrooke. Na versão da Disney do conto de fada A Bela e a Fera, a Fera tem uma biblioteca gigantesca, e a Bela é uma leitora voraz. Talvez por conta da releitura da Disney, os produtores acharam que seria interessante colocar Belle ao lado de livros. Mas é importante dizer: ser bom leitor não faz ninguém um bibliotecário – para exercer a profissão é necessário um diploma de curso superior.

O bibliotecário como disciplinador

Dawson's Creek - Detention

– Bem-vindos ao castigo de sábado. Castigo não é diversão, é penitência. (…) Vocês ficarão na biblioteca até às 17h (…) Como vocês sabem eu sou a bibliotecária. Tenho coisas importantes a fazer na sala de audiovisual. Se, por algum motivo, eu tiver que vir aqui discipliná-los, vocês passarão o resto do dia guardando livros e organizando cartões.

Os bibliotecários, no entanto, sofrem com uma imagem que acabou incrustrada no imaginário popular: a do disciplinador, que impõe medo. A educação infantil mudou – mas a imagem da bibliotecária carrancuda, que pune e exige silêncio dentro da biblioteca, parece que teima em continuar.

O diálogo acima, do episódio Detention, da primeira temporada de Dawson’s Creek, resume bem isto. Exibido em 1998 na TV americana, e claramente inspirado no filme adolescente O Clube dos Cinco (The Breakfeat Club), ele mostra que na escola da cidade de Capeside, os alunos que vão pra detenção precisam passar todo o sábado presos, na biblioteca, sob a supervisão da bibliotecária.

O trabalho do bibliotecário consiste em diversas e sofisticadas tarefas, que envolve a classificação, conservação e o gerenciamento de acervos. Mas o que infelizmente cola no imaginário são as questões que envolvem o relacionamento do profissional com o usuário, o que geralmente leva a conflitos: entre elas se destaca a manutenção do ambiente da biblioteca como um espaço de silêncio. A série terror infantil Clube do Terror (Are You Afraid of the Dark?) tem um episódio, chamado The Tale of the Quiet Librarian, que aborda justamente isto. Para crianças, o silêncio pode ser algo bem assustador!

Glee - Bad Reputation

Mas a imagem aos poucos vai mudando. Em Glee, no episódio Bad Reputation, Archie, Tina, Mercedes, Kurt e Brittany tentam posar de bad guys na escola e decidem fazer isto fazendo barulho na biblioteca (o que, no caso da série, implica em fazer um número musical). A biblioteca é zelada por uma senhora idosa, de óculos e cara de poucos amigos. Mas tudo o que eles conseguem, com uma performance de U Can’t Touch This, do MC Hammer, entre as mesas da sala de leitura é um elogio dela: “isto foi muito fofo”.

Além do silêncio, um bibliotecário pode aterrorizar um estudante com suas pesadas multas por livros não devolvidos.

Em um episódio hilário de Um Amor de Família (Married with… Children), Al Bundy tenta passar a perna na velha bibliotecária – que não só se se lembra do tempo em que ele estudou no colégio, como quer cobrar dele uma multa no valor de 2.163 dólares. Ele tenta passar a perna nela, a distraindo e recolocando o livro nunca devolvido direto na prateleira. Filmado por uma câmera de segurança, Al acaba aparecendo no noticiário na televisão e se tornando a vergonha da cidade. Antes de se finalmente aposentar, ela diz para Al:

– Senhor Bundy, você se tornou o Fredy Krueger do sistema de bibliotecas.

Jerry Seinfeld também tem um problema parecido. No episódio The Library, de Seinfeld, ele é procurado pelo “library cop”, Mr. Bookman, que quer cobrar dele uma multa por um livro não devolvido em 1971! (No mesmo episódio, Kramer também se encanta pela bibliotecária – que teima em ignorar Jerry enquanto carimba livros – mas isto é assunto para o próximo tópico).

Existe um episódio de Coragem, o Cão Covarde (Courage the Cowardly Dog), chamado Fúria da Bibliotecária que resume bem o pânico que uma biblioteca pode causar numa criança, digo, cachorro:

 
Os bibliotecários também aparecem com vilões em Parks and Recreation. Ou ao menos são os inimigos declarados do departamento de Parques da cidade de Pawnee na disputa pelas verbas públicas. No episódio Ron and Tammy, da segunda temporada, Leslie descreve o grupo da seguinte forma:

– O departamento da biblioteca é o mais diabólico e sem escrúpulos grupo de burocratas que já vi. São como uma gangue de motoqueiros. Mas em vez de espingardas e anfetaminas eles usam a política e nos mandam ficar em silêncio.

O fetiche pelas bibliotecárias

Bones - The Passenger in the Oven

Booth:

– Tudo que eu quero é que você tire seus óculos, solte seus cabelos e me diga: “senhor Booth, você sabe qual é a multa para um livro atrasado?”

Brennan:

– O quê?

Booth:

– Esquece.

No episódio The Passenger in the Oven, da série Bones, Booth vê a colega Brennan com os cabelos presos e de óculos e a imagina numa cena sensual, como bibliotecária. Não é o primeiro e não é o último. A imagem da bibliotecária como símbolo sexual é antiga e remonta aos desenhos das pin-ups, ilustrações e fotografias de mulheres sensuais que os soldados levavam consigo na II Guerra Mundial. Na época, as mulheres tinham muito menos espaço no mercado de trabalho, talvez por isto se tornou tão comum fantasiá-las em profissões como enfermeiras, professoras e bibliotecárias.

Em um episódio da comédia My Boys, PJ tenta seduzir Bobby, seu namorado, fantasiada como um bibliotecária sexy. A vestimenta remete a esta clássica imagem de uma pin-up – camisa branca, saia preta justa, meia calça presa por cinta-liga e, claro, os óculos de aro preto e os cabelos presos. PJ, no entanto, não tem sucesso: não consegue fazer Bobby largar o Playstation.

My Boys - The NTO

Quem não resiste aos encantos da bibliotecária é Kelso, de That ’70s Show. Ele acaba se envolvendo com Brooke, personagem introduzida na sexta temporada da série – e tem um filho com ela. Dick Solomon, o extra-terrestre de 3rd Rock from the Sun, é outro que acaba seduzido por uma bibliotecária.

Verdade seja dita, bibliotecárias parecem exercer uma atração nos jovens, mesmo não quando não são sexys. Na comédia The Middle, no episódio Thanksgiving II, o menino Brick fica excitado ao saber que uma bibliotecária vai jantar na sua casa. A bibliotecária em questão, a namorada de Bob, é bem esquisitinha. Mas Brick nem percebe, se veste especialmente para a ocasião, monopoliza a conversa com ela sobre livros e deixa Bob com ciúmes. A química entre os dois é tão boa que rola até uma piadinha interna sobre a classificação decimal de Dewey.

Brick:

– E então eu entreguei o livro para ele e ele arquivou em 592, mas era um livro de botânica!

Lisa:

– Meu Deus, todos sabem que botânica é 580-589!

Brick:

– Claro!

Community - Early 21st Century Romanticism

O fascínio por bibliotecárias pode ser bem explicado pelo anti-social Abed, da série Community – série esta que tem a maioria de suas cenas ambientadas na sala de estudos de uma biblioteca. No episódio Em Early 21st Century Romanticism, ele e Troy estão apaixonados pela bibliotecária da universidade:

Troy:

– Por que ser bibliotecária a faz ser mais gata?

Abed:

– São guardiãs da sabedoria. Guardam respostas de todas as perguntas. Tipo: “Casa comigo?” e “Por que ainda existem bibliotecas?”

Piadinhas a parte, sexys ou malvados, ou simplesmente profissionais, os bibliotecários são indispensáveis. Na ficção e especialmente na nossa sociedade.

 
Com a colaboração de Maísa França

‘Doctor Who’ ganha versão 3D para comemorar 50 anos

Data/Hora 12/02/2013, 14:43. Autor
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A BBC já anunciou: 2013 será o ano de Doctor Who. A série de ficção científica completa 50 anos em novembro, e por causa disso, o Doutor vai ganhar uma versão 3D para ser exibida nos cinemas do Reino Unido.

“Já era tempo,” disse o produtor da série Steven Moffat em um comunicado à imprensa.  “A tecnologia finalmente chegou em Doctor Who  e a sua TV agora está maior por dentro. Um nova dimensão de aventura para do Doutor explorar”, completou.

Detalhes sobre a produção ainda não foram divulgados, e não se sabe também se a BBC America seguirá os passos do canal britânico, ou se o episódio será exibido ao redor do mundo. A BBC já anunciou que fará um filme especial para televisão contando os bastidores da criação do seriado.

O episódio especial de aniversário da série vai ao ar no Reino Unido no dia 23 de novembro, no mesmo dia no qual Whovians foi apresentado ao Doutor em 1963.

O novo Doctor Who continua a sétima temporada a partir do dia 30 de março. A série é exibida pela BBC e BBC America. Aqui no Brasil, a TV Cultura passa episódios antigos de segunda à sexta, às 19h35.

Com informações do TV Guide e do Zap2It.

Ator de ‘Harry Potter’ está em telefilme sobre a criação de ‘Doctor Who’

Data/Hora 01/02/2013, 16:56. Autor
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Doctor Who, série da BBC britânica que comemora meio século esse ano, não é um sucesso apenas na Inglaterra, onde foi criada. O seriado clássico virou uma febre “cult” em todo o mundo, ao longo de décadas e gerações. Não é diferente nos Estados Unidos, onde a BBC America consegue altos índices de audiência com a exibição do programa.

Não por acaso, a emissora trabalha como co-produtora em um novo projeto para comemorar os 50 anos de Doctor Who: o telefilme em desenvolvimento, An Adventure in Space and Time (Uma Aventura no Espaço e no Tempo, na tradução literal), será escrito por Mark Gatiss, que também servirá de produtor-executivo ao lado de Steven Moffat e Caroline Skinner, trio que também está por trás da série britânica.

NOTÍCIAS | ‘Doctor Who’: série ganhará filme para comemorar seus 50 anos

O ator veterano David Bradley (o Argus Filch de Harry Potter) vai interpretar o primeiro Doutor de Doctor Who, William Hartnell, que trabalhou na série entre 1963 e 1966 e faleceu em 1975. “Estou extremamente entusiasmado. Eu ouvi falar do personagem, pela primeira vez, pelo Mark [Gatiss, roteirista]. Quando ele me perguntou se eu estaria interessado em fazer, quase mordi a mão dele”, brincou Bradley sobre a experiência que lhe foi dada.

O telefilme vai ter enfoque na criação do seriado e já tem outros atores confirmados no elenco. Brian Cox (A Supremacia Bourne) dará vida a Sydney Newman, o então presidente da BBC e criador da atração, Jessica Raine (Call the Midwife) será a produtora Veity Lambert e Sacha Dhawan (After Earth) interpreta Waris Hussein, o diretor do primeiríssimo episódio da série (chamado An Unearthly Child).

As filmagens de An Adventure in Space and Time começam no mês que vem e o telefilme deve ir ao ar ainda esse ano. A produção terá 90 minutos, mas promete ficar gravada, para sempre, na memória dos fãs do seriado. Doctor Who foi exibida, pela primeira vez, no dia 23 de novembro de 1963.

Com informações do Deadline e TV Line.

David Tennant, que já foi o ‘Doctor Who’, estrela série na BBC America


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Não é apenas o seriado Copper que vai agitar o mundo investigativo da BBC America. A emissora dos Estados Unidos acaba de comprar mais uma série que promete “mexer com os nervos” dos espectadores nas próximas temporadas: Broadchurch.

O novo drama policial será estrelado por David Tennant – que, durante alguns anos, interpretou o protagonista de Doctor Who. Na nova série, ele será Alec Hardy, um recém-chegado detetive a uma cidade litorânea da Inglaterra, que recebe a função de investigar a morte de um menino no lugar. Olivia Colman (Hot Fuzz) interpreta uma policial e parceira do novato.

Outro que esteve em Doctor Who e se junta à futura produção é  Arthur Darvill, que fez o acompanhante do Doutor, Rory Williams, por diversas temporadas. Na história, ele será o padre da pequena cidade, que atende pelo nome de Paul Coates.

“Estamos orgulhosos de termos contratado alguns dos melhores artistas da Grã-Bretanha para aparecer em Broadchurch“, disse a produtora-executiva da série, Jane Featherstone (Law & Order: UK). “O drama é um retrato do Reino Unido moderno”, adiantou.

Chris Chibnall (Doctor Who) é criador e roteirista da nova atração, Richard Stokes (Law & Order: UK) produz e James Strong (também de Doctor Who) dirige vários episódios. A nova série deve estrear ainda em 2013 nos Estados Unidos.

Com informações do TV Guide.

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