BBC divulga foto inédita do especial de 50 anos de ‘Doctor Who’

Data/Hora 15/07/2013, 15:14. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Dos corredores do mundo de Harry Potter para as aventuras científicas de Doctor Who. É isso mesmo!

NOTÍCIAS | Príncipe Charles e sua esposa, Camilla, visitam os sets de ‘Doctor Who’

NOTÍCIAS‘Doctor Who’ ganha versão 3D para comemorar 50 anos

O ator David Bradley, o Argus Filch de Harry Potter – e que já apareceu em Doctor Who, como Solomon – vai tomar posto como o primeiro Doutor (interpretado por William Hartnell, de 1963 a 1966), no especial de 50 anos da série.

Confira abaixo a imagem:

Outros onze doutores diferentes passaram pela série e todos voltarão  (com seus atores originais ou não, pois alguns deles já morreram) para o especial de aniversário que irá ao ar em novembro na BBC. O especial foi dirigido por Nick Hurran e faz parte das comemorações do aniversário de 50 anos da série.

Como já foi noticiado pelo TeleSéries, os atores Matt Smith e David Tennant, o 10º e 11º atores a darem vida ao famoso Doctor na sériejá falaram sobre como é interpretar esse personagem e também discutiram como seria produzido o episódio em comemoração aos 50 anos.

O episódio especial de aniversário da série vai ao ar no Reino Unido no dia 23 de novembro, mesmo dia em que o Doutor  foi apresentado aos Whovians (como são conhecidos os fãs do seriado) em 1963.

A sétima temporada foi exibida neste ano pela BBC. No Brasil, Doctor Who é transmitida pela TV Cultura, aos domingos, às 14h30.

Com informações do Spoiler TV e do The Week.

Comic-Con 2013: confira a programação do dia 21 de julho

Data/Hora 08/07/2013, 13:00. Autor
Categorias Comic Con, Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Depois de uma maratona de séries, sessões de perguntas e respostas, vídeos inéditos e conversas com o elenco das mais diversas séries, o último dia da Comic-Con 2013 pretende trazer mais emoções para os fãs de séries, como Under the Dome, Doctor Who, Breaking Bad e Buffy. Está animado? Pegue caneta e papel e confira abaixo a programação do dia:

21 de julho:

SupernaturalJared Padalecki, Jensen Ackles, Misha Collins, Mark A. Sheppard e o produtor-executivo Jeremy Carver vão voltar a Comic-Con para responder questões sobre a próxima temporada da da série. Os fãs também vão ver um vídeo exclusivo com os principais acontecimentos de Supernatural, além de novidades da próxima temporada.

– Breaking BadO criador e produtor-executivo Vince Gilligan aparecerá ao lado do elenco de Breaking Bad (Bryan Cranston, Aaron Paul, Anna Gunn, Dean Norris, Besty Brandt, R.J. Mitte e Bob Odenkirk). Vince e o elenco da série vão falar sobre como foi filmar os episódios finais da série e como foi a preparação para esses momentos finais tão importantes. Além da sessão de perguntas e respostas, os fãs vão assistir um vídeo com algumas cenas dos oito episódios finais da quinta temporada de Breaking Bad. 

– Aniversário de 50 anos de Doctor Who: A BBC America apresenta o painel em comemoração aos 50 anos da série com Matt Smith, Jenna Coleman, com o roteirista e produtor-executivo Steven Moffat, David Bradley e o roteirista e produtor-executivo Mark Gatiss. O  especial de aniversário vai ao ar em 23 de novembro, na BBC America. Fazendo parte da celebração de novembro, An Adventure in Space and Time vai contar a história do começo de Doctor Who, com David Bradley e William Hartnell.

– Under the DomeDean Norris (Breaking Bad), Mike Vogel (Bates Motel), Rachel Lefevre (Twilight), produtor-executivo Brian K. Vaughan (Lost), Neal Bear (Law and Order: SVU) e Jack Bender (Lost) convidam o público para ir debaixo da redoma para discutir a série.  O drama da CBS  conta a história de uma pequena cidade do Maine que de repente se vê envolta em uma redoma e acaba perdendo contato com o resto do mundo. A série baseada na obra homônima de Stephen King teve, em sua estréia, 13.5 milhões de telespectadores.

– It’s Always Sunny in PhiladelphiaMac (Rob McElhenney), Dennis (Glenn Howerton), Charlie (Charlie Day), Dee (Kaitlin Olson) e Frank (Danny Devito) voltam para o Paddy’s Pub para a alegria de seus fãs. A série foi criada por McElhenney e a produção executiva é feita por McElhenney, Day, Howerton, Michael Rotenberg, Nick Frenkel,Tom Lofaro, Rob Rosell, Scott Marder e David Hornsby.

– Community: Gillian Jacobs, Danny Pudi, Alison Brie, Yvete Nicole Brown, Jim Rash, Ken Jeong se juntam a Dan Harmon e Chris McKenna para discutir o futuro da série.

– Sons of AnarchySaiba mais sobre o mundo da série da FX com o criador Kurt Sutter (The Shield), com o produtor-executivo e diretor Paris Barclay (NYPD Blue) e com o elenco: Charlie Hunnam, Katey Sagal, Ron Perlman, Maggie Siff, Kim Coates, Mark Boone Junior, Tommy Flanagan, Theo Rossi, Dayton Callie e Jimmy Smits.

Buffy the Musical – Once More with Feeling: O episódio Once More with Feeling de Buffy the Vampire Slayer vai fechar o grande evento. Muitos dizem que esse é o mais divertido e engenhoso episódio do universo da série. A apresentação conta com a participação do público.

Cansado? Pois bem… Não deixe de conferir a programação da Comic-Con dos dias 18, 19 e 20.

Com informações do Comic-Con.org.

Príncipe Charles e a esposa, Camilla, visitam os sets de ‘Doctor Who’

Data/Hora 03/07/2013, 23:14. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Em comemoração ao 50º aniversário de Doctor Who, o Príncipe Charles e sua esposa Camilla, Duquesa de  Cornwall, visitaram o set da série, nos estúdios da BBC.

O príncipe, que é fã da série desde seus 15 anos, teve ajuda do ator Matt Smith para conhecer a TARDIS (a máquina do tempo) e participou de uma rápida lição de voo. Quando perguntado sobre a experiência, Smith disse,“Foi ótimo receber o Príncipe de Gales e a Duquesa no set. Mostrar a eles como voar no TARDIS foi um prazer e algo que nunca pensei que faria quando fiquei com o papel. O Príncipe de Gales disse que se lembra de ver o show, quando tinha 15 anos, e parecia muito bem informado sobre a história, por isso é bom pensar que eles estão assistindo.”

Esta foi a primeira visita real a Cymru Wales Roath Lock, os estúdios da BBC, desde que foram inaugurados em 2012.

O especial de 50 anos da série irá ao ar no dia 23 de novembro, na Inglaterra.

Com informações do Hypable.

‘Doctor Who’: Matt Smith grava vídeo de despedida para os fãs

Data/Hora 21/06/2013, 14:31. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Desde que Matt Smith anunciou que vai deixar a série Doctor Who, da BBC, no final do ano, muito começou a se especular sobre o substituto do ator – que poderia, inclusive, ser uma atriz. Segundo o site Deadline, um novo nome deve se tornar público somente no verão americano. Já o Radio Times é mais específico e afirma que a informação, tão ansiada pelos fãs da série, deve ser liberada entre agosto e setembro.

Alheio a isso, Matt Smith se preocupou mesmo é em se despedir de seu público e agradecer a todos – família, produtores e fãs – pela companhia nos 4 anos em que deu vida ao Doutor. Confira o vídeo bem humorado abaixo:

Você vai sentir falta dele?

Com informações do Deadline e Radio Times.

Ator de ‘007’ poderá ser o novo Doutor de ‘Doctor Who’

Data/Hora 10/06/2013, 12:43. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Depois de renovada para sua 8ª temporada, Doctor Who sofreu uma baixa em seu elenco: Matt Smith anunciou sua saída, depois de interpretar o Doutor desde 2010. A partir daí vários rumores começaram a aparecer na internet. Os fãs aproveitaram para pedir que essa substituição fosse feita por uma mulher ou um ator negro.

Alguns rostos conhecidos passaram a figurar as bolsas de aposta: Damian Lewis – o Nicholas Brody de Homeland, Domhnall Gleeson – o Bill Weasley da franquia de Harry Potter, Daniel Kaluuya – o agente Tucker de O Retorno de Johnny English e Dominic Cooper – o Howard Stark de Capitão América.

Porém, quem toma a dianteira é Rory Kinnear, cujo último trabalho foi o agente Tanner em 007 – Operação Skyfall, afirma o jornal britânico The Telegraph.

Quando perguntado, em abril, sobre os rumores ligando-o com o papel, Kinner admitiu que nunca tinha visto o programa: “Eu acho que estou sendo usado como um chamariz”, disse ele. E completou “É a primeira vez que eu ouço [sobre a série]”.

Rumores indicavam que a BBC iria anunciar a escolha nesse último final de semana, o que acabou não acontecendo.

Qual o seu favorito para ser o 12º senhor do tempo? Deixe seu comentário!

Com informações SpoilerTV e Hypable.

Karen Gillan, de ‘Doctor Who’, foi escalada para o filme ‘Guardians of the Galaxy’, da Marvel

Data/Hora 04/06/2013, 23:35. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Karen Gillan, que interpretou Amy Pond em Doctor Who, vai expandir a carreira para as telonas. Ela assinou contrato com a Marvel para ser uma das protagonistas de Guardians of the Galaxy, o novo filme da produtora de super-heróis.

Apesar da Marvel não ter divulgado muito sobre o personagem de Karen, o The Hollywood Reporter afirma que ela vai ser uma das vilãs principais. Além de Guardians of the Galaxy,  Karen está no elenco de mais três filmes em pós produção: Oculus, The List Not Another Happy Ending.

As filmagens de Guardians of the Galaxy começam em junho desse ano no Reino Unido. Sob a direção de James Gunn, Guardians vai acompanhar uma equipe de super-herois alienígenas que deve proteger a galáxia do malvado Peter Quil, interpretado por Chris Pratt. É o segundo filme da franquia Avengers (Os Vingadores)  da Marvel.

Além de Karen e  Chris Pratt, o elenco também conta com Glenn Close, Zoe Saldana, Lee Pace, Michael Rooker e Dave Bautista.

Guardians of the Galaxy estreia mundialmente nos cinemas em 1 de agosto de 2014.

Adeus, Doutor! Protagonista Matt Smith deixa ‘Doctor Who’

Data/Hora 01/06/2013, 19:13. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

É tempo de mudanças! E mudanças podem ser dolorosas. A BBC anunciou, hoje, que o ator Matt Smith está deixando a série Doctor Who no final do ano. Smith, que interpretava o Doutor desde 2010, se despedirá do público depois do episódio comemorativo aos 50 anos da atração e o tradicional capítulo natalino.

Doctor Who foi a experiência mais brilhante que já tive enquanto ator”, disse ele. “Ter Steven Moffat como showrunner, escrevendo coisas tão engraçadas, de quebrar a cabeça e brilhantes foi uma das maiores e mais desafiadoras experiências da minha carreira”, garantiu Smith, que ainda agradeceu aos fãs por serem “diferentes dos fãs de qualquer outro programa” e, literalmente, “vestirem” a história.

Moffat, por sua vez, também fez questão de homenagear o ator. “Todos os dias, em cada episódio, Matt Smith me surpreendeu: a maneira como ele interpretaria um diálogo, ou giraria seus calcanhares, ou faria algo engraçado, ou, do nada, me faria chorar. Eu nunca soube o que estava por vir”, relatou o idealizador da série sobre a experiência. “E ainda melhor do que isso, dadas as pressões deste show extraordinário, ele é uma das pessoas mais agradáveis e mais trabalhadoras que eu já tive o privilégio de conhecer. Tudo o que joguei em cima dele – às vezes, literalmente -, seu comportamento sempre foi digno do Doutor”, terminou.

Matt Smith foi o décimo primeiro “Doutor” do programa. Antes dele, deram vida ao protagonista William Hartnell (1963–66), Patrick Troughton (1966–69), Jon Pertwee (1970–74), Tom Baker (1974–81), Peter Davison (1981–84), Colin Baker (1984–86), Sylvester McCoy (1987–89, 1996), Paul McGann (1996), Christopher Eccleston (2005) e David Tennan (2005–10).

Novo ator

A BBC já anunciou que está a procura de um novo ator para estrelar sua série mais tradicional. “Uma vida vai mudar e Doctor Who irá nascer de novo! Depois de 50 anos, isso ainda é empolgante”, garantiu Moffat. O britânico Damian Lewis, o Nicholas Brody de Homeland, é apontado como um dos candidatos favoritos ao cargo.

Fator interessante é que em dezembro de 2012, durante as entrevistas promocionais do então episódio de Natal da série, Smith disse que não deixaria o seriado tão cedo. “Todas as coisas boas chegam ao fim, mas a minha mãe está horrorizada com o pensamento de algum dia eu não ser o Doutor”, brincou ele, na época.

Smith deve, agora, se dedicar à carreira no cinema – inclusive, como diretor. Depois de dirigir Cargese, para o canal Sky Arts, o ator já revelou que pretender ser um novo Stanley Kubrick (cineasta americano que tem no currículo os clássicos O Iluminado e Laranja Mecânica)

Você está pronto para a despedida?

Com informações da BBC e Telegraph UK (aqui e aqui).

Doctor Who – The Name of the Doctor

Data/Hora 22/05/2013, 13:08. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

“Eu não sei quem eu sou. É como se eu estivesse sendo despedaçada em um milhão de partes e há só uma coisa que eu lembro: Eu tenho que salvar o Doutor.

Ele sempre está diferente, mas eu sempre sei que é ele. Algumas vezes eu penso que estou em todos os lugares ao mesmo tempo, correndo a cada segundo apenas para encontrá-lo, apenas para salvá-lo, mas ele nunca me ouve. Quase nunca. Eu voei para este mundo em uma folha. E ainda estou voando. Não acho que eu vá pousar algum dia.

Eu sou Clara Oswald. Eu sou a Garota Impossível. Eu nasci para salvar o Doutor.”

(minha tradução mequetrefe)

****

E assim começou The Name of the Doctor. O primeiro minuto do episódio já explodiu o meu raciocínio e eu virei geleinha pelos quarenta e tantos minutos restantes. Chorei, gritei (de nervoso, de emoção, de alegria, de raiva) e ri como uma louca o episódio inteiro. Esse final de temporada mexeu de tal forma comigo que não sei o que falar. O impacto foi absurdamente grande e faz três dias que tenho tentado traduzir em palavras a balbúrdia que está o meu pensamento. Sem muito sucesso, devo acrescentar.

Enfim, terminou o mistério de Clara Oswin Oswald. Não poderia ser mais simples, e por isso mesmo tão forte. Clara é realmente nada mais do que uma garota humana normal, e ainda assim, é aquela que aceitou morrer inúmeras vezes, em inúmeros corpos, sempre um eco dela mesma, para que o Doutor não fosse apagado da existência.

O Doutor influenciou muita gente, salvou e destruiu mais povos do que é possível contar, mas acho interessante que seus companions nunca estão ali à toa, sempre tem um papel determinante em sua vida.

Foi de um carinho sem tamanho de toda a produção de Doctor Who ao dar aos fãs a oportunidade de terem um vislumbre das demais regenerações do Doutor. Essa conexão que estão fazendo com as antigas temporadas torna a série mais homogênea e inevitavelmente desperta a curiosidade pelos episódios clássicos.

O difícil, pelo menos para mim, é conseguir entender exatamente como esta dispersão de Clara pela timeline do Doutor funciona. Ela viveu vidas completas, creio eu, algumas nascidas na Terra, outras em planetas diversos e até mesmo uma vez em Gallyfrey (uma Time Lady ou apenas uma gallifreyana que por acaso era técnica de TARDISes). Talvez tenha influenciado o Doutor em silêncio algumas vezes (várias vezes, provavelmente, caso contrário A Grande Inteligência teria vencido), houve ocasiões que sua influência foi mais palpável, como a que sugeriu que ele furtasse a TARDIS correta (a TARDIS que o queria com ela e o aceitaria em seu interior) e por duas vezes conseguiu que o próprio Doutor tomasse conhecimento de sua existência. O que inevitavelmente acabou levando ao seu encontro real com o Doutor e a acompanhá-lo em suas aventuras.

O que me tira o sono são duas coisas distintas:

1) Nas duas vezes que o Doutor a incluiu em sua vida, ela não lembrava quem era ele e qual era a sua missão. Por que nas demais vezes ela sabia exatamente para o que nascera independente de ter contato ou não com o Doutor?

2) Clara diz que tudo aquilo já aconteceu e ele lembrar-se dela por duas vezes é a prova disso. No passado do Doutor ela já corrigiu a devastação provocada pela Grande Inteligência, portanto Clara deve ser a pessoa a entrar na timeline do Doutor e corrigi-la. Sendo assim, por que o Doutor recorda das duas últimas vezes, mas não do dedinho de Clara em sua primeira aventura, furtando a TARDIS? A menos que a escolha da TARDIS tenha sido a última alteração feita tanto pela Grande Inteligência quanto por Clara, e por isso por todo esse tempo o Doutor não havia conhecido ainda a garota, mas agora já se lembre do seu primeiro encontro.

Outro ponto alto do episódio foi a despedida de River Song. Como eu gosto desta personagem e de sua interação com o Doutor! Não é todo mundo que entra na história do Doutor dando a própria vida para salvá-lo. E os dois já passaram por tanta coisa juntos. Centenas de anos se encontrando e reencontrando, brigando e se amando criando um vínculo que é muito difícil romper. A hora que ele reconhece a existência de River e confessa o quanto o faria sofrer falar com ela, quebrou o meu pobre coração. O Doutor precisa viver todos os dias sabendo que ele foi o responsável pela morte de River há mais de 300 anos, e por todo esse tempo ela esteve presa a um mundo virtual, simplesmente porque quando ele a ‘salvou’ não tinha a menor ideia da importância que ela teria para ele no futuro ou mesmo imaginou que River permaneceria naquele mundo virtual por tantos séculos.

Eu gostei da forma como trouxeram a River pós-biblioteca para a vida do Doutor. Não é como se a Biblioteca tivesse sido invalidada, muito pelo contrário. Ela esteve mais presente do que nunca e por isso foi tão mais dolorido. Juro que não entendo as pessoas que não gostam da Professor Song.

O beijo foi um toque especial. Apaixonado, sofrido, real. Mas a frase do Doutor logo após o beijo foi ainda melhor: “Since nobody else in this room can see you, God knows how that looked”. (minha tradução mequetrefe: “como ninguém mais nesta sala consegue ver você, sabe Deus o que isso pareceu”). Impossível não rir…especialmente porque era exatamente o que eu estava pensando naquele momento.

O que eu não consegui engolir muito bem foi o motivo da ida para Trenzalore. Tudo bem, eu entendi que Madame Vastra achou que seria necessário fazer a mesa redonda com as pessoas mais próximas ao Doutor para falar do suposto mistério que o prisioneiro avisou (por que ela chamou a River pós-biblioteca e não uma versão qualquer da River ainda viva!?), mas não podia fazer um chamado para o próprio Doutor e esperar ele dar as caras e avisá-lo? Teria impedido alguns problemas….Jenny não teria morrido (fico feliz dela ter sido revivida ao final, pois adoro a Jenny, mas seria ainda mais emocionante se ela tivesse morrido definitivamente) e ninguém seria levádo a Trenzalore como chamariz para o Doutor. E sem o Doutor aparecer no planeta, não teria Grande Inteligência interferindo com a timeline dele e por aí vai.

Mas como esse foi o plot que arrumaram para levar o Doutor e Cia para o planeta cemitério, não vou criar muito caso, mesmo porque os motivos para ele ir à Trenzalore no final das contas foram irrelevantes, o que importava mesmo era o que aconteceria lá.

Duas coisas na TARDIS morrendo em Trenzalore me deixaram levemente preocupada: o vidro rachado (que é justamente o que acontece quando o Doutor pousa no planeta…era de se imaginar que se a morte fosse muito tempo depois a TARDIS já tivesse se consertado, não?), e o interior (que é o atualmente usado pelo Doutor, não tem jeito). E agora, José!? Isso quer dizer que o Doutor vai morrer de vez nesta regeneração!? Ou eles simplesmente vão ignorar Trenzalore no futuro do Doutor? Ou ainda, puro erro de continuidade?

E por que ao morrer a tumba do Doutor guardava as cicatrizes das passagens do Doutor ao longo dos universos? Certo, ele disse que corpos eram ‘chatos’, mas a verdade é que em outras ocasiões ele teve um corpo ao morrer (como em Turn Left, por exemplo). A menos que, após morto há algum tempo, o corpo de um Senhor do Tempo se transforma em energia, marcando a timeline de cada um. É difícil seguir o que é oficial e o que é mutável na história de Doctor Who

E o grande final, aquele que tirou o sono de todo fã  ao redor do mundo: John Hurt. O Doutor diz que essa é a parte dele que fez coisas que ele não faria usando o nome de Doutor. As teorias já começam a pipocar.

1) Esta é uma versão entre o 8° e o 9°, que fez coisas horríveis na Guerra do Tempo e por isso o Doutor o apagou de sua existência. Eu acho que é a mais provável (“O que eu fiz, eu não tive escolha. Eu fiz em nome da paz e da sanidade”), mas também seria a opção que mais me desagradaria. Primeiro porque isso diminuiria o papel do Oitavo na Guerra do Tempo (e já tivemos tão pouco dele…deixem-no ao menos ser o responsável por acabar com a guerra), e depois porque isso invalidaria todas as vezes que o Doutor falou sobre o que fez, a destruição, a culpa… Tudo o que ele fez foi uma escolha consciente, ele o fez como Doutor.

2) John Hurt é uma versão anterior à primeira regeneração. Ele é o motivo pelo qual o Doutor abandonou o próprio nome e se tornou O Doutor. É a minha teoria preferida (embora o próprio Doutor diz que ‘esse é aquele que quebrou a promessa’, o que dá a entender que já fosse chamado de Doutor antes de cometer as atrocidades que cometeu).

3) É o Valeyard (a amálgama das regenerações anteriores, que aparece entre a Décima Segunda e a última regeneração….ainda não vi o episódio que o Valeyard aparece, por isso não posso falar muito sobre o assunto). Não gosto muito desta teoria também, mas ainda acho mais interessante que a teoria 01.

4) Bom, ele também pode ser The Storm ou The Beast (conforme mencionado pela Grande Inteligência), duas formas pela qual o Doutor é conhecido, mas como eu não sei lhufas sobre elas, não me atreverei a falar besteira por aqui. Se alguém tiver alguma contribuição a respeito, sinta-se à vontade para compartilhar.

E é isso…resta-nos esperar até dia 23 de novembro para o aniversário de 50 anos de Doctor Who, onde o mistério será revelado. Até lá, há tempo de sobra para fundir a cuca tentando descobrir quem é John Hurt no passado do Doutor (e ainda continuar surtando com a maravilha que foi The Name of the Doctor).

“I don’t know where I am. I just know I’m running.

Sometimes it’s like I lived a thousand lives in a thousand places.

I’m Born, I live, I die. And always there’s the Doctor.

Always I’m running to save the Doctor. Again, and again, and again.

And he hardly ever hears me. But I’ve always been there.

Right from the very beginning. Right from the day he started running.

I don’t know where I am. I don’t know where I’m going or where I’ve been.

I was born to save the Doctor, but the Doctor is safe now.

I’m the Impossible Girl and my story is done.”

‘Doctor Who’: Matt Smith e David Tennant falam sobre o episódio especial de 50 anos

Data/Hora 20/05/2013, 12:19. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Os atores Matt Smith e David Tennant, o 10º e 11º atores a interpretarem o famoso Doctor na série Doctor Who, respectivamente, estão juntos no episódio de aniversário de 50 anos do personagem. Os dois até já foram flagrados durante algumas filmagens, mas agora é oficial! A BBC oferece aos fãs uma entrevista com os dois atores, dando a oportunidade de dar uma espiadela sobre o que está por vir.

 

 

No vídeo acima, Smith e Tennant falam sobre como é interpretar Doctor Who e de como os dois interagem na série. Mas agora, cuidado! Alerta de Spoiler: os dois vão discutir um pouco, mas no final tudo vai dar certo. E mais, haverá uma certa pessoa que se divertirá com as pequenas discussões dos dois, porém eles não revelam a identidade do personagem. No episódio também estarão os atores Jenna Louise-Coleman, Billie Piper, Jemma Redgrave, John Hurt  e Joanna Page.

Doctor Who, que foi renovada para a oitava temporada, é exibida todos os sábados, às 20h, no canal BBC America. No Brasil, você pode acompanhar as temporadas anteriores na TV Cultura e também, pode acompanhar as aventuras do famoso Doctor Who através no Netflix.

Com informações do Huffington Post

‘Doctor Who’ é renovada para 8ª temporada

Data/Hora 19/05/2013, 16:26. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A BBC finalmente decidiu sair de cima do muro e confirmar a renovação de seu grande sucesso, Doctor Who, para uma 8ª temporada.

O último episódio da 7ª temporada da série que conta a história d’O Doutor – um alienígena viajante e explorador do tempo que trabalha para salvar civilizações e consertar erros – foi exibido ontem à noite e, com o encerramento da temporada veio a encomenda de uma nova, ainda sem previsão de estreia.

Os produtores da série prometem muitas novidades para a nova temporada. É válido lembrar também que os fãs não ficarão desamparados entre uma temporada e outra: teremos a estreia do longa-metragem da série em 3D – que acontecerá em 23 de novembro desse ano, nos cinemas britânicos, a princípio – e o tradicional episódio especial de Natal para compensar a falta de episódios regulares da atração.

Um telefilme de 90 minutos, que conta os bastidores da criação da série, também está programado para ir ao ar no dia 23 de novembro na televisão.

Com informações do TV Line

Doctor Who – Journey to the centre of the TARDIS, The Crimson Horror e Nightmare in Silver

Data/Hora 16/05/2013, 00:34. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Próximo sábado é o último episódio da temporada. Não sei se gosto muito deste negócio de temporadas divididas ao meio, fica tudo tão curto. Quando penso que vai engatar a marcha, acaba. E, pior, consegui me enrolar completamente e não escrevi por duas semanas seguidas (desculpem, as coisas estavam realmente corridas por aqui), o que significa dizer que esta será uma resenha tripla. Se um texto duplo já é problemático (porque não dá para encaixar metade das coisas a serem ditas), imaginem um texto de três episódios.

Só me resta pedir desculpas mais uma vez, de coração.

Então, só para manter a ordem, farei breves comentários, apenas apontando o que mais me chamou atenção de cada episódio e abrir o microfone para discussão, porque nestas horas a voz do povo é o melhor incentivo para o debate.

 Journey to the centre of the TARDIS

Esse era um episódio muito esperado por todo mundo já que a TARDIS tem o seu próprio mistério e há algo nela que simplesmente atrai. Desde sempre a nave chama a atenção dos fãs, mas eu creio que quando tivemos a oportunidade de vê-la fornecer o seu poder à Rose surgiu aquela vontade natural de conhecer o que realmente acontecia ali no seu interior. O episódio escrito por Neil Gaiman (The Doctor’s Wife) aguçou ainda mais o desejo dos fãs, pois tornou a TARDIS mais palpável ao transformá-la em uma figura de carne e osso, mesmo que fosse apenas por alguns breves momentos. E não há a menor dúvida de que a nave vem mostrando seus caprichos desde que Clara deu às caras na vida do Doutor. Então era mais do que natural toda a expectativa em torno desse episódio.

Eu achei bem interessante como tivemos a oportunidade de conhecer um pouquinho mais do que acontece dentro da nave (e foi bem pouco mesmo, porque pelo visto a TARDIS é praticamente infinita e se rearranja a seu bel-prazer). Um dos momentos mais emocionantes foi quando pudemos finalmente ver a biblioteca (belíssima!) e a piscina (fica ali dando sopa e ninguém para usufruir), sem falar das lembranças dos antigos ocupantes da TARDIS. Eu sempre fico feliz quando conectam as coisas em Doctor Who, mesmo que sejam apenas pequeninos detalhes.

Mas o que realmente bagunçou a cabeça de todo mundo foi A História da Guerra do Tempo. Como Clara conseguiu ler o que estava escrito? Supostamente o livro foi escrito em gallifreyano e a TARDIS não traduz o idioma de Gallifrey. E como ter a sorte grande de achar o nome do Doutor no meio de um livro daquele tamanho? A propósito, quem escreveu o livro, já que o Doutor é o último sobrevivente? Bom, tem também todos os Daleks que vivem aparecendo por aí, mas não imagino um Dalek escrevendo um livro contando sobre a grande guerra que eles perderam.

O episódio em si foi um presente a todo fã de Doctor Who, com lembranças de acontecimentos passados, cenas escorregando pelo tempo por meio de uma fenda causada no interior da TARDIS, e nós nos emocionando com diálogos que já ouvimos vezes sem conta e ainda assim sempre nos trazem uma alegria meio sem explicação.

Para os que não prestaram muita atenção ou até ouviram, mas não conseguiram captar tudo (afinal, umas foram apenas murmúrios ao fundo), o site da BBC fez uma listinha (pode ter mais, essas foram as que eu anotei antes da página sumir) das vozes ouvidas no interior da TARDIS durante a confusão que os irmãos Van Baalen criaram:

  • Susan, a neta do Doutor, em An Unearthly Child, explicando o significado da TARDIS, e também chamando por Ian Chesterton;
  • O Terceiro Doutor explicando para Jo Grant em Colony in Space sobre como a TARDIS é dimensionalmente transcendental;
  • O Quarto Doutor discutindo engenharia transdimensional com Leela em The Robots of Death;
  • A própria TARDIS perguntando se ‘sexy’ é o seu nome em The Doctor’s Wife;
  • O Nono Doutor reafirmando para Rose que nem as hordas de Genghis Khan conseguiram atravessar as portas da TARDIS;
  • Amy Pond refletindo sobre estar no espaço, em The Beast Below; e, por fim,
  • Martha Jones tentando entender a TARDIS em Smith and Jones.

O episódio em si foi bem simples, quase infantil, a novidade estava mesmo em desbravar a nave. É claro que foi muito legal vermos como Tricky não era um andróide e foi enganado pelos irmãos por todo aquele tempo e como no final ele era o mais humano dos três, e também descobrirmos que as criaturas monstruosas que os perseguiam era na verdade uma versão de todos eles no futuro (a hora que o Doutor percebe que mais uma vez deixou Clara morrer deu um aperto no coração), mas no final das contas o que realmente chamava a atenção eram os corredores e salas da TARDIS. Era poder ver cada sala, o seu centro, o coração, a sala de controle, como ela se consertaria…o que realmente era possível acessar e o que ela manteve guardadinho apesar de tudo.

Não foi nem de longe um dos melhores episódios da série (nem mesmo da temporada), mas valeu a pena pelos pequenos prazeres que nos proporcionou.

The Crimson Horror

The Crimson Horror foi o episódio mais Sarah Jane Adventures que Doctor Who já fez. Se não fosse a falta de Sarah Jane (saudades da Elisabeth Sladen) eu poderia dizer que estávamos vendo o spin off the Doctor Who. Com a diferença de que SJA tinha um público alvo declaradamente infantil e era uma série deliciosa de assistir quando a pessoa tinha isso em mente.

Eu adoro Madame Vastra, Jenny e Strax e é sempre bom vê-los, embora a presença dos três ultimamente tenha servido principalmente para infantilizar os episódios. Isso não é uma crítica, é apenas uma constatação. Os três são ótimos juntos, mas definitivamente fazem o estilo diversão para crianças. Seria interessante um spin off com eles agora que o povo ficou órfão da Sarah Jane.

A trama foi bem rocambolesca, recheada de clichês, e aquele final…o foguete em plena era vitoriana não me desceu bem.

A verdade é que não sei muito o que falar desse episódio. Foi um episódio na média, divertido em alguns pontos, ótimo rever Vastra, Jenny e Strax, melhor ainda ver o quanto Jenny é boa no que faz e como tem carisma, mas fora isso não há nada que me cativou particularmente. Foi apenas mais um episódio. Mais um vilão tentando dominar o mundo com a história do apocalipse.

O mistério de Clara continua sendo jogado em nossas caras a todo instante e não estamos mais próximos de descobrir quem é ela, já que nada novo aconteceu com a garota. De novidade só as crianças de quem ela cuida descobrindo que Clara é uma viajante do tempo.

Se eu pudesse apagar toda esta cena da história de Doctor Who eu faria. Tenho até raiva de lembrar…uma lástima.

Nightmare in Silver

Eis um episódio que provocou reações bem distintas nos fãs. Nunca há um consenso quando o assunto é Doctor Who, mas um episódio do Neil Gaiman traz discussões ainda mais palpitantes, já que ele por si só é um autor do gênero ‘ame ou odeie’.

Eu confesso que gosto muitíssimo de Neil Gaiman, acho a sua escrita incrivelmente competente e ele é muito inteligente, sempre jogando paralelos no texto, puxando temas interessantes e fazendo menções a assuntos dos mais variados. Alguns facilmente reconhecíveis pela massa que o lê e outros nem tanto (é preciso ter um conhecimento um pouquinho mais especializado…e uma certa dose de boa memória, coisa que me falta). Mas os seus textos são puros contos de fadas, ou melhor, uma ode à criatividade, à imaginação e ao lirismo. Nada do que ele escreve está ali por acaso, tudo tem uma conexão ou, na pior das hipóteses, é alguma homenagem a alguma coisa interessante seja do mundo ficcional ou real.

Eu, embora adore o autor Neil Gaiman (e a pessoa pública também), tenho grandes problemas com os seus textos, já que não sou muito chegada em histórias tão esdrúxulas e com um apelo tão infantil (mesmo quando são bem adultas e até macabras). Pois é, difícil de entender essa relação de amor-indiferença que eu tenho por ele, mesmo assim, sempre fico empolgada com algo novo de Gaiman e a simples ideia dele escrever para Doctor Who já me tira o ar (e é claro que se ele for roteirizar novamente eu ficarei tão ansiosa quanto fiquei das últimas duas vezes).

Nightmare in Silver foi um episódio tipicamente ‘estilo Gaiman’ de ser. E me atrevo a dizer que talvez ele seja o escritor que mais compreenda e saiba roteirizar esse ideal “mundo da fantasia” criado pelo Moffat e que vem permeando todas as temporadas desde que ele assumiu, em especial a sétima.

Não vou nem tentar falar sobre as inúmeras referências que Gaiman fez durante o episódio (como o “see you next Wednesday”, uma referência a 2001: Uma Odisseia no Espaço), porque eu provavelmente perdi a maioria delas e qualquer coisa que eu escreva será uma cópia barata de algum outro texto qualquer e, se for para copiar, melhor nem começar. Mas vale informar que ele fez várias citações e referências (O Turco, O Guia do Mochileiro das Galáxias e por aí afora), com alusões aos autômatos dos séculos XVIII e XIX e é claro que aqueles que conseguiram captá-las sentiram um algo ainda mais especial pelo episódio.

Gaiman também usou e abusou de conhecimento antigo de Doctor Who, de várias regenerações diferentes, em especial no tocante aos Cybermen. A ideia aqui era fazer dos Cybermen um vilão novamente aterrorizante. Para alguns ele conseguiu, já outros acham que toda a história do Cyber-Planner meio maluco foi a coisa mais sem pé nem cabeça já criada. Isso sem falar de algumas coisas como os Cybermen matando os humanos ao invés de convertê-los, ou ainda deixando-os lá em stand-by sem fazer uma conversão real (como no caso das crianças e do próprio Webley.

Quanto ao Cyber-Planner eu não tenho reclamações. Sim, eu sei que o diferencial dos Cybermen é justamente o seu perfil lógico e desprovido de emoções, e o Cyber-Planner, como o responsável por criar e digirir os planos e estratégias dos Cybermen deveria ser o mais racional de todos eles, mas aqui eu abro uma exceção porque ele estava sendo construindo justamente dentro do Doutor, a mente mais maluca que o(s) universo(s) poderia conceber. Como o Doutor ainda não tinha sido completamente absorvido, nada mais natural que o Cyber-Planner ainda estivesse contaminado pela forma do Doutor pensar e agir.

E cá entre nós, as cenas entre o Doutor e o seu alterego mau foram as melhores do episódio. Matt Smith esteve brilhante. Aliás, ele é um grande ator e às vezes esquecemos disso porque o seu Doutor é tão maluco e excêntrico. Eu olho para o seu Doutor e sempre penso nele como uma versão mais jovem (embora seja bem mais velho) do Primeiro Doutor.

Minha única reclamação destas cenas duplas de Matt Smith foi a forma como decidiram fazer a troca entre um e outro no nosso plano. Enquanto a disputa era dentro da mente do Doutor, estava tudo perfeito, com os lados bem definidos (os pensamentos gallifreyanos x a rigidez lógica do cyber-planner…que visual lindo!) , as memórias de todas as regenerações surgindo (é sempre um deleite, e a cena foi muito legal) e o Doutor no controle do seu cérebro. O problema eram as cenas aqui fora, onde o corpo do Doutor ficava pulando de lado em lado, deixando a situação com uma comicidade irritante.

Outro problema grave do episódio para mim foram as crianças. Não é nem mesmo o fato delas viajarem com o Doutor (não foram as primeiras, não serão as últimas…embora a forma como introduziram os dois na história para que acompanhassem o Doutor e Clara foi a coisa mais sem noção já criada na série…alguém lembra de todo o drama que Rose enfrentou para encontrar o Doutor perdido nas páginas da História!?), o grande mal aqui é que aquelas crianças eram muito chatas. Angie subiu rapidamente para o posto de personagem mais irritante já criada em Doctor Who. Artie, coitado, ficou apagadinho ao lado da irmã chata e até poderia ser melhor explorado, mas se limitou a ser peso morto. Nem para fonte de preocupação real esses dois serviram! Por mim o episódio poderia facilmente ter excluído a presença dos dois que não faria a menor diferença para o desenvolvimento da história.

Um personagem que foi muito mais interessante para os acontecimentos foi Porridge, o Imperador covarde. Que ator carismático que é Warwick Davis. Era impossível não gostar do seu Porridge. Algumas vezes eu pensei na possibilidade dele ser o Imperador, mas não tinha bem certeza (apesar de todas as pistas, em especial a forma como a Capitã o tratava). Só poderia ter passado sem a cena em que Angie salva o dia com o seu ‘ninguém está prestando atenção em nada, só eu? Ele é o Imperador’ (bom, quase isso). A garota irritante não merecia  a honra de ser a única a perceber quem era Porridge na verdade, aliás, ela não merecia nem estar na série!

Mais uma vez o paralelo entre as atitudes do Doutor (na Guerra do Tempo e também nas escolhas que foi fazendo ao longo da vida) e algum outro personagem foi jogado na nossa cara. Não foi nada sutil, mas funcionou sem parecer que foi empurrado garganta abaixo só para um efeito dramático. Palmas para o roteirista.

E por falar em roteirista, Gaiman comentou sobre várias cenas que foram cortadas na hora da edição (algumas chegaram inclusive a deixar alguns pontos meio ‘no ar’, sem explicação), enquanto outras não chegaram nem a ser filmadas (uma pena), o que é normal em qualquer coisa feita para a TV ou cinema, mas sempre fico encasquetando sobre o que o roteirista realmente queria dizer e que não foi possível. E é claro que tem as adições por parte do Head Writer (o Moffat), como a famigerada cena em que o Doutor comenta sobre a saia muito justa de Clara ao final, a qual obviamente não foi escrita por Gaiman.

Inclusive, esse episódio deu uma mexida com os ânimos dos fãs na questão do relacionamento entre o Doutor e Clara. Há uma atração entre esses dois como quis colocar o Cyber-Planner ou o interesse tão presente do Doutor é apenas pelo mistério que Clara representa? E esse prequel do Season Finale que foi liberado logo após o episódio? Qual a natureza real do relacionamento desses dois?

As apostas são altas. Povo surgindo com mil e uma teoria…algumas relacionadas com Rose, outras com River pré-primeiro encontro com o Doutor, outras com River pós Biblioteca, e outras ainda falando sobre uma amálgama de companions…isso vai longe.

Eu só sei que o próximo sábado será o último e depois só no especial de 50 anos. A ansiedade aqui é grande.

Doctor Who – Hide

Data/Hora 26/04/2013, 09:42. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Hide foi um episódio sobre o amor, apesar de todas as fotos e vídeos promocionais venderem-no como um suspense, o que, no final das contas, até que foi uma boa ideia, pois fomos surpreendidos por um episódio bem diferente do que imaginávamos e mais interessante do que prevíamos. Embora eu não tenha conseguido deixar de pensar em The Unquiet Dead enquanto assistia.

Não sei muito bem o que dizer sobre o episódio em si, além de expressar o quanto eu gostei. Achei bem inteligente como o suposto fantasma que vinha assombrando o lugar há séculos (milênios) era uma viajante do tempo que ficou presa em um universo-bolso – universo compacto? Sei lá como se chama isso em português! (lembrei tanto de Fringe com esse episódio. O pocket universe, os balões vermelho e azul…). Eu poderia passar sem o vínculo familiar entre a viajante e o casal, mas perdoo o lugar-comum porque faz sentido para ampliar a conexão entre Emma e Hila e permitir o retorno da viajante.

As cenas do episódio alternavam entre levemente assustadoras e bem divertidas e os efeitos especiais não deixaram nada a desejar. Ficou gravado na memória o Doutor e Clara se apresentando como Caça Fantasma e o momento em que Clara repreende o Doutor por segurar a sua mão, quando na verdade não era bem a mão do Doutor que ela segurava. Esta cena em particular quando foi liberada antes do episódio ir ao ar, parecia bem assustadora, mas durante a exibição ela foi bem leve e descontraída. E já estava na cara que havia algum alienígena por ali, aparecendo rapidamente aqui e acolá.

As situações e os diálogos de Hide foram recheados de metáforas: para o amor, a solidão pós-guerra, o monstro que pode ser redimido, a forma de olhar o mundo de largo para não se machucar e a fragilidade do tempo e da vida. E uma coisa que chama a minha atenção é que, embora o Décimo Primeiro Doutor esteja mais gostável que nunca (sim, eu simpatizei com ele desde o início, mas ele está se superando nesta segunda parte da temporada) e o seu relacionamento com Clara tem uma dinâmica bem ágil e de companheirismo, já fazia um bom tempo que não o víamos tão desinteressado pela vida em si. Quero dizer, Clara é o seu interesse no momento, ou melhor, o mistério de Clara, mas todo o resto não parece que desperta aquela centelha de alegria que costumava despertar. Eu tenho a sensação de que há muito o Doutor não se mostrava tão machucado e desestimulado para o contato com outros seres. Não é a toa que Clara percebeu que para ele nós somos apenas fantasmas, ecos distintos de seres que já deixaram de existir. Talvez por isso que levou tanto tempo para que ele percebesse o que realmente acontecia naquela casa e também no pocket universe.

E mais alguém está encantado com a forma como Clara e a TARDIS tem interagido? Acho que a TARDIS nunca foi uma personagem tão presente e viva quanto nos últimos tempos. Simplesmente não dá para esquecermos que já a vimos em ‘carne e osso’ e pudemos ouvir seus pensamentos.  Agora, quando Clara reclama que acha que a TARDIS não gosta dela, não é mais apenas uma reclamação sem sentido para um objeto inanimado (não que a TARDIS tenha sido alguma vez um objeto inanimado no coração dos fãs ou do Doutor). A forma como a TARDIS provocou Clara ao aparecer como o próprio avatar da garota foi brilhante!

Ao lado, um pequeno diálogo, só para relembrar:

TARDIS : “Eu estou programada para selecionar a imagem de uma pessoa que você estima. De inúmeros bilhões de imagens em minha database esta é a que melhor se encaixa no critério”

Clara: “Você é uma vaca, eu sabia!”.

(tradução mequetrefe feita por mim)

 E tem como não amar essas duas juntas?

Ainda assim, quando a situação apertou a TARDIS abriu as portas e aceitou Clara para um passeio rápido. Não sei qual é a opinião geral, mas a meu ver a TARDIS se autopilotou e apenas levou Clara como acompanhante. Procede? Não acredito que a nave fosse permitir que a garota a pilotasse assim, de repente.

E já que o assunto é a viagem através dos universos, os fãs estão enlouquecidos vendo menção à Rose em todos os cantos, ainda mais com o especial de 50 anos de aproximando. Não sei o que devo fazer, se me rendo às teorias também ou se descarto como sendo tolice de fã saudosista. Com o especial aí às portas tudo pode acontecer, tenho medo de jogar teorias para escanteio e depois perder fatos importantes.

Por fim, só me resta dizer uma coisa: Hide foi um episódio delicioso. Esta segunda parte da temporada está se superando. Nunca deixei de amar Doctor Who, mas fazia tempo que eu não me sentia tão empolgada pelos episódios, aguardando ansiosa pelo próximo sábado.

 *

PS: Todo mundo parece convencido que Clara é apenas uma garota comum. Mas não há como o Doutor se convencer. Ele a viu morrer duas vezes e ela ainda está ali. Alguma coisa aconteceu.  A grande questão não é nem o que houve, mas por que ela parece tão comum quando é óbvio que ela não é?

« Textos mais antigos | Topo da Página | Textos mais novos »