Despedida em grande ESTILO!

Data/Hora 03/12/2015, 22:28. Autor
Categorias Estilo


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Minha história com o TeleSéries começou em 2009, enquanto eu cursava o segundo ano de faculdade. Uma das minhas colegas de sala, a Maria Clara, já fazia parte do site e enviou um e-mail convidando. Eu ainda não fazia ideia naquela época, mas o TeleSéries mudaria minha vida. Primeiro porque foi um grande aprendizado. Foi através do site que tive meu primeiro contato com “leitores de verdade”, e, pela primeira vez, meus textos não eram lidos apenas pelos professores da universidade. Eu aprendi muito com os leitores. Desde os elogios, guardados com carinho no coração, até as críticas, sempre ditas com doçura (às vezes nem tanto, é verdade, mas igualmente construtivas) e que me ensinaram tanto. Também aprendi com meus colegas de equipe, que, em pouco tempo, se tornaram uma grande família virtual. Aprendi muito sobre mim mesma, ganhei novas paixões e mergulhei num universo absolutamente fantástico.

Eu sabia que minha história com o TeleSéries chegaria ao fim em algum momento. Na verdade, ela já vinha se reduzindo gradativamente ao longo dos últimos anos. Não por falta de amor ao projeto, que sempre se manteve muito vivo. Mas porque a vida me levou para outros caminhos. Eu sabia que minha história terminaria, mas não sabia que o site também. E por mais que tenha sido um roteiro divertido e emocionante, a gente nunca está preparado para se despedir definititavente; é como a series finale de nossa série preferida. Pois bem. Mas chegou ao fim. Eu vou sentir saudades das palavras de cada leitor, que não eram milhares, mas se mantiveram fiéis por todos esses anos. Muitas dessas palavras ainda são nítidas na minha cabeça e assim permanecerão. Vou sentir falta das ideias, do verdadeiro brainstorming na nossa redação online. Vou sentir falta de, mês a mês, escrever minha coluna Estilo. E mais do que isso: vou sentir falta do estilo de escrita de cada um que preencheu as páginas deste site – meus colegas de equipe e amigos da vida. Clique aqui para continuar a leitura »

Cross-genre, trocadilhos e… Memória afetiva! Esse é o estilo do “FULLERVERSE”


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

MINHA MEMÓRIA AFETIVA

Sempre achei que o que faz a vida valer a pena são as memórias afetivas que a gente carrega. Não é dinheiro, não é o emprego que a gente tem e muito menos quem a gente conhece. São as coisas que a gente viveu.  Por isso, quando vejo alguém dizer que quem olha para trás tem medo do futuro, sinto pena e penso que essa pessoa não deve ter vivido coisas incríveis no passado. O futuro, sem dúvidas, é instigante. Pensar na página em branco que podemos preencher com absolutamente qualquer coisa é a melhor sensação do mundo! O presente, ora é um sufoco, ora é pura alegria… Mas “é o que a gente tem para hoje”. Já o passado… Aaaah, o passado! Como é bom relembrar todas as coisas que foram tão importantes em nossas vidas e que definiram o que somos agora.

No último sábado, o escritor Pedro Bandeira esteve em minha cidade, no interior de São Paulo. Um velhinho com um bigode engraçado, de fala enérgica – e apaixonada. Foi lendo a série de livros Os Karas, no ensino fundamental, que eu descobri um carinho pela leitura. Com ela, veio uma paixão avassaladora pela escrita, que foi determinante para que eu fizesse a faculdade de Jornalismo.

Na faculdade, pensando em um dia me especializar em Moda, fui fisgada, quase sem querer, por outra paixão: as narrativas audiovisuais. Aí, o Jornalismo, simplesmente por não ser ficção, perdeu seu charme; a Moda, puramente, eu deixei para lá… a escrita e o cinema, nunca! Sempre gostei de ver filmes e séries, mas, nos últimos cinco anos, virou uma verdadeira dependência. Se meu dia começa com uma xícara de café bem quente, ele termina com um episódio da(ssss) minha(sssss) série(sssss) preferida(sssss). E se, na literatura, Pedro Bandeira sempre teve um cantinho especial no meu coração, no audiovisual esse posto é ocupado pelo Bryan Fuller. Você deve estar se perguntando: okay, mas o que tem a ver isso? É que foi de todas essas relações, desses pequenos acontecimentos na minha semana e de sentimentos rebuliços aqui dentro, que saiu a coluna de hoje; da minha memória afetiva, de todas as coisas guardadas com carinho no meu passado.

UMA DÉCADA DE BRYAN FULLER NA TV

bryan fuller

Coincidentemente, no último dia 31 de outubro, fez dez anos que o último episódio de Dead Like Me foi exibido. Em dezembro, será a vez de Wonderfalls completar uma década desde seu último episódio. As duas séries foram os primeiros projetos de Fuller na TV americana e, embora não tenham tido um enorme sucesso de público, foram aclamadas pela crítica, tornando-se, agora, um clássico cult… Uma memória afetiva para um grupo específico – incluindo esta pessoa que vos escreve! 🙂

Mesmo que você não tenha assistido às séries, provavelmente, já teve contato com o trabalho de Bryan Fuller. Ele é conhecido por ter escrito alguns dos melhores episódios da série Heroes, ainda como colaborador, além de capítulos de Star Trek: Deep Space Nine, e também foi responsável pelo roteiro do filme Carrie, a estranha, que passava toda semana, no SBT, até poucos anos.

Depois de Dead Like Me e Wonderfalls, ele continuou a criar clássicos cult televisivos. Pushing Daisies, de 2008, também não conseguiu grande sucesso de público, mas é ovacionada pela crítica até hoje. Mockingbird Lane, que só teve o episódio piloto produzido e exibido, sequer chegou a virar série por falta de audiência. Hannibal, que vai para a terceira temporada depois de muito sufoco, é um recorde para Bryan, que parece lutar para encontrar seu público. Não por acaso, ele é conhecido como gênio incompreendido. E se as séries dele são especiais, mesmo diante de tantas dificuldades, é exatamente por se tratarem de memória afetiva.

Primeiro, porque elas falam de sonhos, de sensações comuns às crianças. Quem nunca fingiu falar com um animal, como a carismática protagonista de Wonderfalls? Ou quis trazer um ente querido de volta à vida, como podia o confeiteiro Ned de Pushing Daisies? E as tortas feitas por ele, hmmmm. Tem coisa mais casa da vó do que tortas com frutas? Não bastasse isso, os seriados criados por Fuller estão cheios de referências uns aos outros. Ele utiliza atores repetidos, nomes de personagens repetidos e até lugares repetidos. Eu falei: é pura memória afetiva! É tanto afeto que os fãs dessas séries até apelidaram essa “nuvem” de referências como FULLERVERSE (algo como “Universo Fuller”).

Por estratégia, vou começar com WONDERFALLS, o segundo seriado dele. Outro dia, estava lendo um texto acadêmico sobre conteúdo televisivo e o autor citava a série como exemplo de atração que não teve tempo suficiente para ficar no ar e conquistar espectadores – ela foi cancelada ainda na primeira temporada, com menos da metade dos episódios exibidos na TV. Segundo o autor, a série requeria tempo para que os espectadores pudessem compreendê-la, adaptar-se a ela e, assim, conquistar seu público, tamanha a originalidade criativa que propunha. Em outras palavras, as séries de Bryan Fuller não são feitas sob medida para a enorme massa, mas nada impede que essa massa goste delas. As séries exigem abertura por parte do espectador, doses fartas de sensibilidade. Não estou dizendo aqui que ninguém é mais ou menos inteligente por assistir a uma série dele. Mas elas falam, sim, para um público específico.

wonderfallsgif

Wonderfalls é a série mais fácil de ser assistida dentre as criações desse gênio da televisão. Jaye (Caroline Dhavernas) é uma menina de 24 anos, formada em Brown, uma das melhores universidades dos Estados Unidos, que volta para a cidade natal e vai morar em um trailer depois de fracassar em conseguir um emprego. Agora, ela trabalha em uma lojinha de souvenirs em frente à Niagara Falls, catarata localizada na fronteira americana com o Canadá. Para tornar tudo ainda mais dramático, ela começa a conversar com os bonecos de animais vendidos ali e, depois, de todos os lugares.

A atração tinha ares de comédia romântica e passava longe de ser infantil, como uma leitura da sinopse à primeira vista pudesse sugerir. Wonderfalls, na verdade, ousava justamente ao BRINCAR COM OS SONHOS E FANTASIAS DE CRIANÇAS, ao resgatar esses sentimentos inocentes nos adultos. A série pode ter falhado em conseguir esse sucesso diante de seu público-alvo, mas não foi por falta de bom conteúdo.

Bryan Fuller disse que a história se inspirava em Joana d’Arc (que alegava ouvir vozes divinas e foi condenada à fogueira) e, num balde de realismo, revelou que Jaye poderia, sim, se tratar de uma personagem com problemas mentais. Sem romantismo. Não que ele tenha dito isso como veredicto final. Existe uma coisa sobre o Fullerverse que você precisa saber: as perguntas nunca são respondidas de fato, fica tudo no ar, vez ou outra Bryan Fuller até dá umas entrevistas bombásticas para deixar a gente com “a pulga atrás da orelha”. Mas as respostas ficam sempre à mercê da nossa própria imaginação.

Uma coisa interessante nos trabalhos de Fuller é o CROSS-GENRE, ou mistura de gênero. Isto é, quando dois gêneros opostos – humor e terror, por exemplo – são usados ao mesmo tempo em cena. Comédia, musical, terror e suspense andam juntos no Fullerverse. Não raramente, no meio de uma passagem cômica, uma situação de perigo nos é apresentada e, a partir daí, a iluminação e o tom de voz dos personagens ganham ares obscuros repentinamente, tudo de forma meio pasteurizada, sem deixar o humor para trás. Beira o trash mesmo. O cross-genre ocorria principalmente em Wonderfalls e Pushing Daisies – a última, até tinha cenas musicais.

A comédia Wonderfalls em uma cena estilo noir.

A comédia Wonderfalls em uma cena estilo noir.

DEAD LIKE ME deu mais trabalho para eu acompanhar. O seriado narrava o cotidiano de ceifadores – popularmente conhecidos como “a morte” – que viviam entre os humanos roubando-lhes as almas.

DLM1

A atração era protagonizada por Ellen Muth, que interpretava Georgia, uma adolescente que morria depois que o assento de um vaso sanitário de uma estação espacial caía sobre a cabeça dela – você riu, eu sei. Desde então, ela virou uma ceifadora. O grande problema para mim é que a Georgia me parecia uma personagem arrastada, mórbida, sem energia… sem vida. Fiquei extremamente incomodada com a aparente falta de carisma da Ellen Muth no papel principal. Só depois percebi que estava sendo incoerente. Como é que eu queria que uma personagem morta fosse, na verdade, cheia de vida? Desde o primeiro instante, Muth acertou o tom do personagem, que não poderia ser outra coisa senão moribundo. E quando, finalmente, me dei conta disso, percebi o quanto essa série era genial. E, aí, pronto, vi em uma sentada só! Com o perdão do trocadilho, é claro.

Dead Like Me tinha um HUMOR NEGRO, em que o politicamente incorreto era explorado de forma escrachada. E isso é recorrente nas séries do Bryan Fuller. Todos os personagens se utilizam de meios moralmente questionáveis para conseguir o que querem, para ganhar a vida (ou a pós-vida, no caso). E o mais legal é que não precisa ser o vilão da história para agir imoralmente. Por exemplo: na série seguinte, Pushing Daisies, o Ned explorava os mortos para ganhar dinheiro….

ned ops

….e nem ouse pensar mal dele! Ned era um chameguinho em forma de personagem.

pdjudge

Fuller o escreveu especialmente para o ator Lee Pace, com quem ele tinha trabalhado em Wonderfalls (e quem ele quer, loucamente, que participe de Hannibal). Lee Pace é desses atores ultra fofos, que fala baixinho e sorri com as sobrancelhas (a-ham!). Na história, ele interpretava um confeiteiro cujas habilidades iam muito além do preparo das deliciosas tortas vendidas na Pie Hole. Ele tinha um poder especial: sempre que ele tocasse em algo que estivesse morto, essa coisa – podendo ser uma fruta, uma pessoa, um besouro – voltava à vida. Se ele tocasse de novo, então essa coisa morreria para sempre. E ele tinha um minuto para realizar o ritual, uma vez que, passado um minuto e ele não tocasse o indivíduo novamente, outra pessoa próxima morreria no lugar do, agora, ex-cadáver.

Ele, então, conhece o detetive Emerson Cod e, juntos, eles lançam um plano. Sempre que uma pessoa morresse e fosse oferecida uma recompensa para solucionar o caso, Ned traria a vítima de volta à vida e perguntaria o que aconteceu com ela. Em um minuto, ela estaria morta novamente e eles, mais ricos. Bem imoral. Mas fica pior.

No primeiro episódio, Chuck (Anna Friel), o amor de infância de Ned, morre. Ele a traz de volta e nunca mais a toca novamente, colocando a vida de Emerson, que estava próximo ao caixão dela, em risco. A partir daí, Ned e Chuck, completamente apaixonados, nunca poderão estabelecer qualquer contato físico, senão ela morre para sempre. Meio Romeu e Julieta.

pdbjo

Por falar em outras histórias, Pushing Daisies estava repleta de referências a outros clássicos do cinema. A primeira inspiração a ser notada é O Fabuloso Destino de Amelie Poulain. Bem como no filme francês, PD tem um NARRADOR que, logo nas primeiras cenas, nos conta que Ned descobriu seu poder especial aos “9 anos, 27 semanas, 6 dias e 3 minutos de vida” “por ressuscitar o seu Golden Retriever, Digby”. E, aí, eu quase tive um treco. Detesto o enfadonho destino da desocupada Amélia e quando vi que a série teria ares do filme, quase desisti. Não era apenas o narrador que fazia lembrar o clássico, mas as cores da série, a fantasia em demasia. Mas, depois de acompanhar um pouco mais, percebi que PD se parecia com Amelie apenas esteticamente – e nesse quesito, não há o que falar, o filme é GENIAL. A história, em si, mais se parece com A Fantástica Fábrica de Chocolate. É que Amelie, embora seja fantasioso, tenta nos vender uma ideia de que aquilo seria possível, é uma ideia romantizada da vida e que nos é vendida como podendo ser real – quando não é. Já A Fantástica Fábrica de Chocolate segue o mesmo roteiro, mas deixando claro se tratar puramente de fantasia. E é aí que PD reside.

LEIA MAIS: ‘PUSHING DAISIES’: REVISITE OS CENÁRIOS DA SÉRIE INSPIRADA POR AMÉLIE POULAIN

Outra referência memorável foi um capítulo que homenageou Alfred Hitchcock.  Primeiro, aconteceu um assassinato em que golpes de faca eram dados no ar, com uma música parecidíssima com a de Psicose e sua famosa cena do chuveiro. Depois, houve uma referência ao filme Vertigo e a cabeça de Emerson flutuando. Compare:

emerson

09c6476b26af880e1112645d866c8a9f

O piloto de MOCKINGBIRD LANE foi exibido em 2012, na NBC, e se conseguisse audiência seria transformada em série. Não deu. Bryan Fuller esperneou, dizendo que a data escolhida para a transmissão não o beneficiou, e o canal exibiu o piloto mais uma vez, como especial de Halloween. Falhou de novo. A série seria uma remontagem de The Munsters, clássico da CBS nos 1960, parecido com A Família Addams. Eu assisti ao episódio e com muita, mas muita dor no coração, devo dizer: não gostei. Embora esteticamente fosse interessante, os diálogos e situações simplesmente não prenderam. Apesar do humor negro e da família de mortos-vivos, marcas de Fuller, estava abaixo daquilo que ele já apresentou.

Como já deu para perceber, a MORTE sempre foi o tema principal das séries desenvolvidas por Fuller. Desde os ceifadores de Dead Like Me, passando pela volta à vida em Pushing Daisies, até a família de mortos-vivos de Mockingbird Lane. Dá para dizer que a única exceção foi Wonderfalls, que narrava uma jovem com o poder de falar com os animais. Mesmo que Hannibal não trate a morte diretamente – todos os personagens, a princípio, estão vivos – a gente pode dizer, sim, que se centra no tema, já que o protagonista é um assassino serial.

Hannibal é a série mais madura de Fuller. É um enredo mais denso, em que o humor é menos explorado e nosso psicológico é pressionado a todo instante. Nos primeiros episódios, a gente tem até alguma dificuldade em entender a história, cheia de complexidades e quebra-cabeças.

LEIA MAIS: TERAPIA ELEGANTE: VEJA, EM DETALHES, O LUXUOSO ESCRITÓRIO DE ‘HANNIBAL’

Esteticamente, Fuller vive seu auge. Hannibal é sempre mencionada como um exemplo de série visual, em que verdadeiras metáforas – tanto em palavras, quanto em objetos – nos são jogadas de forma constante.

hannibaldish1

As cores na tela sempre nos dão pistas e indicam quem está a salvo ou corre perigo na série. Verde e marrom são as cores de Lecter e Will Graham.

Como eu disse, não é apenas visualmente. Os trocadilhos e as dicas também estão nos inteligentes diálogos da atração – Fuller até ganhou um troféu pelos trocadilhos em uma premiação promovida por um blog americano.

Por exemplo, na segunda temporada da série, Will (Hugh Dancy) está preso porque o FBI acredita que ele cometeu os crimes. Em um diálogo com o agente Jack Crawford (Laurence Fishburne), Will dispara:

– You don’t believe me now.

Ele, então, faz uma pausa dramática e diz enfaticamente:

– You WILL.

“You will” não quer dizer apenas que Jack VAI acreditar, mas “Will” é o nome do próprio personagem que disse a frase. Além disso, “will” ainda significa “desejo”, “vontade”, “determinação” em inglês. Tudo isso, e não apenas a tradução “você vai”, reforçava ainda mais a ideia de que o agente Crawford iria acreditar em Will Graham – ao mesmo tempo, remetia à cena inicial do episódio, que se passava alguns meses depois dessa narrada, e que mostrava o agente em uma luta corporal épica com Hannibal Lecter, o verdadeiro assassino.

A cena de luta, aliás, teve cada detalhe milimetricamente pensado, para que tudo ficasse criativo – e visual – na tela:

Alguns episódios mais tarde, quando Will quer que Hannibal pense que ele matou uma jornalista, Will diz que “ela não irá se levantar das cinzas, mas o assassino dela irá”. Tudo em duplo sentido, é claro:

– She won’t rise from the ashes… but her killer will. (but her killer Will Graham).

Dr. Lecter pegou essa, com certeza.

Dr. Lecter pegou essa, com certeza.

Lecter é interpretado pelo renomado Mads Mikkelsen. A pronúncia correta é “Més quelsen”, mas o ator dinamarquês não se incomoda em ser chamado de “Méds” – inclusive pelos colegas de elenco. Finesse!

Embrace the Mads… Não, pera.

Diversidade

Por último, mas não menos importante: Bryan Fuller, que é homossexual, gosta de colocar personagens gays em todas as suas séries. Em Wonderfalls, ela era Sharon, a irmã da protagonista Jaye.  Inicialmente, em Dead Like Me, era para o pai de Georgia ser homossexual, mas quando Fuller deixou a série – ainda na primeira temporada por diferenças criativas com o Showtime -, os roteiristas mudaram isso e deixaram Fuller bastante chateado. Em Pushing Daisies, o legista do necrotério Coroner, interpretado por Sy Richardson, também era homossexual e tinha uma quedinha por Emerson. Em Hannibal, há um burburinho sobre a relação do Dr. Lecter e Will e muita gente torce para que eles tenham um caso amoroso. Fuller diz que se diverte com as teorias criadas pelos seguidores do seriado, mas não revela muito. Para ele, Hannibal poderia, sim, querer algo mais com Will, mas, segundo ele, Will é definitivamente hetero.

 POR DENTRO DO FULLERVERSE

 

fullerverse1

Ellen Muth interpretou Georgia Lass, uma ceifadora em Dead Like Me. Em Hannibal, ela foi Georgia Madchen. Lass é uma expressão que significa menina em inglês; Madchen quer dizer a mesma coisa em alemão. Além disso, em Hannibal, a personagem dela sofria de uma síndrome que a fazia acreditar estar morta e ainda matava outras pessoas.

Ellen Muth interpretou Georgia Lass, uma ceifadora em Dead Like Me. Em Hannibal, ela foi Georgia Madchen. Lass é uma expressão que significa menina em inglês; Madchen quer dizer a mesma coisa em alemão. Além disso, em Hannibal, a personagem dela sofria de uma síndrome que a fazia acreditar estar morta e ainda matava outras pessoas.

miriam

Em Dead Like Me, a irmã de Georgia se chamava Reggie Lass. Miriam Regina Lass era o nome da personagem de Anna Chlumsky em alguns episódios de Hannibal.

A veterana Beth Grant interpretou a personagem Marianne Marie Beetle em três ocasiões: Wonderfalls, Pushing Daisies e Mockingbird Lane.

A veterana Beth Grant interpretou a personagem Marianne Marie Beetle em três ocasiões: Wonderfalls, Pushing Daisies e Mockingbird Lane.

O mesmo aconteceu com Chelan Simmons, que viveu Gretchen Speck-Horowitz tanto em Wonderfalls quanto em Hannibal.

O mesmo aconteceu com Chelan Simmons, que viveu Gretchen Speck-Horowitz tanto em Wonderfalls quanto em Hannibal.

Em Pushing Daisies, Gina Torres interpretou a esposa do detetive Emerson Cod. Em Hannibal, ela é casada com outro detetive, o agente Jack Crawford.

Em Pushing Daisies, Gina Torres interpretou a esposa do detetive Emerson Cod. Em Hannibal, ela é casada com outro detetive, o agente Jack Crawford.

Raul Esparza integrou o elenco de Pushing Daisies como Alfredo, um homem que vendia ervas que tratavam a agorafobia. Em Hannibal, seu psiquiatra Frederick Chilton tenta manipular seus pacientes, num tratamento questionável.

Raul Esparza integrou o elenco de Pushing Daisies como Alfredo, um homem que vendia ervas que tratavam a agorafobia. Em Hannibal, seu psiquiatra Frederick Chilton tenta manipular seus pacientes, num tratamento questionável.

O cachorro de Reggie, em Dead Like Me, foi o mesmo que fez Digby, o cachorro do Ned em Pushing Daisies.

O cachorro de Reggie, em Dead Like Me, foi o mesmo que fez Digby, o cachorro do Ned em Pushing Daisies.

E mais:

– No quarto episódio da segunda temporada de Hannibal, uma das investigadas pelo FBI se chama Katherine Pimms, nome que Chuck usava como disfarce em Pushing Daisies.

– Em Dead Like Me, Georgia trabalhava na Happy Time Temp Agency, mesmo lugar que Ned finge trabalhar no episódio Bzzzzzzzzz!, de Pushing Daisies.
//

Genial, não? Por isso, tenho certeza que, daqui dez anos, verei todas essas séries com a mesma empolgação que vejo hoje. Ou talvez até mais. Graças a minha memória afetiva!

common

Saiba como a série ‘Hannibal’, que estreia hoje nos EUA, foi desenvolvida

Data/Hora 04/04/2013, 17:40. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Logo mais à noite, o banquete estará servido! A série Hannibal, que narra o cotidiano de um dos serial killers mais famosos do cinema e da literatura – um canibal – estreia na NBC, às 22h, no fuso horário dos Estados Unidos.

A atração é uma das mais anunciadas e aguardadas não só entre os americanos, como pelo público geral (no Brasil, a AXN estreia a série no próximo dia 16). Na história, o ator dinamarquês Mads Mikkelsen (o vilão Le Chiffre de 007: Casino Royale) repete as malvadezas como o protagonista Dr. Hannibal Lecter, um assassino que, com a identidade ainda não descoberta, presta consultorias ao agente especial do FBI Will Graham (papel de Hugh Dancy, do filme Adam). Graham é professor na Academia do FBI e considerado o mais habilidoso do mundo em detectar assassinos em série – ele é capaz de decifrar a mente deles e conseguir recriar a cena perfeita do crime em sua cabeça. Lecter e o agente ficarão muito próximos, a ponto de o criminoso considerar Graham um aprendiz em potencial.

NOTÍCIAS | Mads Mikkelsen diz que se inspirou no “Anjo Caído” para interpretar Hannibal Lecter em série

O Anjo Caído

Hannibal é inspirada no livro Dragão Vermelho, do escritor Thomas Harris. No cinema, Anthony Hopkins deu vida ao serial killer no filme homônimo à obra literária, enquanto Edward Norton interpretou o agente genial e criativo.

Mas, de acordo com a criador da série, Bryn Fuller (Pushing Daisies, Wonderfalls), o assassino do programa de TV está mais maléfico do que nunca. “Em um dos primeiros encontros que tive com o Mads [Mikkelsen], ele estava falando sobre interpretar algo mais parecido com o Lúcifer e o Anjo Caído, que tem essa admiração tão grande pela beleza e a arte do espírito, que se você não respeitá-la, ele pode se tornar bastante punitivo e te mandar para o inferno, de sua própria maneira”, contou o produtor, fazendo referência à uma passagem bíblica.

Para Mikkelson, Hannibal Lecter é o que de mais próximo podemos ter do Diabo. “As motivações dele não são banais, como abuso na infância ou pais ruins”, começou o ator. “Está no gene dele. Ele acha que a vida é mais bonita no leito da morte. E isso é algo que é mais parecido com o Anjo Caído do que com um psicopata em si”, refletiu ele, dizendo que Hannibal é muito mais que um psicopata e que, embora não possamos entendê-lo, iremos tentar fazê-lo com bastante empenho.

O Hannibal Lecter da NBC é refinado, elegante e tem senso de estilo

Ideia da série

Bryan Fuller revelou que a ideia de fazer a série surgiu quando ele leu o livro de Thomas Harris. De acordo com ele, há um trecho em Dragão Vermelho que o inspirou a criar o programa:

 

– Você me atrai essencialmente porque você é louco, também. – diz Hannibal ao encontrar o agente Graham, na obra literária.

 

 

 

 

 

Foi quando Fuller decidiu que deveria produzir o show. “Então, eu pensei ‘Existe um bromance incrível e não explorado nisso, que eu, enquanto membro da platéia, gostaria de ver.”

Para o produtor, uma das vantagens de adaptar o livro para a TV é que, na série, haverá mais tempo para explorar profundamente o emocional abalado que tortura o personagem Graham – que pode até, quem sabe, encontrar instintos assassinos nele mesmo.

Estética e recordar é viver

Como é possível notar nos inúmeros trailers da série, Hannibal aposta na estética; e os crimes ocorridos serão quase teatrais, assegura a imprensa especializada americana, que já teve acesso ao episódio piloto.

Bryan Fuller, aliás, é conhecido (e até adorado) pela estética de seus trabalhos. A série Pushing Daisies, por exemplo, era inspirada em O Fabuloso Destino de Amelie Poulain e retratava um mundo de sonhos. O cancelamento da atração, ocorrido em 2009, é lamentado pelos fãs até hoje. Mas, em Hannibal, os espectadores poderão ver alguns dos antigos atores reunidos outra vez: Ellen Greene, Gina Torres, Molly Shannon e Raul Esparza participam do novo projeto, assim como Caroline Dhavernas, que esteve em Wonderfalls, e Ellen Muth (protagonista de Dead Like Me, também criada por Fuller).

NOTÍCIAS | Estômago forte: trailer de dois minutos de ‘Hannibal’ transborda sangue e violência

Agente Graham

O personagem de Hugh Dancy, o agente Graham, é descrito como extremamente inteligente e criativo – não por acaso, em uma das cenas divulgadas, o mentor dele no FBI, Jack Crawford (Laurence Fishburne), pergunta “Posso emprestar sua criatividade?”. Mas, diante de toda essa sagacidade, Graham não vai desconfiar que Lecter é, na verdade, o assassino que ele tanto procura? “Definitivamente, há alguns acontecimentos nessa área, interpreto o melhor detector de assassinos em série do mundo”, contou Dancy. “Ao mesmo tempo, Hannibal não é só o mais inteligente, ele está sempre um passo a frente de todos”.

Mads Mikkelsen tem a mesma opinião que o colega de cena – que conheceu em 2003, durante as filmagens do filme Rei Arthur e, desde então, são amigos – e acredita que a empatia entre os dois personagens, que vai ficar evidente logo no primeiro encontro, será tóxica para Graham, enquanto Lecter saberá tirar proveito da situação. “Essa empatia está matando o Graham, ele não consegue controlá-la. É ela que o controla. E Hannibal tem o poder contrário: ele usa a empatia como uma ferramenta”, argumentou o protagonista. “Hannibal ama o Graham e irá longe para ajudá-lo. Se é o tipo de ajuda que o Graham precisa, não tenho certeza”, falou o ator, que acredita que Lecter poderá, sim, transformar o agente em assassino.

Já sobre o primeiro encontro com Bryan Fuller, Mikkelsen disse que leu o roteiro da série e adorou, mas precisava saber sobre o futuro da história para assinar o contrato. “Fuller levou algumas horas para fazer isso, ele foi até a temporada 28 ou algo assim! Ele é fantástico e tem uma mente brilhante”, elogiou o ator. Para o protagonista, a versão televisiva de Hannibal, por apresentar o assassino fora da prisão, obriga o personagem a fazer amigos, ter uma vida normal, mais próxima da humana e deixar as pessoas confortáveis em sua companhia. A nova condição foi essencial para que ele aceitasse o trabalho. “Pensei ‘Hamlet foi interpretado tantas vezes – com perfeição – e isso não deveria impedir que alguém tentasse fazer algo mais com Hamlet.”

Comparar Hannibal com Shakespeare. Quer saber se você concorda com ele? A nova série estreia hoje à noite, às 22h, na NBC dos Estados Unidos. No Brasil, a atração começa a ir ao ar no dia 16 de abril, também às 22h, pelo canal pago AXN.

Com informações do EW e TV Line.

10 maratonas de séries para fazer no Carnaval

Data/Hora 09/02/2013, 21:18. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Carnaval. Praia, calor, muita música e… se você é assim como nós, trocaria isso tudo por um sofá bem confortável e uma pilha de DVDs. Não há coisa melhor do que passar dias assistindo séries, sem ao menos ter que se preocupar com o tempo desperdiçado. Afinal, nesses dias de folia, o que vale é se divertir.

Fizemos uma lista de séries para você ver o início ao fim. Algumas delas, com caixas de box maravilhosas, podem ser adqueridas em qualquer livraria ou loja especializada, ou até mesmo alugar na locadora da esquina. Algumas outras, como você pode assistir no Netflix. Mas não importa como você vai ver, e sim, qual você vai escolher.

1 – Seinfeld (1989-1998)
Boxes:
9
Episódios:
180
Tempo Investido: 2 dias e 18 horas

Quando a série estreou lá pelo fim de 1989, ninguém poderia imaginar que duraria nove temporadas – e de sucesso! A história sobre nada e coisa nenhuma redesenhou o gênero conhecido como comédia de situação. Afinal, o engraçado não dependia restritamente ao personagem, mas o que estava acontecendo com ele. Eram coisas mais corriqueiras possíveis como comprar uma roupa, ir a uma festa ou uma desavença com o chefe ou com um parente distante. Qualquer um, literalmente, qualquer um poderia ser Jerry Seinfield. A comédia traz o típico humor americano que recheou a TV nos anos 1990. Essa comédia de “tipos” ainda é considerada como uma das melhores das últimas décadas, é um tempo bem investido assisti-la do começo ao fim.

2 – A Sete Palmos (2001-2005)
Boxes:
5
Episódios:
63
Tempo Investido:
2 dias e 15 horas

O que te faria assistir uma série sobre uma família que trabalha em uma funerária? Dizer que a série foi da HBO já é um atrativo, dizer que a série foi desenvolvida por Allan Ball pode fazer muita gente correr para as prateleiras de DVDs ou para a caverna mais próxima, mas dizer que na série é possível ver Peter Krause (Parenthood), Michael C. Hall (Dexter) e Lauren Ambrose (Torchwood) trabalhando juntos, ah, isso não tem preço. A história dos personagens não era nada convencional, assim como a sua premissa, mas o que você precisa saber é que cada cliente da família Fisher trazia os mais diversos assuntos como religião, política, sexualidade e  infidelidade. Era quase uma roda de bar com temas polêmicos e filosóficos. Um pouco de drama, uma pitada de humor, e a HBO desenvolvia uma formula usada até hoje em suas séries. Sem contar que A Sete Palmos, ou Six Feet Under como é conhecida lá fora, foi a queridinha do Emmy e Globo de Ouro por muito tempo.

3 – Carnivàle (2003-2005)
Boxes: 2
Episódios: 24
Tempo Investido: 1 dia

Para quem gosta de história, essa série é um prato cheio. Reconstituição de época, figurinos impressionante e um excelente trabalho dos atores já fazem de Carnivále um item obrigatório para se ter em casa. Já quem aprecia um bom drama, a série pode ser uma ótima companhia nesses dias de folia. Mas não é porque a série tenha algo haver com o Carnaval, não, longe disso, a hsitória gira em torno de uma guerra religiosa no sul dos Estados Unidos durante os tempos difíceis da Grande Depressão que assolou o país no início do século passado. A parte da boa companhia é por causa da beleza do negócio. Carnivàle é um espetáculo mais espetacular do que qualquer escola de samba e com um enredo impecável. Vale muito conferir!

4 – Dead Like Me (2003-2004)
Boxes: 2
Episódios: 30
Tempo Investido: 22 horas e 15 minutos

Darei apenas um motivo para assistir Dead Like Me: Bryan Fuller. Ok, dois motivos: Humor Negro. Apesar de curtinha, a série de Bryan Fuller trouxe o lado engraçado da morte para a posteridade. Afinal, para os personagens da série, a vida era apenas um emaranhado de ironias e a morte era a coisa mais certo e estável que existia. A história é sobre George, uma garota coletora de almas que se mete nas mais diversas confusões.

5 – Friends (1994-2004)
Boxes:
10
Episódios:
236
Tempo Investido:
3 dias e 7 horas

Aposto que você já viu Friends um milhão de vezes até agora. Até já deve ter rolado algumas maratonas ao longo dos anos. Mas mesmo assim, vale dizer que se você começar agora, até a quarta-feira de Cinzas terão sido 236 episódios e muitas, mas muitas risadas.

6 – A Família Soprano (1999-2007)
Boxes:
6
Episódios:
86
Tempo Investido: 3 dias e 6 horas

Não há nada como um bom drama familiar. Nos Soprano é assim.  Tony é um bom chefe de família, mas ele também manda em outro clã, Tony Soprano é chefe de uma máfia. Esses dois mundos de Tony faz com que ele tenha ataques de ansiedade e procure ajuda com uma terapeuta. Com tantos segredos, o mundo dos Sopranos acaba abalado e não há nada que corrija tantos erros. Só uma boa maratona.

7 – Twin Peaks Boxes (1990-1991)
Boxes:
2
Episódios: 30
Tempo Investido: 2 dias e 14 horas

Nunca haverá uma série como Twin Peaks. Criada por Mark Frost e David Lynch, o drama de investigação sobre o assassinato da popular estudante colegial Laura Palmer pode parecer com um monte de séries populares como The Killing  e até no enredo do jogo de vídeo-game Silent Hill, a influência de David Lynch está realmente em todos os lugares. Twin Peaks virou febre no mundo inteiro, e mesmo depois do seu cancelamento prematuro, deve-se pontuar, a história se tornou parte da cultura popular. É comum a produção ser citada em séries, filmes, histórias em quadrinho e tudo que possa fazer parte desse universo. A melhor coisa dessa maratona é realmente descobrir que a série tem um fim, e quem matou Lauren vai te surpreender.

8 – Arrested Development (2003-2006)
Boxes:
3
Episódios:
53
Tempo Investido:
 1 dia e 3 horas

Houve um tempo que a TV seria salva por uma comédia. Mas esse tempo durou pouco, apenas três temporadas e de salva, a TV não foi nada. Apenas deixou um grande buraco que até hoje tenta ser preenchido por séries que prometem ser tão inovadoras que acabam sendo um grande gracasso. Já que o Netflix tem planos para ressuscitar a série, que tal dá uma conferida em Arrested Development? Apesar de ter um formato bem elaborado, a série tem um premissa bem simples: o que fazer quando se é rico e perde todo o seu dinheiro? A série traz no elenco Jason Bateman, Jeffrey Tambor, Jessica Walter, Tony Hale, Will Arnett, Portia de Rossi, além de ser narrada por Ron Howard.

9 – Sex and the City (1998-2004)
Boxes: 6
Episódios: 95
Tempo Investido: 1 dia e 23 horas

Até quem não gosta de Sex and The City deveria fazer uma maratona da série. Só assim, pararia de se deslumbrar tanto com as sucessoras. Baseada no livro homônimo da escritora Candice Bushnell, o seriado mostra os desafios, confusões, alegrias e desejos de quatro belas mulheres. Quem conduz a história é Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), que conta as aventuras que passa com suas três melhores amigas em uma Nova York dos anos de 1990 e 2000. A série mistura essas mulheres de personalidades bem distintas e mostra que romance é apenas uma questão de ponto de vista. Saudades!

10 – Weeds (2005-2012)
Boxes:
 8
Episódios:
102
Tempo Investido:
2 dias e 3 horas

Nada como um seriado sobre uma amorosa mãe que vende maconha para criar os filhos. Ainda mais quando quem torce o nariz para essa premissa é tragado pela crítica social feita em casa episódio, um mais louco do que o outro, de Weeds. A moralidade e a sobrevivência são os temas centrais da série que apresenta a talentosa Mary-Louise Parker. A série foi um sucesso de audiência na Showtime e de crítica também e levou várias estatuetas de prêmios especializados. Depois de 102 episódios, a música de abertura nunca mais vai sair da sua cabeça.

 

Os nossos parceiros do Apaixonados Por Série fizeram uma lista super bacana com séries que você precisa colocar em dia neste dias de folia. Vale apena conferir.

Agora, se tiver um tempinho e o clima lá fora colaborar, separe umas horinhas para ver a banda passar e caia na festa!

 

Texto produzido por Arthur Barbosa e Maria Clara Lima.

Filme de Dead Like Me já está nas locadoras

Data/Hora 20/05/2009, 21:29. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23

Dead Like Me - A Morte lhe Cai Bem - O FilmeA Fox Film está lançando nesta quarta-feira (20/5) nas locadoras de todo o país o filme Dead Like Me – A Morte lhe Cai Bem – O Filme

Lançado direto em DVD nos Estados Unidos com o nome Dead Like Me: Life After Death, o filme marca o reencontro de parte do elenco de Dead Like Me, cultuada série que teve duas temporadas exibidas entre 2003 e 2004 nos Estados Unidos.

Os atores Ellen Muth, Callum Blue e Jasmine Guy reprisam o papel do ceifadores George, Mason e Roxy, que tem como missão recolher a alma de pessoas que estão prestes a morrer.

O filme acabou decepcionando os fãs da série, especialmente em razão das ausências: Mandy Patinkin, o mais famoso ator do elenco, não pode participar do filme, e a divertida ceifadora Daisy foi substituída (Sarah Wynter assumiu o papel que na série era de Laura Harris). Clique aqui para continuar a leitura »

Spoiler: Life After Death, a volta de Dead Like Me

Data/Hora 17/02/2009, 12:00. Autor
Categorias Opinião, Spoilers


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23

Dead Like Me: Life After Death

Os norte-americanos e sua obsessão por transformar seriados em filmes. Isto acontece desde que a TV existe, é verdade, mas é possível contar nas mãos os trabalhos revelantes que foram derivados de seriados – nestes, incluo Beavis and Butt-Head Do America, Arquivo X – Fight the Future e Os Intocáveis, entre poucos outros. O filme Dead Like Me: Life After Deathnão é o caso.

Estrelada por Mandy Patinkin (Chicago Hope, Criminal Minds), Dead Like Me foi uma dramédia levada ao ar pelo canal a cabo Showtime em 2003 e contava a história de Georgia “George” Lass, uma menina perdida em seus 18 anos: sem ambições, emprego, diploma, amigos. Joy – repara no nome -, mãe de George, a força a conseguir trabalho em uma agência de empregos temporários chamada Happy Time, que acaba por selar o destino da menina, uma vez que ao sair para sua primeira hora de almoço, é vítima fatal de um assento sanitário que cai de uma estação espacial.

Onde uma história de vida deveria acabar, é apenas onde começa. George descobre que foi escolhida para ser uma Ceifadora de Almas e após conhecer seus co-workers, sua nova vida e seu novo trabalho, começa a questionar sobre suas escolhas quando era viva. Em suma, Dead Like Me era uma série sobre a vida após a vida. Clique aqui para continuar a leitura »

De volta com nossa programação normal…


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23

Banners

Estão de volta as atualizações diárias do TeleSéries. Obrigado a todos pela paciência.

Para abrir os trabalhos, queremos mandar o nosso muito obrigado para o Marcos Almeida, de São Luís, Maranhão. Ele mandou pra nós duas novos logomarcas para o TeleSéries. As imagens, que ficarão se revezando com as 17 já existentes, homenageiam duas séries antigas que adoramos: Arquivo X e Dead Like Me. Valeu, Marcos!

Produtor de Pushing Daisies reforça Heroes e aponta os erros da série

Data/Hora 12/12/2008, 17:35. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23

Bryan FullerResta uma esperança para Heroes! O produtor Bryan Fuller, criador das conceituadas séries Pushing Daisies, Wonderfalls e Dead Like Me, já está trabalhando novamente em Heroes como consultor. Fuller trabalhou como co-produtor da série em sua primeira temporada, quando Heroes era um hit. E a expectativa é que ele possa colocar o seriado de volta nos trilhos.

Nesta quarta-feira (10/12), o colunista Michael Ausiello, do TV Guide, entrevistou Fuller, que fez alguns comentários sobre o programa. Ausiello abriu a entrevista de forma franca, perguntando aonde o show errou. E Fuller respondeu:

A série se tornou muito densa e caiu em algumas armadilhas da ficção científica. Por exemplo, no arco “Villains”, quando a série começa a falar sobre fórmulas e catalisadores, você tira o foco do drama. E eu acredito que o objetivo de todos é retornar ao drama.

Clique aqui para continuar a leitura »

Notícias de TV: Space no Brasil, sites da Fox no UOL, audiência de Ídolos e mais

Data/Hora 13/11/2008, 19:37. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23

Logomarca do SpaceSpace chega ao Brasil: O canal Space chegou ao Brasil. O novo canal da Turner estreou nesta terça-feira, dia 11 de novembro, na grade da operadora Sky (o número do canal é 58). O canal traz filmes de ação, suspense, terror e sci fi e muitas séries em sua programação, como Arquivo X, Early Edition, Profiler, Dead Like Me e Nova York Contra o Crime. O canal passa a abrigar também a série Battlestar Galactica, abandonada pela TNT. Sua primeira série inédita será Fear Itself. A programação será dublada.

UOL+Fox: O UOL, um dos dos maiores portais de Internet do Brasil, e a .FOX Networks, divisão online da Fox International Channels, anunciaram nesta quarta-feira (12/11) um acordo de parceria. Os sites dos canais Fox, Fox Life, FX, Speed Channel e National Geographic Channel, além do website Bem Simples.com, passam a ser âncorados no UOL, e a ter seu conteúdo distribuído pelas editorias do portal. Desde setembro, os sites dos canais Fox já veiculavam a barra que identifica os parceiros do UOL. Mas só nesta quarta a informação foi divulgada. Clique aqui para continuar a leitura »

Sanctuary – série migra da web para a TV

Data/Hora 03/10/2008, 21:30. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23

Elenco de Sanctuary

O Sci Fi Channel americano está estreando Sanctuary, série originalmente produzida para a web, em 2007, em oito episódios de 15 minutos aproximadamente. A season premiere irá ao ar nesta sexta-feira (3/10) em um especial de duas horas de duração, que deverá reproduzir na TV o material já veiculado na Web. A partir da próxima semana serão exibidos mais 13 episódios inéditos, que irão ao ar logo após Stargate Atlantis.

Concebida por Damian Klinder e produzida e dirigida por Martin Wood, Sanctuary foi filmada utilizando-se a combinação de computação gráfica com live-action. Segundo Martin Wood, quando Damian Klinder lhe apareceu pela primeira vez com a proposta dessa nova série, imediatamente lhe veio à mente a estrutura de um videogame. Visualmente, segundo o diretor, Sanctuary seria alguma coisa entre 300 e Sin City. A técnica utilizada para produzir a série tem ainda a vantagem de diminuir os custos de produção. Clique aqui para continuar a leitura »

Review: Stargate Atlantis – Harmony

Data/Hora 18/07/2008, 11:05. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23

Stargate Atlantis - Harmony
Série: Stargate Atlantis
Episódio: Harmony
Temporada:
Número do Episódio: 74 (4×14)
Data de Exibição nos EUA: 25/1/2008
Data de Exibição no Brasil: 10/7/2008
Emissora no Brasil: FX

Uma confissão. Esta review demorou a sair simplesmente porque eu não conseguia saber por onde começar a falar sobre o episódio.

O amor de fã acaba por desculpar muitas escorregadas de produtores, roteiristas, diretores, atores, simplesmente por ser amor de fã. Mas se o amor de fã às vezes beira o irracional, ele não é cego e, acima de tudo, não deixa de ser honesto. E honestamente, nos quatro anos da série, este foi o primeiro episódio que, se possível, deveria ser deletado da memória de Atlantis. E olha que sugerir que se apague algo da memória é um pecado mortal para alguém que é historiadora como eu.

Mas depois de suavizado o trauma é preciso dizer alguma coisa. Harmony não foi um bom episódio. Na verdade, na opinião da maioria dos fãs, foi o pior episódio desta quarta temporada. Clique aqui para continuar a leitura »

Preview: Reaper

Data/Hora 20/06/2008, 16:17. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23

Cena de ReaperAs idéias estão no ar! É incrível como existem coincidências no mundo da TV, séries incrivelmente semelhantes lançadas na mesma época, bebendo da mesma fonte.

Apenas seis dias separam a estréia, em 1964, de A Família Addams de Os Monstros. E até hoje tem quem confunda um show e outro. E há vários outros exemplos. Em 1994, apenas um dia separou a estréia do drama médico Chicago Hope de ER Em 2005, foi a vez dos canais apostarem em invasões alienígenas: a CBS veio com Threshold e a ABC com Invasion. Em 2006, um mesmo canal apostou em duas séries com a mesma fórmula – a NBC mostrou os bastidores da televisão em Studio 60 on the Sunset Strip e 30 Rock.

A temporada 2007-2008 também tem lá sua pequena coincidência: Reaper que estréia esta sexta-feira (20/6) no Brasil, tem muito em comum com Chuck, da NBC, que já foi ao ar na Warner. Ambas tem como protagonistas dois losers, de bom coração e com uma difícil missão. Clique aqui para continuar a leitura »

« Textos mais antigos | Topo da Página