‘Continuum’ está renovada para o segundo ano e já tem data de retorno marcada

Data/Hora 26/03/2013, 18:28. Autor
Categorias Notícias


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O canal Syfy fez jogo rápido: no mesmo dia em que renovou a série Continuum para o segundo ano, também já anunciou a data de estreia da segunda temporada.

O seriado canadense – que vai ao ar pelo Showcase por lá – gira em torno de uma policial do futuro que se vê presa nos dias atuais de Vancouver. A série é estrelada por Rachel Nichols (personagem Kiera Cameron) e estreou em 7 de janeiro no hemisfério norte. No canal americano Syfy, a série registrou 1.4 milhões de espectadores gerais e 540 mil visualizações entre o público alvo de 18-49 anos.

Para a segunda temporada, 13 episódios foram encomendados, que começam a ir ao ar no dia 7 de junho, às 22 horas, no fuso horário dos Estados Unidos.

Com informações do TV Line.

Destaques na TV – Sexta, 15/3

Data/Hora 15/03/2013, 00:51. Autor
Categorias TV Brasil


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Olá, estou de volta com os destaques da sexta-feira.

Em primeiro lugar, mil desculpas, acho que sexta-feira passada eu estava fora de mim. Acabei deixando de fora da coluna várias, tipo, várias estreias! Vamos a elas:
• Na Fox, na hora do almoço, estão passando os episódios inéditos da sétima temporada de Futurama. Nesta sexta, à partir das 12h25, o canal exibe na sequência os episódios 7×02 e 7×03.
• Na BBC HD, estreou na semana passada o drama policial Death in Paradise, sobre um inspetor de polícia inglês que é transferido para o Caribe. Às 22h e às 23h, o canal exibe os episódios 1×03 e 1×04 da série.
• No canal Space, chegou a série de sci fi canadense Continuum, estrelada pela gatíssima Rachel Nichols. A boa notícia é que o canal reprisa às 20h o episódio piloto da série e, às 21h, exibe o segundo episódio. A má notícia é que a série deve chegar no padrão Space: sem legenda, sem opção do áudio, só com a dublagem.
• A Warner agora exibe séries nas noites de sexta-feira! Às 23h, o canal exibe o episódio 8×02 de Supernatural (leia a review).

As sextas ficaram tão cheias que nem parecem sextas-feiras! E tem mais:

Surpresa! Na Sony, às 10h e às 17h, está prevista a estreia da quarta temporada de Cougar Town, coladinho com o final da temporada passada! O episódio Blue Monday vai mostrar a primeira semana de casados de Jules (Courteney Cox) e Grayson (Josh Hopkins). A própria Courteney Cox dirigiu o episódio. Às 10h30 e 17h30, o canal exibe o episódio 6×16 de 30 Rock. E às 21h, a Sony exibe às semifinais em Las Vegas do American Idol.

No A&E, 20h, tem Necessary Roughness (episódio 2×05).

No +Globosat, às 22h, vai ao ar o segundo episódio de Top Boy.

E nos vemos no fim de semana!

Syfy finaliza acordo para transmitir ‘Continuum’ nos Estados Unidos


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Segundo o site Deadline, o drama de ficção-científica Continuum deve estar na programação do Syfy americano em breve. O canal está finalizando um acordo para adquirir o seriado canadense que acabou de ter seus dez episódios da primeira temporada transmitidos na versão inglesa do canal.

As conversas com o Syfy iniciaram logo após a estreia de Continuum no Canadá, em maio deste ano, pelo canal Showcase. Na sua premiere o seriado se tornou o programa mais visto do canal, atingindo 900 mil espectadores no total e 427 mil na faixa adulta, de 25 a 54 anos.

Continuum é um drama policial futurístico estrelado por Rachel Nichols. A atriz interpreta Kiera Cameron, uma policial do futuro que se vê presa na atual Vancouver. A série é de criação de Simon Barry e também tem a participação de Victor Webster (Castle), Erik Knudsen (Jericho), Stephen Lobo (Smallville) e Jennifer Spence (SGU Stargate Universe). A produção é de Reunion Pictures associada a Shaw Media.

Com informações dos sites Deadline e IMDb.

Continuum – Family Time

Data/Hora 02/08/2012, 16:24. Autor
Categorias Reviews


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continuum family time cabeça de texto

Série: Continuum
Episodio: Family Time
Temporada:
Nº do episódio: 1×09
Data de Exibição no Canadá: 29/07/2012

Esta semana Continuum nos apresentou um episódio divisor de águas. Não foi um episódio perfeito, mas com certeza foi importante.

Não tenho muita certeza se conseguirei ser coerente ou falar de tudo o que eu quero, pois tenho ideias demais sobre o episódio passando pela cabeça no momento, mas com certeza tentarei.

Vamos começar com os adolescentes surtando ao serem descobertos e principiarem o que Kagame define como o início de tudo o que ele é. Não creio que a importância do evento para o líder do Liber8 seja apenas o enfoque que a luta ganhou na mídia ou mesmo a proximidade com Kiera. A meu ver, tudo está ligado a Julian e Alec.

No episódio passado Kagame descobriu que Alec está envolvido com Kiera de alguma forma. Como eu não tenho dúvidas de que o Liber8 tem alguma conexão com Sadler no futuro, eu imagino que esta ligação de Kagame com Julian vai muito além do que usar um adolescente como ‘laranja’ em sua luta. Tenho a impressão de que esse evento foi programado por Kagame (que se mobilizou quando soube que o jovem Sadler já estava pronto e em contato com a Protetora) para se aproximar de Julian e assim construir as bases do que será o seu grupo terrorista no futuro (e, talvez, seja a ligação com Julian que colocará Kagame em contato com Sadler no seu tempo de origem).

Parece meio confuso, mas tudo faz sentido se pensarmos que Sadler no futuro tem o conhecimento dos acontecimentos desta época e pode ter informado o líder do Liber8, inclusive deixando-o ciente de que a revolta de Julian seria imprescindível para o desenrolar dos acontecimentos que levarão o futuro a ser como deve ser.

Isso, é claro, deixa Sadler numa zona ainda mais cinzenta do que já está: o empresário será mocinho ou vilão no futuro? Qual a importância nos acontecimentos presentes para moldar a vida do rapaz e suas escolhas?

É claro que todas essas teorias estão baseadas em algumas migalhas, tais como a expressão facial do Sadler mais velho no primeiro episódio, ou mesmo a confirmação de que ele sabia exatamente que Kiera iria para o passado, já que implantou informações para ele mesmo nas memórias dela. Nada disso faz de Alec um bandido, mas que coloca a pulga atrás da orelha de todos nós, coloca.

Outra coisa importante foi a confissão de Kiera para Carlos enquanto este agonizava na despensa. A menos que Fonnegra encare tudo o que ela disse como um delírio (o que seria muito sem graça), a Protetora terá muito o que explicar. A parte do filho e marido é mais fácil, mas a parte deles nem sequer existirem se ela não fizer as coisas certas aqui já não é tão tranquilo assim.

continuum family time kiera-alec

Ainda não me decidi se o desabafo (as lágrimas e a confissão do único amigo) era dirigido a Carlos ou a Alec. Eu, que não gosto muito da união Carlos/Kiera, prefiro pensar que ela falava de Alec. O garoto é, afinal, seu único e verdadeiro amigo. O único ali que a conhece de verdade, com quem ela sempre pode contar e que faria qualquer coisa por ela. E até a parte do mentir diariamente para ele se encaixa, já que Kiera sabe muito sobre o futuro de Alec (e, pelo que eu pude perceber pela forma como ela o tratou no futuro, não é muito fã do empresário), e todos os dias esconde do garoto quem ele será ou como ele chegará até o topo.

Mas por mais que eu queira, não dá para descartar Carlos desse desabafo, já que o parceiro estava ali morrendo, ela tenta se aproximar dele e incluí-lo em sua vida já há algum tempo e mesmo assim mente para ele todos os dias sem exceção. A parte do ‘meu único amigo’ é que eu não consigo comprar, pois Fonnegra não é o único amigo de Kiera e jamais teve qualquer demonstração desse tipo de proximidade entre os dois em qualquer episódio da série. Este posto pertence a Alec, quer os produtores da série aceitem isso ou não.

E, claro, sempre há Kellog, de quem ela certamente não falava, mas que vale a menção porque é o único que está ao lado dela e que a entende de verdade. Confesso que eu venho torcendo para esses dois acabarem na cama há muito tempo e foi uma pena não terem mostrado a cena, mesmo assim, eu não tinha a menor dúvida de que ela iria procurá-lo depois de tudo o que passou. Tem certas coisas que só conseguimos dividir com um certo tipo de gente. Kellog pode ser um manipulador inteligente e traiçoeiro, mas ele entende Kiera, já sofreu nas mãos dela (não apenas uma perda importante, mas duas!), já foi caçado, humilhado e mesmo assim está sempre ali, disponível. Como não procurá-lo?

Não fico muito feliz com a traição a Greg (porque, não me canso de dizer, sou pró ‘família Cameron’), mas é como disse Kellog: “lá você é casada, aqui você está sozinha. Como eu”.

A morte de Randol me entristeceu mais do que eu imaginava possível. Fiquei furiosa com a polícia por atirar no padrasto de Alec sem nem ao menos titubear ou fazer uma verificação mais aprofundada da situação. Ainda mais em uma época como a que vivemos, onde os adolescentes são tão envolvidos com o crime quanto os adultos, em especial crimes de ódio e revolucionários.

Acho que valeria pelo menos uma menção ao final do episódio de que o Randol pai não era o responsável pelo seqüestro e sim Julian.

Imaginem uma pessoa decepcionada, esta sou eu.

continuum family time kiera traje

A boa notícia é que o traje de Kiera está de volta, todo negro. Pode até ser mais bonito, mas eu gostava da cor original. Espero que Kiera retorne às origens logo.

Alguns não gostavam muito da Kiera Protetora, toda funcional e meio alienada. Eu gostava, mas não creio que Kiera seja realmente desconectada com a realidade e com os sentimentos alheios, independente da dependência da tecnologia e do seu traje. Ela apenas estava em uma época estranha, tentando se adaptar. Creio que agora, mesmo usando e abusando da tecnologia do futuro (ela fica invisível!!!), ela não volte a ser tão preto no branco, pois já conhece 2012, já tem uma relação maior com a realidade atual, e principalmente, já tem alguns (poucos) conhecidos por aqui. Não é mais uma estranha no ninho. Bom, pelo menos não muito.

É difícil acreditar que falta apenas um episódio para o final da temporada. Não consigo imaginar minhas semanas sem Continuum. Nem parece que 11 semanas atrás a série não existia na minha vida.

Continuum – The Politics of Time e Playtime

Data/Hora 27/07/2012, 20:40. Autor
Categorias Reviews


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Continuum The Politics of Time cabeça

Série: Continuum
Episodios: The Politics of Time e Playtime
Temporada: 1ª
Nº do episódio: 1×07 e 1×08
Data de Exibição no Canadá: 15/07/2012 e 22/07/2012

Os episódios das duas últimas semanas de Continuum foram bem diferentes entre si, mas cada qual teve a sua importância no todo. É bem verdade que Playtime foi muito mais gostoso de assistir e o nível de relevância era bem superior a The Politics of Time, mas o episódio 1×07 teve o seu momento.

O principal, a meu ver, em The Politics of Time não foi nem mesmo a união de Kagame ao mais novo presidente do sindicato, o que lhe permitirá controlar todo o porto e, ao seu devido tempo, a própria cidade, já que Jim Martin com certeza ganhou muitos pontos que provavelmente o levarão à prefeitura. O que realmente chamou a minha atenção nesse episódio foi o começo de uma tridimensionalidade para Fonnegra, ponto onde a série vinha falhando miseravelmente. Até agora Carlos era apenas o acessório de Kiera nos episódio e pela primeira vez tivemos um vislumbre de quem ele é de verdade.

Uma pena que Alicia tenha sido a vítima, pois gostei dessa amizade colorida entre ela e Fonnegra. O que não gostei foi da indignação de Carlos com o (ex) amigo ao descobrir que Martin teve um caso com Alicia. A impressão que tive é que Carlos não aceitou o relacionamento dos dois (ciúmes?) e não perdoou o amigo por ter mentido, mas desde quando Martin mentiu? Ele omitiu o relacionamento extraconjugal porque não era relevante ao caso! Não fazia a menor diferença ele mencionar o caso dos dois, já que ele não era culpado.

Para todos os efeitos, Martin e Alicia brigaram por conta da falcatrua na doação da campanha e não em conseqüência da vida amorosa deles. E Martin nem ao menos era culpado da venda de si mesmo para os doadores endinheirados da campanha! Ele só ficou sabendo do rolo juntamente com Carlos e Kiera! Tudo bem, depois ele foi devidamente introduzido a Kagame, mas ainda assim Kagame pode ter se aproximado dele com um discurso favorável ao lado defendido por Jim e não apenas com o tradicional ‘eu doei, agora você fará o que eu disser’.

Continuum The Politics of Time imagem 2

Seja como for, a ideia desse episódio era justamente mostrar que todos mentem e guardam segredos, Kiera não é a única. Aliás, Kiera aprendeu a lição e percebeu que ninguém é 100% honesto e livre de segredos, ela principalmente. Todos têm os seus motivos para guardar aquela informação crucial de outra pessoa, mesmo quando você confia a sua vida a este outro alguém.

Ainda me incomoda essa necessidade de mostrar um lado meio obscuro de Greg, mas isso é porque eu sou fã do casal Cameron e não quero vê-la deixando o marido para lá ou passando a desconfiar dele.

A propósito, há quanto tempo será que Kiera descobriu que foi traída? Recentemente? Logo após o casamento? Parece pouco, mas é uma informação que pode mudar completamente a forma como ela enxerga o marido nos dias atuais.

Já Playtime teve ares completamente diferentes. Cheio de ação, foi possivelmente o melhor episódio da temporada (ou chegou bem perto). Cada um teve o seu tempo de tela, menos Greg e Julian, que foram negligenciados nessa semana, mas eu perdôo porque tudo casou muito bem. E cada vez mais os roteiristas nos mostram uma estranha proximidade entre Kiera e Kellog. Se ele está apenas manipulando-a, se sente algo pela Protetora, ou se tem outra coisa na sua agenda que eu ainda não captei, eu não sei, mas que ela se sente balançada pelo ex-Liber8, ela se sente.

Continuum Playtime imagem 01

E Kellog tem se mostrado bastante útil para a Protetora e até mesmo preocupado com ela. Não foi a toa que ele tentou salvar a sua vida, avisá-la que fora hackeada e ainda foi o único capaz de pará-la quando Kiera estava a um triz de atirar em Carlos.

É bem verdade que Alec desligou o plug, mas se não fosse Kellog atrasá-la, era uma vez Carlos Fonnegra (e era uma vez Kiera também).

O mais interessante foi percebermos que Kiera pode ser hackeada (o que é uma coisa lógica) e que ela vira uma bomba relógio quando controlada (e me faz perguntar o que já implantaram na mente dela e o que já retiraram de importante). Por outro lado, fala muito sobre a personagem e sua confiança na tecnologia que nem a fez titubear em solicitar um novo reboot para Alec. Instintos são importantes, mas a tecnologia implantada dentro dela, faz parte do que Kiera é como pessoa e como Protetora, não dá para simplesmente ficar sem.

O problema é que agora Alec está na mira do Liber8. Não há outra pessoa nesta época capaz de reconhecer o que está instalado na mente da Protetora, e ao salvá-la Alec colocou um alvo no próprio peito. Resta saber como Kagame usará do conhecimento adquirido.

Continuum Playtime imagem final

A grande questão que o episódio nos deixou de presente é o que o velho Sadler enviou para o novo Sadler por meio dos arquivos supostamente deletados da mente de Kiera. Pode ser qualquer coisa, inclusive algo que mudará completamente a forma como vemos Alec daqui para frente.

Estou muito ansiosa e é difícil acreditar que só teremos mais dois episódios nesta temporada. Continuo na torcida para que a série seja renovada.

Continuum – Time’s Up

Data/Hora 12/07/2012, 14:03. Autor
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time's up topo

Série: Continuum
Episódio: Time’s Up
Temporada:
Número do episódio: 1×06
Data de Exibição no Canadá: 08/07/2012

Continuum voltou de sua semana de folga com um dos episódios que eu menos gostei até agora. É bem verdade que Time’s Up foi importante por nos mostrar toda a implicação política por trás das mudanças que irão ocorrer no governo do Canadá, mas eu não comprei a forma como eles nos apresentaram os acontecimentos.

 Admito que não sou uma grande conhecedora da situação canadense atual e isso atrapalha um pouco na análise da questão como um todo. Não há a menor dúvida de que o episódio traça um paralelo com a história recente do Canadá (e a situação econômica mundial), possibilitando ao espectador comprar a ideia de Corporações assumindo o governo. As coisas não vieram do nada, as bases já estão lançadas há alguns bons anos, assim como a indignação de parte da população.

 Ainda assim, não consegui me identificar com os protestos em frente a Exotrol e muito menos com a súbita participação de Julian no grupo de agitadores infiltrados entre os protestantes até então pacíficos. Eu sei que Julian se mobilizou especialmente após o discurso de Alec no episódio passado, mas para mim foi tudo rápido demais e explicado de menos.

Por outro lado, o episódio ganha pontos por colocar todas as cartas na mesa de uma única vez: Alec descobriu, agiu de acordo ao tentar proteger um membro da família, falou com quem precisava ouvir (o padrasto) e ao final – só ao final – contou para Kiera. Com isso os roteiristas começaram a trabalhar algo para o que vinham só dando rápidas pinceladas, que é o envolvimento da família de Alec na formação do Liber8.

O que não me agradou muito foram os flashbacks. Não sei explicar muito bem, mas não me sinto confortável com uma Kiera em cima do muro. O que mais me atraía na personagem era justamente esta fé inabalável que ela tinha no sistema, fosse ele certo ou errado. Uma Protetora que não acredita no sistema, é um alvo muito grande para o Liber8 no passado e, principalmente, para o nosso estilo de vida atual. Assim, chegará o dia em que, a despeito do seu amor pelo marido, filho (e, suponho amigos) que estão lá no futuro, ela preferirá ficar em 2012 porque não conseguirá mais engolir o governo da sua própria linha temporal. Sem falar que o episódio deu a entender que o marido não é esta pessoa que ela pensa que é e isso soa perigoso para mim.

Mas deixando essas preocupações de lado, embora eu tenha achado mal feitos todo o envolvimento do Liber8 com os tumultos e a investigação relativas ao sequestro da Presidente da Exotrol, sou obrigada a admitir que Kagame é um líder que sabe o que faz. Coloca Travis no chinelo. Para ele isso é jogo de estratégias e nesse ponto ele não se enrosca: Kagame é um excelente estrategista.

Achei um pouco exagerada a votação para a eliminação da Sra. Sherman. Não consigo acreditar que a população seria assim tão favorável à morte de alguém simplesmente por prováveis tramóias econômicas e políticas, principalmente quando esta eliminação seria causada por um grupo possivelmente terrorista (afinal, não é todo mundo que sai por aí raptando presidentes de empresas e obrigando-os a ler cartas de culpa na internet). Mas aqui eu esbarro naquele ponto que comentei lá no início: eu desconheço a situação canadense atual e tampouco sei como o povo de lá se sente a respeito das grandes corporações e a crise financeira que abala o mundo.

Para mim faz muito mais sentido a decisão de Kagame ao final: coagir Sherman a confessar seu crime, mas não matá-la. É muito mais eficiente e não corre o risco de perder o apoio popular.

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Agora, pela primeira vez, começo a vislumbrar as sementes do Liber8 sendo plantadas em nossa geração. Onde isso irá levar a linha do tempo eu não sei, mas já ficou bastante claro que nesta história não há mocinhos e bandidos, todo mundo está em uma zona cinzenta. O que enxergamos é caráter ou falta dele, mas ainda não é possível dizer quem deve vencer esta guerra.

E para finalizar eu preciso comentar quatro coisas:

1) Adorei a cena de Kellog vasculhando o apartamento de Kiera e pegando a peça que ela escondia. Só não consigo entender porque Kiera ainda liga para ele, afinal, Kellog se desvinculou do Liber8.

2) Não concordei com a atitude de Carlos e Kiera em relação ao dinheiro e o resgate de Sherman e tampouco acredito que a empresa cederia 20 milhões com tanta facilidade, sem discutir mais acirradamente. Achei que os dois policiais foram muito arrogantes neste momento e por demais solícitos com um grupo terrorista. Eu sei que aqui não é os Estados Unidos, mas um pouco do lema “não negociamos com terroristas” bem que poderia ser empregado, não?

3) Era tão óbvio que aquele chefe da segurança era um dos responsáveis pelo sequestro que nem teve graça.

4) Sonya está se fazendo mostrar mais agora que Kagame retornou. Eu fico feliz, porque amo a Lexa Doig e é sempre maravilhoso vê-la em tela, mas também é legal porque as cenas entre os dois juntos são muito mais intelectuais. Ambos são inteligentes e se completam. Só agora dá para vermos porque ela seria uma boa escolha para substituí-lo na liderança. Espero que essa parceria continue por um bom tempo.

Continuum – A Test of Time

Data/Hora 29/06/2012, 23:02. Autor
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Série: Continuum
Episodio: A Test of Time
Temporada: 1ª
Nº dos episódios: 1×05
Data de Exibição no Canadá: 24/06/2012

Esse foi sem dúvida o melhor episódio de Continuum até agora. E cada vez eu gosto mais das visões do futuro. O roteiro tem tomado bastante cuidado para nos ligar com os eventos de 2077 e com a vida de Kiera por lá. Não é como se ela tivesse caído em 2012 e nunca mais fosse voltar. A personagem anseia pelo retorno e os flashfowards, além de nos dar vislumbres de como será a vida daqui a 65 anos, tem mantido viva esta outra realidade de Kiera. Se não tivéssemos ligação com sua outra vida, não daríamos a mínima para o seu retorno, torceríamos para que ela simplesmente se adaptasse no presente e pronto. Mas não, com essas doses homeopáticas de seu dia a dia (e nem sempre de forma cronológica), temos a oportunidade de ver que ela realmente ama o marido, quais as escolhas que fez na vida, o que a levou a se tornar uma Protetora, qual a sua posição diante do mundo etc, e, por conseqüência, podemos escolher se queremos que ela volte ou não. Qualquer decisão que nós, como fãs, tomarmos, será embasada em fatos concretos e não na visualização de apenas um lado da história.

Mas deixando isso de lado – porque eu me empolgo, sou pró-retorno, quero muito ver Kiera novamente em 2077 um dia – o episódio tratou de testar teorias. Estão interligadas as linhas temporais dos viajantes do tempo ou não? Se matarem algum antepassado aqui em 2012 a pessoa deixará de existir em 2077? E mais importante, os atos de agora influenciarão o futuro ou independente do que conseguirem no passado, aquela linha temporal sempre estará marcada pelo domínio das Corporações?

Kagame anunciou no episódio passado que eles entrariam em guerra, mas agora explicou melhor suas intenções. Segundo ele, não adianta o uso da força sem estratégia, não é assim que eles conseguirão impedir a mudança governamental. O problema é que sua guerra psicológica vai de encontro aos métodos agressivos de Travis, que é o típico homem de ação. E Kagame sutilmente repreendeu o seu segundo em comando ao dizer que ele fez o que precisava ser feito na ausência de Kagame…mesmo que tenham ficado com alguns homens a menos no grupo. Para bom entendedor…

Mas esta continua sendo uma guerra e, ainda que estejam dispostos a travá-la mais com a cabeça do que com os músculos (ou armas), é impossível não sujar as mãos. Algumas baixas ocorrerão, então, por que não unir o útil ao agradável? Ninguém sabe até onde esta linha temporal está interligada com o futuro que eles conhecem e a melhor forma de tirar a prova e ainda se livrar da Protetora é realmente marcar como alvo os antepassados de Kiera.

É claro que as coisas não saíram exatamente como eles esperavam. Kagame acabou frente a frente com a mãe grávida dele mesmo, Kiera conheceu a avó ainda adolescente (e particularmente problemática) e acabou tendo uma grande influência no futuro da avó, e Kellog, coitado, foi o que realmente saiu perdendo na história. Qual será o seu papel agora que o Liber8 não quer mais saber dele e, por conseqüência, ele perdeu a função de informante para Kiera? Vai ser babá dos avós da Protetora? Aliás, como ela teve coragem de deixar a vida dos seus antepassados sob os cuidados de um ex-Liber8!? Justamente o menos confiável deles!

Fiquei um pouco decepcionada com a bala que tirou a vida da suposta avó de Kellog. Já estava até amuada no meu canto, inconformada com a morte da garota (porque faço parte do grupo que acredita que esta realidade faz parte do futuro que nós conhecemos) até Alec lançar a dúvida novamente: a prova não prova nada. Quem garante que a garota era de fato a avó de Kellog? Ele pode muito bem ter se enganado.

O lado negativo deste engano, é que põe por terra a minha teoria de que o Kellog sabia do seu envolvimento com a sua família no passado e por isso vem agindo como age. Mesmo assim, não dá para negar que algum conhecimento prévio ele tem e não caiu de paraquedas em 2012.

Por falar em conhecimento prévio, Kellog plantou a semente da dúvida ao dizer que no futuro os guardas estavam envolvidos na fuga e que não há como garantir que outros não foram enviados para o passado também. Mas o mais importante, fez Kiera pensar que não é por acaso que ela está ali: alguém a queria em 2012.

Não sei até onde ela conhece o Sr. Sadler no futuro, mas seria a minha primeira suspeita: Alec Sadler, o homem que a conheceu no passado. Será que a ideia realmente não passou pela cabeça dela ainda?

E a família de Alec apareceu um pouquinho mais dessa vez. Ainda não têm uma importância real para a história, mas começam a dar sinais de que vão se envolver no imbróglio. E me pergunto qual a origem de toda essa raiva reprimida que Alec tem de sua nova família. Ele obviamente os vê como pessoas insignificantes, não merecedoras de sua atenção, carinho ou mesmo respeito. A minha pergunta é: por quê? Só porque não é o seu pai que está ali? Ou é porque despreza as crenças dos Randol? Ou ainda porque os acha simplórios demais?

Mas Julian tocou na ferida ao dizer que Alec pode não gostar, mas aquela é a família dele, nada vai mudar isso. E eu tenho aqui comigo a certeza de que são justamente os Randol que motivarão a entrada de Alec no topo do governo e posteriormente a cooperar com o Liber8.

É claro que até agora nada confirma que o Sr. Sadler está de fato ligado com o grupo terrorista (pode ter apenas se aproveitado do momento para levá-los para o passado e garantir que o seu futuro seja aquele mesmo), mas a cada episódio eles dão novas insinuações do possível envolvimento de Sadler. E nesse não foi diferente, ou o empresário apenas teve um palpite e resolveu mudar o local da reunião assim do nada, impedindo os seus funcionários (marido de Kiera, inclusive) de serem explodidos? Onde há fumaça, há fogo.

Finalmente chegamos ao meio da temporada. Os contornos da série já estão se delineando melhor e eu fico cada dia mais intrigada e encantada. Lá no piloto eu disse que fazia muito tempo que uma série não chamava a minha atenção a ponto de me fazer escrever sobre ela. Agora, passados cinco episódios ratifico a minha impressão inicial. Continuum é a estreia que mais me agradou. Pode não ser a melhor série no ar, mas é sem dúvida a que mais mexe comigo.

Continuum – Wasting Time e Matter of Time

Data/Hora 23/06/2012, 22:00. Autor
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Continuum - Wasting Time e Matter of Time
Série: Continuum
Episodio: Wasting Time e Matter of Time
Temporada:
Nº dos episódios: 1×03 e 1×04
Data de Exibição no Canadá: 10/06/2012 e 17/06/2012

Antes de qualquer coisa eu preciso avisar que escrevi as resenhas após cada episódio, e não tudo de uma vez depois do quarto. Como eu estou postando as duas juntas, pode parecer estranho algumas dúvidas que eu tive no terceiro episódio e que foram respondidas no próximo, por isso é bom ter em mente que eu escrevi os textos individualmente, cada qual a seu tempo. A boa notícia é que eu acho que agora consegui colocar as resenhas em dia…

Terminei o terceiro episódio sem saber muito bem o que falar sobre ele. Não porque tenha sido ruim ou algo do gênero, apenas me faltam subsídios para uma boa discussão. Clique aqui para continuar a leitura »

Continuum – A Stitch in Time e Fast Times

Data/Hora 18/06/2012, 19:25. Autor
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Continuum - A Stitch in Time
Série: Continuum
Episodios: A Stitch in Time e Fast Times
Temporada:
Número dos episódios: 1×01 e 1×02
Data de Exibição no Canadá: 27/05 e 3/06/2012

Já faz um tempo que não faço qualquer tipo de resenha de seriado. Há vários motivos, mas dois são os principais:

  • Falta de alguma série que me tire do chão e vire o meu mundo de cabeça para baixo;
  • Preguiça. De pensar, de correr atrás de informação, de rever episódios, enfim, de parar e fazer um trabalho legal e não apenas colocar impressões genéricas no papel. E tem tanta gente boa fazendo resenha por aí que não dá para simplesmente escrever qualquer coisa (e muito menos copiar a opinião e a pesquisa alheia).

    Mas Continuum mexeu comigo o suficiente para me fazer sentar na frente do computador e escrever alguma coisa. Talvez não seja a melhor série de todos os tempos e nem eu a mais tarimbada das críticas, mas para mim o que importa é que o episódio piloto me empolgou e resolvi dividir essa empolgação com o mundo. Clique aqui para continuar a leitura »

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