TeleSéries
Dia do Cinema Brasileiro: séries que viraram filmes e filmes que viraram séries
05/11/2013, 11:29. Redação TeleSéries
Especiais
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Por muito tempo, chamar alguém para ir ao cinema “ver filme brasileiro” era “programa de índio”. Os cineastas e as produtoras nacionais precisaram driblar com muita criatividade – e, literalmente, bom humor – o preconceito existente entre os espectadores, acostumados às grandes produções de Hollywood. Aos poucos, os filmes nacionais, especialmente as comédias, conquistaram corações e sorrisos.
Atualmente, as produções feitas no Brasil já são bem aceitas por quase todos e, nos últimos anos, a quantidade de filmes brasileiros lançados cresceu bastante – no começo, as produções eram escassas. Não é só isso. Segundo o Filme B, que monitora as salas de cinema no Brasil, entre 2012 e 2013, o número de espectadores do cinema nacional aumentou em 280% (foram mais de 13 milhões de ingressos vendidos no primeiro semestre desse ano, comparados a 3,5 milhões no mesmo período em 2012).
E se amor e ódio caminham juntos, cinema e televisão, também. Muitas das séries que a gente acompanha, religiosa e semanalmente, na TV, nasceram em uma sala de cinema. A Mulher Invisível é um exemplo disso, para quem quiser ver. O caminho inverso também é permitido: vários são os seriados que, devido ao sucesso televisivo, ganharam longas-metragens (você comprou seu ingresso para A Grande Família – O Filme? Saiba que muita gente, sim).
Diante de tantos ganhos para o cinema e a TV do Brasil nas últimas décadas, que tal, no Dia Nacional do Cinema Brasileiro, a gente celebrar a data com um balde de pipoca? Se vai ser filme ou série, você decide. Independente da escolha, uma coisa é certa: a qualidade está garantida e você não vai querer seu dinheiro de volta.
# Filmes que viraram séries
A Mulher Invisível
O filme foi lançado em 2009, com direção de Cláudio Torres (O Homem do Futuro) e foi visto por mais de 2 milhões de espectadores – na época de seu lançamento, ele figurou entre os cinco filmes mais vistos no Brasil. Estrelado pelo “queridinho do público” Selton Mello e pela linda Luana Piovani, a história girava em torno de Pedro (Mello), um rapaz que tinha acabado de se separar da mulher e tinha atraído os olhares de uma nova vizinha, que tentava investir, sem muito sucesso, em um romance com ele. É que, nesse meio tempo, Pedro começou a ver Amanda (Piovani), uma espécie de mulher perfeita: gostava de futebol, era loira, linda e sarada… Se não fosse um problema: ela era fruto de sua imaginação! Ele, claro, foi à loucura com a situação e passou a achar que a nova vizinha também não existia de verdade. O longa-metragem fez enorme sucesso em seu lançamento e, dois anos mais tarde, virou série de TV.
A primeira temporada foi ao ar em maio de 2011 e apresentava algumas alterações no elenco e história. Pedro, agora, era casado com Clarisse (Débora Falabella foi escalada para o projeto), que tinha que lidar com uma terceira pessoa na relação: Amanda, “a mulher invisível”. O casal tinha uma agência de publicidade famosa, mas a paixão de Pedro pela mulher, literalmente, de seus sonhos dificultava o cotidiano no trabalho e em casa. Selton Mello dirigiu diversos episódios da série, que chegou a vencer o Emmy Internacional, em 2012, na categoria Melhor Série de Comédia. Mesmo diante da boa recepção, o seriado teve apenas duas temporadas, um total de 13 episódios e, apesar de nunca ter sido oficialmente cancelado, não tem capítulos inéditos desde dezembro de 2011. Segundo a Rede Globo, que exibiu o programa, a série estava “suspensa” pela indisponibilidade do elenco – Falabella foi protagonista de Avenida Brasil, em 2012, e Piovani teve um filho. Atualmente, Sento Mello é o diretor da série Sessão de Terapia, no canal GNT.
E Se Eu Fosse Você
E Se Eu Fosse Você é mais um exemplo de filme tão bem-sucedido que deu origem à uma série de TV. Bom, neste caso foram dois filmes. Ambos dirigidos por Daniel Filho e escritos pela equipe composta por Adriana Falcão, Daniel Filho, Renê Belmonte, Carlos Gregório e Roberto Frota.
Estrelados por Tony Ramos e Glória Pires, os filmes contam a história de Cláudio e Helena, um casal aparentemente como outro qualquer: ele publicitário, ela professora de música. Em uma noite, após uma discussão acalorada, ambos vão dormir e acordam na manhã seguinte em corpos trocados: Helena está no corpo de Cláudio e vice-versa (Sexta-Feira Muito Louca, alguém?). E agora?
O que se segue são algumas horinhas de diversão garantida, com o casal assumindo a vida um do outro e se envolvendo em situações inusitadas e engraçadíssimas. Ponto para a atuação perfeita de Tony Ramos e Glória Pires. O primeiro filme estreou em 2006, e o segundo, em 2009. Se Eu Fosse Você 2 se tornou, merecidamente, o segundo filme mais assistido do Brasil, com pouco mais de 3,5 milhões de espectadores, perdendo apenas para Tropa de Elite 2.
Alguns anos depois, eis que a Fox decidiu produzir uma série homônima, que estreou no último dia 16 de outubro, baseada nos filmes de enorme sucesso, mas com um enredo um pouco diferente.
Com 13 episódios, a série conta a história de Heitor (Heitor Martinez), um advogado especialista em divórcios, e Clarice (Paloma Duarte), uma terapeuta holística. A confusão toda acontece quando os dois, que nunca se deram bem, passam a dividir o mesmo espaço de trabalho quando Demócrito, o avô de Clarice e sócio de Heitor, morre e deixa para ela como herança sua parte nos negócios.
O elenco da série conta ainda com Antônia Fontenelle, Bianca Rinaldi, Saulo Rodrigues, Jarbas Homem de Mello e MV Bill.
Ó Paí, Ó
Salvador, Bahia. Em um animado cortiço do centro histórico no Pelourinho, tudo é compartilhado pelos seus moradores – pessoas simples porém cheias de vida e alegria –, especialmente a paixão pelo carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, Dona Joana. No último dia de Carnaval, ela, evangélica fervorosa, incomodada com a farra de seus condôminos, resolve fechar o registro de água do prédio, causando grande transtorno a todos. É nesse cenário que conhecemos Ó Paí Ó – O Filme, comédia musical escrita e dirigida por Monique Gardenberg, baseada em uma peça de Márcio Meireles, e com trilha sonora assinada por ninguém menos que Caetano Veloso.
Fazendo o movimento inverso da maioria, dessa vez o filme precedeu à série de tv. Aliás, Ó Paí Ó – O Filme, que estreou em 30 de março de 2007 – e contou com um elenco talentosíssimo, composto essencialmente por atores do Bando de Teatro Olodum (que também encena o texto no teatro desde 1992), e inclui nomes consagrados como Lázaro Ramos, Wagner Moura e Dira Paes – serve como episódio piloto para a série.
Estreando na Rede Globo em 31 de outubro de 2008 com roteiro de Guel Arraes e Jorge Furtado, e direção-geral de Monique Gardenberg, Ó Paí Ó foi exibida em 10 episódios divididos em 2 temporadas.
Embora ambos tenham um tom bastante cômico, filme e série apresentam um lado desconhecido e negligenciado de Salvador, mostrando seu enorme contraste social e abordando temas como violência, drogas, preconceito e racismo.
Menino Maluquinho
Desculpem-me se isso parece ofensivo, mas quem nunca passou algumas horas em frente à TV, só para ver O Menino Maluquinho, não sabe o que é ser feliz! E quem nunca colocou uma panela na cabeça, só para imitar o protagonista do filme, não sabe se divertir. Brincadeiras à parte, O Menino Maluquinho, longa protagonizado por Samuel Costa em 1995, é, com certeza, um dos maiores clássicos do cinema nacional. O filme era dirigido por Helvécio Ratton e tinha Patricia Pillar, Roberto Bontempo e Othon Bastos no elenco. A história do menino que gostava de andar com uma panela na cabeça, fazer versinhos e viver a vida de forma divertida conquistou tanto o público que, em 1997, ganhou uma sequência, intitulada Menino Maluquinho 2 – A Aventura.
Vale lembrar que os filmes são inspirados nas histórias em quadrinho de Ziraldo, que queria criar um “Napoleão feito menino”, um “maluco criança”.
Mas quem pensa que essa figurinha carismática ficou esquecida nos anos 90, não se deixe enganar! Entre março e julho de 2006, a TVE produziu a série Um Menino Muito Maluquinho, dessa vez estrelada pelo então ator mirim Felipe Severo. Na história, a versão de 30 anos do protagonista narrava as histórias ocorridas quando ele tinha entre 5 e 10 anos. A produção – criada por Anna Muylaert e Cao Hamburguer (dupla responsável pelo filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias) buscava ensinar assuntos referentes à arte, amizade e valores éticos, tendo sido indicada ao Emmy em 2007. Além da TVE, a Rede Cultura, Disney Channel, TV Brasil, e, atualmente, TV Educação, exibiram a série.
(Alguns episódios estão disponível no canal da TV Brasil no Youtube)
# Séries que viraram filmes
A Grande Família
A Grande Família é um dos seriados mais antigos e duradouros na grade recente da Globo. A série – que, na verdade, é um remake de um seriado de mesmo nome que foi ao ar, pela Globo, entre 1972 e 1975 – é transmitida desde 2001 e mantém quase todo o elenco de sua temporada inicial. Uma das (tristes) exceções é Rogério Cardoso, “o avô” da família, que morreu em 2003. A série narra o cotidiano da “Família Silva”, que, como o próprio nome sugere, é a família de todo mundo: eles moram em um bairro de classe média no Rio de Janeiro, liderados por Lineu (Marco Nanini), um pai trabalhador e exigente, Dona Nenê (Marieta Severo), uma mãe dedicada, Tuco (Lúcio Mauro Filho), o filho de seus “trinte e poucos” anos e preguiçoso, Bebel (Guta Stresser), a filha espevitada, e Agostinho (Pedro Cardoso), o genro malandro. Pedro Cardoso até recebeu uma indicação ao Emmy Internacional, em 2008, pelo trabalho no seriado. Andrea Beltrão, Natália Lage e Evandro Mesquita são outros atores que fizeram parte do elenco regular do programa, exibido tradicionalmente nas noites de quinta-feira pela emissora carioca.
Diante de todo o sucesso popular atingido pela série televisiva, era natural que uma versão nos cinemas fosse produzida. A Grande Família – O Filme chegou às telonas em 2007, com direção de Maurício Faria (Verônica). Na história, Lineu se sente mal e, após uma visita ao médico, tem a certeza de que vai morrer em breve. Deprimido com o fato e sem querer contar a novidade à família, ele decide romper a tradição e não ir ao baile em que, muitos anos atrás, conheceu Nenê. Ela, então, convida um ex-namorado para lhe fazer companhia e a confusão está feita. Já na tela, o espectador acompanha três maneiras diferentes de Lineu tentar fazer com que a família não sinta sua perda. É como se o longa-metragem recomeçasse três vezes seguidas, com destinos diferentes. Assim como a série de TV, o sucesso popular do filme foi gigantesco e liderou as bilheterias brasileiras na semana de lançamento. Após 15 dias em cartaz, já tinha atingido a marca de 1 milhão de espectadores; índices que atingiram a casa dos 2,5 milhões após fechar o primeiro mês. Na época de seu lançamento, foi considerado a sexta maior abertura na história do cinema brasileiro.
Os Normais
De perto, ninguém é normal. Quem aí não lembra de Os Normais? Do tema de abertura – Doida Demais, por Lindomar Castilho – ao impecável timing cômico do elenco, a série exibida pela Rede Globo entre junho de 2001 e agosto de 2003 é talvez o maior exemplo recente do sucesso desse formato na TV brasileira. Criada por Fernanda Young e Alexandre Machado, e dirigida por José Alvarenga Júnior, a comédia acompanhou a vida de Rui (Luiz Fernando Guimarães), um botafoguense pra lá de sossegado, e sua noiva Vani (Fernanda Torres), uma vendedora de roupas completamente neurótica, ao longo de 71 episódios distribuídos em 3 temporadas muito engraçadas. As atuações brilhantes do casal protagonista garantiram o enorme sucesso e popularidade da série, que foi adaptada para o cinema não somente uma, mas duas vezes – além de ter 4 boxes de dvds lançados até 2006.
Os Normais – O Filme estreou em 24 de outubro de 2003, mais uma vez com roteiro de Fernanda Young e Alexandre Machado e direção de José Alvarenga Júnior. O filme conta a história – em um gigantesco flashback – de como Rui e Vani se conheceram. Contando com participações de Evandro Mesquita e Marisa Orth, o filme teve cerca de 3 milhões de espectadores, se tornando a terceira maior bilheteria do cinema brasileiro naquele ano.
Já o segundo filme, Os Normais 2 – A Noite Mais Maluca de Todas, estreou em 28 de agosto de 2009, com a mesma combinação de roteiristas e direção, e mostra Rui e Vani completando 13 singelos anos de namoro. Para que o relacionamento não entre em crise, o casal decide “apimentar” a relação e encarar um ménage à trois, com direito à participação de uma prima de Vani (Drica Moraes), uma campeã de kickboxing (Daniele Suzuki), uma bissexual (Cláudia Raia), uma francesa (Mayana Neiva) e uma garota de programa (Alinne Moraes). Desnecessário dizer que o que se segue é pouco mais de 1 hora de diversão.
Cilada
De cilada, a série Cilada só tem o nome. A série criada pelo humorista Bruno Mazzeo, em 2005, e primeira produção própria do Multishow, fez tanto sucesso na grade da emissora que, mais tarde, virou quadro do Fantástico e até… Filme!
O seriado tinha uma premissa bastante simplista: mostrar como pequenas situações do cotidiano poderiam se transformar em verdadeiros problemas. Bruno Mazzeo, é claro, estava no centro da confusão. Segundo o humorista e filho de Chico Anysio, a ideia do seriado surgiu enquanto ele ainda era roteirista de A Diarista, da Rede Globo, e tinha vontade de trocar de posição, aparecer em frente das câmeras.
A série chegou a virar quadro de 10 minutos no Fantástico, onde repetiu o sucesso conseguido na TV paga, e chegou ao cinema em 2011, quando, mais uma vez, atraiu grande público e liderou as bilheterias na semana de lançamento. No longa, chamado Cilada.com, o personagem de Mazzeo está em uma festa de casamento com a namorada (Fernanda Paes Leme), até que, durante uma apresentação de fotos exibida em uma telão, algumas imagens revelam que Bruno traía a namorada. Ela, revoltada, divulga um vídeo de sexo deles no Youtube. O filme, dirigido por José Alvarenga Júnior (Os Normais – O Filme), levou quase 3 milhões de pessoas ao cinema e faturou 28 milhões de reais.
No segundo semestre de 2013, o Multishow voltou a reprisar os episódios da série, a pedido dos espectadores.
Cidade dos Homens
Uma das séries mais comentadas na grade da Rede Globo, ficou no ar entre 2002 e 2005 e se passava em uma comunidade carente do Rio de Janeiro. A ideia do seriado surgiu depois de um especial de fim de ano do programa Brava Gente, também da Globo, cujo episódio Palace II era inspirado pelo livro Cidade de Deus, do escritor Paulo Lins. O episódio foi dirigido por Fernando Meirelles, que, dois anos mais tarde, foi responsável pelo filme Cidade de Deus, que concorreu ao Oscar. Apesar de não haver uma ligação direta entre o filme Cidade de Deus e a série Cidade dos Homens, muita gente associa as duas histórias. A série ficou no ar por quatro temporadas e revelou jovens atores, como Darlan Cunha (Laranjinha), Douglas Silva (Acerola), Jonathan Haagensen (Madrugão) e Roberta Rodrigues (Poderosa). O seriado mostrava o cotidiano de meninos pobres sob o ponto de vista de Acerola e Laranjinha, que precisavam lidar com uma realidade de drogas e violência em bairros carentes do Rio de Janeiro, e foi indicada a alguns prêmios internacionais, como o Emmy.
Em 2007, a produção ganhou uma versão cinematográfica, com direção de Paulo Morelli e produção de Fernando Meirelles. O filme, que tinha basicamente o mesmo elenco da série, apresenta Acerola e Laranjinha, agora, na maioridade – Acerola tem um filho de dois anos com Cristiane, que decide ir embora para São Paulo e deixar o filho com ele. Laranjinha faz sucesso com as mulheres. O filme, no entanto, não conseguiu atrair grande público para as salas de cinema e foi visto por pouco menos de 300 mil pessoas (a expectativa era de que se atingisse a casa do milhão).
Confissões de Adolescente
Tudo começou nos idos da década de 90, quando Maria Mariana resolveu escrever um livro – ou melhor, um diário – que contasse, sem papas na língua, as dores e as delícias de ser adolescente. Quem nasceu entre o final da década de 70 e a década de 80 com certeza não ficou imune ao sucesso estrondoso das memórias desta adolescente carioca, que abordou sem pudor nenhum temas controversos como drogas, sexo e aborto. A repercussão do livro foi tamanha que ele logo foi adaptado para o teatro e para a tv, em uma série dirigida por Daniel Filho e transmitida pela TV Cultura (e posteriormente pela Band e pelo Multishow), que estreou em 22 de agosto de 1994 e teve 40 episódios distribuídos em duas temporadas. Essa, inclusive, foi a estreia de Deborah Secco como atriz, em um elenco que incluía também nomes como Camila Capucci, Georgiana Góes, Daniele Valente e a própria Maria Mariana (além de Luiz Gustavo, como pai das quatro irmãs).
Em 10 de janeiro de 2014, poderemos conferir a adaptação da série para a grande telona, também dirigida por Daniel Filho. Confissões de Adolescente – O Filme acompanha um novo grupo de irmãs – Tina (Sophia Abrahão), Bianca (Bella Camero), Alice (Malu Rodrigues) e Karina (Clara Tiezzi) –, que, assim como o grupo original, passa pelas dores, amores e aventuras da adolescência. O elenco conta ainda com Cássio Gabus Mendes como Paulo, o pai das meninas.
O Auto da Compadecida
O Auto da Compadecida foi uma minissérie de 4 capítulos exibida pela Rede Globo entre 5 e 8 de janeiro de 1999. Baseada na peça homônima de Ariano Suassuna – e com várias referências à O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, também do autor paraibano –, a microssérie de maior sucesso da emissora teve roteiro de Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e direção de Guel Arraes.
A obra, centrada no vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, na década de 30, conta a história de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e seu inseparável amigo Chicó (Selton Mello), dois nordestinos sem eira nem beira que andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, o filme “mais arretado do mundo”. Durante a minissérie, somos presenteados com um “Juízo Final” muito diferente de tudo o que você já viu, com direito à um Tribunal de Almas e um Jesus negro – além do diabo, claro. O destino de cada um dos excêntricos personagens é decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida – interpretada pela extraordinária Fernanda Montenegro –, e traz um final surpreendente. O elenco conta ainda com nomes como Marco Nanini, Lima Duarte, Luís Melo, Rogério Cardoso, Diogo Vilela e Denise Fraga, entre outros.
O filme, lançado em 15 de setembro de 2000, também foi dirigido por Guel Arraes, e consiste numa versão mais enxuta da minissérie. Uma das grandes obras-primas do teatro, da televisão e do cinema nacionais, é presença garantida na lista dos cinéfilos que apreciam o que de melhor a cultura brasileira tem a oferecer.
Pronto, apague a luz.
*Especial idealizado por Gabi Guimarães e Gabriela Pagano.
Deborah Secco aparece no primeiro teaser do filme ‘Confissões de Adolescente’
25/06/2013, 17:18. Gabriela Pagano
Notícias
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Quem cresceu na década de 90, com certeza, vai se lembrar: entre 1994 e 1996, Deborah Secco era Carol, da série exibida pela TV Cultura e pela Band, Confissões de Adolescente.
Agora, em 2013, aos 33 anos, a atriz faz uma participação especial no filme inspirado no livro que, por sua vez, já havia inspirado a série. Sophia Abrahão (Rebelde, Malhação), Isabella Camero (Malhação), Malu Rodrigues (Tapas & Beijos), Clara Tiezzi (TiTiTi) e o ator Hugo Bonemer (conhecido pelas peças musicais Hair e Rock inRio – O Musical) estão entre as estrelas. Maria Mariana, a autora do livro e que também estrelou a série veterana, é outra que aparece no longa.
A estreia nos cinemas deve acontecer em 2014 e, assim como a série de TV, terá direção de Daniel Filho. A temática continua sendo o mundo conflituoso dos jovens, cheios de dúvidas e vontades – mas, agora, eles vivem em um mundo muito mais moderno, que inclui o Facebook e o WhatsApp… Confira!
Séries brasileiras que fizeram história
07/09/2012, 14:26. Mirele Ribeiro
Memória
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No dia 07 de setembro de 1822, D Pedro I declarava a Independência do Brasil. Cento e noventa anos depois, somamos mais de 190 milhões de brasileiros*. A nação verde amarela é atualmente governada por uma mulher, está entre as 10 maiores economias do mundo e se prepara para receber dois grandes eventos esportivos nos próximos anos. Ah sim, somos reconhecidos internacionalmente por nossas telenovelas. Pois é, além de serem populares por aqui, as tramas nacionais também fazem sucesso em outros países!
Já quando o assunto é seriado… Existe prata da casa, sim! E não é de hoje, não. Nesses mais de sessenta anos da televisão brasileira são várias as séries tupiniquins que marcaram época. Produções que muitas vezes buscaram lá fora inspirações de formatos e tal, mas que apresentam de um jeito ou de outro a brasilidade que tem em nós.
Em comemoração a semana da pátria, vamos revirar o baú e recordar seriados nacionais!
Era uma vez…
Anos 50 – Alô, doçura!
Em 1953, aTV Tupi, seguindo o formato da série americana de sucesso I love Lucy estrelada pelo casal Lucille Ball e Desi Arnaz, passou a produzir a primeira sitcom (comédia de situação) brasileira. A produção nacional tinha características bem próprias já que Cassiano Gabus Mendes foi buscar nos roteiros do programa radiofônico intitulado O encontro das cinco e meia, escritos pelo seu pai Otávio Gabus Mendes, as situações que seriam vividas pelo casal da série televisiva. A Tupi escalou como protagonistas do seriado Ilka Soares e Anselmo Duarte, renomados atores do cinema brasileiro da época. Acontece que Anselmo não se adaptou ao formato ao vivo da TV e o casal foi substituído por Mário Sérgio e Eva Wilma. Alô, doçura! caiu no gosto popular e lá continuou (e até mais) quando o ator Mário Sérgio deixou o programa dando lugar a John Herbert.
A parceria entre Eva Wilma e Herbert transcenderia a série, no ano de 1955 os dois se casam na vida real e recebem do público o apelido de “casal doçura”. Os atores foram casados até 1976 e tiveram dois filhos que nasceram durante o tempo em que o programa esteve no ar.
Alô, doçura! apresentava episódios de cerca de quinze minutos transmitidos ao vivo direto do teatro, e portanto, com a reação da plateia. A cada semana os atores encenavam diferentes personagens que viviam histórias engraçadas sobre a relação a dois.
O seriado chegou ao fim em 1964, e infelizmente, não existem episódios inteiros arquivados, no máximo algumas cenas avulsas gravadas em película.
O SBT chegou a produzir nos anos 90 um remake do seriado, com César Filho e Virgínia Novick, só que a produção não cativou o público como a primeira edição e foi cancelada.
Anos 60 – O Vigilante Rodoviário
A primeira série de formato tradicional inteiramente brasileira nasceria graças ao sonho do cineasta Ary Fernandes de dar ao país um herói nacional. Uma figura que a população brasileira admirasse… o guarda rodoviário! Ary tinha a ideia, mas não o dinheiro para produzir o seriado. Com a ajuda de amigos e mais o apoio do comando da Polícia Rodoviária seguiu em frente. Encontrou o cachorro que segundo ele era o mais esperto que já conheceu, reuniu atores amadores e policiais rodoviários para a gravação do piloto. Para o personagem principal, Ary fez vários testes e nada, só depois de ouvir o conselho de sua mulher e pedir para que o amigo Carlos Miranda, até então, assistente de produção se vestisse como o personagem que, finalmente, encontrou o Inspetor Carlos.
O episódio piloto garantiu o patrocínio da Nestlé para que fosse produzida uma temporada de 39 episódios do primeiro seriado totalmente brasileiro, O Vigilante Rodoviário.
As aventuras do Inspetor Carlos e seu fiel amigo, o esperto cão Lobo, entraram no ar em rede nacional, através da TV Tupi, em 1961. Juntos, o vigilante rodoviário e o pastor alemão patrulhavam as rodovias brasileiras a bordo de uma Harley ou do Simca. Lutavam contra bandidos, salvavam os inocentes e transmitiam mensagens de conscientização.
O seriado foi líder de audiência na época. Todos assistiam, todos queriam os bonequinhos, os gibis do Vigilante e as miniaturas dos carros Simca. O Vigilante Rodoviário virou mania nacional.
Apesar do sucesso, a produção era cara e dos 39 episódios previstos, só 38 foram produzidos. Quando a temporada chegou ao final o patrocínio não foi renovado e o seriado saiu do ar.
Carlos Miranda desistiu da carreira de ator e se tornou policial rodoviário na vida real. O cão Lobo, foi levado pelo antigo dono e ao tentar voltar para a casa de Ary, foi atropelado e morreu.
O Vigilante Rodoviário foi reprisado pela própria Tupi em 1967 e depois pela Rede Globo, em 1972. Em 1978, um filme foi gravado tendo como Inspetor Carlos, Antônio Fonzar e cães da Policia Militar se revezaram no papel de Lobo, mas o longa-metragem nunca chegou a ser transmitido.
O seriado, por pouco, não foi perdido. Esse grande clássico da televisão nacional, gravado todo em película de cinema, com o tempo foi estragando sendo necessário um trabalho de restauração realizado pela Cinemateca Brasileira que conseguiu recuperar 35 episódios que foram ainda reprisados pelo Canal Brasil em 2009 e disponibilizados em DVD.
Anos 70 – Malu mulher
A televisão brasileira produziu séries marcantes na década de 70, trazendo uma linguagem e contexto muito próximos da sociedade da época. Tais como A grande família e Carga pesada. Ambas produções da Rede Globo, a primeira foi ao ar de 1972 a 1975 abordando uma típica família da classe média brasileira, no ano 2001 a emissora produziu um remake que deu muito certo e permanece no ar até hoje. Já Carga Pesada contava as aventuras de dois amigos caminhoneiros vividos por Stênio Garcia e Antônio Fagundes, o seriado estreou em 1979 e saiu do ar em 1981, anos depois em 2003 a Rede Globo trouxe a atração de volta para sua grade até 2007, contando com a dupla de atores originais.
No final dos anos 70 também iria ao ar Malu Mulher, outra produção da Rede Globo, dirigida por Daniel Filho e protagonizado por Regina Duarte. A série contava a história de Maria Lúcia Fonseca, Malu, uma mulher que após descobrir a infidelidade do marido Pedro Henrique (Dennis Carvalho), vê seu casamento de anos acabar. Agora, divorciada ela tem que encarar a sociedade, se reestruturar e lidar com as dificuldades de criar a filha adolescente, Elisa (Narjara Turetta) em um novo conceito familiar. Malu é uma socióloga que para sustentar a filha passa por vários empregos, até ser contratada por um instituto de pesquisa e poder investir na carreira profissional. Mais madura e independente financeiramente, dá a volta por cima e se prepara para viver um novo amor.
O seriado ao refletir nas telas as características da nova mulher e ao trabalhar temas polêmicos e dramáticos aponta um momento de transformação vivido pela sociedade brasileira. O tema de abertura “Começar de novo” de Ivan Lins, composto especialmente para a trama e interpretado por Simone, se torna uma inspiração para a geração da época.
Malu Mulher durou de maio de1979 a dezembro de 1980, teve 76 episódios, foi exportado para mais de 50 países e recebeu prêmios internacionais. Em 2006, foi lançado um Box com 2 DVDs contendo uma seleção de 10 episódios da série.
Anos 80 – Armação Ilimitada
Ah, os intensos anos 80! Mudanças comportamentais e politicas se espalharam pelo país, impulsionadas pela juventude da época. Na moda, muita, mais muita cor mesmo. E cabelos rebeldes. Na música o rock nacional fazia enorme sucesso. Na televisão, o seriado Armação Ilimitada representava essa geração e trazia a inovação de utilizar as características de um videoclipe na edição, dando mais dinamismo a trama. A atração empregou ainda recursos dos quadrinhos, com direito a balões de pensamento e divisão da tela em mais de uma cena.
A trama constituía nas aventuras de dois amigos surfistas, Lula (André de Biasi) e Juba (Kadu Moliterno) que eram sócios da empresa “Armação”. A dupla perita em esportes radicais participava de campeonatos e trabalhava como dublê em comerciais e filmes. Certo dia, depois de participarem de uma corrida de motocross, Juba e Lula acabam em um circo onde conhecem o pequeno, mas esperto Bacana (Jonas Torres) e mais tarde ajudam a salvar a jornalista Zelda Scott (Andrea Beltrão) de uma turma barra pesada. Depois disso, Bacana vai morar com os rapazes na sede da “Armação”. Juba e Lula se apaixonam por Zelda e ela pelos dois. Enquanto, a DJ Black Boy (Nara Gil) narra as aventuras arriscadas de Lula e Juba e as furadasem que Zelda se mete para cobrir as matérias mais inusitadas que seu Chefe (Francisco Milano) lhe manda fazer, Ronalda Cristina (Catarina Abdala), a melhor amiga de Zelda, entra para a turma e Bacana fica feliz da vida com sua família de dois pais e uma mãe.
A produção da Rede Globo, contava com um elenco que tinha empatia e uma equipe com direção de Guel Arraes e autoria de Antônio Calmon que deram o tom certo para que esses heróis à brasileira, atrapalhados e engraçados, que acabavam acertando mais sem querer do que outra coisa, mas de coração nobre, ganhassem o público.
A trama de um trio amoroso que cuida de uma criança órfã, em outra época e escrita de outra forma poderia ter chocado a sociedade e ser rechaçada pelo público. Mas isso não aconteceu, ao contrário, o seriado ganhou uma geração de fãs!
Toda a criatividade e ousadia deram a Armação Ilimitada um status de clássico da televisão brasileira. O seriado estreou em 1985 e permaneceu no ar até 1988, foi reprisado diversas vezes e uma seleção entre os seus 40 episódios pode ser encontrada em um Box lançado em 2008.
Anos 90 – Confissões de Adolescente
Na década de 90, o Brasil ganharia séries para todos os gostos. O público infantil, por exemplo, se encantou com a produção da TV Cultura, No mundo da Lua (1991-1993) e as histórias de Lucas (Luciano Amaral), seu gravador e sua divertida família. Os adultos acompanharam A Justiceira (1997), da Rede Globo, com Malu Mader como protagonista dessa série policial.
Mas foi uma produção independente que conquistou o público adolescente! Tudo começou quando Maria Mariano decidiu colocar no papel suas experiências reais de vida. Os diários da moça deram origem a uma peça teatral que inspiraria Daniel Filho a produzir uma série de TV sobre o universo. Surgiu assim, em 1994, na TV Cultura, o seriado Confissões de Adolescente. Na temporada seguinte o seriado migraria para a Rede Bandeirantes, retornando a TV Cultura na sequência.
A história se concentra nas dúvidas e inquietações das irmãs Diana (Maria Mariano) a mais velha e mais responsável, com seus 19 anos, Bárbara (Georgina Góes) a desencanada de 17 anos, Natália (Daniele Valente) a romântica e tímida, de 16 anos e a caçula, de 13 anos, a engraçada e moleca Carol (Debora Seco/Camila Capucci). Todas moram com o pai, o advogado Paulo (Luiz Gustavo) em um apartamento na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. Diana e Bárbara são filhas do primeiro casamento de Paulo, Carol do segundo e Natália é enteada, filha de uma ex de Paulo que morreu. Enquanto elas tentam se achar nesse universo que é a adolescência, Paulo tenta acompanhar as mudanças das filhas.
Muita adolescente cresceu com a série! Muitas dividiram com as protagonistas suas ansiedades e descobertas. O seriado que marcou uma geração teve 2 temporadas e deve virar filme em breve.
…e então…
Essas são apenas algumas entre tantas produções nacionais que marcaram época na televisão brasileira.
Além das inovações tecnológicas, de linguagem e formato essas séries são especiais, pois, transportaram para as telinhas as mais variadas mudanças de comportamento da nossa sociedade. Pois é, a ficção, às vezes, pode trabalhar como um verdadeiro registro histórico.
Bem, é verdade que nesse tempo todo de nação independente muita coisa mudou. Assim, como é verdade também que ainda tem muita coisa que precisa mudar. Séries terminam e entram pra história, mas um país é uma obra aberta. Afinal, o Brasil é a história que continua sendo contada por todos nós.
E viva a produção
…nacional!
*informações do Censo 2010 – IBGE.
Especial Semana da Amizade – Feliz Séries de Amigos!
20/07/2011, 19:58. Redação TeleSéries
Especiais
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Há séries sobre médicos, detetives, legistas, agentes especiais, advogados… Séries que exploram um universo particular e dividem aqui e ali, nas entrelinhas, histórias de amor, amizade, aprendizado. Há séries que são assim, e há aquelas nas quais a amizade é o tema principal, e todo o resto é como um pitada de tempero, necessário para dar aos episódios um gostinho melhor.
Quando você ouve Joe Cocker cantando With a Little Help From My Friends na abertura da série Anos Incríveis, instintivamente, você pensa em Kevin Arnold e seus amigos. O mesmo acontece com os temas de Dawson’s Creek, Melrose, The O.C., entre outros mais. Já a abertura de Veronica Mars, dá para cantarolar enquanto você supera a perda de alguém, aliás, essa série é um ícone de superação de amizades perdidas.
E como já falamos de Friends, e demos exemplos de melhores amigos do mundo dos seriados, para comemorar esse dia especial, fizemos uma lista de séries que celebram a amizade como tema principal de suas histórias!
Glee – Amizade além dos esteriótipos
Ontem mesmo começava uma história de uma asiática gaga, um cadeirante nerd, um homossexual, uma negra acima do peso e uma aspirante a diva com o nariz grande. Ontem mesmo os perdedores do New Directions tinham uma paixão que apenas os unia: cantar! Eis que três amigas líderes de torcida entram para dar um tempero no coral, junto com quatro jogadores de futebol. Um engravida a namorada do melhor amigo, outro começa a namorar uma amiga, duas amigas mantém um relacionamento lésbico aberto, uma se apaixona pelo amigo gay e no meio dessa bagunça, Rachel, Finn, Kurt, Quinn, Mercedes, Santana, Artie, Brittany, Tina, Mike, Sam e Lauren tornam-se mais que amigos. Dentro e fora do Glee Club, eles se tornaram uma família, e como diz a “sábia” Brittany: “Família é um lugar onde todo mundo ama você, não importa como, e eles aceitam você do seu jeito.” Se hoje Will Schuester é um pai de verdade, mesmo depois do golpe da barriga de Terri, é porque eles têm muito mais que a música os mantendo juntos. Algo muito além da amizade. (Arthur Ferreira)
Roswell – Amigos de outro mundo
Poucos devem lembrar de Roswell. A série adolescente sobre extraterrestres durou 3 temporadas e foi ao ar na extinta Warner americana. Mas o que há de tão especial sobre Roswell? Ah, quem viu lembra, pois a série dá uma verdadeira lição de amizade – interplanetária! Max, Isabel e Mike são do planeta Antar, e antes de se darem conta de seus legados, eles tentam viver normamente na Terra, e com a ajuda de seus amigos Liz, Maria, Alex e Kyle, eles aprendem o valor da amizade – e do amor. O mais engraçado de tudo é que essa série me deu amigos que eu carrego no coração até hoje, 10 anos depois de ter sido cancelada, ainda lembramos com carinho das aventuras do Quarteto Real – não esqueci da Tess- e sua turma. Claro que esse tipo de relação não ia ser muito fácil, afinal não é todos os dias que achamos um ‘alien’ no quintal. Depois de muita confusão, a confiança superou o medo, e todos eles passaram a ser grandes aliados contra os inimigos do nosso planeta e do deles. A história teve uma trajetória curta, mas uma coisa não restou dúvidas, Roswell me ensinou que “lar” é aonde o nosso coração está. (Maria Clara Lima)
That’s 70 show – Uma amizade atráves dos tempos
Quando alguém fala sobre amizade em séries de TV, vêm à cabeça de muitas pessoas Friends. Porém a primeira série que penso é That’s 70 Show. Um grupo de amigos que passa a juventude dos anos 70 brigando, namorando e jogando conversa fora no porão de Eric Forman. A série conseguia equilibrar o perfil de cada personagem com um toque de humor e inteligência, seja com o azar de Eric, atitude de Donna, rebeldia de Hyde, inocência de Fez, superficialidade de Jackie ou falta de inteligência de Kelso. Mesmo com todas as diferenças dos personagens, a amizade sempre teve um peso maior: Donna ouvia Jackie, Hyde defendia Eric, Kelso sempre fazia as pazes com todo mundo depois de algum desentendimento e todos aconselhavam Fez para que ele conseguisse conquistar um amor. Os cinco jovens ouviam os sermões de Red e abusavam da bondade de Kitty e durante pelo menos uma década conseguiram representar muito bem o que é amizade. (Juliana Baptista)
How I Met Your Mother – E como eu conheci meus amigos
A série mostra uma narrativa em ‘flashback’, onde Ted Mosby narra para seus filhos, no ano de 2030, toda a sucessão de eventos que o levariam a conhecer a mãe deles. No entanto, o que realmente vimos até o momento foi a importância que os amigos de Ted tinham em sua vida e como foram parte integrante de sua jornada. Foi o casamento iminente de seu casal de amigos, Marshall e Lily, que motivou Ted a buscar o seu grande amor, o que colocou Robin em sua vida, que tornou-se namorada por um tempo, mas acima disso, entrou para a turma de amigos. E como grandes amigos que são, esse quinteto está junto nas alegrias e tristezas, como no momento em que Marshall perde seu pai, no declínio profissional de Robin, durante a tentativa de engravidar de Lily e quando Ted é abandonado no altar, todos sempre se apoiando e ajudando, sem nunca perder o humor. Mas espere, eu disse quinteto? Ah sim, temos Barney, o amigo ‘awesome’ que quase todo turma tem, mas que não se limita apenas ao estilo, já que ele também dá apoio, como fez ao tentar reconciliar Marshall e Lily quando o casal rompeu, e recebe igualmente, principalmente quando reencontra com seu pai. Uma pessoa em busca do amor poderia ser solitária, mas a série mostra que uma pessoa com amigos nunca estará sozinha. (Eddie Tertuliano)
Sex and the City – Tudo pode acontecer entre quatro amigas
Em Sex and the City, durante seis temporadas, foi celebrada umas das mais duradouras e divertidas amizades dos seriados. Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha nos provaram, durante todo esse tempo, que a verdadeira amizade resiste ao ritmo frenético de uma cidade grande, às diferenças de personalidade, às tensões do trabalho e, principalmente, aos muitos relacionamentos amorosos. As garotas de Sex and the City nos ensinaram que, não importa qual seja o rumo que tomarmos na nossa vida, sempre haverá espaço para os verdadeiros amigos – e para suas loucuras, instabilidade e inseguranças – nem que seja entre um ‘Manolo Blahnik’ e um ‘Cosmopolitan’. (Mariela Assmann)
Beverly Hills 90210 – O lugar certo para amigos (e inimigos)
Durante 10 temporadas, nós acompanhamos os dramas e confusões dos amigos de Beverly Hills 90210. O seriado retratou de forma inovadora, e até mesmo um pouco rebelde, a vida de jovens americanos de classe média alta, que se envolvem em todo tipo de problema relacionados com sua idade e condição social. Como esses problemas eram comuns à amigos de vários códigos postais, a série marcou a vida de adolescentes e jovens adultos dos anos 90. E, além de abordar assuntos polêmicos e relevantes, Beverly Hills 90210 deixou como legado a certeza de que amizades verdadeiras sobrevivem a qualquer confusão ou desentendimento – desde que não exista interesses românticos no meio. Enfim, a série retratou de forma bastante fiel os dramas e situações enfrentadas pela juventude de sua época, provando que a amizade pode até não impedir que os problemas aconteçam, mas certamente ajuda a superá-los. (Mariela Assmann)
Cheers – Onde todo mundo lembra do seus amigos
Se um dia você for a Boston, Massachussets, não deixe de ir ao ‘Cheers’ e celebrar. O lugar onde “todo mundo sabe o seu nome” ainda existe, e continua igualzinho ao cenário dos 11 anos da série (de 1982 a 1993) que tornou a comédia de situação uns dos gêneros nos Estados Unidos. A palavra “cheers” é usada para brindar em alguns países de língua inglesa, e não poderia haver nome melhor para o bar, onde muitos amigos comemoraram, choraram, brigaram, se reconciliaram e beberam muito. A série durou 11 temporadas, revelou astros como Kirstie Alley, Woody Harrelson, Ted Danson e gerou o aclamado ‘spin off’, Frasier. As histórias do bar eram tão reais que fazia com que o público se sentisse lá, com eles, compartilhando cada umas das situações, tomando uma jarra de cerveja, ou até mesmo um copo de água, e fazendo parte daquele grupo que mais parecia um grupo de terapia. É um clássico sobre a amizade, e a prova disse que todos que viveram aquela época nunca esquecerão os nomes dos personagens. (Maria Clara Lima)
Dawsons Creek – Crescendo com seus amigos
Você pode até não gostar muito do Dawson, e não simpatizar muito com a série, mas não há como negar que Dawson’s Creek revolucionou a geração dos anos de 1990, com histórias de todos os tipos onde o foco principal era o grupo de amigos que tentavam sobreviver a adolescencia em uma pequena cidade do interior americano. Bom, na verdade, poderia ser em qualquer lugar do mundo, já que os problemas e sonhos eram bem parecidos com a maioria dos que enfrentamos nessa fase da vida. A série que mostrava meninos e meninas em torno dos seus 15 anos, tentando lidar com o primeiro beijo, separação dos pais, drogas, sexo, não é muito diferente do que vemos hoje em dia, tirando o fato de que vimos lá primeiro. Além de tornar os ‘teens’ protagonistas de um seriado, Dawson’s Creek mostrou que pessoas dessa faixa etária não são apenas rebeldes ‘sem-causa’, mas pessoas tentando lidar com situações reais e, ainda, com o amadurecimento dessa fase. E como fazer para sobreviver a isso tudo? Ter amigos. Dawson, Pacey, Joey, Jen, e companhia podem te dar a certeza de que mesmo sendo difícil, não é impossível manter a amizade para sempre. (Maria Clara Lima)
Buffy, A Caça-Vampiros – Amigos na vida e na morte
Para que muitos outros seriados sobre adolescentes pudessem ser criados, primeiro foi necessário existir Buffy. Graças a Joss Whedon, ter um grupo de amigos nunca foi tão perigosamente divertido. Lealdade era o tema principal da ‘Scooby Gang’, que durante anos teve que superar incontáveis “fins do mundo” e lutas difíceis contra demônios, bruxas, seres medonhos, além dos vampiros. Antes da turma de Dawson’s Creek indagar sobre o verdadeiro sentido da vida, ou da turma de Veronica Mars se juntar para investigar mistérios, antes mesmo do lance de ‘amigos com benefícios’ de One Tree Hill e da luta contra os esteriótipos de Glee, existiu uma turma em Sunnydale, que valorizava a amizade acima de qualquer outra coisa. Afinal, uma líder de torcida, uma garota popular, uma nerd e um esquisito podem sim ser amigos leais, e se envolverem em bastantes confusões. (Luciana Sawyer)
Confissões de Adolescente – Nada melhor do que amigos para contar o seus segredos
Os 40 episódios de Confissões de Adolescente foram o guia espiritual, sexual e psicológico de muita gente aqui no Brasil. As histórias das irmãs – e amigas – Diana, Bárbara, Natália e a ‘pequena’ Carol. A série de Maria Mariana contemplou todas as fases da vida e da amizade também, recheando a série de situações interessantes. O jeito diferente de cada uma das meninas rendia muito ‘pano para manga’, já que elas estavam sempre enroladas em problemas distintos, porém bem familiares do público. O legal de Confissões de Adolescentes é que mostra que família também faz parte do nosso ciclo de amizade, não é? Dizem que amigo é alguém que escolhemos para fazer parte da nossa família, nesse caso, é possível também aplicar o conceito às avessas, já que mesmo vivendo debaixo do mesmo teto, elas precisaram escolher ser amigas e fugir do caos completo. (Sarah Lima)
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Comemore o Dia do Amigo acompanhando na nossa série de postagens na Semana Especial da Amizade. Aproveite e indique o TeleSéries para um amigo no Twitter e no Facebook. Deixe também uma mensagem para o seu melhor amigo no Twitter, usando a ‘hashtag’ #amigoteleseries. As mensagens mais criativas aparecerão em um ‘post’ especial no final da semana.
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