Gene Simmons fará participação especial em ‘CSI’


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He’s gonna rock! Foi divulgado hoje que Gene Simmons, fundador da banda Kiss, fará uma participação especial na 14ª temporada de CSI. De acordo com o The Hollywood Reporter, Simmons aparecerá no 17º episódio, que está marcado para ir ao ar em 12 de março.

“Nós estamos muito animados em ter Gene Simmons participando de CSI“, afirmaram os produtores executivos, Don McGill e Carol Mendelson. No episódio em questão, “Gene interpretará a si mesmo, em um caso que mistura assassinato e rock’n’roll”, complementaram.

O famoso vocalista e baixista da banda Kiss também é reconhecido pelo apelido de The Demon. Simmons também é lembrado por suas performances em palco, nas quais ele cuspia fogo e também mostrava uma língua anormalmente comprida.

Gene Simmons já teve uma série própria intitulada Gene Simmons: Family Jewels, que mostrava seu cotidiano e a relação com os filhos e a esposa. Simmons também apareceu como ele mesmo em Castle e em Ugly Betty.

Com informações do The Hollywood Reporter.

ABC adia a exibição de ‘Castle’ para 3 de fevereiro

Data/Hora 25/01/2014, 10:00. Autor
Categorias Notícias


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Parece que a procura de Beckett (Stana Katic) por um vestido de noiva fez sucesso antes mesmo de aparecer nas telas de TV! É que, aparentemente, o retorno que a ABC teve ao lançar fotos e notícias sobre Dressed to Kill foi tão grande que a emissora decidiu adiar a exibição do episódio para a época dos famosos sweeps – os grandes períodos de audiência. Por isso, o episódio, que seria transmitido nessa segunda-feira, será exibido somente no dia 3 de fevereiro.

No episódio em questão, Beckett está a procura de um vestido de noiva e contará com a ajuda de Matilda King (Frances Fisher), uma espécie de rainha da costura que fará da detetive a sua modelo por um dia. Contudo, a história não ficará somente em provas de vestido. Como prometido pela emissora, o episódio lidará com questões ainda mais profundas.

Devido o adiamento de Dressed to Kill, o episódio que viria em seguida, Smells Like Teen Spirit, também teve a data remarcada, e será exibido no dia 17 de fevereiro.

Com informações do TVLine.

Castle – Limelight

Data/Hora 23/01/2014, 14:00. Autor
Categorias Reviews


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Voltei. Ah, como é bom poder dizer isso! Não sei se todos sabem, mas tive uma gastroenterite causada por um rotavírus que me derrubou por quase duas semanas. E como eu não aguentava nem me levantar direito, a Mariela, editora de reviews e antiga reviewer de Castle, assumiu o comando enquanto eu me recuperava. A boa notícia é que estou de volta e fui presenteada com um episódio digno de uma sexta temporada delicinha demais.

Mas antes de falar de Limelight, eu preciso comentar: e não é que Castle voltou do hiato pegando fogo, literalmente? Se eu achava que após o hiato aquela sequência de episódios fortes iria diminuir, eu cometi um grande erro. Under Fire veio e nos trouxe a linda Sarah Grace e muitos apertos no coração ao ver Espo e Ryan em uma situação de perigo. Aí, como se não bastasse, logo na semana seguinte, Hunt reaparece trazendo, mais uma vez, o pai misterioso de Castle e nos mostrando uma face não muito carinhosa. Depois de tantas surpresas, é claro que viria um episódio daqueles que eu chamo de “respira, curte, que a gente está só começando”. Limelight, se vocês me permitem, é um aviso do Marlowe de que Castle não veio para brincadeira nessa sexta temporada. Leve, engraçado, comum. E não é que o comum, nas mãos de quem sabe, vira ouro?

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Fama. Muitos querem ter, mas poucos sabem lidar. Desde que se conheceram, Beckett já sabia da ficha de Castle, da sua agenda lotada, da sua lista infinita de mulheres. Mas, ao se apaixonar por ele, esses grandes impasses que a impediam de pensar em algo mais sério com o escritor foram se tornando pequenos detalhes. É claro que a mudança de Castle no jeito de levar a vida ajudou – e muito -, então a sua fama e o seu passado são coisas que já não incomodam tanto a Beckett quanto antes. Isso até aparecer, em um tabloide desses da vida, que o escritor estava de romance, mais uma vez, com a ex-mulher (que é a sua assessora, infelizmente). Achei engraçado e até bom mexerem com isso a esse ponto do relacionamento deles e da série. Desde que Castle e Beckett assumiram o romance, inúmeras situações de ciúmes apareceram, mas as situações relacionadas à fama e a fofocas ainda não tinham sido trabalhados. E, enquanto Beckett dizia não se incomodar com as fofocas, as piadas dos seus colegas de trabalho iam acordando nela uma pontada de ciúme, e iam provocando em mim grandes risadas.

Mas Limelight não foi feito apenas de provocações com as fofocas feitas sobre Castle. O episódio mesclou vários pontos importantes e interessantes, o que fez dessa semana mais um gol marcado pela série. Ainda seguindo a questão da fama, o caso da semana é sobre Mandy Sutton, uma jovem estrela que, ao não saber lidar com os holofotes (assim como uma grande gama de famosos), se mete com drogas e álcool e quase acaba assassinada. Quase porque, mais para frente do episódio, descobrimos que na realidade a vítima era a “cover” de Mandy, Claire Samuels. Porém, o tal gol marcado pela série não foi a reviravolta no caso, mas sim trazer um episódio que, ao mesmo tempo, conseguiu tratar da fama e mostrar seu lado cômico e cruel e que também nos mostrou um contraste. Contraste esse que, se você não tem aquela sensibilidade de fã, provavelmente não percebeu.

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Imagine se você, de um dia pro outro, passasse de uma simples pessoa a uma reconhecida mundialmente? Louco, não? Pois é, é da loucura que a fama trata. Dessa loucura em querer saber mais de uma pessoa, ir atrás dela, tirar fotos e tudo mais. A fama, quando não auxiliada por uma cabeça feita e pés no chão, pode trazer danos irreversíveis. No caso de Mandy, o “vírus da fama” contou com uma péssima base familiar e pés nada no chão para plantar na estrela em ascensão suas piores reações. E é basicamente por esse caminho que eu montei o contraste entre Alexis e Mandy. Olhando assim, na foto, são duas adolescentes cujas vidas correram de forma diferente por caminhos iguais. Alexis, com um pai famoso e uma mãe meio louca, poderia ter virado uma Mandy, mas não. O segredo está em como Castle criou a filha e em como ele tomou cada decisão relacionada a ela. Ela cresceu aos mimos do pai, mas logo mostrou ter responsabilidade. Foi duro deixá-la ir naquela aventura com Pi, mas Castle soube fazer o certo quando necessário. Se ele errou em algumas atitudes? É claro. Mas quem nunca? O fato é que foi muito bom ter Alexis e Mandy juntas para que eu pudesse enxergar, ainda mais claramente, o belo trabalho que Castle fez.

Aí vocês se perguntam: mas ela não se arrependeu? Ele não errou em deixá-la morar com Pi? Não, não errou. Primeiro que aceitar a decisão de Alexis era apenas o reflexo de tomar a consciência de que ela sabia o que estava fazendo e tinha responsabilidade o suficiente para tomar suas próprias decisões. Castle a guiou enquanto podia e ele sabe disso. Castle sabe, também, que Alexis provavelmente não dirá que tomou a decisão errada, mas que um dia voltará para casa – e, pelo o que nós vimos, esse momento está bem perto de acontecer. Não sei como a história vai se desenrolar, ou se darão visão para isso agora, mas tenho certeza que irá nos render bons momentos entre pai e filha.

Aliás, falando em bons momentos…

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Sim, eu sei que preciso me conter, mas como não surtar com os últimos momentos do episódio? Qualquer pessoa, é, aquelas que não trazem Castle no coração, diria que um anúncio no jornal não representa nada além de um simples anúncio no jornal. Mas não. Quando Beckett diz que foi ela quem contou à imprensa que eles estavam juntos por querer que, quando fossem escrever sobre ele, falassem sobre eles, aquele “nós” me fez viajar na história dos dois. Porque eu ainda me lembro daquela parede. Me lembro como foi difícil quebrá-la, assim como foi difícil quebrar aquele gelo existente na segunda temporada quando ela dizia que “não existe nenhum nós”. Não são simples letras em uma folha de jornal. Aquele é o jeito dela de contar ao mundo que o Castle pertence a ela, e ela pertence a ele. Always.

Limelight foi um episódio gostoso de assistir. A cada semana, Castle me mostra o porquê de eu dizer que essa é a minha série favorita e vai me dando vários novos motivos pra continuar amando-a mais e mais. É complicado dizer o que esperar para os próximos episódios porque já tivemos tantas surpresas nessa temporada, que QUALQUER coisa pode surgir nos muitos 42 minutos que ainda estão por vir. Para a próxima semana, eu desejo, aos corações casketts, boa sorte, porque quem viu a promo sabe que Dressed to Kill veio para marcar. Vejo vocês na semana que vem! Até (:

PS1: Quero agradecer, pela enésima vez, a Mariela pela mão nessas últimas duas semanas.

PS2: Como Alexis aprendeu a se vestir, gente!

PS3: Chance para Esplanie, pelo o que eu percebi, só em situações de perigo, né? Será que precisaremos de outro prédio desabando na cabeça do Esposito para que haja mais  um contato entre os dois?

‘Castle’: novo sneak peek revela matéria jornalística que pode comprometer Castle

Data/Hora 17/01/2014, 23:08. Autor
Categorias Notícias


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Atenção! Essa notícia contém spoilers da sexta temporada de Castle.

Limelight, o 13º episódio da temporada de Castle, já tem seu tema central definido: o assassinato de uma estrela pop problemática. Mas ao que parece, o assassinato não vai consumir todo o tempo do episódio.

O novo sneak peek do episódio traz Castle (Nathan Fillion) e Beckett (Stana Katic) numa discussão no mínimo estranha. Ao ler o jornal, Beckett pergunta: “Castle… Should I be worried about your commitment to our engagement?” ou, em bom português: “Eu deveria me preocupar com a sua fidelidade?”. É uma pergunta digna de pânico para os fãs do casal, mas fiquem tranquilos, o sneak peek acima deixa bem claro que o risco de uma separação de Caskett é nulo. E traz esperanças que o noivado dos dois seja publico, finalmente.

Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões.

Limelight será exibido, nos EUA, no dia 21 de janeiro, terça-feira, pela rede ABC.

Com informações do TV Line e do SpoilerTV

Castle – Deep Cover

Data/Hora 16/01/2014, 15:30. Autor
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Depois de explosões, cortinas de fogo e muitas lágrimas, um episódio mais calmo. Mas nem tanto.

Castle sabe muito bem trabalhar seus arcos principais. Mais, soube manter o trunfo de ter outro “arco” dramático para quando o arco propulsor original se esgotasse. E é esse arco que começamos, ainda que timidamente, a acompanhar.

Por muitos anos – praticamente 5, para ser mais exata – o arco prolongado de Castle, aquele que voltava quando menos se esperava, e que nos entregava conflitos memoráveis e episódios perfeitos foi a busca de Beckett pelos assassinos de sua mãe. E a trama foi aparecendo, aqui e acolá. Como não poderia ser eterna, sob pena de fazer com que os espectadores enchessem o saco da história toda, as revelações acabaram “esgotando-se”. E desde o princípio da 5ª temporada não vemos Kate revisitar esse lugar obscuro de seu passado, que insiste em ditar seu presente.

Nossa curiosidade em relação a Johanna foi saciada, e embora eu acredite que ainda podemos ver mais da trama, eventualmente, por hora ela está “encerrada”. Só que todo bom procedural precisa de mais do que episódios “desconectados”. Todo espectador quer ver caras e casos conhecidos. E Castle trabalhou, “paralelamente” ao caso Johanna, o caso 3XK, que ainda povoa nossas mentes com perguntas e receios. Mas não apenas esse arco prolongado foi trabalhado em parelelo ao principal. Sempre houve uma outra questão, que embora não tão presente, povoava nossa mente: quem seria o pai de Castle?

Se eu não me engano foi em Linchpin, lá na 4ª temporada, quando os roteiristas conduziam o plot Johanna Beckett a sua conclusão – até então – que descobrimos, junto com Castle, que seu pai poderia não ser apenas um cara normal. E conhecemos Jackson Hunt em Hunt, episódio marcante da temporada passada. Um espião. Aparentemente vinculado a CIA. Um cara que abdicou de tudo para tornar o mundo um lugar melhor. Nos despedimos de Papai Castle ao final do episódio. Mas sabiamos que não era um adeus, era apenas um até logo.

E 20 episódios depois, o reencontramos. Mas não mais aquele Jackson Hunt herói. Somos apresentados a Anderson Cross, um ex-espião procurado pela CIA, capaz de matar inocentes a sangue frio. Ou seja: agora sabemos a cara do pai de Castle. Descobrimos muito sobre ele. Contudo, alguém se arrisca a dizer quem é ele?

Palmas lentas a Marlowe e sua equipe. Digo e reafirmo que um dos maiores trunfos de Castle é saber dosar. Drama e Comédia. Casos e vida pessoal. E, porque não, fatos encobertos e descobertos. Duas temporadas depois, sabemos muito mais sobre o pai de Castle. Contudo, continuamos no mesmo lugar. E isso não é ruim. Pelo contrário, é genial. Recebemos informações tão desejadas. Nem tão poucas, nem tantas. Estamos satisfeitos, embora continuemos ansiosos. E Castle continua com esse arco prolongado para explorar.

Castle - Deep Cover

Dito tudo isso, preciso falar de Deep Cover, mais especificamente. Eu gostei bastante do episódio. Mas acho que teria gostado muito mais se ele não tivesse sido exibido após Under Fire, que eu AMEI. Contudo, é preciso saber separar as coisas. E reconhecer que ambos foram ótimos e geniais, cada um de seu jeito.

Um hacker foi morto logo após tentar burlar o sistema de uma empresa gerida pelo… pai de Castle. Quando Rick recebe a ligação do pai, esperei algo grande acontecer. Achei que algo explodiria, que alguma facção criminosa invadisse o prédio. E então ele aparece. Achei genial, embora tenha ficado um pouquinho decepcionada (os episódios de “tragédia” e risco de vida são os mais legais).

A partir de então, Castle deixa de ser Castle. O escritor fica absolutamente perdido, entre a cruz e a espada. E é ótimo vê-lo assim, já que estamos acostumados a ver outras facetas dele: a cômica, a romântica/sedutora e a obstinada. Acho que é a primeira vez que ele fica tão não-Castle assim. E é óbvio que Kate repara. Seria um furo grande de roteiro ela não perceber. E ela acaba descobrindo que o suspeito é o seu sogro meio que forçadamente. Ainda assim, não há duvida de que Castle eventualmente abriria o jogo com a noiva, ainda mais depois do conselho de Martha (ah, Martha, sempre tão genial e sensata).

Não me surpreendi com Beckett desconfiando de tudo que o sogro falava. Me surpreendi um pouco, talvez, com o fato dela ter aceitado ajudá-lo tão rápido. Claro, ela fez aquilo por Castle, que foi seu apoio incondicional tantas vezes. E isso só prova o quanto o amor deles – e a própria Beckett – amadureceu. O final do episódio é prova disso. Ver Castle reconhecendo que ele tem toda a família que precisa para viver e cancelando a turnê do livro para marcar o casamento na época mais perfeita possível (setembro, em NY) foi absolutamente lindo. Richard Castle, o amante de holofotes, o atention whore, achou um outro alguém para amar.

Senti falta de ver mais de Espo e Ryan nesse episódio. Mas até sua ausência foi bem dosada, depois da maior exposição em Under Fire. E a trama não ficou prejudicada pela sua pequena partipação. Aliás, só a piadinha da Beckett (que deve estar fazendo aulas particulares com Castle) sobre Sarah Grace parecer com Javi já valeu a pena. E a presença de maior de Martha, uma personagem tão boa, também compensou a falta deles. Ponto para a equipe, por saber trabalhar bem seus personagens.

No final do episódio, um criminoso que não era o pai de Castle, e mais um adeus ao enigmático senhor. Outro breve adeus, a julgar pela cena final. E confesso que mal posso esperar para encontrá-lo novamente.

Agora, eu creio que veremos alguns episódios mais leves na sequência do seriado. Não completamente soltos, já que a trama do casamento deve perpassá-los. Mas menos densos, com menos drama. Até AQUELE episódio aparecer para nos deixar atônitos e hiperanimados. Quem viver, verá.

P.S.1: a Ana está se recuperando e me pediu para assumir mais essa review, o que faço com absoluto prazer. O difícil vai ser devolver as reviews pra ela… De qualquer forma, semana que vem ela deve estar de volta 😉

Castle – Under Fire

Data/Hora 12/01/2014, 16:27. Autor
Categorias Reviews


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Oi, pessoas. A Ana tá dodói e não pode fazer a review dessa semana. E ela estava preocupada de deixar vocês sem o texto, então pediu pra eu assumir ele. Claro que eu aceitei, e aproveito pra matar a saudade de fazer as reviews dessa série que fica mais perfeita a cada dia. Então, dedos à obra.

O hiato foi longo. Ou nem tanto, mas pareceu uma eternidade. E a espera foi recompensada, já que Under Fire foi um episódio 5 estrelas. Foi divertido, foi muito bacana com os shippers, foi emocionante. E, de quebra, ainda ganhamos mais um personagem para amarmos: Sarah Grace, que chegou quase que literalmente no meio das chamas para aquecer nossos corações.

Não é de hoje que nós sabemos que um dos grandes trunfos de Castle é conseguir mesclar casos instigantes com histórias pessoais dramáticas e/ou divertidas. E esse episódio foi um das provas de que, quando a série consegue trazer todos esses elementos em um único episódio, ela é perfeita.

Outra prova que o episódio deu é que Castle não se resume à Casckett. Aqueles que tinham medo de que quando Castle e Beckett se tornassem um casal a série degringolasse já devem estar convencidos de que isso não vai acontecer. Isso porque os roteiristas – muito bem coordenados pelo brilhante Marlowe – sabem muito bem dar aquilo que os fãs querem ver, mas na medida correta. Não há uma superdose do casal, e os personagens restantes continuam sob as luzes dos holofotes, fazendo com que o próprio desenvolvimento deles se torne ainda mais interessante. Recebemos seu relacionamento de forma parcelada. Não se trata de um pagamento à vista, mas também não se trata de um carnê das Casas Bahia, com prestações a perder de vista.

E a decisão é corretíssima. Isso porque por mais delicioso que seja ver Casckett, muito Casckett, temos que reconhecer que Castle é feito de muitos personagens interessantes e queridos. Enviá-los ao limbo da “coadjuvância” absoluta seria fazer o castelo ruir. E nenhum de nós quer isso.

Por isso que Under Fire foi tão gostoso. Teve Casckett, sim. Teve Castle sendo ele mesmo, Beckett fazendo piada com ela mesma (“e eu vou me casar com ele”), teve menção ao casamento. Mas também teve Jenny e Ryan (o cara mais fofo de todos os tempos). Teve Esplaine. Teve Gates mostrando que com seus comandados não se brinca. Teve ação, explosões. Teve um caso interessante, de um incendiário em série. Enfim, foi Castle, em todas as suas facetas.

Li algumas reviews de sites gringos sobre o episódio e algumas dela apontavam que o episódio foi feito de clichês. Sim, ele foi. Mas clichês são necessários, as vezes. Mais do que isso, se bem trabalhados, podem ser absolutamente deliciosos de assistir. E foi o caso.

Muito se falou que houve uma certa homenagem do episódio à Backdraft (Cortina de Fogo, o mais famoso filme de bombeiros de todos os tempos), e que ela teria enfraquecido o episódio, já que ela seria a responsável pelo excesso de clichês. Novamente, discordo. Castle brinca muito com referências ao cinema ou a outros seriados. E nenhuma delas enfraquece a série. Pelo contrário, todas essas referências à cultura pop tornam os episódios mais gostosos de assistir.

Também li – que povo chato! – que o caso foi previsível. Olha, eu assisto muita série policial, muito filme do gênero. E jurei que a parceira do bombeiro morto seria a culpada. Ou o problema está comigo, ou não sei…

Dito tudo isso, acho que tá meio que explicado o porquê de eu ter gostado de Under Fire. Gostei de Castle e Beckett, sempre ótimos como dupla investigativa. Gostei de ter sido “enganada” quanto ao criminoso. Gostei de ver Gates lutando pelos seus comandados – e também pela honra deles. Gostei do clichê master do bebê nascer enquanto o pai morre. Gostei de não saber – apesar da certeza, por mais engraçado que isso possa parecer – se Ryan e Espo sobreviveriam. Gostei de ver todo aquele fogo e a “homenagem” aos bombeiros, que não poupam esforços para salvar a vida das vítimas do incêndio. E amei a ideia de acompanhar, ainda que brevemente, um incendiário serial (ah, os “serial” sempre deixam as coisas mais interessantes).

Mas pra mim o ponto alto do episódio foi a storyline envolvendo Ryan e Esposito. Por mais que o arco do Ryan, sozinho, tenha sido ouro puro – e que atuação do Seamus Dever tenha sido de tirar o chapéu, foram as cenas dos dois dentro do porão em chamas que me fizeram ir às lágrimas. E quando Ryan pede para o filho se chamar Javi, aí a torneira foi aberta. E embora eu tivesse quase que certeza de que os dois sobreviveriam, não pude deixar de me contaminar com a tensão que tomou conta do ambiente. Ver o culpado punido? Isso podia esperar. O que eu não podia esperar para descobrir é se Sarah Grace cresceria junto do pai e do tio.

O final poderia ter sido mais dramático? Claaaaaro. Quase que fiquei esperando por um final do tipo “eles sobreviverão?”. Mas ainda assim fiquei plenamente satisfeita com o arco, e com seu fechamento. Ryan e Esposito podem não ter ganho o prêmio de melhor bromance do PCA. Mas Under Fire provou que o que existe entre eles é um amor puro, genuíno e leal, daquele que faz com que as barreiras sejam todas transponíveis.

Para finalizar, preciso dizer que na sua sexta temporada, Castle mostra sua melhor forma. O espírito das três primeiras temporadas está presente, e a adição do elemento Casckett canon faz com que o que já era bom pode ficar melhor ainda. Não é a toa que os fãs estão cada dia mais e mais apaixonados pelo seriado.

Vida longa à Castle. Vida longa à Marlowe e ao seu brilhantismo. E até a próxima =)

James Brolin fará nova participação em ‘Castle’


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Castle entrou em recesso de Natal/Ano Novo na semana passada, mas os fãs da série já têm mais um motivo para esperar o retorno do drama em janeiro. Nada mais, nada menos do que o ator James Brolin, que participou da série na quinta temporada como o misterioso pai do escritor, e retornará ao seriado para nova aparição.

Andrew Marlowe, produtor executivo de Castle, confirmou essa semana a participação do ator, que Brolin já havia sugerido à imprensa em novembro. Tanto o ator quanto o produtor deram a entender que, dessa vez, o agente da CIA mostrará um lado menos heroico, mais assustador e misterioso de sua personalidade.

A participação de Brolin está programada para o 13º episódio da sexta temporada, que irá ao ar dia 20 de janeiro, segunda feira, pela ABC. Aqui no Brasil, Castle é exibida pela Sony.

Com informações do TV Line

15 razões para fazer maratonas


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Assistir séries é um vicio (ainda que um dos bons). E como tal, quando nos damos conta, estamos tomados por ele (leia-se com dezenas de séries para assistir). E qual o problema disso? Bom, meus caros, infelizmente poucas são as pessoas que vivem literalmente de ver seriados, e trabalhar/estudar/viver meio que inviabilizam nossos planos mais ousados de passar a vida fazendo nada mais que assistir séries. Então somos obrigados a maneirar na dose semanal de episódios e quando percebemos estamos com tudo atrasado. Tragédia.

Mas como se isso não fosse o suficiente, quanto mais séries assistimos, mais aprendemos sobre o universo. Consequentemente, temos conhecimentos de produções das antigas que ainda não assistimos e que parecem se encaixar no nosso perfil. Ou descobrimos AQUELE seriado que está na 10ª temporada e ficamos doidos para assisti-lo. Tragédia em dobro.

E a solução para esses problemas é uma só: a maratona. Aquele momento glorioso no qual você deixa de lado tudo que tem pra fazer (ah, a arte de protelar…), veste uma roupa confortável, separa uma boa quantidade de junk food e encara uma maravilhosa jornada de sucessão de episódios.

Se você nunca fez maratonas, ou se está passando por uma crise de consciência no melhor estilo “queria, mas não devo”, o TeleSéries te ajuda. Apresentamos 15 motivos para trazer as maratonas pra sua vida. Tenho certeza que se você ainda não era, no final desse post terá se tornado um atleta… de seriados.

Vamos, então, às razões:

Phoebe-Running

15 – Usar a palavra maratona de uma forma que não envolva suor e esforço físico

Maratonas costumam ser longas e desgastantes. Te deixam suado e podem ocasionar algumas lesões musculares. Correto? Não se estivemos falando de maratonas de seriados. Coloque um pijamão confortável, ajeite os travesseiros ou almofadas, deixe a comida ao alcance da mão, ligue o ar-condicionado e voilà! Você está pronto para uma maratona indolor, quentinha/refrescante e extremamente prazerosa. (Atenção, educadores físicos, cardiologistas e afins: tchanãn! Brincadeirinha!)

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14 – Não desistir da série após poucos episódios

Muitas séries demoram um tempo para engrenar. Scandal, por exemplo. MUITA gente desistiu do seriado na primeira temporada, que foi bem fraquinha em comparação com as seguintes. E esses fãs ficaram com aquela imagem ruim do seriado. A segunda temporada começou e colocou Scandal no rol das melhores séries da atualidade. E essas pessoas não tiveram a chance de dar uma chance para o seriado. Eu assisti Scandal em maratona. Ao invés de semanas de episódios razoáveis, vivi algumas HORAS de episódios razoáveis. E logo já estava na parte ouro puro do seriado. E tenho amigos que relatam que só não desistiram de Breaking Bad ou Game of Thrones em razão das maratonas. O fandom das séries agradece.

RED SPEEDO

13 – Reconhecer as carinhas de bebê (a.k.a. corpos sarados) de atores famosos

Você está maratonando um seriado das antigas e de repente aparece um rostinho que você julga conhecer. E depois de alguns minutos de ginástica mental você se dá conta de que é AQUELE ator bam-bam-bam da atualidade com uma enorme baby face. Tem algo mais legal do que reconhecer vários atores queridos no meio de maratonas e ver como eles eram há uns bons 20 anos? Não tem. Ah, e você sempre pode ver atores em sua melhor forma física… vestindo APENAS uma speedo vermelha. Preciso falar mais?

12 – Entender os motivos de tanto surto nas redes sociais em torno de algum seriado

Você abre seu Twitter e vê todo mundo falando sobre Shonda Rhimes e Grey’s Anatomy (ah! Eram xingamentos? Sério?). Nas noites de domingo, só lê sobre Homeland, Game of Thrones ou The Walking Dead. Vê a galera toda surtando com um certo Doctor (Who). Ou passa a reparar nos fandons enlouquecidos (Castle manda lembranças) na época do People Choice Awards. E não faz ideia do porquê da agitação em torno daquilo tudo. A saída? Uma maratona. Você vai passar a entender os motivos do surto (ou não, quem sabe) e, eventualmente, vai surtar também. Por que vocês sabem: tudo acontece eventualmente.

11 -Entender mais referências

Você compreendeu a referência que encerra a razão anterior? Não? Bom, então talvez seja hora de uma maratona de Bones. Alguém disse que você “cheira como cerejas” ou agradeceu com um always e você não entendeu (embora tenha ficado lisonjeado com o elogio)? Corre ver Castle. Alguém falou que sabe kung fu ou te mandou um “don’t freak out” e você está achando que não compreendeu o significado por trás daquilo tudo? Maratona de Chuck já. Você fica com cara de paspalho quando alguém grita Dracarys em plena avenida? Game of Thrones, agora! Enfim, acho que já deu pra sacar. O número de referências perdidas é inversamente proporcional ao número de maratonas realizadas. Ah, você ainda está aqui? Tá esperando o quê? *BRINCADEIRINHA, NÃO VÁ MARATONAR AGORA. Ainda tem mais 10 razões bonitinhas esperando por você*

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10 – Manter um relacionamento harmonioso com roteiristas furões

Imagine que você é fã de um seriado no qual na terceira temporada a protagonista, com a morte rindo na sua cara, escreve um bilhete. Imagine que o bilhete não é revelado para o público e que pode conter informações importantes sobre o casal que você shippa. Imagine, agora, que se passam longos anos até que esse bilhete volta a ser mencionado novamente. Ficou com raiva só de pensar? Agora, imagine que você assistiu a essa série em maratona. O que os fãs que acompanham a atração demoraram uns seis anos para descobrir, em alguns meses (ou semanas, se você for aplicado) você descobriu. Nem deu tempo de esquecer/relembrar/esquecer o bilhete. Enquanto meio mundo passou anos odiando os roteiristas pelo “furo”, você continua em seu relacionamento harmonioso com eles. Quer algo mais poético?

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9 – Evitar spoilers

Você se atrasou – quem nunca? – naquele seriado. E seus amigos só falam disso. O Tumblr joga imagens sobre ele na sua cara todos os dias. Sua timeline se resume aos acontecimentos do episódio da semana. Spoilers, spoilers everywhere. Se você não quer descobrir sobre todos os acontecimentos da série, providencie com urgência uma maratona. Só assim você poderá navegar feliz e sorridente.

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8 – Se preparar para eventos importantes

No Twitter, só se fala daquilo. No Facebook idem. E você ali, todo cabisbaixo, se sentindo excluído da turma dos mais legais porque não entende absolutamente nada sobre o assunto do momento (Mariela e Breaking Bad, uma relação de amor e ódio). A solução para o problema é fácil, embora não muito rápida, na maioria das vezes: fazer uma maratona. Reserve um tempo razoável, separe um bom estoque de comida e bebida e olhos à obra. Quem se importa se você ficar incomunicável por uns dias, subalimentado e passe a tomar banho com mais esporadicidade? Quando você cruzar a linha de chegada e participar do tal evento com os outros fãs, todo o esforço será recompensado. E depois disso, até sobrará tempo para ligar para os amigos esquecidos para fazer aquele (necessário, nessas alturas) pedido de perdão. YAY!

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7 – Mostrar para a sociedade que seriadores também tem vida social

Todo fã de seriados sofreu, sofre ou sofrerá (desculpa, mas é verdade) um certo preconceito por dedicar boa parte da semana às séries. Somos constantemente acusados de trocar a companhia de pessoas pela de personagens e de recusar convites para ficar “enfiados em casa assistindo séries”. Eu poderia dizer que só li verdades, mas vou dar uma dica pros colegas de calvário: programem uma maratona, comprem comidinhas e bebidinhas e CHAMEM OS AMIGOS. Assim, quando te perguntarem como você aproveita suas horas vagas, você poderá responder que é em grupo (se omitir a parte “vendo seriados” é melhor ainda). Além disso, maratonas realmente ficam mais interessantes quando compartilhadas. Surtos coletivos são sempre bem-vindos.

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6 – Ver a cara de espanto das pessoas quando falar que gastou 33 horas do final de semana com um seriado

Segunda-feira. Meio-dia. O momento mais esperado da semana (-sqn) acontece: as revelações sobre as atividades do final de semana. Enquanto seus colegas de trabalho falam sobre como se divertiram nas baladas, se exercitaram, foram às compras ou simplesmente dormiram, você comenta – assim, como se fosse normal – que gastou mais de 50% do tempo disponível assistindo seriado. Vamos combinar: tem algo mais engraçado do que avaliar as reações das pessoas à mesa? Do que tentar interpretar as reações de choque ao orgulho que você demonstra acerca do seu feito? Não tem. Ou seja: além da maratona te propiciar um final de semana lindo, ela ainda faz com que sua semana comece hilariamente genial. Outro motivo enorme para programar a próxima maratona já para esse final de semana.

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5 – Rever e relembrar seus seriados favoritos

Você é fã de The X Files, mas sua memória já não anda mais lá essas coisas e você não faz ideia do que aconteceu no episódio final da terceira temporada. Ou pior: não lembra como o seriado acabou. Ou então você viveu anos incríveis com The Wonder Years (eu sei, essa foi péssima), mas já não lembra mais de metade das coisas que amava no seriado. Ou, quem sabe, apenas bateu aquela saudade gigantesca de Fringe (sim, vocês compreenderam bem. Só queria dizer SDDS, FRINGE). É, está na hora de fazer uma maratona, afinal de contas recordar é viver.

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4 -A Netflix existe

A família TeleSéries AMA a Netflix. Quer forma mais prática de ver seriados do que através dela? Não existe. Além de dar dicas baseadas em seus interesses, o aplicativo é super fácil de usar: você seleciona o seriado que quer assistir e dá um clique. Pronto. Os episódios se sucederão a partir de então, sem comerciais ou propagandas e com um mísero intervalo de 15 segundos entre um e outro. Você não precisa levantar do sofá ou da cama pra nada. E quando o inevitável momento de se alimentar, higienizar-se ou dormir se aproximar, o aplicativo memoriza o ponto no qual você parou. Depois, com um clique, você volta a assistir exatamente dali. Ou seja: viva a preguiça, viva a praticidade. Viva a Netflix.

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3 – Manter a palavra hiato fora do seu vocabulário

Hiato. A palavra mais detestada pelos fãs de seriados. O período mais odiado do ano para esse público. Pode ser o hiato entre uma temporada e outra, pode ser aquele hiato bandido da época de Natal ou até mesmo o hiatinho de uma semana que as emissoras insistem em inserir nas temporadas dos nossos bebês.  Não importa a modalidade, qualquer pausa NÃO é bem-vinda. E maratonas são a maneira perfeita para fugir dessas pausas sacanas.

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2 – Não sofrer com cliffhangers

A única coisa pior do que um hiato é um hiato acompanhado de um cliffhanger. Se a espera de meses pela estreia da nova temporada de seu seriado favorito é difícil mesmo quando a season finale é um lixo, qual palavra pode definir tal espera quando o último episódio da temporada acaba DAQUELE jeito? São meses de desespero a espera da descoberta de quem morreu (oi, fãs de Grey’s Anatomy), se o beijo rolou, quem é o criminoso… enfim, vocês entenderam. São meses de tortura, inexistente em maratonas. O episódio acabou bombástico? Dê o play – e ria secretamente dos fãs menos afortunados que assistiram o seriado em dia – e descubra tudo que os outros levaram meses para saber. Ah, as maratonas…

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1 – Acabar com as falhas de formação seriadora (e, consequentemente, com o choque que elas originam)

Você nunca viu The X-Files ou Doctor Who? Não faz ideia do que seja The West Wing ou The Sopranos? Não assistiu um episódio sequer de Friends ou Seinfeld? Faz cara de paisagem quando alguém começa a falar sobre Breaking Bad? Six Feet Under e Dexter significam algo para você? Nadinha? Não anuncie isso perto de um grupo de seriadores. Você pode ocasionar algumas mortes devido ao choque. Brincadeiras a parte e lembrando que gosto é subjetivo e, consequentemente, nem tudo agrada a gregos e troianos, existem alguns seriados que, diante de sua genialidade, deveriam ser visto por todos (ou pelo menos uma tentativa deveria ser feita). Se você é um fã recente de seriados e está começando a se familiarizar com o meio agora, ou se simplesmente adquiriu vontade para ver as atrações apenas agora, uma maratona é o caminho. Muito tempo será gasto. Mas, sem dúvidas, serão ótimos momentos acompanhando histórias espetaculares. E, de quebra, pare de causar perplexidade na sociedade. Eu estou fazendo a minha parte. Faça a sua você também 😉

E então? Prontos para maratonar? Que seja dada a largada.

Castle – The Good, the Bad & the Baby

Data/Hora 27/11/2013, 22:21. Autor
Categorias Reviews


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Final de ano, Natal chegando, presentes debaixo da árvore e nosso temido hiato de volta. É de regra as séries pararem em dezembro e só voltarem em janeiro, e Castle teve seu último episódio de 2013 exibido nessa segunda-feira. Poderia ser um episódio qualquer, algo que fosse leve, que nos fizesse rir e que encaminhasse a série para um bom retorno no próximo ano. E The Good, the Bad & the Baby foi isso tudo mesmo, menos um episódio qualquer. Ah, isso não mesmo.

Difícil até saber por onde começar, mas que tal comprar uma fantasia para o Thanksgiving? Como já tem sido rotineiro, Castle abre mais um episódio, depois de apresentar o crime, com uma cena Caskett. E, dessa vez, mesmo tendo sido engraçado o fato de Castle sugerir uma fantasia para passar o dia de ação de graças (tradição, né? Pobre Beckett), essa não foi a cena mais fofa-engraçada-eu quero eles pra mim que o 42 minutos nos trouxe. Essas fofas-engraçadas-eu quero eles pra mim só viriam lá no meio do episódio quando, por felicidade minha e geral da nação, Marlowe decidiu colocar um pequeno serzinho no meio do caminho deles, transformando os dois em pais por um dia.

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Esse é Cosmo. Bem, pelo menos foi esse o nome que Castle deu ao pequeno bebê encontrado na cena do crime. É que Cosmo – nome que seria da Alexis caso ela fosse um menino – estava no colo do homem que entrou baleado na igreja e foi entregue por este nas mãos de um padre antes de cair morto no chão. Mas tudo isso não me surpreendeu mais do que a maneira que Castle lidou, ao longo de todo o episódio, com o bebê. Logo assim que o escritor encontra Cosmo, parece que um outro homem entrou em cena, um outro personagem estava ali. Mas se não era um outro homem, era um que ainda não conhecíamos: Castle apaixonado por bebês e com um lado afetivo para com crianças que, por infelicidade, só fomos ver agora, depois de 5 anos de show.

Não que eu já não soubesse o quão bom pai Castle é, mas sentar e conversar com uma filha adolescente, apoiá-la, dar conselhos e afins não é o mesmo que vê-lo segurando um bebê como se ele fizesse isso todo dia. Ele, na verdade, parecia uma leoa que tinha acabado de ter a sua cria e não queria parar de lambê-la e protegê-la. E, não querendo usar de demagogia – com alguns de vocês que não me conhecem por completo, e principalmente com aqueles que sabem como sou -, preciso ser sincera e dizer que nunca fui fã de episódios que giram em torno de bebês, ou sequer ficava impressionada ou muito empolgada. Mas, sendo sincera outra vez, confesso que ao final dos 42 minutos eu estava mais derretida que sorvete no sertão nordestino. E ainda estou.

Se eu pudesse dividir esse episódio em pontos positivos, seriam eles: descobrir um lado do Castle ainda não visto, descobrir uma Beckett totalmente sem jeito, ver como os dois sairiam caso ela engravidasse e ter, pela primeira vez, uma conversa direta ao ponto quanto a ter filhos no futuro. O primeiro eu já falei. Agora, se me permitem, vamos para os mais engraçados deles.

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“Nós vamos ter um bebê!”

Eu precisaria de horas e muitos risos para definir o que foram essas sequências de cenas, mas como só tenho algumas linhas, vou tentar fazer algo a altura, começando com a cara da Beckett quando Castle disse, para a assistente social, que Cosmo ficaria com eles aquela noite. A gente já sabia, porque a detetive mesmo contou, que não era muito chegada a bebês, mas aquela cara que ela fez não era de desconforto, era cara de medo! Medo, minha gente. Mas o que Cosmo poderia fazer além de não parar de chorar, vomitar em Castle e trazer uma das cenas mais engraçadas que já vi em todas as temporadas? Nada, coitado.

Não sei se vocês concordam, mas só a Beckett segurando Cosmo como se ele fosse mordê-la já valeu o episódio inteiro. E eu não tive nem tempo de me recuperar dos risos, quando eles entram em uma espécie de missão impossível pra trocar uma fralda suja, me lembrando aquele filme – com um ator americano careca que não é importante lembrar o nome – Operação Babá. Mas, como eu disse, essa sequência de cenas foi grandiosa, e não parou por aí. Além de ter a Alexis chegando no apartamento e perguntando por quanto tempo esteve fora de casa (pergunta besta, mas eu ri, fazer o quê), Castle e Beckett vão para o departamento, depois de uma noite insone, totalmente destruídos, com cara de enterro, dormindo em pé, ou melhor, com a cara do futuro do Ryan.

“Tenho certeza que vai ser diferente quando nós tivermos o nosso.”

E, finalmente, chegou o dia! Já estava demorando para Castle e Beckett falarem abertamente sobre terem bebês e era quase impossível que essa conversa não aparecesse no episódio dessa semana. Depois da confissão de Beckett sobre não ter muito jeito com bebês, não só Castle ficou preocupado, mas eu também. Não que isso seja lá uma grande preocupação, tampouco merece linhas e linhas de reflexão, mas o relacionamento deles está avançando rápido, rápido demais para que não vejamos uma gravidez até o meio da temporada que vem. E eu pensei “e quando vier, como é que faz?”, e parece que minha perguntou chegou aos ouvidos da moça. Achei fofo e encorajador o que Beckett disse para o Castle naquele meio nada romântico enquanto estavam procurando evidências. Aliás, é interessante demais você olhar para a quarta temporada e ver uma Beckett presa, escondida, fechada a emoções e essa mulher de agora, apaixonada, sonhadora, passível de viver uma história de amor com tudo que ela tem direito, com medo, talvez, mas sem renegar nada. Deve ser por isso, por esse desenrolar incrível que Beckett teve, que a detetive seja uma das minhas personagens favoritas.

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Quando acham os pais do bebê e resolvem o caso, eles descobrem que, na verdade, Cosmo se chama Benny e, com o fim da investigação, Castle teve que dar adeus ao little baby. Mas não havia tempo para ficar triste, porque Beckett mostraria seus dotes para escolher uma fantasia – mais uma vez (quem não lembra da fantasia sexy de Nebula 9, em The Final Frontier?). Mas, dessa vez, a detetive abandona o espaço e vai para a mata, trazendo uma espécie de Pocahontas moderna. Mas claro que não foi a toa. Lembram que Castle havia dito que era uma tradição da família se fantasiarem no Thanksgiving? Na verdade, tudo não passava de uma brincadeira, uma sacanagem com ela, no bom e velho português. Só que uma coisa que ele ainda não aprendeu durante todos os anos, é que não dá para zoar com Beckett porque você, no final, é quem será sacaneado. E não deu outra.

The Good, the Bad & the Baby, claro, não superou a semana passada, mas leva nota máxima por ter sido diferente, engraçado, gostoso de assistir. A série entra agora em um pequeno hiato, voltando com o 6×11 no dia 6 de janeiro de 2014. Anotem aí no calendário, porque tenho certeza que essa segunda metade da sexta temporada vai vir com tudo!

Já deixo aqui o meu muito obrigada por partilharem suas ideias e críticas sempre muito construtivas ao longo desses meses. Desejo a todos vocês boas festas e um feliz ano novo! Vejo vocês no novinho 2014. Até lá!

PS1: Ryan empata mais uma vez. Placar: 2×0.

PS2: Se Ryan não aprender a lidar com bebês, tenho pena da mulher dele.

PS3: Só deu Ryan nas observações hoje.

Castle – Disciple

Data/Hora 20/11/2013, 23:19. Autor
Categorias Reviews


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Quem aqui gosta de um suspense? Eu, particularmente, fico sempre em um meio termo. Para os livros, os romances-policiais, com uma pitada de suspense, sempre me ganharam (sou fã do Sidney Sheldon sem moderação!), mas quanto a séries, esse gênero nunca me conquistou. Porém, se tratando de Castle, houve uma exceção. Essa série que estreou em 2009 trazendo uma versão gostosa de uma mistura ente suspense, crime, drama e comédia saiu de todos os padrões quando o assunto é inovar. Não posso ter certeza, devido a junção deles, de qual desses gêneros eu mais gosto, mas de uma coisa eu sei, e afirmo: Castle é um gênio no mistério.

O melhor caso até agora, o mais elaborado, o mais arrepiante, o mais truncado. As pistas simplesmente não se encaixavam, e o desfecho foi ainda mais impressionante. Disciple traz de volta aquela dor de cabeça que surgiu lá no início da terceira temporada e parecia ter sido aniquilada na quinta. O episódio dessa semana ressuscita o maior vilão, se assim vocês me permitem nomeá-lo, que a série já apresentou. E o que parecia ser apenas algo relacionado à relação entre Lanie e Esposito se tornou maior do que a NYPD poderia lidar.

Que tal Nova Zelândia?

Uma moça é encontrada morta, enforcada, em uma marina. Apesar do fato de seus pés não encostarem no chão – o que nós só vamos perceber que era por causa de uma linha amarrada em seu pescoço depois do susto já ter sido dado -, até então nada era incomum. A cena, também, é amenizada pela voz do Castle adentrando-a, e logo em seguida por uma imagem que sempre me derrete: os dois naquela fase caseira. O escritor fazendo brincadeira com a comida, a detetive relaxada, e o assunto rondando a lua de mel. Castle quer, mais uma vez, levá-la a lugares exóticos, mas logo o barato dele é cortado. Beckett quer algo romântico, só que com uma ressalva: o lugar não poderia ter sido visitado por ele e por qualquer uma de suas ex-esposas. Mais difícil que isso só tirar água de pedra, né, querida? Não me espanta que só tenham sobrado Albânia e Finlândia.

Porém, essa cena inicial só serviu para nos despistar do que o episódio realmente seria feito. Aliás, despistar, enganar e deixar tudo muito vago foram as maiores características desse caso que, de tão complexo, eu tive que vê-lo umas duas vezes.

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Como eu disse, com a morte nada havia de incomum – isso até verem seu rosto. Estranhamente, e por alguma razão inexplicável, o corpo da vez era de Pam Hodges, que possuía o rosto idêntico ao de Lanie! Mas não só o rosto, como o produto que usava no cabelo, as unhas, os cílios e o que mais espantou a nossa legista, uma mesma tatuagem, num mesmo lugar. Logo, e evidente, começamos a ligar ao caso a Lanie, e independente do quão assustador era aquilo tudo, o caso trouxe duas coisas que eu senti falta: Tamala e Esplanie. Eu tinha dito, em reviews anteriores, que o trabalho da Tamala era pouco utilizado e parece que alguém me ouviu. E, assim como ela apareceu mais vezes e teve a chance de mostrar seu potencial, Esplanie também ressurgiu das cinzas. Amo qualquer momento que os dois compartilham e juro, juro mesmo, que não entendo porque Marlowe ainda não os juntou de fato. A preocupação e o carinho que cada um sente pelo o outro é evidente e esse chove não molha não faz sentido algum pra mim. E mais! Como assim eles estão se vendo nos últimos 6 meses e nós não temos visto nada? *um minuto para deixar a indignação ir embora, por favor. Obrigada.*

Não, não é você, Esposito.

Voltando ao caso, tudo fica ainda mais confuso quando o corpo de Daniel Santos é encontrado dentro de um barco, e nas mesmas condições de Pam, mas agora o rosto imitado é o do Esposito. Nessa hora minha cabeça deu um nó. Eu pensei, peraí, isso não é só sobre Lanie, é sobre os dois! E era isso que eles queriam que a gente pensasse, que era algo superficial sobre o relacionamento deles. Mas não. Algo estava errado. Tinha que ter alguma conexão entre os dois. E tinha mesmo, com nome e sobrenome. Doutora Kelly Nieman.

Ela, a doutora, além da sua fixação pelo rosto da Beckett (te entendo, doc), conseguiu, também, escorregar da situação. Era sim ligada aos dois, um por ter feito uma cirurgia, outro por manter relações sexuais, mas nada que a ligasse concretamente ao caso. E só é quando Ryan aponta Carl Matthews como um suspeito, o segurança que havia aparecido de relance e mais parecia um figurante – está aí o porquê do show ser um gênio no mistério, quem suspeitava de Carl? Aliás, quem o tinha visto até então? – que uma pista finalmente parece ser concreta. Se o nó que havia sido feito logo no início já estava grande, imagina a essa altura do episódio? Mas como tudo em Castle pode ficar pior, o nosso escritor preferido surgiu com mais uma de suas teorias loucas, e que pela primeira vez eu não queria que estivesse certa.

Em caso de não saber para onde ir, vá para o lado do 3XK.

A última vez que Jerry Tyson, o carinhosamente apelidado de 3XK, apareceu na série foi em Probable Cause, quinto episódio da quinta temporada. E, como Castle havia atirado nele, Beckett não acreditou quando o escritor o sugeriu como causador dessas novas mortes. Mas como vocês bem lembram, o corpo de Tyson nunca foi encontrado e isso, em uma série, é quase como dizer “ei, ele não morreu e vai voltar, ok?”. E, se como isso só não bastasse, todos os arquivos dele sumiram do departamento, clareando as coisas quando descobrimos que foram retirados pelo Esposito. Não o verdadeiro, o falso.

Finalmente, as ligações começaram a ser feitas. No meio de todas as dúvidas, uma coisa era certa: os sósias foram feitos para roubarem os arquivos. Quem mandou? Não sabemos. Carl, que foi interrogado, confessou as mortes, mas nada disse sobre o 3XK. Como ele armaria tudo? É claro que tinha alguém por trás, mas tirando ele ter se hospedado no mesmo hotel e mesmo quarto que Jerry quando este estava sob custódia, nada havia de concreto para determinar que o serial killer era o mandante de tudo. Para mim, não restam dúvidas de que eles possuem uma ligação, mas para a NYPD só isso não basta.

Nieman também não estava limpa. Tempos depois, mais uma evidência que o 3XK está de volta surge: Nieman era médica voluntária na prisão em que Tyson estava, e entrou assim que ele chegou lá e também saiu quando ele foi embora. Se isso não bastava para culpá-la, fugir era o suficiente, não é? A doutora largou seu consultório, mas deixou um presentinho para Beckett. E, graças a isso, tivemos uma das melhores cenas que Castle já exibiu.

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We’ll meet again… 

Brilhante. É o que eu diria se tivessem perguntado como eu definiria essa cena. Não só pelo ar de suspense, mas principalmente pela atuação da Stana. Eu realmente fiquei com medo. Ela conseguiu passar toda a tensão, toda a surpresa que Beckett sentiu quando as primeiras notas da música começaram a eclodir pela sala. Algo ali mexeu com ela, e mexeu fundo. A música nunca apareceu na série – pelo o que eu me lembre -, mas tem algum sentido pra ela. Várias são as opções, mas é difícil ir por algum caminho. Que é algo do passado, ah, isso é. Uma memória da mãe? Uma música que as duas escutavam em casa? E se for, como que Nieman, e também 3XK, sabiam disso? A música representa algo de vulnerável em sua história e o fato de estar ali, naquele contexto, sendo escutada a deixou transtornada. Eu considero essa cena a melhor que eu já vi em Castle. Melhor que os dois congelando, melhor que ela quase caindo do prédio. O silêncio naquela sala me fez sentir calafrios e quando isso acontece, é porque a cena foi além de uma simples atuação.

Não tenho palavras para definir Disciple. Quem sabe melhor episódio da temporada até agora? A retomada do 3XK só afirma o fato de que a sexta temporada não vai ser nem um pouco só e somente sobre Caskett. E, ao saber também que a história do pai do Castle vai ser tratada de novo, eu fico cada vez mais animada pelos próximos episódios. Castle se tornou aquela série que você não faz A MÍNIMA ideia do que será tratado no episódio seguinte e isso é muito bom. Quando saberemos o que essa música representa? 3XK vai mesmo reaparecer? Vão falar de novo da mãe dela? Não sei, você não sabe, acho que nem Marlowe sabe ainda. Mas eis uma coisa que eu sei: estarei aqui, semana que vem, comentando mais um episódio e espero que vocês também. Até lá!

PS1: Essas roupas e cabelos da Beckett me lembram tanto a terceira temporada e me iludem quanto ao fato dela ter  cortado o cabelo quase todo mais uma vez. Me façam feliz e continuem com o aplique.

PS2: Ryan empatava Caskett e agora empata Esplanie. Assim não dá.

PS3: Sabe um bom lugar para a lua de mel? Brasil, especialmente Rio de Janeiro. Calor aqui é o que não falta. #Rio40graus

Destaques na TV – sábado, 16/11

Data/Hora 16/11/2013, 09:00. Autor
Categorias TV Brasil


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Sábado chegou com séries se despedindo.

Callen e Hanna encerram a quarta temporada de NCIS: Los Angeles, em episódio explosivo e com a volta de Christopher Lambert (Highlander).

Crimonosos ao estilo Bonnie & Clyde darão trabalho aos agentes do FBI em White Collar, com a volta de Hilarie Burton (One Tree Hill).

Fãs poderão acompanhar os quatro primeiros episódios do segundo ano da série, o Canal Universal exibe, das 12h20 às 16h, uma maratona especial com os quatro primeiros episódios da segunda temporada de Chicago Fire.

Com os dois episódios de Castle varando a madrugada, chegamos ao final de temporada com as participações de Carlos Bernado (24 Horas), Eric Lange (The Bridge) e Catherine Dent (The Shield) no episódio The Human Factor, em seguida no episódio Watershed tem a participação de Kyle Secor (Homicide).

Confiram os destaques para sábado e para a manhã de domingo.

SONY
Castle – 00h30 (ep 5×23 – leia a review) / 1h30 (ep 5×24 – leia a review) SEASON FINALE

FOX
White Collar – 12h35 (ep 4×14 – leia o review)

UNIVERSAL
Chicago Fire – 12h20 – A Problem House (ep 2×01)
Chicago Fire – 13h15 – Prove It (ep 2×02)
Chicago Fire – 14h10 – Defcon 1 (ep 2×03)
Chicago Fire – 15h05 – A Nuisance Call (ep 2×04)
Rookie Blue – 17 h (ep 3×11 – leia a review)

A&E
NCIS:LA – 21 h (ep 4×24) SEASON FINALE

+GLOBOSAT
O Último Policial (The Last Cop) – 22 h (ep 2×11)

VIVA
Antonia – 23h15 (ep 2×05) SERIES FINALE
Agua Viva – 0 h (de segunda a sábado)

FX (domingo – 17/11)
The Americans – 10h15 (ep 1×04)

Até amanhã !

Castle – A Murder Is Forever

Data/Hora 14/11/2013, 23:11. Autor
Categorias Reviews


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Ah, relacionamentos. Tão complicados, tão complexos, tão bonitos, tão gostosos. É um contraste sem fim que se desenrola em infinitos caminhos, transformando cada história entre duas pessoas que se amam em algo único. Desde que mundo é mundo, eu sei e você sabe, conciliar duas vidas, dois gostos, duas personalidades, nunca é fácil. Às vezes, abrir mão se torna um ato glorioso, mas muito difícil de se dar o primeiro passo. Mário Quintana tinha razão quando disse que “o amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser”, mas talvez ele não soubesse, ou sim, mas preferiu guardar pra si, que deixar transformar-se nem sempre é  tão fácil quanto possa parecer.

O que dizer de A Murder Is Forever senão o que eu já venho dizendo há mais de oito semanas? É uma temporada perfeita, de alusão aos melhores pontos que transformaram Castle nesse sucesso que ela é hoje. Mas, saindo do foco da temporada, e indo realmente para o episódio, alguns pontos me ganharam. Começando pela “problemática” da vez, levar a atenção para o relacionamento deles foi algo que me deixou feliz. Como já disse em reviews anteriores, a sexta temporada está bem diversificada, e já foram tratados tantos pontos que eu nem conseguiria enumerá-los assim, de cabeça. Porém não somente o foco em Caskett me agradou, mas também o caso. Casos interessantes agregam (sem menções ao Rei do Camarote, por favor) um valor imenso à série. Mas que tal irmos para a cena que gerou toda a questão seguida pelo episódio?

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Felinos, sempre eles. Quando não estão tentando comê-los (Cuffed, yes!), então atrapalhando-os de alguma forma. E, por incrível que pareça, o “medo” não afetou ao bobão da série – leia-se Castle -, mas sim a Beckett. É claro que o ponto em questão não era tratar dessa repulsa ao quadro do Linus, o leãozinho preso na parede do Castle, mas sim apresentar mais um problema rotineiro de um casal: lidar com dois gostos diferentes. Ela não quer o quadro porque a incomoda, ele não quer tirá-lo porque, além de gostar, faz parte da história dele. Complicado, não? A pequena desavença entre os dois foi o que deu ao episódio uma cara de terceira temporada, onde um problema era dado e, ao longo dos 42 minutos, eles tentavam resolvê-lo do único jeito que sabiam. E quando digo único, eu estou falando de piadas, de indiretas, de tiradas, de risos. Ou melhor, estou falando de “e se quiser ser convidado ao meu território de novo, deveria, provavelmente, repensar isso.”

Mas deixando essa questão guardada para daqui a pouco, e voltando a atenção para o crime, nós também fomos felizes quanto ao caso. Foi algo bem dinâmico, e o mérito vai quase todo para a forma que a equipe da NYPD trabalha. A morte da renomada escritora e terapeuta não licenciada, Alice Clark, trouxe o desejo de obter um diamante de mais de 100 quilates como motivo para assassinato. Duas coisas me agradaram, e muito, no desenrolar da procura do assassino da Alice: a primeira foi a presença daquela conexão que se estabelece entre Castle e Beckett toda vez que eles estão resolvendo um crime juntos. Aliás, foi exatamente essa característica que me fez apertar o play do segundo episódio da série, há uns dois anos atrás. O segundo ponto foi a cena de tiroteio com Ryan e Espo. Devo confessar que sinto falta deles trabalhando fora do departamento, sabe? Acho que a amizade dos dois, assim como o quão bons detetives eles são, constituem fatores poucos trabalhados na série. Faz falta.

Outra coisa que faz falta e que anda me incomodando muito – e talvez seja o responsável pela perda dos 0,6 pontos na nota – é a pouca participação da Gates e da Lanie. Tudo bem, eu até consigo entender, até certo ponto, que não há muito espaço, dentro de um caso, para que a Lanie apareça, mas oras, que inventem um! Tamala é uma excelente atriz e é um talento desperdiçado – isso porque nem falei de Esplanie. Assim como eu quero vê-la mais presente, também acho que a Gates deveria ser inserida com mais veemência nos casos. Ou, quem sabe, um caso ser sobre ela, atingi-la diretamente, como muitas vezes aconteceu com o Montgomery. Torço de verdade para que eu veja uma mudança significativa nesse ponto e acho que ainda temos episódios suficientes para isso

Agora, tornando para a questão Castle-Beckett-leãozinho fofo, deixa eu colocar a cereja do bolo nessa review.

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Como eu disse lá em cima, relacionamentos são complicados, ainda mais quando se refere a conciliar dois modos de vida, duas bagagens diferentes, dois gostos. Não é a primeira vez que eles discordam de algo, mas como casal e como futuros construtores de uma nova história, sim. A discordância entre tirar ou não o quadro porque um quer e o outro não, vai muito além de um simples objeto que enfeita um quarto. Ela vai para o lado de que é preciso, muitas vezes, ter consciência de que para se viver em dupla, a maioria das coisas deve ser pensada assim também, em dupla. É claro que Castle não tem que fazer todas as vontades dela, assim como ela também não, mas bater na mesa e dizer “não vou tirar porque ele faz parte da minha história” é vetar qualquer tipo de conversa para chegar a um consenso. E isso não pode. Nunca.

Porém, como sempre me surpreendendo, parece que a luz da consciência iluminou a cabeça do Castle e o fez entender o que é realmente ser dois. Ser dois é você abrir mão de certas coisas que afetam o relacionamento, é deixar o orgulho de lado, é conversar, é compreender que quando tem mais alguém além de você, esse alguém vai, automaticamente, criar com você uma nova história, uma história dos dois. Foi assim que o quadro do Linus, que remetia ao passado do Castle, deu lugar a um quadro feito por ele (AWWWWWN *-*) com as pedras catadas pelos dois na primeira vez que estiveram em Hamptons. Era algo significativo tanto para ele, quanto para ela e não doeu nem um pouco abrir mão do tal quadro do leão. Além disso, ele nos propiciou um sorriso imenso de felicidade estampado no rosto da Beckett quase tão grande quanto o meu por ver meu shipper amadurecendo mais e mais.

A Murder Is Forever foi leve e prazeroso de assistir. O padrão de bons episódios continua, o que me torna uma fã ainda mais feliz a cada semana. Aos leitores que prezam uma review mais ligada ao caso, peço desculpas. Ficou quase impossível pensar em assassinato com uma questão dessas a ser tratada no relacionamento deles – parece que nasci para falar desses dois e ainda tem muito para ser dito (socorro!). Mas espero vê-los aqui na semana que vem e, ah, rumores de que o episódio vai ser muito bom. Até lá!

PS1: Ryan, colete de lã combina com você. Não dê ouvidos para o Esposito. Be free, baby boy.

PS2: Às vezes acho que estou escutando demais, ou sou louca mesmo, mas só eu ouvi o piano do Duncan (aquele lá que tocou em Always) na última cena? Toda cena romântica entre Castle e Beckett ou quase toda, eu ouço as batidas da música e meu coração dispara. Sofro.

 

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