TeleSéries
Ator de ‘Warehouse 13’ participará do final de temporada de ‘Castle’
03/04/2014, 17:25.
Cinthia Quadrado
Notícias
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Eddie McClintock (Warehouse 13) vai fazer uma participação especial no final de temporada de Castle. Ele aparecerá no último episódio da sexta temporada do seriado intitulado For Better or Worse.
McClintock interpretará Rogan O’Leary, um homem do interior que é reconhecido por ter um caráter duvidoso. Além disso, o personagem também foi deScrito como uma pessoa que tem um passado complicado relacionado com Kate Beckett.
Veja abaixo a foto do ator via Instagram:
McClintock já atuou em séries como The Mentalist, Malibu Country, Modern Family, Bones e em My Boys.
O episódio em questão vai ao ar no dia 12 de maio na ABC.
Com informações do Spoiler TV.
Castle – The Greater Good
27/03/2014, 22:37.
Ana Botelho
Reviews
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Isso, isso! Quase posso me ouvir gritando e vibrando quando soube qual seria a história principal desse episódio e a quem ela envolveria. Fico feliz por meu desejo ter sido atendido – desejo esse que tenho há MUITO tempo. Claro que eu peço um monte de coisa, como, por exemplo, mais de Lanie, mais de Esplanie, mais de Martha e sua incrível história. Mas nessa semana, The Greater Good explorou um pouquinho mais de uma personagem que entrou em Castle de paraquedas, sentou-se em uma cadeira que já tinha um grande histórico e, aos poucos, foi ganhando os nossos corações: é claro que eu estou falando da Gates, nossa Sir.
O caso, no entanto, foi secundário. Desde a semana passada, em The Way of the Ninja, os casos tomaram um caminho mais calmo, sem muitas reviravoltas, mas também não é pra tanto, né? Quem aguenta uma sequência de episódios de tirar o fôlego? Ninguém! Só que em Castle há vários e vários plots que, quando o caso não faz brilhar os nossos olhos, eles fazem todo o trabalho pesado. E foi exatamente o que aconteceu nessa semana. O caso, em si, foi bem fraquinho, mas o episódio, com todos os seus pontos, não. Tá vendo a beleza que é essa nossa série?
A vítima da vez é Peter Cordero, um homem jovem que trabalhava em uma investidora da famosa rua que muitos chamam de coração financeiro de NY: Wall Street. E mesmo tendo mostrado uma reunião da investidora, na qual pudemos ver como funciona um discurso de motivação – na base do dinheiro, claro -, e mesmo tendo escutado Castle fazer referência ao belíssimo filme estrelado por DiCaprio (The Wolf of Wall Street), o que realmente saltou aos olhos nesse caso não foi a vítima, as condições em que ela se encontrava, tampouco o aprofundamento em um tema polêmico. O que chamou a atenção e fez do episódio algo para eu comemorar tem nome e sobrenome: Elizabeth Weston.
É claro que a gente nunca tinha escutado esse nome na série – também não poderia ser diferente. Quando a irmã de Gates, Elizabeth, surge no episódio, fica claro que há alguma pendência, alguma desavença. E, a partir disso, eu me motivei a assistir ao episódio não pra saber quem matou Peter, mas sim para saber o que houve com as duas irmãs. Quando Gates entrou na história, ela se viu inserida em um campo não muito favorável a ela: Montgomery, o ex-capitão, havia deixado órfãos de sua presença os seus grandes amigos da NYPD. Então, quando Victoria assumiu o posto de Montgomery, ela tinha que lidar com o trabalho e, sobretudo, com os corações partidos dos integrantes do departamento. Por isso, desde que Gates entrou na NYPD, seu trabalho e sua história foram desenvolvidos na base do “eu vou ganhar a confiança de vocês, assim como a amizade”. Mas não sabíamos da onde ela tinha vindo, quem era realmente essa mulher, o que ela carregava como passado, como experiência de mundo. E então, quando o trabalho de conquistar a confiança e a amizade foi realizado com sucesso, foi hora de Elizabeth aparecer e mostrar que a nossa Sir, tão forte e brava, também é uma mulher que carrega uma história – e cicatrizes.
Elizabeth também mostrou que a maior virtude de uma pessoa pode, em alguns momentos, ser o fator principal para criar desavenças, separações. No caso de Gates, ser honesta e fazer seu trabalho limpamente foi o que a separou da irmã. “The Greater Good”, na verdade, foi o que Elizabeth pediu a irmã para considerar e ela, sabendo que o bem maior é o trabalho limpo e honesto, recusou. Claro que ela estava certa, mas Elizabeth não entendeu. Por isso, uma história que estava pendente desde 1998 só foi ter seu fim agora, com as duas amigas-irmãs fazendo algo que desejavam, em segredo, há muito tempo.
Porém, é claro que a história de Gates e Elizabeth não foi o único plot do episódio. A season finale se aproxima, e tanto já se falou de casamento, tantas coisas já foram postas em escolha, que esse episódio não poderia fugir à regra. De todas as ideias malucas de Castle, propor um casamento em uma montanha-russa não é tão ruim assim, né? Mas a questão não era exatamente o lugar, até porque isso já foi discutido (embora não tenha sido finalizado T.T). A questão mesmo foi: a lista de casamento. E depois de passarem o episódio inteiro pensando em quem convidar, jogando as estimativas para mais de 400 pessoas e fazendo Beckett torcer o nariz para toda aquela confusão, eis que surgiu uma das cenas mais fofas de Castle, que terminou com um dos beijos mais fofos também.
Muitas vezes eu me perguntei se Castle era a pessoa certa pra ela, se ele não tinha corrido com o pedido de casamento e se ele estava levando tudo isso a sério. Mas percebi que sempre que eu pensava assim, que o Castle realmente não era a pessoa certa, uma característica louvável dele – e por muitas vezes oculta – aparecia: a sensibilidade. Mas essa sensibilidade demorou pra surgir, e como demorou. Somente quando toda a questão não se tratava mais dos livros, quando o trabalho de campo havia passado da obrigação para uma tarefa prazerosa, Castle se viu em uma transformação importante: ele largou aquele sem noção de A Deadly Game, que deixou Kate desamparada ao avisar que iria para Hamptons com a ex-mulher, e se transformou naquele homem maravilhoso, sempre presente, de Countdown, que estava ali para nunca mais deixá-la.
E essa mudança, além de mostrar um crescimento pessoal e como o amor pode mudar toda uma história, foi, também, a responsável por fazer Castle escrever, em menos de um minuto, que ela era a única pessoa que realmente importava no casamento. Se essa história tinha iniciado com um “I just want you”, ela começa, agora, naquela sala, a se eternizar com um simples “you”, que ultrapassa a linha de ser apenas um pronome escrito em um papel. Coube a ela, há tempos atrás, ir de encontro a ele e não deixá-lo fugir. Cabe a ele, agora, segurá-la para sempre. E parafraseando Castro Alves, a alma dele, aqui, além, mais longe, sempre será dela.
Sobre o beijo, eu nem preciso comentar, né? Me permito dizer que foi um dos mais carinhosos, amorosos e profundos que a gente já viu. A câmera ajudou, os atores ajudaram, a química favoreceu e o amor, bem, esse aí é o componente principal da fórmula que Castle usa há mais de 5 anos.
The Greater Good foi realmente um episódio gostoso de assistir. Saber mais da Gates foi maravilhoso e ver as consequências que o amor de Beckett fez em Castle também. Para um hiato de quase um mês, a única coisa que eu tenho a pedir é: força para aguentar todo esse tempo sem um novo episódio. Vou, então, me preparando psicologicamente para o fim dessa sexta temporada que marcou Castle de uma forma indescritível – e isso porque ainda nem chegou ao seu final (esperem pela season finale!). Deixo aqui meu beijo e abraço para vocês e eu os vejo ao fim dessa horrorosa pausa, que acabará no dia 21 de abril. Até lá!
PS1: Preciso saber o que Tia Thereza postou no facebook sobre Castle, sério mesmo.
PS2: Amo quando a Martha se mete nas questões do casamento. Martha não, melhor assim: “alguém que nasceu para ser brutal e impiedosa”.
PS3: Maddie entrou pra lista do casamento. Sim, Maddie, aquele encontro de Castle em Food to Die For haha
Séries & Eu – Comic Con, aí vou eu
26/03/2014, 11:22.
Redação TeleSéries
Colunas e Seções, Séries & Eu
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Eu sou fã de seriados desde sempre. Comecei, ainda criança, com As Panteras (alguém aí ainda se lembra de Kelly, Cris e Sabrina?), e não parei mais. E as séries policiais sempre tiveram um charme a mais, para mim. Algo como… pessoas normais também podem ser heroínas.
Com o passar do tempo, convenções e pequenas reuniões começaram a surgir no Brasil e, é claro, sempre que possível, eu marcava presença. E foi assim que acabei fazendo parte de um grupo de teatro amador que realizava performances baseadas em seriados de sucesso. Essas experiências fizeram com que eu conhecesse cada dia mais fãs, não apenas das minhas séries favoritas, mas de seriados de todos os tipos, o que foi muito legal! E foi aí que comecei a ouvir comentários sobre as Comic Con de San Diego, consideradas as maiores do mundo.
Um ou outro felizardo que havia tido a experiência da Comic Con relatava sua história para alguém e logo todos estavam sabendo. Cada um contava uma parte do todo e eu ficava imaginando a sensação incrível que deveria ser estar num evento grandioso como esse.
Alguns anos mais tarde, numa reunião de amigos, surgiu a pergunta: “Vamos à Comic Con ano que vem? (2012)” E de uma brincadeira, logo o papo ficou sério e eu me vi pesquisando tudo sobre Los Angeles e San Diego – CA. Mesmo sem a certeza de que conseguiria comprar os ingressos (o que é um verdadeiro drama) e sem ter a menor ideia de quem seriam os convidados, eu já fazia planos toda animada.
O drama dos convites se deve à venda dos ingressos ser feita pela internet e é preciso ter um cadastro prévio, com um username e uma senha definidos pela equipe organizadora da Comic Con. Ok. Com tudo em mãos, lá fui eu para a frente do notebook, na maior ansiedade, pois o comentário era de que muita gente não consegue comprar os ingressos, o site fica congestionado… enfim, todos os tipos de contratempos que acontecem nessas compras pela internet. E… aconteceu um desses contratempos comigo!
Quando chegou minha vez na fila, a senha fornecida não funcionava! Ainda haviam ingressos disponíveis para três dias, mas eu não conseguia comprá-los! E por mais que eu tentasse… não consegui! Dá para imaginar o tamanho da frustração?!
Passados aqueles quinze minutos de desespero (ok, foram bem mais que quinze minutos…), resolvi escrever um e-mail para a equipe organizadora do evento e, para minha surpresa, eles me responderam rapidamente. Após verificarem o meu caso, perceberam que havia acontecido o que eles chamaram de “problema de sufixo de sobrenome”, o que nada mais é do que uma pane no programa que eles utilizam e que não está acostumado com as preposições da nossa querida língua portuguesa.
Resultado: a equipe foi extremamente gentil e educada comigo e, como forma de se desculparem pelo transtorno, me ofereceram a possibilidade de comprar ingressos para todos os dias. Dá para acreditar?! O que parecia o maior dos azares se transformou no maior golpe de sorte. E com uma chance dessas, é claro que eu comprei ingressos para todos os dias.
A Comic Con, para mim, sempre foi a respeito do evento em si, e não sobre qual celebridade eu poderia encontrar por lá. Estar em San Diego, num mega evento de seriados, cinema e quadrinhos, cercada de pessoas com os mesmos gostos que eu, era tudo o que eu queria. E assim, eu não me preocupei com quem seriam os convidados de destaque e me mantive tranquila até a divulgação da programação oficial, que só saiu quinze dias antes da Comic Con.
Sou fã de Castle, Criminal Minds (hoje em dia nem tanto, a saída da Prentiss colocou um fim na série, para mim), NCIS, NCIS LA, Law and Order: SVU e outras séries policiais. E quando saiu a programação, para minha surpresa e felicidade, não seria apenas uma Comic Con, mas uma Comic Con com a presença de Paget Brewster (Emily Prentiss, minha personagem favorita de Criminal Minds) e Nathan Fillion (Castle).
Ainda assim não me permiti ficar muito empolgada, pois sabia que as pessoas costumam dormir na fila para ver seus ídolos, o lugar fica lotadíssimo e é uma verdadeira maratona conseguir encontrar os atores mais famosos. E dormir na fila era algo totalmente fora de cogitação para mim. Eu queria uma experiência agradável e tranquila, nada de stress.
Chegando em San Diego, eu e os dois amigos que me acompanharam resolvemos dar uma passadinha no centro de convenções. Era quinta-feira (primeiro dia), e só queríamos ver como era o evento, pois nesse dia não tinha muita coisa que nos interessasse. Era tanta gente naquele espaço gigantesco que demorou cerca de quinze minutos para que eu me separasse deles, e assim foi todos os dias. Eu curti a Comic Con sozinha, com exceção de alguns poucos momentos em consegui encontrar com meus amigos, sempre meio que por acaso. Conheci muita gente legal, a maioria americanos e, quando eu falava que era brasileira, todo mundo ficava interessado em saber como são as coisas por aqui. Foi bem legal.
Como não havia nada em especial que eu quisesse ver, decidi que iria entrar na primeira sala que estivesse mais vazia para dar uma olhada. Dessa forma, fui parar no painel de Nikita. O elenco estava todo lá e apesar de não assistir a série, fiquei encantada com a simpatia de todos, especialmente da atriz Maggie Q, que deu vida à personagem Nikita.
Uma coisa que impressionou muito na Comic Con foi a organização e o respeito que todos têm em relação à ordem. Se um segurança fala para os fãs não ultrapassarem uma faixa pintada no chão, ainda que o seu ator favorito esteja desfilando a meio metro de distância, ninguém ultrapassa! É um evento muito tranquilo, onde todos se respeitam.
No dia em Paget Brewster estaria presente no painel de um desenho animado (não me lembro o nome, pois o conheci naquele momento) no qual ela faz a dublagem de um personagem, eu fui sozinha ao evento (apenas eu tinha ingresso para todos os dias). Quando eu cheguei, a fila era algo que sequer poderia ter imaginado… começava próxima à entrada da sala onde seria o painel, dava voltas por grande parte do centro de convenções e continuava na parte externa do prédio, dando várias voltas. Pelas conversas que eu conseguia ouvir enquanto caminhava, a maior parte das pessoas havia dormido na fila, confirmando os boatos que eu já escutara.
No momento em que, finalmente, encontrei o fim da fila, as pessoas começaram a andar: as portas da sala haviam sido abertas. Entrei calmamente e dei uma olhada geral. O lugar estava lotado! Como só havia lugares livres no fundo, concluí que não tinha nada a perder se fosse dar uma volta lá na frente antes de arrumar um lugarzinho para sentar. Quando cheguei na primeira fileira, notei um lugar vazio… achei estranho e perguntei se aquela cadeira já era de alguém e, para minha surpresa não, ela estava vazia, linda e maravilhosa, à minha espera. Usei minha mochila para guardar meu lugar e continuei andando. As plaquinhas com os nomes dos convidados já estavam sobre a mesa e, exatamente à frente da placa com o nome Paget Brewster, adivinhem o que eu vi? Outro lugar vazio e sem dono! Me mudei pra lá imediatamente. Enquanto a maioria das pessoas ali sequer havia dormido, eu havia acordado às 9:00, tomado um café da manhã tranquilamente e estava sentada a meio metro da atriz que eu queria ver. Ah, a sorte…
O painel começou e, mais uma vez, todos foram muito simpáticos, especialmente a Paget. Durante o painel conheci uma garota americana que também estava ali por causa de Criminal Minds e tinha bastante experiência em Comic Con (ela vai todos os anos). Minha nova amiga me deu algumas dicas e me mostrou por onde os convidados costumam sair. Ao final do painel, a Paget viu que eu estava tirando fotos e fez pose, uma graça!
Eu já estava bem satisfeita com as coisas e deixei o salão sem nenhuma pretensão, mas… resolvi dar uma passada em frente à saída que a moça havia me indicado. Quando eu cheguei, encontrei novamente a mesma moça e um outro rapaz na esperança de que a porta se abrisse… e foi exatamente o que aconteceu naquele exato momento e adivinhem quem saiu de lá toda sorridente? Paget Brewster!
Ela estava indicando o caminho do toilette para alguém e quando nos viu, e foi extremamente simpática. Veio conversar com a gente e ficou um bom tempinho “jogando conversa fora” conosco. Ela disse que ouviu falar que Criminal Minds é muito popular no Brasil. Quando pedimos para tirar foto com ela, concordou na hora e abriu um sorrisão! Ela foi muito além do dever, nos atendeu com o maior carinho. Foi super espontânea. Uma graça de pessoa.
E quem pensa que minha sorte acabou aí… está muito enganado…
No dia seguinte, houve um painel comemorativo de dez anos de Firefly, onde Nathan Fillion era um dos convidados mais disputados, Desnecessário dizer que não consegui chegar nem perto da entrada do famoso “Hall H”, o maior salão do evento. Mas… no domingo e último dia de evento, Nathan Fillion faria uma sessão de autógrafos, da qual só poderiam participar as pessoas que fossem sorteadas.
Nesse dia, eu e meus amigos madrugamos e chegamos ao centro de convenções antes das portas serem abertas e, assim que liberaram a entrada, corremos (ok, andamos muito rápido, porque é proibido correr pelos corredores) e fomos direto para a fila do sorteio, mas… infelizmente nenhum de nós foi sorteado.
Conformados com o fato, cada um foi procurar algo interessante para fazer. Eu disse a eles que, no horário da sessão de autógrafos, eu iria passar por lá, para ver se conseguia ver o Nathan. Eles gostaram da ideia e disseram que também iriam.
Enquanto passeava entre os muitos stands de souvenirs de todos os tipos, fiz amizade com dois seguranças que me mostraram duas possibilidades de caminho que o Nathan faria até chegar ao stand dos autógrafos. Depois de avaliar as possibilidades, dei um tiro certeiro e apenas nós três estávamos na porta pela qual Nathan Fillion adentrou ao setor de stands de vendas. Nós o vimos bem de pertinho, tiramos foto e ouvimos um “Hi guys”, que foi a única coisa que ele falou enquanto andava rapidamente. Segundos depois, Nathan desapareceu por uma portinha minúscula no stand onde daria os autógrafos.
Resolvemos, então, nos aproximar do stand, para tentar uma foto melhor. Plenamente conscientes de que estávamos atrapalhando a passagem de quem trabalhava no stand, apenas aguardávamos o anúncio da entrada do Nathan para sairmos do lugar onde estávamos, liberando a passagem. Vimos um funcionário se aproximando e já fomos saindo do caminho quando ele nos surpreendeu nos chamando: “Hei, voltem! Vocês podem ficar aqui na frente.” E nos colocou na primeira fila, logo atrás da faixa que separava o público do palco.
Imaginem nossa empolgação! A sessão de autógrafos começou animada. Pedi para uma assistente tirar uma foto dele de pertinho e ela o fez com uma super boa vontade. Só isso já era mais do que suficiente para mim. Foi quando um assistente da equipe anunciou que todos já haviam recebido seus autógrafos mais rápido do que o previsto e Nathan ainda tinha alguns minutos disponíveis e passou a sortear pessoas na multidão para ganharem seus autógrafos. Um dos funcionários passou correndo e tocando a mão de quem era sorteado e eis que… eu fui uma das felizardas que foram sorteadas!
Eu e meus amigos nos entreolhamos com aquela cara de felicidade e, ao mesmo tempo, decepção, porque apenas eu havia sido sorteada. O rapaz do sorteio percebeu e perguntou se estávamos juntos. Quando dissemos que sim, ele chamou meus amigos também. Foi lindo.
Não era permitido fazer pose para tirar foto, porque atrasaria o andamento da fila, mas conseguimos tirar uma foto pertinho dele, o que já está ótimo e, de quebra, conseguimos um autógrafo. Eu, particularmente, não ligo para autógrafos, prefiro as fotos, mas guardo meu pôster autografado com muito carinho, porque, vocês hão de concordar comigo: tive muita sorte nessa Comic Con!
Foi uma experiência única! A Comic Con é um lugar mágico para fãs não apenas de seriados, mas de cinema e quadrinhos. Pessoas desfilando fantasiadas por todos os lados, eventos paralelos e o agito nas ruas próximas ao centro de convenções contribuem para o clima alegre e descontraído que envolve a cidade, que é linda, durante quatro dias, uma vez ao ano, todos os anos.
Para quem tiver a oportunidade de participar de uma Comic Con, fica a dica: não pense duas vezes. Vá! Você não irá se arrepender!
*A coluna dessa semana é baseada em um relato da Kátia R. F. Costa. Se você tem uma história bacana envolvendo seriados e quer compartilhar com a gente, escreva para teleseries@teleseries.com.br.
E em 14 dias, tem mais história de fã para fã aqui no TeleSéries. E vai dar The O.C. na coluna! Até lá.
Castle – The Way of the Ninja
19/03/2014, 20:54.
Ana Botelho
Reviews
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Eu não sei vocês, mas esse hiato não serviu de nada para acalmar meus ânimos após aquela loucura que foi In the Belly of the Beast. E talvez esse meu coração ainda ligado no 220 tenha sido o grande responsável por eu ir com tanta expectativa pra esse episódio e dar um pouquinho com os burros n’água. Mas acalmem-se, o episódio não foi ruim. Só não foi eletrizante.
Não que isso seja ruim, claro que não. Afinal, essa sexta temporada tem sido tão elétrica, que respirar um pouco faz bem. Ou melhor, rir faz bem, e como eu ri nesse episódio, ein. Ri como se eu estivesse assistindo a segunda temporada. Resolveram trazer de volta, no mesmo episódio, um caso um tanto quanto peculiar, as teorias loucas e as piadas que só saem da cabeça do Castle, as tiradas da Beckett, romance e o meu querido bromance. É, eu realmente estava assistindo a segunda temporada.
Todo mundo tem aquela amiga (o) da escola que conheceu alguém, casou, está rica (o) ou bem na vida e adora te ligar, marcando um jantar, para passar horas e horas falando da sua linda e maravilhosa vida. Se até eu tenho, Beckett também tem. E The Way of the Ninja começou assim, despretensioso, jogando uma isca que só seria fisgada lá pra mais da metade do episódio.
Contudo, o episódio não foi somente sobre Castle e Beckett. Foi, também, sobre Castle e Gates, Castle e os meninos e claro, sobre a vítima, Jade Yamata. Mas antes de ir ao assassinato, eu queria comentar sobre todas as relações que foram exploradas nesse episódio e que não eram vistas – juntas – há muito tempo. Foi realmente muito bom ver Castle, Espo e Ryan indo à rua fazer o trabalho de campo da vez. Claro que o local permitiu que eles nos proporcionassem cenas ainda mais hilariantes, mas mesmo sem bares e dançarinas travessas querendo sentar no colo de quem não deve, qualquer investigação que tenha os três trabalhando juntos e sozinhos é algo a mais no episódio. Engraçado foi, também, toda as cenas Castle-Gates. Penny é uma grande atriz e a parceria de Gates com o escritor sempre me faz rir que nem uma louca. Quem não lembra da vez em que Castle quebrou a boneca de que ela tanto gostava? Por favor.
Mas em meio a tudo isso, tinha o assassinato da jovem bailarina japonesa Jade Yamata. A moça foi encontrada como tantas outras já foram: em um beco, vítima de uma agressão cruel. Mas o que caminharia como qualquer outro caso da NYPD, trocou de rua e seguiu por uma avenida beeeem diferente. Se os pedidos de Castle são uma ordem, o escritor finalmente conseguiu o que tanto queria. Depois de anos e anos, temporadas e temporadas, pedindo que o assassino dos casos fossem um ninja, ele não esperava que dessa vez isso realmente iria acontecer. E a cara dele quando um ninja apareceu e roubou a arma do crime e saiu pelo vento afora, enquanto ele e Beckett investigavam um prédio velho, foi IMPAGÁVEL. Impagável mesmo. Voltei umas três vezes e, mesmo assim, não fiquei satisfeita.
E logo depois de Beckett não acreditar no que Rick viu, muito menos Gates, vem a fatídica hora em que os meninos precisam ir a um bar investigar umas pistas encontradas do assassinato de Jade. Fatídica porque, se eu pudesse, socaria a cara daquela gueixa. Ou será que posso?
Quando no início do episódio Beckett fala para Castle sobre seu jantar chato e inconveniente, ela pede ao noivo que ligue para ela às 22h para tirá-la de lá. Você ligou? Pois bem, nem o Castle. Na hora combinada, Castle estava naquele trabalho de campo com Espo e Ryan, mais especificamente em um quarto privado com uma gueixa que tinha ACABADO de beijá-lo. Sim, aquela vaca japonesa dos infernos roubou um beijo e teve uma cena mais quente com Castle do que Beckett tem há semanas! Há meses! Surtei, mas só um pouquinho.
É claro que não demorou para descobrirem que os galãs do bar, na verdade, eram policiais, e Castle, Espo e Ryan foram expulsos com um pontapé na bunda, uma jogada de casaco na cara e uma conta de 6 mil dólares. E isso tudo só não era pior do que a bronca que Kate daria em Castle quando chegasse em casa. E foi nesse exato momento que a isca jogada lá no início do episódio foi pescada. Como a gente vem acompanhando, em cada episódio há uma espécie de plot especial do casal – e isso vem ocorrendo com mais frequência depois que eles ficaram juntos. Após a evolução do relacionamento na quinta temporada, o que mais vem aparecendo nessa sexta são conversas ligadas ao casamento, ou seja, as escolhas de cada pedacinho que irá constituir esse grande dia na vida deles. E como era esperado, nessa semana esse plot também surgiu. De uma forma mais leve, mas surgiu.
Após uma bronca um pouco exagerada por ele não ter telefonado para ela, Castle logo desconfiou de que o beijo da gueixa e o não-telefonema não eram as únicas coisas que estavam deixando Kate irritada. Na verdade, a insegurança estava batendo na porta da nossa querida detetive mais uma vez e ela mesma contou ao Castle sobre isso. No seu encontro, Beckett percebeu que após se casar, a sua amiga estava entediada. O casamento havia transformado-a em uma pessoa que só sabia reclamar da vida e do quão chata ela estava e Kate levou isso para casa. Afinal, ela não quer que a magia existente entra ela e Castle acabe. Não quer que os dois estejam em casa, num domingo, sentados no sofá e se olhem e pensem “o que eu estou fazendo com essa pessoa?”. Não quer que Castle seja obrigado a procurar outras opções para matar o tédio, como os caras que estavam naquele mesmo bar que o escritor havia ido. É por isso que ela, numa tentativa de afastar o medo, diz ao Castle que eles não serão esse tipo de casal. É claro que nós sabemos que isso não vai acontecer aos dois, mas quem consegue dizer isso ao assustado coração de Beckett?
Castle: Vamos botar isso nos nossos votos. Uma promessa para cada um de que mesmo casados, isso não significa que não haverá mais romance. E que nós nunca, nunca mesmo, ficaremos entediados.
Depois do ataque de fofura do Castle ao acalmar a nossa pequena e dos beijinhos fofos, eu fiquei pensando e pensando. Pensando coisas que não deveria e cheguei a uma ideia meio louca. Já falei em reviews anteriores que eles sempre estavam escolhendo, tentando se decidir, coisas sobre o casamento, mas que nunca eles realmente escolhiam algo. E tudo está tão linear (vestido, data, local, música), que eu realmente começo a me assustar sobre a sequência dos próximos episódios. Bracken, Vulcan e 3xk não foram (re)inseridos na série por nada. Castle e Beckett até agora não possuem nada certo e tudo está um conto de fadas. E se tudo vai muito bem em Castle, a gente sabe que algo de ruim vem por aí. A minha ideia não é uma indecisão por parte da Beckett que acarretará em uma desistência, mas tô começando a apostar em uma interferência. Pode ser de Bracken, de Vulcan, do 3xk. Seja lá de quem for, saio desse episódio com essa intuição e, pela primeira vez, espero estar errada.
Nada nunca foi fácil para Castle e Beckett, e assim como surgiu essa ideia, eu também sei que eles podem lutar contra qualquer coisa. Quem já escapou de congelar, de ser comido por um tigre, de um afogamento, de uma bomba e de tantas outras coisas, pode sair de qualquer perigo no futuro.
The Way of the Ninja não foi eletrizante, mas foi importante. A resolução do caso de Jade acabou bem triste, infelizmente. Descobrimos que a moça havia escapado do assassinato que matou toda a sua família e havia, com sua irmã, mudado de nome e tudo mais para que pudessem seguir em frente. No final das contas, o que fica do episódio é a incerteza sobre o futuro de Castle e Beckett e seus passados obscuros. Sei que a nossa season finale está marcada para o dia 12 de maio e sei, também, que ela promete fortes emoções. Minha bomba de oxigênio já está pronta para esse finalzinho de sexta temporada e espero, ansiosa, a próxima semana. Será que a gente sobrevive? Veremos.
Até semana que vem 🙂
PS1: Era um iPhone 5, seu ninja malvado. Um iPhone 5.
PS2: Nada contra o legista careca, mas será que podem deixar a Lanie como fixa em todos os episódios? Grata.
PS3: Minha seleção de cenas preferidas aumentou. E Castle atingindo Gates com aquela arma ninja que eu não sei o nome com certeza está no topo da lista.
PS4: O figurino da Beckett sempre está lindo, mas nesse episódio estava espetacular!
ABC anuncia as datas das season finales de suas atrações
19/03/2014, 14:30.
Mariela Assmann
Notícias
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A rede americana ABC acabou de anunciar as datas dos finais de temporada de suas atrações.
A primeira a se despedir, ainda no começo de abril (11), é a comédia The Neighbors. No dia 17 é a vez do hit dramático Scandal, que encerra mais cedo em razão da gravidez da protagonista Kerry Washington. Uma semana depois é a vez de Last Man Standing se despedir de sua atual temporada.
A estreante Ressurection se despede no dia 4 de maio. No domingo seguinte, Revenge e Once Upon a Time encerram suas terceiras temporadas (essa última com especial de duas horas).
Castle acaba em 12 de maio, e no dia 13 Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. e as comédias estreantes The Goldbergs e Thropy Wife.
No dia 14 de maio Suburgatory e Nashville colocam um ponto final em suas atuais temporadas, seguidas por Grey’s Anatomy (15) e Shark Tank (16).
O programa America’s Funniest Home Videos acaba no dia 18 de maio, e o reality show Dancing With the Stars no dia 20.
As últimas atrações da ABC a se despedirem da atual temporada são The Middle (com especial de uma hora), Modern Family e Mixology, no dia 21 de maio.
Com informações do TV by the Numbers.
Séries & Eu – Garota eu vou pra Califórnia… encontrar Stana Katic
12/03/2014, 16:40.
Redação TeleSéries
Colunas e Seções, Séries & Eu
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Minha experiência com Castle começou em dezembro de 2010, nas férias coletivas do trabalho entre natal e ano novo. Na época eu era bem assídua no Tumblr (era? hahaha. Ok! Eu ainda sou) e sempre via gifs de Castle e pensava “nossa, eu preciso conferir essa série”. Aproveitando o hiato das séries que eu acompanhava, baixei todos os episódios da série, que estava no início da 3ª temporada. Resultado? Levei mais ou menos uns quatro dias para alcançar o calendário de exibição (i have no life). Resumindo, eu me apaixonei pela série instantaneamente. E, principalmente, pela atriz que interpreta a detetive Beckett, Stana Katic.
Castle grava em Los Angeles, na Califórnia (como grande parte das séries americanas), e algumas cenas são gravadas em lugares públicos da cidade. Ou seja, você pode ir ao local sem precisar de autorização ou de aviso prévio, como é necessário quando eles gravam dentro do estúdio. Com isso em mente, resolvi que iria realizar meu sonho de ir a uma gravação da série e tentar conhecer meus ídolos. E de bônus, a Califórnia.
Com todas essas informações em mente, e com a meta traçada, descobri que em novembro 2012 aconteceria a 2º CastleCon em LA. Pronto: data da viagem escolhida, amiga e bagagem preparadas. E lá fomos nós: mochilas e ingressos da Convenção de Castle em mãos, e na cabeça (e no coração) o sonho de encontrar uma gravação de Castle “para chamar de nossa”.
*Interrupção do relato para um Serviço de Utilidade Pública. Dica, de fã pra fã: faça o controle de expectativas, para o caso de seus planos não sairem bem como você espera. Assim, caso nem tudo dê certo, a frustação não será gigantesca a ponto de acabar com o resto da viagem. Eu fiz, por cerca de um mês.*
Quando chegamos em LA, depois de alguns dias em San Diego, descobrimos que o nosso hostel ficava a uma quadra da Hollywood Boulevard, onde fica a famosa – e interminável – Calçada da Fama. E vocês podem estar pensando “caramba, que sortudas”, mas só porque ainda não sabem o que vêm a seguir: após alguns passeios pela cidade, descobrimos uma gravação externa de Castle A 5 QUADRAS DO NOSSO HOSTEL. Pronto, podem nos chamar de sortudas agora.
E pensem no meu surto com a descoberta. Naquela noite nem consegui dormir, tamanha era a expectativa de encontrar Stana Katic, Nathan Fillion, Jon Huertas, o restante dos atores e o crew (equipe técnica), ao vivo, em cores e se mexendo. E, claro, de ter experiência de ver como é a gravação da minha série favorita.
No famigerado dia levantamos bem cedo e fomos caminhando até o endereço indicado. Quando chegamos no local da gravação já estavam todos os equipamentos do pessoal que cuida das luzes dispostos, na calçada mesmo. A gravação aconteceria dentro de um restaurante/bar (Hemingway’s Lounge). Meu coração já estava a mil, e ainda eramos as únicas fãs no local (motivo? Eram 7 da matina).
Em razão da “exclusividade”, fizemos amizades com todos os seguranças e com algumas pessoas da produção, e conseguimos (RÁ!) saber agenda do dia e horários das gravações. E, principalmente, quando Stana Katic, Nathan Fillion (Castle), Jon Huertas (Esposito) e Seamus Dever (Ryan) chegariam para gravar.
Nessa altura eu já estava toda trabalhada no nervosismo e morrendo de ansiedade com a espera (can you blame me?). Então é apropriado dizer que eu quase morri quando uma van branca parou e dela saiu Jon Huertas. Ele chegou mais cedo, para acertar a luz da cena, e depois que terminou o trabalho, antes de voltar ao acampamento base do elenco, parou para tirar fotos e trocar algumas palavras com a gente, ainda únicas fãs no local. Ele se despediu com um “Obrigado”, assim mesmo em Português. Um amor!
Uma hora depois a tal van branca (que eu amo!) voltou e trouxe nada mais, nada menos, que Stana linda Katic. Seamus e Jon estavam com ela. E caso vocês estejam se perguntando o que aconteceu comigo nesse instante, eu respondo: o tempo parou, eu vi tudo em câmera lenta na minha mente. E enquanto eu tentava lembrar de como respirar, Stana passou e nos deu um “tchauzinho”, entrando em seguida no restaurante, onde eles gravariam o dia inteiro. Naquele momento caiu a ficha de que eu estava perto de realizar meu sonho. Ou quase isso, por que demorou umas 6 horas para Stana finalmente sair de dentro do restaurante.
Ela saiu e veio – como se fosse a coisa mais normal do mundo – na direção dos fãs, sorrindo e emanando simpatia. Como tinha uma convenção de Castle naquela semana, LA estava cheia de fãs, e quando ela veio conversar conosco já eramos vários. Ainda assim ela dedicou um tempinho pra cada um.
Quando chegou a minha vez de falar com ela eu já estava como um pinto no lixo (desculpa, não encontrei expressão mais apropriada) com a beleza e a graciosidade da moça. Ela se apresentou, estendeu a mão e me disse: “Oi, eu sou Stana (oh, no way! Really?), muito prazer. Da onde você é?”. Eu automaticamente passei batida pela mão dela e parti para um abraço, só depois me apresentei como brasileira. Ela provavelmente não esperava o cumprimento efusivo, e admito que, naquele momento, frente a frente com meu ídolo, eu esqueci da etiqueta americana para cumprimentos. Mas espero que minha nacionalidade tenha explicado o meu comportamento.
Logo depois eu entreguei para ela uma revista e pedi um autógrafo. Stana, preocupada em escrever meu nome corretamente, me pediu para soletrá-lo. O problema é que eu travei, esqueci do inglês – do meu nome, da minha identidade, das minhas origens e do porquê de 42 ser a resposta para o maior questionamento de todos – e simplesmente não saiu nada. Sorte é que eu estava com a minha amiga Luciana, que me salvou e me ajudou a soletrar O MEU NOME e a interagir com ela (Serviço de Utilidade Pública n° 2: é sempre bom ter um amigo pra te ajudar a lembrar qual seu nome e quem é você nesses momentos de blecaute). Trocando por miúdos: fiquei starstruck com esse encontro.
Um ano e meio antes desse encontro eu mandei de presente para Stana uma borboleta eletrônica (uma borboleta dentro de um vidro, que quando detecta movimento voa, é bem real) e quando eu finalmente recobrei a consciência, aproveitei para perguntar se ela ainda tinha (não sou tão delusional assim, caso vocês estejam se perguntando. Eu sabia que ela tinha recebido por que ela me enviou uma foto autografada, pelo correio, com um agradecimento desse presente. COMO NÃO AMAR ESSE SER?) e, para minha surpresa, ela lembrava da borboleta, e me contou que ela se encontrava no peitoril de umas janelas da casa dela e que adorava tocar o vidro e ver a borboleta, que isso a fazia feliz. FAZIA-ELA-FELIZ. Surtei FORTE, mas dessa vez internamente, para não assustar a moça (e não ser presa e acabar extraditada, também, claro).
Depois de alguns minutos eu já estava mais relaxada, e então pedi para tirar uma foto com ela. Aproveitei também para entregar o presente que eu levei para ela, que novamente foi SUPER FOFA e fez uma pose pra eu tirar uma foto dela segurando a caixinha.
No outro dia, fomos novamente acompanhar as gravações, dessa vez em outra localidade de LA. E além de poder conferir a gravação propriamente dita, já que dessa vez eles filmaram na calçada, eu também já aproveitei pra pedir um autógrafo para Stana em uma das nossas fotos do dia anterior.
Eu fui à CastleCon, e ainda voltei à Los Angeles em 2013, e fui novamente conferir mais duas gravações. Eu dei a sorte de encontrar Stana Katic nas duas ocasiões. Vi também o Jon Huertas, a Tamala Jones, o Seamus Dever, a Juliana Dever e encontrei, embora bem rapidinho, com o criador da série Andrew W. Marlowe. Nathan Fillion? Vi de pertinho, mas nem conversar com ele consegui. Essa fica para a próxima.
O resumo do resumo dessa longa história que contei? A minha vida “na Califórnia é diferente, é muito mais que um sonho”.
*A coluna dessa semana é baseada em um relato da Karin Klinczak (@karinzoca). Se você tem uma história bacana envolvendo seriados e quer compartilhar com a gente, escreva para teleseries@teleseries.com.br.
E em 14 dias, tem mais história de fã para fã aqui no TeleSéries. Dessa vez, vamos viver a experiência de uma Comic Con junto com uma fãzaça de seriados policiais. Até lá.
Castle – In the Belly of the Beast
04/03/2014, 19:55.
Ana Botelho
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“Porque amor é justamente isso, é ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enredado, em algo que você não tem mais controle.” – Fabrício Carpinejar
E quem pode controlar as emoções? Alguns diriam que Beckett pode, mas nem ela consegue mais. Uma vez que amamos alguém além do que podemos nos permitir, a história passa da razão para o que a mente já não pode mais controlar. É aí que o medo e a insegurança passam a rondar o dia-a-dia de quem ama, mesmo que não haja nenhum motivo para isso. Nós vivemos tentando entender que amar é saber que um dia se pode perder, assim como é saber que o infinito mesmo é o que se vive hoje. Mas quem disse que é fácil não clamar pela eternidade? Eu sei disso, você sabe disso, e Castle e Beckett também.
Eu juro: não sei o porquê de eu estar aqui, escrevendo, tentando comentar pra vocês sobre In the Belly of the Beast. Porque o que deveria ter, no mínimo, imparcialidade, sobriedade e conjuntura – para que as frases saiam claras e nenhum erro seja cometido -, vai ser, definitivamente, um relato de uma experiência de uma fã que viveu o suficiente (obrigada, Deus) para ver/sofrer/entender/amar uma série por completo. Me chamem de louca, de estranha, mas Castle não é só um roteiro pra mim. Tampouco Beckett é apenas uma personagem qualquer, até porque se fosse, minhas unhas não estariam todas roídas, meu coração não estaria na boca até agora e eu, com certeza, não teria sofrido tanto como sofri nesses exatos 41 minutos e 9 segundos.
Quando o episódio começou, ele já se tornou amado por motivos de: cena caseira. Fui praticamente jogada nas emoções e lembranças da quinta temporada, que mostrou os primeiros passos da até então nova relação entre Castle e Beckett. Também lembrei que, assim como vimos em After the Storm, qualquer hora vaga para eles sempre acabará em uma coisa – pena que a gente não tem visto “essa coisa”, né? Mas todos sabiam que o episódio não ia ser doce assim, e o chamado para a realidade tocou no telefone de Beckett. Confesso que quando Gates pediu para que ela fosse sem Castle meu coração já começou a palpitar. Nunca gosto quando ela entra em uma missão em que Castle não sabe de nada, deixando o escritor com o coração na mão quando algo dá errado. É aí que começa o brilhantismo do episódio de uma série que – e me perdoem todos o que vão contra – desde o início deveria ter o nome dela: Beckett.
Stana deu um baile nesse episódio. Ela conseguiu se superar. Desde o piloto a gente conseguiu ver o que a atriz de cabelo curtinho e que usava pouca maquiagem tinha para mostrar. Ao longo dos anos, Stana simplesmente se tornou o coração da série. Episódio focado nela é episódio que vai te tirar o chão. Ela passa verdade, entusiasmo, emoção, e a minha vontade é de pegá-la e guardá-la em um potinho. E não diferente de todas as vezes que ela esteve em perigo ou teve a sua história tratada como principal em um episódio, a tensão no episódio foi grande. Mas nessa semana meu coração ficou um pouquinho mais apertado.
“Eu preciso que você saiba que a nossa parceria, que o nosso relacionamento, é a melhor coisa que já aconteceu comigo.”
O que era apenas uma missão sobre traficantes na qual Beckett atuaria infiltrada acabou se tornando algo bem mais obscuro – e tudo aconteceu muito rápido. Quando apontaram a arma para ela no elevador, eu já tinha entendido que as coisas não iriam funcionar no modo easy e isso me assustava. Eu sentia o cheiro de algo “grande” no ar, entende? Sabia que alguém do passado de Beckett com certeza iria voltar, e como Marlowe não dá ponto sem nó, a certeza só ia crescendo. De todos, nunca passou pela cabeça que seria Vulcan Simmons – aquele que ela pôs contra a parede, literalmente, no mais perfeito episódio do mundo, vulgo Knockdown.
Mas antes de (re)encontrar Vulcan, Beckett passou por maus momentos. Momentos esses que, se ela não fosse uma policial tão bem treinada, iriam ter consequências bem piores que tiveram. E, como eu falei logo no começo, por mais que Beckett seja a maior badass da NYPD de todos os tempos e uma mulher incrivelmente forte, o medo a rondava. Mas não o puro e simples medo da morte, mas sim de morrer e não poder viver ao lado de Castle. Quando ela começa a escrever na carta sobre como a relação deles foi a melhor coisa que já aconteceu a ela e sobre como Castle é um homem maravilhoso, um filme de toda a história deles passou pela minha cabeça. Não há palavras para descrever a mudança que Castle fez na vida de Beckett. Beckett era como um passarinho preso em uma gaiola – você só troca o passarinho por uma mulher e a gaiola pelas suas próprias emoções e lembranças. As paredes que a encarceravam naquele mundo em que só existia a dor e a vontade de vingar a morte da mãe, sensações e sentimentos estes que foram lentamente derrubados por Castle, tornando Kate, assim, uma pessoa mais forte e vulnerável, ao mesmo tempo.
Quando Beckett finalmente se permitiu ser feliz, em Always, a gente viu que para que ela tomasse a coragem de ir atrás do que o coração mandava, ela precisou sentir a vida escorregar pelos dedos. Assim foi em Still, quando em cima de uma bomba, a sua vida era regida por uma simples movimentação nos pés, Beckett disse que o amava. Mas, no início do episódio, sem nenhuma bomba a ameaçando ou nenhum cara jogando-a terraço a fora, ela proferiu as mesmas três palavras. Foi aí que eu percebi que ela finalmente se encontrou. Que ela finalmente se abriu por completo para Castle e, se antes a morte de sua mãe era o que a fazia ter forças, Beckett, agora, encontra seu foco em Castle e no lindo futuro que os dois têm pela frente. Por isso, em todo o momento, Beckett era forte e vulnerável: forte para lutar e seguir em frente com a loucura de se fazer passar por uma pessoa que ela nem conhecia para poder sobreviver e viver com Castle o que ela sempre sonhou em segredo, e vulnerável pelo medo de ser perder e, assim, acabar perdendo-o também.
Vulnerabilidade a parte, o que com certeza a fez ficar cara-a-cara com Vulcan sem titubear, sem entregar a missão, sem se deixar levar pela água congelante no rosto, foi Castle. E esse amor também foi o porto seguro em que Beckett se ancorou para aguentar aquele maldito, son of a bitch, desgraçado do Vulcan falando de sua mãe. Nessa hora, eu juro que queria entrar no computador e pegar aqueles gelos e… deixa pra lá.
Eu não sei o que se passa na cabeça do Marlowe e nem em como ele consegue construir tramas tão geniais, mas eu agradeço. Como nada se perde em Castle, e como uma boa história que não se fecha, quando Beckett é finalmente salva por Helena, a nossa detetive descobre que alguém a quer viva. Pelo menos na minha cabeça, só há um nome: Bracken. Aparentemente, só Beckett sente que o senador é quem está envolvido na grande lavagem de dinheiro e quem mandou Helena impedir que a matassem, mas tenho certeza que não vai faltar muito para que toda a história apareça. E Beckett vai caçar, caçar, caçar até toda a poeira sair debaixo do tapete.
Continuo, de verdade, com as emoções em frangalhos. Acho que por trás de toda a sujeira de Bracken, de todo o satanismo na voz e pessoa do Vulcan e de toda tortura e dor que causaram em Beckett, a beleza do episódio ficou mesmo na relação de cumplicidade, afeto, carinho e amor entre Castle e Beckett. Quando em Countdown, quase congelando, ela disse obrigada por ele estar ali e ele respondeu “always”, eu tive a certeza de que ele realmente estaria ali para ela sempre. E, desde então, a lealdade que um tem com o outro, mesmo antes dos dois ficarem juntos, é o “que” a mais que faz Castle ficar na frente de outras séries que possuem, também, histórias de casais. Porque Caskett nunca foi e nem será um casal normal, comum. Porque só eles completam as frases do outro, só eles conseguem se beijar com um aperto de mão, só eles permanecem juntos em meio a tigres, assaltantes, frio, algemas e qualquer outra coisa que possa aparecer pela frente. Porque só ela bate na porta dele, molhada, e diz que tudo o que ela quer é ele. Porque só ele vai levar café para ela somente para fazê-la sorrir. Porque só eles had no idea de como completariam um ao outro, porque se tivessem, já estariam juntos há muito tempo.
Bem, eu acho que nem preciso dizer que In the Belly of the Beast virou top 5, né? Se vocês sobreviveram até agora, façam mais um esforcinho para permanecerem assim até o final dessa temporada, porque muita coisa ainda está por vir. Marlowe já introduziu o gancho para um possível season finale e eu mal posso esperar para que casamento, Bracken, Vulcan e tudo mais seja resolvido e trabalhado na série. Espero que não tenha ficado cansativo esse tanto de coisa que eu escrevi, porque foi a única forma que encontrei para conseguir expressar tudo que estava na minha cabeça. Nós teremos, mais uma vez, um infeliz de um hiato, então vejo vocês no dia 17 desse mês. Até lá!
PS1: Russo já é lindo, na voz da Stana é de matar.
PS2: Gates sendo Gates é muito bom. All the awards para a mão na cintura e a cara de brava, por favor!
PS3: Castle fica gostosinho com aquela calça larga de dormir que o faz parecer não estar usando cueca. Fica sim, e eu nem te conto o porquê.
*Dedico a review a todas as meninas do OCD que sempre estão ali para mim quando eu preciso surtar. I Love you, always.
Castle – Room 147
26/02/2014, 09:57.
Ana Botelho
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Recuperado o fôlego de dois episódios que vieram para ferrar com nosso emocional (Dressed to Kill e Smells Like Teen Spirit), Castle trouxe, nessa semana, um plot que foge do padrão dos últimos pares de episódios. Focando no caso – caso esse, diga-se de passagem, muito diferente de tudo que já vimos na série -, o episódio não tratou de vestido, bolo, cerimonia, nem vela. Saindo um pouco, depois de muito tempo, da esfera “casamento”, Room 147 trouxe Alexis de volta para casa, trouxe mais um caso genial e trouxe, também, a terceira coisa que eu mais amo na série: Beckett se preocupando com os sentimentos de Castle – os quais , dessa vez, não se referem nem um pouco a ela.
Antes de qualquer coisa, um minuto para: Gates está de volta! Até que enfim, gente. Já não aguentava mais esperar pela presença dela e terminar o episódio chupando dedo. E quando tem Gates na parada, há, no mínimo, a ideia de que vai ser um caso bom, consistente e daqueles que te prendem o olho na tela do pc. E não é que foi tudo isso e muito mais? Foram tantos enigmas e tantas perguntas sem respostas, que o caso dessa semana conseguiu a proeza nunca antes vista: fez com que Castle não tivesse teoria alguma em sua cabeça. Aliás, a única coisa que ele tinha em mente era o grande nó que a morte de Justin Marquette formou, e não só na dele, como na minha e na de vocês, provavelmente.
Para se confessar, pegue a senha e espere ao lado
Quando Justin Marquette é encontrado morto em um quarto de hotel, tudo parecia caminhar como sempre para o pessoal da NYPD. Mas, ao serem surpreendidos com uma mulher que dizia querer confessar a morte de Justin, a pulga já podia ser sentida atrás da orelha. A questão é que a confissão durou 11 segundos – o que já era para se presumir que vinha coisa por aí, e das grandes. Um dos pontos que me ganhou com certeza foi a escolha desse caso. A cada segundo do episódio mais pistam iam aparecendo, só que em vez de ajudarem, elas só iam fazendo com que a história se embolasse ainda mais. Isso porque, no momento, a segunda testemunha ainda não tinha aparecido e eu nem fazia ideia de que haveria uma. Que dirá uma terceira.
E quando a segunda testemunha apareceu, a minha cara foi exatamente a mesma do Castle. Como se já não bastasse a primeira testemunha, Anita Miller, ter descrito perfeitamente a cena do crime embora não tenha estado lá, como foi descoberto por Espo e Ryan minutos depois, a segunda pessoa a confessar falou a mesma coisa que ela, com as mesmas palavras. Casos curiosos assim me envolvem e eu estava sentindo falta de um desses nessa temporada. Mas o bacana mesmo dessa semana é que, além de um caso super bem trabalhado, outras questões foram trazidas do limbo da série, já que quase tudo havia se tornado sobre o casamento. Não que eu não estivesse gostando, longe de mim. Mas vocês sabem que a série é feita de um todo, e esse todo voltou a aparecer. Gracias.
“Deve haver outra razão para Alexis não voltar para casa.”
Logo no início do caso, a gente pode perceber que o episódio não trataria apenas da estranha morte de Justin. E foi logo nesse início que eu acho que a série pecou. Achei que tivemos uma carga de informações muito grande para que pudéssemos digerir em menos de 10 minutos de episódio. E quando digo grande carga eu to falando de: 1. saber que Alexis e Pi já se separaram e 2. que Beckett ainda tem receio de estar atrapalhando/se metendo na vida de Castle de uma maneira que afeta a ele e a filha. Porque eu realmente achei que essa questão havia sido resolvida logo no início do relacionamento deles. Mas como não foi, também teve seu lado bom: serviu para vermos, mais uma vez, Beckett e Alexis conversarem. E, pelo menos ao meu ver, essa foi a primeira vez que eu realmente percebi que as duas estavam relaxadas uma com a outra.
Talvez essa seja a parte mais viajada da review, ou talvez eu esteja emocional demais, mas vou dizer o que achei dessa cena. ADOREI. Sim, gostei mesmo. Sei que muita gente não é fã da Alexis – vulgo eu -, mas essa cena tem seu toque especial, que se você ver a fundo, vai entender. Mas para isso a gente tem que voltar lá na história de Beckett, bem lá trás mesmo. Como a gente sabe, Beckett cresceu sem a mãe por perto, então tudo que nós, meninas, passamos e pudemos contar/compartilhar com nossas mães, ela passou também, mas sem a figura materna para poder se apoiar. Claro que Jim sempre esteve lá, mas um homem não consegue suprir o papel da mulher em determinadas – e específicas – horas. Bem, disse isso tudo para chegar no ponto de que acho que Beckett enxerga em Alexis ela mesma, de uma forma bem generalizada. Então por isso, não só de hoje, percebo um tom maternal na voz dela, até mesmo nos olhares, quando o assunto é aconselhar Alexis. Porque a única explicação para uma pessoa que até pouco tempo atrás construía um muro para se distanciar das emoções e que agora dá conselhos e se envolve dessa forma com um problema que passa do adolescente para o familiar, é que Beckett quer proporcionar à Alexis, ou até viver mesmo, o que ela não teve com Johanna. Ou vocês não concordam que assim como Alexis, Beckett também precisou de alguém para ouvi-la?
Mas passado o momento nostalgia e loucura da pessoa que vos escreve, o episódio seguiu com a mesma pegada: cada hora aparecia uma pista (ou testemunha) que os levavam para um lugar ainda mais identificado do caso. Nessa altura do campeonato, três testemunhas haviam confessado, um doutor de hipnose já havia sido consultado e, no final das contas, o desfecho foi tudo, menos o que eu esperava. Depois de saber que Justin tinha sido morto por vingança, eu pude parar e pensar, de fato, no que mais o episódio estava nos dando, já que eu estava tão curiosa pelo caso e tão emocionada pelas atitudes de Beckett, que deixei passar uma das coisas mais legais dessa semana.
Castle: Você deveria saber isso, já que você está noiva de um gênio.
Beckett: Sim, um gênio em me irritar.
Vocês repararam na quantidade de piadas, “retrucagens” que esse episódio teve? Quando Beckett responde que ele é um gênio em irritá-la, logo me lembrei de um outro diálogo bem parecido com esse, só que lá no início de tudo, quando os dois ainda fingiam que não se queriam: “Do I look like a killer to you?” “Yes, you kill my patience”. Sabe, é legal você chegar no sexto ano da série, com tanta coisa mudada, tantos caminhos tendo sido tomados, e ver que a essência mesmo – o pilar da história – continua ali. Talvez não tão recorrente quanto era na segunda temporada, mas de uma outra forma. Se ela diz pra provocar? É claro. Mas antes ela provocava um escritor de best-sellers que a irritava profundamente. Agora ela provoca o homem que vai deitar do outro lado da cama.
O final do episódio foi bem fofo, bem mesmo. Tirando o fato da Alexis ter impedido um beijo – que, caramba, já está difícil da gente conseguir -, a última cena me fez suspirar. Não sou a maior fã dela, mas sou a maior fã da relação que Castle tem com a filha. E se as “retrucagens” que eu falei continuam na série, o amor entre os dois também. Só que o Castle merece uma salva de palmas a mais por não ter julgado, feito perguntas, ou ser o idiota que às vezes ele é, involuntariamente. Ele apenas abriu os braços e a recebeu como todo bom pai deve fazer. Valeu o episódio, com toda certeza.
Se a sexta temporada ainda não era a minha preferida, agora é. Tenho tudo o que eu esperava para quando eles finalmente ficassem juntos, com exceção da falta de carinho que às vezes não é vista em um episódio ou outro. Mas a temporada em si, nossa, mais completa impossível. Room 147 foi só mais um dos inúmeros maravilhosos episódios que ainda estão por vir. Será que a gente aguenta? Bem, depois de ver a promo do episódio da semana que vem, acho que alguns desfibriladores precisarão ser acionados. Espero vocês aqui. Até!
PS1: A franja dá Alexis estava MUITO torta na hora que ela conversa com Beckett, ou eu que estou vesga?
PS2: Nathan deu um show nas caras e bocas nesse episódio. Passa ano, entra temporada, e o menino brincalhão e bobo não abandona o corpo do escritor <3
PS3: É pedir muito para Stana aparecer de lingerie igual em Hamptons? Tô cansada de só vinho no sofá. Existe quarto e cama, minha gente.
Castle – Smells Like Teen Spirit
18/02/2014, 22:03.
Ana Botelho
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“Nothing goes as planned
Everything will break…”
Uma coisa que eu nunca gostei sobre séries de televisão e emissoras é o quão reveladoras são as informações que elas entregam sobre os episódios. Outra coisa, também, é o quão oportunistas algumas emissoras se tornam ao adiarem episódios apenas por uma maior audiência. Mas, por incrível que pareça, nada disso me irritou nessa semana. Porque tudo poderia ter sido revelado, assim como o episódio poderia ter demorado ainda mais outras infinitas – e dolorosas – semanas, que ainda assim valeria a espera. Valeria porque o caso foi ótimo, valeria porque a série é ótima e valeria, principalmente, porque nenhuma espera é maior que a alegria e satisfação que Castle me proporciona.
“Everything will change
Nothing stays the same…”
Eu poderia começar dizendo que o caso se tornou secundário para o grande final (e proposta) que o episódio nos entregou, mas aí eu estaria mentindo – e muito. Se tem uma coisa que eu sempre gostei na série, e temi quando eles terminaram com o eles vão/eles não vão e tornaram Caskett algo real, era que a série fugisse, por causa do casal, do seu real intuito: ser uma série policial, com uma dose alta de romance, que consegue correlacionar as duas coisas sem cair no clichê. E não é que continuamos assim, mesmo depois de 5 anos? Com um episódio de duas vertentes, Castle veio, nessa semana, mostrando que veterana não perde o brilho quando é escrita por uma majestade.
“Nós não temos uma música?”
Quem conseguiria imaginar um episódio que misturasse telecinese com a escolha da música do casal? Com a morte inicialmente sobrenatural de Madison Beaumont, uma menina rica, popular e malvada de uma high school, Castle entregou a segunda vertente do episódio – a primeira eu deixo pra daqui a pouco, porque cereja só vai pro bolo no final.
Como eu disse, com uma morte muito estranha, tendo sido presenciada por duas amigas de Madison enquanto elas se falavam pelo facetime, todas as suspeitas caíram para cima de Jordan, uma menina acanhada e que servia de piada para Madison e seu grupo. Tudo isso porque Jordan, em um vídeo, inexplicavelmente foi filmada numa cena em que cadeiras voaram em direção à vítima. É claro que pouco tempo faltou pra uma teoria louca de Castle entrar em cena – mas dessa vez elas foram bem cult. Gostei da citação de Carrie (no Brasil Carrie, a estranha), de Stephen King. A teoria do escritor de que Jordan teria telecinese (capacidade de mover um objeto físico só com a mente) fazia todo o sentido e deu ao caso um ar todo diferente, inovador, isso até o final, claro. Mas o bom mesmo foi o desfecho, que eu DUVIDO alguém ter acertado antes da revelação. Só aí Castle já ganharia nota 5. Mas tem mais, muito mais.
“Nobody is perfect
Oh, but everyone is to blame…”
Logo no início do episódio nós presenciamos mais uma ponta de um todo que o casamento de Castle e Beckett formam. Dessa vez, a grande questão do episódio parecia ser: banda ou DJ? Só que as ideias iam divergindo (como sempre <3), mas fundo os dois iam entrando nessa questão. De um minuto para o outro, banda ou DJ se transformaram em: nós temos uma música? Pois é. Eles têm? Engraçado que eu sempre me perguntei isso. Já foi falado, por eles mesmo, sobre nome de shipper, sobre momentos juntos, sobre tiradas e tudo mais que vimos naqueles flashs em Still, mas e sobre a música? Eles não só estavam entrando a fundo em mais uma questão sobre o casamento, como, também, sobre eles mesmo. Mas, afinal, eu pergunto: qual a música deles?
Seria Stop and Stare, que serviu de plano de fundo para o “primeiro momento” entre Castle e Beckett? Ou seria o piano de Duncan, que tocava furioso enquanto os dedos de Castle – também furiosos – despiam Beckett? Todas essas, e mais outras, que formam a trilha sonora de Castle ao longo desses anos poderiam ser a música deles – isso se já não existisse uma perfeita.
“Oh, you’re in my veins,
and I cannot get you out”
Não vou ser hipócrita: eu não imaginava qual seria o desfecho da pergunta. Não imaginava porque fiquei longe de todo e qualquer spoiler durante essa longa semana de espera – e não me arrependo. Indo atrás da verdadeira culpada pela morte de Madison, o casal volta, mais uma vez, à escola em que Castle quase se formou (o que achei muito bacana terem inserido na série porque sempre é muito bom saber mais do passado de Rick). Depois de prenderem uma das amigas de Madison, eles vão até o salão de festas ter, talvez, o que eles nunca tiveram ou reviver, de uma forma melhor, uma experiência memorável. A razão pela qual eles dançavam, na verdade, não importa muito. Sabe o que importa? Vou dizer pra vocês, ou melhor, vou deixar o Castle dizer:
“Tudo que eu já fiz, cada escolha que eu tomei, cada terrível e maravilhosa coisa que tenha acontecido comigo, tudo isso me levou para aqui. Para esse momento. Com você.”
Agora você me diz, tem como não surtar? Tem como não deixar o coração saltar pela boca? E todo esse cenário de amor, amizade e turbilhão de sentimentos se transformou em algo bem maior ao som da música que estava tocando. A música deles. In My Veins – que ecoou na cabeça de Beckett mais forte que aquela chuva em Always e a fez refletir sobre o grande passo que ela estava prestes a dar em relação a Castle – foi a grande escolhida para se tornar, oficialmente, a música deles.
Agora, eles possuem nome, música, amor e um caminho muito bonito para trilharem. Tudo que eles precisam é ficarem juntos. Always.
“Oh, you’re all I taste,
at night inside of my mouth”
Bem, nem preciso falar que eu gostei do episódio, né? Smells Like Teen Spirit foi uma surpresa boa, bem boa, aliás. Eu estou gostando demais desse passo a passo quando se trata do casamento, mas se me permitem, só há uma coisa que me incomoda: já perceberam que eles sempre estão escolhendo algo, mas que nunca chegam a finalizar a escolha? Isso me deixa receosa por: 1. criarem expectativas nas escolhas e, no final, fazerem algo totalmente contrário; 2. adiarem, adiarem, e perderem o timing certo para o casamento ser inserido. Mas essas preocupações são pequenas e vou deixar rolar para ver o que realmente acontece. Enquanto isso, a gente curte essa temporada maravilhosa e, se tiver um tempinho sobrando, vá rever essa cena final porque, né, não preciso nem falar mais. Até semana que vem!
PS1: Quero mais gates, quero mais Lanie e, por favor, Castle tem uma filha. Deem algo para ela ser útil na série, por favor.
PS2: Na hora em que Castle e Beckett estão na cozinha e eles vão brindar, perceberam que ela põe a língua entre os dentes? Era Beckett ou Stana ali? Eis a questão.
15 razões para shippar
14/02/2014, 11:00.
Redação TeleSéries
15 Razões, Colunas e Seções
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É Valentine’s Day! Dia dos casais apaixonados trocarem juras de amor, fazerem planos de um futuro lindo e em comum. É dia do cupido voar lindo, leve e solto, e de flechadas encantarem e fazerem cantar. É dia de celebrar a coragem de São Valentim, de comemorar o amor (ui, que poético).
E no clima desse dia gosmântico romântico, no qual o amor está no ar e os casais por todos os lados, resolvemos apresentar 15 razões para torcer DE VERDADE por determinado casal. Shippar é vida, galera.
15 – Aprender várias quotes
Shippando, aprendemos quotes. É INEGÁVEL que os shippers mais shippers tem uma quote fofa pra cada momento fofo, e uma (ou milhares) de quotes deprimentes praqueles momentos “jogado no chão em posição fetal”. Ou seja: ficar sem fala, no meio de um vergonhoso branco, em momentos chave? Jamais! E sabendo esse zilhão de frases legais, ainda ficamos com imagem de cool – ou de chato/sem noção/delusional, o que é mais provável – perante a sociedade. Só vantagens.
14 – Ser cheerleader do relacionamento dos amigos
As cheerleaders, além de animarem torcidas, são também conhecidas por serem as maiores torcedoras dos times pelos quais performam. E shippando, você perceberá que é a coisa mais impossível do mundo não estender a torcida pelos casais ficcionais para os casais reais. Ou seja, o relacionamento dos seus amigos só tem a ganhar com isso. Afinal de contas, eles sempre terão alguém torcendo MESMO para que as coisas deem certo e o relacionamento deles seja canon. E quando isso acontecer, vai ser impossível não agir como Ryan e Espo.
13 – Acreditar em contos de fada
Aquele caso de uma noite acaba se transformando no amor de sua vida. O cara mais descolado do coral (ser underdog tá na moda) acaba se apaixonando por você. Depois de 7 anos de uma química explosiva, seu parceiro finalmente se transforma em PARCEIRO. Você é designada pra proteger um adorável nerd e vocês acabam descobrindo que só podem enfrentar o mundo se estiverem juntos (ãh? Exageramos? Foi mal). Todas essas histórias são reais. Bem… pelo menos em nossas mentes. Obrigada, seriados e ships, por fazerem a gente acreditar que um esbarrão no metrô pode dar início a uma baita história de amor. E assim, é claro, fazer com que a gente fique solteiro para sempre.
12 – Dar razão a opinião da família
Como dito acima, nós acreditamos em contos de fada. E tem coisa mais inviabilizadora de relacionamento do que isso? Com nossas expectativas nas alturas, sabendo inclusive as quotes que gostaríamos que nosso futuro namorado usasse quando fizesse A declaração, acabamos achando tudo muito chinfrin, e a estrada pela qual viajamos acaba sendo a BR-Solteirice Eterna. O que há de bom nisso? Hm, váááárias coisas. Uma das principais é dar razão às tiazonas que insistem em bradar aos quatro ventos em todas as reuniões da família que seremos solteiros para sempre. As tiazonas odeiam ser contrariadas. Sejamos bons sobrinhos e deixemos elas com a razão. Rá!
11 – Manter o coração sempre em dia
Todo mundo sabe que saúde pública é um graaaaaaande problema hoje em dia. E cada vez mais temos que levar uma vida saudável, evitando ficarmos dodóis e precisarmos de médicos, hospitais e etc. Shippando, você manter seu coração sempre exercitadinho. É como se o músculo participasse de uma espécie de rali emocional, e no final de contas ele está sempre tinindo. Sempre preparado para o melhor… e para o pior. Necessidade de visita ao cardiologista? Nem pensar.
10 – Ter ataques de histeria fangirlística/fanboyzística
Se você já se deparou pelo mundão da internet afora com “frases” do tipo “aglhhgsahhgsahagshghgajhasghsghsghsghsghgshagshgsahgskhg”, com certeza você já interagiu com algum fã no auge de um surto de histeria. E tais incompreensíveis surtos de histeria, em se tratando de um acontecimento relacionado com aquele casal querido, são completamente aceitáveis. Surpresa! Então, shippe e dê vazão aos sons guturais sem medo de ser julgado. A sociedade compreenderá.
9 – Dar vazão ao lado torcedor
Tem gente que vibra com gol. Com touchdown. Com ace, com pontos diversos. Mas se você não é um grande apreciador de esportes e deseja experimentar a descarga de adrenalina que só o êxito retumbante de algo pelo que você torce muito proporciona… shippe! Depois, espere anos pelo primeiro beijo do casal. E aprecie a sensação que se apoderará de você quando o dito cujo finalmente acontecer. Dá vontade de contratar o Galvão Bueno para gritar “É teeeeeeeeeeeeeeetraaaaaa”. De nada pela dica.
8 – Fazer amigos ainda mais surtados que você
Shippar é, irremediavelmente, estar no meio da galera. E por galera, leia-se fandom. E tem coisa mais maluca que fandom? Não, não tem. Mas, ao mesmo tempo, não tem coisa mais deliciosa que ter amigos ainda mais loucos do que a gente, prontos pra surtar a qualquer hora do dia ou da noite por causa de um casal. Diversão garantida e sem limite.
7 – O universo das fanfics
Podemos até fingir que não, mas todos gostaríamos, nem que seja um pouquinho, de sermos roteiristas dos nossos seriados favoritos (além de torcer, é claro, para que a HBO compre os direitos de exibição dele). Ou pelo menos gostaríamos que as coisas fossem um tanto diferentes. Talvez mais fogosas ou algo do tipo. E a saída para esses desejos é o mundo das fanfics. É lá que você encontrará exatamente a história que deseja (e, acreditem, você encontra QUALQUER história mesmo). E, caso não encontre, pode criar uma história do jeitinho que você imagina, com todos os detalhes sórdidos/lindos que tem na mente. Double win.
6 – Aprender que um casal só dará certo se seus nomes combinarem
Todo shipper conhece essa regra de ouro, esse mandamento valiosíssimo: um casal só ficará junto pela eternidade se seus nomes combinarem, quando misturados. Se o nome do ship ficar extra fofo junto, é endgame. Caso você shippar na ficção, vai aprender essa regrinha. E vai poder aplicá-la na sua vida – e na dos amigos – também. Misturou seu nome com o da outra pessoa e ficou feio? Pior – não conseguiu misturar? CORRE! O relacionamento nunca dará certo.
5 – Aprender 43543957943 expressões fofas diferentes
Sabe aquela cara de “aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaawwwwwwwwwwwwww!”? Pois então, você aprenderá várias delas. Na verdade, você será possuidor de um arsenal infinito de caras fofas. E quanto mais casais você shippar, mais caras bonitinhas você terá na manga para usar em momentos estratégicos. Reações adversas: quando você menos esperar, vai estar usando as expressões “aw” até para propaganda de margarina.
4 – Aprender a nadar
Hmmm, não compreenderam? A gente explica. Shippar significa, constantemente, estar perdido em alto mar. Porque você embarca no navio e, sem mais nem menos, aquele iceberg gigantesco aparece e coloca o navio a pique. E, como todo bom shipper “go down with this ship”, pular fora do navio ou trocar de barco (isso é PROIBIDO) não é uma opção. Só o que resta é tentar se manter na superfície da água, esperando que o navio seja reconstruído e possa navegar novamente. Enquanto isso, encorpore a Dory e continue nadando, continue nadando. Faz bem para os musculos, não causa impacto nas articulações e aumenta a capacidade respiratória. Uma belezinha.
3 – Sofrer
Vocês poderão achar que nós temos problemas – se é que você não teve certeza disso até agora – mas uma das maiores razões para shippar é… sofrer. Sim, isso mesmo. Sofrer. Chorar, e desejar arrancar os cabelos ou ficar deitadinho em posição fetal o dia inteiro. E vamos combinar, tem coisa melhor do que ficar todo chateadinho por causa do seu ship, do que perder a crença nos relacionamentos por causa daqueles dois personagens que insistem em não perceber que são endgame? Não tem! Por que todo bom shipper sabe que OTP não significa One True Pairing, mas sim OH THE PAIN!
2 – Estar em um relacionamento com um relacionamento
Embarcar nesses “navios” é como embarcar em uma montanha-russa de emoções. Uma daquelas pra relacionamento sério nenhum conseguir colocar defeito. É como se a cada troca de olhares, a cada acontecimento, aparecesse aquela louca sensação de “eu sei que é amor”. E nesse triângulo amoroso do bem vamos vivendo, felizes e para sempre. Ou até que o showrunner nos separe.
1 – Celebrar o amor
O amor, aaaah, o amor. Fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente. O tal contentamento descontente. Esse sentimento doido, que por vezes coloca a roupa do romantismo e constrói morada em nossos corações. Ao contrário do que é dito por aí, ele é o responsável por mover montanhas. E um sentimento mais poderoso que o Hulk merece ser celebrado, sempre. Ainda que seja por meio da torcida pelo amor verdadeiro se solidificando e dando frutos… na ficção. Viva o amor!
*O texto foi escrito por Mariela Assmann e Mayra Gonçalves.
‘Castle’: ABC disponibiliza vídeo promocional do próximo episódio
08/02/2014, 12:07.
Mariela Assmann
Notícias
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Castle terá um novo episódio inédito apenas em 17 de fevereiro. Mas para que os fãs não fiquem tanto tempo sem novas informações sobre o seriado, a ABC disponibilizou um vídeo promocional do episódio, de cerca de um minuto e meio.
O vídeo – que você vê acima – mostra uma cena de Smell Like Teen Spirit, o 15° episódio da 6ª temporada do seriado, e nele é possível ver Beckett e Castle – bem animado, diga-se de passagem – descobrindo que estão lidando com uma Carrie da vida real. Será que as coincidências com Carrie, A estranha, irão além das que podemos perceber no vídeo?
Com certeza, em 8 dias veremos mais um episódio cheio de teorias deliciosamente mirabolantes do Castle.
Com informações do Huffington Post.
Castle – Dressed to Kill
04/02/2014, 13:00.
Ana Botelho
Reviews
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Depois de um hiato forçado, muita expectativa e as fotos e vídeos coçando nas pastas do computador para serem vistos, Dressed to Kill finalmente nos foi entregue… adiantado! Já não é a primeira vez que um episódio de Castle vaza antes da exibição e eu, sinceramente, não sou mal agradecida e curto muito quando isso acontece – ainda mais quando é um episódio desses. Mas a verdade é que o episódio esteve longe de ganhar uma nota máxima, mas também esteve longe de ser ruim. Pelas questões tratadas, pelo aprofundamento, e por trazer partes da vida da Beckett que pareciam estar esquecidas, o episódio merecia sim algo beirando o cinco estrelas. No entanto, achei a pegada do episódio meio lenta, pouco dinâmica, mas o que não impediu Castle de ter uma grande semana.
Antes de qualquer coisa, sabem o que eu aprecio muito na série? A forma como eles trabalham os casos e as problemáticas inseridas na história do show. Quando Castle a pediu em casamento, lá em Watershed, eu jamais pensei que eles mostrariam etapa por etapa do processo. Mas, felizmente, é isso que a gente tem visto: escolha de data, escolha do local e até prova de vestido. Tenho eu algo pra reclamar de um seriado que entrega tudo redondinho pra gente? Tenho não.
Agora, indo de fato para o episódio, vou confessar que não me prenderei no caso por motivos óbvios: muitas questões profundas a ser tratadas. Aliás, a ABC tinha prometido que a prova do vestido não seria a única vertente do episódio, e não foi mesmo. Dressed to Kill foi sobre moda e não foi, ao mesmo tempo. Gosto de olhar os episódios bem atentamente, de maneira mais profunda que um caso e histórias alheias a ele. Então, visto de cima, o episódio era sobre uma aspirante à estilista que foi morta pela máquina cruel que é o desejo de ser melhor, e que teria Beckett experimentando um vestido de noiva. Mas, visto com cuidado, os 42 minutos eram sobre a própria Beckett. O que ela pensa sobre o casamento, os seus gostos, as suas memórias e medos. Afirmo isso com a primeira cena, na qual a linda-fofa-sogrona Martha apresenta à Beckett o mundo das revistas de casamento. Primeiro: AMO cenas com os três e sinto falta (ouviu, Marlowe?) e segundo que a carinha de felicidade e o lugar pretendido por ela mostram que Beckett, por mais durona que seja, é igual a quase 90% das mulheres: sonham com o dia do casamento. Só que as descobertas não pararam por aí.
Quando eles precisam ir à Modern Fashion para investigar a morte de Ella Hayes, ex-secretária do local, além de lidarmos com uma fashionista que mais parecia a Miranda Priestly (de O Diabo Veste Prada), também descobrimos um fato curioso sobre Beckett. E quem podia imaginar que a detetive mais badass da NYPD já foi modelo? Tudo bem que foi só por uns 15 minutos e há mais de uma década atrás, mas mesmo assim é algo que te desorienta. Se o episódio não tivesse me dado ainda mais coisas sobre Beckett depois dessa revelação, eu com certeza ficaria imaginando-a desfilando por mais tempo que os 10 minutos que fiquei.
Enquanto Castle e Martha (mais uma cena com os dois, ain <3) iam ao local escolhido por ele e Beckett ver se tinha disponibilidade, Beckett era feita, pela segunda vez, de modelo pela Miranda Matilda. Só que o mundo é pequeno e as coincidências são grandes, e o vestido que Beckett teria que vestir era um de casamento – daqueles casamentos bem brilhosos, diria eu. Minha primeira reação ao vestido foi: meu Deus, não, nunca, não faça isso comigo, Miranda, Matilda, Beckett, quem quer que seja. Mas, reparando bem, olhando como ela fica linda com um vestido desses, até que ele não é tão mal assim. Claro, na minha concepção, é longe do que eu achava que combinava com a Beckett. Mas a ideia não é fazê-la gostar e fazê-la se sentir confortável? E ele não fez? Então que seja esse mesmo! Ok, ela não estava tão confortável assim. Mas não era nem um pouco por causa do vestido.
“Eu não quero perder mais nenhum tempo para darmos o próximo passo”
Mais uma vez, como o mundo é pequeno e as coincidências são grandes, o local escolhido só tinha vaga para 2015, o que deixou Castle triste – mas por pouco tempo. É que um casal tinha acabado de se separar e havia uma vaga para a primavera. É claro que é bem antes do planejado, e pegou Castle de surpresa, mas por que não, né? Mas, ao ligar para Beckett para saber a opinião dela, ele ficou ainda mais surpreso por ela dizer que não era uma boa ideia. Nessa hora meu coração apertou. Achei que ela ia jogar tudo para o alto e iria desistir. Ela estava feliz, dava pra ver, mas ao mesmo tempo, quando olhava pro vestido, havia dor. Assim como Castle, eu não estava entendendo nada, mas ficou bem claro quando ela falou da Johanna. O problema é que Beckett nunca teve a figura feminina da mãe enquanto crescia e essas coisas machucam quando, em uma situação de escolha de vestido de casamento, a mãe não está presente. Beckett teve que enfrentar várias fases da vida, dessas que todas as mulheres têm, sem a figura materna para servir de apoio, e é claro que, em certos momentos, a falta da mãe torna-se ainda mais insuportável. É um passo muito grande e não poder contar com a Johanna foi o que a fez vacilar.
Mas se Beckett não pode contar com a presença da mãe, ela tem Castle para apoiá-la. É claro que quando ela explicou a ele o porquê de ter recusado se casar na primavera, ele não demorou a entendê-la. Acho fofo a maneira como ele é solícito em tudo que diz respeito a ser o ombro de Beckett e estar ali para ela. Quando ele dizia, em várias situações, que estava ali para ela sempre, ele não estava brincando. Se a morte da mãe ainda dói? Óbvio que sim. Dói, e sempre vai doer, em vários momentos da vida da Beckett, mas ela sabe que Castle está ali para segurar a barra, e acho que saber que pode contar sempre com esse mesmo alguém é o primeiro passo para ter a certeza de que o casamento é a melhor escolha. Inclusive nessa primavera.
Dressed to Kill foi, desde que Castle a pediu em casamento, o episódio que mais entrou fundo nessa fase do relacionamento deles. Já disse e repito: acho interessante a forma que a série divide as etapas dessa fase pré-casamento, entregando cada parte em um momento singular do show. Gostei bastante desse episódio por mostrar uma Beckett mais vulnerável, tanto em relação às bobeirinhas para ajeitar do casamento quanto sobre a morte da mãe. Não sei se todos sabem, mas teremos mais uma semana de hiato. Então vejo vocês no dia 17 desse mês. Até lá!
PS1: Casos sobre moda tendem a ser chatos, e até mesmo piegas, mas o que se torna comum quando Castle decidir renovar o guarda-roupa de piadas e colocá-las todas em um mesmo episódio? Pode ter sido bem ruinzinha, mas quem não riu do cabelo azul da Katy Perry?
PS2: Depois de um tempão, Beckett voltou ao seu apartamento. Coincidência ou não, o apartamento de Beckett sempre está ligado a um episódio que traz algo de importante para o casal ou é feito de refúgio para Beckett.
PS3: 9 episódios sem beijo (segundo a melhor fonte: o fandom) e, finalmente, a ABC nos dá um. Se não fosse pela cena em si, e por tudo que ela representa, eu meteria o malho no beijo. Mas vou deixar pra lá.
PS4: Gates, I miss you.
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