Saiba mais sobre o episódio final da quinta temporada de ‘Castle’

Data/Hora 14/05/2013, 00:30. Autor
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Alerta! Esse post contém spoilers.

The Human Factor, o penúltimo episódio de Castle, deixou alguns pontos sem final. Será que Beckett vai aceitar a proposta de emprego? Como Castle vai lidar com essa situação? O que esperar de Watershed? Pois bem, vamos à notícia.

NOTÍCIAS ‘Castle’ deve ganhar mais duas temporadas na ABC

NOTÍCIAS ABC anuncia renovação de seus principais seriados

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Molly Quinn, a atriz que interpreta Alexis, comentou sobre alguns pontos principais na série, já que, para ela, “a situação vai chegar a um ponto no qual Beckett quer uma coisa e Castle quer outra e se eles puderem eles vão trabalhar nisso… ou não”.

Confira a entrevista abaixo:

O que nós podemos esperar de Alexis na season finale?

Alexis está tentando convencer seu pai de que está tudo bem se ela viajar para Costa Rica. Apesar disso, Castle fica receoso com a situação levando em consideração tudo o que já aconteceu com ela nos episódios anteriores da série. A menina está tentando retomar sua independência, já que, depois do que aconteceu com ela, Castle passou a ser mais protetor ainda.

Ela será bem sucedida na tentativa de convencer Castle?

Sim, ela consegue fazer isso. Ela consegue o que ela quer, da mesma maneira que seu pai. Apesar de ele ainda ter medo de coisas ruins que possam acontecer a ela, Castle tem consciência de que sua filha é responsável e que pode acreditar nela.

Como a experiência do sequestro mudou a vida de Alexis?

Depois de Alexis ter sido sequestrada, ela passou a ser mais aventureira. Isso aconteceu porque antes ela temia um tanto em fazer certas coisas. Mas, agora, ela vai passar a tentar coisas nunca feitas antes. Um exemplo: Se antes ela teve medo de altura, agora ela poderia muito bem pular de pára-quedas. É provável que Castle, na próxima temporada, tenha que dizer a ela que Alexis precisa ir mais devagar e não se arriscar tanto.

E sobre a relação de Castle e Beckett? Como Alexis vai se sentir diante das decisões no relacionamento deles?

Alexis sabe que Castle é um homem comprometido e ela também tem consciência do que o seu pai quer. O que poderia ser assumir esse relacionamento de maneira mais séria, viver juntos e começar a planejar um casamento em breve, talvez. Se isso fizer Castle feliz, Alexis também estará feliz. Se Beckett não quiser assumir o compromisso, é claro que ela vai proteger Castle acima de tudo.

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No Brasil, o seriado é exibido no canal Sony, quarta-feira às 21h (atualmente em recesso).

Com informações do The Hollywood Reporter.

ABC anuncia renovação de seus principais seriados

Data/Hora 10/05/2013, 21:59. Autor
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A ABC acabou de anunciar a renovação de seus principais seriados.

A veterana Grey’s Anatomy, que se manteve com bons índices de audiência nessa temporada e tem um dos intervalos comerciais mais caros dos seriados, foi renovada para a décima temporada.

Também criação de Shonda Rhimes, Scandal – que tem sido elogiada pela qualidade de sua trama – ganhou uma terceira temporada.

Rhimes, inclusive, utilizou sua conta no Twitter (@shondarhimes) para informar os fãs e comemorar a renovação. Segunda ela, os apreciadores das atrações são os melhores fãs. A showrunner ainda disse que já sabia sobre as renovações, tanto que desde 1° de maio a “sala dos roteiristas” de ambas as atrações já está à pleno vapor.

Outra atração que garantiu a terceira temporada foi Once Upon a Time, que continua firme e forte na sua jornada no mundo da magia. E a vingança de Emily Thorne também está garantida por mais uma temporada, já que Revenge entrou no pacotão da ABC.

O procedural criminal Castle, que se destaca nas noites de segunda-feira, ganhou uma sexta temporada, para alegria dos fãs.

Entre as novatas, o drama Nashville, cujo destino era incerto, foi confirmado para sua segunda temporada. O mesmo destino teve a comédia Suburgatory.

O hit Modern Family, que tem vida longa e próspera, também foi confirmado para mais um temporada. Risada garantida nas noites de quarta-feira.

Ainda em relação às comédias, Last Man Standing foi renovada, assim como o sitcom The Middle, que vai para sua quarta temporada.

Vale lembrar que o dia hoje foi de muitas renovações e cancelamentos. A CBS cortou Vegas, CSI: NY, Golden Boy e Rules of Engagement de sua programação, e a TNT cancelou Southland e Monday Mornings.

Confira a tabela de status das séries

Informações: TVLine, SpoilerTV (2) e TV by the Numbers (2).

Castle – The Human Factor

Data/Hora 09/05/2013, 09:41. Autor
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Uma semana após Still e minha cabeça ainda continua em flashes. Mas diferente do que aconteceu após o centésimo, eu não tinha depositado grandes expectativas no episódio dessa última segunda-feira. Confesso que, mesmo sem grandes esperanças, The Human Factor poderia ter saído um pouco mais do “mediano” e impactado em algumas ações, já que ele tomou como função abrir alas para a season finale. Entretanto, uma importante questão foi lançada na série e eu tenho certeza que o episódio serviu para preparar o terreno para a tempestade que vem por aí.

Leve. Se existe uma palavra que possa definir todo o episódio seria essa; leve. Claro que eu não estou ignorando o final dele, que por sinal me desapontou em ‘n’ pontos, mas isso fica para daqui alguns parágrafos. A questão é que de forma branda, a gente viu Castle se encaminhar para a última segunda-feira da sua quinta temporada. Com um caso curioso, que despertou um pouco da minha atenção, o episódio trouxe umas características da série que nós conhecemos muito bem. A primeira delas é esse menino que insiste em não sair do corpo do Castle, e eu nem preciso dizer que amo o fato dessa característica não ter sido perdida ao longo dos anos – ou preciso? E vocês podem analisar isso comigo. Estamos indo para o sexto ano da série, e o Castle continua com essa mania de perder alguns minutos da sua vida brincando. A diferença é que agora (para alegria geral da nação) a brincadeira, geralmente, “esbarra” na Beckett.

Além do fato do Castle ser chamado de pervertido, o bom humor entre os dois e as “tiradas” foram outra característica, de longa data, presente no episódio. Apesar deles terem virado um casal, e consequentemente terminado com a tensão do eles vão/eles não vão, aquele embate de personalidades que eu tanto amo (e vocês também, eu sei!) continua ali, intacto. Intactas também estão as teorias absurdas do Castle, e as caras da Beckett de quem acha tudo uma grande bobeira. Quantos não foram os sorrisos bobos que dei vendo os dois provocando um ao outro? Perdi até a conta.

É nessa hora que eu diria “brincadeiras a parte”, mas não, elas não terminaram. Como eu disse, o episódio foi leve, se agarrando a algumas cenas e momentos – momentos esses que, como sempre, fazem um episódio morno valer a pena. Eu achava que a Beckett já tinha esgotado sua taxa de “troll” por temporada, desde que ela se vestiu, sensualmente (só que não), de Nebula-9 para o Castle, lá em The Final Frontier. Mas ela adora provar o quão medroso ele é. E eu adoro o resultado disso.

Antes de tudo, eu confesso que chorei de rir com essa cena, e a risada da Beckett de quem saiu vitoriosa de uma batalha não tem preço. Mas o que eu mais gostei não foi a cara de medo do Castle, tampouco o sarro tirado dele. O que me deixou encantada foi mais uma cena da rotina deles para a gente por na nossa “sacola de momentos fofos”. Uma coisa que eu percebi, e que me fez acreditar que julguei muito cedo o Marlowe por demorar a mostrar as cenas caseiras, foi o fato de que ele simplesmente foi nos dando os momentos aos poucos, como quem libera, a cada episódio, uma parte do quebra-cabeça da vida deles. O que foi infinitamente melhor, porque ainda há tanto para descobrir do dia-a-dia de Castle e Beckett quanto já foi descoberto.

Nem só de cenas fofas viveu o episódio, e nem de perto esse foi o seu propósito. Desde o começo, a presença dos federais já dava pistas do que viria pela frente. Uma questão iria ser lançada, instigada, e, por que não, fisgada. Porém, a maneira como ela foi posta na série me desapontou um pouco. Eu já tinha visto a promo, então já sabia que a Beckett receberia uma oferta de emprego na capital, mas não sabia como ela reagiria quando ouvisse. E continuei não sabendo. Acho que, para puxar uma season finale que vai tratar da problemática se Beckett aceita ou não o emprego e como Castle lida com isso tudo, a falta de debate sobre a questão nesse episódio deixou a desejar. Não que eu quisesse que tudo fosse resolvido, ou que ela já soltasse a notícia para ele, mas faltou alguém para a Beckett contar. Faltou ela dizer algo além de “não, não foi nada”.

O surgimento dessa proposta de emprego dá à série um contraste muito interessante. Na temporada passada, no exato penúltimo episódio, Marlowe deixava um gancho para a season finale, que já indicava que o casal finalmente iria dar o primeiro passo. Quando Beckett diz que a sua parede está prestes a desmoronar, já ficava bem claro que a detetive estava parando de lutar contra seus sentimentos. Agora, eu poderia dizer que a situação é inversa. Há uma semana do último episódio, Beckett se deparou com uma questão que ela, provavelmente, terá trabalho de resolver, e eu vejo da seguinte forma: de uma maneira ou de outra, uma escolha feita por ela pode fazer erguer o muro que ela demorou tanto para por a baixo. E nós sabemos que, dessa vez, ele não seria construído por ela.

The Human Factor me desapontou no final, mas cumpriu seu papel de me deixar com incógnitas na cabeça. Para a season finale, eu vou com o coração na mão e as expectativas controladas. Não acho que o Andrew vá superar Still, mas tenho certeza que ele fechará essa temporada com chave de ouro. Quanto à posição da Beckett em relação a proposta, é tudo tão incerto que não me arrisco a dar um palpite. Aliás, só posso afirmar duas coisas para vocês: que lágrimas vão cair e que, de coração quebrado ou com brilho nos olhos, eu estarei aqui semana que vem fazendo a review de Watershed, encerrando esse nosso quinto ano. Até lá!

PS1: Será que terei que pintar plaquinhas e juntar a turma para fazer um protesto em frente a ABC pedindo a presença da Lanie em todos os episódios? Come on, Marlowe!

PS2: Como senti falta dos dois atirando juntos. Mas ainda acho um perigo o Castle ter uma arma que não seja de brinquedo.

‘Castle’ deve ganhar mais duas temporadas na ABC

Data/Hora 08/05/2013, 20:18. Autor
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De acordo com o site americano Deadline, Castle está para ser renovada e não é para a próxima temporada, a série deve durar no mínimo mais dois anos. A ABC está apostando no drama estrelado por Nathan Fillion e Stana Katic, que encerra a quinta temporada no dia 13 de maio em grande estilo e com audiência média de 10 milhões de telespectadores por episódio. 

Castle, atualmente exibida nas noites de segunda-feira, às 22h, vai ao ar na ABC após o reality Dancing With The Stars, dando para a emissora uma audiência sólida no horário. O procedural de Andrew Marlowe passou as primeiras temporadas tentando se estabelecer entre os dramas da emissora, agora está entre os mais assistidos da televisão americana.

Além da série, Grey’s Anatomy, Scandal, Modern Family, Once Upon A Time, Revenge e The Middle, devem ganhar novas temporadas em breve. 

No Brasil, o seriado é exibido no canal Sony, quarta-feira às 21h (atualmente em recesso).

Castle – Still

Data/Hora 02/05/2013, 09:22. Autor
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Diferente de qualquer coisa que já vi na televisão, atenciosamente planejado e com uma tremenda cara de último episódio de temporada, Still veio para quebrar qualquer parâmetro existente em Castle e para tentar solucionar a pergunta de quem se apaixonou por quem primeiro. Eu vi esse episódio no sábado e até hoje eu procuro uma palavra para descrevê-lo. Vou tentar achá-la com vocês nas 900 que eu ainda tenho pela frente.

Antes de tudo, eu já deixo por escrito que o Castle me conquistou novamente – e sim, foi rápido mesmo. Se eu, em algum momento, havia desejado que a Beckett tivesse dado continuidade ao quase beijo com Vaughn, esse momento agora não passa de um devaneio qualquer. Começando com o café da manhã na cama e com os corações formados que demoraram 6 minutos para serem feitos, que me fizeram suspirar de encanto. Até então, eu jurava que já tinha visto a minha cena caseira preferida, mas meu coração se rendeu ao sorriso da Beckett pela manhã e dos beijos trocados entre a questão de que a detetive teria se apaixonado por Castle desde a primeira vez que ela o viu. O que todos nós sabemos que é mentira, já que Beckett tinha sentimentos por ele desde que começou sua coleção com os livros dele. Mas isso é um segredinho nosso, ok?

Com os coletes escritos “writer” e “police”, que há muito tempo não davam o ar da graça, Castle e Beckett adentram o apartamento buscando evidências, como sempre. Até aí, tudo corria normalmente, mas meu coração já estava disparado porque eu sabia o que viria em seguida. Como em flashes (sugestivo, eu sei), todas os episódios com bombas passaram pela minha cabeça. Tick, Tick, Tick, Boom!, Countdown… Todos me lembrando que Marlowe adora por a vida de Beckett em perigo e em quão surpreendente pode ser o desfecho da história. Quando a bomba é armada por ela, parecia vir pela frente minutos e mais minutos de sofrimento. Mas a genialidade do episódio e a postura de Castle durante os 42 minutos roubaram todas as cenas – e qualquer apreensão.

Eu sinceramente acho que Still é um episódio bônus do aniversário da marca do centésimo ou a season finale que foi trocada de lugar. Porque nunca pensei em ver um episódio desse entre dois, digamos assim, mornos. Aliás, nunca tinha passado pela minha cabeça um roteiro igual a esse. Se alguém me contasse que ele foi feito por um fã, eu acreditaria sem pensar duas vezes. Para acalmar Beckett, Castle trouxe à tona, mais uma vez, a questão de que ela se apaixonou por ele desde o primeiro momento. Logo, outras inúmeras questões foram surgindo e havia milhares formas de serem respondidas, mas, como em forma de presente, elas vieram assim: em flashbacks.

Os olhares, as primeiras impressões, as indiretas do Castle, as ignoradas da Kate – toda uma história passando ali, diante dos meus olhos. Claro que no primeiro flash de “Richard Castle, você está preso…” meus olhos já estavam cheios de lágrima. Como segurar a emoção vendo isso tudo? Não deu. Fica até difícil dizer para vocês o que penso sobre a forma que o episódio foi conduzido e criado, porque me faltam palavras e metáforas que cheguem perto do que senti. A única coisa que sei é que Marlowe não dá um ponto sem nó. Nada se perde, nada surge do além, nenhuma história fica por estar. A cronologia é perfeita e o carinho com o telespectador também. É como se ele dissesse, a cada episódio, “Vem, entra, a casa é de vocês”. E eu, folgada que sou, já sentei no sofá e pedi um cafezinho.

Falando em sensibilidade, a postura do Castle não pode ser deixada de lado. Ele soube ficar lá, com ela, como ela sempre quis que ficassem, e como ele sempre ficou durante todos os anos. Escondendo o desespero e o medo atrás da carapuça de menino brincalhão, de escritor de mente fértil. Eu poderia dizer que esses momentos em que o Castle permanece com ela foram o auge do episódio. Isso se a Beckett não resolvesse abrir, enfim, seu coração.

Quanto tempo a gente não esperou por isso, certo? E elas foram ditas como deveriam ser; doces, suaves, verdadeiras, emocionadas. Como muitos, eu achava que já estava demorando um pouco além do que deveria, mas percebi que tudo era questão de tempo e de contexto. Acredito que a Beckett precisou sentir que a vida é efêmera, frágil demais, e que em um instante ela poderia morrer sem dizer ao Castle o que ele merecia ouvir. Foi o mesmo desespero, medo, o cara-a-cara com a morte que a fez bater na porta dele em Always, e que a levou, mais uma vez, a se expor de tal forma. Eu esperei por um bom tempo o “Rick, eu te amo”, e não poderia ter recebido de outra forma.

Depois do abalo causado pelas revelações, Castle volta (alguém chegou a duvidar de que ele voltaria?) e, em parceria com Beckett, eles conseguem iluminar o caminho para que Esposito e Ryan descobrissem a dica para desarmar a bomba. Eu estava sentindo falta da mente dos dois agindo em conjunto, fazendo com que um completasse a linha de raciocínio do outro. Mas como eu disse, nada se perde nessa série, nada mesmo. Nem a oportunidade de trazer para o fim do episódio a música do primeiro beijo entre os dois.

A essa altura, eu, inocentemente, achava que já tinha chorado o suficiente. Mas como todo coração shipper emocionado é pouco, todos o beijos foram relembrados ao som de Robert Duncan – é, aquele mesmo que, com um piano, se juntou aos trovões na noite em que Beckett bate na porta de Castle. Mas tirando os flashes e a música, a cena final, por si só, é lindíssima. A carinha da Kate, toda sem graça, e mais apaixonada do que nunca me deixou com um sorriso bobo de quem entende (e compartilha) o que se passa na cabeça menina-mulher dela. Sem falar na Gates que merece o troféu shipper do ano por saber, e apoiar, a relação dos dois. Pelo menos ela (ainda) não sabe o que os apertos de mão significam dentro do departamento. Ou sabe?

Sem tirar nem por, Still foi uma surpresa maravilhosa. Eu não poderia ser mais grata ao Andrew por tudo que vi e senti nessa quase uma hora. Acho que a inversão dos episódios calhou, e bastante, no final das contas. Se Still tivesse vindo antes de The Squab and the Quail, na semana seguinte o impacto causado já seria quase esquecido pelas mancadas do Castle.

Agora, nós podemos ir renovados para a reta final dessa quinta temporada. Como disse a Beckett, eles estão apenas começando, e é o que eu espero de base para o gancho do final desse ano com a sexta temporada. Enquanto a season finale não chega, eu espero vocês semana que vem, com a review do penúltimo episódio de Castle. Até lá!

PS1: Castle fazendo o sinal do puxão de orelha foi genial. Aliás, todas as caras e bocas, encharcadas com o ego dele, não podem passar despercebidas.

PS2: Sou super a favor de que sempre que Castle e Beckett tiverem alguma dúvida, eles ligarem para o Esposito. Pago até a conta do telefone, se necessário.

Castle – The Squab and the Quail

Data/Hora 25/04/2013, 15:02. Autor
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Ele veio com uma semana de antecedência, como uma promessa de um clima de ciúme e de uma pegada mais leve. Desde que The Squab and the Quail entrou no lugar de Still, sua atenção foi roubada para o que viria na semana seguinte. Contudo, eu, assim como o restante dos fãs, me surpreendi quando caiu a ficha de que, nessa reta final de Castle, nenhum episódio virá de maneira branda. O episódio dessa última segunda-feira trouxe uma problemática para a série que mexerá com as questões afetivas do casal e que, presumo eu, não será resolvida em apenas 42 minutos.

Antes de tudo, eu preciso soltar o que está preso na garganta: nunca vi, em todo esse tempo que assisto a série, o Castle dar tanta mancada como nesse episódio. É claro que eu já estou cansada de saber como ele é, assim como vocês também sabem como é a cabeça do nosso escritor. Mas ver tantos furos unidos e dados de uma só vez me deixou preocupada. Preocupada e indignada, sejamos sinceros. Quem aqui não teve vontade de fazê-lo comer o controle do xbox após ter ignorado a Beckett daquela forma? O Castle me pareceu, durante todo o episódio, aquele mesmo de anos atrás, que feria a Kate sem ao menos perceber. E ele que vá com o Patel para outra freguesia. Aliás, quem é mesmo Patel?

A esta altura do campeonato, o caso já havia sido iniciado e ele contava com o inventor bilionário, charmoso, sexy e blablabla (quase posso sentir o Castle aprovando isso) Eric Vaughn. E foi no encontro com Vaughn que Castle deu o segundo furo da noite, elencando quem estaria na sua “lista da última ceia” e adivinhem, Beckett não estava nela. A carinha de decepcionada que ela fez só não foi mais dolorosa que a expressão de tristeza da cena final. Aliás, o que não faltou no episódio foram as vezes que Beckett dizia algo e recebia um banho de água fria do Castle. Pouco tempo demorou para que surgissem as perguntas e incertezas – atiçadas por Vaughn e suas quartas e quintas intenções.

O episódio, então, passou a seguir com Eric jogando seu charme, Beckett recuando da maneira que podia e Castle percebendo, aos poucos, que algo estava errado. Talvez nem todos concordem, mas eu acho que a estratégia do episódio estava justamente em levantar essa questão de que, desde o momento que os dois ficaram juntos, eles nunca conversaram sobre o relacionamento deles. Nós nunca tínhamos visto como a Beckett enxergava e sentia a relação dos dois e como seria tê-la sendo posta à prova. E foi exatamente esse o papel de Eric Vaughn no episódio: fazê-la pensar no rumo do relacionamento deles e fazer com que Castle percebesse (mesmo que parcialmente) suas atitudes em relação a ela. E eu estava mesmo achando que a presença dele seria completamente agradável, até ele perguntar se ela fazia ideia do quão extraordinária ela era. Extraordinária. Essa doeu, Marlowe. Doeu lá em Always.

Mas devo confessar que a situação, em um todo, estava divertida. Quem não deu uma risada com a Gates anunciando que Vaughn queria Beckett (e somente Beckett) para vigiá-lo em uma nada mais, nada menos que suíte presidencial? Claro que nessa hora eu já tinha uma noção de que algo aconteceria. Rir do Castle ficando louco para encerrar logo o caso e da Beckett provocando-o não me fizeram deixar de pensar no que o Andrew tinha planejado para acontecer naquela suíte. E ele, como sempre, conseguiu me surpreender.

Para muitos, o (quase)beijo entre Beckett e Vaughn foi o mais assustador e temido momento dessa cena, mas para mim outras coisas fizeram querer arrancar os cabelos. Muito mais importante que o toque de lábios, foi o comportamento da Kate em todos os momentos que sucederam a aproximação de Eric. O que mais me incomodou foi ver tamanhas incertezas que estavam na cabeça dela. Se ela não tivesse hesitado, ele não teria conseguido chegar tão perto. O fato é que as perguntas e reflexões balançaram com as emoções dela, e o pior: Eric quase a beijou porque ela se deixou quase ser beijada. Não a culpo, afinal, ela tinha mil razões para ter suas dúvidas. Mas como em Castle nada é feito de graça, essa questão sobre o que eles são vai voltar a aparecer, e eu, infelizmente, não sei até onde isso pode passar da dúvida para o prejudicial.

Tirando as minhas considerações e unhas roídas por pensar demais no que se passa na cabeça do Marlowe, Castle, que já tinha perdido muitos pontos comigo, teve, enfim, uma atitude condizente com sua idade. Não pensei que ele fosse agir tão calmamente com a confissão do (quase)beijo, mas agiu, e eu jurei ser o início de um novo rumo do episódio. Até mesmo porque, quem prepara uma “noite de massagem completa no corpo todo”, ganha a chance de tentar fazer a coisa certa, pelo menos uma vez.

Tudo dava a impressão de que terminaríamos o episódio com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos, mas isso foi de longe o que aconteceu. Porém, discordo da ideia de fazer do Castle o grande vilão da história. Obviamente, por muitas vezes quis bater na cara dele para ver se ele enxergava a mulher que tinha do lado, mas não o considero de todo culpado, ainda mais nessa cena final. Para mim, a resposta que ele dá para “Castle, aonde estamos indo?” não foi de propósito. Nós o conhecemos há o que, 3, 4 anos? Todos nós sabemos o quão disperso ele é, assim como sabemos que ele nunca diria “para o quarto” se tivesse entendido o real sentido da pergunta. Acho que esse embate de visões nada mais é que o Andrew mostrando, como sempre, a realidade de um casal. Aliás, quantas não foram as vezes que nós, mulheres, perguntamos algo que estava além do sentido literal e que, para os homens, isso passou despercebido?

De todo caso, The Squab and the Quail foi, praticamente, uma questão jogada no ar. Ele serviu de carro-chefe para eventuais conversas e descobertas sobre o rumo da relação de Castle e Beckett e, quem sabe, como um campo onde o Marlowe possa trabalhar a season finale e até mesmo a sexta temporada.

De agora em diante, o que não vai nos faltar são revelações e fios soltos para que, no desenrolar da história, eles sejam puxados e amarrados, mantendo a perfeita linha cronológica de Castle. Guardem as emoções para Still e  espero vocês aqui, semana que vem!

P.S1: Lanie, converse com o Marlowe, mude-se para o estúdio, faça qualquer coisa, mas apareça sempre em Castle. Nós não podemos viver sem você e sua mania de falar sozinha.

P.S2: Eu estava morrendo de saudade da Martha e sua habilidade de aparecer por 3 minutos e deixar a cena memorável.

ABC troca ordem de episódios de ‘Castle’ devido ao atentado em Boston


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Essa notícia contém spoilers.

Nessa última segunda-feira, dia 15, os Estados Unidos sofreram talvez o maior atentado desde 11 de setembro. Duas bombas explodiram e feriram participantes e expectadores de uma das principais maratonas em Boston. Tragédias como esta, que abalam o país, geralmente acabam mexendo com a programação das emissoras de TV. Desta vez quem foi afetado foi o drama policial Castle, que terá a exibição de um episódio adiado em uma semana.

O episódio, chamado Still, ia ao ar na próxima segunda-feira, mas por ter como tema uma ameaça de bomba foi substituído por The Squab and the Quail, que estava programado para ir ao ar no dia 29.

Em Still, a equipe do departamento de homicídios de Nova Iorque lutará contra o tempo para tentar desarmar uma bomba que Beckett (Stana Katic) acionou acidentalmente. A detetive vai enfrentar um momento de grande tensão, onde sua vida estará ameaçada a qualquer movimento.

REVIEW Castle – The Fast and the Furriest.

Episódios com bombas são recorrentes em Castle. Na segunda temporada, no episódio duplo Tick, Tick, Tick e Boom!, o apartamento de Beckett é destruído por uma bomba implantada por um louco fã de Nikki Heat. A vida da detetive também esteve em perigo quando, em outro episódio duplo, Setup e Countdown, uma bomba precisava ser desarmada e, nos segundos finais, Castle conseguiu livrar a vida do casal. Já no quarto ano da série, 47 Seconds tratou de um atentado, mas sem por a vida de Beckett em risco.

Castle vai ao ar todas as segundas-feiras, nos EUA. No Brasil, você pode acompanhar a série na Rede Globo, logo após o Programa do Jô, nas quintas-feiras.

Com informações do TV Line.

Castle – The Fast and the Furriest

Data/Hora 18/04/2013, 09:47. Autor
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Duas semanas depois do centésimo episódio e eu ainda estou na adrenalina. Acho que vocês também, não é? E foi nessa adrenalina misturada com a expectativa pelo novo episódio que recebi The Fast and the Furriest nessa segunda-feira. Claro que a gente sempre espera uma sequência de bons episódios e é claro que em Castle essa espera não é em vão. Afinal, não é todo dia que a gente encontra um Pé-grande por aí.

O episódio começa com uma mulher, com o rosto misteriosamente desfigurado, que rendeu, ao longo do episódio, especulações nada convencionais de quem possivelmente seria o assassino. Logicamente, todas as teorias que fogem do comum saem da cabeça do Castle e dessa vez não seria diferente. Aliás, essa mente fértil que ele possui é uma das melhores características do personagem. Acredito que quando o Marlowe decidiu escrever o personagem, ele quis fazer um homem forte, mas com um espírito de menino ainda preso naquele corpo e tem conseguido manter essa direção ao longo desses quatro anos. Não é a toa que o Castle, após a falha (óbvio), tentativa de interagir com o gorila, põe a culpa do assassinato no animal. E não para por aí.

A investigação corria normal, mesmo com Castle e suas ideias mirabolantes, até que novas evidências são encontradas, o que leva o nosso escritor a um novo suspeito: o Pé-grande. Claro que nessa hora eu comecei a rir. Porque você sempre acha que a mente do Castle já voou o bastante, mas aí vem um outro episódio e te mostra que ela pode ir além. E eu não sei o que é pior: as teorias absurdas ou eu que sempre (aposto que vocês também, admitam) acabo acreditando, nem que seja um pouco, no que ele diz.

Porém, se tem uma pessoa que bate o pé para as ideias dele, essa pessoa é a Beckett. E antes de qualquer coisa, eu já quero deixar por escrito o quanto eu amo esse embate, quase que involuntário, que ocorre entre os dois quando a missão é descobrir quem tem a razão. Desde o piloto da série nós descobrimos que ambos possuíam gênios fortes e diferentes, o que deixaria margem para anos e anos de provocação. E essa “guerrinha” que a Beckett faz para desbancar as ideias do Castle e as desvencilhadas que ele tem para mostrar que sua teoria é a certa sempre aprimoraram os episódios. Sem falar nas viradas de olho que a Beckett faz, tentando mostrar por fora a indiferença quando, por dentro, está achando a coisa mais fofa do mundo. Kate, eu já descobri o seu segredo!

Mas deixemos essa descoberta de lado e voltemos ao episódio, porque é no meio dele que os 42 minutos – pelo menos para mim -, valeram mesmo a pena.

Na semana passada, eu tinha comentado que poucas vezes a rotina do casal havia sido abordada desde o início do relacionamento e parece que o Marlowe andou lendo a minha review. Eu nunca, em nenhum momento, desde que comecei a assistir Castle, esperei uma cena como essa no meio do episódio. Então vocês já podem imaginar como foi a minha reação ao ver a Beckett surgindo, pela porta do quarto, de blusão e shortinho, deitando na cama do Castle e tendo uma conversa típica desses casais que vivem juntos há anos. E, novamente, como eu havia mencionado na semana anterior, a abertura que ela vem tendo às questões emocionais é cada vez maior, o que faz meus olhos brilharem ao ouvir coisas assim: “Existe um inexplicável e misterioso fenômeno que eu acredito. Nós”.

Vale ressaltar também que todas as cenas que há esse envolvimento emocional do casal sempre são tratadas e construídas com afeto e atenção aos mínimos detalhes, e isso dá para perceber quando assistimos o resultado. Essa é a melhor forma de um diretor mostrar o quanto se importa com o público que está do outro lado da telinha e que acompanha, fielmente, o desenrolar da série. Sou grata por isso e tenho certeza que todos são também.

Mas como nem tudo são flores, e em Castle o que não falta é gente e situações para atrapalhar o momento do casal, finalmente descobriríamos quem estava roubando a comida de Castle. E quem seria? A empregada? Os “super ratos”? Pé-grande? Não, Alexis! Como se já não bastasse a surpresa, ele ainda implantou uma armadilha na geladeira – coisa típica da mente fértil e conspiradora que ele tem. E eu não o perdoaria, pelo menos não até ter aquela conversa que ele sempre tem de pai para filha e que ocorreu no final do episódio. Momentos em que ele lida, diretamente, com questões que envolvem a Alexis sempre mexeram com os fãs e espero que isso nunca se perca nas próximas temporadas (que nós teremos, claro).

Depois de eu ter me acabado de rir com a Alexis parecendo um integrante do filme Avatar, ainda tinha fôlego para rir do Castle tentando se comunicar com o possível Pé-grande e com ele e Beckett caindo na armadilha no meio da floresta. Juro para vocês que assim que eles caíram, a primeira coisa que veio na minha mente foi: ela vai dar um jeito de sair de lá e, obviamente, esse jeito vai ser subindo no Castle. E não é que eu acertei? Aliás, subir no Castle para escapar de um lugar já não é novidade. Quem não se lembra de Cuffed? Tsc, tsc.

Algemas a parte, a jovem Anne tem seu assassino descoberto e ele era, de longe, muito diferente do Pé-grande. Mais uma vez Castle tem sua teoria destruída quando descobrem que o Dr. Meeks era quem andava por aí caracterizado do animal, o que não irá impedir o surgimento de mais ideias mirabolantes. Assim como os zumbis não pararam o Castle, o que é um Pé-grande, certo?

De fato, The Fast and the Furriest foi um episódio bom, super engraçado e com uma cena caskett linda que valeu os pontos que atribuí para Castle essa semana. Acho que nessa reta final, tirando Still  e a season finale, o restante dos episódios serão assim; descontraídos, leves e, espero eu, com cenas que encham nosso coração “shipper” de alegria. Deixo aqui com vocês mais um beijo com luz que a ABC nos proporcionou e até semana que vem!

Os beijos mais esperados da TV

Data/Hora 13/04/2013, 11:07. Autor
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E já dizia Vinícius de Moraes, “Um só minuto de beijo e, no entanto, quantos segundos de espanto!”. No rosto, na testa, nas mãos e principalmente na boca. O beijo é sempre um gesto de carinho. É universal.

Ninguém sabe explicar onde isso tudo começou, existem várias lendas e teorias, diz-se, por exemplo, na região da Suméria, antiga Mesopotâmia, era comum as pessoas enviarem beijos aos deuses. Gregos e romanos também mantinham a pratica de beijar guerreiros que voltavam de batalhas, como uma espécie de reconhecimento pela luta. Os imperadores romanos permitiam-se ser beijados na boca pelos nobres mais influentes. Os romanos, por exemplo, tinham três categorias de beijo: O osculum era um beijo na bochecha, o basium era um beijo nos lábios e o savolium era um beijo profundo (seja lá o que eles queriam dizer com profundo).

Mas o importante é que um beijo na boca é sempre bom, e não há como negar que fica melhor ainda quando é pensando, repensado, planejado e realizado. É como se aqueles segundos eternos onde as testas vão de encontrando e a respiração do outro ofegante durasse para sempre.

E se com a gente mesmo já é assim, imagine com os personagens das nossas séries preferidas. A espera é três vezes pior, o momento e a tensão se tornam cada vez mais longos e quando acontece, ficamos tão sem ar e tão apaixonados quanto os protagonistas do beijo.

E é por isso, que nesse dia 13 de abril, dia mundial do beijo o TeleSéries montou um especial com os beijos mais aguardados e molhados (suspiros) de todos os tempos.

Série: Arquivo X (The X-Files)
Episódio: Millennium (7×04)
Shipper: Mully (Mulder e Scully)

O episódio foi anunciado como o tão esperado crossover entre as duas séries de Chris Carter e prometia dar um final à série de Frank Black, Millennium, que, ironicamente, terminara antes da virada do milênio e deixara em aberto o destino do ex-agente do FBI e sua filha Jordan. Mas a história toda acabou esquecida ou, melhor, ofuscada pela cena dos minutos finais, em que Mulder e Scully estão na sala de espera da emergência do hospital e assistem à contagem regressiva para a virada do milênio (que segundo Scully não era milênio coisa nenhuma pois matematicamente o ano 2000 ainda fazia parte do século 20, ah, sempre a cientista…). Eles assistem em silêncio à bolinha descendo na Times Square e em meio à comemoração das pessoas pelas ruas sendo exibida na TV Mulder se vira, encara Scully em silêncio e, para alegria dos shippers, finalmente, depois de sete temporadas a beija! Não, não foi aquele beijo arrebatador, mas foi um beijo. Não teve nada atrapalhando (abelhas, alguém?) e não era uma versão do “passado” ou “alucinação” ou seja lá o que tenha sido aquela Scully de quem Mulder roubou o beijo naquele episódio maluco e que mal deu para ver porque estava escuro demais! Sim, shippers de todo o mundo festejaram mas, logo em seguida Mulder quebra o clima com uma de suas piadinhas infames… “O mundo não acabou”. Really? Chris Carter é um troll, simples assim. Para desespero dos shippers só ficou nesse beijo “quase de amigo” mesmo. Já disse que Chris Carter era um troll, não disse?

Série: Smallville
Episódio: Crossfire (9×06)
Shipper: Clois (Clark e Lois)

Quando Smallville começou, Lois Lane era apenas um mito. Quem torcia para que Clark e Lois tivessem algo, era chamado de louco. Afinal, a história era sobre a juventude do Superman, e naquele tempo, a única musa do moço tinha nome e sobrenome. Lana Lang. Demorou quatro anos para que a falante jornalista aparecesse na série. Só aí o shipper do casal pode finamente sonhar com um romance. Mas que nada, Clark parecia amar somente Lana. Demorou mais outros quatro anos, ou seja, na oitava temporada, para que Clark e Lois começassem a pensar em ter algo. Eles estavam se conhecendo melhor. E o Clark se desintoxicando da antiga namorada. Foi apenas no penúltimo ano da série que Clois finamente aconteceu. E por iniciativa DELE. O beijo, foi um belo beijo no estilo “cala a boca”. Um grito de Aleluia ecoou em todo o universo. Finalmente o mito aconteceu! O porquê da demora para o beijo rolar foi uma restrição da DC Comics quanto ao uso da personagem na série. Com as restrições suspensas, rolou até casamento na season finale. Esse beijo entrou para a história de Smallville como o inicio do fim da série, pois naquele momento, Clark virou o Superman.

Série: House
Episódio: Under My Skin (5×23)
Shipper: Huddy (House e Cuddy)

A relação de House e Cuddy desde o princípio foi diferente, cada cena dos personagens nos mostrava o quão forte eram suas personalidades. House sempre teve sua mente brilhante em defesa de seus interesses e conseguia se blindar com isto, fechando-se para relações mais próximas enquanto Cuddy demonstrava sua incrível humanidade para dirigir o hospital, porém, por detrás de tantas brigas e conflitos o que crescia dentro deles era a admiração e a atração de um pelo outro. Depois de anos resolvendo quebra cabeças a mente de House desmorona e o médico se tranca em seu apartamento, sem amigos ele se vê sozinho e é nesta hora que Cuddy está lá para dar o suporte que House necessita, e então com as rusgas diárias deixadas de lado o sentimento verdadeiro dos dois aflora, o orgulho é deixado de lado e eles finalmente sucumbem ao desejo de seus corpos que tanto ansiavam pelo momento.

Série: Castle
Episódio: Always (4×23)
Shipper: Caskett (Castle e Beckett)

Desde o piloto de Castle, quando Castle e Beckett são postos frente a frente, nós já sabíamos que dali ia render algo maravilhoso. Com a passagem das temporadas, a amizade e a aproximação fizeram com que os sentimentos aflorassem, até que finalmente o casal desistiu de lutar contra a maré. Entre brigas, segredos revelados e corações machucados, Beckett surge – encharcada pela chuva – na porta de Castle com o semblante mais profundo que ela poderia ter. E, depois dizer que tudo que ela conseguia pensar era nele, o tão esperado beijo surge. Se pudéssemos definir em uma palavra, com certeza apaixonante seria a escolhida. Num misto de lágrimas, trovões e um piano tocando ferozmente como música de fundo, a gente se juntou aos dois e pode ver todo o amor, toda a verdade, que foi passada na cena. Esse pontapé inicial serviu para que Castle e Beckett entrassem em outro patamar da relação. Muitos outros beijos virão, mas dificilmente tão marcante quanto esse.

Série: New Girl
Episódio: Cooler (2×15)
Shipper: Ness (Nick e Jess)

Casal que é bom apresenta química desde o piloto. E foi assim com Nick e Jess desde o início de New Girl. Os fãs ficaram loucos ao ver que entre os dois poderia acontecer algo. E demorou. Pouco, é verdade, mas uma eternidade para os fãs. A chama que tinha entre os dois foi só esquentando, e como a primeira temporada da série acabou sem acontecer nada, os fãs do casal ficaram meio sem saber o que esperar. Mas nesta segunda e atual temporada, a coisa foi diferente. A coisa foi realmente esquentando, até que no episódio 15, a turma participa de um jogo de desafios, em que Nick e Jess acabam tendo de ser beijar. Para o desapontamento dos shipppers, o beijo não rola de início, por orgulho deles. Mas o que existe entre eles, é mais forte, até que no fim do episódio, eles resolvem ver, como poderia ser o beijo entre eles. E aí deslanchou. Foi um beijão, o primeiro de muitos. A partir daí, os dois amigos estão tendo de lidar com os sentimentos, que só crescem a cada episódio. Como não “shippar” Nick e Jess?

Série: Friends
Episódio: The One With The List (2×08)
Shipper: Roschel (Ross e Rachel)

Mas quando falamos de beijos apaixonados e esperados, é impossível não pensar em Ross e Rachel. Tudo começou quando Ross ainda estava na faculdade, ele era apaixonado por Rachel, que ainda estava no colegial, mas ela, mesquinha e metida, não dava a mínima para o irmão da melhor amiga. O tempo passou, e a vida os juntou de um jeito inevitável. Agora Rachel era mais madura e Ross conseguiu se tornar amigo de sua antiga paixão. O primeiro beijinho dos dois aconteceu na lavanderia, mas passou quase que despercebido, lá na primeira temporada da série. Quando Ross arruma uma namorada durante uma viagem à China, Rachel percebe o quanto gosto de seu amigo, e depois de beber um pouco, acaba confessando que gosta de Ross. O Geller fica muito nervoso com toda a situação e briga com ela no Central Perk, ele diz que sempre foi apaixonado por ela e agora que ele finalmente conseguiu seguir em frente de algum modo ela se declara. Inevitável, assim como a amizade dos dois, foi o beijo que rolou a seguir. Um beijo de tirar o fôlego e de deixar todos os fãs da série de queixo caído e olhos marejados.

Série: Gilmore Girls
Episódio: Raincoats and Recipes (4×22)
Shipper: Java Junkies (Lorelai e Luke)

Não era para os dois serem um casal. Quando o personagem de Luke foi concebido pelo criadores Amy e Daniel Sherman-Palladino, o dono da lanchonete seria…uma mulher. Isso mesmo. Uma mulher, e talvez, melhor amiga da Lorelai. Mas aí que mudaram de ideia, contrataram o Scott Patterson, e foi amor à primeiro vista. Para os roteiristas, porque para os atores, a harmonia demorou muito para acontecer. Tanto é que a estrela do show, Lauren Graham fincou o pé e declarou que Luke não tinha nada a ver com a Lorelai. Coinscidência ou não, o casal demorou para acontecer. Antes disso, os personagens nem ao menos eram próximos. Ele era o cara que a abastecia de café, apenas. Mas o tempo é o senhor da razão, passaram de conhecidos para amigos, para melhores amigos, confidentes, e acidentalmente namorados e noivos. Tudo isso, de maneira lenta e gradual. E até um pouco atrapalhado. A verdade era que Luke e Lor eram realmente diferentes. Ele bebia cerveja, ela champange, literalmente. Mas mesmo assim, eles se admiravam e se respeitavam consideravelmente para se amar, sem ao menos saber. O primeiro beijo deles, de verdade, rolou na season finale da quarta temporada. Luke havia decidido que gostaria de conquistar a garota. Levou apenas uns quatro episódios para ele deixar claro que ela seria dele. Cortejou, levou no baile, convidou para sair. Como Gilmore Girls era uma bela dramédia, não dava para não rir das trapalhadas da Lorelai, ao se dar conta sobre o que estava acontecendo. Mas o beijo foi assim como os dois são. Depois de uma discussão, Luke resolveu calar Lorelai com um beijo. “O que você está fazendo?”, perguntou a Gilmore. “Você quer ficar quieta?”, ordenou Luke. E o mundo dos Java Junkies ficou muito mais feliz.

Série: The West Wing
Episódio: The Cold (7×13)
Shipper: Jonna (Josh e Donna)

Faltando 21 dias para as eleições presidenciais, um acontecimento vira o jogo em prol da candidatura democrata. As novas pesquisas refletem isto e apontam o crescimento da dupla Santos e McGarry. Donna corre para avisar o staff, incluindo o chefe da campanha, Josh. Política é um assunto bem nerd, eu sei, mas pra que está dentro é bem excitante (e The West Wing mostrou isto com perfeição em suas sete temporadas). No meio da comemoração, num momento de pura espontaneidade, Josh beija Donna. Opa, para tudo! JOSH BEIJOU A DONNA! Ao longo de sete anos acompanhamos estes dois zanzando pelos corredores da Casa Branca, trabalhando juntos, trocando diálogos inteligentes, flertando muito – e por um período que duro de lembrar, rompidos, adversários em lados diferentes das prévias do partido democrata. O beijo no episódio The Cold, na última temporada da série marca a reconciliação, encaminha o desfecho para os dois personagens (talvez os mais populares da história da série) e é um presente para todos os fãs que “shipparam” o casal, um dos mais inesquecíveis da história da ficção na TV americana.

Série: Bones
Episódio: The Parts in the Sum of the Whole (5×16)
Shipper: Boneheads (Bones e Booth)

Sabe a primeira vez que Bones e Booth se beijaram? Bom, a primeira vez não foi bem a primeira vez. Nem o primeiro beijo, foi aquele primeiro beijo. Na verdade, apenas na quinta temporada, foi revelado que o casal já tinha se pegado, e houve até a possibilidade de sexo, isso mesmo, SEXO, entre B&B. Nessa daí, Hart Hanson inovou. Por anos, o público torceu para que os dois tivesse ao menos um momento de intimidade, e o tão esperado beijo já havia rolado. Até tentaram acalmar os animos, com um beijinho falso no terceiro ano da série. E vários beijos, no controverso episódio do sonho. Mas beijo de verdade mesmo rolou dois: O tão esperado, e o que ninguém havia visto. Os dois aconteceram no magnanimo episódio 100. A história aconteceu assim: B&B se conheceram antes da série começar. No primeiro caso juntos, já rolou uma baita química, e os dois se encantaram um pelo outro. Mas eles não podiam “ficar”. Regras do FBI, pois eles estavam trabalhando juntos, até ela ser demitida por dar um soco no acusado. Sem impedimentos, a doutora convidou o agente do FBI para ir para cama. Booth não recusou, mas como bom moço que é, resolveu abrir seu coração. “Preciso te contar algo. Acho que isso aqui tem algum futuro”. Encarando um ao outro, o desejo entre os dois era visível. Não estou brincando. Visível. Dava para cortar com uma serra elétrica. Então, eles se beijam. E realmente aquilo ia longe. Por isso, a doutora freio o encontro intimo e adiou isso por quase 8 anos. Mas o segundo beijo, primeiro se considerar que o primeiro primeiro aconteceu antes da série começar, rolou logo após o casal relembrar aquele momento de luxuria momentânea. Booth, mais uma vez, queria dar uma chance para os dois. Mas ela negou novamente. Bom, quem disse que esses primeiros beijos têm sempre um final feliz, não é? Os shippers de B&B tiveram que esperar, e muito, para que o casal desse certo, mas com certeza, os primeiros beijos do casal foram inesquecíveis.

Menção honrosa

Série: Will & Grace
Episódio: Acting Out (2×14)
Shipper: Wack (Will e Jack)

A série Will e Grace quebrou um tabu ao ter em 1998 um homem abertamente gay como protagonista. Porém até o fim da primeira temporada o programa ainda não havia enfrentado a polêmica do beijo entre seus personagens. Alguns beijos entre mulheres, inclusive heterossexuais, foram ao ar antes em outras séries: como Friends, Felicity, LA Law e outras. Mas nunca dois personagens homens abertamente gays e/ou bissexuais haviam se beijado em um programa de TV. Outras séries como Thirtysomething e Melrose Place já haviam tentado, mas diante da rejeição do publico e perca de patrocinadores durante o processo não conseguiram levar a cena ao ar. Até que em fevereiro de 2000 em um episódio Jack aguarda ansiosamente pelo primeiro beijo de dois personagens gays no programa que acompanha na TV. Só que o beijo é cortado da cena, chateado com a situação ele é convencido por Will a ir até o estúdio do canal para protestar. A rede de TV é a mesma da série, NBC, e chegando lá os dois não são levados a sério. Decepcionados voltam para casa e no caminho veem que estão filmando na rua o programa de TV ao vivo quando conseguem que a câmera os filme Will beija Jack de surpresa, fazendo com que esse seja o primeiro beijo gay entre dois homens da televisão.

Produzido por: Júlia Berringer, Maria Clara Lima, Paulo Serpa Antunes, Ana Botelho, Patricia Emy, Fernanda Alves, João Paulo Freitas e Anderson Narciso.

Causa da morte? O legista e as séries de TV

Data/Hora 07/04/2013, 09:51. Autor
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Lá está o corpo estendido no chão. Evidências mostram que a vida de alguém foi tirada prematuramente. Marcas vermelhas ao redor do pescoço sugerem que a vítima foi estrangulada. Um exame minuscioso no cadáver e é possível dizer que o assassino tinha mãos grandes, e força compatível com a do suspeito. O laudo médico de um legista, nessas horas, pode ser a diferença entre a justiça ser ou não feita.

Ser legista é isso. É apontar soluções, caminhos e provas para que finalmente a vida roubada possa ser, de alguma forma, recompensada. No dia 7 de abril, os legistas ficam em evidência, e comemoram a profissão que faz diferença na vida (e na morte) de muitas pessoas. Afinal, eles são os responsáveis por apontar o que aconteceu no momento exato que aquele corpo cruzou a linha do descanso eterno. Interessante, não? É por isso que o mundo da ficção adora esses personagens, seu trabalho e seus dramas também.

Se há alguns anos os médicos legistas eram meros coadjuvantes nos “procedurals” de drama, hoje, eles contam com uma participação cada vez maior nessas tramas. Alguns, até estrelam suas próprias séries – caminho que já havia sido aberto em meados da década de 1970 com a primeira série cujo protagonista era um médico legista, interpretado por Jack Klugman (Quincy, M.E. – 1976-1983), mas só nos anos 90 que eles se tornaram populares. Com o sucesso cada vez maior de séries como CSI, NCIS e seus respectivos spin-offs, Crossing Jordan, Silent Witness (Testemunha Silenciosa), Bones, Rizzoli & Isles, Body of Proof, os legistas e peritos ilustram um aspecto nada agradável das investigações, aquele no qual os detalhes são repugnantes, e extremamente necessários, não se resumindo apenas aos interrogatórios, perseguições e tiroteios de costume.

A vida desses profissionais e sua habilidade em determinar os rumos de uma investigação ou até um veredito enchem as histórias com enredos que prendem a atenção do telespectador. Além disso, atualmente, está no ar um reality show que acompanha a rotina de um deles: Dr. G: Medical Examiner.

Rotina esta que começa sempre com uma necrópsia. O exame cliníco nos restos mortais. O legista colhe materiais como DNA, órgãos e amostras de sangue e fluido para tentar resconstruir as condições de vida que a vítima se encontrava na hora da morte. O último suspiro. Nesses exames, é possível descobrir a causa da morte, hora da morte, e até encontrar vestígios que levem até o assassino, tendo uma atuação quase sempre determinante nas investigações policiais.


Realidade vs. Ficção

Ainda que as séries de TV busquem se aproximar ao máximo da realidade, os dramas criminais quase sempre optam por licenças poéticas ao mostrar o dia-a-dia dessa profissão.  Não funcionaria bem em um enredo de seriado um legista ter que esperar por semanas para uma amostra de DNA ser análisada. Também não seria muito funcional quase nunca encontrar provas nos restos mortais. Sem contar que  apenas uma pequena porcentagem dos assassinatos exigem uma autopsia. Bem diferente do que é retratado na séries de TV. Os profissionais da área tratam logo de desmistificar um pouco a profissão, deixando bem claro àqueles que procuram o mesmo tipo de emoção que encontram nas telas que não é bem assim. É um trabalho lento, preciso e determinante, um laudo errado pode mandar a pessoa errada para a cadeia ou desviar os rumos de uma investigação.

Além disso, o legista tem que lidar com os cheiros esquisitos, pois nem sempre os corpos estão  fresquinhos, limpinhos e bonitinhos em cima da mesa da autópsia, e eles costumam soltar gases e líquidos estranhos quando são manuseados. Ao contrário da maioria de seus colegas de profissão da ficção, normalmente um legista e um perito vestem roupas escuras, especialmente ao colocar os pés numa cena de crime repleta de sangue e outros fluidos corporais nada agradáveis. Outra coisa que é bem inusitada de se ver por aí é um médico legista sair para investigar, interrogar ou perseguir suspeitos, como em Crossing Jordan ou Da Vinci’s Inquest, série canadense cujo protagonista era um ex-policial que virou perito (inspirado em fatos reais).  A não ser que o legista em questão também seja um agente do FBI como Dana Scully em Arquivo X. Mas o que quase ninguém sabe  é que o legista enfrenta apenas uma ou outra situação de risco, quase sempre ligada à transmissão de doenças como hepatite ou HIV, nada realmente emocionante.





Médico legista ou perito criminal?

Vemos muito essa diferenciação nas séries entre o legista (medical examiner/forensic pathologist) e o perito (coroner) lá nos EUA. O que cada um faz e qual suas atribuições?

Apesar de muitos tipos de médicos poderem fazer autópsias, a maioria dos estados americanos exige que esse trabalho seja feito por um patologista forense qualificado. Estes possuem o cargo oficial de médicos legistas (medical examiner). Nos estados que não contam com um sistema médico legal entram em cena os peritos criminais.

Um médico legista é, por definição, um médico. Na maioria dos casos são treinados para serem patologistas forenses e são nomeados para as suas posições. Os peritos criminais, por outro lado, são patologistas qualificados com anos de experiência, alguns são médicos de outras áreas. Curiosamente, dependendo das leis da região, o perito não precisa ter qualificações médicas para desempenhar sua função. Basicamente, a função do perito é confirmar a morte, mas ele também é responsável pela identificação do corpo e também cabe a ele notificar o parente mais próximo e recolher e devolver para a família do falecido quaisquer pertences pessoais que estejam com o corpo. Outra diferença fundamental é que em alguns condados o perito também tem poder de polícia e pode efetuar a prisão, assim como o xerife.

No Brasil

O médico legista é responsável por realizar o exame de corpo de delito em vítimas vivas (nos casos de lesão corporal, violência sexual, testes de embriaguez, exames psiquiátricos) ou mortas (para estabelecer a causa da morte) e elaborar laudos que permitam a análise de fatos ocorridos durante o crime bem como as armas utilizadas. O laudo do médico legista auxilia na investigação de cada caso, podendo até fornecer características do criminoso, como também de ser imprescindível na resolução de casos judiciais, ajudando nos inquéritos e ações penais.

Apesar de o processo ser conhecido popularmente como autópsia, o termo correto é necropsia. Em caso de morte violenta ou suspeita é obrigatório que o corpo seja periciado pelo Instituto Médico Legal (IML). Já em caso de morte natural em que faltou assistência médica (quando o doente estava em casa, por exemplo) ou por doença sem explicação fica a cargo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) realizar o procedimento. No SVO a necropsia é opcional: nos casos em ela não é  autorizada pelos familiares a causa da morte fica como indeterminada.

Para ser um médico legista é necessário que o profissional possua diploma de curso superior em Medicina, que tem duração média de seis anos. A medicina legal é considerada uma especialidade médica, portanto, após o término do curso é necessária a especialização. Depois de concluir essa etapa, é preciso prestar um concurso para entrar na Polícia Civil Técnica e, se aprovado, o futuro médico legista passará por um treinamento dentro da Academia de Polícia, estando depois disso apto a exercer sua função.

Talvez a profissão não seja tão glamourosa quanto a de um cirurgião em um grande hospital. Talvez o legista não seja lembrado pelas famílias das vítimas, assim como os doutores e doutoras são ao salvar a vida de alguém. Mas ninguém pode dizer que esse profissional não é tão importante quanto aquela responsável por fazer a vida continuar.

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Vota logo! A enquete acaba dia 14 de abril!

Com informações de Associação Brasileira de Medicina Legal.

Castle – The Lives of Others

Data/Hora 04/04/2013, 13:53. Autor
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*Oioioi, leitores. Quem vos fala é a reviewer mais atrasada da paróquia. Estou fazendo pós-graduação, e minha vida tá uma loucura. Consequentemente, ainda não assisti o 99 e o 100. Como meu prognóstico é de ver apenas no final de semana, e não queria que vocês esperassem pela review tanto tempo assim, pedi pra querida da Ana quebrar um galho pra mim. Só não imaginava que ela quebraria o galho com tanta classe e desenvoltura. Então, como não se pode ter tudo na vida, e não tenho tratado Castle com o carinho que ela merece, passo a bola pra Ana, que é a nova detetive responsável pela resolução dos casos semanais. A gente se cruza nos comentários – lágrimas rolando*

Todo mundo sabe que chegar na marca dos 100 episódios não é tarefa fácil, mas Castle tem feito seu dever de casa direitinho. Nesse último episódio, comemorando o aniversário de Castle e a marca atingida pela série, The Lives of Others pode, em 42 minutos, mostrar todos os artifícios que criaram, ao longo desses 4 anos, a grandiosidade da série.

O episódio começa com a efetuação do crime – crime esse que, pelo menos por mim, foi esquecido ao longo do episódio. Logo em seguida nós descobrimos que Castle está com o joelho quebrado e, obviamente, louco por ficar em casa já há duas semanas, sem poder brincar de detetive (quase posso ouvir a Gates vibrar por isso). Com Castle em casa, – sim, estou tentando entrar na cabeça do Marlowe -, era fato que teríamos uma margem maior para vermos a rotina do casal, pouco trabalhada ainda nessa temporada. Eu ainda quero ver mais cenas com Martha e Beckett interagindo, mas por enquanto ver os dois dormindo de “conchinha” me fez esquecer que um dia existiu alguma sogra naquele apartamento.

Quando disse que The Lives of Others organizou tudo de melhor que Castle tem, eu não estava brincando. Uma das características que sempre me prendeu à série foi  a capacidade de imaginação do Castle e as cenas engraçadas causadas por isso. Por um tempo, especificamente na quarta temporada, essa brincadeira com o personagem foi um pouco esquecida, mas tem voltado com força total nesse quinto ano, e eu posso dizer pra vocês: nunca ri tanto como ri com esse episódio. Primeiro que, parado em casa, ele com certeza acharia algo para fazer. E segundo, que esse “algo para fazer” não iria prestar.

Com um binóculos, Castle inicia dois casos: o possível assassinato da vizinha e o caso amoroso com o seu novo brinquedinho. É claro que, assim como eu, vocês também não sabiam que tudo isso era uma surpresa criada por Beckett para o aniversário dele. Mas depois de tudo se encaixar perfeitamente, até eu estava vendo coisas. E olha que essas coisas nem era o corpo do vizinho…

Corpos a parte, quero deixar aqui uma salva de palmas para  Marlowe e Terri (shippo MilMar e surtei com eles aparecendo na janela, quem não?) que criaram um episódio com uma história tão convincente, tão perfeita, tão… GENIAL. Acredito que ninguém suspeitava que aquele caso fosse falso e também acredito que muita gente achou-o mais interessante que o caso da tal moça encontrada na lata de lixo. O fato é: eu imaginei mil coisas para serem feitas nesse episódio, inúmeras cenas fofas e românticas e adorei ser surpreendida dessa forma.

O episódio, então, começou a girar basicamente no que Castle via e Beckett fingia não acreditar. Confesso que foi muito engraçado ver o desespero dele em ficar com todas suas dúvidas sem nenhuma resposta, mas, pelo amor de Deus, quem está dormindo com uma Beckett do lado e levanta para checar o que o vizinho está fazendo? NINGUÉM! De qualquer modo, a cena dele caindo e tentando levantar para pegar as muletas valeu por todos os “seriously” (não melhores que o da Beckett, claro) que soltei ao vê-lo saindo da cama no meio da noite.

Falando em cenas que valeram a pena, esse episódio foi recheado de cenas fofíssimas que me fazem amar ainda mais essa série. Primeiro que meu coração não estava preparado para ver a Beckett naquele vestido, parecendo um bolo de aniversário lindo e gigante. Aliás, o que o Marlowe vem fazendo com a personagem é impressionante. A abertura que ela vem tendo ao relacionamento, às questões familiares e à confiança no Castle é absurda. Beckett vivia presa em sua própria caixinha, vivendo pelo assassinato da mãe e esquecendo-se de si mesma. Claro que ao bater na porta do Castle, em Always, ela deu um grande passo, mas nada se compara às transformações sofridas em cada episódio. E eu posso confessar uma coisa? Estou amando!

Tirando todos os meus pensamentos e reflexões sobre o que estar vestida assim/para quem vestiu-se assim significava para ela, sobrava na minha cabeça a pergunta do que vinha por aí nessa tal noite programada. Obviamente, eu não esperava que ela fosse atacada pelo vizinho pseudo assassino que, ainda naquela altura do episódio, era suspeito de matar a esposa. Eu surtei. Não com muletas, mas ainda assim igual ao Castle, eu surtei. E eu já estava quase entrando na tela do computador e perguntando ao Ryan e ao Esposito se eles queriam uma ajudazinha para derrubar aquela maldita porta, até que…

… Surpresa!

Eu tinha que ter gravado a minha cara. Primeiro eu não acreditei, depois comecei a fazer vários “awwwwwwn” que não conseguia parar mais (admitam, vocês também fizeram!). E, para matar ainda mais esse coração “shipper” mole que nem manteiga que eu tenho, Castle diz “Você realmente me surpreendeu”. Acho que a todos, não é?

Acabando o episódio, Castle brinda os possíveis 100 casos resolvidos e deixa no ar o desejo de mais 100. E, pra fechar com chave de ouro e me fazer pular feito pipoca na cama dando gritinhos de alegria, ele a leva, em seu colo na cadeira de rodas, para o quarto. Digam-me, tem coisa mais “caskett” que isso? Tem não, tem não.

De fato esse episódio foi uma surpresa muito gostosa de assistir. Não o considero melhor que Always, mas  talvez o episódio que mais tenha juntado fatos que caracterizam e que formam a estrutura de Castle. Se me permitem ir além, acho que esse episódio será o melhor da temporada. Teve o riso, a emoção, a surpresa. O que mais me cativou nas cenas foram as verdades passadas para a gente e a delicadeza dos autores de não deixar de fora nada que fez de Castle uma série tão popular desde 2009.

The Lives of Others me deixou esperançosa para o que ainda vem por aí. Mais 50? Mais 100? Sinceramente não sei. Mas se o Marlowe continuar com essa receita de bolo, 200 episódios serão poucos. (E todos dizem AMÉM!)

P.S.1: Outro beijo com luz. Obrigada, ABC!

P.S.2: O episódio foi, também, inspirado (e uma “homenagem” à) em Rear Window (Janela Indiscreta), suspense de Alfred Hitchcock lançado em 1954. O plot da perna quebrada, da personalidade inquieta de Jeffries, a questão de “vasculhar” a vida dos vizinhos com um binóculo, tudo foi muito bem reproduzido em Castle. Sem contar o caso em si, do vizinho que mata a esposa e da saga do protagonista em provar que isso aconteceu. Claro que em Castle tudo era uma brincadeirinha. Já no filme, não foi bem assim. Quem ainda não assistiu à esse clássico do cinema, corre lá. Vale muito a pena. E reveja o episódio, depois. Com certeza tudo ficará ainda mais genial.

Centésimo episódio de ‘Castle’ será comemorado com filme clássico. Confira!

Data/Hora 19/03/2013, 13:12. Autor
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Alerta! Essa notícia contém spoilers!

Se você ainda não teve a oportunidade de conhecer A Janela Indiscreta, se prepare. É isso mesmo, no episódio número 100 de Castle intitulado The Lives of Others, Castle vai fazer uma homenagem ao clássico do mestre do suspense, Alfred Hitchcock.

REVIEW | Castle – ‘Target’ e ‘Hunt’

Infeliz por não poder participar de um caso, Castle (Nathan Fillion) passa boa parte de seu tempo parado em seu loft por causa de sua perna quebrada. Enquanto Beckett (Stana Katic) investiga a morte de um agente da Receita Federal, Castle se sente totalmente entediado. Só que quando ele acredita testemunhar a morte de uma jovem moça em um apartamento do outro lado da rua, ele acaba em um esquema de assassinato no melhor estilo de Janela Indiscreta.

Confira abaixo a imagem mais recente do episódio:

“Ele vai ficar incapacitado por duas semanas e [observar o que está a sua volta] é tudo o que ele pode fazer para se manter sua sanidade”, afirma Nathan Fillion.  Para o ator, “quando ele testemunha o assassinato no outro apartamento ele passa por poucas e boas para convencer todo mundo de que ele não está maluco e vendo coisas que não existem”.

Fillion também alerta os fãs de que há outra razão para considerar especial o centésimo episódio da série, “Digamos que nós vamos ter a oportunidade de ver como a Beckett conhece Castle”.

A série comemorou o centésimo episódio da série no dia 27 de fevereiro desse ano no set de gravação. A celebração contou com a participação do elenco, roteiristas e de sua produção.

O episódio vai ao ar nos Estados Unidos no dia 1º de abril, data que coincide com o aniversário do personagem Richard Castle.

Com informações do EW.

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