Destaques na TV – segunda, 19/10

Data/Hora 19/10/2015, 00:28. Autor
Categorias TV Brasil


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Comece a semana conferindo o que tem na programação da TV.

Após o retorno do desaparecido Richard Castle (Nathan Fillion), o esperado casamento com Kate Beckett (Stana Katic) e o adeus ao inimigo nº 1 Jerry Tyson (ou 3XK), chega ao fim a sétima temporada de Castle no Brasil, com a exibição dos dois últimos episódios seguidos. O episódio final é chamado Hollander’s Woods. Uma morte na floresta levará Castle de volta a um evento decisivo e terrível de sua infância. A investigação o levará à obsessão, enquanto tenta descobrir respostas que lhe escapam há décadas. O episódio contará com participações de Lance Reddick (Fringe) como Keith Kaufman, Wallace Langham (CSI) como Dr. Van Holtzman, Cullen Douglas como Noah Lewis.

Versão para TV do filme Carga Explosiva, Transporter – The Series é uma continuidade das aventuras de Frank Martin (Chris Vance), um freelancer profissional que topa fazer qualquer tipo de entrega, sem perguntas. A segunda temporada que estreou no inicio do ano nos EUA, chega ao MaxPrime.  A temporada recente introduz dois novos personagens: Jules Faroux (Mark Rendall), um gênio dos computadores, e Caterina Boldieu (Violante Placido), uma ex-agente do serviço de inteligência da França que estava presa no norte da África. Agora atuando como freelancer, ela vai trabalhar com Frank em sua empresa de transporte. O primeiro episódio da temporada se passa em Roma e mostra um garoto de 12 anos, filho de um juiz italiano, que testemunha o assassinato de seu pai. Como única testemunha, o menino passa a sofrer ameaças contra sua vida e está escondido em uma casa na Alemanha. Frank deve proteger a vida do garoto e entregá-lo com segurança para corte para depor.

A MTV estreia a épica segunda temporada de The 100, que começa com o grupo ainda disperso e desesperado para se reunir. Enquanto os 100 e os sobreviventes d’Arca marcam território em um novo, perigoso e lindo mundo, eles são confrontados pelo perigo e pelos dilemas que surgem com uma nova sociedade. Que tipo de vida eles criarão? E o que isso irá lhes custar? A missão desta temporada os desafiará mais do que nunca. Corações serão partidos. Vidas serão perdidas. Heróis nascerão. No primeiro episódio, Clarke (Eliza Taylor) ainda é vista sozinha no quarto branco, tentando desesperadamente entender o ambiente bizarro em que se encontra. Enquanto isso, os destinos de Bellamy (Bob Morley), Finn (Thomas McDonell) e Raven (Lindsey Morgan) seguem desconhecidos. Já o plano de Octavia (Marie Avgeropoulos) e Lincoln (Ricky Whitele) acaba indo por água abaixo com o retorno do inimigo. Para completar, Jaha (Isaiah Washington) toma uma decisão heroica.

O canal de televisão por assinatura Arte 1 estreia o premiado seriado Sherlock. Dirigida pelos britânicos Euros Lyn e Paul McGuigan, a série tem colecionado prêmios desde 2010, sendo a ganhadora de sete Emmy em 2014 e a premiada no Bafta de 2011, 2012 e 2015. Inspirada nas histórias escritas por Arthur Conan Doyle, a produção traz uma luz nova e contemporânea ao personagem. Os atores Benedict Cumberbatch e Martin Freemandão vida ao detetive britânico e seu amigo Dr. Watson, que unem o intelecto de um com o pragmatismo do outro para solucionar casos na Londres do século 21. Sherlock Holmes continua até hoje como um dos personagens mais interessantes de romances policiais. Holmes apareceu pela primeira vez na obra “Um Estudo em Vermelho”, de 1887, fazendo do método científico e da lógica dedutiva suas armas para desvendar os crimes mais complexos.

Confira as demais destaques dos canais de TV para esta noite.

ISAT
The Spoil of Babylon – 0h (ep 1×03)

+GLOBOSAT
A Rainha do Tráfico – 22h30

MTV
Awkward – 20h (ep 5×05)
Faking It – 20h30 (ep 2×15)
The 100 – 22h50 – ESTREIA 2ª temporada

FOX
The Walking Dead – 22h30 (ep 6×02) – Reprise dublada

WARNER
ER : Plantão Médico – 13h (domingo à domingo) / 20h50 (segunda à sexta)
The Big Bang Theory – 20h (ep 9×03)
Gotham – 22h30 (ep 2×03)

SONY
Nashville – 21h30 (ep 2×19)
The Voice – 22h30 – 9ª temporada

FX
Jovem Solteiro à Procura – Man Seeking Woman – 0h45 (ep 1×07)
Bob’s Burger – 1h10 (ep 3×12)

AXN
Castle – 22h (ep 7×22) / 23h (ep 7×23) – SEASON FINALE

COMEDY CENTRAL
South Park – 21h (ep 19×02)

MAX PRIME
Transporter: The Series – 21h – ESTREIA 2ª temporada

E!
Younger – 22h

ARTE 1
Sherlock – 0h30 – ESTREIA

GLOBO
Stalker – 1h45 (ep 1×06) – exibição diária

TV CULTURA
Doctor Who – 20h – reapresentação diária

Encontro vocês amanhã!

Saiba a nossa opinião sobre a estreia dramática da oitava temporada de ‘Castle’

Data/Hora 04/10/2015, 20:31. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Certa vez, li em algum lugar que, para espantar os demônios existentes dentro de cada um, há pessoas que não dormem senão com a televisão ligada (dizem que a voz de fora “acalma os espíritos internos”), não param para pensar, não descansam. Esses, chamados insones excepcionais, procuram qualquer outra coisa para ocupar a mente até que, inevitavelmente, as criaturas que vivem no pensamento sobrepõem-se, fazendo com que o indivíduo pense naquilo que tanto tentou afastar. Em XX, a possibilidade de vingar pessoas queridas foi o que despertou em Beckett um demônio já conhecido por nós: a sua sede de justiça.

Antes de tudo, voltemos, rapidamente ao cenário deixado para nós com o fim da sétima temporada. Com a renovação ainda sendo uma incógnita, os roteiristas optaram por fazer aquilo que de mais inteligente poderiam: deixar o final em aberto. Isso gerou não só margem para que uma outra temporada pudesse surgir, como também um problema além do final fraquíssimo: não dar, aos fãs, nenhuma previsibilidade (e gerar até certo medo) sobre o que se trabalharia caso existisse uma nova temporada. Depois de renovada, a pergunta sobre o que aconteceria dali em diante pairou sobre minha cabeça por meses. Até que foi respondida. Clique aqui para continuar a leitura »

Destaques na TV – segunda, 25/05

Data/Hora 25/05/2015, 00:07. Autor
Categorias TV Brasil


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Comece a semana bem conferindo o que tem na programação da TV.

A sétima temporada de Castle chega ao AXN. No final da sexta temporada, quando Castle (Nathan Fillion) dirigia em direção ao seu casamento, um veículo preto chocou com o seu carro, provocando um grave acidente. Consequências? Castle não apareceu no casamento, Beckett (Stana Katic) foi chamada para o local de um acidente, onde descobriu o carro do noivo caído numa ravina e envolto em chamas. Quem ou o que terá provocado o acidente? Haverá Castle sobreviveu? A sétima temporada que agora começa no AXN retoma a ação no local do acidente, num episódio repleto de grandes emoções e no qual Beckett vai se deparar com o caso mais difícil de toda a sua carreira.

O episódio que os fãs de Grey’s Anatomy jamais esquecerão vai ao ar hoje no Brasil. How to Save a Life foi escrito pela própria Shonda Rhimes, então já dá pra imaginar o que esperar!

Dez anos podem ter se passado, mas os irmãos Winchester continuam com tudo na telinha da Warner. O canal estreia a mais recente temporada de Supernatural, que promete manter o nível de suspense, terror e ação em alta a cada episódio. Depois de ser ressuscitado pela marca de Caim, Dean (Jensen Ackles) começa o décimo ano como um demônio, e está curtindo a nova vida com muita festa e badalação ao lado de outro conhecido demônio do público, Crowley (Mark Sheppard). Sem saber do estado do irmão, Sam (Jared Padalecki) continua a busca desesperada por Dean, e vai passar por maus bocados ao lado de Cass (Mischa Collins) para encontrar uma solução que transforme Dean novamente em humano.

Confira as demais destaques dos canais de TV para esta noite.

GNT
The Ellen Degeneres Show – 14h
The Tonight Show com Jimmy Fallon – 1h

+GLOBOSAT
Gran Hotel / Grande Hotel – 21h30 (ep 3×19)

MTV
Gilmore Girls – 11h
Faking It – 20h30 (ep 2×09)
The Vampire Diaries – 21h (ep 6×19)
The Originals – 22h (ep 2×19)

UNIVERSAL
Grimm – 22h05 (ep 4×19) – Leia a review
Chicago Fire – 23h (ep 3×13) – Leia a review

FOX
Os Simpsons – 22h (ep 26×12)
Sleepy Hollow – 1h50 (ep 2×16)

WARNER
Supernatural – 22h30 – ESTREIA 10ª temporada

SONY
Franklin & Bash – 9h / 13h – exibição diária
Cougar Town – 14h – exibição diária
How I Met Your Mother – 12h / 17h30 – exibição diária
Grey’s Anatomy – 21h30 (ep 11×21)

FX
Uma Família da Pesada – 0h15 (ep 14×08)
American Dad – 0h40 (ep 11×08)
Brickleberry – 1h10 (ep 3×08)

AXN
Castle – 22h – ESTREIA 7ª temporada

MAX PRIME
Hell on Wheels – 21 h (ep 4×09)

AMC
Halt and Catch Fire – 22h30 (ep 1×08)

GLOBO
Graceland – Segredos do Paraíso – 1h05 – exibição diária

RECORD
Grimm – 23h30 / 0h15

TV CULTURA
Doctor Who – 20h – exibição diária

TV BRASIL
Rossella – 23h – exibição diária

Encontro vocês amanhã !

‘Castle’: um balanço da sétima temporada

Data/Hora 24/05/2015, 12:13. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Quando a sétima temporada de Castle começou, duas coisas passaram pela minha cabeça: vai ser uma temporada maravilhosa e eu não vou atrasar nenhum episódio. Chegamos ao fim da season com a belíssima e gloriosa renovação da série, mas das duas coisas citadas acima, nenhuma delas foi concretizada inteiramente. Digo isso porque minha vida ficou uma bagunça e as reviews semanais atrasaram. Peço desculpas a vocês, leitores, que nada têm a ver com isso, e lamento também o fato desta sétima temporada ter escorregado e errado em pontos cruciais que impediram esse ano de ser o melhor de todos.

No final do sexto ano, com Castle sumindo no dia do casamento, eu pensei “meu Deus, é o 3XK, ele está de volta, é ele, tem tudo a ver com aquela música que escutamos no episódio da médica que faz plástica”. Fiquei animada e esperei ansiosamente pelo retorno da série. Com a nova temporada, iniciada com Driven, eu cheguei a dizer que os dois, com a confiança e amizade mútua que tinham, iriam atrás das pistas, ao longo da temporada, que esclarecessem o sumiço do escritor. E isso realmente aconteceu, por mais um ou dois episódios. A sensação que ficou foi a de que os escritores esperaram um momento certo para falar mais da história, talvez até estender para mais uma temporada, porém, com os boatos de uma não renovação, a história precisou ser finalizada e o foi, da pior forma possível como veremos daqui a pouco.

Em contraposição ao esquecimento do sumiço de Castle como se ele não tivesse sido APENAS o gancho de uma temporada para outra, tivemos (aí sim eles acertaram) um dos mais bonitos episódios de todos os anos: The Time of Our Lives. Sempre disse que o pedido de casamento e como eles conduziam os preparativos nem um pouco condizentes com o que eu tinha em mente para um casal como Caskett. O que ficava para mim é que o pedido tinha vindo sem o pacote completo, sem a devida carga emocional. Então, com o sumiço do noivo, o casamento foi adiado, chegando ao dia em que os dois decidiram se casar sem festão, sem muitos convidados, numa cerimônia pequena, bonita, a cara dos dois. E como em todo bom episódio da série, para deixar nossos coraçõezinhos batendo de puro amor, tinha que ter aquele elemento simbólico, nesse caso, In My Veins. Se esse não foi o melhor episódio da temporada, chegou perto.

20141117-castle-02-the-time-of-our-lives

Após o casamento, a série resolveu acrescentar ao roteiro algo que ainda não tinha sido experimentado: como seria ver Castle trabalhar separadamente da NYPD? Por mais curta que tenha sido a fase de investigador particular do Castle, achei enriquecedor para o show trabalhar com isso. O deslocamento do ator para fora do departamento fez com que outros personagens, principalmente os secundários, pudessem se sobressair, como foi o caso de Ryan, que incorporou o escritor na delegacia e até suas características de criar teorias loucas ele colocou em prática (pena que não deu muito certo haha).

Outro ponto alto da série, mesmo com a minha crescente impaciência por não ver nada sobre o sumiço do Castle, foi a dupla de episódios Resurrection e Reckoning. Por mais tenebroso que Jerry Tyson seja, quem aqui não estava louco para ver o 3XK de volta? É claro que serial killers nunca são legais, mas geralmente dão uma ação a mais à série e eu já estava, desde aquela música em Disciple, doida para que ele aparecesse novamente. “We’ll meet again”, a música falava. E eles realmente se reencontraram.

20150223-castle-04

No episódio duplo, confirmamos o que já imaginávamos desde a temporada anterior: Tyson estava junto com a cirurgiã plástica. Na doença em que eles viviam, a doutora “preparava” as vítimas para que 3XK as matasse. Os dois, juntos, bolaram um plano para pegar Beckett e Castle, mas é claro que o escritor, com toda a sua inteligência, conseguiu passar os dois para trás. O que mais me cativou nesse episódio foi a atuação do Nathan, que abrilhantou ainda mais a história, e em como foi dinâmico o fechamento do caso. Fiquei feliz em não ter mais que me preocupar com Tyson e ansiosa para ver o que vão bolar para a próxima temporada para substituir o plot do serial killer.

Como vocês podem perceber, a sétima temporada de Castle contou com episódios pontuais e muito bons, é quase como dizer que eles tinham a faca e o queijo na mão para fazer desse ano o melhor de todos, porém isso não aconteceu. Por mais que os desfechos do casamento e do 3XK tenham sido bem construídos, os casos no total foram fracos, as participações especiais idem. No entanto, o que mais me incomodou foi a postura que os escritores tiveram com a história do sumiço do escritor. Passando por um episódio que em nada acrescentou à história, que foi Habeas Corpse, mas que foi muito engraçado e bom para reafirmar a química entre Espo e Ryan, chegamos finalmente ao desfecho, EM APENAS UM EPISÓDIO, de todo o gancho da temporada. Com vocês, Sleeper.

castle 00

A partir de um noticiário na TV, Castle passou a ter sonhos e a relembrar sobre seu sumiço, no dia do casamento, que o deixou fora por dois meses. Confesso que eu esperava um desfecho melhor para a história. A sensação que ficou foi “o que a Al-Qaeda tem a ver com o show?”. Entendo que nem sempre a história precisa rondar a temática da série, mas quando Rick sumiu na temporada anterior, eu jurava que tinha algo a ver com eles, com a infância de Castle, com, sei lá, qualquer coisa, menos Al-Qaeda. O que ficou pra mim foi: como eles já tinham resolvido a história do 3XK, talvez por achar que a série não fosse renovada, estava faltando “vilão” para ser o culpado e eles tentaram expandir a história e isso, ao meu ver, não ficou bom. A única coisa boa do episódio foi rever o Dr. Burke, que me fez voltar à memória a época em que Beckett recebia conselhos sobre como “deixar o muro cair”. Uma pitada de nostalgia me invadiu, confesso.

Logo após o desfecho da história de Castle, como quem quer concluir algo para que não ficasse nada solto caso a série não fosse renovada, tivemos In Plane Sight, que assim como Habeas Corpse, em nada acrescentou de importante à série. Com mais um caso fácil de resolver, o único ponto que podemos ressaltar foi uma maior participação de Molly Quinn, que cresceu muito como atriz e esteve um pouco abandonada durante a temporada. Aliás, o sétimo ano somente reforçou algo que eu já havia reclamado: por que não temos mais espaço para os personagens secundários? Ah, nem cheguei a comentar ainda, mas o que foi o “desfecho” de Esplanie? Será que não deveriam dar mais atenção às histórias pessoais de Lanie, Espo e Gates? Oitava temporada está aí pra isso, amém.

castle 01

Is he dead?, e foi assim que Martha, com sua elegância que sempre acrescenta, iniciou Dead from New York, o 150º episódio da série que, na verdade, em nada acrescentou à história do show. No entanto, isso não fez com que o episódio não fosse agradável demais e mega delicinha. Óbvio que a graça do episódio ficou em ver Martha participando mais da série, assim como sua relação com Castle, que há tempos não era explorada. Além disso, as cenas de ciúme do escritor com Beckett também nos rendaram boas risadas. Se a ideia era comemorar a marca à qual chegou a série, posso dizer, sem dúvidas, que conseguiram. Amo episódios assim e digo mais: sinto falta de um musical em Castle. Por que não expandir nossos horizontes. Fica mais essa dica para a oitava temporada.

Ao fim, tivemos a apresentação de uma season finale um tanto quanto diferente: não tivemos um gancho tão forte, não tivemos um episódio de tirar o fôlego, mas coisas importantes foram feitas e ditas e, por mais que não tenha sido a melhor, acho que conseguiram fechar bem a temporada, de maneira simbólica e simples, com o que eles tinham em mãos.

castle sf

Em Hollander’s Woods, descobrimos o que levou Castle a escrever seus livros: um assassinato de uma mulher, na floresta, por um homem de máscara assustador. E enquanto eles tentavam achar o cara que havia praticado esse crime – e tantos outros, como descobriram mais para frente -, Beckett aguardava a resposta sobre sua prova para ser Capitã de departamento. Confesso que desde que essa ideia se instaurou na série, eu tenho estado muito ansiosa para vê-la em outra realidade que não seja a de detetive. Porém, fiquei realmente impressionada quando ela recebeu a proposta para ser senadora e mal posso esperar para ver qual será a resposta de Kate. Com um desfecho fofo e meigo, bem ao estilo da série, trazendo de volta passagens simbólicas para nós, fãs, como o nosso querido “always” e o “you’ve no idea”, Castle termina a temporada evidenciando como aquele grupo se tornou uma família e, definitivamente, é essa família que eu quero ver reunida na próxima temporada, independente do rumo que a carreira de cada irá tomar.

Então, não sei se vocês concordam, mas Castle realmente não teve uma ótima temporada, o que não fez da sétima algo ruim. O casamento, o fim de Tyson e a season finale foram momentos incríveis. No entanto, o desfecho do sumiço de Rick, bem como os enredos de quase todos os episódios e a falta de exploração dos personagens secundários (isso não é de hoje, infelizmente), fez com que esse sétimo ano ficasse, sim, um pouco atrás de muitos outros maravilhosos, como, por exemplo, a quarta temporada. Mas como nós tivemos uma chance de fechar com chave de ouro uma série tão importante (realmente acho que a oitava é o fim, por mais que me doa), eu espero ver, em setembro, mais Martha e Alexis, mais Gates, mais Espo e Lanie, mais serial killers, mais envolvimento do casal, mais luz na hora do beijo e mais casos envolventes. Fico no aguardo disso tudo e espero que vocês estejam aqui quando a série voltar para que a gente continue trocando ideias como sempre. Até lá! 🙂

ABC divulga datas de finais de temporada de ‘Castle’, ‘Revenge’, ‘Scandal’ e outras séries

Data/Hora 16/04/2015, 21:00. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A ABC divulgou hoje (16) as datas dos finais de temporada de suas séries. Confira as datas e horários (de acordo com a programação americana) das séries abaixo:

Domingo, 3 de maio
21h – Secrets and Lies

Terça-feira, 5 de maio
22h –Forever

Quinta-feira, 7 de maio
21h – Scandal

Domingo, 10 de maio
20h – Once Upon a Time (2 horas)
22h –Revenge
Sinopse: Emily é forçada a admitir sua culpa, mas ela terá que decidir o quão longe ela irá antes de admitir sua derrota.

Segunda-feira, 11 de maio
22h –Castle
Sinopse: Uma morte faz com que Castle relembre um evento assustador que ocorreu durante sua infância. A investigação o leva à obsessão, enquanto ele tenta encontrar respostas que o envolveram por décadas.

Terça-feira, 12 de maio
21h – Marvel’s Agents of SHIELD (2 horas)
Sinopse: A S.H.I.E.L.D. põe tudo em risco enquanto tenta sobreviver a uma guerra em que os limites entre amigos e inimigos tornam-se irreconhecíveis. Coulson e o seu time serão forçados a fazer sacrifícios, os quais deixarão seus relacionamentos e o seu mundo mudados para sempre.

Quarta-feira, 13 de maio
20h – The Middle
20h30 – The Goldbergs
22h –Nashville

Quinta-feira, 14 de maio
21h – Grey’s Anatomy
22h –American Crime

Sexta-feira, 15 de maio
20h – Shark Tank

Domingo, 17 de maio
19h – America’s Funniest Home Videos

Segunda-feira, 18 de maio
20h – Dancing With the Stars (finale Parte 1)

Terça-feira, 19 de maio
21h – Dancing With the Stars (finale Parte 2)

Quarta-feira, 20 de maio
21h – Modern Family
21h30 – Black-ish

Com informações do TV Line.

Castle – The Wrong Stuff, Hong Kong Hustle e At Close Range

Data/Hora 11/04/2015, 14:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: Castle
Episódios: The Wrong Stuff, Hong Kong Hustle e At Close Range
Número dos episódios: 7×16, 7×17, 7×18
Datas de exibição: 23/02, 16/03 e 23/03/2015

Sim, eu sei, estou absurdamente atrasada com as reviews. Sempre prezei a entrega em dia, até porque sei que tem gente que gosta de ler e acompanhar, como a minha leitora Fátima, por exemplo (saudade, inclusive, e me perdoe pelo atraso). Mas em uma tentativa de conciliar os papéis de estudante, monitora de Português, reviewer, namorada, filha e futura mestranda, ando encontrando algumas barreiras – e uma enorme falta de tempo. No entanto, colocarei as reviews em dia da seguinte forma: hoje escrevo uma review tripla e, na semana do dia 20, faço a dupla já com o episódio dessa mesma semana, para, dessa forma, ficar em dia. Dito isso, sem mais delongas, espero que você, querido leitor, ainda esteja aí para ler as minhas considerações sobre esses três episódios que começou com uma “amaciada” nos ânimos após o desfecho do caso do 3xk.

castle 16

Logo após um episódio duplo de tirar o fôlego, Castle resolveu trazer calmaria às nossas telinhas – calmaria até demais, eu diria. É que The Wrong Stuff veio pra amenizar o clima, mas trouxe um caso tão batido e um roteiro tão fraquinho que deixou a desejar. Posso estar sendo injusta, mas pra mim o episódio que tratou de um assassinato dentro de um simulador de Marte foi o mais fraco da temporada (pelo menos até agora). Óbvio que, sem dúvida, nenhuma temporada é feita somente do clímax, há sempre aqueles episódios em que a história é mais calma, o roteiro menos criativo, os personagens menos envolventes.

A falta de atratividade no episódio permitiu, no entanto, algumas boas cenas de humor. Sempre disse e volto a dizer: a série sabe muito bem preservar sua essência inicial e nunca abandonou o lado cômico, principalmente quando estamos falando de Richard Castle. O escritor continua bobo, com teorias engraçadíssimas e projetos ambiciosos e, ao mesmo tempo, incabíveis. Não é que ele tinha se inscrito pro simulador? Imaginem esse homem em Marte, gente? O que ele faria eu não sei, mas de uma coisa tenho certeza: se o caso pra gente foi um pouco chato, pra ele foi apenas mais um aguçador de seu imaginário fértil.

Além disso, o episódio introduziu uma questão importante: Castle finalmente percebeu que a casa estava tornando-se pequena. Alexis com seus amigos, Martha com seus pretendentes, Castle e Beckett formando uma nova família, obviamente que havia, ali, um conflito iminente de vontades/expectativas que, em algum momento, culminaria na saída de alguém do apartamento do escritor. E foi exatamente o que aconteceu.

Martha decidiu sair de casa e ter a sua própria. Desde que mundo é mundo e Castle é Castle, vemos Martha no apartamento do escritor, junto com Alexis, formando a tríade familiar mais fofa da televisão americana. A saída da atriz do apartamento do filho não só representa uma postura radical da personagem, mas também um sinal  claro na trama: ei, queridos telespectadores, Castle e Beckett estão começando, de fato, a montar sua família. Fiquei imensamente feliz pela atitude e não poderia esperar nada além disso da sogra mais meiga do mundo.

castle 17

No episódio seguinte, uma frase de Beckett foi como uma bomba explodindo em um ambiente completamente sem som. Quem aqui poderia dizer que a detetive sentia-se incompleta e, talvez, arrependida por largar aquele emprego na capital? Hong Kong Hustle contou com a participação especial da atriz Linda Park interpretando a multitarefada detetive/inspetora/mãe/esposa/rainha Zhanga, de Hong Kong. Acontece que, se o ego de Beckett já estava ferido ao ver, no jornal, que um amigo de escola havia alcançado patamares maiores que ela, a presença de Zhanga – que, supostamente, conseguia manter uma casa com filhos e marido e ainda ser maravilhosa EM TUDO que faz – só serviu pra alimentar o processo de comparação e inferiorização.

Porém, é fácil de entender o que se passa na cabeça da detetive. Beckett é infinitamente maior que o espaço da NYPD pode dar. Kate é maravilhosa naquilo que faz, senão a melhor de NY, mas parece não compreender ou não achar que seus esforços estão sendo retribuídos da maneira que merecia ou, então, que está colocando suas forças no local certo. Mudar, por exemplo, seria uma ideia, caso ela já não tivesse tentado antes e descoberto que o mundo “lá fora” é sujo e ilegal, o que, definitivamente, não corresponde com a moral da nossa detetive.

O que fazer, então? A resposta é evidente: mesmo o espaço sendo menor, Beckett está exatamente onde deveria estar, pelo menos por enquanto. Na NYPD ela pode colocar em prática tudo o que sabe, correr atrás da justiça, ser a melhor no que faz sem ultrapassar sua moral e, o mais importante, consegue ser a melhor sem deixar de ser ela mesma. E é exatamente nesse ponto que Beckett percebe, no jogo das comparações, a sua maior diferença com Zhanga: ela sabe até onde pode ir pelo trabalho e o que, ao final do dia, deve prevalecer. A presença da inspetora no episódio foi crucial para fazer Beckett compreender que ela merece, sim, evoluir na sua carreira, mas que isso virá com o tempo, sem que nenhuma etapa seja avançada, sem que nada de importante e essencial seja deixado para trás.

castle 18

Logo após a presença da inspetora, tivemos a grande felicidade de assistir a um episódio voltado para o Ryan, coisa que amo, vocês sabem. Então, é nesse ritmo de dar vez/voz aos personagens secundários (tão importantes quanto os principais), que At Close Range surgiu nessa sétima temporada.

Desde que Sarah Grace nasceu Ryan vem fazendo bicos, trabalhos extras, geralmente como segurança. Dessa vez, quem arrumou o dinheirinho extra foi seu cunhado, Frank, e novamente o nosso detetive trabalharia como guarda-costas de alguém. No entanto, as coisas não andaram  bem como ele esperava e, infelizmente, uma mulher foi morta enquanto ele deveria protegê-la. É claro que não demorou para ele se culpasse e corresse atrás do criminoso como um gato atrás do rato. Era preciso resolver aquilo para que sua consciência pudesse dormir em paz.

Gostei de como a trama do caso se desenvolveu, principalmente porque o assassino não era quem eu imaginava. Aliás, amo casos em que eles anunciam voz de prisão a pelo menos três pessoas e, no fim, não era nenhuma delas. Deixa um suspense, sabe? Porém, entre essas pessoas acusadas estava o próprio cunhado de Ryan, fazendo com que o detetive estivesse ainda mais inserido no caso – agora pessoalmente. É nesse contexto que foi criada a cena – considerada por mim, pelo menos – que mais reafirma o caráter de Ryan: ao ficar cara a cara com o cunhado, após este ter confirmado uma pequena participação no crime, ele não titubeou em prendê-lo. Eu não esperava outra coisa dele, mas gostei de terem realçado essa característica do personagem na série. Além disso, nesse episódio fomos mais a fundo da família do Ryan, só faltando analisarem mais a vida da Gates (alô, produção!).

Já no finalzinho do episódio, depois de terem descoberto que a braço direito do deputado que havia feito os disparos, Castle também faz uma descoberta significativa que, possivelmente, foi inserida nesse episódio pra fazer um gancho futuro (ou nem tão futuro assim). Como eu havia dito, o tempo de Beckett virá e ela não quer deixar ao acaso, quer dar uma mãozinho nesse destino estudando para a prova de capitã. Será que teremos uma nova comandante no departamento? Será que acontece na próxima temporada?

Muitas perguntas ficaram em aberto com esse episódio e espero que sejam respondidas logo. Porém, uma coisa me assusta: se ser capitã fosse o destino final da carreira da Beckett, os produtores terem investido nisso quer dizer que o fim da série se aproxima? Em todo final do show, pela demora em assinar o contrato de mais uma temporada, eu fico nesse nervosismo de não saber o que vai acontecer no dia seguinte. Mas enquanto a gente sofre nessa espera, continuemos aqui e na semana do dia 20 tem review dupla para que eu, enfim, possa ficar em dia com vocês. Agradeço a paciência e até lá 🙂

PS1: #Beckettparacapitã

PS2: Sobre Castle ser fã de One Direction: HAHAHAHAHA, OKAY.

Castle – Resurrection e Reckoning

Data/Hora 23/02/2015, 21:11. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: Castle
Episódios: Resurrection e Reckoning
Número dos episódios: 7×14 e 7×15
Exibição nos EUA:  09/02 e 16/02/2015

Episódios duplos, como não amá-los? Ou melhor, deixa eu refazer a pergunta: episódios duplos com serial killers, como não amá-los? Nessas últimas duas semanas presenciamos o fechamento de mais uma história em Castle. Para quem esperava um empurrãozinho para finalmente escolher a sétima como uma das melhores temporadas, talvez esses dois episódios tenham ajudado e muito. Para quem esperava ansiosamente o retorno dessas duas figuras, talvez esses dois episódios tenham servido e muito. Agora, para quem conhece a série e esperava só o momento certo para colocar o desfibrilador em uso, tenho CERTEZA que esses dois episódios foram cruciais – e muito.

Logo no início de Resurrection, enquanto Lanie observava a vítima, a legista já fazia o prenúncio de algo suspeito: a vítima era familiar. Eu, com a minha cabeça de vento, não juntei A com B e não me liguei ao fato de Susan Watts ser loira, bonita, ter um passado criminoso e ter morrido estrangulada. Lanie, brilhantemente – e muito rápido, por sinal -, logo juntou as coisas e afirmou: Susan teve o mesmo fim de Pam Hodges. Quem? A falsa Lanie, de Disciple.

We’ll meet again…

Disciple, como todos lembram, terminou com aquela música assustadora ecoando pela sala de Castle, vinda do pen drive deixado pela cirurgiã plástica Kelly Nieman para Beckett. Naquela época, as suspeitas de que Nieman tinha alguma ligação com Jerry Tyson (o maldito 3XK) eram enormes, mas nada comprovado. Até que, um ano depois, mais uma vítima com as mesmas características das vítimas de Tyson foi encontrada e, olhem só, Nieman estava metida no meio da história. Não faltou muito para que Beckett a encontrasse, muito menos para que as memórias de Nieman e Tyson entrassem pela cabeça da detetive e do escritor como duas sombras do passado que retornavam sem modéstia alguma.

Pra mim, um dos melhores momentos do episódio foi a cena entre Castle e Tyson – ou Michael Boudreau, como ele insistia em ser chamado – na cela. No passado não muito distante, Tyson tentou incriminar Castle e agora eles estavam ali, no mesmo lugar, mas em situações diferentes. Obviamente, a ligação entre Tyson e a doutora, após as evidências, ficou muito clara. Chega ser inacreditável, e um tanto quanto doentio, imaginar que Kelly preparava as vítimas de Tyson para que elas ficassem parecidas com sua mãe e, assim, o serial killer podia vingar-se, matando mulheres indefesas. Voltando para o caso, é claro que, com a junção da mente maligna de Tyson com a de Nieman, os dois não permaneceriam ali por muito tempo. Aliás, tudo se tratava de um jogo: enquanto os dois eram mantidos na delegacia, Amy Barrett (a moça com o mesmo rosto de Susan) ajudava-os a seguir com o plano, atacando Beckett e dopando-a.

castle 01

O cara que enxerga a história

Não é de hoje que a gente sabe o poder que o Castle tem de ir além das pistas, de criar toda uma teoria, de enxergar pra fora da caixinha. Essa característica do escritor, além de ter ajudado a NYPD a desvendar vários casos ao longo dos anos, também fez com que Gates desse um voto de confiança ao escritor e o deixasse voltar ao caso. Além disso, Castle estava mais envolvido nisso do que nunca: Tyson pegara sua esposa e queria testar o quanto o escritor aguentava. Em Reckoning, como em toda situação de risco em que Beckett foi submetida algum dia, eu sabia que Castle não manteria a calma por muito tempo, mesmo sabendo que agir daquela forma causaria danos.

Se o poder de Castle é ver a história, o de Tyson é entrar na cabeça das pessoas – e foi o que ele fez com o escritor. Totalmente fora de si, Castle tentava encontrar maneiras de achar Beckett e, por algum motivo, achou que invadindo, armado, o apartamento de Tyson conseguiria alguma coisa. Todas as cenas em que Castle arriscou sua vida para encontrar Beckett me fizeram amar o personagem cada vez mais, e acho que até a Gates percebeu o quão esforçado é e pode ser o nosso escritor. No entanto, como eu disse acima, era tudo um jogo. Tyson jogava a isca, Castle pegava. Até que Rick começou a fazer o que ele sabe de melhor: enxergar a história, analisar os fatos, entrar na cabeça do outro, pensar como um dos personagens de seus livros. E, dessa forma, Castle armou para Tyson, que caiu feito um patinho.

castle 04

Vê-lo finalmente morto (e agora é de verdade) foi um alívio. Alívio esse que não durou muito tempo, já que Beckett ainda estava sob domínio daquela criatura assustadora. Nunca cheguei a comentar isso nas reviews, mas acho que agora é um bom momento: como a série tem o dom de deixar que os atores brilhem nos momentos mais oportunos, né? Nathan teve seu momento durante a investigação e Stana teve seu momento no final, enquanto desenroscava o parafuso da maca e surpreendia Nieman com toda a sua força. Incrível, apenas.

Como todo bom episódio duplo em Castle, há, no final de toda a correria e sofrimento, aquele momento de alegria, de tranquilidade, em que um diz ao outro palavras que acalmam, que fazem o dia de tempestade terminar e um lindo dia de sol despontar no horizonte. E engana-se quem pensa que apenas Tyson e Nieman voltaram a aparecer: a nossa palavra-juramento-significação também apareceu e toda vez que ela surge é como se os diretores dissessem “ei, aguenta aí, porque eles passaram por mais essa” e vão passar por mais outras, e outras e outras, mas sempre, sempre mesmo, estarão um ali para o outro. 

castle 02 editt

Bom, Resurrection e Reckoning entraram, definitivamente, na minha lista de melhores episódios duplos, e olha que dessa vez nem teve bomba, né? Amo quando os roteiristas assumem o papel de manter o nível da série e o de sempre se renovar. Adorei a fase de detetive particular do Castle, por mais que tenha sido curta. Foi interessante vê-lo naquele novo papel, assim como observar como é a NYPD sem ele, o que não víamos há muito tempo. Com o encerramento do caso, restou uma dúvida: se ninguém cogitou a participação de Tyson no sumiço de Castle, quem está por trás então? Ainda não fiquei sabendo de renovação para uma oitava temporada, mais creio que 9 episódios é muito pouco para que toda a história se desenrole e eu aposto numa Season Finale arrematadora. Espero conseguir, caso meu estômago permita, escrever a review dessa semana em dia e espero que vocês estejam aqui comigo na próxima, e na próxima e… vocês sabem. Até lá! 🙂

Ps1: Achei fofo a forma como colocaram a pauta “ter filhos” na história. Foi simples, pequeno e nem um pouco forçado. Não vejo a hora deles aprofundarem isso.

Ps2: Martha ganhou um papel! Mas na série anda apagadinha que só…

Ps3: Finalmente colocaram Lanie pra aparecer mais e até ser decisiva na história. Por um mundo no qual a legista possa deixar de ser uma secundária isolada, amém!

Ps4: Não contem pra ninguém, mas sentirei falta do suspense que era esperar a volta de Tyson. No final das contas, um bom serial killer – na série – não faz mal pra ninguém, né? rs.

Castle – I, Witness

Data/Hora 06/02/2015, 14:24. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: Castle
Episódio: I, Witness
Número do episódio: 7×13
Exibição nos EUA: 02/02/2015

Como eu tinha prometido, aqui estou eu, em dia pela primeira vez em muito tempo! (yaay :P) Nessa semana a gente viu o jogo virar de uma maneira incrível, começando com o sempre assustador “12 horas antes” e terminando em um caso que eu julguei um dos mais bem arquitetados dessa sétima temporada.

castle 00

Nós, fãs, nos acostumamos em, nesses últimos anos, ser Beckett a pessoa que recebe ligações do trabalho e por isso vivia deixando Castle com água na boca em muitas ocasiões. Como eu observei na review passada, desde o retorno da série que alguns papéis foram invertidos, principalmente porque agora o casal trabalha em empregos diferentes – o que definitivamente acarretou em um dinamismo ainda maior para o show. Dessa vez, vimos Castle receber a ligação e ter que escolher entre o dever e o cochilo, se é que vocês os entendem.

No telefone estava Eva Whitfield, uma antiga colega de escola de Castle, com um pedido ainda inédito para o novo detetive: ela queria que investigasse uma possível traição do marido. Assim como Castle, não acho que esse seja o caminho que ele deva tomar caso queira investir na nova carreira, mas como o pedido veio de uma amiga, ficou difícil de recusar. Então, com muita habilidade, Castle descobre a traição do marido e acaba se envolvendo mais do que podia imaginar. É, amigos, o detetive virara a única testemunha de um caso cheio de linhas paralelas e difíceis de serem resolvidas.

castle 01

Paralelo a isso, a gente também viu antes do hiatus que Espo e Lanie deram um possível fim (com um ponto final de verdade dessa vez, quem sabe) na história deles e agora o detetive está à solta. Ryan, como um bom amigo e um pouco interessado também no típico programinha “4 é par”, resolveu ajudar Espo a encontrar uma boa moça para ele e, claro, para ocupar o lugar de Lanie no retiro de esqui para casais (brega, eu sei). Óbvio que Espo descobriu que Ryan e Jenny criaram um perfil para ele num site de relacionamento e mal posso esperar pra ver se os roteiristas vão trabalhar mais nessa história, mostrando-o com outras mulheres.

O único problema disso tudo, além de eu shippar Esplanie e estar com o coração em pedaços, é que sem o romance, Lanie fica apagada. A personagem já não tem uma carga muito grande, sua vida e história quase nunca são exploradas, então seu rola/não rola com Esposito era o que mantinha Lanie com um plot interessante além do “médica legista que ajuda nos casos”. E eu realmente acho isso uma pena, até porque a atriz é maravilhosa e investir nas histórias secundárias é uma boa opção para uma série que pretende ficar na TV ainda por algum tempo (quer dizer, assim eu espero, né? Oremos).

castle 02

Voltando ao caso, após a morte de Eva e do até então cinismo do marido Cole que jurava não ter matado a esposa, mesmo sob os olhos “testemunhosos” de Castle, era óbvio que o escritor acabaria se envolvendo mais do que deveria. Foi estranho ouvir da Beckett o pedido para que Castle se afastasse um pouco do caso por estar muito envolvido, logo ela que já ouviu essa frase algumas vezes, quase sempre em casos relacionados à sua mãe. No entanto, Castle possui um sexto sentido e faro incríveis para afirmar com toda a certeza do mundo que o caso ainda não terminou. Achei espetacular o quadro que ele criou com a linha do tempo dos envolvidos no crime e, sem dúvida alguma, os anos que ele passou na NYPD geraram para ele experiências e aprendizados que vão além da bagagem para escrever best-sellers.

Como eu tinha dito, achei a armação da história muito boa, a melhor, talvez, até agora. Acho que passamos por uns 4 suspeitos e eu só fui pensar na advogada lá no fim do episódio. Com mais um caso resolvido, mas dessa vez com uma perda afetiva, Castle começou a repensar se sua carreira de detetive vale toda a carga emocional que ela pode trazer. Acho que Rick precisa pensar de cabeça fria e talvez o caso da semana que vem (vi a promo, é matadora) interfira consideravelmente em sua decisão.

Estou amando essa “nova fase” da série. I, Witness foi só o terceiro episódio com Castle trabalhando em outro departamento, mas já deu pra notar as diferenças que isso causou e eu adorei todas. Na semana que vem aconselho todos a pegarem uma bombinha de ar e deixarem ao lado quando assistirem ao episódio. Quem sobreviver apareça aqui para surtarmos juntos. Até lá! 🙂

P.s.1: LAAAAAAAAAAANIE VOLTOOOU… por alguns minutos.

P.s.2: Será que Espo nunca ouviu falar de Tinder? Rumores de que é um ótimo aplicativo para encontrar o par perfeito #ficaadica

P.s.3: Pra quem viu a promo e não lembra de quem estão falando, vale assistir novamente a Disciple, 6×09.

Castle – Castle, P.I. e Private Eye Caramba!

Data/Hora 02/02/2015, 22:54. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Série: Castle
Episódios: Castle, P.I. e Private Eye Caramba!
Número dos episódios: 7×11 e 7×12
Exibição nos EUA: 12/01 e 19/01/2015

Sim, eu sei, estou mais atrasada com as reviews do que o SISU com as notas do ENEM. Mas como é melhor tarde do que nunca, estou aqui, em mais um ano, para comentar esse retorno de temporada que está com as coisas às avessas – e até que está bom demais!

Quando, no final de Bad Santa, vimos que por ajudar a máfia, Castle não poderia mais combater os crimes ao lado da NYPD, eu JUREI que o retorno seria dramático, com o escritor procurando o melhor jeito de contar para Beckett o buraco em que se meteu. Previ brigas, desgaste emocional e até mesmo uma separação momentânea. Porém, aconteceu tudo, MENOS isso. E eu agradeço muito à produção, porque acho que cansei de casais que brigam por tudo, se separam por tudo. Castle inovou e se reinventou, e com eles, nós também!

castle 01

Castle, P.I. começa com a inusitada notícia de que Castle, logo após ser “demitido” da NYPD, iniciou um curso de detetive particular na internet e resolveu chegar chegando na cena do crime e esfregando sua identificação na cara de todo mundo, inclusive de Beckett, que não sabia de nada. Óbvio que eu estranhei no início, afinal, foram 6 anos acompanhando os dois juntos, na mesma cena, no mesmo caso, às vezes em apuros, às vezes disfarçados – não importava como, era sempre os dois juntos. Aí, do nada, no meio de uma temporada despretensiosa, a produção me surge com essa bomba? É claro que eu amei!

Sou adepta do “só não muda o que não está vivo” e isso também serve para séries de televisão. Mudar o roteiro, fugir para outro cenário: reinventar. Essa é a palavra. E quando a série resolveu colocar Castle numa divisão diferente da de seus amigos, a série muda de ar, de rumo, de enredo. E percebam que a história não ficou mais fria, tampouco chata ou “estranha”, por assim dizer. De maneira inteligente e eficaz, fizeram com que Castle não trabalhasse mais com eles, mas seus casos se cruzam e, dessa forma, Castle está com a turma mesmo não estando.

castle 03

Além disso, com o deslocamento de Castle para outra função, tivemos alguns novos papéis, como o de Ryan, que incorporou magnificamente bem a alcunha de “criador de teorias loucas”, graduado e licenciado na faculdade Richard Castle de Conspiração. O detetive aprendeu direitinho com o escritor como abrir sua mente e deixar que as ideias mais doidas e absurdas se unam e formem uma teoria que, quase sempre e inexplicavelmente, faz sentido. Outra pessoa que teve uma mudança de comportamento foi a própria Beckett. Se num primeiro momento ela estranhou ou até se sentiu um pouco desconfortável com o marido em um novo projeto, agora o ajuda dando-o casos e compartilhando pistas, como a gente viu em Private Eye Caramba!. 

Aliás, esse compartilhamento de pistas, até segunda ordem proibido, tem sido uma experiência boa de assistir. Vê-los completando a frase do outro, mas em lados diferentes da investigação, foi definitivamente uma grande sacada de quem escreve caprichosamente o roteiro. Ainda sobre as mudanças observadas nesse retorno, o que podemos dizer da própria interpretação do Nathan e do novo Castle? Tem sido hilário vê-lo em ação, caçando pistas e usando suas armas tão potentes quanto as do Inspetor Bugiganga.

castle 02

Tirando todo o riso extra que a gente ganhou nesses dois episódios com o nosso novo detetive particular, o casal também ganhou uma motivação extra para se agarrar em lugares impróprios (apertos de mão nunca mais!). Tudo bem que a ABC tem mostrado bem menos do que poderia, às vezes com pouquíssima luz, mas que as mudanças apimentaram a relação, ah, isso sim. Pena que a criação de empatas-foda está cada vez maior e o momento de Caskett foi pro ralo 🙁

Ficam aqui as minhas esperanças para um restinho de série empolgante e inovador. Tô realmente muito curiosa para saber até quando vão manter Castle e NYPD “separados” e quando vão catucar a história do sumiço do escritor. Gostei dos dois episódios e já tô sabendo que vem duplo por aí. Sou spoiler free, mas tô ligada nesses paranauês. Preparemos os corações 😛 A review do episódio de hoje sairá em dia, prometo! Até jájá 🙂

Ps1: Será que há algum motivo especial para não termos Lanie e no seu lugar o chato e insuportável do Perlmutter?

 

Especial: Os 30 melhores episódios da temporada 2013-2014

Data/Hora 31/12/2014, 19:35. Autor
Categorias Especiais


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Demorou, mas saiu! Anualmente, o TeleSéries reúne seu time de colaboradores para uma série de discussões online para eleger os 30 melhores episódios de séries de TV da temporada. Depois de muita discussão e edição segue a seguir a nossa lista dos melhores da temporada 2013-2014.

Pra você que curte listas é importante observar as nossas regras: o top 30 é formado por 30 diferentes séries (ou seja, entra apenas um episódio por série), as séries selecionadas foram ao ar em seus países de origem entre junho de 2013 e junho de 2014 e, claro, as séries e episódios aqui listados são aqueles assistidos e preferidos da maioria dos colaboradores do TeleSéries – infelizmente não acompanhamos todas as séries, por isto eventualmente algum show fica de fora. E, claro, muita coisa bacana acaba ficando de fora do Top 30. O importante é lembrar e discutir! Confira nosso especial e deixe seu comentário:

Agents of S.H.I.E.L.D. - Turn, Turn, Turn
#30
Série:
Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.
Episódio: Turn, Turn, Turn (1×17)
Data de Exibição nos EUA: 8/4/2014

Os estúdios Marvel redefiniram o conceito de sagas cinematográficas, deram nova amplitude para a palavra transmídia e iniciaram a fall season com uma proposta ousada de expandir a experiência da franquia The Avengers para a televisão. Tudo muito bom, não? Não. Por pouco, esta a incursão dos heróis para a TV não resultando no primeiro fracasso da Marvel. Mas tudo mudou em Turn, Turn, Turn. Com um episódio repleto de reviravoltas, Agents of S.H.I.E.L.D. é literalmente resetada, se transformando em outra série, mas densa e mais sofisticada. O cliffhanger que encerra o episódio, com uma traição surpreendente, colocou a série em outro patamar, premiando o telespectador que chegou até aqui. Pra mim, particularmente, o episódio me remeteu as boas e velhas séries sobrenaturais de Joss Whedon – onde tudo pode acontecer e ninguém está seguro. Pra termos um boa série de ação é preciso correr riscos. (Paulo Serpa Antunes)

Revenge - Execution
#29
Série:
Revenge
Episódio: Execution (3×22)
Data de Exibição nos EUA: 11/5/2014

“Back to basics”, é desta forma que podemos descrever a terceira temporada de Revenge. Depois de um segundo ano um pouco confuso e desinteressante, a série voltou aos trilhos e resolveu focar novamente no que interessa: o embate Emily Thorne/Amanda Clarke e os Graysons. Infelizmente não tivemos uma temporada excelente por completo – com 22 episódios, a história acabou se arrastando um pouco. Mas o bloco final foi de tirar o fôlego: grandes reviravoltas, muita gente bonita e elegante, chantagens sem fim, a morte de alguns personagens que vão deixar saudades e a retorno de uma pessoa que nunca poderíamos imaginar. E a cereja do bolo foi Execution, que com certeza deixou os fãs da série com muitas pulgas atrás da orelha, garantido mais uma vez Revenge na lista dos melhores do ano. (Felipe Ameno)

How I Met Your Mother - Last Forever
#28
Série:
How I Met Your Mother
Episódio: Last Forever (9×23 e 9×24)
Data de Exibição nos EUA: 31/3/2014

Quando assisti pela primeira vez o series finale de How I Met Your Mother e percebi que estava vendo o fim de uma era, uma lágrima escorreu. Foi felicidade, foi tristeza, uma mistura dos dois. Foi como rever todas as temporadas passando diante dos meus olhos enquanto assistia. Não foi apenas uma despedida, foi ao mesmo tempo um grande flashback. Grande parte daquilo que foi criado ao longo dos nove anos está presente naqueles 43 minutos, que não se limitou apenas em nos mostrar o “fim” da história, de como Ted Mosby conheceu sua esposa. Quem é grande fã sabe do que estou falando, de todas as piadas, falas e referências a momentos marcantes da vida de Ted, Marshall, Lily, Robin e Barney. Foi, de fato, uma grande jornada e totalmente valeu a pena. Realmente gostei do último episódio em muitos aspectos e não fiquei decepcionado, como muitos, com o desfecho da história. E digo: “It was a major pleasure, Major Pleasure!”. Ou, se preferirem: “Legen – wait for it – Dary!” (Du Oliveira)

24: Live Another Day
#27
Série:
24: Live Another Day
Episódio: 11:00 A.M.-12:00 P.M. (9×01)
Data de Exibição nos EUA: 5/5/2014

É raríssimo vermos uma série cancelada voltar ao ar e, principalmente, voltar com uma qualidade superior a do encerramento. E a volta dos mortos de 24 foi muito boa pois conseguiu fazer exatamente isso, voltar melhor do que se encerrou. E se as últimas temporadas foram claudicantes e nos fizeram esquecer o brilho dos primeiros anos da criação do mito Jack Bauer, logo no piloto da nona temporada, a série conseguiu trazer todos os elementos do universo “Bauer”, incluindo o retorno dos poucos personagens vivos da “Bauer crew”: James Heller, Audrey Raines e Chloe O’Brian. E a boa sensação que fica ao longo do episódio piloto (e até ao longo da temporada) é que se não conseguiu inovar ou se reinventar, 24 pelo menos conseguiu retornar ao bom e velho ‘mais do mesmo’, ser fiel as suas origens e trazer um entretenimento de altíssima qualidade. (Lucas Leal)

Continuum - Last Minute
#26
Série:
Continuum
Episódio: Last Minute (3×13)
Data de Exibição no Canadá: 22/6/2014

Que temporada fantástica que foi essa 3ª de Continuum. A série se desenvolveu de uma forma inesperada, culminando em um último episódio de tirar o fôlego. Quando esperaríamos ver Kiera trabalhando ao lado do Liber8? E mais importante, parecendo correto? Foi preciso passar muita água embaixo desta ponte para chegarmos até aqui. E o episódio amarrou muito bem a história de Kiera, o Liber8 e Alec Sadler, deixando ainda o mistério do primeiro Viajante. A luta entre os dois Alecs foi memorável e chorei junto com Kiera quando ela abraça o garoto. Impossível não ficar de coração na mão quando Brad aciona o transmissor e temos a sensação de vitória, para então vermos o golpe aplicado por Kellog (que virada!!) e sermos bombardeados pela certeza de que tudo deu muito errado. Foi um episódio grandioso, com ação e sentimento suficientes para se destacar mesmo dentro de uma temporada de episódios impecáveis. (Mica)

Community - App Development and Condiments
#25
Série:
Community
Episódio: App Development and Condiments (5×08)
Data de Exibição nos EUA: 6/3/2014

A quinta temporada de Community, de volta ao comando de Dan Harmon (após uma ano de afastamento em razão de conflitos com os executivos da Sony), foi aguardada com expectativa pelos poucos mas ruidosos fãs da série. O resultado, no entanto, foi desigual, especialmente por conta da ausência de Chevy Chase e Donald Glover. Por outro lado, a anarquia voltou à sala de roteiristas, com novos episódios hilários, com plots absurdos e extremamente originais. O melhor deles foi App Development and Condiments, em que o teste de uma nova rede social transforma totalmente a rotina de Glendale, criando toda uma nova divisão social de classes na Universidade. Parodiando o poder do Facebook, Twitter e Instagram de criar novas celebridades, o episódio tem a força de tratado de sociologia. E ainda tem uma participação especial do cultuado produtor Mitch Hurwitz, numa sátira a um tipinho clichê de Hollywood: o cara que frequenta a Universidade só para fazer festas. Se você não viu App Development and Condiments, assista. Mas antes não deixe de checar seu MeowMeowBeenz! (Paulo Serpa Antunes)

Castle - Veritas
#24
Série:
Castle
Episódio: Veritas (6×22)
Data de Exibição nos EUA: 5/5/2014

Escolher o melhor episódio desta temporada de Castle que foi, para mim, a melhor de todas é uma luta. Mas avaliando a história completa da série, desde o seu piloto até hoje, inevitavelmente Veritas é aquele tipo de episódio que fecha um ciclo e que marca, nos seus poucos minutos, a imagem da série. Foi no penúltimo episódio da temporada que Beckett teve, finalmente, a chance de encerrar o caso da morte de Johanna e prender Bracken como o mandante. Além de eletrizante, Veritas foi totalmente simbólico: Beckett carregando Bracken algemado pelas escadarias honrava sua mãe e saciava a sede da detetive, que nunca foi de vingança, mas de justiça. É claro que um bom episódio não se faz apenas com um bom script. Stana e Nathan deram um show de interpretação, com um louvor maior para Stana que soube me enganar, assim como enganou os capangas de Bracken, na cena em que ela finge estar fora de si. Depois de assistirmos a esses 40 e poucos minutos de episódio fica difícil pensar em outro pra representar Castle nessa lista, né? (Ana Botelho)

Silicon Valley - Optimal Tip-to-Tip Efficiency
#23
Série:
Silicon Valley
Episódio: Optimal Tip-to-Tip Efficiency (1×08)
Data de Exibição nos EUA: 1/6/2014

Silicon Valley chegou de mansinho na HBO, com seu elenco esquisito e assinada por um showrunner que andava sumido da mídia, Mike Judge (o criador de Beavis and Butt-Head e O Rei do Pedaço, que não emplacava nenhum projeto novo em TV desde o fracasso de The Goode Family). Passadas oito semanas, a série cresceu, ganhou corpo e passou até a ser chamada pela crítica especializada como a Entourage dos geeks (aqui, claro, é preciso ter um pé atrás; Girls também foi chamada de a nova Sex and the City e deu no que deu). O ápice da série, que conseguiu captar e debochar das idiossincrasias do universo das empresas pontocom do Vale do Silício como nenhuma outra, foi a season finale, que coloca os garotos da Pied Piper apresentando seu produto no TechCrunch Disrupt. A piada de quantos paus eles conseguiriam masturbar simultaneamente pode ser bem tolinha, mas o desenvolvimento do episódio consegue prender o telespectador na cadeira, empola e controi um belo gancho para a segunda temporada, sedimentando Silicon Valley como uma das surpresas da temporada e um dos shows a serem seguidos em 2015. (Paulo Serpa Antunes)

The Americans - New Car
#22
Série:
The Americans
Episódio: New Car (2×08)
Data de Exibição nos EUA: 16/4/2014

Na primeira temporada de The Americans, o casal russo Phil e Elizabeth realizava ações de espionagem em episódios meio que independentes um do outro. Já em seu segundo ano, a produção tomou o feliz rumo de criar um grande arco. O ponta pé foi a execução de outro casal russo (mais a filha, deixando um garoto órfão) e uma season finale repleta de reviravoltas e um militar rebelde como grande ameaça aos protagonistas. O auge do arco foi o episódio New Car. Nele, Phil é “contaminado” pelo american way of life e compra um Camaro, fruto de inveja até do agente do FBI Stan. Elizabeth, que não gostou disso, inicia com ele um debate sobre o consumismo americano, algo que afetou até o filho deles, que invadia a casa dos vizinhos para jogar o videogame que não ganhou dos pais. E no meio disso tudo temos Larrick, o militar rebelde, matando uma aliada de Elizabeth, meio que com o consentimento dela; Phil se negando a matar uma testemunha, algo que ele parece cansado de fazer; e o choque ao descobrir que um submarino, construído com um plano roubado por eles, afundou com 160 camaradas russos. Conflitos familiares, ideologia socialista versus capitalista, e uma ação legal de ver. E olha que falei só do núcleo dos russos! (Thiago Sampaio)

Penny Dreadful - Closer Than Sisters
#21
Série:
Penny Dreadful
Episódio: Closer Than Sisters (1×05)
Data de Exibição nos EUA: 8/6/2014

Confesso que recebi a chegada de Penny Dreadful com um pé atrás. Já temos séries de terror sobrenaturais demais no ar, não? Especialmente uma série que parece uma apropriação indevida da ótima HQ The League of Extraordinary Gentlemen, de Alan Moore. Mas, semana a semana, Penny Dreadful foi chamando mais e mais atenção, até conquistar de vez o telespectador na quinta semana, com Closer Than Sisters. Com um episódio flashback totalmente voltado à relação de Vanessa Ives (Eva Green) e Mina (Olivia Llewellyn), a série atinge todo um novo nível de perturbação mesclando amor e traição e loucura e possessão demoníaca em altas doses. A trama de Penny Dreadful avança e o roteiro de Jon Logan mostra que ainda é possível surpreender o telespectador e criar momentos de tensão genuína reciclando velhas fórmulas. (Paulo Serpa Antunes)

Grey’s Anatomy - We Are Never Ever Getting Back Together
#20
Série:
Grey’s Anatomy
Episódio: We Are Never Ever Getting Back Together (10×22)
Data de Exibição nos EUA: 1/5/2014

Muita gente já disse que o prazo de validade de Grey’s Anatomy expirou há tempos. Outros reclamavam que a despedida de Cristina Yang não estava apropriada. E We Are Never Ever Getting Back Together foi o episódio que provou que ambos os grupos estavam errados. Nele, Preston Burke voltou para assombrar o presente de Cristina, mas acabou oportunizando o seu futuro. E foi impossível não torcer para que tudo desse certo para Yang quando nos demos conta do que esse retorno representava. Ainda que longe dos nossos olhos. Fear (of the Unknown) foi um episódio nota 10, mas foi em We Are Never Ever Getting Back Together que a fé em Grey’s Anatomy e em Shonda Rhimes foi restaurada. E é por esse motivo que esse emblemático episódio é um dos destaques do ano. (Mariela Assmann)

Nashville - Crazy
#19
Série:
Nashville
Episódio: Crazy (2×19)
Data de Exibição nos EUA: 2/4/2014

Após uma temporada de estreia bastante irregular, Nashville retornou para seu segundo ano disposta a corrigir os erros do passado e a investir em sua essência: os bastidores da indústria da música country. Entram em cena Rayna, Deacon, Juliette, Scarlett; saem Lamar, Peggy e (quase) todo o arco político (e chato) da série. Decisão acertada (ainda que incapaz de aumentar a audiência). Crazy, incontestável ápice da temporada, representa com perfeição a enorme evolução da série desde a sua estreia. Conhecemos a mãe de Scarlett, e fomos presenteados com uma cena belíssima, ao ver a menina dedicar Black Roses à sua mãe, numa performance comovente de Clare Bowen. Mas, acima de tudo, vimos o confronto entre Rayna e Deacon. A hora da verdade, enfim. O momento em que eles conversam honestamente sobre Maddie, sobre a decisão de Rayna de não deixá-lo criar sua própria filha, sobre o passado, sobre tudo aquilo que sempre incomodou a ambos, mas que eles nunca tiveram a coragem – ou a vontade, talvez – de falar a respeito. Inesquecível. (Gabriela Guimarães)

Orphan Black  - Governed as It Were by Chance
#18
Série:
Orphan Black
Episódio: Governed as It Were by Chance (2×04)
Data de Exibição no Canadá e nos EUA: 1/5/2014

Todos os episódios da segunda temporada de Orphan Black foram primorosos, mas Governed as It Were by Chance teve uma vantagem que o distinguiu dos demais: sua cena final, uma das mais bonitas da última temporada, entre séries de qualquer gênero. O reencontro entre Helena e Sarah mostrou, mais uma vez, que nada é o que parece, e que Orphan Black veio para derrubar, uma a uma, ideias pré-concebidas. O costumeiro show de Tatiana Maslany ganhou tons mais vermelhos e o ritmo da temporada – já insano – se intensificou a partir desse episódio em mais uma prova de que os roteiristas da série sci-fi tem ideias em abundância e não temem gastar plot. Governed as It Were by Chance é uma das razões pelas quais 2015 precisa chegar bem rápido: tempo, dá pra colaborar? (Mariela Assmann)

The Blacklist - Anslo Garrick
#17
Série:
The Blacklist
Episódio: Anslo Garrick (1×09 e 1×10)
Data de Exibição nos EUA: 25/11 e 2/12/2013

Não é a toa que The Blacklist foi a estreante queridinha da temporada passada. A série combina todos os elementos que uma produção de sucesso precisa: um bom elenco, personagens dúbios e carismáticos, ação, bom roteiro, uma trilha sonora de tirar o fôlego e uma direção competente. E Anslo Garrick, um episódio dividido em duas partes, foi a síntese do que a temporada de estreia da série representou. A história eletrizante e cheia de plots twist de Anslo foi emotiva sem ser piegas, foi atrativa sem ser inverossímil. E James Spader, como sempre, deu um show de atuação. Os episódios finalizaram a primeira metade da temporada de The Blacklist e abriram espaço pra uma trama ainda mais carregada nos episódios finais. Vida longa e próspera à The Blacklist, a melhor série nova da fall season de 2013. (Mariela Assmann)

Bates Motel - The Box
#16
Série:
Bates Motel
Episódio: The Box (2×09)
Data de Exibição nos EUA: 28/4/2013

Durante todo o episódio tivemos muita tensão nas cenas em que se encontrava o ator Freddie Highmore. Afinal, não é todo dia em que podemos ver o “inocente” Norman Bates preso em uma caixa injustamente. O little baby da Norma passou por uma situação desumana e bastante angustiante. Dividimos uma angustia quase sem fim ao lado dele e de sua família com muito frio, baratas, insetos e sujeira no local. Outro ponto forte do episódio foi a revelação do misterioso assassino da professora Miss Watson, que na minha opinião, quase todos nós sabíamos quem seria o anfitrião da festa. Esse foi o penúltimo episódio da temporada mas, com certeza, se fosse o último, não deixaria a desejar, sendo o melhor episódio da série nestes dois anos. Para finalizar não posso deixar de mencionar a excelente interpretação da atriz Vera Farmiga, que me leva a crises de risos a cada ataque de histeria de Norma, a mãe mais louca de todas do universo. (Arthur Barbosa)

Orange is the New Black - Bora Bora Bora
#15
Série:
Orange is the New Black
Episódio: Bora Bora Bora (1×10)
Data de Estreia: 11/7/2013

Quando definimos que Orange is the New Black estaria no nosso top 30 eu fiquei imensamente feliz, mas também bastante preocupada: é ingrata a tarefa de escolher UM dentre os 26 magníficos episódios exibidos no período de um ano. Bora Bora Bora foi o escolhido, mas não precisava ter sido: os seus outros 25 irmãos cumpririam bem o papel. Mas também não foi de graça que o episódio merece estar na lista. É nele que as tintas que colorem OITNB ficaram mais escuras, já que foi nele que vimos uma protagonista mais endurecida e nos despedimos de uma personagem de uma forma bastante trágica. Isso sem mencionar o fato de que os acontecimentos da série, depois de Bora Bora Bora, carregaram com eles essa herança. O episódio é ainda uma síntese do que a série é: um misto de comédia com drama e uma reflexão sobre a natureza humana. Da melhor qualidade. (Mariela Assmann)

Scandal - Kiss Kiss Bang Bang
#14
Série:
Scandal
Episódio: Kiss Kiss Bang Bang (3×14)
Data de Exibição nos EUA: 20/3/2014

O melhor episódio de Scandal desta temporada não teve como protagonista Olivia Pope, os escândalos não foram tão importantes e o Presidente não passou de um mero coadjuvante. MAs foi ainda um dos mais tristes da série, fez muita gente chorar. As estrelas fora James e Cyrus. Logo no início descobrimos que o marido de Cyrus foi assassinado por Jake e com isso somos convidados a viajar no tempo, testemunhando como o relacionamento entre essas duas pessoas tão diferentes começou. O primeiro encontro e beijo e quando Cyrus decide sair do armário para todos e principalmente Fitz, convidando James para ser seu acompanhante no baile. Voltando a realidade, muito culpado, já que envolveu James nos seus planos mais obscuros, Cyrus evita a todo custo lidar com a morte de seu companheiro e decide mergulhar de cabeça no trabalho. Contudo ele acaba desmoronando em uma coletiva de impressa e é Fitz quem vai consolá-lo. Se o episódio em si já não tivesse sido triste o suficiente, a cena final veio para mostrar que essa tal de B613 realmente não está para brincadeira. Ela mostra Jake friamente ao lado de James, justificando seus atos, narrando o sofrimento e o acompanhando até o seu último suspiro. Shonda Rhymes e sua esquisita capacidade de matar os personagens da forma mais maquiavélica possível e com requintes de crueldade. Mas como negar que é isso que amamos odiar em suas séries! (Felipe Ameno)

Modern Family - Las Vegas
#13
Série:
Modern Family
Episódio: Las Vegas (5×18)
Data de Exibição nos EUA: 26/3/2014

Numa temporada marcada pelos preparativos do casamento de Cam e Mitchell, foi a viagem para Las Vegas que se destacou. O 18º episódio do quinto ano da série foi premiado com o Emmy de melhor direção e mostrou para todos que uma trama relativamente simples pode ser a receita do sucesso. O episódio causa estranheza em um primeiro momento, já que o núcleo infantil é excluído durante a viagem dos adultos, mas nem por isso ele deixa de ser genial. Aliás, talvez esse tenha sido um dos fatores primordiais para que a trama se tornasse inesquecível. Os acontecimentos isolados tomam forma durante a noite, quando os personagens se encontram e aí, bem, só vendo mesmo o episódio pra confirmar a genialidade dessa viagem inesquecível. (Maísa França)

House of Cards - Chapter 14
#12
Série:
House of Cards
Episódio: Chapter 14 (2×01)
Data de Estreia: 14/2/2014

Hoje temos alguns seriados que você deve assistir de uma maneira “nova”, com binge watching. Fazer mini-maratonas de uma série em particular, passar uma tarde inteira vendo mais de 5 episódios, já caracteriza o tal do binge, que em nosso bom português seria algo como “um atrás do outro”. Fãs de seriados já fazem isso há anos, mas o Netflix passou a popularizar esse estilo, que tem House of Cards como carro chefe. Em House of Cards acompanhamos a ascensão do sociopata (?) e então deputado Frank Underwood (Kevin Spacey) nos bastidores da politica americana. Vale dizer que a série é mais do que seu protagonista, possuindo um ótimo elenco e situações de conspiração e maniqueísmo puro, entre os que querem subir ao poder, com um roteiro bem amarrado. Daí, quando paramos para analisar um episódio em particular, sua enraizada característica binge (o Netflix libera toda a temporada no mesmo dia) dificulta a tarefa. Sendo assim, escolho a premiere do 2º ano, Chapter 14, por encerrar o que começou na temporada de estreia e preparar terreno para essa 2ª que demorou, mas engrenou. Agora como vice-presidente dos EUA, Frank escolhe Jackie Sharp como sua substituta na liderança do Congresso, suja as mãos de maneira literal ao eliminar um importante personagem da 1ª temporada (!) e ainda tem tempo para nós. Admita: depois de um episódio inteiro sem a narração sulista de Kevin Spacey, você sorriu de alegria quando F.U., fitando seus olhos, disse que não tinha te esquecido. House of Cards não é só o Frank Underwoord de Kevin Spacey, mas… depende muito dele sim. (Thiago Sampaio)

The Walking Dead - The Grove
#11
Série:
The Walking Dead
Episódio: The Grove (4×14)
Data de Exibição nos EUA: 16/3/2014

Carol chega ao ápice da sua transformação em The Grove, quando definitivamente deixa de ser uma dona de casa submissa, que apanhava do marido, para se transformar numa das maiores defensoras daquele grupo de sobreviventes. Lizzie por sua vez, veio mostrando um comportamento estranho ao longo da temporada e uma simpatia fora do comum com os walkers. Simpatia essa que culmina neste episódio, quando ela decide assassinar a própria irmã, Mika, para transformá-la. Com isso, Carol precisa tomar duas decisões muito importantes que poderiam mudar o rumo da história: matar a psicopata mirim Lizzie e contar a verdade sobre Karen para Tyreese. Definitivamente The Walking Dead deixou de ser uma série que trata única e exclusivamente de um apocalipse zumbi para ser um drama psicológico que mostra como as pessoas lidam quando se encontram em situações-limite. Demorei um pouco para embarcar nessa nova leitura da série, contudo The Grove resume de forma magistral essa mudança. (Felipe Ameno)

Parks and Recreation - Moving Up
#10
Série:
Parks and Recreation
Episódio: Moving Up (6×21 e 6×22)
Data de Exibição nos EUA: 24/4/2014

Se Parks and Recreation tivesse acabado no dia 24 de abril, com a exibição do episódio duplo Moving Up, poucos fãs da série teriam ficado chateados. Claro, é muito melhor aguardar por um merecido sétimo ano da série, mas a verdade é que o episódio foi tão perfeito e teve um desfeito tão redondinho, que parecia uma series finale, e uma series finale apaixonante! Tivemos externas gravadas em San Francisco, a inauguração do Bistrô do Tom, o Unity Concert selando a união de Pawnee e Eagleton, muitos retornos (entre eles os de Megan Mullally e Lucy Lawless), convidados musicais como Kay Hanley e Jeff Tweedy, a participação mais do que especial de Michelle Obama e ainda um salto no tempo na última cena. O melhor da temporada realmente ficou para o fim. E agora resta a curiosidade para saber como Amy Poehler e sua turma vão superar este episódio em 2015. (Paulo Serpa Antunes)

Fargo - The Crocodile's Dilemma
#9
Série:
Fargo
Episódio: The Crocodile’s Dilemma (1×01)
Data de Exibição nos EUA: 15/4/2014

A ideia de adaptar Fargo, o mais premiado dos filmes dos irmãos Coen, para a televisão não é nova. Em 1997, a NBC chegou a constratar roteiristas para escrever uma adaptação. Em 2003, Edie Falco fez o papel de Marge Gunderson, a policial eternizada por Frances McDormand no filme, em um piloto para a CBS. Por sorte a série não foi ao ar: do contrário, talvez The Sopranos tivesse acabado mais cedo e talvez não tivessemos tido, agora em 2013, esta tão fresca adaptação. Numa época em que nove a cada dez projetos pra TV americana são adaptações, Fargo se destaca e se justifica. Tudo na série assinada por Noah Hawley remete ao filme original. E ainda assim tudo é tão fresco e tão original como se estivessemos vendo pela primeira. E o elenco formado por Martin Freeman, Billy Bob Thornton, Colin Hanks e a atriz revelação Allison Tolman é absolutamente incrível. Fargo funciona especialmente porque séries policiais temos aos montes por aí: mas não com este humor negro, este grau de violência tão chocante e este cenário tão gélido de Minnesota. Fargo foi a grande surpresa da temporada. (Paulo Serpa Antunes)

The Big Bang Theory - The Romance Resonance
#8
Série:
The Big Bang Theory
Episódio: The Romance Resonance (7×06)
Data de Exibição nos EUA: 24/10/2013

Em um episódio sobre romance, todos os tipos de amor aparecem para o grupo de amigos de The Big Bang Theory: Sheldon pela Física, Bernadette pelo trabalho, Raj pelos filmes românticos e, claro, o amor que une os casais Leonard/Penny e Howard/Bernadette. Dessa vez, Bernadette revela aos seus amigos que está trabalhando com um vírus de guaxinim que pode infectar pessoas. Enquanto isso, Sheldon acha que descobriu um elemento estável superpesado e se vangloria sobre esse acontecimento. Já Howard percebe a aproximação do aniversário do 1º encontro com sua esposa e pretende fazer uma homenagem com uma música especial. Mas, ao comentar sobre o aniversário, Leonard começa a questionar Penny sobre suas atitudes nada românticas. O que ninguém esperava é que a descoberta de Sheldon foi baseada em um erro de consulta. Além disso, depois de sete anos de história, Penny guardava uma caixa repleta de lembranças das situações vividas ao lado de Leonard. Para coroar o episódio, mesmo com a quarentena de Bernie devido a uma suspeita de contágio com o vírus, Howard e seus amigos conseguem fazer a homenagem à moça com uma música doce e, ao mesmo tempo, muito divertida. (Cinthia Quadrado)

Sherlock - His Last Vow
#7
Série:
Sherlock
Episódio: His Last Vow (3×03)
Data de Exibição no Reino Unido: 12/1/2014

A terceira temporada de Sherlock é sem dúvida uma das melhores coisas feitas para a televisão nos últimos tempos, e His Last Vow foi o fechamento perfeito para esse evento televisivo. Tudo que a série oferece de melhor desde sua estreia foi representado nesse episódio com honra ao mérito. O roteiro brilhantemente escrito e livre de furos de Steven Moffat, a direção suprema de Nick Hurran (menção especial à cena em que Mary atira em Sherlock, uma verdadeira aula de direção) que também dirigiu alguns dos melhores episódios de Doctor Who e as melhores performances possíveis dos atores (destaque para Lars Mikkelsen, que fez de Charles Magnussen um vilão puramente mal e repugnante, sem nenhum resquício de simpatia ou carisma). E se não bastasse tudo isso: Moriarty retorna. Moriarty! Quando você pensa que não pode mais se surpreender, Steven Moffat puxa sua cadeira e te “trolla” mais uma vez com esse cliffhanger de tirar o fôlego. E você? Sentiu falta dele? (Lucas Victor)

The Good Wife - The Last Call
#6
Série:
The Good Wife
Episódio: The Last Call (5×16)
Data de Exibição nos EUA: 30/3/2014

Impecável. Assim podemos descrever a quinta temporada de The Good Wife. Escolher o melhor episódio desta temporada foi uma missão quase impossível. Como o extraordinário Hitting the Fan já foi exaustiva e merecidamente celebrado, discutido e premiado, era a hora, talvez, de destacarmos The Last Call, a hora ao mesmo tempo mais bela e mais cruel de toda a série. Revivemos a trágica morte de Will, desta vez na companhia de Alicia, que teve a difícil missão de dizer adeus àquele que foi muito mais do que o seu amor. E ela estava em busca de respostas. Que diabos Will queria ter dito em sua derradeira mensagem? A dúvida corroeu Alicia por todo o episódio. E a nós todos também. A possibilidade de ele ter morrido decepcionado com ela não seria algo que Alicia conseguiria suportar. Tristeza, angústia, dor, luto. Um episódio escrito, dirigido e atuado com maestria. Adeus, Will. (Gabriela Guimarães)

The Newsroom - News Night with Will McAvoy
#5
Série:
The Newsroom
Episódio: News Night with Will McAvoy (2×5)
Data de Exibição nos EUA: 11/8/2013

News Night with Will McAvoy é um daqueles episódios que faz com que os espectadores se envolvam ainda mais com o jornalismo televisivo. Em meio à construção do jornal, as tumultuadas histórias dos personagens preenchem um ambiente que está a mil por hora. Sloan se envergonha devido ao vazamento de suas fotos íntimas, Maggie sofre de estresse pós-traumático, Charlie percebe que a Operação Genoa é uma realidade e Will tenta confrontar seus sentimentos quanto ao seu pai. A redação do News Night lida com pautas que surgem, outras que caem, além de tratar de fake news, dos erros em meio ao trabalho e tantos outros temas típicos da profissão. O episódio mostra como um ambiente agitado pode funcionar de pano de fundo para o trabalho. E, no final, um telejornal vai ao ar de maneira brilhante. Alguns consideram-no confuso, mas, no final das contas, o News Night with Will McAvoy é um episódio completo para aqueles que não apenas o assistem, mas o sentem. (Cinthia Quadrado)

True Detective - The Long Bright Dark
#4
Série:
True Detective
Episódio: The Long Bright Dark (1×01)
Data de Exibição nos EUA: 12/1/2014

Se você é um fã de série exigente e chato a esta altura já deve ter percebido: a temporada 2013-2014 não foi boa em estreias. O oásis criativo no meio do período acabou sendo o lançamento, no dia 12 de janeiro, de True Detective. A estreia do ano foi era um thriller policial ousado, com um roteiro impecável assinado por um roteirista praticamente desconhecido (Nic Pizzolatto, em seu primeiro trabalho como produtor executivo), que recuperava um grande ator (Woody Harrelson, longe da TV desde uma série de participações em Will & Grace, em 2001) e tinha como protagonista outro ator vivendo seu grande momento profissional (Matthew McConaughey, poucos meses após arrebentar nos cinemas norte-americanos com Clube de Compras Dallas). Ao longo de oito semanas True Detective capturou a atentação de todos os telespectadores – uma série sem episódios ruins, sem deslizes. Justamente por isto, The Long Bright Dark merece o destaque: foi ela que nos marcou pela primeira vez com as imagens da ritualística morte de uma jovem prostituta, a excentricidade do detetive Rust Cohle (McConaughey), a vida-clichê do detetive Martin Hart (Woody Harrelson) e a reabertura, 17 anos depois, do caso que marco para sempre a vida dos dois. (Paulo Serpa Antunes)

Hannibal - Mizumono
#3
Série:
Hannibal
Episódio: Mizumono (2×13)
Data de Exibição nos EUA: 23/5/2014

Nada é o que parece ser. Depois de passarmos duas temporadas em busca de pistas que nos permitissem enxergar através da pretensa loucura de Will, por aquele acontecimento que permitiria que o vilão, ainda que inteligente demais para que não gostássemos dele, fosse pego, qualquer coisa que tivéssemos conseguido foi jogada fora e uma nova história começou. Para os fãs dos livros e filmes originais a perseguição da dúvida do quanto os roteiristas arriscariam. Para os fãs da série a questão de quem eles deixariam de pé para uma terceira temporada. A luta incrível entre Jack e Hannibal, pela qual esperamos a temporada toda, estava lá, e os dilemas morais de Will também. Mas o que fica é o choque de ver Hannibal em fuga na companhia de sua psiquiatra, aquela com quem nos preocupamos e por quem torcemos. Cenas cruas, de beleza gráfica, mas carregadas de significado. Um relógio marcando segundo a segundo. Uma chuva torrencial do tipo que leva tudo que puder pelo caminho. Os produtores conseguiram, como Mizumono, encerrar a segunda temporada de Hannibal de forma exemplar: lhe dou um tanto de respostas, mas tem coisas que você só descobrirá quando a série voltar. (Simone Miletic)

Game of Thrones - The Mountain and the Viper
#2
Série:
Game of Thrones
Episódio: The Mountain and the Viper (4×08)
Data de Exibição nos EUA: 1/6/2014

O maior choque visual da temporada de Game of Thrones foi um dos momentos mais aguardados pelos leitores dos livros, e também uma das grandes surpresas do ano para os telespectadores que chegaram até aqui sem cruzar com spoilers. The Mountain and the Viper mostra o desfecho da vingança de Oberyn Martell contra os crimes sofridos por sua irmã Elia. No entanto, muito mais do que um simples combate de espada contra lança, a Montanha contra a Víbora decidia o futuro de um dos personagens mais populares e importantes da série, Tyrion Lannister. Muito lembrado por seu final sangrento, The Mountain and the Viper conseguiu construir os laços envolvidos para o seu clímax, dando o peso necessário para que a cena final fosse incrivelmente marcante e lembrada até hoje. (João Freitas)

Breaking Bad - Ozymandias
#1
Série:
Breaking Bad
Episódio: Ozymandias (5×14)
Data de Exibição nos EUA: 15/9/2013

Não teve pra mais ninguém na temporada 2013-2014. Breaking Bad, que um dia foi uma série apenas para iniciados, começou setembro dominando as rodas de conversa no mundo todo. Virou até mesmo fenômeno de massa no Brasil – com a exibição na TV aberta, piadinhas no Twitter que viralizaram na internet e gerando uma corrida por DVDs, assinaturas na Netflix e torrents de novos fãs buscando colocar a série em dia. A reta fina da série foi particularmente angustiante, tensa do início ao fim. Mas nada se compara a Ozymandias. Aqui, um a um os personagens da série caem de joelhos, em desespero. Alguns para sempre. Um episódio de deixar o estômago revirado, repleto de confrontos, atuações espetaculares e alta carga de violência. Não foi à toa que Ozymandias venceu o Emmy AWards de Melhor Roteiro em Drama e se tornou indispensável na lista dos melhores episódios não só da ano e não só da série, mas da história da TV mundial. (Paulo Serpa Antunes)

Até 2014-2015!

Veja também:

  • Os melhores da temporada 2012-2013
    Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #30-21
    Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #20-11
    Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013: #10-1

  • Os melhores da temporada 2011-2012
    Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #30-21
    Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #20-11
    Os 30 melhores episódios da temporada 2011-2012: #10-1

  • Castle – Bad Santa

    Data/Hora 13/12/2014, 18:07. Autor
    Categorias Reviews


    Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
    thumb image

    Série: Castle
    Episódio: Bad Santa
    Número do episódio: 7×10
    Exibição nos EUA: 08/12/2014
    Nota do episódio: 8.7

    Para ajudar a equipe,
    A um chefe da máfia Castle foi se juntar.
    Caso resolvido, Gates foi avisar
    Que fora do departamento ele tem que estar.
    Quem mandou Castle agir sem pensar?

    Em ritmo natalino e poético, Bad Santa chegou para encerrar a exibição de episódios antes do tradicional hiato de fim de ano. Provavelmente, muitos esperavam um episódio mais grandioso de natal e ele realmente não foi essa coca-cola toda. No entanto, trouxe questões importantes e deixou um gancho terrível para a continuação em 2015. E a gente achando que o sumiço do Castle no início da temporada seria a única pauta desse sétimo ano, né? Tsc tsc.

    Numa avalanche de clichê descobrimos que o caso da vez se tratava de um homem cujo assassino estava vestido de papai noel. Quantos não foram os episódios natalinos vistos por vocês que não trataram do caso da mesma forma? No início, foi o que pensei, mas ainda bem que eles saíram um pouco do clichê e tomaram outro rumo. Confesso que, na verdade, o caso em si não foi o que mais me chamou a atenção nesse episódio. Eis o que me matou logo nos primeiros minutos:

    castle - 01

    E eu gritei: ESPLAAAAAAAAAAAAAAANIE! E tive pequenos surtos porque, sim, eu os shippo desde a primeira insinuação, desde o primeiro beijo, e acho um desperdício os roteiristas não aproveitarem os atores e não aprofundarem essa história. Acho que Lanie  e Espo possuem uma química maravilhosa e sou totalmente contra a ideia de que uma série tem que focar somente no shipper principal. Dito isso tudo, meu coração shipper surtou, mas também cambaleou numa falha terrível: desde quando eles estão assim? Achei péssimo o fato de introduzirem essa história da Lanie mentir pros pais sem que a gente tenha visto qualquer tipo de processo dos dois. Se tem algo que a equipe/produção de Castle falha, é na forma como exploram esse casal e sua “evolução”.

    Paralelo ao fato da Lanie mentir para os pais dizendo que ela e Espo estavam noivos e toda a preparação psicológica dele para recebê-los, estava Beckett entrando numa fria maior que o Polo Norte: ela tinha que escrever, rimando, um poeminha que falasse de como o ano dela foi bom e o que tinha sido a melhor coisa. Óbvio que ela não tinha preparado nada ainda, né? Beckett ainda está entrando no ritmo das tradições da família do Castle e acho divertidíssimo vê-la se esforçar e saindo, quase sempre, com sucesso no final das contas.

    castle - 02

    E enquanto Beckett procurava palavras para rimar e apresentar ao Castle no dia da confraternização do departamento e Espo ia lidando com os pais de Lanie, Castle agiu quase que sem querer e sem pensar: para ajudar na investigação, prometeu ao chefe da máfia que descobriria o real assassino de Eric Mercer e, quando percebeu, havia feito um pacto de sangue para selar o compromisso. A princípio, o pacto feito por eles não parecia que traria grandes consequências, ainda mais porque com a benção do chefão, Castle pôde ouvir todos os integrantes da família Carlucci e isso ajudou muito na descoberta do real assassino. Mas como nem tudo são flores, a história foi para um caminho que ninguém esperava e/ou queria.

    Após a surpresa e inesperada constatação de que o detetive da unidade de crime organizado era o real assassino, tudo parecia estar nos conformes. Ele seria preso, pagaria pelo crime, e Rick ficaria com um saldo positivo com a família Carlucci. No entanto, era óbvio que Dino não deixaria que o assassino de Eric fosse apenas preso: para a máfia, as contas se acertam com sangue, e bastou o detetive por os pés fora do departamento para ser morto pelos mafiosos.

    castle - 00

    O que ninguém esperava era o tamanho da consequência que esse novo assassinato causaria. O promotor, de alguma forma, soube que Castle estava colaborando com a máfia e, por infelicidade do destino, isso chegou aos ouvidos do prefeito. A bomba veio, então, pela boca de Gates: Castle não tem mais permissão para trabalhar com a polícia. Desde que o mundo é mundo e always é always, Castle tem ajudado Ryan, Espo, Lanie e Beckett nos mais variados tipos de caso. Suas teorias da conspiração sempre muito loucas – e as vezes muito coerentes – são partes fundamentais para a resolução dos assassinatos. Além disso, claro, toda a significação de ter o Castle lá, com ela, sendo seu parceiro no amor e no crime, está ameaçada com esse novo empecilho. Meu coração está apertadíssimo.

    Pra piorar, mas talvez tenha sido a melhor escolha no momento, Castle não quis contar para Beckett, ainda mais porque a detetive veio toda animada para ler pro marido seus versinhos (que ficaram mega fofos, por sinal *-*). E como a desgraça nunca vem sozinha, pro lado de Esplanie as coisas não terminaram do jeito que eu esperava. Após os encontros e a mentirinha, ambos chegaram à conclusão de que gostavam um do outro, mas não para ter aquilo, não daquela forma. O que é infinitamente estranho, porque Espo recentemente disse para Ryan que estava pronto para avançar uma casa nessa relação com Lanie. Novamente, Castle insere o casal e no mesmo episódio corta de forma que deixa – não deixando – o shipper em aberto. Conseguem entender? Nem eu.

    De qualquer forma, o gancho para a volta do hiato foi interessante, mesmo sendo doloroso. Tô curiosa para saber como Castle contará para Beckett essa novidade e como fará para reverter essa situação, até porque NYPD sem Castle é quase que o piu-piu sem  o frajola. Até ano que vem, pessoal, e boas festas! 🙂

    Castle – Once Upon a Time in the West, Kill Switch e Last Action Hero

    Data/Hora 09/12/2014, 21:13. Autor
    Categorias Reviews


    Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
    thumb image

    Série: Castle
    Episódios: Once Upon a Time in the West, Kill Switch e Last Action Hero
    Número dos episódios: 7×07, 7×08 e 7×09
    Exibição nos EUA: 17/11, 24/11 e 1/12/2014
    Nota dos episódios: 9.3

    Nunca antes na história desse país houve a situação em que eu precisei fazer review tripla… até que eu comecei a trabalhar e achar (tadinha) que daria conta de 6 cadeiras na faculdade, trabalho, redações para corrigir, séries pra ver e resenhas para escrever. Peço perdão e sei que Castle entrou em hiatos e digo fielmente: voltarei do hiatos cumpridora dos prazos! Dito isso, partiu comentar esses episódios lindíssimos?

    castle 01

    Em Once Upon a Time in the West a magia do casamento ainda transborda no peito apaixonado do casal de pombinhos, até que eles precisam contar aos amigos que se casaram. E como contar que já colocaram alianças nos dedos e não os chamaram? Como sair dessa saia justa? Óbvio que Lanie foi a primeira a ceder (nós sabemos o quanto ela é manteiga derretida) e óbvio também que a gente já sabia que Ryan e Espo fariam aquele doce de sempre – até Gates entrou na onda. Mas como a gente também já sabe, nada com Castle e Beckett acontece de forma usual e logicamente que com a sua lua-de-mel não seria diferente.

    Partindo da ideia de unir o útil ao agradável, Castle sugere que ele e Beckett aproveitem o fato de irem a um Rancho a trabalho e passem por lá mesmo a sua lua-de-mel. O resultado não podia ser diferente: ver Beckett vestida naquelas roupas foi muito engraçado, mas não mais que ver Castle entrando no clima do velho faroeste. Adoro episódios temáticos e adoro, também, quando eles vão disfarçados a algum lugar. E entre pistas e encrencas, alguns momentos fofos surgiam, mas logo eram interrompidos, seja por um homem pelado no banheiro, seja por uma cobra enroscando no pé do Castle.

    Acho que a magia desse episódio esteve na simplicidade com a qual ele foi feito. Poderíamos, sim, ter uma lua-de-mel em Hamptons, com luzes, champanhe, vinho… tudo que a gente sabe que o Castle pode oferecer à Beckett. No entanto, não é mais legal quando a graça da coisa vem de um lugar e ocasião totalmente inusitados? Talvez, aos olhos de leigos, aquela última cena da Beckett puxando Castle tenha sido apenas mais uma cena engraçadinha para um episódio cômico. Para mim – e aposto que para vocês também – ela significou mais: mostrou que aquele casal, que agora são marido e mulher, sabem fazer de qualquer situação um verdadeiro conto de fadas.

    “Sim, mas você ainda me lembra um pouco o Hooch”

    Já em Kill Switch, os primeiros 20 segundos me fizeram surtar. Eu juro juradinho que achei que após o “I had no idea” nada mais que eles trouxessem à tona novamente iria me abalar: pois eu estava enganada. O “sim, mas você ainda me lembra um pouco o Hooch” me jogou de cara naquele passado não muito distante da segunda temporada, na qual aquela abertura linda ecoava pelos meus ouvidos a cada início de episódio. Tão significativo e tão carinhoso ao mesmo tempo! E como sobreviver ao restante do episódio com a cara da Beckett ao dizer isso pra ele? Ou seria a Stana brincando de matar os fãs do coração? Dúvida cruel.

    castle 02

    Outro motivo desse episódio ter feito a minha cabeça girar de alegria foi a conversa que Ryan teve com Espo no carro. Meu coração apertou quando Espo perguntou como ele seria caso se tornasse pai e Ryan, como sempre, esteve ali para ele num momento de confissão íntima. Além disso, descobrimos algo que até então não tínhamos percebido: talvez, por mais surpreendente que possa parecer, Lanie e Espo não vão para a frente por causa dela, por medo ou por não estar pronta. Esposito deixou bem claro que está pronto para avançar mais uma casa, agora só falta a nossa querida legista criar coragem. Será, gente? Meu coração Esplanie agradece!

    O episódio fica mais intenso à medida que fui percebendo que as coisas não estavam para brincadeira. Jared Stone, um hacker envolvido no crime de um empregado do Governo, fez em um metrô várias pessoas de reféns, incluindo Esposito. Claro que eu sei que Espo tem tranquilidade o suficiente para lidar com a situação, mas de qualquer forma é impossível não roer as unhas a cada ameaça de Jared, principalmente após ele mostrar que tinha, grudado no corpo, um colete de explosivos. Peça crucial para lidar com as exigências de Stone e seu descompasso foi a união do grupo. Óbvio que Esposito segurou a barra lindamente dentro do metrô, mas o papel da equipe toda do lado de fora foi imprescindível. Amo quando trabalham em grupo e esse episódio foi uma surpresa gostosa para quem não estava esperando um pouco de ação nessa madrugada solitária.

    castle 03

    Depois do casamento e da lua-de-mel improvisada, o que faltava ao nosso casal preferido era juntar os paninhos – e foi isso que o Last Action Hero trouxe pra gente. Nunca duvidei que seria Beckett quem migraria, e também nunca duvidei da falta de feeling do Castle em perceber que, algumas vezes, ele magoa Kate sem notar. Aliás, eu me vi sendo representada por ela quando a detetive disse que estava tudo bem, sendo que, claramente, não estava (sim, faço isso ridiculamente sempre). E não poderia estar mesmo: Castle agora introduziu críticas e opiniões que não fazia quando eles estavam juntos no apartamento dela e isso incomoda sim, até demais. E pode colocar na conta que esse é o primeiro impasse da vida de casado do sr. e sra. Castle.

    Mas deixando o impasse de lado, a vítima da vez era Lance Delorca, um ator que fez sucesso há muito tempo e que teve como fã de seus filmes a criança do o Castle. E se o caso quando não tem nenhum envolvimento com a sua vida, ele já mete o bedelho, imagina quando o homicídio envolve atores que fizeram parte da sua juventude? Eu não sei até que ponto era implicância ou ciúme da Beckett, mas que foi fofo vê-la afastar o Castle da atriz, ah, foi sim! Porém, nada disso impediu o nosso escritor de criar teorias malucas e se deleitar na possibilidade de estar envolvido num assassinato que envolve a polícia internacional e suspense. Passa ano, entra ano e o Castle continua achando que a NYPD é uma extensão de seus livros. Tsc, tsc.

    E o que foi o Castle caminhando com os “Indestrutíveis” com aquela roupa? Se não era pra rir e/ou achar engraçado, então o efeito foi totalmente o contrário! Passando o momento de crise de riso, Castle e o resto da trupe armaram um plano para entrar na boate e pegar a evidência contra Boothe. E não é que deu certo? Castle pode, além de participar de um “Duro de Morrer” um tanto quanto real, ajudar na investigação, por mais que Beckett o tenha repreendido por ser um mau menino haha

    Após a solução do caso, Beckett foi para o seu apartamento finalizar a mudança e, provavelmente, a sua venda. “Sair de casa” para a nossa detetive significa muito mais do que colocar nas caixas seus pertences. Significa fechar a porta para uma antiga vida cheia de memórias e abrir outra porta para uma nova vida ainda em branco esperando para ser preenchida. Claro que as memórias estarão com ela sempre e acho que a forma com que Beckett encarou a mudança – sem relutar – mostrou que Kate está preparadíssima para essa nova etapa no relacionamento com Castle. Quem vê nossa Kate assim, determinada e segura, nem imagina que um dia ela já se escondeu atrás de um muro enorme. Que orgulho!

    Ps1: Confesso que ver Lanie toda preocupada com o Espo foi mega fofinho, mesmo naquela situação toda. E o abraço dos dois? #Sofrida

    Ps2: O que foi aquelas piadas no final do Castle? hahahaha acho que ele está nos trilhos errados sim!

    Ps3: Se a criação do Castle contou com aqueles filmes estranhos, então tudo faz sentido.

    « Textos mais antigos | Topo da Página