Bones – The Maiden in the Mushrooms

Data/Hora 05/04/2013, 01:01. Autor
Categorias Reviews


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Quanto mais eu me envolvo com uma série, mais fico frustrada com algumas situações. Isso reflete na minha falta de vontade em escrever sobre o assunto. Sabe quando é melhor ficar calada para não falar demais?

Sinto em dizer que meu período de silêncio acabou. Não tem nada a ver com a melhora no meu humor, mas porque sinto necessidade de compartilhar isso com vocês.

Estou decepcionada com Bones.

Fiquei algumas semanas sem fazer reviews da série por causa disso. Minha expectativa nunca condizia com a realidade. Nunca. Então eu via as pessoas comentando “que episódio incrível! Meu Deus, Bones é a melhor série do mundo”, e só por consideração à essas pessoas, resolvi ficar quieta. Mas quando eu fico assim, é quando eu tenho mais à dizer.

The Maiden in the Mushrooms não foi diferente, menos que já não tinha expectativa alguma.

Altos

A cena final no Founding Fathers fez meu coração bater mais rápido. Já não me lembrava quando tinha sido a última vez. A referência da Brennan ao sexo ainda me incomoda, já que essa parte da relação deles é igual ao tal do caviar, que a gente só houve falar… mesmo assim, me fez dar um sorriso, ainda tímido, mas reconfortante. Provavelmente, a única coisa realmente bacana do episódio.

Tenho que pontuar que também gostei da continuidade na história da pobreza do Jack. Mas ainda acho que ele está aceitado isso muito “numa boa”. Cadê o cientista louco que vai atrás de justiça onde quer que for? Enfim, as cenas dele com o Finn ainda são divertidas, mesmo quando a gente percebe que estão ali apenas para alívio cômico.

Baixos

Brennan está regredindo? Ela passa um episódio inteiro aprendendo a não ser competitiva, se preocupando se Christine vai herdar essa traço dela, e faz todo esse alarde sobre a filha ter mordido outra criança, sendo que isso é impossível – é a filha dela, ela é excepcional. Toda essa piração me incomodou um pouco. Brennan sempre foi sem noção das coisas, mas era não era maluca. Nem existe mais os hormônios da gravidez para explicar tal comportamento. Para alguém que sempre foi tão racional, o que ela tem feito está fora de qualquer consideração.

Falta de envolvimento com o caso. Até a juíza bêbada não conectou com o Booth.

Angie hackeou a escola da Chris. Brennan fez um molde da mordida da menina. O que era pra ser engraçado foi ficando cada vez mais estranho.

Caso

– Oi Hart, cadê o nosso arquivo de casos intrigantes?

– No mesmo lugar de sempre, Stephen. Você está pensando o que eu estou pensando?

– Sim! Vamos usar algum. Porque, sabe como é, estou sem muita vontade de pensar.

– Tem esse aqui, olha. Um corpo foi encontrado coberto por cogumelos…

– Mmmm…

– Mmmmm…?

-Mmmm…. interessante. Gosto de cogumelos!

E assim nasce mais um episódio de Bones. [ABERTURA]

– Agora, Hart. O que faremos? Precisamos de um bom motivo para o assassinato.

– Hahahaha, meu amigo. Chama o Dean Lopata. Quero que ele escute uma coisa.

[DEAN CHEGA NA SALA]

– Dean, Stephen, quero informar algo muito importante para a nossa série. Não precisamos de um bom motivo para o assassinato. Inferno, não precisamos nem de um bom caso! Tudo o que precisamos é de pistas engenhosas e cenas fofinhas entre o que eles, o povo barulhento, chamam de B&B.

– Oh, obrigado, mestre, pelo esclarecimento.

– Não há de quê. Ah, desculpe por ter usado a palavra “inferno”, canadenses não fazem essas coisas.

Casais

Acredito que Jack e Angie formam um dos casais mais sólidos da TV. Vou dizer isso em todas as minhas reviews, porque se eu for falar de B&B, mexe muito com as minhas emoções.

Terei que dizer que eu amo muito os dois, que eles são meu OTP (aprendi esses dias o significado disso, muita preguiça do mundo, mas esta review está preguiçosa…), que além de tudo são bonitos, e já falei que amo? Amo tanto que às vezes não consigo ver que os dois mal têm se olhado, que as conversas parecem um pouco forçadas e jogadas no vento… que as cenas de carinho parece um esforço mútuo dos dois, mas mesmo assim ainda são fofas.

É muita mistura de sentimento, não sei lidar. Não sei lidar com mordidas durante o sexo que não vemos, beijos que não vemos, declarações de amor que nunca veremos.

Sempre disse que Bones não precisa imitar as séries adolescentes da CW, onde os adultos agem como crianças, mas também não estou assistindo uma regravação de Golden Girls. Está difícil, apenas. A temporada está acabando, cadê o desejo, a paixão entre B&B? O drama?

Casais… por enquanto fico com Jack e Angie.

The Maiden in the Mushroom

A padaria do Hart Hanson acaba de oferecer mais uma iguaria saindo quentinha do forno da Fox. Com direito a baunilha e cerejinha no topo. Mas para quem está querendo um belo de um merengue, essa sobremesa, apesar de ainda ser deliciosa, não ganharia nenhum concurso gourmet. Muita metáfora para um episódio, só? Em claro português, mais do mesmo. Não que o mesmo seja ruim, mas está se tornando cansativo.

Em uma temporada que tinha tudo para ser uma das melhores de Bones, não consigo deixar de pensar que eles estão jogando fora essa oportunidade.  Daqui a alguns episódios o oitavo ano termina, por isso, a adrenalina deve aumentar, ao menos na season finale. Talvez eu venha aqui e dê cinco estrelas para o roteiro, fale da direção do Boreanaz e como a Emily estava impecável, e que mal posso esperar para o hiato acabar e setembro chegar… mas aí terei deixado para trás esta temporada, que está terminando sem deixar um grande legado.

Por que três dias depois de ver este episódio, mal consigo lembrar da vítima, do caso, e só o que me vem a cabeça é a última cena, mas Bones não é feita de últimas cenas, ela é feita de um todo.

Até o próximo episódio. Sei que se nada der certo, ao menos verei o bumbum do David Boreanaz.

 

Cancelar ou renovar? Como funciona a audiência nos seriados

Data/Hora 03/04/2013, 13:50. Autor
Categorias Notícias


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Embora os números, por si só, não determinem a renovação ou o cancelamento de uma série, a audiência é o principal fator levado em consideração pelas redes de televisão para determinar a validade da produção de um show. Afinal, se aquela série que tanto amamos merecerá, por parte das redes que as veiculam, uma chance de emplacar outra temporada, dependerá, em grande medida, de seu desempenho quantitativo junto ao público.

É com base nos números de audiência que uma série alcança, que se vai relativizar os gastos com sua produção ou seu índice de popularidade nas redes sociais. E são números específicos que valem na contagem, aqueles medidos durante o horário nobre para um episódio inédito e que indicam o público adulto entre 18 e 49 anos. Então, para saber se a sua série tem chance de escapar da tal bolha do cancelamento, aquela lista de programas que estão em perigo de cancelamento, você vai precisar ficar atento aos seguintes aspectos.

Demo – Audiência demográfica

O público entre 18 e 49 anos (geralmente indicado por demo 18-49), é o mais cobiçado pelos anunciantes. Segundo considerações do site Zap.it isto não significa um desprezo pelo público com mais de 50 anos, que nos EUA, atualmente, é a faixa etária com maior poder aquisitivo, mas uma tentativa de quantificar um público mais difícil, por diversos motivos, de se encontrar em frente à TV.

O Instituto Nielsen é a principal fonte de pesquisa de audiência das redes de TV, nos EUA. O resultado de suas pesquisas é expresso em porcentagem para um determinado universo de pessoas, dividido por faixas etárias (adultos entre 18-49 anos; adultos entre 18 e 34 anos; adultos entre 25 e 54 anos; público jovem de 12 a 17 anos e crianças de 2 a 11 anos) e domicílios com televisores.

Isso significa que 1 ponto de audiência, medido pelo Instituto Nielsen, equivale a 1% do universo de pessoas ou domicílios com televisores pesquisados por ele. Para esta temporada, por exemplo, 1 ponto de audiência , na demo 18-49 anos, equivale a 1.265 milhões de pessoas nesta faixa etária, valor relativo a 1% do universo total de adultos entre 18-49 anos (126.540 milhões de pessoas).

Então, quando a medição de audiência apontar que, digamos, Bones alcançou 2.2 de audiência na demo 18-49 anos, no dia 11 de fevereiro, devemos interpretar que 2.783 milhões de pessoas nesta faixa etária assistiam ao programa no horário nobre, ainda que seu público fosse de 8.820 milhões de expectadores totais.

Bill Gorman (especialista em análise de audiência e co-fundador do site TvByTheNumbers) afirma que, via de regra, as séries que superam a média de audiência da rede, são renovadas; as que ficam abaixo dessa média são canceladas e as que estão próximas da média são uma incerteza. Este parece ser um bom parâmetro de avaliação, embora algumas vezes as redes surpreendam e renovem ou cancelem séries cujo desempenho junto à audiência contrariam estes parâmetros. Mas como já diz aquele ditado, a exceção não confirmaria a regra?

Pode ser uma boa explicação do porque algumas séries são canceladas apesar no alto índice de audiência total que obtêm. Foi, por exemplo, o que aconteceu com Harry´s Law, série da NBC estrelada por Kathy Bates, que, na temporada passada, atingiu o maior coeficiente da rede (entre dramas e comédias), em telespectadores totais (7.790 milhões de pessoas), e mesmo assim foi cancelada, pois seu índice de audiência de 1.1 na demo 18-49 anos, ficou aquém da média obtida pela NBC (1.5) ou por outras séries, como Grimm, por exemplo, que contou com um público total de 5.020 milhões de pessoas, mas atingiu 1.5 pontos na demo 18-49 anos.

Há ainda outros índices de audiência medidos pelo Instituto Nielsen, embora tenham menos importância para o destino das séries.

Live + DVR – Ao vivo e gravado

A medição dos índices de audiência é feita, basicamente, em três momentos: ao vivo (Live=L), ou seja, no momento em que o programa está sendo exibido; num intervalo de tempo de 24 horas, denominado L+SD (Live+Same Day), que inclui o público que vê o programa pelo DVR num intervalo das 3 da manhã às 3 da manhã; e L+7 (ao vivo mais sete dias), que inclui o público que vê o programa durante a semana seguinte.

Geralmente o resultado dos dados L e L+SD apresenta pequena variação (ainda que seja significativa para a decisão das redes sobre renovação/cancelamento). Porém, a diferença entre esses dois índices e os coletados durante a semana seguinte à exibição dos diversos shows (L+7), pode ser considerável. É o caso de Smash, por exemplo, que durante a 24ª semana desta fall season apresentou um índice de 0,8 pontos na demo 18-49 anos, e um público total de 2.680 milhões de telespectadores, e praticamente dobrou essa performance quando se computou os resultados L+7: 1,5 pontos na demo e 4.744 milhões de telespectadores totais. Infelizmente para Smash, essa diferença pouco conta na hora da decisão sobre cancelamento.

Share – Quando as pessoas dividem a TV

Share (shr), é o índice que expressa a porcentagem de domicílios vendo televisão (Households Using TV ou HUT ) ou pessoas vendo TV (Person Using TV ou PUT), que estão sintonizados especificamente em um programa, em um determinado período de tempo. Person of Interest, na 21ª semana de exibição da fall season, para a demo 18-49 anos, obteve 3.0 ratings com 8 de share; assumindo, para exemplificação, o período de tempo de sua exibição (21:00 às 22:00 horas) como o período de tempo medido pelo Nielsen, teríamos que, dos 12.650 milhões de pessoas dessa faixa etária vendo TV neste horário, 1.012 milhões sintonizaram Person of Interest o tempo todo, enquanto que 3.795 milhões sintonizaram a série em algum momento.

É importante enfatizar que Rantings é uma porcentagem em relação ao universo total medido pelo Nielsen, enquanto que Share refere-se a um universo específico (HUT ou PUT) em um determinado tempo.

A partir de 2007, o Instituto Nielsen passou a medir a porcentagem de pessoas que visualizam as propagandas veiculadas durante a exibição de um determinado show em DVR mais três dias. Este índice é denominado C3. Embora ainda esteja sendo desenvolvido, alguns executivos da indústria televisiva demonstram um certo entusiasmo, propondo inclusive a medição depois de 7 dias que poderia alavancar os resultados em até 40%.

Enquanto isso não acontece, a renovação ou cancelamento de um programa continua a ser decidido pelos índices L ou L+SD.

8pm – 10pm

O horário no qual a série é exibida também é levado em conta na hora de determinar o sucesso de uma produção. Mesmo dentro da faixa nobre da programação de TV, é possível medir a diferentes tipos de audiência. Isso porque, quanto mais cedo, mais difícil é prender o telespectador no sofá, de frente para a TV. Por isso, é mais competitivo exibir uma série às 8 da noite, ao invés das 10 horas. Sendo assim, um programa com demo 2.0 às 8 da noite tem maior peso do que uma série com o mesmo indice no horário posterior.

Qual dia?

Você já ouviu falar da sexta-feira negra? Ou a faixa da morte? Quando uma série vai parar na sexta-feira, pode esperar que logo logo ela desaparece da programação. A sexta-feira é o dia que as pessoas menos assistem televisão, por isso, as audiências são baixíssimas, em geral. Sábado também não é um dia muito explorado pelas emissoras, afinal, fim de semana não combina com atividades chamadas indoors (dentro de casa). Mas quando uma série estreia entre a terça e quinta-feira, o sucesso é mais fácil de bater a porta. Também são os dias das séries mais badaladas, isso quer dizer também, uma audiência mais disputadas. Já domingo e segunda são tradicionalmente horários mas familiares, embora tenha sido complicado traçar um padrão para esses dias. Geralmente, o domingo é dominado pela programação da TV a cabo, já que a TV aberta dá prioridade para programas de esportes e entrevistas.

Aberta ou Fechada

Não é mistério algum dizer que a audiência das TVs a cabo são mais contidas, pois nem todos possuem esse tipo de canal. Há também diferença entre as próprias emissoras, afinal, quanto mais popular, mais irão atrair o público.

Agora você já podem fazer sua própria análise de audiência, e sair brincando por ai de “adivinhar” qual série vai passar pela tal “bolha”, intacta.

Confira o status da sua série preferida

Com informações do TvByTheNumbers, TvSeriesFinale, Nielsenmedia, AGBNielsen.com, MediaDecoder, ADweek.com.

O autismo nas séries de TV

Data/Hora 02/04/2013, 15:18. Autor
Categorias Notícias


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A bandana colorida na cabeça dá a Max Braverman a segurança de que ao fim do dia, tudo estará bem. É assim que um pirata se veste. E é assim que Max deve se vestir todos os dias. Pois ele bem sabe, piratas sempre terminam o dia bem.

Mas o pequeno Max ainda tem muitos desafios para enfrentar. A falta de coordenação motora, por exemplo, e uma simples atividade em sala de aula torna-se um suplício. Mesmo usando sua roupa de pirata, o simples exercício passa a ser uma tarefa impossível de se realizar. “Estúpida tesoura!”, ele pensa, enquanto tentar recortar um coração no papel.

A tesoura não obedece seu comando, e o sentimento de frustração acaba explodindo por suas mãos. A tesoura vai para um lado, os corações picados vão para outro. Há alguma coisa de errado com esse menino, mas ninguém sabe o que é. O jeito que ele se veste, que ele se comporta, a falta de interesse em seus colegas, ou o interesse demasiado em coisas específicas, fazem de Max um menino estranho. Talvez seja uma fase, ou talvez ele não seja bom com tesouras ou com moda. Mas o que poderia passar desapercebido aos olhos da família Braverman é que o pequeno Max é, de fato, autista. Não há nada de errado com Max, ele é apenas diferente. E apesar do autismo não ser uma doença, nem de ser contagioso, vai exigir muita atenção de todos ao seu redor.

A cena descrita de Parenthood ilustra apenas um pequeno exemplo do espectro do autismo. Para os pais de Max, acostumados ao estereótipo do autista recluso em um mundo só dele, é difícil a acreditar que o filho quase normal possa ser um autista.

Neste dia 2 de abril, data em que se comemora o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Teleséries se veste de azul para chamar a atenção de todos para uma sindrome complexa de se definir. É uma síndrome policromática, que ultrapassa o preto e o branco, até os tons de azul, e pode ser representada como um quebra-cabeça de todas as cores.

Uma sindrome que vai além de um mundo de repetições, de pouca imaginação, e da total obsessão. Um mundo que é só deles, e tão nosso.  

O autismo e o estereótipo

“Eles não mantêm o contato visual, usam as pessoas como ferramenta para conseguirem o que querem. Apresentam risos e movimentos inapropriados, modo e comportamento arredio, giram objetos de forma bizarra e peculiar, não demonstram medo de perigos reais, agem como se fossem surdos e resistem ao contato físico”. Assim são descritos a maioria dos autistas. E é assim que se propaga uma das mais errôneas ideias sobre o que é o espectro do autismo.

A síndrome é uma disfunção cerebral que afeta o desenvolvimento social em diferentes graus de intensidade. Nem todo autista desenvolve os mesmo padrões de comportamento. Em um autismo mais severo, o individuo é incapaz de qualquer interação social, vivendo em um mundo só dele, com interesses e regras próprias A forma mais branda, ou altamente funcional, é chamada de Sindrome de Asperger, na qual o indivíduo traz como característica a inteligência emocional e social reduzida, mas um alto nível de aprendizagem, principalmente especializada.

Essa diferença é mostrada na televisão quando se compara Jacob, de Touch, e Max, de Parenthood. Ambos autistas. Jake tem um comportamento mais clássico do autismo, já Max é Asperger, vive um conflito cruel entre ser normal e tão diferente ao mesmo tempo. Em Touch, o garoto se comunica por meio de números e padrões, quase não percebe a presença de outras pessoas, e se conforta em atividades que exijam foco. Essa habilidade em distinguir padrões dá ao autista um mito de poder. Jake consegue prever acontecimentos importantes em Touch por causa desses padrões.

O mesmo mito é explorado em Alphas, com a história do personagem Gary Bell, um jovem autista super poderoso que vê ondas eletromagnéticas e consegue traduzi-las em informações na velocidade de um computador. Gary é um alpha, um autista super poderoso, mas que não consegue entender expressões faciais e nem é capaz de fazer contato visual. Gary é a representação de um autista moderado.

Em Parenthood, se não fosse o diagnóstico precoce, Max passaria toda a sua vida sendo um rapaz de comportamento fora do padrão, talvez fosse tachado de tímido, ou chatinho, mas nada mais que isso. O personagem, que apresenta a forma branda do autismo, ajudou a trazer a consciência para o espectro da síndrome com todas as cores que ela se manifesta. Fora de estereótipos.

Sou asperger, não sou estranho 

“Você acha que ele teria me amado mais se eu fosse assim como você? Se eu fosse normal?”, pergunta Astrid para seu outro eu. Naquele universo paralelo, a personagem de Fringe é Asperger. Os Aspergers geralmente sentem-se como se não pertencessem ao mundo real, mas não são vistos como autistas, e por isso, vivem a pressão de funcionar no mesmo padrão que a maioria das pessoas. Asperges são diretos, racionais, inteligentes, gostam de assuntos específicos, são intensos, amam, sofrem, ficam tristes, alegres, vivem o limbo entre o ser e não ser autista, são incompreendidos na maioria das vezes.

Alt-Astrid sofre com a certeza de que nunca foi capaz de demonstrar o amor que sentia pelo seu pai. E se pudesse, talvez tivesse dificuldade em perceber se o seu amor era reciproco. Essa dificuldade em demonstrar os sentimentos é o que torna o Asperger menos “humano” aos olhos da maioria. O que muita gente não sabe é que o Asperger não só sente tudo, mas como potencializa a frustração em não saber como demonstrar isso em um angustiante sofrimento.

Essa cena dialoga com um dos momentos mais angustiantes de Bones. A personagem de Emily Deschanel, Temperance Brennan, sempre teve muita dificuldade para demonstrar seus sentimentos. Seu padrão lógico de funcionar sempre a protegeu demais, preferindo evitar qualquer conflito emocional com o qual não sabia como lidar. No episódio 100 da série, The Parts in the Sum of the Whole, Booth se declara para a parceira antropóloga, mas esta nega aprofundar a relação entre os dois por não ter o mesmo “tipo de coração aberto”.

Brennan: Não posso mudar. Não sei como. Não sei como.

Ela estava certa. Não se pode mudar um ser humano. Mas ao longo dos anos, a personagem vem sofrendo uma transformação de aprendizagem em relação a percepção do outro.

Temperance Brennan não é uma autista com diagnóstico. O criador da série disse que apesar de Brennan ter traços de Asperger, não se sentiu a vontade para assumir isso na história. Nas primeiras temporadas, é possível identificar esses traços, como em uma cena que Bones se queixa com a amiga, e diz que sabe que é melhor com ossos do que com gente. Anos depois, ela aprende com um psicólogo a reconhecer expressões de raiva, felicidade e tristeza.

A frase “I don’t know what that means”, ou seja, “não sei o que isso significa”, expressa a inabilidade do Asperger em se interessar por coisas comuns, assuntos populares. Mas se você perguntar algo sobre antropologia para ela, é capaz de escutar uma palestra inteira. O que é engraçado neste personagem é que ela é especialista no ser humano, e encontra dificuldades em se relacionar com eles.

O jeito de falar engraçado, pausado e monótono é outra característica do “aspie”. Assim como Brennan, Sheldon talvez seja o autista não-diagnosticado mais famoso da televisão. Seu jeito direto e sem filtros sempre acaba em risos do telespectador. Bazinga! Ser aspie é ser um pouco engraçado. Não entender metáforas também é um traço forte deste lado do espectro do autismo.

Quem não riu com a Dra. Virginia Dixon em Grey’s Anatomy? Ou se emocionou com a personagem ao perceber que seu jeito direto acabava limitando suas interações com os outros médicos, e isso trazia a certeza de que ela teria uma vida solitária. No final das contas, quem aprendeu sobre relacionamento foram os doutores do Seattle Grace, que perceberam que o autista não precisa de compaixão, e sim, de respeito.

Não sou doente, sou apenas diferente

Não se pode curar um autista. Pelo simples fato do autismo não ser uma doença. Mas em casos mais severos, quando o autista é privado quase totalmente da socialização, e por vivermos em sociedade, essa falta de habilidade prejudica a vida de quem carrega a síndrome, é possível tratá-los com terapias comportamentais, quase sempre alternativas. Por causa da complexidade do espectro, não há também um tratamento, mas sabe-se que algumas pessoas superam o autismo com estímulos.

Em Skins, o personagem JJ (Ollie Barbieri) é Asperger. No episódio intitulado JJ, na terceira temporada, ele ganha destaque ao questionar seu próprio comportamento, que o faz ser hostilizado pelos colegas. JJ quer ser normal. O garoto acaba em uma clínica, recebendo medicamentos fortes para amenizar seu comportamento explosivo e violento, e também para aumentar seu filtro em conversas. JJ vive depressivo, ser adolescente já é complicado, ser adolescente autista é um prato cheio para todos os tipos de confusão.

Como não existe uma “cura”, o autismo mais severo gera angústia para muitas famílias. Algumas esperam por um milagre, desses que aconteceu em Roswell, no episódio Samuel Rising. O alien Max Evans (Jason Behr) tem o poder de curar as pessoas. Como era época de Natal, e nessa época, as pessoas se sentem responsáveis por amenizar o sofrimento do mundo, ele sentiu-se compelido em curar um menininho autista chamado Samuel. No final, ele fez muito mais pelo garotinho, que conseguia se comunicar com Max. O alien, por meio de um sonho, fez com que Samuel falasse com a família, e ajudou a eles a entender que ele não precisava ser curado, e sim, compreendido.

O nome deste episódio é uma analogia ao Programa Son-Rise criado nos anos de 1970, nos EUA, pelo casal Barry e Samahria Kaufman, que ouviu dos médicos e especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo. Eles passaram então a estimular o filho, e depois de três anos e meio de tratamento, Raun se recuperou, cursou uma universidade, e hoje é diretor de uma ONG.

 

Aumentar a conscientização das pessoas sobre os autistas e suas realizações pode transformar a maneira como o público vê a síndrome e outras disfunções mentais e sociais. Esse movimento é o mesmo que hoje garante uma maior diversidade ética e sexual na ficção. Peculiaridades neurológicas, no entanto, tem infinitas possibilidades para os roteiristas, que aos poucos se libertam dos clichês massificados e exploram todo o leque de possibilidades de desenvolver personagens ricos e que carregam em si uma causa. 

Bones – The Fact in the Fiction e The Survivor in the Soap

Data/Hora 18/03/2013, 11:08. Autor
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Bones ficou em hiato por duas longas semanas, eu fiquei sem escrever reviews por quase um mês. Essa review dupla não é metade do que os fãs realmente merecem, simplesmente porque é comprovado por fatos e números que os fãs de Bones merecem o céu. Mas se você não é fã da série e mesmo assim está por aqui, não desanime, há sempre um tempo para as coisas acontecerem.

Esta review, por exemplo.

Há duas semanas, andava um pouco incomodada com a série. Calma, sem pânico, não é um incomodo digno de deixar tudo para trás e começar a desdenhar, dizendo que é ruim, e questionando em voz alto “por que diabos um dia perdi tempo com esse lixo?”. Nada disso. O incômodo vinha da sensação de que você tem um ótimo material em mãos, mas mesmo assim resolver fazer muito pouco com isso. Há duas semanas, achava que Bones estava desperdiçando o seu potencial. Se pudesse, traria Pellant, ressuscitaria Taffet e colocaria o Zac o grande vilão de todos só para mexer um pouco mais na série. Mas aí duas semanas se passaram, e comecei a achar que Bones não precisa desses grandes vilões para ser uma série completa. A crimédia, mais uma vez, conquistou meu coração com toda a força.

Altos

Foram dois episódios bem diferentes. Mas aí que percebo. Diversidade é a cara de Bones.

Uma das coisas que mais gosto na série é essa capacidade de ir do 8 ao 80 sem perder o ritmo. De falar de tudo e de nada ao mesmo tempo, e ainda ser boa. Dizem que a oitava temporada lembra muito os primeiros anos da série, eu não concordo. O que temos agora é a evolução de tudo o que aconteceu nos últimos anos, com acertos e erros.

Em The Fact in the Fiction, o ponto alto ficou para o jeito que a série envolve o caso e a vida pessoal de todos do laboratório. Pensar além da caixa, esse foi o tema da história que apresentou o novo squint, o “mano” do Hodgins, Dr. Wells. Particularmente não gosto da ideia de fazerem a Brennan de boba, mas tenho que admitir, é sempre bom ter um pouco mais de humildade. Mesmo ela sendo tudo o que ela diz que é.

O ir além, abrir para novas possibilidades, é o que tem feito a série o que ela é hoje. Talvez a Brennan seja mente fechada, mas o que é bacana é que quando ela se abre, se joga com tudo na nova experiência. Mesmo que antropologicamente falando…

Outra coisa legal desse episódio foi a chuva de confissões sobre a tal viagem no tempo. Angie e Cam dividindo o Berimbau. Mmmm… Não posso falar mais do que isso. Mas claro que o momento fofo saber da escolha da Brennan. Ela nunca esteve tão feliz e em paz na vida. (Podemos todos morrer com essa).

Não posso deixar de mencionar as experiências no lab como um momento “alto”. “Fire in the hole” é um momento clássico. Principalmente se alguém sai todo lambuzado do processo.

Já em The Survivor in the Soap, o destaque mesmo foi sobre o tema escolhido para o episódio. Parte da razão por eu ter atrasado tanto a review, é que a temporada tem sido mais longa, e por isso, os fillers começam a cansar um pouco. Aí aparece um episódio assim, e pego-me pensando: espera só um minuto, episódios normais podem ser maravilhosos.

Li uma resenha que criticava esse lado mais social da série. Mas acho que dessa vez, a causa não foi forçada na história, mesmo com algumas reações exageradas, mas isso eu comentarei depois. Adoro poder dizer que a série que mais amo no momento recebe prêmios e menções honrosas por desenvolver esse tipo de história. Lembrei um pouco do Kony 2012 e como logo surgiram várias coisas difamatórias sobre o organizador da campanha. Querer fazer algo bom, além do normal, realmente incomoda aqueles que estão acostumados com o mais do mesmo. Se milhares de pessoas sabem sobre os soldados infantis, devem isso a Bones.

Mas a série não é apenas uma grande escola, há também muita diversão. Gostei de Camastoo saindo do armário e assumindo o amor um pelo outro.

Baixos

Continuando com The Survivor in the Soap, o episódio conseguiu mesclar bem realidade e ficção, mas achei exagerada a reação de Arastoo envolvendo os refugiados. Mesmo ele tendo sido um. E a reação da Bones, dela se questionar sobre suas ações na América Latina sobre os meninos que eram soldados foi meio forçada. Ela sabe que era o trabalho dela.

Acho que foi só isso.

Casos

Viagem no tempo e soldados crianças? A criatividade de Bones nem me surpreende mais. Os dois casos foram muito bons, e com motivos bastante distintos. O cientista amador que queria voltar no tempo deu aos squints a possibilidade de testar as impossibilidades. E a ideia de que a vítima tinha voltado no tempo e morto duas vezes levou Brennan a reconhecer que sua mente não é lá tão fértil. Mas o que me impressionou nesse caso, na verdade, foi a desenvoltura do Dr. Wells. (Clara referência ao romanticista futurista H. G. Wells? Talvez?).  Sinto que esse squint dará trabalho.

O segundo caso foi mais denso. A vítima, um refugiado de guerra, encontrou nas mãos de quem o acolheu a morte. Acho que o fato de terem sido presos o assassino e o tal general fez do caso algo um pouco mais complexo do que o óbvio (que alguns casos são). Nota dez.

The Fact in the Fiction e The Survivor in the Soap

Foram dois episódios bem diferentes.  Vou tomar um tempo para falar do primeiro, e da entrada do “mano” do Hodgins. Não sou de spoilers por aqui, então fiquem calmos, isso é apenas uma teoria. Mas vamos lá. Alguém mais achou estranho a semelhança física entre Jack e Oliver? Bem, e SE eles forem realmente “maninhos de outra mãe”? Fiquei pensando nisso por causa do modo como o novo squint falou essa frase. Como o episódio era sobre abrir a mente, confesso que a minha foi um pouco mais além. E se o Oliver for o contato do Pelant dentro do Jeffersonian e não o agente Flynn? Cheguei a pensar que o contato dele no “lab” era a agente Shaw. Alguém deve estar se perguntando: que contato é esse que essa louca está falando? Bem, há muito tempo, o Hart Hanson disse que Pelant teria a ajuda de alguém do laboratório, mas isso não foi explorado na série ainda, e o rumor rola desde o início da sétima temporada. Ou ele esqueceu disso, ou tem algo aí.

A minha teoria é que Oliver juntou-se a Pellant recentemente, e por isso, a última investida do monstro da tecnologia foi em cima do doutor Jack. O Oliver falou algo sobre não ter fortuna porque alguém roubou dele, uma alusão ao caso, mas e SE isso aconteceu com ele. E se Hodgins herdou toda a fortuna de sua família sem saber que ele tinha um irmão bastardo, e agora  Oliver está tentando se vingar do irmão mais velho? Bom, sabe-se que inteligência está no DNA, então não me admira que o fisicista seja quase tão inteligente quanto a Brennan.

Para mim, a vingança do Pellant, que claramente tem alvo Booth e Brennan (vide fotinhos na parede), encontrou na vingança de Oliver um ponto de aliança. Como o hacker está com um probleminha na aparência, Oliver entra em cena para ganhar terreno.

Minha louca teoria torna-se um pouco mais forte pois também foi prometido um irmão para o Jack, sendo que esse irmão ainda não apareceu (será?), e no passado, Jack havia dito que era o único herdeiro de sua fortuna. Então…

Isso foi o que mais me chamou atenção no episódio The Fact in the Fiction.

Agora no The Survivor in the Soap, o tom pesado foi a cereja no bolo. Por quê? Porque Bones não é um dramalhão, e mesmo com um tema sério, faz com que a história possa ser digerida por qualquer um. Fiquei pensando em como isso tem tornado-se frequente na série. Só nesta temporada tivemos episódios que trataram da neurofibromatosis, violência contra mulheres, reintegração de soldados veteranos de guerra na sociedade, todos episódios muito bons. Sem contar nos tantos outros das antigas temporadas.

Bones não se tornou uma série de bandeiras, é que esses assuntos estão no nosso dia a dia, só precisamos de um pouco mais de tempo para prestar atenção.  As histórias são introduzidas assim, como algo natural e sério. Isso é Bones com um passo a frente do resto das crimédias.

No geral, foram dois bons episódios, e nem foi preciso um serial killer para isso.

Bones volta hoje, dia 18 de março, nos EUA.  O episódio promete ser uma loucura!

Falando em loucura… se você pudesse voltar no tempo em Bones para qual momento você iria?

Os bibliotecários e as séries de TV

Data/Hora 12/03/2013, 17:50. Autor
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Organizar, tratar, analisar e permitir a recuperação da informação, independente do meio e do suporte. Num mundo repleto de contéudo, é deles o papel de colocar a ordem no meio de tanto conteúdo que nos rodeia: os bibliotecários.

Neste dia 12 de março, data que celebra o Dia do Bibliotecário, o TeleSéries faz uma retrospectiva de como estes profissionais costumam aparecer na televisão – seja nas séries que valorizam a imagem e a importância da profissão, seja nas séries que perpetuam alguns valores errados que a classe gostaria de deixar para trás. Confira abaixo a nossa homenagem a todos os bibliotecários:

O Bibliotecário como guardião do conhecimento

Giles em Buffy, A Caça-Vampiros

O personagem Rupert Giles, do drama de sci-fi Buffy, a Caça-Vampiros é certamente o mais popular bibliotecário da TV. Ao longo das três primeiras temporadas da série, o mentor da caça-vampiros Buffy, a treinou na biblioteca da escola Sunnydale High. Ser bibliotecário, poderíamos pensar, poderia ser apenas um disfarce. Mas os fãs de Buffy sabem que é mais do que isto: o local era o ponto de encontro da Scooby Gang, como ficou conhecido o grupo de amigos que a ajudavam a combater as forças do mal, e também era nos livros que o grupo encontrava as informações para combater vampiros e demômios – pra uma biblioteca escolar, eles tinham um senhor acervo de livros de magia!

Giles, num primeiro momento, nos remete aquele que o estereótipo de um bibliotecário – escondido atrás dos óculos, intelectual, tímido e contido, preocupado em impor regras para sua protegida e avesso à tecnologia. Com o passar das temporadas, outros lados da personalidade afloram e um passado misterioso se revela. Giles vai se tornando um personagem tridimensional, sofisticado, e especialmente querido dos fãs da série.

Os bibliotecários devem bastante a Joss Whedon, o produtor de Buffy, na divulgação da profissão. No spin-off Angel ele também colocaria em cena uma bibliotecária: a tímida Winifred Burkle, a Fred -introduzida na segunda temporada da série, no episódio Belonging. Desaparecida por cinco anos após ser sugada para outra dimensão por ler uma passagem de um livro demoníaco (cuidado!), Fred acaba se tornando uma importante aliada de Angel e sua equipe. Fred, infelizmente, acaba falecendo na quinta temporada – uma despedida que emocionou os fãs da série.

Entre 2004 e 2008, a TNT produziu três telefilmes com Noah Wyle, inaugurando a franquia The Librarian na televisão. Noah Wyle é Flynn Carsen, um estudante-gênio, com 22 graduações no currículo, que vai trabalhar na Metropolitan Public Library. Ali ele descobre que seu papel é mais importante do que imagina: proteger uma seção secreta da biblioteca, que guarda itens mágicos. Quando uma parte da Lança do Destino é roubada da biblioteca, ele parte para uma viagem pelo mundo em busca do artefato. É, aqui temos o bibliotecário mais atlético, praticamente um Indiana Jones!

Existe ainda uma comédia dedicada especialmente ao mundo das bibliotecas. É The Librarians, que teve três temporadas exibidas entre 2007 e 2010 pela rede de TV australiana ABC. O seriado nunca foi ao ar no Brasil.

De fato, os bibliotecários, e a importância de seu trabalho na sociedade, ocupam um espacinho pequeno na cultura televisiva, menor do que mereciam. Mas aqui e ali, numa série ou outra, as bibliotecas e seus responsáveis tem o seu valor mostrado. Na cena abaixo, da cômica série Batman, dos anos 60, uma cena com a Barbara Gordon, a Batgirl, aborda a importância de se manter bons acervos:

 
E bibliotecas costantemente são usadas como cenários de séries de TV. Seja nos dramas teen ou universitários, nas séries policiais (especialmente aquelas ambientadas em Nova York, que podem usar como cenário a imponente New York Public Library) e mesmo nas de ficção científica. Em Doctor Who, o episódio Silence in the Library é todo ambientado em um planeta que comporta a maior biblioteca do Universo, que reúne todos os livros já escritos.

Recentemente, em Once Upon a Time, a personagem Belle assume o comando da biblioteca pública de Storybrooke. Na versão da Disney do conto de fada A Bela e a Fera, a Fera tem uma biblioteca gigantesca, e a Bela é uma leitora voraz. Talvez por conta da releitura da Disney, os produtores acharam que seria interessante colocar Belle ao lado de livros. Mas é importante dizer: ser bom leitor não faz ninguém um bibliotecário – para exercer a profissão é necessário um diploma de curso superior.

O bibliotecário como disciplinador

Dawson's Creek - Detention

– Bem-vindos ao castigo de sábado. Castigo não é diversão, é penitência. (…) Vocês ficarão na biblioteca até às 17h (…) Como vocês sabem eu sou a bibliotecária. Tenho coisas importantes a fazer na sala de audiovisual. Se, por algum motivo, eu tiver que vir aqui discipliná-los, vocês passarão o resto do dia guardando livros e organizando cartões.

Os bibliotecários, no entanto, sofrem com uma imagem que acabou incrustrada no imaginário popular: a do disciplinador, que impõe medo. A educação infantil mudou – mas a imagem da bibliotecária carrancuda, que pune e exige silêncio dentro da biblioteca, parece que teima em continuar.

O diálogo acima, do episódio Detention, da primeira temporada de Dawson’s Creek, resume bem isto. Exibido em 1998 na TV americana, e claramente inspirado no filme adolescente O Clube dos Cinco (The Breakfeat Club), ele mostra que na escola da cidade de Capeside, os alunos que vão pra detenção precisam passar todo o sábado presos, na biblioteca, sob a supervisão da bibliotecária.

O trabalho do bibliotecário consiste em diversas e sofisticadas tarefas, que envolve a classificação, conservação e o gerenciamento de acervos. Mas o que infelizmente cola no imaginário são as questões que envolvem o relacionamento do profissional com o usuário, o que geralmente leva a conflitos: entre elas se destaca a manutenção do ambiente da biblioteca como um espaço de silêncio. A série terror infantil Clube do Terror (Are You Afraid of the Dark?) tem um episódio, chamado The Tale of the Quiet Librarian, que aborda justamente isto. Para crianças, o silêncio pode ser algo bem assustador!

Glee - Bad Reputation

Mas a imagem aos poucos vai mudando. Em Glee, no episódio Bad Reputation, Archie, Tina, Mercedes, Kurt e Brittany tentam posar de bad guys na escola e decidem fazer isto fazendo barulho na biblioteca (o que, no caso da série, implica em fazer um número musical). A biblioteca é zelada por uma senhora idosa, de óculos e cara de poucos amigos. Mas tudo o que eles conseguem, com uma performance de U Can’t Touch This, do MC Hammer, entre as mesas da sala de leitura é um elogio dela: “isto foi muito fofo”.

Além do silêncio, um bibliotecário pode aterrorizar um estudante com suas pesadas multas por livros não devolvidos.

Em um episódio hilário de Um Amor de Família (Married with… Children), Al Bundy tenta passar a perna na velha bibliotecária – que não só se se lembra do tempo em que ele estudou no colégio, como quer cobrar dele uma multa no valor de 2.163 dólares. Ele tenta passar a perna nela, a distraindo e recolocando o livro nunca devolvido direto na prateleira. Filmado por uma câmera de segurança, Al acaba aparecendo no noticiário na televisão e se tornando a vergonha da cidade. Antes de se finalmente aposentar, ela diz para Al:

– Senhor Bundy, você se tornou o Fredy Krueger do sistema de bibliotecas.

Jerry Seinfeld também tem um problema parecido. No episódio The Library, de Seinfeld, ele é procurado pelo “library cop”, Mr. Bookman, que quer cobrar dele uma multa por um livro não devolvido em 1971! (No mesmo episódio, Kramer também se encanta pela bibliotecária – que teima em ignorar Jerry enquanto carimba livros – mas isto é assunto para o próximo tópico).

Existe um episódio de Coragem, o Cão Covarde (Courage the Cowardly Dog), chamado Fúria da Bibliotecária que resume bem o pânico que uma biblioteca pode causar numa criança, digo, cachorro:

 
Os bibliotecários também aparecem com vilões em Parks and Recreation. Ou ao menos são os inimigos declarados do departamento de Parques da cidade de Pawnee na disputa pelas verbas públicas. No episódio Ron and Tammy, da segunda temporada, Leslie descreve o grupo da seguinte forma:

– O departamento da biblioteca é o mais diabólico e sem escrúpulos grupo de burocratas que já vi. São como uma gangue de motoqueiros. Mas em vez de espingardas e anfetaminas eles usam a política e nos mandam ficar em silêncio.

O fetiche pelas bibliotecárias

Bones - The Passenger in the Oven

Booth:

– Tudo que eu quero é que você tire seus óculos, solte seus cabelos e me diga: “senhor Booth, você sabe qual é a multa para um livro atrasado?”

Brennan:

– O quê?

Booth:

– Esquece.

No episódio The Passenger in the Oven, da série Bones, Booth vê a colega Brennan com os cabelos presos e de óculos e a imagina numa cena sensual, como bibliotecária. Não é o primeiro e não é o último. A imagem da bibliotecária como símbolo sexual é antiga e remonta aos desenhos das pin-ups, ilustrações e fotografias de mulheres sensuais que os soldados levavam consigo na II Guerra Mundial. Na época, as mulheres tinham muito menos espaço no mercado de trabalho, talvez por isto se tornou tão comum fantasiá-las em profissões como enfermeiras, professoras e bibliotecárias.

Em um episódio da comédia My Boys, PJ tenta seduzir Bobby, seu namorado, fantasiada como um bibliotecária sexy. A vestimenta remete a esta clássica imagem de uma pin-up – camisa branca, saia preta justa, meia calça presa por cinta-liga e, claro, os óculos de aro preto e os cabelos presos. PJ, no entanto, não tem sucesso: não consegue fazer Bobby largar o Playstation.

My Boys - The NTO

Quem não resiste aos encantos da bibliotecária é Kelso, de That ’70s Show. Ele acaba se envolvendo com Brooke, personagem introduzida na sexta temporada da série – e tem um filho com ela. Dick Solomon, o extra-terrestre de 3rd Rock from the Sun, é outro que acaba seduzido por uma bibliotecária.

Verdade seja dita, bibliotecárias parecem exercer uma atração nos jovens, mesmo não quando não são sexys. Na comédia The Middle, no episódio Thanksgiving II, o menino Brick fica excitado ao saber que uma bibliotecária vai jantar na sua casa. A bibliotecária em questão, a namorada de Bob, é bem esquisitinha. Mas Brick nem percebe, se veste especialmente para a ocasião, monopoliza a conversa com ela sobre livros e deixa Bob com ciúmes. A química entre os dois é tão boa que rola até uma piadinha interna sobre a classificação decimal de Dewey.

Brick:

– E então eu entreguei o livro para ele e ele arquivou em 592, mas era um livro de botânica!

Lisa:

– Meu Deus, todos sabem que botânica é 580-589!

Brick:

– Claro!

Community - Early 21st Century Romanticism

O fascínio por bibliotecárias pode ser bem explicado pelo anti-social Abed, da série Community – série esta que tem a maioria de suas cenas ambientadas na sala de estudos de uma biblioteca. No episódio Em Early 21st Century Romanticism, ele e Troy estão apaixonados pela bibliotecária da universidade:

Troy:

– Por que ser bibliotecária a faz ser mais gata?

Abed:

– São guardiãs da sabedoria. Guardam respostas de todas as perguntas. Tipo: “Casa comigo?” e “Por que ainda existem bibliotecas?”

Piadinhas a parte, sexys ou malvados, ou simplesmente profissionais, os bibliotecários são indispensáveis. Na ficção e especialmente na nossa sociedade.

 
Com a colaboração de Maísa França

O TeleSéries veste a camisa pelas causas das mulheres

Data/Hora 08/03/2013, 11:00. Autor
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Era 8 de março de 1857 quando funcionárias de uma fábrica têxtil, em Nova York, ocuparam o local e entraram em greve contra as péssimas condições de trabalho a que eram submetidas. A manifestação foi reprimida com violência e acabou com aproximadamente 130 mulheres mortas em um incêndio. Então, em 1910, em uma Conferência na Dinamarca, estipulou-se que na data seria comemorado o Dia Internacional da Mulher, em homenagem a elas. E desde 1975, quando a ONU oficializou a data, ela é celebrada ao redor do mundo.

Infelizmente, este não é um dia apenas para ser celebrado. O machismo – em suas mais variadas vertentes –, apesar dos inúmeros avanços obtidos nesses mais de cento e cinquenta anos, ainda assola o mundo e nos faz lembrar a todo instante que 8 de março não é dia de flores. É dia de luta.

E ainda há um longo caminho para trilhar. E encontramos nos seriados muitos exemplos de que, apesar dos problemas, a luta há de ser constante.

Quem não lembra da coragem de Peyton, de One Tree Hill, que no episódio Don’t Take Me for Granted orgulhosamente exibiu uma camiseta com os dizeres “sapatão” em frente a toda a escola? É o exemplo clássico de que é preciso vestir a camiseta de uma causa, ainda que ela não seja nossa. Que o problema do mundo está em não vestir a camiseta das causas dos outros. E é por isso que hoje o TeleSéries aproveita a data não apenas para homenagear as mulheres, mas para se juntar à luta por uma sociedade mais igualitária e justa.

“Descubra-se feminista”

O feminismo, ao contrário do que superficialmente se imagina, não busca a supremacia da mulher sobre o homem. O movimento tem como meta direitos iguais e uma convivência livre da opressão baseada em normas de gênero. Falando em feminismo, impossível não lembrar da Carrie Bradshaw, de Sex and The City. Ou vão dizer que nunca imaginaram a estilosa personagem defendendo o direito de acesso a métodos contraceptivos, a igualdade salarial entre os gêneros e o direito da mulher de decidir sobre o próprio corpo?

Sex and the City mostrou que as mulheres não são objetos que possuem funções, mas, assim como os homens, são humanos que possuem personalidade. Sem precisar pegar em cartazes ou organizar passeatas, Carrie deixa claro que é feminista cada vez que preza pela sua autonomia profissional, existencial e sexual, sem deixar de compartilhar suas dúvidas e angústias sobre relacionamentos e sobre a vida em geral. E sim, ser feminista é, também, defender que as mulheres tem o direito de fazer o que quiserem, inclusive torrar o dinheiro em sapatos Manolo Blahnik e correr atrás de homens.

“Isso não é sobre sexo, é sobre violência”

A violência contra as mulheres é plot recorrente em vários seriados. E, infelizmente, o plot é recorrente no “mundo real”, também. Segundo o Mapa da Violência 2012, do Ministério da Justiça, a cada três minutos uma mulher é agredida no Brasil. Os dados baseiam-se nos atendimentos por violência do SUS, que no período pesquisado foram de 107.572 atendimentos, sendo que destes, 70.285 (65,4%) foram contra mulheres. Mas os dados são ainda mais alarmantes, se levarmos em consideração que muitas mulheres são agredidas diariamente e por diversos fatores não procuram ajuda e acabam não entrando nas estatísticas.

Foi isso que vimos acontecer, recentemente, com a treinadora Beiste, de Glee. Ela demorou para abrir o jogo sobre o que estava acontecendo e pedir ajuda e, com problemas de auto-estima, acabava se sujeitando a violência por achar que, caso perdesse o marido, não conseguiria encontrar outra pessoa capaz de amá-la. Glee reproduziu muito bem o problema enfrentado por boa parte das mulheres que sofre violência doméstica, já que o marido prometia que iria parar, enquanto ela mentia para as pessoas que tinha saído de casa.

Na série, foi só com o apoio dos alunos e dos outros professores que ela conseguiu se separar. É assim também na vida real. Infelizmente muitas vezes a realidade é bem diferente e o final não é feliz. Entre os anos de 1980 e 2010, 92.100 mulheres foram assassinadas no país. O mais alarmante é que houve um crescimento, no período, de 230% no número de mortes. Na ficção, a violência contra a mulher também mata: na série Being Human, Annie é um fantasma que vaga pela sua antiga casa sem saber o motivo. É quando descobrimos que a sua morte foi provocada por uma agressão do noivo, numa crise de ciúmes.

“Ensine o homem a respeitar, não a mulher a temer. Meu vestido não é um convite para o seu estupro”

E se violência doméstica é plot recorrente nos seriados, o que falar sobre a violência sexual?

Há não muito tempo, a Charlotte, de Private Practice, foi estuprada em pleno local de trabalho. No Brasil, segundo dados do mesmo relatório citado anteriormente, em 2011 foram atendidas 13 mil mulheres vítimas de violência sexual. E ao contrário da série, a violência costuma acontecer nos lares das vítimas.

Mas muitas coisas retratadas em Private Practice refletem o cotidiano das mulheres sexualmente ofendidas. Charlotte sofreu com a vergonha de ter sido estuprada, e por isso não denunciou o agressor e tentou manter o estupro em segredo. Mas o apoio dos amigos e de Cooper, o marido fofo, foram decisivos e ela acabou superando o episódio e reconhecendo o estuprador.

Outro seriado que tratou muito sobre a temática foi Veronica Mars. E mostrou uma outra vertente, que é a da violência sexual no âmbito das universidades. A própria série inicia com a busca da protagonista por identificar quem a estuprou. Veronica consegue identificar, ao contrário de tantas mulheres, o agressor, e nesse ponto o seriado aborda outra questão. O criminoso havia sido vítima de violência sexual na infância, e acaba se suicidando. Uma prova dos graves danos que a violência sexual traz às vítimas, que muitas vezes não conseguem superar o ocorrido. Ou dedicam todas suas vidas à superá-lo.

Prova disso é a Detetive Olivia Benson, da Unidade de Vítimas Especiais da Polícia de Nova Iorque. Law & Order: Special Victims Unit aborda semanalmente esta temática, mas o caso mais icônico é o da própria deterive. Olivia é “filha de um estupro”. E por causa disso, durante muito ela acreditou que não era amada pela mãe, em razão das dificuldades que ela tinha em lidar com a violência. E foi esse padrão psicológico que acabou por definir a vida de Olivia e prejudicar todo e qualquer relacionamento amoroso que ela tenha tentado nestas 13 temporadas. Mas foi também em razão disso que ela resolve, em uma espécie de “vingança”, se dedicar a solucionar crimes envolvendo violência sexual. Um belo exemplo de superação e de perseverança.

Ah, e não podíamos falar de agressão sexual sem lembrar de Barrados no Baile (Beverly Hills, 90210), em que duas de suas protagonistas foram atormentadas pelo problema. Valeria Malone era estuprada em casa pelo próprio pai. Depois de um longo tempo sofrendo ela ameaça expor ele, que comete suicídio. E, como se não bastasse, a personagem volta a sofrer violência sexual na oitava temporada. Kelly Taylor também sofreu duas vezes violência, uma delas em sua primeira relação sexual e a outra na nona temporada, quando já era uma mulher independente. Ela passa a ter medo de andar sozinha na rua, de ficar sozinha em sua loja… E ao se reencontrar com o agressor acaba o matando. Mais um exemplo de que, infelizmente, muitas vezes a ficção imita a vida.

“O silêncio é cúmplice da violência. Denuncie”

Denunciar é importante. É vital. Há poucas semanas, em um episódio exibido nos EYa, Bones deu exemplo. Além de tratar sobre um assunto muito importante, que é o fato de as mulheres muitas vezes sentirem-se culpadas pela violência que sofrem – reflexo da nossa sociedade machista e patriarcal – a Fox ainda produziu chamadas com Emily Deschanel, a estrela do seriado, ressaltando a importância de denunciar estes casos.

Muitas mulheres tem medo de sofrer ainda mais violência ao denunciar. Mas é através das denúncias que os culpados punidos, e a violência acabará diminuindo, ainda que a longo prazo.

Por isso, se você, assim como as inúmeras personagens aqui citadas, sofre violência de qualquer tipo, procure a Delegacia da Mulher de sua cidade, ou, caso ela não exista, vá até a DP da Polícia Civil ou ligue para a Central de Atendimento a Mulher, que funciona 24 horas através do número 180. Seja a protagonista da sua vida!

“Somos tod@s vadi@s”

O TeleSéries vestiu, assim como Peyton, literalmente, a camisa da causa. Confira na nossa página no Facebook a galeria de fotos dos colaboradores do TeleSéries prestando sua homenagem e seu apoio a todas as mulheres.

Destaques na TV – Quinta, 7/3

Data/Hora 07/03/2013, 10:27. Autor
Categorias TV Brasil


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Confira os destaques desta quinta-feira nos canais de TV por assinatura.

É dia de estreia na Fox. Às 22h30, chega ao canal a oitava temporada de Bones. A série policial mais familiar da TV retorna com o episódio The Future in the Past – onde Brennan (Emily Deschanel) foge do FBI enquanto Booth (David Boreanaz) e a equipe do Jeffersonian tentam inocentá-la. O episódio tem o retorno dos atores Andrew Leeds, Ryan O’Neal e Patricia Belcher. Pra saber absolutamente tudo o que acontece no episódio, leia a review da Clara.

No Universal, às 22h, vai ao ar o episódio 1×13 de Elementary (leia a review).

No AXN, às 21h, episódio 9×09 de CSI:NY.

Na Sony, 21h, tem Once Upon a Time (21h, episódio 2×10, leia a review).

Na Warner Channel, tem episódio inédito de Go On (21h30, 1×14), seguido por The Following (22h, 1×03, leia a review).

E até sexta-feira.

‘Bones’, ‘Glee’ e mais: Fox anuncia seu calendário de final de temporada

Data/Hora 01/03/2013, 15:27. Autor
Categorias Notícias


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Assim como fez o canal CW fez há poucos dias, a Fox também anunciou seu calendário de final de temporada da midseason 2013 – ou seja, a data dos capítulos finais de suas séries nesse primeiro semestre do ano.

Atrações famosas da emissora, como o musical Glee, a comédia New Girl, o drama Bones e a competição American Idol, todas têm seus episódios finais programados entre abril e maio. O que quer dizer que, a partir da data marcada, as produções entram em hiato e só retornam à TV no segundo semestre do ano, para a estreia de suas novas temporadas.

Por isso, prepare seu coração! Já que os episódios finais, apesar de trazerem muitas emoções e as aguardadas resoluções das tramas, anunciam também que teremos que tirar “férias forçadas” de alguns programas, um sentimento agridoce… Mas a Fox também aproveitou para anunciar a estreia de outras atrações. Confira!

*horários referentes ao fuso horário local dos Estados Unidos

Sexta-feira, 5 de abril
20h: Kitchen Nightmares 

Sexta-feira, 26 de abril
21h: Touch

Segunda-feira, 29 de abril
20h: Bones
21h: The Following 

Sábado, 4 de maio
20h: COPS

Segunda-feira, 6 de maio
21h: Hell’s Kitchen (novos episódios)

Terça-feira, 7 de maio
21h: New Girl 
21h30: The Mindy Project 

Quinta-feira, 9 de maio
21h: Glee

Domingo, 12 de maio
20h3:  Bob’s Burgers
21:30: American Dad! 

Terça-feira, 14 de maio
20h: So You Think You Can Dance Season 10 (estreia de 2 horas)

Quarta-feira, 15 de maio
20h: American Idol (Season finale Parte 1)
21h: Does Someone Have to Go?  (prévia)

Quinta-feira, 16 de maio
20h: American Idol (Season finale Parte 2)

Domingo, 19 de maio
19h: The Cleveland Show (episódio final duplo)
20h: The Simpsons (episódio final duplo)
21h: Family Guy (episódio final duplo)

Segunda-feira, 20 de maio
20h30: The Goodwin Games (estreia)

Quarta-feira, 22 de maio
20h: MasterChef  (estreia de duas horas)

Quinta-feira, 23 de maio
20h: Does Someone Have to Go? (estreia)
21h: Hell’s Kitchen (estreia)

Sábado, 27 de julho
23h: Animation Domination (estreia)

Com informações do SpoilerTV.

‘Bones’: anunciada a atriz que interpretará a mãe do Booth


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Finalmente, vamos conhecer a mãe de Seeley Booth (David Boreanaz) em Bones: a personagem, que ainda não tinha aparecido nessas últimas oito temporadas da série, será representada por Joanna Cassidy, conhecida por seus trabalhos em A Sete Palmos, Hawthrone e Body of Proof.

A informação foi divulgada nessa quinta-feira pelo site TV Guide. Marianne Booth, como a série já mostrou, abandonou o filho há 24 anos.

Ainda não há detalhes sobre o que a trará de volta; só sabemos que ela reaparece inesperadamente num momento inoportuno da vida do agente do FBI.

Ela vai ser apresentada durante a season finale de Bones e o capítulo final desta oitava temporada irá ao ar, no canal americano FOX, dia 29 de abril. Bones já está renovada para o nono ano.

Com informações do TV Guide.

Esse texto foi produzido pela colaboradora do TeleSéries, Cátia dos Santos.

Bones – The Friend in Need

Data/Hora 24/02/2013, 23:51. Autor
Categorias Reviews


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Tenho que admitir, o Dean Lopata sabe muito bem o que faz.

Se não fosse por ele, esse episódio de Bones tivesse sido só mais um entre outros, mas o roteirista e produtor da série mostrou que ele conhece muito bem os personagens e a história que tem em suas mãos.

Falar de um assunto tão polêmico como foi feito em The Friend in Need, e usar os personagens de forma certa e precisa para passar a mensagem mais direto o possível é algo que não se vê com muita frequência.

Há tempos venho reclamando da falta de cuidado que os roteiristas da série tratam os casos da história, e compensam, muitas vezes, a falta de originalidade com caveiras absurdas ou cenas fofas entre B&B. Mas o décimo quinto episódio da oitava temporada foi um dos melhores deste ano, e um dos mais bem escrito da série. Não apenas por causa do tema, mas por dar uma cara tão “pessoal” aos diálogos.

Só quem conhece bem Bones, consegue enxergar a importância do Sweets para essa investigação, a cumplicidade entre Michele e Cam, o jeito deslocado da Brennan… são tantos os elementos que mesmo quem não conhece bem Bones poderia perceber como tudo funcionou bem.

The Friend in Need é um exemplo de como falar de um assunto sério sem cometer grandes exageros, como tratar de um tema considerado um tabu sem ser piegas e transformar tudo em um grande dramalhão e como falar de algo vergonhoso e pertinente, às oito da noite, de forma direta e respeitosa e sem ferir ninguém. Conheço boas séries de TV que falariam de estupro, mas conheço poucas que fariam isso como Bones.

Altos

Deixa Sweets ter seu momento. E ele teve.

Foi a primeira vez, em muito tempo, que eu gostei de ter o psicólogo na série. Soube aparecer no momento certo e foi bastante pertinente da resolução do caso.

Michele e Finn são apenas um tapa buraco na história. Parece até que há uma necessidade patológica em juntar casais na série. – ok, fui um pouco amarga. Mas o certo é que eles não fariam tanta diferença assim, de certo modo, apesar de gostar deles, vejo que a presença do casal pouco influência a série. Mesmo assim, nessa história de mentiras ao menos uma coisa boa apareceu: Cam finalmente admitiu que está “saindo” com Arastoo. 

Mesmo não sendo fã dos dois, neste episódio, em particular, achei bem legal. Ainda mais o Finn sendo todo certinho, um bom menino como ele é.

Aliás, as caras de bocas da Cam durante o episódio me fizeram rir quando havia motivos apenas para chorar. Essa provocação de sentimentos que eu adoro tanto. 

Baixos

Como sempre, sinto mais uma vez que B&B acabou sendo um pouco negligenciado. Me preocupa ver um padrão sendo construído, no qual há uma cena entre os dois no começos e alguns minutos de exposição no final do episódio. Durante os quarenta e tantos minutos de história, os dois mal têm se visto, ao menos em cena. Será exagero da minha parte fazer tal questionamento?

Acho que o casal poderia ter sido mais aproveitado neste sentido, até porque os dois tem um histórico de “mentiras” e abusos. Poderia ser uma boa conexão.

Senti falta de Hodgela no episódio.

Fora isso, o episódio foi perfeitinho.

O Caso

Um corpo de um adolescente é achado em uma mala. Quem era ele e como ele foi parar ali?

No começo do caso, não achei que Manny fosse o tipo de cara maluco. Mas adolescentes têm essa tendência, e são sempre tratados como tal. Primeiro acharam que o garoto fosse o tipo de cara que se trancaria em uma mala só para alguém jogá-lo em um rio. O famoso aventureiro. Depois acharam que Manny estaria vendendo drogas. Por ser um cara introvertido, essa seria uma boa maneira de parecer legal com os garotos de sua idade. Mas ele não era assim. Depois acharam que Manny teria se metido em algum tipo de confusão amorosa, e que no final das contas, teria morrido por causa de algum tipo de vingança. Mas eles estavam errados.

O garoto foi lacrado em um mala e jogado em um rio porque ele gostava de uma garota, e assim como qualquer adolescente, ele tinha o coração aberto para o amor.

A verdade só vem a tona quando Sweets intervém, e foi por isso que eu gostei bastante dele neste episódio. Ele teve a sensibilidade de perceber que algo não estava certo. Ele foi o primeiro a perceber que Manny estava apenas apaixonado. Ele também foi o primeiro a encarar Kat como uma pessoa crescida, dona de sua própria vida e deu a menina a oportunidade de enfrentar o estupro com dignidade.

Apenas depois de saber sobre o segundo crime, que a equipe do Jeffersonian pode desvendar o verdadeiro motivo da morte do Manny e quem havia cometido tamanha atrocidade contra o garotinho de 15 anos.

No final, em um jogo de cumplicidade, Sweets e B&B conseguiram pegar o patife. Missão cumprida!

Foi, sem dúvida, um dos melhores casos da temporada.

A mentira tem perna curta e cabe dentro de uma mala

Temas complexos como esse merece um episódio…simples! Assim foi The Friend in Need. Para mim, o episódio teve alguns elementos de outros bons episódios como The Sin in the Sisterhood, The Truth in the Myth, e o The Sings in the Silence, da sexta temporada. Sem contar toda a história sobre a infância difícil do Sweets, da Brennan e do Booth.

No caso das mentirinhas, Cam e Michele precisam aprender que honestidade é tudo. Adoro a interação dela e o lado mamãe coruja da Cam.

No caso das mentiras grandes, o fato da mãe da menina ter pedido para que ela minta sobre o estupro demonstra como o assunto é mal compreendido pela sociedade. Espero que as pessoas tenham aprendido um pouco mais sobre como proceder neste tipo de crime.

Daqui a pouco tem mais um episódio de Bones! E seguimos nesta maravilhosa jornada que tem sido este ano!

Especial Dia do Esporte – Não fique fora desse time!

Data/Hora 19/02/2013, 07:21. Autor
Categorias Especiais


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O dia 19 de fevereiro está reservado no calendário para celebrar as práticas esportivas. Não é preciso ser atleta para ser adepto à uma vida saudável, cheia de aventuras e bons momentos. Assim é o esporte, além de divertido, está diretamente ligado à  busca pelos benefícios físicos, mentais e social. Afinal, não há nada melhor para combater o estresse do que umas boas tacadas ou chutes na bola.

O esporte também tem um grande caráter social. Aproxima as pessoas e mantém a cabeça de muita gente no lugar. Quem pratica algum esporte, seja ele coletivo ou individual, aprende a respeitar o oponente e buscar superar os seus próprios limites.

Não importando o local (de gramas à terrenos batidos), de diferentes modos (com raquetes, bicicletas ou somente com os braços e pernas) e por diferentes pessoas (de crianças à idosos), diversas modalidades esportivas aparecem em distintas séries de TV e nossos personagens encarnam o espírito de sobrevivência e se aventuram nesse mundo de redes, bolas, tacos e afins revelando muito mais da personalidade de cada um deles e nos proporcionando cenas memoráveis.

O TeleSéries montou uma lista dos esportes praticados por vários personagens, seja de forma amadora ou profissional, confira abaixo:

Maura Isles (Rizzoli & Isles) e Emma (The Lying Game) — Tênis

Popular na Inglaterra e França, era jogado inicialmente com as mãos e a partir do século XVI incorporou raquetes à sua prática. O primeiro torneio data de 1877 e foi chamada de Torneio de Wimbledon e atualmente é um dos mais importantes torneios do esporte. A primeira edição foi responsável pela padronização das regras do jogos mas as regras mais abrangentes vieram somente em 1924 com a Federação Internacional de Tênis. As partidas podem ser simples (um contra um) ou duplas (dois contra dois) e o jogo é dividido em games e sets. É jogado em quadras abertas de saibro, piso duro ou grama. Exige muita concentração e preparo físico do jogador e os torcedores ficam em silêncio durante a partida para que não haja influência de seus gritos e barulhos no desempenho dos jogadores. Combina perfeitamente com a Doutora Maura Isles, a legista chefe do Departamento de Polícia de Boston, por causa da concentração que também é exigida em seu trabalho de autópsias para determinar a causa mortis dos envolvidos em crimes na cidade de Boston. A personagem Emma, da série The Lying Game também é adepta do esporte.

Freddie (Skins) — Skate

Considerado um esporte radical, foi inventado na Califórnia, e consiste na pratica de deslizar sobre objetos com uma prancha chamada shape dotada de quatro rodas chamadas trucks. É dividido em algumas modalidades e a modalidade Street consiste em realizar manobras usando os recursos que as cidades proporcionam como bancos, guias, calçadas e escadas. É a modalidade mais popular no skate. Em Skins, vemos Freddie se aventurar pelas ruas com seu skate – e tomando alguns tombos – para se sentir livre e tentar esquecer dos problemas que o rodeiam. Seu skate é, praticamente, seu refúgio e campo de segurança.

Mike Ross (Suits) — Ciclismo

O ciclismo surgiu na década de 1890 e consiste basicamente em utilizar a bicicleta em uma corrida na qual o objetivo é cumprir determinado percurso no menor tempo possível. É dividido em diversas categorias que variam de acordo com o terreno no qual é praticada e com o modelo de bicicleta utilizado. Muito mais que um esporte, a bicicleta também é um meio de locomoção muito útil, não poluente e que traz enormes benefícios àqueles que optam por utilizá-la. Em Suits, Mike utiliza a bicicleta para se locomover e a segurança está sempre com ele, capacetes e luvas (além de joelheiras e cotoveleiras) são itens essenciais para o personagem e para qualquer pessoa que queira se aventurar em cima de uma bicicleta.

Victor (Parenthood) — Beisebol

De origem controversa, o beisebol é um esporte famoso da América do Norte e Central e em algumas regiões do Caribe. Consta de duas equipes de nove jogadores cada que se revesam nas posições de ataque e defesa. O objetivo do jogo é rebater a bola arremessada pelo time adversário e correr pelas quatro bases do campo para pontuar. O time com mais corridas no final vence o jogo. A bola rebatida além dos limites do campo (aquela que muitas vezes vai para a torcida) é chamada de Home Run e o jogador consegue completar as quatro bases em apenas uma tacada. O esporte requer muita concentração e, em Parenthood, Victor faz parte de uma equipe chamada Panthers. Pratica o esporte para não passar tanto tempo em frente ao vídeo-game e já ficou bem irritado em perder algumas tacadas.

Booth (Bones) — Hóquei

Hóquei é o esporte no qual duas equipes competem utilizando tacos para manobrar bolas ou discos afim de levá-los até à baliza da equipe adversária. Separado em diversas modalidades, o foco aqui será o Hóquei no Gelo, praticado pelo fã de esportes Booth, da série Bones. Essa modalidade é derivada do hóquei de campo e surgiu no Canadá e nela, são usados patins e o disco é de ferro. É considerado um dos esportes mais rápidos do mundo, tanto pelos movimento ágeis dos competidores quanto da velocidade na qual o disco pode ser disparada, podendo chegar a 150 km/h, e também um dos mais agressivos e violentos devido aos contatos que os competidores têm entre si. Pode ser praticado ao ar livre num dia frio ou durante o ano todo em quadras especializadas. Booth, além de praticar o esporte ainda faz dele parte da decoração de sua casa: tacos do esporte são vistos frequentemente por lá.

Bobby (Cougar Town) — Golfe

De origem escocesa, o principal objetivo do golfe é arremessar com a ajuda de um taco uma bola ao longo de um percurso para acertá-la em um buraco em um número mínimo de tacadas. É jogado em parques de relva geralmente com um percurso delimitado. Normalmente este percurso tem 18 buracos e ganha quem e o vencedor é quem termina todos os buracos com menos tacadas. Ao percurso que deve ser cumprido podem ser acrescentados, lagos, banco de areia, árvores e locais com relva mais alta. Pode ser jogado individualmente ou em grupos de dois ou quatro integrantes. Em Cougar Town, Bobby dedicou grande parte de seu casamento ao seu hobby. Seu meio de locomoção já foi um carrinho de golfe e ele chegou a dar algumas aulas do esporte para conseguir uma grana extra quando separou de sua mulher, Jules.

Oliver Queen (Arrow) — Arco e Flecha

O tiro com arco nasceu muito antes de esportes serem uma normalidade na vida das pessoas, ele era usado como forma de caça nas antigas civilizações humanas. Hoje, o esporte é uma das modalidades disputadas nas olimpíadas. A alta precisão que o esporte requer seleciona muito bem seus praticantes, normalmente pessoas que tem alto controle sobre si tendem a ir bem no tiro com arco. Oliver é sem dúvida nenhuma um mestre no esporte, se nas telonas Légolas é o idolatrado, nas telas da televisão o protagonista de Arrow também faz bonito com mira mais do que certeira.

Lex Luthor (Smallville) — Esgrima

Um esporte onde mente e corpo precisam estar mais do que sincronizados. A esgrima tem como objetivo tocar o adversário em pontos específicos para a vitória. Existem três modalidades: espada, florete e sabre, que nada mais são do que diferentes tipos de instrumentos para o duelo, onde regras permanecem as mesmas em todas as categorias somente alterando-se os pontos válidos de toque para a vitória. Lex é sem dúvida um grande estrategista, sabe controlar uma situação com maestria e a esgrima é o esporte que o melhor define. Seja no meio de um duelo ou planejando destruir alguém na vida, ele aguarda paciente um momento, uma brecha de seu oponente e o acerta em seu ponto crítico, derrubando-o.

Meredith e Cristina (Grey’s Anatomy) — Jogging

Na corrida os competidores devem cumprir um determinado percurso no menor tempo possível. A prática requer algumas capacidades físicas como agilidade, velocidade, resistência, força e equilíbrio. Uma das modalidades de corrida é o jogging. Nessa modalidade a velocidade é maior que na caminhada e menor que na corrida. Os benefícios para a saúde vão desde resistência física até a melhora na respiração de quem pratica. Pode ser praticado em qualquer terreno e é ideal para quem quer forçar um pouco a caminhada mas não quer chegar na corrida em si. As capacidades humanas necessárias para a corrida podem ser comparadas às utilizadas em Grey’s Anatomy por Meredith e Cristina já que para salvar os pacientes é preciso todas elas. Quanto mais rápido o atendimento, maior a chance de se salvar uma vida.

Clark (Smallville) e McKinley High (Glee) — Futebol Americano

Jogos com bola e contato físico são praticados pelas sociedades humanas há milênios, e o mais popular deles ainda é o futebol americano. O football como nós conhecemos nasceu em 1867 durante um jogo entre as universidades famosas e rivais Harvard e a Yale, nos Estados Unidos. O erro de algumas regras se tornou um padrão e 9 anos depois do acontecido, as universidades de Yale, Harvard, Princeton e Columbia formaram a Associação de Futebol Inter-universitária. A partir desse ponto o jogo se tornou uma mania entre os estudantes, que levavam a cultura do jogo para suas cidades natais. Até hoje, o futebol é uma mania nos Estados Unidos e tem ganhado espaço aqui no Brasil. Até o superhomem Clark Kent em Smallville tentou a vez, mas sendo muito honesto, decidiu que não era justo jogar com meros humanos, já que seus poderes o tornavam espetaculares nos jogos. O futebol também ganha espaço na série musical Glee, durante as primeiras temporadas, ser parte do time de futebol do McKinley High era sinônimo de ser garoto problema.

Ross (Friends) — Rúgbi

Além do futebol americano, a variação do esporte, o Rúgbi, é muito popular na Inglaterra. Os romanos, por exemplo, praticavam um esporte chamado Harpastum, muito semelhante ao rúgbi moderno, no qual os atletas jogavam em equipes, e buscavam levar uma bola à outra extremidade da quadra de jogo, empurrando os oponentes. Reza a lenda também, que o Rúgbi surgiu depois que no meio de um jogo, um aluno chamado William Webb Ellis, tomou a bola em suas mãos e, desrespeitando as regras do futebol vigentes na região (Rugby School Football Rules), que permitia que a bola fosse segurada com as mãos (mas somente se o jogador recuasse do ponto onde pegou a bola), avançou rumo ao campo adversário, enquanto os oponentes tentavam segurá-lo para impedir a sua progressão. Ross Geller, de Friends, tentou impressionar a namorada londrinha jogando rúgbi com algumas amigos da moça. O problema é que eles eram um pouco “grandes” demais, e todos nós sabemos que Ross é um pouco sensível. Como imaginávamos, a história não acabou muito bem, mas com certeza rendeu boas risadas para os fãs da série.

Emily (Pretty Little Liars) — Natação

A natação é considerada uma das melhores atividades físicas dentre todas pelo fato de ser indicada para todas as faixas etárias e exercitar todo o corpo, ela traz melhoras consideráveis na qualidade de vida de seu praticante. Apesar de chegar a participar de competições na piscina Emily não vê a atividade como uma corrida desenfreada para ganhar dos concorrentes, ela nada por prazer, sente-se bem na água e seus bons tempos na piscina ocorrem ao natural.

John Carter (ER) — Basquete

Inventado em 1891 nos Estados Unidos, duas equipes de 5 jogadores competem para acertar uma bola no cesto de seu adversário o maior número de vezes possível durante um período de 40 minutos (quatro quartos de dez minutos cada). A partida pode se estender pois o relógio é parado toda vez em que a bola sai da quadra. Pode ser praticado em quadras ou ao ar livre e é um esporte de precisão e agilidade e na série ER precisão é o que não falta já que esta deve ser uma das características dos médicos. O Doutor John Carter, além de ser preciso como médico era também frequentemente visto com seus amigos em momentos de lazer mostrando suas habilidades no esporte.

Seth (The O.C.) — Vela

Vela, ou iatismo como também é conhecida é uma modalidade muito peculiar. Há quem diga que a solidão do alto mar muda as pessoas, ela está presente nas olimpíadas desde o ano de 1900 e é um esporte onde Seth achou tudo o que precisava em sua vela: o prazer de não ter que agüentar seus colegas fúteis e a solidão que o ajudava a organizar seus pensamentos tão diferentes das pessoas do lugar onde vivia.

Derek (Grey’s Anatomy) — Pesca

A pesca pode ser encarada de diversas maneiras, algumas pessoas a praticam para alimentação, outras para venda, e outras simplesmente pelo lazer. Levar um filho ao pesqueiro, ensiná-lo como atirar a linha na água são atividades tão simples que sua importância passa despercebida aos olhos acostumados com a correria do dia-a-dia. Derek, sempre foi compreensivo e atencioso com seus pacientes, muito provavelmente a pesca tenha sido uma das válvulas de escape que ele tenha encontrado para fugir da rotina pesada do seu local de trabalho.

Scott, Stiles e Jackson (Teen Wolf) — Lacrosse

O Lacrosse é um jogo de grupo criado pelos indígenas norte-americanos, e é um esporte que cada vez mais ganha espaço nos Estados Unidos e em todo o mundo. Na série Teen Wolf, diferente da maioria dos colégios em seriados, o Lacrosse é destaque no colégio de Beacon Hills. Para jogar, é preciso uma bola de borracha pequena e sólida e um bastão de cabo longo chamado de crosse ou taco de lacrosse. O objetivo do jogo é marcar pontos, atirando a bola na baliza do “gol” adversário, utilizando o bastão de lacrosse para capturar, transportar, e passar a bola. Na Beacon Hills High School, o capitão do time era Jackson Whittemore até Scott McCall ser atacado e mordido por um lobo, e ganhado força e velocidade sobrenaturais, se tornando co-capitão ao lado de Whittemore. O melhor amigo de Scott, Stiles Stilinsk também faz parte do time, apesar de não ter tantas habilidades.

Tess Mercer (Smallville) — Muay Thai

O Muay Thai foi criado na Tailândia, e é conhecido também como Thai boxing (“boxe tailandês”). O esporte foi criado à mais de dois mil anos como forma defesa sobre possíveis invasões dos povos oriundos das planícies do curso inferior do Rio Chao Phraya. A luta é considerada um esporte de muita disciplina física e mental pois a cima de tudo inclui golpes de combate em pé e o uso combinado de punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés, se um atleta consegue combinar tudo isso em harmonia, ele é considerado um lutador completo. Tess Mercer, a filha bastarda de Lex Luthor, da série Smallville, dominava todas essas habilidades e um pouco mais, já que também era ótima com uma arma na mão. Mas infelizmente, nada disso à tornava uma pessoa carismática.

Sam Evans (Glee) — Nado Sincronizado

O nado sincronizado teve sua primeira competição na cidade de Berlim no ano de 1891, e no começo do século XX era conhecido como Ballet Aquático. O nome “nado sincronizado” apareceu somente em 1933, durante o primeiro mundial, que ocorreu em Chicago. No início, era um esporte praticado na maioria por homens. Porém, já na década de 1920 ele começou a se popularizar entre as mulheres, que atualmente, são a maioria na pratica do esporte por conta de seus movimentos leves e delicados. Conhecido também como natação sincronizado, o esporte mistura elementos da natação, dança e ginástica e consiste na execução, dentro de uma piscina, de uma rotina de movimentos ao ritmo da música. Atualmente, a modalidade é disputada individualmente, casal e em grupos. Sam Evans, da série Glee se juntou à equipe de nado sincronizado do colégio quando não conseguiu se juntar ao time de futebol, somente pelo fato de sentir que necessita de um casaco de esportista para ser “alguém” dentro do colégio. No final, ele gostou tanto, que até deu ideia para uma das cenas mais marcantes da série o pedido de casamento de Will para Emma, ao som de We Found Love, da cantora Rihanna.

Ficou inspirado, então responde para a gente:

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Gostou da lista? Está faltando algum esporte? Comente! Queremos saber qual a sua modalidade preferida! Aproveite e vote na enquete para escolher o melhor técnico da TV!

Texto produzido por João Paulo Freitas, Maísa França e Júlia Berringer.

Bones – The Shot in the Dark

Data/Hora 18/02/2013, 11:36. Autor
Categorias Reviews


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Às vezes, quando algo muito importante acontece, perdemos a fala. A emoção nos previne de comentários, e quando eles saem, são sempre atrapalhados.

Essa semana algo importante aconteceu em Bones, e quando é assim, fica difícil articular meus pensamentos. Não que o episódio tenha sido o melhor de todos os tempos, não foi nem o melhor da temporada, mas é que a profundidade do tema mexeu muito comigo.

Sei bem que essa review não é um divã, e não enrolarei contando sobre meus devaneios, mas é que não consigo deixar de pensar quando tudo isso acabar. Quando fecharem as portas da produção, e segundas-feiras voltarem a ser chatas e cinzentas. O porquê disso? Eu não sei. Mas não consigo fechar os olhos e não pensar que um dia tudo chega ao fim, e que não sabemos ao certo quando será.

The Shot in the Dark foi realmente um tiro no escuro. Foi escrito por um comediante, dirigido por um não-sei-quem, teve muitas falhas de continuidade, roteiro, e… não, não aumentarei a lista de falhas simplesmente porque Emily e Boreanaz fizeram o que mais sabem fazer: salvaram o dia.E talvez por isso, por medo e vontade de nunca largar a série que eu não consegui falar o que penso sobre mais esse episódios de Bones. Mas tentarei agora, desculpem-se o atraso.

Altos

O que se pode dizer é que se tem algo de muito bom em Bones é a Bones. O ponto alto desse episódio é ver como a Emily conhece sua personagem, as dificuldades que a Temperance tem, anseios e mudanças pelas quais tem passado. Só assim, e com muita sensibilidade, ela consegue vender qualquer coisa que derem para ela.

Até reconhecer que há “mistério na vida”, e que nem tudo exige uma explicação científica. Há coisas que não são possíveis de serem explicadas. É o caso do amor, do ato de fazer amor, de acreditar, sentir, reconhecer virtudes e defeitos. Quem acompanha Bones (direitinho e sem patifaria), sabe que esses são temas que a Brennan tem “aprendido”.

“Eu acho que eu mudei”

A jornada de auto-conhecimento começou lá no início da série, quando ela começa a reconhecer o companheirismo, a amizade, começa também a entender o amor. O amor puro, aquele que faz desafiar a lei da física. Tudo isso, ela aprendeu com o Booth. The Shot in the Dark deixa bem claro o papel essencial que ele tem na vida dela.

“Por alguma razão, é você quem continua a me trazer para a vida”

Quando o episódio começou, com a discussão sobre uma viagem em família às montanhas da Virgínia, a típica Brennan discorda. Assim como ela achou um absurdo comprar uma casa nova quando os dois resolveram morar juntos. Tudo isso magoa o Booth. Porque, ao ser racional, a cientista acaba desconsiderando os anseios dos outros.

Não há nada de racional em convivência. Se eu pudesse escolher, ao menos, viveria numa montanha cercada por ovelhas. Mas o ser humano, apesar da autossuficiência, não foi feito para viver só. Antropologicamente falando, sobreviver tornou a companhia uma experiência necessária.

Mas não é por necessidade que B&B estão juntos. Pode até ser aparentemente, mas como a Brennan fez questão de ressaltar ao final da sétima temporada, o amor entre os dois é mais forte do que qualquer necessidade. A sobrevivência dos dois depende do amor que um sente pelo outro, e por causa desse amor, mostrado em formas sutis como um beijo na testa, um aperto de mão, por causa dele, esse episódio valeu a pena.

Antes de passar para as críticas, deixo registrado que a Emily poderia gargalhar em todos os episódios de Bones. O que foi aquela cena final? Me derreti de tanta doçura.

Outra coisa, se a bebê Chris continuar sendo tão bem dirigida e editada, eu gostaria de solicitar para a Fox uma série só dela. Oh wait! Isso já existe!

Baixos

Ah! Se você é um fã louco e cego é melhor não ler o que vou falar, pelo bem da nossa relação. (Sim, eu considero que tenho uma com as pessoas que leem as minhas loucuras). Mas demos a César o que é de César, e The Shot in the Dark não foi nem 5% do que poderia ter sido. Um tiro. Na Brennan. Um tiro na Brennan!! Um tiro na Brennan que foi transformado em um episódio de motivação patiférica (que vem da ação de fazer patifarias) e uma resolução mais patiférica ainda.

Um tiro na Brennan deveria ser o evento do ano. Vejam só quantas possibilidades jogadas fora em um episódio que o começo, meio e o fim aconteceu quase que simultaneamente. Isso não é nem uma evolução na narrativa, foi um atropelo sem tamanho.

A EQM (Experiência de Quase-Morte) permitiu que ela confrontasse a maior pendência em sua vida: a morte da mãe. Mas as conversas entre as duas me incomodaram um pouco. Certo que foi bacana vê-la demonstrar seu amor e apresso por Booth e Chris, mas saber que toda a racionalidade da Brennan veio por causa de um garoto, isso foi um soco no estômago para mim. Sempre achei que fazia parte da personalidade dela ser assim, até por que, ao longo dos anos, várias referências a mini-Brennan sendo geniosinho teimoso que roubava ferramentas do Russ, era algo que aconteceu bem antes da adolescência.

Outra coisa, durante a série, sempre pensamos que o compartamento de extrema racionalidade da Brennan era devido também ao seu medo de se apegar as emoções e não poder lidar com a solidão por causa do abandono da mãe: friso, da mãe! E do Max, também.

Aliás, o Max foi muito mal aproveitado no episódio. Era quase como se ele não precisasse estar ali.

Além de tudo isso, pequenos erros no roteiro, como a Angie dando a notícia que a Bren acabou de acordar e a Cam já sabendo de toda a conversa que a antropóloga teve com o Booth minutos antes me deu a ideia do descuido do roteiro, que foi escrito pelo ator de comédia Dave Thomas, da série Arrested Development.

Casais

Posso dizer que o Sweets encontrou uma bela substituta para a Daisy? Posso dizer que eu quase me joguei da janela ao descobrir que os dois já consumaram a relação? O que é isso, minha gente? Hart, você precisa levar alguns séculos antes de fazer um casal ter a primeira noite. É o combinado, ok?

O caso

Da próxima vez que forem matar a Brennan, por favor, façam isso em grande estilo. Só porque um patife que encobrir um roubo. Ah, que raiva! E nisso ainda matou Mika II.

Todo mundo que ler review de Bones no TeleSéries sabe do descontentamento que tenho em relação aos casos da série. Acho que não é nem falta de criatividade, é de esforço mesmo. De qualquer modo, tenho que admitir que a ideia da bala de gelo foi bacana, apesar de eu ter pensado nisso apenas segundos depois da Cam falar que não havia ferimento de saída do projétil.

Menos assim, obrigada assassino 157, você deu a B&B uma razão para amar a vida.

The Shot in the Dark

Foi uma promessa não cumprida. Não houve o tal questionamento sobre casamento, ou algo mais profundo. Foi apenas o episódio que a Brennan quase morreu, mas ela viveu depois, e com disposição para fazer piadinhas no final do episódio. Ah,  Brennan troll.

Esse episódio também deu a Angie e a Brennan um breve momento de interação, e por isso, só por isso, cheers!

Mas hoje é Bones Day, e nos vemos em breve!

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