TeleSéries
Bones – The Nazi on the Honeymoon
06/11/2013, 20:54.
Maria Clara Lima
Reviews
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Eu gosto de comédias. Não sei vocês, mas assisto regularmente algumas sitcoms ou séries mais escrachadas. It’s Always Sunny me faz rolar de rir, já com 2 Broke Girls as risadas são mais de assimilação e contidas, exceto quando a Sophie diz “heyyy, giiirls”. Quando assisto a uma comédia, eu sei o que estou esperando. O que já não era o caso de Gilmore Girls, minha série do coração. Eu nunca sabia o que esperar, a tal dramédia me arrancava risos e choro no mesmo episódio, mas a dose sempre estava certa. A fórmula das Garotas Gilmore era louca, bipolar, mas funcionava.
Ainda na mesma linha, surgiram as crimédias. Volto lá nos idos dos anos 1980, na minha querida A Gata e o Rato, para ilustrar bem o gênero. Não havia um só episódio que o Bruce Willis não tirasse a Cybil do sério. Aquilo era um gênero bem definido. Entre episódio sérios e muita bobeira, havia um essência ali que não se perdia. Essência essa, que séries como Bones e Castle tentam copiar. Não sei sobre Castle, série da qual assisti apenas a curta primeira temporada, mas sei falar bem sobre Bones, e a tentativa do Hart Hanson em tirar um pouco de humor dos crimes da série funciona. Ou funcionava até pouco tempo atrás.
Em The Nazi on the Honeymoon, o famoso episódio da lua-de-mel, as piadas e brincadeiras deram leveza ao episódio, mas mesmo assim, tinha algo estranho naquilo tudo. Enquadrado na categoria de “episódio divertido, porque Bones precisa ser bom todas as semanas”, a história me pareceu fora do lugar, e como dizem os criativos por aí, passou longe de ser “fora da caixa”: era um local obscuro da falta de entendimento da essência do seriado. Bones resolve casos analisando ossos, ela é a melhor em sua área de trabalho, mas ela não precisava parar a lua-de-mel para se envolver em um crime.
O roteirista da vez, o renomado comediante Dave Thomas (Arrested Development), errou a mão novamente. Basta não ter jogado pelo ralo o potencial dramático de The Shot in the Dark, o ator veio por abaixo a expectativa de muitos fãs da série: de que a tão aguardada “escapadinha” de B&B fosse um episódio deliciosamente bom. Não precisava ser épico, ou superar a perfeição do casamento. Mas que poderia ter sido um pouco melhor, isso já não posso negar.
Ao invés disso, alguns elementos, como a incapacidade da Brennan de largar tudo e relaxar um pouco, ou a recente maternidade da doutora, foram salpicados como prova da evolução da personagem. Bem sabemos que não precisamos de explicações para saber dessas evoluções. E muito menos usar o amor que eles têm pelo trabalho para justificar a presença deles em um caso na Argentina. Estamos cientes disso. Eles se amam, amam trabalhar juntos, amam cada minuto ao lado do outro. Mas esse momento era deles.
Então, o que realmente sobrou nesse episódio de tão bacana assim? Bom, é isso que ainda estou tentando descobrir, junto ao ouro desaparecido da vítima.
Tem Sempre Sol na Argentina
Olá, pessoal! Como vão? Com calor? Vocês devem estar com muito calor, já que aqui no hemisfério sul o verão está quase batendo à porta.
Aliás, vocês já perceberam que para gringo, passou pra baixo da linha do equador, o sol é quem manda. O molejo é caliente, as pessoas mais morenas e a língua é a mesma. Todo mundo aqui na América Latina fala quechua e tem sangue de índio.
Mas só não é pior do que pensar que a capital do Brasil é Buenos Aires. Acreditem, tem muita gente ainda pensa assim. Deve ser por isso que o episódio começou com uma vista área de uma bela praia (da Califórnia): alguém na produção de Bones deve ter confundido Brasília com o Rio de Janeiro! Afinal, Rio é o segundo nome cogitado pelos estrangeiros como capital do nosso país.
Mas erro geográfico só não é pior do que erros sobre costumes e tradições. Aqui na América Latina pessoas recém-casadas fazem amor. B&B deviam ter se jogado em nossas tradições. Vocês repararam que o ator português que interpretou o argentino Raphael tinha sotaque espanhol? Um brinde ao multiculturalismo da série. Só Bones mesmo para fazer a Emily Deschanel falar “ajuda” de um jeito tão bonitinho. Falando em bonito, o que foi o David Boreanaz de chapéu?
Não sei porque estou falando em chapéus, quando eu deveria estar falando de coisa séria. O nazista, por exemplo. Aquilo é coisa séria. Séria também foi a política de banqueamento na Argentina no início do século passado, com ideais do nazismo e fascismo, o que poderia ser o tema de um episódio bem interessante. Sério seria se tivesse sido isso mesmo.
O que não me pareceu nada sério foi a antropóloga ter matado o avô por ele ter sido… nazista? Já pensou se Bones resolve virar uma série política e voltar para a Argentina para resolver um caso sobre a ditadura e descobrem que o assassino matou a pobre vítima por ela ser…. americana? Se bem que eles mencionaram a “dirty war”, algo que o governo não gosta de lembrar. Aliás, fazer piada com nazismo e capitalismo é coisa mal gosto.
Só não é mais de mal gosto colocar Angela e Hodgins morando na casa de B&B para não gastar com cenário. So Bones! So Fox!
Mas alguém sabe por que Michael Vincent e Chris Angela entraram no laboratório? Porque a porta estava aberta! HA HA HA.
Ok, eu admito. Eu achei super engraçado a Cam tomando conta dos pequenos! Aliás, a Cam é uma das personagens mais engraçadas de Bones. Se a série fosse uma comédia, ela seria uma daquelas personagens com ótimas frases de efeito.
Um efeito bem cômico, como o Booth tentando ensinar a Brennan a relaxar. Ah! Senhor agente sabichão, até parece ele tentando ensinar a Bones a ouvir rock (ao som de Hot Blooded), ou tomar o Bang depois do trabalho, ou fazer um sexo sem compromisso ao fim do dia! A doutora sabe como festejar (espera só chegar até a cama do hotel, que nós não vimos, e nunca veremos)!
Para falar a verdade, festa é o que não falta na série. Esse episódio me lembrou muito aquele do morto muito louco, o do avião para a China ou o da festa da escola da Dra. Brennan. Só que naqueles lá, a essência da série foi preservada.
Falo em essência. Vocês sabem? Tudo hoje em dia tem essência. Até a essência da falta de noção de uma cena em que a Brennan tem que “explicar” que é um prazer ser mãe. Já disse várias vezes, a série é sobre a evolução dos personagens, principalmente da Brennan, mas as coisas ali me pareceram um pouco forçadas. Não tão forçadas quanto as risadinhas que serei obrigada a ouvir por causa dessa review stand up comedy.
Falando nisso, lembrei de uma piada sobre a evolução. Você sabe o que dizem sobre a Teoria da Evolução de Darwin? Deus criou o mundo, mas foi Chuck Norris quem decidiu quem iria viver ou morrer. (Não me arrependo).
Mas vamos continuar. Por que sempre tem uma gostosa perdida nos casos? Para tornar a investigação mais deliciosa. HA HA HA.
Ah, e por que sempre o latino americano precisa ser corrupto ou descuidado? Mmm… pergunta honesta, não foi uma brincadeira.
Falando em brincadeira, o quão adorável foi ver Michael e Chris interagindo? Eles são tão lindos que chega a ser um desperdício não aproveitá-los mais.
Mas não vamos falar em desperdício, falemos que coisas incríveis, ok? Não é incrível como os argentinos parecem com mexicanos nesse episódio? E como o centrão de Buenos Aires é a cópia da periferia de Los Angeles?
Mas ninguém está aqui para falar de cópia, vamos falar de coisas originais.
Na Comédia e na Tristeza
Ser fã de Bones é ser comprometido com a série na doença e na pobreza de orçamento que não permitiu o elenco ir para a Argentina, e na alegria e na tristeza. Mas tristeza passou longe desse episódio. A sintonia de B&B é maior do que todos os clichês de séries românticas, e como a gente bem sabe, depois de um filho ter sido concebido depois de um abraço, que o convencional passa longe de Bones.
Apesar de não concordar com escolhas de detalhes do roteiro, como a iniciativa da Brennan em parar a lua-de-mel para trabalhar num caso. Eles poderiam ter se “envolvido” no crime de outra maneira. Isso me faz pensar em quão evoluída Brennan realmente está agora. Não se pode querer ter os dois. Vimos as mudanças que ela passou, e então não dá para justificar algo assim como “ah, isso é tão Brennan”. Não funciona assim.
A aceitação do Booth também é algo difícil de engolir. “Estamos fazendo algo que amamos. É difícil para as pessoas entenderem”, diz ele. Realmente, Booth. Realmente.
Aquela história dela achar todo mundo incompetente já passou do tempo de ser engraçada também. Todo o mundo sabe que ela é a melhor antropóloga do mundo inteiro neste mundo. Então, isso poderia ser um ponto superado.
Apesar de tudo, no geral, o episódio foi bom. Eu gostei bastante da química entre o agente Raphael e Booth, acho que nunca tinha sentido algo assim ao ver alguém trabalhando com ele. Foi bacana. Gostei também de todas as referências a carreira de autora da Brennan, e da Argentina ter sido citada como “uma nação de leitores”. Uma ótima conexão com a série, e os livros sobre a Dra. Reichs e o agente Andy.
Aliás, o Booth se achando um Super-Homem foi hilário. E todas as perguntas sobre a vida real do agente e da doutora me fez perceber uma coisa: Eles estão casados! E o mundo inteiro sabe disso.
The Nazi on the Honeymoon
Quando nos casamos a semana passada (todos nós nos casamos um pouco na semana passada), sabia que o que nos esperava “depois” seria qualquer coisa meio que normal. Não é de se esperar que o episódio seguinte não tenha a mesma carga de emoção de um dos melhores episódios de Bones. Mas a falta de cuidado que tiveram com a lua-de-mel foi um banho de água fria.
Depois de assistir o episódio várias vezes, até que o achei bastante divertido. A diversão não é um ponto negativo, e bem deve ser. Mas sou chata, gosto dos detalhes. Gostaria de ver a Christine perguntando pelos pais. Qualquer criança de três, dois anos de idade faria o mesmo. Gostaria de saber como a Brennan enviou tão rápido as amostras para o laboratório? Essas coisas ficam na cabeça, sabe?
Sou tão apegada aos detalhes que dou risada por ver uma caneca do Steelers e outra do Flyers na mesa do Booth. De como as alianças ficaram bem nas mãos de B&B. Por ver a Cam lembrando que crianças não são permitidas no laboratório. São esses detalhes que fazem Bones ser um pedacinho da nossa casa.
Então, o que eu disse sobre me sentir um pouco deslocada ao ver esse episódio é justamente isso. Separado, os elementos bons da série não se conversaram. O episódio foi sustentado pela adorabilidade dos personagens centrais e da capacidade e do timing para comédia do elenco de Bones, fazendo qualquer coisa se tornar agradável de assistir.
Da próxima vez que eles inventarem um episódio assim na série, estarei com meu Devil’s Tail na mão, sentada confortavelmente no sofá, esperando a cortina se abrir e o picadeiro se iluminar… porque realmente, não tem como levar Bones muito a sério.
Confira a lista de indicados ao People’s Choice Awards 2014
05/11/2013, 20:03.
Rafael Melita
Notícias
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Foi divulgado nesta terça-feira (05), a lista completa dos indicados ao People’s Choice Awards, a premiação popular americana. Popular pois o voto é livre e aberto ao público através do site da premiação. O público pode votar em todas as categorias relacionadas a Cinema, TV e Música e também nos seus astros favoritos.
Entre as categorias, é possível identificar algumas inusitadas como bromance, quando se trata de relação amigável entre homens e gal pals quando a relação é amigável entre mulheres. A premiação desse ano também inovou e adicionou a categoria streaming para premiar séries como Arrested Development e House of Cards, que este ano estrearam na Netflix, que exibe sua programação por meio dessa tecnologia.
Abaixo você confere a lista de indicados na categoria TV:
Comédia Favorita
2 Broke Girls
The Big Bang Theory
Glee
How I Met Your Mother
Modern Family
Ator de Comédia Favorito
Chris Colfer (Glee)
Darren Criss (Glee)
Jesse Tyler Ferguson (Modern Family)
Jim Parsons (The Big Bang Theory)
Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother)
Atriz de Comédia Favorita
Jane Lynch (Glee)
Kaley Cuoco (The Big Bang Theory)
Lea Michele (Glee)
Melissa McCarthy
Zooey Deschanel (New Girl)
Drama Favorito
Chicago Fire
The Good Wife
Grey’s Anatomy
Nashville
Parenthood
Ator de Drama Favorito
Jim Caviezel (Person of Interest)
Josh Charles (The Good Wife)
Kevin Bacon (The Following)
Mark Harmon (NCIS)
Patrick Dempsey (Grey’s Anatomy)
Atriz de Drama Favorita
Julianna Margulies (The Good Wife)
Mariska Hargitay (Law & Order: SVU)
Pauley Perrette (NCIS)
Sandra Oh (Grey’s Anatomy)
Stana Katic (Castle)
Ator Favorito em Série Nova
Andy Samberg (Brooklyn Nine-Nine)
Jonathan Rhys Meyers (Dracula)
Joseph Morgan (The Originals)
Michael J. Fox (The Michael J. Fox Show)
Robin Williams (The Crazy Ones)
Atriz Favorita em Série Nova
Allison Janney (Mom)
Anna Faris (Mom)
Ming-Na Wen (Agents of S.H.I.E.L.D.)
Rebel Wilson (Super Fun Night)
Sarah Michelle Gellar (The Crazy Ones)
Série Policial Favorito
Bones
Castle
Criminal Minds
The Mentalist
NCIS
Cometição de TV Favorita
America’s Got Talent
Dancing with the Stars
MasterChef
The Voice
The X Factor
Comédia à Cabo Favorita
Awkward
Cougar Town
Hot in Cleveland
Melissa & Joey
Psych
Drama à Cabo Favorito
Downton Abbey
Pretty Little Liars
Sons of Anarchy
The Walking Dead
White Collar
Série Premium à Cabo Favorita
Californication
Game of Thrones
Girls
Homeland
True Blood
Atriz de TV à Cabo Favorita
Angie Harmon (Rizzoli & Isles)
Claire Danes (Homeland)
Courteney Cox (Cougar Town)
Lucy Hale (Pretty Little Liars)
Maggie Smith (Downton Abbey)
Anti-Herói Favorito
Dexter Morgan (Dexter)
Jaime Lannister (Game of Thrones)
Norman Bates (Bates Motel)
Rick Grimes (The Walking Dead)
Walter White (Breaking Bad)
“Bromance” Favorito
Blaine & Sam (Glee)
Ryan & Esposito (Castle)
Sam, Dean & Castiel (Supernatural)
Sheldon, Leonard, Howard & Raj (The Big Bang Theory)
Ted, Marshall & Barney (How I Met Your Mother)
“Gal Pals” Favorita:
Caroline & Max (2 Broke Girls)
Lily & Robin (How I Met Your Mother)
Meredith & Cristina (Grey’s Anatomy)
Penny, Bernadette & Amy (The Big Bang Theory)
Rachel & Santana (Glee)
Melhor Química na Tela Favorita
Castle & Beckett (Castle)
Damon & Elena (The Vampire Diaries)
Derek & Meredith (Grey’s Anatomy)
Emma & Hook (Once Upon A Time)
Kurt & Blaine (Glee)
Seriado de Sci-Fi/Fantasia Favorito
Beauty and the Beast
Once Upon A Time
Supernatural
The Vampire Diaries
The Walking Dead
Ator de Sci-Fi/Fantasia Favorito
Andrew Lincoln (The Walking Dead)
Ian Somerhalder (The Vampire Diaries)
Jared Padalecki (Supernatural)
Jensen Ackles (Supernatural)
Stephen Amell (Arrow)
Atriz de Sci-Fi/Fantasia Favorita
Emilia Clarke (Game of Thrones)
Ginnifer Goodwin (Once Upon a Time)
Kristin Kruek (Beauty and the Beast)
Nina Dobrev (The Vampire Diaries)
Tatiana Maslany (Orphan Black)
Filme de TV ou Minissérie Favorito
American Horror Story
Behind the Candelabra
The Bible
Sharknado
The White Queen
Programa de TV Diário
Ellen DeGeneres
Kelly Ripa & Michael Strahan
Dr. Phil McGraw
Rachael Ray
Steve Harvey
Apresentador de Talk-Show Diário Favorito
Arsenio Hall
Bethenny Frankel
Jenny McCarthy
Queen Latifah
Ross Mathews
Apresentador de Talk-Show Noturno Favorito
Conan O’Brien
David Letterman
Jimmy Fallon
Jimmy Kimmel
Stephen Colbert
Séries por Streaming Favorita:
Arrested Development
Between Two Ferns with Zach Galifianakis
House of Cards
Losing It with John Stamos
Orange Is the New Black
Série que “Sentimos Falta” Favorita
30 Rock
Breaking Bad
Dexter
Fringe
The Office
Comédia Nova Favorita
Brooklyn Nine-Nine
The Crazy Ones
Dads
The Goldbergs
The Michael J. Fox Show
The Millers
Mom
Sean Saves the World
Super Fun Night
Trophy Wife
Drama Novo Favorito
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
Betrayal
The Blacklist
Dracula
Hostages
Once Upon a Time in Wonderland
The Originals
Reign
Sleepy Hollow
The Tomorrow People
Para ver a lista completa de indicados em outras categorias e para votar é preciso acessar o site do People´s Choice Awards. A 40º premiação ocorrerá dia 08 de Janeiro de 2014 pelo canal americano CBS.
Com informações do Spoiler TV
McKayla Maroney e Richard Schiff farão participação especial em ‘Bones’
04/11/2013, 22:34.
Gabi Guimarães
Notícias, Participações Especiais
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A nona temporada de Bones mal começou e a série já prepara duas super participações especiais. Booth e Brennan devem encontrar em breve Richard Schiff e McKayla Maroney. Isso porque o ator e a ginasta vão aparecer em um dos próximos episódios do seriado.
Enquanto Schiff é conhecido do grande público por ter interpretado Toby Ziegler, diretor de Comunicações da Casa Branca em The West Wing, Maroney é uma ginasta americana que se consagrou campeã olímpica por equipes no ano passado em Londres. Mas se engana quem pensa que Maroney virou estrela nos EUA “apenas” por causa de seu ouro olímpico. Na final do salto sobre o cavalo, prova em que era favorita absoluta, McKayla sofreu uma queda, para surpresa e frustração de todos, e apareceu no pódio para receber sua medalha de prata com cara de poucos amigos. Virou meme. Basta digitar no google “McKayla is not impressed” para se deliciar com uma infinidade de memes da garota nas mais inusitadas situações. A popularidade da menina é tanta que até Obama se rendeu à sua careta mais famosa e posou ao lado dela na Casa Branca com sua melhor “not impressed face”.
Esta não será a primeira série em que McKayla faz uma participação especial. Em 2012, a atleta participou de dois episódios de Hart of Dixie e não fez feio. Em Bones, ela será Ellie, amiga e rival de Amanda – filha do Dr. Leon Watters (personagem de Richard Schiff), descrito como “o Dr. Brennan da física” –, vítima de um brutal homicídio. Brennan (Emily Deschanel), reconhecendo muito de si mesma em Watters, aproxima-se dele numa tentativa de ajudá-lo a superar a morte da filha.
Com informações do Zap2it.
A&E investe em produção baseada em série belga
03/11/2013, 17:24.
Júlia Berringer
Notícias, Novos Pilotos e Séries
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O canal A&E está produzindo uma versão americana da série belga Clan, que será desenvolvida pela eOne e por Steve Blackman (também responsável por escrever o roteiro da adaptação).
A co-produção tem como personagens centrais as meninas da família Murphy, cinco irmãs que fizeram um pacto de sangue para sempre proteger uma a outra de qualquer mal. Mas, agora, as irmãs são separadas por um casamento e foram maltratadas por um sádico cunhado. As Murphy então se juntam para matá-lo, mas o assassinato não foi concluído de forma perfeita, uma vez que elas se expõem a outros criminosos.
O projeto conta também com a ajuda da produtora belga que fez a versão original da série. Blackman vai dividir a responsabilidade de escrever a história com Michael Rosenberg (diretor de desenvolvimento) e Adam Blumberg.
Steve Blackman tem experiência no assunto e em seu currículo estão as séries Private Practice e Bones.
Com informações do Variety.
Bones – The Woman in the White
30/10/2013, 13:20.
Maria Clara Lima
Reviews
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Aprendi com Bones que aquilo que chamamos de amor ou paixão é a soma de uma equação complicada, que reúne uma infinita quantidade de variantes. O ambiente, o cheiro, o olhar, o toque, todos os sentidos embaralhados que resultam de reações químicas complexas em nosso corpo. Para a ciência, o amor é basicamente o cérebro mandado mensagens bagunçadas sobre a realidade. Mas para os românticos, esse tipo de realidade alternativa é real.
Aprendi com Bones que o amor é real e não é um sentimento avassalador, ele é sereno. Não é explosivo, ele é concreto. Não se esvairia com o tempo, porque ele é eterno. Amar alguém é aprender a ter cumplicidade, é saber compartilhar, e mais do que tudo, na alegria, na tristeza, na saúde e na doença, ter muita, mas muita paciência.
Eu aprendi com Bones a amar Bones. Sem ter grandes ilusões ou caprichos afoitos. É uma certeza que faz parte de mim, e das milhares de pessoas que esperam ansiosamente por cada segunda-feira, ou sextas, quintas, domingos… seja lá quando a série for exibida. Talvez você esteja se perguntando por que eu gastei três parágrafos falando sobre o amor (ao invés de ir direito ao ponto). Pois bem, queridos leitores, o motivo para tamanha digressão é porque no dia 21 de outubro, Bones levou ao ar um episódio que definiu vários tipos de amor, e ainda, unificou todos eles em um só gesto.
The Woman in the White se tornou inesquecível apenas por ter existido, e podem ter certeza, será um dos episódios mais amados pelos fãs de Bones. Quem esperou, torceu, sonhou que um dia, lá na nona temporada, depois de tantas aventuras improváveis, como é a vida, Bones e Booth estariam casando. E ainda, não é nem o final do seriado.
Contra as probabilidades, o provável e improvável, contra tudo o que é mais óbvio, até que enfim, podemos dizer que estamos no céu. E valeu a pena.
O começo
– Você acredita em destino?
– Claro que não.
Lembra quando eles se conheceram? Ela era cientista e ele um bom agente do FBI com problemas. Olha para eles agora.
Quando o episódio começou, sabia que coisas grandes estavam por vir. Apesar do caso interessante e da tentativa em fazer parecer que o casamento não ia sair, (mesmo com o spoilers) podíamos sentir que algo grande estava por vir.
Para começar, de quem foi a ideia de gênio de chamar o David Hornsby para fazer um padre em Bones? Apesar da cena não ter sido assim tão engraçada, eu gargalhava alto com todas aquelas entrelinhas voando em nossas caras. Para quem nunca viu Cricket em It’s Always Sunny in Philadelphia talvez não tenha percebido o potencial da piada. Queimar a igreja do pobre padre depois? Que série louca. Que roteiro doido esse da querida Karine Rosenthal e de Kevin Hooks. Além das piadas intencionais, os momentos de reconhecimento sobre o que é o seriado foram bem definidos em cada linha falada pelos personagens.
Claro que nem tudo foi perfeito. Mas nem tinha que ser para esse episódio ganhar cinco estrelas. Só de ver alguns rostos queridos pelo público de volta, muitas menções ao passado, e a cena final, ah! faltam palavras para descrever tamanha perfeição. Pensei que se eu esperasse um pouco, para que o nível de adrenalina em meu corpo pudesse votar ao normal, eu conseguiria escrever um texto mais coerente, analítico e menos cego. Mas quem disse que há coerência nisso tudo?
Lembra de quando eles se conheceram? Brennan era completamente racional. Tão racional que jamais deixaria seus estagiários resolverem um caso por ela. A cientista, que um dia disse que não conseguiria mudar, estava feliz em fazer coisas que para ela não faziam muito sentido, mesmo assim, deixaria seu parceiro muito feliz. A doutora estava feliz também.
No início do episódio, achei que toda a distração com o caso era para mostrar que Bones tinha realmente mudado com o tempo. E apesar de algumas pessoas acharem que a personagem está descaracterizada, eu fico feliz que aos 36 ela não se comporte como a doutora de 27 anos, que não entendia nada do mundo e nem das pessoas. Que passou por um intenso processo de mudança, que abriu sua guarda e perdeu sua impermeabilidade e se tornou forte o bastante para lidar com o improvável e arriscado.
Claro que o estilo Bones de ser ainda está ali. Não ligar para os detalhes como fazer o cabelo e as unhas, e realmente se focar no caso, quando ela deveria estar se preparando para o grande dia. Ainda bem que a Angela (a voz da consciência) está sempre por perto para salvar o dia.
O começo do episódio foi agitado e rápido. Teve morte, igreja, e um monte de gente aparecendo. Parker foi uma boa surpresa. Eu gosto dele e de suas caras e bocas. Acredito que garoto tenha o Sweets em seu Facebook, pois com certeza, ele parecia muito tranquilo com o fato de não ter contato algum com o pai. Viver em outro país pode ser difícil mesmo. E aquela camiseta da Inglaterra? Ora, todos sabemos que ele mora lá. Entendemos isso. Mas gostei dele no episódio. “Estou feliz que você está casando com a Bones”. Sim, como não poderia? Desde muito pequeno, Parker tem um verdadeiro carinho pela parceira do pai. Por ela ser divertida e inteligente, além de sempre ter sido muito honesta com o garoto.
Lembro bem quando a Hannah tentou levar o menino para a Terra das Coisas que Não Deveriam Ter Acontecido em Bones, mas ele sabidamente mostrou que a “Bones” tinha um lugar especial em seu coração.
Nota. Resolvi esquecer do Parker terrorista da sétima temporada. Fim da nota.
Depois do menino, vimos o Pops e a Mama Booth, que aparentemente também resolveram esquecer todos os ressentimentos. Tudo estava pronto para o casamento. Bem, nem tudo.
O meio
– I can be a duck.
Lembra quando Brennan e Booth ficavam fugindo um do outro só para no final perceberem que realmente estavam perseguindo um ao outro?
Quando o casamento foi adiado, lembrei dos outros tantos “adiamentos” que os dois tiveram ao longo desses anos. A primeira noite depois da rodada de tequila, a parceria entre o Jeffersonian e o FBI depois da conclusão do primeiro caso e da briga que os dois tiveram, os vários “primeiros beijos” que eles não tiveram, ou aquele “eu te amo, sabe? como uma boa garota”, e ter consciência de que teria que adiar realmente o “eu te amo” de verdade. Ou aquela primeira noite juntos que nunca vimos. Será que eles mais uma vez teriam que adiar o casamento, depois de meses de sofrimento por causa do Pelant? Bones é feita de provocações.
Mas uma coisa era certa. Mesmo com o casamento em perigo, eles nunca deixariam de perseguir um ao outro. Com o caso resolvido (viva Squints!), o que eles precisavam era apenas um pouco de criatividade para sair do protocolo. Deixar-se arriscar. A Bones, no começo, apesar de ter um time ao seu lado, sempre trabalhou sozinha. Agora ela não está mais só.
Lembra também quando Booth queria despistar a Brennan quando eles estavam resolvendo o primeiro caso? Ele disse que tinha que se organizar, colocar as cartas na mesa, e ela disse que poderia ser uma delas. Esse foi o momento que eu me apaixonei pela série. Lembro dos comentários do Hart no DVD, quando ele disse que achava aquela cena bonitinha, vi ali a essência da série. Os dois tinham se encontrado.
O David Boreanaz ter lembrado disso, e ter escrito sobre isso nos votos de casamento, mostra apenas o tamanho do envolvimento que todos tem com o seriado. Tamanho envolvimento mostrado também durante a gravidez da Emily Deschanel. Trago esse assunto na review, pois escuto muito as pessoas dizendo que a gravidez arruinou a série. Acho que não. Acho que entender que aquele era o momento da Emily, entender que a temporada teria 13 episódios e não 24 por causa da atriz, entender que ela precisava de uma licença maternidade e que isso afetaria a série. Isso é compromisso.
Compromisso também da Emily que trabalhou até um dia antes de seu parto, e que hoje leva o Henry para o set, para que ele possa ficar com ela o maior tempo possível. Entender que esse momento maternidade poderia acontecer na história se eles não tivessem medo de arriscar. Medo de fugir do linear, do namoro, noivado, casamento, e fim da série. Estamos a três temporadas com o casal junto. Sólido como deve ser. E ter esse entendimento não é para todo mundo.
É esse tipo de coisa que faz valer cada xingamento ao Hart Hanson e sua turma.
O fim?
– O que você acha que acontece agora?
Quando a Brennan começou a caminhar ao lado do Max na direção do altar ao som de At Last – magicamente cantada por Avalon (Cyndi Lauper), pensei: Acabou. Agora acabou mesmo.
Demorou alguns segundos para entender todo o significado da cena. Que aquilo não era o fim, mas se o começo. Sabe? O fim do começou ou o início do fim, não importa. Mas não havia chegado o momento de dizer adeus. Demorou um pouco para entender que o momento, na verdade, era de celebração. Um momento simples, com as pessoas certas e cheios de amor.
Comecei esse texto falando sobre isso. Sobre o amor e os tipos de amor. E foi quando percebi que esse episódio fazia uma homenagem ao amor do casal, o amor dos fãs pela série e da equipe de Bones por tudo isso. Chorei do início ao fim da cena.
Uma vez, o Booth disse que havia mais de um tipo de amor, mas o certo, sempre ficava no final. Eram tempos difíceis aquele, para ouvir uma frase dessas. Mas agora tudo faz sentido. Assimilar os votos da Brennan e do Booth não é fácil. Eles são bonitos para quem nunca viu a série, mas para quem viu, desde o piloto, seja lá em 2005 ou nesse ano, em uma maratona louca para ver nove temporadas, sabe do que eu estou falando. Assimilar esse amor não foi nada fácil, e ainda não é.
A Emily ficou com a missão de escrever os votos da Brennan e o fez de maneira espetacular. A tal carta do The Aliens in the Spaceships sempre foi uma incógnita para os fãs. Mas fico feliz de que ela tenha sido revelada apenas agora. Pois esse, era realmente o momento certo. A carta não teria tanto importância ou conteúdo, se tivesse sido mostrada logo no começo. O detalhe da contra-capa do livro me fez sorrir, e chorar ao mesmo tempo.
As reações químicas que uma paixão provoca dura pouco. Mas se aquela carta contínua a fazer sentido, mesmo após tantos anos, tava ali a prova: Paixão pode até ser a primeira vista, mas o amor, não. Esse se constrói com o tempo e se solidifica com a jornada.
Se Bones faz algum sentido para você ainda, essas palavras te levarão ao céu. Sabe, como o amor pode ser um fardo que te puxa para baixo e ao mesmo tempo de faz voar? Esse foi o momento que todo o peso nos ombros desapareceu.
Eu trabalhei muito, muito nos meus votos, mas agora que estamos aqui… Olha, você se lembra da última vez que estivemos aqui? Parados neste exato lugar, foi bem no começo, antes de nos conhecermos de verdade. Eu estava tentando me afastar de você, porque você estava me irritando, e você correu atrás de mim e me alcançou. Eu disse para você ‘Escuta, eu só preciso organizar as minhas coisas e você me disse “eu posso ser uma dessas coisas”. Nós estivemos perseguindo um ao outro por muito tempo… Correr atrás você tem sido a coisa mais inteligente que eu já fiz em minha vida, e ter você correndo atrás de mim tem sido minha maior alegria. Mas agora nós não precisamos mais que correr um atrás ao outro, porque nós alcançamos um ao outro. – Seeley Booth
Quando Hodgins e eu fomos enterrados vivos, cada um de nós escreveu uma carta para alguém que amávamos, caso nossos corpos fossem encontrados. Hodgins escreveu para a Angela, e eu escrevi para você. “Querido agente Booth, você é um homem confuso. Você é irracional e impulsivo, supersticioso e exasperador. Você acredita em fantasmas e em anjos, e talvez acredite em Papai Noel e por sua causa, comecei a ver o universo diferente. Como é possível que simplesmente ao olhar para o seu rosto bonito isso me traga tanta alegria? Por que me faz tão feliz, quando eu tento dar uma espiada em você, você já está olhando para mim? Como você, não faz o nenhum sentido. E como você, parece tão certo. Se eu conseguir sair daqui, eu irei encontrar um momento e um lugar para te contar como você torna minha vida bagunçada e confusa, e sem foco e irracional… e maravilhosa. Esse é o momento. Esse é o local. – Temperance Brennan
Depois disso, só tenho uma coisa a dizer. Fique feliz, é tudo real.
The Woman In the White
– Tudo acontece um dia.
Peço desculpas pela demora na review. Mas estava um pouco em lua de mel com a série. Aproveitei esse tempo de extrema felicidade para curtir alguns episódios das primeiras temporadas. Penso que The Woman in the White mudou todo o sentido da série. Posso ir até um pouco longe ao dizer que o sexto episódio da nona temporada é um divisor de águas. Um antes e depois. Agora, sabemos que realmente todos esses anos os dois eram sim, apaixonados um pelo outro.
Sabemos que todos aqueles olhares, risadas ao final do dia, desejo louco de proteger o parceiro, não era só pela parceria. Digo mais, a paixão passou rápido, logo veio o que é mais difícil. O amor, e esse não acaba nem com guerras, com agentes ou jornalistas, não termina com a distância e nem quando se jura que realmente tudo acabou. Por que tudo acontece um dia, e 21 de outubro de 2013 era esse dia.
Sabemos também que nem sempre é fácil lidar com crianças. (Chris, sentimos sua falta, garota!)
Escrevemos milhões de reviews em nossas cabeças, cada um de nós, fãs da série. Sei que ainda é pouco o que eu disse, e que ainda vamos falar muito desse episódio, rever e se emocionar com ele. Mas tenha certeza, isso tudo é apenas um novo começo.
– E o que você achara que acontece depois?
– Tudo que acontece depois.
———————–
Sei que isso é um pouco brega, dedicar reviews, quem sou eu? Mas gostaria de agradecer publicamente à algumas pessoas que fizeram ou fazem dessa estrada louca um pouco mais real. Ser fã de Bones significa olhar para uns quarto anos atrás e ver a Karin assistindo The Doctor in the Photo e quase chorando com a Brennan, despertando minha curiosidade adormecida de voltar a ver uma série com o Boreanaz (sim, eu era fã de Angel). Isso significa ter sido sugada por um fandom louco – e muitas vezes infantil – no Twitter, de ter conhecido a Jennifer e a Alis Mari e as meninas do The Lab Bones. De querer colaborar com as Queens para ajudar aos fãs que dependiam das legendas para entender todos aqueles nomes loucos que são pronunciados pela série. Significou conhecer a Mariela (e depois dividir apartamento com ela), e trombar por um acaso do destino com a Cynthia (aquele encontro de Bones num pub irlandês não poderia ter sido melhor). Significou ver, mesmo que por alguns minutos a louca da Thayná e um ano mais tarde ter a Nathalia Cruz no meu aniversário. Ah, não esqueci de você Luciana. “Confie no Hart Hanson”? Não sei se você leva o prêmio de melhor ou pior conselho do mundo. Significa também ter a Aninha, minha querida companheirinha, ao meu lado. Que quero ver crescer e tenho muito carinho. Sei falar da minha sobrinha, que com 9 anos, sabe o que é a L7, tíbia, ou ílio. Povo louco, que eu amo! Um beijo querido para a Manu, minha comparsa de crimes. E claro, para todos os envolvidos em fazer essa dramédia um ponto de encontro de tantas emoções, boas e ruins, na minha vida.
Bones – The Lady on the List
17/10/2013, 16:47.
Maria Clara Lima
Reviews
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O verdadeiro crescimento vem quando corremos risco.
O que torna algo bonito não é a complexidade da coisa. O bonito é aquilo que simplesmente te emociona, te deixa feliz, te intriga. Aquilo que é memorável. Para a maioria das pessoas, dizer algo assim parece barato. Brega. Mas não é. Por que a beleza da vida está no que é simples. E isso foi o que tornou The Lady on the List tão especial.
Fiquei comovida com vários momentos da história. Eu pensava: isso nem é um grande arco, não houve a morte de algum personagem querido, nem terríveis cenas de desilusão amorosa, nada que causasse a carga emocional digna de um episódio cinco estrelas. Mas mesmo assim, esse episódio foi perfeito.
Ele foi a resposta das minhas constantes indagações. A principal delas, porque Bones não conseguia nos apresentar um episódio consistente, sem grandes furos, ou que precise de um apelo para sustentá-lo (mais conhecido como vilão). The Lady on the List foi a resposta para cada uma das minhas questões. Mais que tudo, foi a prova de que a série consegue se sustentar apenas por sua essência. Simplesmente por ser simples.
The Lady on the List me trouxe direto para o centro das emoções. Não exagero quando digo que ele foi perfeito, até porque para ser perfeito precisa apenas de harmonia, e isso o episódio teve de sobra. A abertura, o caso, o time de squints, B&B, todos os elementos que um fã de Bones espera na série, ocuparam um lugar de destaque no episódio. Tudo estava em seu devido lugar. Tudo mesmo. O grande responsável por isso? Pat Charles, editor de roteiros de mais de 50 episódios da série. Talvez por isso, o episódio ficou tão redondinho e agradável mostrando que são os pequenos momentos que fazem o dia valer a pena.
Momentos como…
Quando alguém celebra a vida
Dizem que a única certeza da vida é que um dia todos nós, inevitavelmente, iremos morrer. Mas quando a certeza é antecipada, a vida fica mais evidente. Bones é uma série sobre a morte, mas nesse episódio, eles celebraram a vida.
O caso do paciente terminal de câncer Charlie McCord conectou os personagens de forma que todos puderam refletir sobre o que é importante na existência. Achado em decomposição, após, aparentemente, morrer em uma escalada, Charlie era lembrado por todos como alguém inspirador. Não é porque Charlie estava morrendo que as pessoas se emocionavam com seus vídeos, mas com certeza, era por refletir sobre a dádiva que temos com o dia a dia. “Eu amo todos os dias”, disse Booth para a Brennan. Para mim, essa percepção de que o cotidiano é algo precioso, me fez repensar a beleza das coisas simples. Por consequência, na beleza sobre Bones.
A morte era inevitável, mas interromper a vida de alguém ainda é um choque para todos. Charlie foi assassinado por um amigo, uma pessoa que poderia ter dado sentido ao que ele estava passando. Um acidente? Não, a ganância. Isso com certeza foi o que mais chamou a atenção na resolução da história.
A ganância nunca foi uma característica de Bones. Acho que entendemos o recado. Às vezes, queremos tanto algo que não temos – em Bones, seria algo parecido com a encenação de 50 Tons de Cinza-, e aí somos presentados com uma cena “eu amo todos os dias”. Um beijinho no sofá da sala.
Esse caso foi bem mais profundo do que parece. Por que mexeu com toda a história.
Quando você ainda se surpreende
Adoro o fato de que, na série, os personagens são constantemente surpreendidos por algo novo entre eles. Sejam novas aspirações, habilidades, desejos, maneirismos. Adoro também o fato de eles se conhecerem tão bem que nada os surpreendem. Como a Angela e sua constante desaprovação das coisas que é obrigada a ver no Jeffersonian.
A cena dela encontrando a Cam tirando os restos do rosto da vítima é impagável. Assim como a Cam, em constante surpresa com as peripécias do Hodgins. Aliás, o Hodgins maravilhado com a águia e entusiasmado com o fato de poder ajudar na investigação usando cera de ouvido só nos mostra que o cotidiano pode ser surpreendentemente divertido.
Bones sendo direta e literal ainda nos rende bastante cenas cômicas. A interação da personagem com o Sweets, mesmo anos depois, é verdadeira e irreverente. A cena dela convidando a Angela para ser a madrinha do seu casamento… Já em Booth – e seu grande coração de leão – sua habilidade em se deixar levar pela intuição é reconhecível e bacana.
O simples beijo entre B&B durante o trabalho, e a discussão se eles teriam rolinhos de salsicha ( o tal “pigs in a blanket”) no casamento foram algo simples, mesmo assim, a cara dos dois. Mas o que mais me chamou a atenção sobre os preparativos do casamento foi o compromisso pela descomplicação. Sim, será um grande momento na vida de B&B, mas o episódio deixou bem claro que os grandes momentos acontecem todos os dias. No cotidiano. Mesmo assim, você se surpreende.
Quando você faz um bom trabalho
Sweets vesus VAL foi uma competição divertida de se ver. Até uma brincadeira sobre a importância do personagem na série e no dia-a-dia das investigações. Nos últimos anos, Lance tem tentado provar aos outros e a si mesmo que é necessário para o time, seja se tornando um agente, empunhando armas e indo a campo com mais frequência, era visível o esforço de todos em tornar o Sweets parte da coisa toda.
O personagem foi de agradável para chato ao longo das temporadas, chegando ao ponto de quando ele roubava um pouco mais de tempo em tela, o sentimento era esse momento: de que tínhamos sido roubados. Mas não em The lady on the List. Neste episódio Sweets fez a diferença. Sei que não é a primeira vez que ele resolve um caso, ou ajuda na perseguição ao suspeito, mas aqui foi diferente. Sem ele, não teria sido a mesma coisa.
Acho que a VAL veio para nos dizer que sim, ele é um simples psicólogo e é bom no que faz, e nenhuma máquina pode substituí-lo.
VAL e o dr. Wells tiverem um papel parecido no episódio. Principalmente se pensarmos que o tema central da história foi a simplicidade. Não é preciso ter vários doutorados, um QI espetacular, conhecimento de tudo para ser bom no que fazemos. Como disse a Cam: é a estupidez que nos faz um bom time.
Vocês repararam que não houve um só momento que o tal super Dr. conseguiu se sobressair em relação à equipe do Jeffersonian? A Angie descobriu a identidade da vítima e ainda desmontou o álibi do suspeito, o Hodings e a Cam deram o histórico dos últimos momentos de Charlie ajudando a traçar o caminho do assassinato, já o Sweets derrotou a máquina do FBI ao assegurar o perfil do suspeito e o Booth, o “não-squint”, sempre faz justiça. Não só pela sensibilidade, mas principalmente por confiar em seu time. Isso sem contar a Brennan, que apesar de achar que o Prêmio Nobel em sua vida é apenas uma consequência de seu trabalho, é a mais genuína, pura e singela de todas. Apesar de ser o gênio mais sincero de todos, a Bones está ali para fazer o que faz e fim de história. “Eu sei o que aconteceu”. E você Dr. Wells?
Quando você consegue preencher o vazio
The Lady on the List preencheu um grande vazio que eu vinha sentindo em relação ao seriado. Achei que depois de nove anos, Bones estava perdendo a mão. Não a força, mas o jeito, sabe? Mas aí que vem a surpresa. Depois do tão esperado episódio do Pelant, entre o fim do grande vilão e o tão esperado casamento, a série apresentou um dos melhores episódios desde a sexta temporada.
A história veio para preencher esse vazio que acaba tomando conta de alguém quando o tempo passa. Preencher o dia-a-dia, episódio após episódio é uma tarefa difícil. Lá se vão quase 200 episódios, entre casos, crescimento pessoal, vilões… isso é história. Nesse episódio, tivemos tudo o que era preciso para dizer: ei, nós somos um simples procedural sobre crimes. E somos bons nisso. Podemos continuar sendo bons nisso por muito tempo. Não precisamos pular do espaço (ou pular um tubarão gigantesco, se é que me entendem) para sermos grandes, para fazer um bom momento acontecer.
Entre a lista de coisas que o show precisa fazer, acho que já fizeram todas, fechando com o casamento de Temperance e Seeeley na semana que vem. Mas isso não quer dizer nada, já que a magia da vida está no banal, no comum, no costumeiro. No beijo ao final do dia. É em ter a vida completa, uma filha saudável, ou o amor da sua vida.
Olhem para Bones agora, foi uma trajetória e tanto, não?
A lição que fica desse episódio é de que um dia Bones também irá acabar. E que por isso, não há espaço para ter medo em apostar, viver coisas novas, esperar algo grandioso para acontecer. Há um tempo, aprendi que Bones é feita de coisas simples. Como o amor, por exemplo.
Então, surpreenda.
Compartilhe o tempo que você tem.
Porque cada dia é uma dadiva. Cada momento, uma benção.
*Dedico essa review para a Ana Botelho. Uma amiga que é essencial por simplesmente existir. Feliz aniversário, querida.
Bones – The Sense in the Sacrifice
10/10/2013, 16:47.
Maria Clara Lima
Reviews
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Christopher Pelant se foi do mesmo jeito que apareceu. De repente, sem pistas ou indicações de quais eram suas verdadeiras motivações. De hacker para assassino – e depois psicopata apaixonado -, ele se transformou em um dos violões mais intrigantes e ao mesmo tempo mais maçantes de Bones. Não sei se por falta de paciência ou até mesmo simpatia, comemoro com entusiasmo o fim deste “arco”, e espero ansiosamente pelo próxima vilania da história.
The Sense in the Sacrifice deveria ter sido o primeiro episódio da nona temporada. Não só pelo impacto e pela beleza do roteiro, mas porque daria logo um fim para os quase dois anos de enrolação sobre o tal Pelant, que serviu nada mais para tentar afastar a Brennan do Booth e aterrorizar o time do Jeffersonian com suas gracinhas. No final das contas, pouco foi esclarecido desde o final da sétima temporada, e pelo visto, pouco será.
Para um episódio quase cinco estrelas, Pelant poderia ter sido a cereja no bolo, mas não passou de um recheio sem gosto, tipo um glacê sem açúcar. Mas não estragou o sentido da comemoração.
O sentido no sacrifício
Não fico incomodada quando alguém me pergunta por que (ainda) vejo Bones. Já são nove temporadas. É fácil desencantar de algo depois de tanto tempo. Mudar de ideia, ou se cansar. Não fico incomodada porque vejo o sentido para todo esse “sacrifício”. Quando assisti a esse episódio, percebi isso ainda mais. Acompanhar a história da Brennan, o romance de B&B, as aventuras do Jeffersonian tem sido divertido, emocionante e prazeroso, tudo ao mesmo tempo. Mesmo que algumas coisas levem o tempo necessário para acontecer. Tudo acontece um dia, não? Foi o que pensei.
The Sense in the Sacrifice não foi sobre Pelant. Apesar dele ser o tema central do episódio, a interação do grupo de cientistas e agentes me pareceu bem mais apelativo. Foi um episódio dinâmico, e que envolveu não só as habilidades da Cam, da Angie, do Jack, do Sweets, da Caroline – ah, doce Caroline -, nem do Booth ou da Brennan, mas um episódio que provou que quando eles estão juntos, eu cito, “eles são insuperáveis”, como disse a Caroline.
A engenhosidade de confrontar o gênio do mal com sua própria genialidade maldosa levou a um caso sem precedestes. A preparação do corpo como uma presa para atrair a atenção do Pelant foi realmente surpreendente e deliciosamente nojenta. A morte do Flynn me deixou um pouco angustiada. Trabalhar no corpo de um conhecido ainda não é leve o suficiente para o meu estômago. Mas foi um sacrifício que valeu a pena. O episódio acabou sair melhor que a encomenda, principalmente por trabalhar com aspectos ao mesmo tempo conhecidos e desconhecidos do grande público. Partículas, lesões, isso a gente já viu, mas o caso era bem mais que isso, era um plano subjetivo entre lendas e egos, mensagens secretas e fé. A cena da bomba mostrou exatamente isso. Aliás, as duas cenas. Quando Booth, com seu treinamento militar e sua percepção, concluiu que a granada era um brinquedo. E na cena final, quando Brennan mandou o parceiro matar Pelant, colocando de lado sua racionalidade e apostando na fé que ela tem em Booth.
No final, a morte do Pelant foi um grande sacrifício? É o que vamos ver nos próximos capítulos.
Altos
Ok. Pausa para o mais completo ataque histérico que alguém, fã de uma série como esta, pode ter. Desde referência a Scully e Mulder no episódio piloto, toda aquela provocação um com o outro, aquela paixão acalentada, o desejo repreendido… todos sabiam que um dia B&B ficariam juntos. Talvez demorasse um pouco, mas eles ficariam juntos.
Confesso que fiquei um pouco desapontada com a falta de grandeza do pedido de casamento do Booth, mas aí eu pensei: pro inferno com isso! Eles vão se casar! Eles vão se casar mesmo. Agora não tem mais jeito. Vai acontecer.
O desfecho do episódio foi o ponto mais alto da história. A superação da racionalidade pelo razão do amor levou a morte do vilão e a superação da angustiante “escolha” de Seeley em não se casar com a Temperance. Não, ela não colocaria a vida de Booth em risco por causa de um assassino psicopata. Claro que não. Não nesse ponto da história, quando ela escolheu acreditar, confiar e ter completa fé em seu parceiro. Isso é amor. E não é barato. Vimos os dois construindo isso, e me pareceu mais real o pedido de casamento ser algo rápido, como um suspiro de alívio. Rápido, mas significativo.
Outro ponto de destaque vai para a participação do Sweets no caso. O plano, os conselhos, as análises. Não estava muito declarado, mas foi o psicólogo quem conduziu praticamente toda a perseguição ao vilão. O que me chamou a atenção é que mesmo afastado do FBI, Sweets foi ouvido e respeitado. A capacidade do moço em ler as pessoas e supor suas ações levou à observação de que Pelant estava tentando seduzir a Brennan com seu intelecto, e que o vilão sabia que um dos traços da antropóloga era mudar de ideia sobre as pessoas. Era isso que Christopher estava tentando fazer. Quando a Brennan começou a elogiar o cara e a chamá-lo pelo primeiro nome, pensei que o plano poderia estar dando certo. Mas aí veio a grande surpresa, o grande final. Uma das coisas que ela aprendeu com o tempo, com o seu parceiro, foi questionar-se. Então, a partir dai, nada aconteceu de acordo com o plano.
Mas o que eu mais gostei neste episódio foi a coincidente inconstância dele. É quando Bones sai da caixinha que as coisas extravasam. Não era um caso qualquer, não teve aquela cena dos desconhecido achando um corpo jogado no mato, ou um monte de suspeito sendo interrogado, para um desfecho, muitas vezes, nada surpreendente. Malditos procedurais. Queria muito que Bones seguisse um arco grande por temporada, mas isso seria pedir demais, eu sei. Gostei como a coisa aconteceu, a referência a lenda de Prometeu, a referência ao ego exacerbado dos seres humanos, quase semi-deuses, acorrentados aos mais profundos defeitos. Talvez seja isso a próxima grande história: ninguém é tão perfeito assim, nem Pelant, nem mesmo a própria Dra. Temperance Brennan.
Baixos
Os Todos Poderosos devem ter um motivo muito forte para por fim ao Pelant deixando tantas perguntas abertas. Já não basta tantas outras? Qual seria o sentido para deixar uma trilha de pistas mal resolvidas?
Lembro que quando o Pelant entrou para a série Hart Hanson comentou que ele estava sendo ajudado por alguém de dentro do Jeffersonian. Isso não me saiu da cabeça, pois minhas teorias apontavam para o agente Flynn. Cheguei a pensar na agente Shaw, mas a história nunca chegou a se desenvolver.
Depois me intrigou a genialidade do tal hacker, que não só era mestre na arte da computação, mas também sabia dissecar um corpo como ninguém. Mesmo assim, teve que “matar” uma pessoa para poder entrar na faculdade. Quem era esse cara? Ele matou apenas uma pessoa no passado?
Quando Pelant entrou na série, ele parecia perseguir claramente a Brennan. Tiro isso pelas fotos de jornais dos agentes que ele tinha em uma parede. Por que agentes? Por que a Brennan? Era algo pessoal ou sua atração pela cientista era simplesmente intelectual? Talvez nunca saberemos.
Mas me pego pensando: se ele era assim tão apaixonado pela Brennan, como este último episódio quis mostrar, por que ele a queria presa na sétima temporada? E durante a fuga da cientista, por que ele não se deu o trabalho de ir atrás dela?
Quando Pelant impediu Brennan de se casar com Booth, achei que ele o tinha feito porque não suportava perder os holofotes do FBI, porque estava enciumado por não ser o centro das atenções, não porque ele amava a doutora. Alguém sentiu mais isso?
Usar as habilidades do Sweets para atacar Booth, Brennan e o pessoal do Jeffersonian me pareceu uma boa ideia. O Sweets talvez seja o personagem que mais conhece a turma toda. Mas será que roubar a identidade da Cam tem algo a ver com ele? Isso não ficou claro. Ah, sem contar o roubo da riqueza do Hodgins: o herdeiro vai recuperar o dinheiro? Tudo voltará ao normal? Qual foi o sentido nisso?
Não me importei com a morte do Pelant, mas o ponto mais baixo desse episódio foi exatamente o fim dele. E todas as respostas no ar.
E agora?
Agora é esperar pelo grande final feliz. Pelo casamento, pelas respostas e pelo novo vilão. Parece que o ciclo da vida recomeça novamente. Com outra dinâmica, novos desejos. Estamos testemunhando a evolução e reinvenção de uma série que já tem nove temporadas. Que superou vários obstáculos e decisões ruins, mas que segue firme e forte. Com uma ótima audiência e fãs leais. Dai me perguntam porque ainda vejo Bones. Veria por mais nove temporadas, se fosse o caso.
Agora é esperar pelo próximos episódios, pela possibilidade de crescer durante o ano, ter a série renovada para a décima temporada e o privilégio de acompanhar por mais algum tempo essa história sólida de amor, crime, paixões e justiça.
Até as próximas aventuras!
‘Bones’: David Boreanaz pode deixar a série
07/10/2013, 16:29.
Natielle Castex
Notícias
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Esse texto contém spoilers!
Em uma das séries de maior audiência da Fox, Bones, um dos casamentos mais esperados da fall season será realizado no dia 21 de outubro, segunda-feira, e os noivos Bones (Emily Deschanel) e Seeley Booth (David Boreanaz) correm risco de terem seu casamento ”balançado”.
Segundo rumores, o matrimônio não irá durar por muito tempo. Algumas fontes da produção da série revelaram que o ator David Boreanaz (Booth) tem planos de deixar a série em 2014, quando a nona temporada termina. Uma fonte disse que ”David está dizendo aos amigos que esta é a sua última temporada.”. E de acordo com um informante, estes rumores não são uma tática de negociação. Já o ator, por meio de sua conta oficial no Twitter, pareceu negar os rumores.
It’s a @BONESonFOX night. Get your Bones on and stay on. #ManyMoreYearstoCome
— David Boreanaz (@David_Boreanaz) October 7, 2013
No ano passado, o ator utilizou sua página do Twitter para declarar uma suposta saída da série após a oitava temporada. O que de fato não se realizou. ”Eu serei livre após esta temporada [oitava]. Assim, a despedida de Bones será em pleno andamento. Você sempre deve manter sua opções em aberto e estar pronto para novos desafios. O medo é o desconhecido e isto é excitante.”, David declarou em seu Twitter, em junho de 2012. Em janeiro de 2013, ele concordou em permanecer para, pelo menos, a nona temporada. Já Deschanel (Bones) está empenhada a continuar com a série com ou sem seu par romântico. Mas tudo dependerá da Fox.
Com informações do Radar Online
Bones – El Carnicero en el Coche
03/10/2013, 22:21.
Maria Clara Lima
Reviews
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“Há mais de um tipo de família”. Quem acompanha Bones desde o comecinho costuma lembrar dessa frase. Há sim mais de um tipo de família. Aquelas que não são funcionais, ou não convencionais, há aquelas que colorem as páginas de comerciais de margarina, e também aquelas que existem apenas em nosso coração.
Assim que terminei de ver El Carnicero en el Coche, encontrei um forte senso de segurança. Estava diante, na verdade, do primeiro grande episódio da nona temporada. Respirei firme, e estava pronta para mais um ano da série, desta vez sem medo. O que me fez ter tal segurança? É que por mais que briguemos, e às vezes não nos entendemos, somos todos uma grande família. E os produtores da série sabem disso.
São nove anos entre ossos e assassinatos, e quando se tem a opção de usar a premissa da série e seus personagens para construir uma boa história, isso é um feito louvável. Não é preciso toda a frivolidade efervescente das séries de hoje, grandes efeitos especiais, ou relações superficiais, para que se mostre um bom trabalho – é o que venho tentando dizer quando cobro bons roteiros. Foi da união entre os bons personagens e da boas histórias que foi possível mostrar um ótimo episódio, no qual o caso era interessante, a turma do Jeffersonian foi bem aproveitada e os personagens se envolveram emocionalmente na medida certa.
É essa família, de Hodings e Soroyans, Booths e Brennans, que a série constroi o que se tem de mais precioso no seriado, e por conhecê-los bem, e usá-los muito bem, El Carnicero en el Coche passou de filler para um episódio quase cinco estrelas. Vamos brindar a isso.
Um caso com motivações
The Bridge atravessou a ponte e foi parar em Washington, e não há nada de errado nisso, nem em ser um pouco mais consistente nos casos, de vez enquando.
Talvez seja porque eu esteja completamente envolvida com o drama das fronteiras estrelado por Damian Bichir e Diane Kruger – quem não viu ainda, veja! -, mas gosto muito de uma história mais política, de motivações menos torpes (por parte dos roteiristas) ou menos bobas (por parte dos assassinos). Apesar do crime cometido no episódio ser de origem mais branda, a série pode explorar um tema mais sério. O que Bones faz muito bem quando quer.
A briga de gangues, o universo da periferia, das minorias nos Estados Unidos, o comércio ilegal de armas, tudo isso, era parte da vida do pequeno Javier. O assassino.
Na verdade, foi interessante ver como um caso levou a outro, o que culminou com a prisão dos “verdadeiros” bandidos. O bacana também foi ver o time inteiro do Jeffersonian trabalhando no caso com o que eles sabem fazer de melhor. Cada vez mais sinto falta disso, desse entrosamento.
Booth não conseguiria fazer uma boa investigação sem a ajuda do Sweets nem as pistas do Jeffersonian. Isso é a premissa da série.
Booth também tem um grande senso de justiça, não só pertinente para a sua profissão, mas é o que move o agente do FBI para ser um pouco mais do que um homem da lei. Ele sabe que precisa ir além, e quando o faz, salva o dia. Mas ele não faz isso sozinho, porque lá no laboratório, a Brennan sabe das coisas, e com a ajuda do Wendell, ela descobre não só que o disparo que matou a primeira vítima foi único, mas a ascendências dele, e a condição genética que ele carregava e que o fazia único. Foi com o auxílio de Hodgins e Angela – que não só descobriram a identidade da vítima, mas também pegaram os traficantes. Cam sempre fazendo as melhores considerações, além de mostrar a sua habilidade de tirar a pele da carne – aliás, a cena mais nojenta da temporada, desde já. Sou hipócrita assim, gosto de ver apenas cadáveres sem carne-, conduziu bem o time, e a Caroline, ah! Caroline!
O garoto precisa de uma menção honrosa. Além de bom ator, ele também mostrou o outro lado do significado “família”. O lado não tão bom assim. De qualquer modo, foi uma surpresa ver o pequeno defendendo a mãe diante de uma situação tão horrível.
O caso do Estrellas Locos foi emocionante.
Altos
Até a sequência de abertura foi diferente neste episódio. Sem aquela coisa de: ah, corpo, pânico, grito! Foram três cenas mais dinâmicas, o que deu ao início uma dinâmica mais interessante.
A cena do carro se demonstando e o comentário da Brennan me levou aos velhos tempos.
Brennan fazendo tradução simultânea de espanhol – apesar da Angie ter deixado claro na primeira temporada que falava a língua, por ter crescido no Texas.
Booth e Sweets levando uns tiros, e a Brennan reclamando para o parceiro por ele não ter contado esse “detalhe”.
O Sweets foi impressionante, mas falo dele a seguir.
Baixo
Sei que Bones é um procedural. Mas me incomoda um pouco o episódio passado ser sobre a Cam perdendo a sua identidade, e neste, o assunto parece ter sido totalmente esquecido.
É isso.
O drama do Sweets
Quando o Sweets começou a reclamar que estava insatisfeito, lembrei muito da Angela. Toda a conversa de que não queria mais trabalhar no Jeffersonian não durou nem uma temporada. Não entendi o propósito da história, nem comprei a desculpa da personagem para querer sair do laboratório. Ainda que fosse pelo filho, que mal vemos. Mas enfim, a história do Sweets parecia estar indo para o mesmo lugar.
Mas acontece que eu estava errada. O drama do Sweets é totalmente coerente, e parece conversar um pouco com a audiência. O personagem, de uns tempos para cá, passou de “gostável” para desnecessário, e só de ouvir que ele teria um pouco mais de atenção em alguns episódios, era motivo para desanimar com a história. Todo aquele frenesi sobre ele querendo aprender a atirar, terminando com com a Daisy, querendo virar agente do FBI… tudo isso e não percebi que o Sweets é quase um adolescente amadurecendo. Acho correto ele querer voltar a ser conselheiro, como ele era quando entrou a história. Querer ajudar as pessoas. E depois do que houve com o Pellant, poderia ser uma boa maneira dele voltar a ser… o psicólogo, não o Super Sweets.
Gostei bastante dele nesse episódio. Estou curiosa para ver como ele irá ser utilizado nos próximos episódios.
A cena final me tocou um pouco. Acho que subestimei a importância do jovem Lancey. Ele também é uma peça chave na família. O irmão mais novo que ninguém quer ter, mas que fica feliz em ter, ou aquele que é simplesmente necessário, que faz o ar ficar mais leve, e que traz mas para perto de nós o senso de justiça.
Só tenho mais uma coisa a dizer: estamos de volta, baby!
Até semana que vem!
15 razões para amar o Canadá
26/09/2013, 17:02.
Redação TeleSéries
15 Razões, Colunas e Seções
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A terra do Maple Syrup (xarope de bordo) e da guarda montada – única no mundo que mantém um policiamento federal, estadual e municipal em uma só organização – é um dos principais cenários para a produção de séries, como os clássicos: 18 to Life, Andromeda, Being Erica, Deep in the City, Flashpoint, Queer As Folk, La Femme Nikita, Lost Girl, Terra: Conflito Final, The Collector e Fringe. Bem como outras séries, como Orphan Black e Continuum.
Além disso, o Canadá também é um lugar cheio de lugares lindos, atores e atrizes renomados e também de jeitos e trejeitos que são de encantar qualquer um. Então, por que não falar um pouco sobre outros motivos para amar esse país?
O TeleSéries fez uma seleção das 15 razões para amar o Canadá. Você tem algumas? Então, não deixe de conferir abaixo a nossa lista de 15 motivos para amar esse país:
15 – A culinária Canadense: do Poutine ao Maple Syrup!
Apesar de muitas pessoas dizerem que o Canadá não tem uma comida típica, é possível dizer que existem duas coisas em particular que fazem a culinária do país ser muito gostosa. O Poutine é um prato feito com batatas fritas, gravy (molho feito com caldo de carne) e coalhada de queijo (cheese curds). Já o Maple Syrup é aquela clássica cobertura que acompanha waffles, panquecas, torradas dentre outras comidas que fazem parte do café da manhã canadense.
Sem fazer cara feia, vai…
14 – Serve de cenário para muitas séries queridas.
A lista de séries que já foram gravadas no país do maple syrup é extensa. Dentre elas é possível citar: Smallville, As Aventuras de Zacy e Cody, Arrow, Supernatural, Fringe, Bates Motel, Once Upon a Time, Psych, Modern Family, Arrested Development, Parks and Recreation… ufa! Muitos desses cenários são escolas, estações de trem, aeroportos e, quem viaja por lá, pode até mesmo dar de cara com uma dessas produções. Você pode conferir um mapa com as locações aqui e fotos das gravações em Vancouver aqui.
13 – Ah, claro! As séries canadenses….
Além das séries clássicas já citadas no começo do texto, o Canadá tem outras produções que são reconhecidas pelo mundo todo. Com o passar dos anos, o Canadá se tornou um dos grandes produtores de conteúdo televisivo, ao lado dos Estados Unidos e da Inglaterra. Por meio do trabalho entre profissionais capacitados, além de atores e atrizes de qualidade, o país passou a produzir com custos reduzidos e com locações diversas.
12 – E como são constantemente zoados em todos os lugares do planeta por serem educados, cultos e lindos.
Sorry, excuse me, thank you. Apesar de os canadenses serem educados com todo mundo – literalmente – as pessoas teimam em tirar sarro por eles fazerem isso. Uma das piadas populares que contam sobre eles é, se você pisar no pé de um canadense, não se preocupe em se sentir mal, ele provavelmente irá se desculpar por ter ficado embaixo do seu calçado. Quer ver como isso é verdade? No episódio 200 de Smallville, Clark (Tom Welling) pisa no pé de sua companheira Lois Lane (Erica Durance). A personagem pede desculpas, e diz “Hey, fui eu quem colocou meu pé embaixo do seu”. Fato engraçado, Erica é canadense, e bem canadense. Olha só que fofura.
Outra série que reservou um episódio inteiro sobre essa particularidade canadense foi Bones. Em The Feet on the Beach, na sexta temporada, o Dr. Douglas Filmore, antropólogo forense especialista em pés (coincidência? Acho que não…), canadense, fica literalmente paralisado por não poder responder a uma grosseria da Dra. Brennan.
11 – As cataratas do Niágara
Dizem a grama do vizinho é sempre a mais bonita. Mas no caso do Canadá, isso é verdade. Ao menos nas Cataratas do Niágara, o lado canadense é bem mais bonito que o americano. Tanta beleza serve de inspiração para as pessoas do mundo inteiro… pelo menos uma vez na vida você desejou descer as águas agitadas das cachoeiras num barril. Confesse.
Eeeeeeeeeeeee!
10 – Atores canadenses: Joshua Jackson, Aaron e Shawn Ashmore, Justin Chatwin, Michael J. Fox, Ryan Gosling.
Eles são engraçados, talentosos e muito lindos! Sim, os atores canadenses são um bom motivo amar o Canadá.
É… fantástico!
9 – As atrizes canadenses
Elas são lindas, talentosas e canadians! Ou seja, perfeitas, nê? Vai aí uma lista de beldades super talentosas. Sarah Carter, Stana Katic, Laura Vandervoort, Grace Park, Evangeline Lilly, Kristin Kreuk, Elisha Cuthbert, Cobie Smulders e Tatiana Maslany- as canadenses do momento, eh!
8 – Diversidade cultural
Apesar de os canadenses terem suas tradições, seus jeitos e mais diversos gestos e vestimentas, o país é um grande ponto de turismo e de imigração. A diversidade cultural é uma das coisas que mais enriquecem o país e, desde sempre, fez com que o Canadá criasse um tipo de identidade diferente: aquela que é meio chinesa, meio francesa, parte alemã e por aí vai…
Fonte: ESL Directory.
7 – Hockey
O hockey está para o Canadá, assim como o futebol está para o Brasil. É muito comum observar os fãs de hockey com a camisa – bonés, toucas, cachecóis – dos seus times em dias de jogo (como se pode ver na imagem de Cobie Smulders logo abaixo). Eles são fãs que gritam nos bares, se juntam reúnem em casa para assistir as partidas e que também não deixam de defender seus jogadores preferidos. Você pode conferir um exemplo aqui.
6 – Casamento Gay
Depois de várias ações movidas por casais homossexuais no país – que exigiam o direito de se casar – a legalização do casamento gay foi aprovada em julho de 2005 no Canadá. Isso mesmo! Há oito anos os casais homossexuais podiam se casar no Canadá, sendo que antes mesmo da aprovação da lei nacional, oito das dez províncias canadenses já tinham aprovado o casamento gay e, pasmem, mais de 3 mil casais já haviam se casado no país!
5 – Tim Hortons (Vício pelo café)
Nas manhãs de frio, durante o caminho para o trabalho, dentro do ônibus ou até mesmo na empresa. É muito comum ver um canadense segurando as típicas mugs e/ou os copinhos vermelhos do Tim Hortons. No Canadá, as casas de café da franquia Tim Hortons são tão comuns quanto as do Starbucks – e talvez mais populares do que o segundo. Mas é possível dizer que uma das tradições deles também se refere ao café e aos famosos timbits – pequenos dounuts que são vendidos em caixinhas de seis à 12 unidades. Fica a dica!
4 – O sotaque, eh!
Sim! Eles também tem um sotaque fofo. Por mais que algumas pessoas digam que o inglês canadense não tenha um sotaque (ele até mesmo seria mais fácil para quem quer aprender a falar inglês), isso, na verdade, acontece sim. Os canadenses têm algumas expressões e até mesmo um jeito diferente de se falar que é diferente.
3 – O humor
Os canadenses se orgulham do seu senso de humor. Além disso, muitos atores humoristas nascidos no Canadá foram “exportados” para os Estados Unidos e outros países. Dentre alguns dos nomes mais conhecidos, estão Michael Cera (Arrested Development) e Jim Carey (Todo Poderoso, Ace Ventura, Débi & Loide).
2 – Let’s go to the mall!
1 – Blame Canada!
É tudo culpa deles, canadenses!
E aí? Gostou? Então, nos vemos na próxima…
Texto produzido por Cinthia Quadrado e Maria Clara Lima.
Bones – The Cheat in the Retreat
25/09/2013, 10:05.
Maria Clara Lima
Reviews
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Tony e Roxie estão de volta. Cam está com problemas. Sweets continua perdido. E Hodgela, ah … Hodgela é simplesmente demais. Assistir Bones é ficar preparado para todas as possibilidades, até a de se divertir com um episódio sobre traição e assassinato, de levar o coração do drama à comédia como um simples passar de uma página. The Cheat in The Retreat foi como voltar para casa: reconfortante, na maioria das vezes.
O problema é que é cedo demais para isso, e o episódio acabou ficando fora de mão, quando há grandes questões que precisam ser mostradas. Por exemplo, Le Mérchant Pelant! Dizem que há um elemento na comédia, o chamado timing, que se perdido, deixa a coisa desarmoniosa e sem sentido. Apesar de eu ter gostado desse segundo episódio, ele poderia ter ido ao ar um pouco depois na temporada. Aí sim a diversão ficaria completa.
Mas vamos ao que interessa, baby!
Voltando para casa
Eles estão de volta. Tony e Roxie, as personas mais sexies, extravagantes, apaixonadas e loucas que B&B já interpretaram. Não é à toa que a maioria dos fãs de Bones gostam deles, e sentiram falta do casal. Sumidos desde a segunda temporada, eles aparecem como disfarce em uma clínica de reabilitação para casais. Ao menos, podemos ver que Tony e Roxie não estão mais noivos como antigamente, e que apesar de alegar suas diferenças, eles parecem perfeitos um para o outro.
Como eu disse, encontrá-los mais uma vez foi como voltar para casa. Confesso que ri muito com a interpretação exagerada da Brennan, mesmo quando “sua capacidade de atuação” a levou a fazer com que o River acreditasse (e todo mundo da clínica) que ela era outra pessoa e não uma antropóloga renomada. Ou até mesmo quando a Roxie estava sendo mais Brennan do que ela desejava. “O comportamento dele não tem nada a ver com a rotação da Terra, benzinho”. Você apenas tem que amar a Brennan.
A falta de humildade da Brennan, traço peculiar de sua personalidade igualmente peculiar, me fez relembrar da antiga Bones. Até o comentário da Angela sobre a Brennan ter percebido a tentativa de manipulação da amiga para que ela falasse sobre o que Bones tinha aprendido no retiro de casais, me fez lembrar como a personagem evoluiu.
Juntando esse sentimento nostálgico, e a boa integração entre os dramas pessoas e o caso, isso tudo me fez sentir como se a série tivesse num timing que funciona. Exceto que não está. Brennan pode até perdoar Marte por ter perdido seu campo gravitacional, mas estou com a Angela nessa: me pareceu muito fácil e rápido todo o peso do relacionamento de B&B ter sido milagrosamente despachado para o limbo. Não tive nenhuma conversa com o tal Aldo, e mesmo confiando no meu parceiro, seria difícil deixar tudo para trás.
Quando ouvi falar deste episódio, pensei que os resquícios de toda a angústia que os dois estavam sentindo iam se sobressair de algum modo. O que não acontece. Boné? Estatua da fertilidade? Parem com isso Hart e Stephen, sabemos que vocês poderiam ter feito melhor. Além do mais, Booth não pareceu nenhum pouco incomodado com a prerrogativa do Monsier Pelant, o que me deu um pouco nos nervos também. A série me pareceu um pouco bipolar, apesar da maestria com que geralmente eles levam os episódios mais cômicos.
Tirando isso, ver o Hodgins empolgado com fezes e localizando o local do crime a partir da amostra de terra também me deu um pouco de conforto. O sempre empolgado Hodgins!
O caso foi interessante, o Jeffersonian trabalhou em sintonia – Angela buscando a arma do crime; Arastoo descobrindo a doença da vítima, o que levou o time a identifica-lo mais rapidamente; e o Hodings sendo ele – e isso me fez prender a atenção. Apesar de eu ter acertado rápido demais que o vovozinho era o assassino. Isso nos leva a uma coisa…
Problemas no paraíso
Dr. Lance Sweets. O drama do psicólogo me lembrou muito todo o descontentamento da Angela na temporada passada, o que parece ter sido superado pela a artista, já que ela continua no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa (apesar do seu espírito “livre”). A má fase do Sweets é uma história até mais coerente do que a fuga da Angela, principalmente porque Pelant conseguiu ferir a confiança do jovem conselheiro. Mesmo assim, a resposta tardia para isso me incomoda. Sabe a história do “já faz mais de três meses que todo o imbróglio com o coisa ruim aconteceu, mas ainda estou pairando no céu das consequências”? Incomoda, até porque ele é um psicólogo, e superação faz parte de seu trabalho. O conflito do Sweet é válido, mas o timing não está certo.
Como a Angela disse, todos precisam de férias, mas o jeito que ele agiu no episódio, me pareceu mais um adolescente aborrecido. Gosto do Sweets, principalmente quando ele “ajuda as pessoas”. Me incomodou a necessidade dele em ser parceiro do Booth nos últimos anos, tornando-se agente, carregando arma. A verdade é que ele vem tentando se encaixar demais, e quando sua posição – a de conselheiro dos agentes – foi deixada para trás, ele perdeu um pouco de sentido na série.
Espero que isso não seja o começo de uma despedida. Gostaria de que o Sweets continuasse com a gente por muito tempo. Espero mais ainda que essa história não perca no limbo dos acontecimentos, local cheio de dramas dos personagens de Bones.
Falando nisso, Cam ganhou um novo namorado, uma nova história, e de novo, o timing me pareceu errado. Apesar de Bones ser mestre em dramédia, o roubo da identidade de Cam é bastante intenso para ser um enredo secundário. A dra. Soroyan teve um dos momentos mais tocantes do episódio, quando ela se permite ser ajudada, mesmo sabendo o quanto teve que lutar sozinha na vida para ter seu “bom nome”, e tudo o que ela conquistou.
A independência da Camile era o que ela tinha de mais precioso, não a conta bancária e seus diplomas. O que me faz pensar que toda essa história grita “Pelant”. Me admira que ninguém tenha entrado em colapso logo no início e ligado o mestre hacker aos crimes cometidos por Cam. A ligeira menção do Hodgins ao criminoso me pareceu tão óbvia e ao mesmo tempo a conexão não foi possível. Muita ingenuidade ou descuido? Por que se não tiver um dedo dele neste movimento todo, ao menos seria algo que valeria a pena correr atrás.
A Cam é a rainha do limbo onde os bons dramas de Bones estão. Espero que dessa vez, sua vida não seja jogada na pilha de coisas boas que acontecem na série. Sem dúvida, a confusão instalada por esse(a) fraudador(a) deve render muita tensão.
O homem que não sabia amar
Matei por amor, e não me arrependo. Talvez isso não seja uma boa desculpa perante os juízes, mas é algo apropriado até pra B&B. Seria o velho casal Schumachers o futuro de B&B? Bom, esperamos que não. Mesmo que o lance de “até que a morte nos separe” funcione muito bem para mim, matar alguém nunca é uma boa opção. Apesar de ainda serem muito apaixonados, os Schumachers mataram e condenaram uma pessoa cujo o maior era não saber amar direito.
O caso da semana não foi grandioso, porém foi divertido, e todos os casais do retiro funcionavam como alívio cômico e de mente, já que ao compará-los com o casal principal da série, a Brennan tem toda razão: o que ela e Booth tem é mais do que surpreendente.
E é por isso que o episódio vai perdurar em nossa memória, mesmo não sendo um episódio nota dez.
E para quem gostou de The Cheat in the Retreat, vai gostar também de ouvir a música Long Way Down da Frances Cone que foi trilha de um dos momento mais queridos do episódio. Quando B&B mostra que para chegar no nível de intimidade, confiança e amor que um tem pelo outro, foi um longo caminho percorrido, não foi do dia para a noite, e que o que eles têm vai durar 50, 60 anos ou mais.
É importante deixar claro que o casamento dos dois, ou o não-casamento dos dois, não é uma mera formalidade. Não é mais um passo para as etapas de um compromisso. O amor incondicional já foi conquistado há muito tempo atrás, quando um descobriu que morreria pelo outro – e que mataria também.
Não há segredos, por mais que esses incomodem – e não mataria ninguém mostrar isso no roteiro – que não possa ser superado. Mesmo quando esse grande segredo afetou a vida dos dois de maneira tão profunda, acho que nada desse tipo pode vencer um casal que manteve em um silêncio ensurdecedor as batidas do coração acelerando quando um pensava no outro. O segredo de guardar um grande amor.
Espero que quando B&B se casar -o que me parece cada vez mais próximo – a cerimônia não seja para celebrar esse compromisso, e sim, uma grande festa. Por que para quem passou o que eles passaram, só resta comemorar.
Booth: Se alguém estivesse me sufocando, você o acertaria na cabeça com uma bola de bilhar?
Brennan: Sim.
O amor! Essa foi a única coisa que teve seu perfeito timing.
Bones – The Secrets in the Proposal
18/09/2013, 16:47.
Maria Clara Lima
Reviews
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Dizem que quando a gente fica mais velho, fica também mais exigente. Sou assim com as séries. Tenho uma necessidade louca de provar que o tempo traz sim transformações. Boas transformações, o que chamo de evolução.
Acho que um número considerável de boneheads aproveitou esse terrível hiato para rever alguns antigos episódios, ou até mesmo fazer uma maratona, se não das oito temporadas, ao menos das primeiras.
A nostalgia já começava a tomar conta. É um tal de “lembra daquela cena? daquele vilão? daquela música? daquele beijo? …” Acho que a lembrança é o que torna a espera ainda mais convidativa. Para alguns, foram apenas alguns meses, mas para quem é fã da série esses meses são quase como oito anos sem fim. Contudo, não estou aqui para falar da ansiedade da espera, mas sim da ansiedade para que saia tudo bem, para que a nona temporada seja boa, e que no final de tudo possamos dizer que realmente valeu a pena.
Aí que entra a questão da maturidade e da exigência de cobrar que um episódio de estreia seja mais do que apenas um episódio. E foi justamente assim que eu senti. The Secrets in the Proposal não foi ruim, nem ótimo. Teve ação, boas cenas entre B&B, falas engraçadas da Daisy e novos personagens. Mas o que faz realmente você sentir que faltou algo? É o que vou tentar descobrir nas próximas linhas.
Em primeiro lugar, três meses é muito tempo. Parece que ficou fácil aceitar o padrão de que todo intervalo entre uma temporada e outra deva ter exatamente três meses. Não cabia aqui esse intervalo. O turbilhão de sentimentos que ficou suspenso na season finale não pode ser digerido em algumas falas ou olhares estranhos.
Fica estranho pensar que o clima “ruim” entre Booth e Brennan já dure todo esse tempo, e ninguém do grupo tenha realmente interferido na questão toda. Tirando Angela, que me apareceu exageradamente furiosa – eu teria mandado o Booth pastar no momento que ele pisou em Washington com uma certa jornalista no bolso. E essa passagem de tempo me fez lembrar do exato momento em que Brennan fugiu com Christine, deixando Booth para trás. Três meses depois, tudo era resolvido em poucas cenas. Pelo que parece, a “questão” deve durar alguns episódios a mais, mas mesmo assim, não desceu muito bem esse “tempo perdido”.
Outra coisa que não ficou clara foi que o grande “segredo” do agente tenha sido tão facilmente entregue ao ex-padre e com uma desculpa tão boba para justificar o Booth não ter contado para mais ninguém. Certamente, “poker face” não cairia bem na Brennan, mas acredito que ele poderia contar com a ajuda de todo o time. Deveria ter tido uma saída mais inteligente, já que a jogada “não conte para ela se não eu mato cinco pessoas” do Pelant não me parece ter sido o melhor que o Hart poderia ter feito.
Mas se é para ter novos rostos em cena, não direi que o padre Waldo e o agente Danny Beck são de se jogar fora. É sempre bom ter novas caras, e que não seja apenas a de novos vilões. O ex-padre me lembrou Gordon-Gordon e seu extenso poço de sabedoria. Além do que, a história do pároco com o ex-atirador de elite tem um certo apelo para a minha curiosidade. É bom ver que o Booth tem alguém para se apoiar, que não seja o bobo do Sweets ou o louquinho do Jack Hodgins, já que os dois também estão ligados a Brennan.
Já o Danny Boy, palmas para seu intérprete Fred Prinze Jr.. Me cativou no primeiro sorriso, e já imagino uma bela parceria entre os dois agentes. O que pode ser de bom uso na caça mais do que necessária ao Christopher Pelant.
Sim, ao Pelant. Porque o caso da semana para mim, pareceu muito pequeno quando ainda há esse elefante gigantesco pairando sobre a cabeça de todo mundo. Por que não começar a nona temporada falando do assunto que interessa? Tenho falado disso nos últimos meses, e começo mais um ano de Bones chamando a atenção para esse ponto: sem caso bom, não há episódio bom. Afinal, a série é sobre uma antropologista forense resolvendo crimes, não é?
Uma pausa para dizer o quão assustador foi o 447 ao final do episódio. Uma forma de mostrar que a ameaça cibernética está em todos os lugares. Mesmo assim, nãome convenceu que o Pelant é o deus todo poderoso que pintam. Não mesmo.
Mas enquanto bons crimes não aparecem, o jeito é se concentrar no grande novelão que se tornou a vida do casal principal da série em um inferno. Enquanto Booth se sente o último ser vivo que merece estar na Terra, o time todo resolve engrossar o caldo de maus sentimentos e encurrala-lo até o penhasco. Daí vem Caroline, Sweets, Hodgins, Cam (que levou um coice do Booth) e Angela (que resolveu declarar a Guerra dos Mísseis em honra à sua melhor amiga). É apenas impossível compreender como alguém pode aceitar que Booth, logo o Booth, o apostador, o púdico apaixonado, o príncipe no cavalo branco, o bom agente Booth iria simplesmente não querer casar com o grande amor da sua vida.
Sei que todos tentam entender, afinal, são três meses – repito, três meses – que ninguém sabe o porquê disso tudo, mas o que me chamou a atenção é que ninguém realmente ficou otimista de que os dois iriam sair daquela situação. Apesar do Booth passar o tempo todo tentando provar para a namorada/mulher/mãe da filha dele que ele a ama, nada parece ser o suficiente para acalmar os ânimos. De um lado, Booth, do outro, todo o resto. O que é de se entender, já que todos conhecem o frágil coração da Brennan.
Lembro lá da quinta temporada, quando a Cam avisou ao amigo que se ele não tivesse certeza do amor que sentia por Brennan, que nem tentasse. “Ela vai se fechar como uma concha e nada vai fazer com que ela se abra mais”, algo assim.
E foi a própria Cam que parece ter dado a direção para que as coisas se encaminhem como devem ser. Aos poucos, o jogo não era mais B contra B, o jogo era fazer com que B&B ficassem juntos. O conselho de Cam de que Bones deveria confiar no parceiro, foi reforçado pelo ex-padre. “Você precisa ter fé”, ele disse.
E por fim, Bones. A delicadeza da Emily Deschanel ao mostrar como uma mulher racional e forte lida com um estado emocional tão conturbado é o ponto mais alto da história. Não há espaço para lágrimas, somente. Ela vai atrás de explicações, de razões científicas para explicar o inexplicável. O comportamento do companheiro não atende ao padrão.
Brennan é desligada quando o assunto é interação humana, mas ao longo dos anos ela não ficou parada em seu estado confortável. A personagem se permitiu sentir, experimentar e reavaliar suas próprias crenças, e Booth teve um papel importante nisso. Mesmo assim, ela nunca deixou de ser ela. Essa personalidade racional agora precisa lidar com um coração pulsante e cheio de dúvidas.
E então é aí que a maturidade se mostra de forma mais evidente. A evolução – mais uma vez -, e a certeza de se conhecer muito bem os personagens salvaram o episódio.
O desespero dos dois personagens de que algo poderia separá-los foi a joia mais preciosa que poderíamos ganhar neste início de temporada. Sabe por quê? O amor entre B&B não é efêmero, bobo e adolescente. É forte. A substância forte, com a Brennan falou uma vez. É permeável, mas é forte. “Eu te amo. Eu morreria por você”, não parece exagerado quando temos 8 anos de história para dizer que sim, ele a ama e morreria por ela.
Então, apesar de algumas ressalvas quanto ao roteiro de The Secrets in The Proposal, eu digo.
Eu tenho fé absoluta em você, Booth.
Se tem uma coisa que aprendi com Bones é ter fé. Que venha a nona temporada.
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