[RETROSPECTIVA 2013] – Os momentos mais inacreditáveis das séries

Data/Hora 30/12/2013, 18:44. Autor
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Profecias sempre existiram, e sempre existirão. Brincar de prever o futuro, ou quem sabe, ter o dom de fazê-lo, faz parte da humanidade, e enquanto humanos, nos divertimos e nos assustamos com os fatos. É a tal surpresa, que de tão inesperada se faz impulso, se faz espanto e se faz necessária.

2013, segundo as profecias, seria o ano do fim. Mas o que vimos na verdade, foi uma surpreendente continuidade dos acontecimentos. E teve de tudo neste ano, coisas que até os maias duvidam! E que ninguém poderia prever. Confira a nossa lista dos momentos mais surpreendentes e inacreditáveis da telinha em 2013!

Ah, sim. Esse texto pode conter spoilers. Cuidado!

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Matthew Lillard é bom de drama!

Quem diria que o ator Matthew Lillard  era bom com personagens dramáticos? Apesar de boas aparições em Os Descentendes e no filme Paixão à flor da Pele, o ator conhecido por personagens como Salsicha em Scooby Doo e o “vilão” em Pânico, surpreendeu boa parte do público com sua atuação em The Bridge, nova série do FX na qual o ator interpreta um atormentado e inconsequente jornalista na fronteira entre o México e os Estados Unidos. Essa aí, só vendo para crer.

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A boa esposa deixa o amante

A cena foi eletrizante, e deixou muita gente de cabelo em pé. Em The Good Wife, Will (Josh Charles) descobriu que Alicia (Julianna Margulies) vai dar um basta com o romance dos dois, e irá deixá-lo. Arrasado, triste e descontente ele apronta uma que ninguém esperada. Destrói tudo que está sob a mesa da ex-amante e sócia… A cena foi memorável.

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Momento mais desagradavelmente inacreditável

Ossos e mais ossos. Morte. Corpos em decomposição. Ano após ano, Bones elenca inúmeros momentos nojentos para a TV, e não só por isso, mas por um outro motivo inacreditável, a série ganhou mais um troféu: o de… ah! Nem sei o quê. A cena do Jack Hodgins “dando a luz” a um bebê mosca foi certamente difícil de engolir. Literalmente.

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Um escândalo!

Sabe quando algo é inacreditável mas esperado ao mesmo tempo. Não sei o que mais surpreende, Huck torturando Baby Huck ou Baby Huck chocada por está sendo torturada. Sem dúvidas, uma cena que marcou a temporada de Scandal.

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Enquanto isso em The Walking Dead

Aquele momento estranho quando o Governador volta para tomar a prisão e arranca a cabeça do Hershel (Scott Wilson) fora. O fim.

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A mãe de todass as mães!

Foram nove anos até conhecermos a mãe. Por isso, o fato em si já se torna inacreditável. Como How I Met Your Mother conseguiu intrigar os fãs por tanto tempo! Até que “Uma passagem para Farhampton, por favor”. E milhões de fãs se apaixonaram por ela no momento que a viram. E tudo foi perdoado.

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Quando Crazy Eyes provou que não está nem aí!

Orange is The New Black foi uma das melhores estreias de 2013, e só essa série merecia uns dez itens dessa retrospectiva. Mas como tinhamos que escolher um só, quem viu, viu, quem não viu, irá se surpreender com este momento inacreditável quando Crazy Eyes (Uzo Aduba) mostra que está se lixando e dá uma mijada em Piper (quase que literalmente).

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Mentiro…zinho!

O grande mistério de todos os mistérios mais misteriosos da TV foi revelado este ano! E não, não estamos falando do final de Lost (até porque isso já faz tempo, mas eu queria inserir a referência neste texto, então, mil perdões), mas sim da identidade do tão temido -A em Pretty Little Liars! Se você leu o livro e… Ah! Esqueça os livros da série e as teorias magníficas sobre o personagem! Esse foi um dos momentos mais “OMG” e ao mesmo tempo “Bleh” de 2013 quando ficamos sabendo que Ezra está por trás de todas as ameaças!

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Todos órfãos

Enquanto uns diziam que Dexter já ia tarde, muitos outros custavam a acreditar que a série realmente tinha chegado ao fim. E assim, um fim digno de Lost (perdão, novamente!). Olhando para o horizonte, o último episódio da série me pareceu uns aqueles momento que você diz: “mas que…” e simplesmente aceita. Que é de fato, inacreditável ver seu querido personagem rumar para a morte assim, daquele jeito.

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Morreu de ruim?

Walter White não era assim tão mau. Ou era? De qualquer modo… ninguém realmente queria que ele morresse. Ou queria?

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Sunday Bloody Sunday

Não vou dizer que o grupo irlandês já sabia quais seriam as cenas do capítulo 9 da terceira temporada. intitulado The Rains of Castamere. Mas não há como negar que aquele foi um domingo realmente sangrento e que a canção mais famosa da banda serviria muito bem como trilha do massacre mais inacreditável da TV. O tal do Casamento Vermelho, ou Red Wedding, provocou reações inusitadas mundo a fora. Não acredita em mim? Olha só esse vídeo no Youtube.

 

Mas tudo isso não foi mais inacreditável do que quando isso aconteceu em True Blood.

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Isso mesmo. Eric pegou fogo! NU!

Obrigada Ana Botelho pela a colaboração.

15 noites de Natal da TV que você gostaria de ter sido convidado!

Data/Hora 24/12/2013, 17:34. Autor
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Há muitas versões sobre a origem da tradição da ceia de Natal. A mais famosa delas é atribuída ao nascimento de Cristo, no dia 25 de dezembro. Segundo dizem, após a Missa do Galo, realizada à meia noite do dia 24 pela Igreja Católica, uma refeição era oferecida aos fiéis e pode ter dado origem à ceia que conhecemos nos dias de hoje. Outra versão diz que os antigos europeus costumavam deixar as portas das casas abertas na noite natalina para receber viajantes e peregrinos que passavam por ali e, então, pudessem celebrar a data de extrema importância para o calendário cristão. A tradição, no entanto, pode ter começado muito antes do nascimento Cristo. É que antes mesmo do Império Romano, os povos pagãos realizavam grandes banquetes em celebração ao solstício de inverno, que ocorre quando o Sol alcança a maior distância em relação à linha do Equador. No hemisfério norte, o fenômeno se dá justamente entre os dias 22 e 25 de dezembro.

Independente da origem, a verdade é que de Norte a Sul e de Leste a Oeste, na noite do dia 24 para o dia 25 de dezembro, todo mundo se une com um só sentimento: fazer o bem e estar próximo das pessoas que ama. Nas séries de TV, não é diferente. Os episódios natalinos são sempre um dos mais esperados da temporada e é quando alguns dos momentos mais emotivos – ou mais atrapalhados – acontecem. Por isso, nós separamos algumas noites de Natal que a gente bem que gostaria de ter participado (ou não).

Feliz Chrismukkah: ‘The O.C.’ mostra como inovar nas festas de final de ano!

Desde já, o TeleSéries agradece sua companhia ao longo de 2013 e te deseja uma noite de Natal linda e deliciosa… A gente se vê em 2014!

Bones – The Spark in the Park

Data/Hora 11/12/2013, 17:47. Autor
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Quando se tenta equacionar o amor, tem logo alguém que diz: o amor é um sentimento, não é matemática.

Errado. Tudo pode ser equacionado, até o desconhecido. Essa é a grande lição dos gênios incompreendidos, que somam e subtraem coisas que não se podem ver, na maioria das vezes. E=mc², por exemplo, uma das mais famosas equações do mundo mede o que? A energia, que não enxergamos. Mesmo assim, sabemos que ela existe e conhecemos suas consequências.  Ela é o que nos move, e faz menos abstrato o grande mistério da vida. Ou o mistério que separa a vida e a morte.

E é aí que está o ponto principal desse episódio. Se eu pudesse dar outro nome a The Spark in the Park, ele seria algo como A Razão na Emoção. Apenas para mostrar que razão e emoção não precisam ser antônimos na mesma frase. Essas palavras podem ser complementos em uma só existência.

Temperance Brennan é o resultado dessa equação, que coloca a razão e a emoção do mesmo lado, em uma soma cujo o resultado é uma experiência gratificante de quem assiste, de uma vez por toda, um processo que está prestes a se concluir. Por causa disso, da atuação belissimamente executada pelo elenco principal e de apoio, pelo excelente roteiro e boa direção, que esse episódio levou nota máxima. Mas se alguém se importa com números, pode ir fazendo as contas. Não precisa ser um gênio para ver que  essa temporada mostra justamente o que há de mais improvável nessa louca relação entre a lucidez e comoção. Essa dualidade de sentimentos representa os fãs de Bones verdadeiros, que devem estar pensando nesse exato momento: depois de um episódio como este, como é que podem conceber o fim da série na nona temporada?

É, não faz sentido algum.

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Princípio da incerteza de Heisenberg

Se podemos ter certeza de alguma coisa nesta vida, é de que nada é certo, na verdade. No início do século passado, um físico alemão conseguiu colocar no papel uma premissa bem interessante. Não vou dar nenhuma aula de Física ou Química, pois essa teoria é algo como Filosofia. Ela diz que devido às propriedades dos átomos e suas partículas, é possível dizer que o que você está vendo pode não ser o que existe realmente. É como se você pudesse estar aqui e lá ao mesmo tempo. E está tudo lá, calculado e comprovado em fórmulas.

Uma investigação policial já começa incerta. E é esse princípio que conduz todo o caso. The Spark in the Park teve um dos melhores casos da série, não só pelas relações demonstradas em torno da jovem vítima, mas pela simplicidade e delicadeza como tudo foi mostrado – ou quase tudo.

Pode ser ou não ser. E é assim que começa cada episódio. Esse é o maior mistério de todos, o mistério da incerteza. Por que aquela jovem estava morta? Por que alguém tinha matado alguém com uma vida tão normal? Quem teria feito aquilo?

Já são mais de 170 casos, alguns bem mais difíceis e tocantes do que outros. Muitos sobre pais que perdem os filhos. Mas esse teve algo que fez com que ele se tornasse mais do que a história sobre a jornada de um pai sem a filha. Talvez seja por causa da Christine, talvez seja por isso essa ligação pai-filho esteja mais evidente.

Como a maioria dos assassinatos, esse não fugiu a regra. Um ato impensado tirou a vida da Amanda Watters. O que poderia ter sido resultado de uma cobrança excessiva do treinador da ginasta, da competição entre as colegas de modalidade esportiva, ou punição extrema dos pais da menina, foi na verdade, resultado da quebra de uma promessa entre amigas. Nesse tipo de crime não há vilões ou mocinhos, apenas uma sequência de atos tristes.

O que me chamou atenção na investigação foi o jeito afoito e acusador do Booth, e a improvável temperança da Brennan. Por anos ela tentou conduzir seu trabalho com o mínimo de empatia. Lembro dela na primeira temporada, sendo orientada a falar com a família da vítima de forma menos direta, e ao longo dos anos, de se importar com elas. Apesar do bipolaridade que tratam a personagem, que horas é um boneco de gelo e outra hora é um vulcão em erupção, não podemos esquecer que ela é como o Booth disse no episódio do sonho: A Islândia. A tênue linha que define a personalidade da antropóloga pode ter um belo resultado como neste episódio.

“Você quer terminar isso, Dr. Watters?” – ela pergunta.

Não é frieza se jogar no trabalho, nem menos humano não chorar a morte de alguém tão querido. Cada um lida com a dor de uma forma muito pessoal. Booth não entendia a aparente frieza do físico, do tal “freakazóide”, e coube a Brennan traduzir a linguagem daqueles sentimentos. Aí tudo faz sentido. A incerteza, os números, os atos impensados e seus resultados.

O caso mostrou que coisas assim acontecem. É o ciclo da vida. E que esse ciclo é interrompido toda hora. Mas o mais importante é perceber que apesar de um ciclo acabar, a vida continua, e a última cena provou isso, e mostrou a Bones tentando dar forças ao Dr. Watter a continuar seu próprio ciclo. Aí está um dos melhores casos da temporada, talvez da série.

Vou terminar com uma pequena crítica em relação ao Hodgins. Sabemos que ele é entusiasmado com o trabalho, mas às vezes esse entusiasmo beira a falta de respeito com o corpo despojado.   A vítima não é apenas um saco de ossos, apesar da vida não existir mais, para a família e entes queridos, o ser vive para sempre. Nesse episódio, até o comportamento da Brennan foi meio fora de mão. De certo ela se empolga com os ossos, mas nunca com falta de respeito. Lembro dela repreendendo o Zac por falar certas coisas na frente da vítima, e gosto de pensar que ela também pensa assim.

Acho que isso me incomodou um pouco mais pela ligação que foi criada com a história da vítima. No final das contas, aquela morte parecia algo errado demais.

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Relatividade geral

Outra teoria que se pode aplicar ao episódio é a de que tudo é relativo. Acho que na verdade, essa teoria pode ser aplicada em qualquer situação na vida. É mais simples do que os números aparentam que ela seja, e diz, tudo depende do ponto de vista. A relação entre espaço/tempo, coloca o referencial como uma das coisas mais importantes na vida. Em The Spark in the Park, tivemos basicamente três histórias se desenvolvendo. A do caso, a da Cam e a da Brennan.

O enredo que mostra uma ex-amiga da Camile sendo a autora do furto do dinheiro e da identidade (e do bom nome) da doutora ainda me intriga. Não sei onde isso tudo vai levar, mas como estamos falando em relativização. O que é um claro crime – antes de tudo, um crime sério – foi visto por Arastoo como um simples engano. Apesar de convencida de que a ex-amiga merecia morrer na cadeia, Cam resolveu experimentar a situação pela perspectiva do estagiário, mesmo que o resultado disso não tenha sido diferente do que ela pensou no começo. Mesmo assim, achei válido essa contraposição.

É o que tem acontecido com B&B. Ambos têm se mostrado dispostos a se por um no lugar do outro. Mesmo o Booth tendo sido um pouco exagerado neste episódio, com seu julgamento e predisposição de condenar o Dr. Watters por causa de suas próprias crenças, no final, ele reconheceu que tudo na vida é relativo. O que é um comportamento anormal para ele, pode ser (e é) apenas outro padrão de comportamento. O que é interessante é que ele mesmo já havia se convencido de que comportamentos assim, mais distantes, existem e fazem parte da personalidade da companheira, quando ele gravou aquele vídeo para a Chris e alertou a filha a cuidar sempre da felicidade da mãe. “Por que se ela não for amada, ela não se lembrará de sorrir”. Espero que isso se aprofunde nele, e nas falas dele, porque ao longo dos anos, vemos a Brennan evoluir, e o Booth continua o mesmo cavaleiro da armadura branca que ele sempre foi. Não que isso seja ruim, mas cavaleiros de armadura branca só existem em contos de fadas, e Bones é uma série que preza a realidade dos fatos.

No final das contas, se há alguém que anda precisando se ajustar, esse alguém é ele.

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Lei da gravitação universal

Para terminar, deixo a todos com uma das mais bonitas leis da Física. A Gravitação Universal, de acordo com os livros, é uma força fundamental de atração que age entre todos os objetos. Isso acontece por causa de suas massas, isto é, a quantidade de matéria de que são constituídos. É essa força que mantém o universo unido. E ao mesmo tempo, os corpos separados.

Termino com a Lei da Gravitação Universal porque acredito que ela resume bem o sentimento dos fãs da série ao final desse episódio, resume bem o sentimento do fãs com a série, e dos personagens que tanto gostamos.

Quando a última cena entre Booth e Brennan acabou ainda restavam generosos minutos para o fim do episódio. A incerteza era se eu gostaria de “perder” esses minutos com uma cena entre a Brennan e qualquer outra pessoa. Mas isso foi logo superado, porque nos instantes seguintes, tivemos uma daquelas que chamamos de “cenas épicas”. Uma declaração de amor das mais bonitas que já vi.

Esse foi o primeiro trabalho da roteirista Emily Silver em Bones. Dizem que ela era fã da série antes de ser contratada para a equipe de roteiristas, e posso dizer que ela estreou com o pé direito. Se ela é mesmo fã, talvez tenha sido intencional essa ligação que até agora eu creditei ao acaso. Mas a cena final de The Spark in the Park me lembrou da cena de encerramento de Death in the Saddle.

O paralelo entre os dois episódios é encantador, se você puder revê-los, poderá entender melhor o que quis dizer sobre a Gravitação Universal, e o que nos aproxima, até hoje, dessa série.

Ah, antes que eu me esqueça. Destaque especial para a ginasta americana medalha de ouro nas Olímpiadas de Londres, Mckayla Maroney. Esse episódio também foi uma medalha de ouro para todos os fãs da série.

 

Mas entre certezas e incertezas, e entre probabilidades loucas e relativas, o que podemos dizer é que nada é infinito, e é isso que nos torna humanos. Mesmo assim, sempre tentamos driblar esse detalhe, deixando eterno o amor, enquanto ele dura.

Bom, é isso aí pessoas. Até 2014!

15 razões para fazer maratonas


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Assistir séries é um vicio (ainda que um dos bons). E como tal, quando nos damos conta, estamos tomados por ele (leia-se com dezenas de séries para assistir). E qual o problema disso? Bom, meus caros, infelizmente poucas são as pessoas que vivem literalmente de ver seriados, e trabalhar/estudar/viver meio que inviabilizam nossos planos mais ousados de passar a vida fazendo nada mais que assistir séries. Então somos obrigados a maneirar na dose semanal de episódios e quando percebemos estamos com tudo atrasado. Tragédia.

Mas como se isso não fosse o suficiente, quanto mais séries assistimos, mais aprendemos sobre o universo. Consequentemente, temos conhecimentos de produções das antigas que ainda não assistimos e que parecem se encaixar no nosso perfil. Ou descobrimos AQUELE seriado que está na 10ª temporada e ficamos doidos para assisti-lo. Tragédia em dobro.

E a solução para esses problemas é uma só: a maratona. Aquele momento glorioso no qual você deixa de lado tudo que tem pra fazer (ah, a arte de protelar…), veste uma roupa confortável, separa uma boa quantidade de junk food e encara uma maravilhosa jornada de sucessão de episódios.

Se você nunca fez maratonas, ou se está passando por uma crise de consciência no melhor estilo “queria, mas não devo”, o TeleSéries te ajuda. Apresentamos 15 motivos para trazer as maratonas pra sua vida. Tenho certeza que se você ainda não era, no final desse post terá se tornado um atleta… de seriados.

Vamos, então, às razões:

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15 – Usar a palavra maratona de uma forma que não envolva suor e esforço físico

Maratonas costumam ser longas e desgastantes. Te deixam suado e podem ocasionar algumas lesões musculares. Correto? Não se estivemos falando de maratonas de seriados. Coloque um pijamão confortável, ajeite os travesseiros ou almofadas, deixe a comida ao alcance da mão, ligue o ar-condicionado e voilà! Você está pronto para uma maratona indolor, quentinha/refrescante e extremamente prazerosa. (Atenção, educadores físicos, cardiologistas e afins: tchanãn! Brincadeirinha!)

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14 – Não desistir da série após poucos episódios

Muitas séries demoram um tempo para engrenar. Scandal, por exemplo. MUITA gente desistiu do seriado na primeira temporada, que foi bem fraquinha em comparação com as seguintes. E esses fãs ficaram com aquela imagem ruim do seriado. A segunda temporada começou e colocou Scandal no rol das melhores séries da atualidade. E essas pessoas não tiveram a chance de dar uma chance para o seriado. Eu assisti Scandal em maratona. Ao invés de semanas de episódios razoáveis, vivi algumas HORAS de episódios razoáveis. E logo já estava na parte ouro puro do seriado. E tenho amigos que relatam que só não desistiram de Breaking Bad ou Game of Thrones em razão das maratonas. O fandom das séries agradece.

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13 – Reconhecer as carinhas de bebê (a.k.a. corpos sarados) de atores famosos

Você está maratonando um seriado das antigas e de repente aparece um rostinho que você julga conhecer. E depois de alguns minutos de ginástica mental você se dá conta de que é AQUELE ator bam-bam-bam da atualidade com uma enorme baby face. Tem algo mais legal do que reconhecer vários atores queridos no meio de maratonas e ver como eles eram há uns bons 20 anos? Não tem. Ah, e você sempre pode ver atores em sua melhor forma física… vestindo APENAS uma speedo vermelha. Preciso falar mais?

12 – Entender os motivos de tanto surto nas redes sociais em torno de algum seriado

Você abre seu Twitter e vê todo mundo falando sobre Shonda Rhimes e Grey’s Anatomy (ah! Eram xingamentos? Sério?). Nas noites de domingo, só lê sobre Homeland, Game of Thrones ou The Walking Dead. Vê a galera toda surtando com um certo Doctor (Who). Ou passa a reparar nos fandons enlouquecidos (Castle manda lembranças) na época do People Choice Awards. E não faz ideia do porquê da agitação em torno daquilo tudo. A saída? Uma maratona. Você vai passar a entender os motivos do surto (ou não, quem sabe) e, eventualmente, vai surtar também. Por que vocês sabem: tudo acontece eventualmente.

11 -Entender mais referências

Você compreendeu a referência que encerra a razão anterior? Não? Bom, então talvez seja hora de uma maratona de Bones. Alguém disse que você “cheira como cerejas” ou agradeceu com um always e você não entendeu (embora tenha ficado lisonjeado com o elogio)? Corre ver Castle. Alguém falou que sabe kung fu ou te mandou um “don’t freak out” e você está achando que não compreendeu o significado por trás daquilo tudo? Maratona de Chuck já. Você fica com cara de paspalho quando alguém grita Dracarys em plena avenida? Game of Thrones, agora! Enfim, acho que já deu pra sacar. O número de referências perdidas é inversamente proporcional ao número de maratonas realizadas. Ah, você ainda está aqui? Tá esperando o quê? *BRINCADEIRINHA, NÃO VÁ MARATONAR AGORA. Ainda tem mais 10 razões bonitinhas esperando por você*

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10 – Manter um relacionamento harmonioso com roteiristas furões

Imagine que você é fã de um seriado no qual na terceira temporada a protagonista, com a morte rindo na sua cara, escreve um bilhete. Imagine que o bilhete não é revelado para o público e que pode conter informações importantes sobre o casal que você shippa. Imagine, agora, que se passam longos anos até que esse bilhete volta a ser mencionado novamente. Ficou com raiva só de pensar? Agora, imagine que você assistiu a essa série em maratona. O que os fãs que acompanham a atração demoraram uns seis anos para descobrir, em alguns meses (ou semanas, se você for aplicado) você descobriu. Nem deu tempo de esquecer/relembrar/esquecer o bilhete. Enquanto meio mundo passou anos odiando os roteiristas pelo “furo”, você continua em seu relacionamento harmonioso com eles. Quer algo mais poético?

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9 – Evitar spoilers

Você se atrasou – quem nunca? – naquele seriado. E seus amigos só falam disso. O Tumblr joga imagens sobre ele na sua cara todos os dias. Sua timeline se resume aos acontecimentos do episódio da semana. Spoilers, spoilers everywhere. Se você não quer descobrir sobre todos os acontecimentos da série, providencie com urgência uma maratona. Só assim você poderá navegar feliz e sorridente.

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8 – Se preparar para eventos importantes

No Twitter, só se fala daquilo. No Facebook idem. E você ali, todo cabisbaixo, se sentindo excluído da turma dos mais legais porque não entende absolutamente nada sobre o assunto do momento (Mariela e Breaking Bad, uma relação de amor e ódio). A solução para o problema é fácil, embora não muito rápida, na maioria das vezes: fazer uma maratona. Reserve um tempo razoável, separe um bom estoque de comida e bebida e olhos à obra. Quem se importa se você ficar incomunicável por uns dias, subalimentado e passe a tomar banho com mais esporadicidade? Quando você cruzar a linha de chegada e participar do tal evento com os outros fãs, todo o esforço será recompensado. E depois disso, até sobrará tempo para ligar para os amigos esquecidos para fazer aquele (necessário, nessas alturas) pedido de perdão. YAY!

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7 – Mostrar para a sociedade que seriadores também tem vida social

Todo fã de seriados sofreu, sofre ou sofrerá (desculpa, mas é verdade) um certo preconceito por dedicar boa parte da semana às séries. Somos constantemente acusados de trocar a companhia de pessoas pela de personagens e de recusar convites para ficar “enfiados em casa assistindo séries”. Eu poderia dizer que só li verdades, mas vou dar uma dica pros colegas de calvário: programem uma maratona, comprem comidinhas e bebidinhas e CHAMEM OS AMIGOS. Assim, quando te perguntarem como você aproveita suas horas vagas, você poderá responder que é em grupo (se omitir a parte “vendo seriados” é melhor ainda). Além disso, maratonas realmente ficam mais interessantes quando compartilhadas. Surtos coletivos são sempre bem-vindos.

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6 – Ver a cara de espanto das pessoas quando falar que gastou 33 horas do final de semana com um seriado

Segunda-feira. Meio-dia. O momento mais esperado da semana (-sqn) acontece: as revelações sobre as atividades do final de semana. Enquanto seus colegas de trabalho falam sobre como se divertiram nas baladas, se exercitaram, foram às compras ou simplesmente dormiram, você comenta – assim, como se fosse normal – que gastou mais de 50% do tempo disponível assistindo seriado. Vamos combinar: tem algo mais engraçado do que avaliar as reações das pessoas à mesa? Do que tentar interpretar as reações de choque ao orgulho que você demonstra acerca do seu feito? Não tem. Ou seja: além da maratona te propiciar um final de semana lindo, ela ainda faz com que sua semana comece hilariamente genial. Outro motivo enorme para programar a próxima maratona já para esse final de semana.

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5 – Rever e relembrar seus seriados favoritos

Você é fã de The X Files, mas sua memória já não anda mais lá essas coisas e você não faz ideia do que aconteceu no episódio final da terceira temporada. Ou pior: não lembra como o seriado acabou. Ou então você viveu anos incríveis com The Wonder Years (eu sei, essa foi péssima), mas já não lembra mais de metade das coisas que amava no seriado. Ou, quem sabe, apenas bateu aquela saudade gigantesca de Fringe (sim, vocês compreenderam bem. Só queria dizer SDDS, FRINGE). É, está na hora de fazer uma maratona, afinal de contas recordar é viver.

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4 -A Netflix existe

A família TeleSéries AMA a Netflix. Quer forma mais prática de ver seriados do que através dela? Não existe. Além de dar dicas baseadas em seus interesses, o aplicativo é super fácil de usar: você seleciona o seriado que quer assistir e dá um clique. Pronto. Os episódios se sucederão a partir de então, sem comerciais ou propagandas e com um mísero intervalo de 15 segundos entre um e outro. Você não precisa levantar do sofá ou da cama pra nada. E quando o inevitável momento de se alimentar, higienizar-se ou dormir se aproximar, o aplicativo memoriza o ponto no qual você parou. Depois, com um clique, você volta a assistir exatamente dali. Ou seja: viva a preguiça, viva a praticidade. Viva a Netflix.

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3 – Manter a palavra hiato fora do seu vocabulário

Hiato. A palavra mais detestada pelos fãs de seriados. O período mais odiado do ano para esse público. Pode ser o hiato entre uma temporada e outra, pode ser aquele hiato bandido da época de Natal ou até mesmo o hiatinho de uma semana que as emissoras insistem em inserir nas temporadas dos nossos bebês.  Não importa a modalidade, qualquer pausa NÃO é bem-vinda. E maratonas são a maneira perfeita para fugir dessas pausas sacanas.

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2 – Não sofrer com cliffhangers

A única coisa pior do que um hiato é um hiato acompanhado de um cliffhanger. Se a espera de meses pela estreia da nova temporada de seu seriado favorito é difícil mesmo quando a season finale é um lixo, qual palavra pode definir tal espera quando o último episódio da temporada acaba DAQUELE jeito? São meses de desespero a espera da descoberta de quem morreu (oi, fãs de Grey’s Anatomy), se o beijo rolou, quem é o criminoso… enfim, vocês entenderam. São meses de tortura, inexistente em maratonas. O episódio acabou bombástico? Dê o play – e ria secretamente dos fãs menos afortunados que assistiram o seriado em dia – e descubra tudo que os outros levaram meses para saber. Ah, as maratonas…

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1 – Acabar com as falhas de formação seriadora (e, consequentemente, com o choque que elas originam)

Você nunca viu The X-Files ou Doctor Who? Não faz ideia do que seja The West Wing ou The Sopranos? Não assistiu um episódio sequer de Friends ou Seinfeld? Faz cara de paisagem quando alguém começa a falar sobre Breaking Bad? Six Feet Under e Dexter significam algo para você? Nadinha? Não anuncie isso perto de um grupo de seriadores. Você pode ocasionar algumas mortes devido ao choque. Brincadeiras a parte e lembrando que gosto é subjetivo e, consequentemente, nem tudo agrada a gregos e troianos, existem alguns seriados que, diante de sua genialidade, deveriam ser visto por todos (ou pelo menos uma tentativa deveria ser feita). Se você é um fã recente de seriados e está começando a se familiarizar com o meio agora, ou se simplesmente adquiriu vontade para ver as atrações apenas agora, uma maratona é o caminho. Muito tempo será gasto. Mas, sem dúvidas, serão ótimos momentos acompanhando histórias espetaculares. E, de quebra, pare de causar perplexidade na sociedade. Eu estou fazendo a minha parte. Faça a sua você também 😉

E então? Prontos para maratonar? Que seja dada a largada.

Bones – The Mistery in the Meat

Data/Hora 27/11/2013, 21:52. Autor
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Festa, morte e muita risada. Uma mistura nada convencional, mas isso não é de se estranhar, já que de normal, Bones não tem nada. Em sua segunda noite na sexta-feira a série levou ao ar um daqueles momentos que a gente acha que nunca vai ver, pois seria linear demais para a mente maligna do senhor do mal, Hart Hanson.

Gosto de brincar e pensar que é isso. A maldade em seu coração faz com que Hart seja um gênio do mal. Aqueles capazes de revelar o plano infalível só para ter o sádico prazer de ver as peças envolvidas em seu jogo se digladiarem, sem sucesso, contra suas artimanhas. Por exemplo, os momentos lineares.

Todo mundo cresce e aprende que uma história tem começo, meio e fim. Você nasce, cresce, reproduz e morre. Na ciência, você tem um hipótese, faz um teste e tira suas conclusões. No catolicismo, primeiro tem a primeira comunhão, depois a crisma, depois o casamentos… mas quem cria esses dogmas sabe muito bem que eles só existem pois podem ser desrespeitados. Como um Deus, Hart manipula nossas vidas brincando com essa linha do tempo.

N primeiro episódio da série, não é a primeira vez que eles se encontram. O centésimo é o do primeiro beijo. Brennan vai ficar grávida, depois eles namoram. Vão morar juntos, depois eles se casam.

Muitos fãs da série sonham por meio de fanfics sobre os encontros e desencontros que levaram a primeira noite de amor entre B&B. Um momento, um detalhe, que para nós valeriam o mundo poder ter visto.

The Mistery in the Meat foi um desses momentos, quando o senhor do mal está aqui, mais uma, vez brincando com nossos pensamentos. Uma despedida de solteiro depois do casamento? Quando a gente menos espera, tudo, tudo pode acontecer.

Pois isso é Bones. Crime, morte, risadas e muito amor. E o roteirista Michael Petterson conseguiu transformar o décimo episódio da nona temporada em um dos mais divertidos da série nos últimos anos. Os bons momentos, misturados com um bom conhecimento sobre a história, nos deram cenas memoráveis.

Cowboy Take Me Away – Dixie Chics 

“Sinto que tudo foi muito apressado”, disse Angela para Brennan. A qual parte ela estava se referindo? Tudo foi meio apressado no relacionamento de B&B. Pular etapas tem seu lado bom, mas foi melhor ainda poder ver a Brennan “perder a cabeça” por um momento e se entregar ao rito de passagem. Deixar a solterice de lado, algo que que imposto ou por descuido ou pela arquitetura magistral dos deuses. Como não estamos aqui para debater sobre aquela noite, ficaremos com essa.

Desde a aparição da turma de mulheres na beira da estrada até o desfecho da briga, não consegui um só segundo parar de rir. A gente, às vezes, leva tudo tão a sério, que foi gratificante poder ver um desses momentos “bobos”. Esse episódio me lembrou muito o The Double Death of the Dearly Departed da quarta temporada, quando a equipe de cientistas precisou roubar um corpo de um funeral para realizar alguns testes.

É um tipo de bobeira pastelão totalmente crível. Por que por mais estranho que possa parecer, aquilo realmente poderia acontecer. Ou no caso de Bones, aconteceu. The Mistery in the Meat não foi tão absurdo assim, afinal, senhoras, mamães e esposas também merecem se divertir. Ou se você é um verdadeiro boneshead, sabe que “garotas só precisam de divertir”, e foi nesse espírito que Angela, Bones, Cam, Daisy e Caroline foram parar em um bar para motoqueiros (em modelitos caipiras!). Simplesmente adoro as contradições da série.

– Eu me ofereço! – disse Daisy, desencadeado mais uma série de risadas. Referência a Jogos Vorazes ou não, achei prudente alguém querer tirar a Brennan das garras daquele motoqueiro. Apesar de esse episódio ter resgatado os dotes lutadores da cientista. Alguém mais estava com saudades de ver a Bones brigando?

Brigas de bar, bebedeira, flertes e observações sarcásticas da Cam, o pacote foi completo. O foco do episódio poderia ter sido só a festa da Brennan, eu ficaria bem feliz.

Fiquei feliz também pela Brennan ter se reaproximado da Angie. Não há nada mais triste do que vê-las distantes, e isso tem acontecido desde a sexta temporada quando a Hannah entrou em cena para acabar com o mundo.

Acredito que ao longo desta temporada, mais cenas das duas possam ser mostradas, talvez com as crianças! Seria muito bacana vê-las ao lado do Michael e da Chris. Angela e Brennan, para mim, é um dos pontos altos da série.

Mas como a série não é feita só de relacionamentos, vamos ao caso.

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I Swear – John Michael Montgomery

Eu juro que se eu assistir mais um episódio com pedaços de corpos dentro de comida eu paro de ver Bones! Ha. Mentira. Eu já até me acostumei a fazer minhas refeições vendo a série. Mas que esse caso foi terrivelmente nojento, ah isso foi. A reação do Booth quando ele soube do caso foi impagável, pois tive a mesma sensação de repugnância que ele demonstrou.

Aliás, as cenas de B&B comendo são frequentes na série. Gostaria de saber se essa mistura entre ossos, carne, morte e comida é intencional. De qualquer modo, a crítica mesmo estava em misturar carnes baratas na comida do cidadão comum.

Todos os suspeitos tinham motivos para acabar com a vida da vítima, até mesmo o tal cara do lubrificante de bacon (alguém me diz se isso é considerado uma boa ideia mesmo?). Mas o dono da empresa tinha a cara de mais suspeito de todos. Faço um jogo bobo, já que a série é um drama procedural de crimes, tento quase sempre prestar atenção na investigação para descobrir quem é o culpado antes da grande revelação. Apesar dele ser um suspeito bem suspeito, estava apostando as minhas fichas na mulher das essências.

Mil perdões pela minha falta de habilidade em decorar nomes. Fico feliz em não ser reviewer de Grey’s Anatomy. Já pensou no desastre de errar o nome daquele elenco gigante? Só pessoas com capacidade de memorização extrema para conseguir tal feito, eu já fico feliz quando acerto o nome dos squints! Dito isso, minha aposta era a mulher do nariz de prodígio. Ela só me convenceu que não era ela a culpada quando ela indagou ao Booth se ele não conhecia ninguém capaz de racionalizar as ações. Ao se comprar inconscientemente com a Brennan, ela me convenceu e convenceu ao agente também.

Fim do mistério, fica a pergunta no ar. Você sabe realmente o que você anda comendo?

Destaque para a frase da Bones. “Até urina de gato tem um sabor original”.

É indústria alimentícia, não está fácil para ninguém.

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Come On A Little Closer – Dierks Bentley

The Mistery in the Meat também serviu para aproximar os personagens e acabar com rixa entre Angela e Booth. Muitos acham que a Angela reagiu exageradamente em relação ao Booth quando ele cancelou o casamento. Acho que as pessoas não prestam tanta a atenção no personagem para pensar assim. Desde o início, Angie trata Brennan como uma irmã mais nova. Basta lembrar da primeira cena da série, a Angie mostrando os seios pro funcionário do aeroporto porque queria saber sobre o voo vindo da Guatemala, no qual, é claro, estaria a sua amiga Brennan. É um cena engraçadinha apenas, mas desde já mostra que ela estaria comprometida a fazer qualquer coisa pela a amiga. Qualquer coisa mesmo.

A amizade das duas é, como eu já disse, um dos pontos altos da série. Porque elas são duas pessoas improváveis, mas que se amam, apesar das diferenças. Angela trata a Brennan como uma joia a ser lapidada, pois ela entende o quão preciosa é a amiga. E entende, mesmo se chateando, a racionalidade excessiva da cientista.

Lembro do Pilot, e do conselho da senhorita Montenegro quando a Bones se questionou se ela seria boa apenas com cadáveres e não com as pessoas. “Se ofereça um pouco mais de vez em quando”.  E é exatamente isso que a Brennan tem tentado fazer ao longo dos anos.

Quando a Brennan fugiu, deixando Booth para trás, Angela não descansou nenhum minuto para trazê-la de volta. Mas foi aí que a relação entre a artista e o agente começou a degringolar. Depois, no final da oitava temporada, o que tava ruim ficou ainda pior, quando a Angie tomou as dores da Brennan e declarou guerra à Booth.

Mesmo depois de tudo ter sido esclarecido, coisas foram ditas, e isso não se apaga ou perdoa de um dia para o outro. Ainda que a Angie tenha salvo o casamento de B&B, e que prove, dia após dia, o seu amor pela a amiga, as coisas ruins precisavam de um ponto final.

Admirei a atitude do Booth neste episódio, e ainda mais a da Angie, de ir lá, e pedir desculpas mais uma vez. O comentário da senhorita Montenegro não poderia ter sido melhor. E sim, “Booth é um homem bom”.

Mas não foi só Booth e Angie que ficaram mais próximos neste episódio. Alguém aí já começou a shipar Doliver? Dois personagens odiados (eu sei que você gosta dela Manuella), e que podem ser adoráveis juntos. Vi potencial. Até porque um balancearia a chatice do outro.

Gosto também do “par” Hodgins e Oliver. E adorei o squint ter mencionado a similaridade entre eles. Cheguei a pensar que Oliver era o irmão perdido do Hodgins, pois os dois são praticamente iguais. Mesmo sendo insuportável, Oliver tem seus atrativos. E o jeito direto, confiante e desagradável tem lá seu charme.

Aliás, esse episódio teve ótimas referências. Gostei deles terem lembrado da “falência” do etimologista e do Molho de Pimenta que ele fez para o Finn. Grande roteiro, Petterson!

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Always On My Mind – Willie Nelson

Se tem uma coisa que gosto é de música Country. Deveria ter comentado isso no início da resenha, aí vocês entenderiam melhor o porquê dos links dessas músicas. Não é apenas por causa do tema da despedida de solteiro da Brennan, mas porque eu acredito que todas as situações do mundo podem ser representadas por uma música Country.

Willie Nelson é um dos meus cantores preferidos nesse estilo, e essa música sempre me lembrou B&B. E é justamente essa canção que vai servir de trilha sonora para essas palavras.

Quero dizer que entendi a despedida de solteiro, pois nunca vi B&B tão casados como neste episódio. Não, eles não estavam se pegando, ou fazendo amor na cama, eles nem se beijaram na noite de sexta, mas eu senti a união entre os dois em cada cena deles juntos. Desde o almoço na lanchonete até o passeio na rua à noite.

Eu disse que respeitei o Booth em relação a decisão dele com a Angie. Mas foi mais que isso, foi possível ver o carinho e preocupação que ele tem com a parceira em cada momento. “Você pode ter nós dois”, ele diz com firmeza. E ela não o questiona. Naquele momento, ela sabe que ele quer o melhor para ela.

A cena da Brennan chegando em casa bêbada e o Booth a carregando foi outra coisa que marcou neste episódio. Daí você pensa: uma mãe de família, fazendo uma coisa dessas? E ele apenas compreendendo, que para eles terem o que têm hoje, ela precisou abdicar rapidamente de todo o passado. Ali, estava Brennan sendo espontânea e tendo um momento só para ela.

Claro que o Booth iria cuidar dela, verificar se ela estava confortável e protegida. Ele é assim. A toalha molhada no rosto, o beijo na testa. Posso dizer que morri e fui parar no paraíso? Ah, esses detalhes são os mais lindos. Me levou ao Two Bodies in the Lab e ela cuidando dele no final do episódio. Ou das outras vezes que ele esteve bêbado, triste ou com raiva, ou daquela vez que ele levou um chute da Hannah, e ela estava lá por ele.

Para terminar o episódio, a discussão sobre a amizade não me fez ter dúvidas. Ela é a melhor amiga dele. Não importa o que ele fale.  Claro, além de ser o sexual puppy dog dela. Alguém mais riu junto com a Bones quando a Emily deu aquela risada gostosa?

Aliás, alguém mais ficou com um frio na barriga quando B&B passou pela infame esquina na qual ela informou ao futuro marido que estava grávida?

É em Bones nada é muito óbvio, a não ser o amor de B&B.

‘Bones’ sobe, ‘Almost Human’ cai e ‘Nikita’ segue mal (Audiência na TV americana 17 a 22 de novembro)


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Outra semana em que a FOX está sob os holofotes! Afinal quem não estava curioso para saber se a estratégia da rede para alavancar a audiência de suas noites de sextas-feiras iria funcionar? Ou se a estréia de Almost Human iria manter os índices de audiência obtidos por Bones às segundas-feiras. Duas semanas ainda é pouco tempo para um prognóstico definitivo, mas podemos especular sobre os indícios detectados em sua audiência.

Nikita também voltou a ser exibida esta semana. A série amargou o pior índice de audiência obtido pela CW nesta Fall Season.

Uma semana também em que a NBC deu uma folga para Drácula, exibindo um especial sobre a morte de JFK (John F. Kennedy). Depois deste hiato, o público irá se lembrar de voltar a ver Drácula?

A  FOX é a FOX …

Depois da ducha de água fria representada pelos parcos 1.2 pontos de audiência obtida por Bones, junto ao público alvo, no primeiro dia em que foi transmitida às sextas-feiras, e pelos 0.7 pontos obtidos pela estréia de Raising Hope (que na temporada passada era exibida às quartas-feiras, obtendo uma média de audiência de 1.6 pontos na demo 18-49 anos), a FOX amargou sua pior média de audiência junto ao público qualificado para uma noite de sexta-feira, nesta Fall Season.

Não adiantou a rede espalhar aos quatro ventos que a sua audiência tinha aumentado 36%, porque dados em DVR tendem a ser maiores que a audiência medida ao vivo (L= Live) ou L+SD (Live + Same Day). E, até que alguém invente uma maneira de obrigar o público que assiste aos programas gravados a ver as propagandas veiculadas durante sua exibição ao vivo, o que importa são os dados de audiência obtidos pela série durante sua transmissão no horário previsto na grade de programação da rede.

Essa é a mágica dos números: eles são o que são, ou seja, no caso, demonstram quantas pessoas efetivamente, mais do que assistir à série, teoricamente, viram as propagandas veiculadas durante seu intervalo comercial.

Mas a FOX sabia o que estava fazendo ao mudar o dia de exibição de Bones. A rede, verdade seja dita, não tinha outra opção. E é óbvio que sabia que a audiência da série iria cair “ao vivo”. Então, entre os dados (números) alcançados por Bones na primeira sexta-feira em que foi transmitido em seu novo horário, a FOX escolheu divulgar, com certo estardalhaço, aquele que melhor aplacava a ira dos fãs de Brennan e Booth: os índices obtidos na medição L+3 (Live + 3 dias).

Nesta última semana a FOX voltou a ficar na média de audiência que geralmente obtinha, nas noites de sexta-feira, nesta Fall Season: 1.06 pontos na demo 18-49 anos.

…e  Bones é Bones. ponto.

Nesta semana Bones atingiu 1,5 pontos junto ao público qualificado (uma audiência 25% maior que em sua primeira semana nas sextas-feiras, apesar de, também, 25% menor que os índices que obtinha quando era veiculada às segundas-feiras). Juntamente com Blue Bloods e Hawaii Five-0, este índice foi o terceiro melhor número da noite. Além disso, a série conseguiu alavancar a audiência de Raising Hope, que subiu de 0.7 pontos para 0.9 pontos na demo 18-49 anos. Foi também o programa com maior audiência junto ao público qualificado, em seu horário de exibição, desbancando Undercover Boss, que reinava absoluto desde a estréia desta Fall Season.

Depois de nove anos no ar a mudança de dia de exibição pode ter afetado os números de sua exibição ao vivo, mas não alterou a devoção dos fãs que ainda acompanham a série em DVR. Os números desta semana ainda não saíram, mas devem aumentar em relação aos 1.9 pontos obtidos na primeira semana em que a série foi veiculada na sexta-feira.

E mantendo índices em torno de 1.5 pontos na demo, a série, com certeza, não será cancelada. Pelo menos, não por causa da audiência.

Assim, se a FOX não explodiu na audiência de suas noites de sexta-feira, como queria fazer crer em um primeiro momento, também não fez um mau negócio.

E Bones? Bom, agora é entre Brennan, Booth e seus fãs.

Estréias

Almost Human

Almost Human, estreou no domingo, dia 17, com um bom índice de audiência (3,1 pontos da demo 18-49 anos). No entanto, perdeu 26% dessa audiência (obteve 2.3 pontos na demo) em seu segundo episódio, exibido na segunda-feira, seu horário fixo na grade de programação da FOX. Essa queda de audiência é significativa tanto em termos absolutos, quanto se levarmos em consideração a disputa pela audiência em seu horário de exibição.

Depois da season premiere, que naturalmente desperta uma certa curiosidade no público, estimulada ainda pelas propagandas veiculadas pelas redes, espera-se uma queda na audiência para o segundo episódio. Uma queda aceitável fica em torno de 10% ou menos, nos índices que indicam o público entre 18-49 anos. Portanto, uma queda de 26% junto a esse público é ruim. No entanto, se a audiência estabilizar-se no mesmo patamar que Bones vinha obtendo (entre 2 e 2.2 pontos), após nove longos anos no ar, Almost Human certamente será renovada para uma segunda temporada

Porém, neste horário, há também a concorrência de The Voice. Nesta semana a NBC exibiu, às 20:00 horas, um mix com os melhores momentos do show até o momento. A pergunta é: Almost Human, conseguirá, como Bones, enfrentar a concorrência dos shows ao vivo de The Voice?

É esperar para ver.

Nikita

Nikita pode até ter tido sua atual temporada anunciada como o último ano da série. Ainda assim, o seriado amarga a marca de pior season premiere de uma série da CW até o momento, nesta fall season (0.2 pontos na demo). A única explicação para a renovação da série para esta quarta temporada foi tornar mais fácil sua venda em syndication.

Destaque

The X Factor – fênix?

O reality show da FOX não dá indícios de que possa recuperar a audiência que perdeu após o hiato do show em outubro. Até o momento, para as noites de quarta-feira, o show perdeu 31% de seu público qualificado e 35% desse mesmo público para as noites de quinta-feira. E, apesar da queda vertiginosa de audiência, há rumores de que o show de Simon Cowell será renovado pela rede.

CW – Davi x Golias

Uma semana também em que a nanica CW, superou, mais uma vez, as gigantes NBC e a ABC, junto ao público qualificado, nas noites de quinta-feira. The Vampires Diaries obteve 1,3 pontos na demo 18-49 anos, contra 1 ponto para Parks and Recreation, da NBC e 0.9 pontos de Once Upon a Time in Wonderland, da ABC. E por pouco não empatou com The X Factor (1.5 pontos na demo 18-49 anos).

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 17 a 22 de novembro

A primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os tornam interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno de 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.

Esta semana houve, mais uma vez, uma pulverização dos índices de audiência entre os diversos programas, principalmente entre o público total.

Audiência na demo 18-49 anos

week 09 tabela demoA NBC não exibiu The Blacklist esta semana, razão pela qual a série não aparece na tabela.

As séries com índices de corte próximos dos 2 pontos necessários para a tabela são: Castle (1.9 pontos), Chicago Fire (1.9 pontos), Mom (1.9 pontos), The Biggest Loser (1.9 pontos), Once Upon a Time (1.9 pontos), Elementary (1.8 pontos), Shark Tank (1.8 pontos), Super Fun Night (1.8 pontos), The Simpsons (1.8 pontos), The X Factor (1.7 pontos).

Audiência em milhões de telespectadores

week 09 tabela totalAudiência das séries da rede CW

week 09 tabela cw Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 09 grafico redes

Se computarmos os dados de domingo da NBC, referentes às transmissões esportivas, a rede ficaria com uma média de 2.7 pontos junto ao público qualificado e 8,85 milhões de telespectadores junto ao público total. Um público 6% maior, na demo 18-49 anos, que na semana anterior.

Dia Nacional da Consciência Negra: eles enfrentaram o preconceito e venceram!

Data/Hora 20/11/2013, 11:47. Autor
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Hoje, 20 de novembro, é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra, data escolhida para que a gente pare e reflita sobre a inserção dos negros na sociedade brasileira. O dia foi definido por se tratar do aniversário de morte do Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores refúgios dos escravos africanos que já existiu no Brasil. Zumbi morreu em 1695, após ser traído por um ex-companheiro e capturado por bandeirantes. A cabeça dele foi cortada, salgada e, então, entregue ao governador Melo de Castro. Zumbi lutou contra a escravatura no Brasil Colonial e é  considerado uma marca da liberdade. Apesar de a data ser celebrada no calendário brasileiro – sendo, inclusive, feriado em diversas cidades – e o Brasil ter sido um dos últimos países a declarar o fim da escravidão, o preconceito racial e as dificuldades enfrentadas pelos negros não são exclusividade de nosso país. Nos Estados Unidos, por exemplo, os estados sulistas, como a Carolina do Sul, demoraram a libertar seus escravos e as dificuldades impostas aos seus decentes se estenderam por séculos, tendo sido retratadas em diversas séries televisivas. Na Inglaterra não é diferente.

A consciência negra é um tema universal e deve ser celebrado todos os dias. Mas, hoje, o TeleSéries faz uma homenagem e escolhe alguns personagens negros da telinha para representar os afro-descendentes do mundo inteiro. O especial vai ao ar hoje, dia 20, mas a gente espera que, ao longo dos 365 dias do ano, leitores possam se encantar e se inspirar por essas histórias de seres humanos – e vencedores.

Copper – Dr. Freeman

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Na série Copper, cancelada recentemente pela BBC America, o tema de escravidão tinha papel importante na história. É que a série se passava na segunda metade do século 19 e narrava as consequências da Guerra Civil Americana – também conhecida como Guerra de Secessão. Na época, por interesses econômicos, estados nortistas americanos (de economia industrial) eram contra a escravatura, enquanto estados sulistas (economia agrária) eram a favor da mão-de-obra escrava. A eleição de Abraham Lincoln na presidência, atendendo aos interesses nortistas, foi o estopim do conflito, considerado o detentor do maior número de vítimas em um combate nos Estados Unidos (foram aproximadamente 600 mil mortos). A guerra, que se iniciou em 1861, terminou em 1865, com vitória daqueles que lutavam pelo fim da escravidão. Copper começa em 1864, no bairro Nova Iorquino de Five Points, tomado por drogas, violência e prostituição. Lá, um imigrante irlandês, o detetive Kevin Corcoran (Tom Weston-Jones), tenta fazer justiça aos menos favorecidos. Nesse contexto, destaca-se a figura do Dr. Matthew Freeman (Ato Essandoh), um médico afro-descente que ajuda Corcoran a decifrar as causas de alguns assassinatos, bem como a tratar feridos e doentes. O Dr. Freeman é um ex-escravo que lutou durante a Guerra Civil, no lado de Lincoln, e, durante o conflito, amputou a perna de Robert Morehouse (Kyle Schmid) – o herdeiro de um influente industriário americano e, mais tarde, prefeito de Nova Iorque -, salvando-lhe a vida. Na série, por diversas vezes, ele é obrigado a enfrentar o preconceito de muitos pacientes brancos que se recusavam a ser tratados por um médico negro. Freeman era casado com Sara (Tessa Thompson), uma mulher negra livre que o auxiliava no tratamento de seus pacientes. Sara era forte e destemida para os padrões da época e viu os dois irmãos serem queimados em um poste, em Five Points, por um grupo de imigrantes preconceituosos. A mãe dela ainda era escrava em uma fazenda no sul do país. Com a ajuda de uma amiga inglesa da alta sociedade, Elizabeth Haverford (Anastasia Griffith), Sara consegue comprar a mãe de um fazendeiro e a senhora pode, então, experimentar a liberdade pela primeira vez na vida – condição a qual ela não consegue se adaptar.

Copper Dr Freeman

Durante as duas temporadas de Copper, os afro-descendentes americanos foram retratados com intensidade, destacando as dificuldades e preconceitos (muitas vezes, sob forma de violência física) que os cidadãos precisavam enfrentar, mesmo sendo homens livres, em um dos países que, por muitos anos, foi o símbolo do preconceito racial.

Doctor Who – Martha Jones

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Martha pode ser considerada uma das companions mais inteligentes e capazes da história de Doctor Who. Desde sua estréia na série, no episódio Smith and Jones, ela demonstrou coragem, resistência, força de vontade e, acima de tudo, um intelecto brilhante. Residente de Medicina, Martha quase sempre estava com seu pensamento em sincronia com o Doctor, muitas vezes, solucionando o problema antes dele, situação que gerou o bordão dito, frequentemente, pelo Doctor: Oh, Martha Jones, you’re brilliant. Mas as coisas não eram fáceis para ela. Martha precisava provar, o tempo todo, que era capaz e, muitas vezes, não tinha o reconhecimento devido, sofrendo preconceito por ser negra. O caso mais grave foi no episódio The Family of Blood, em que ela e o Doctor viajam para 1913. Na ocasião, o Doctor perdeu a memória e começou a pensar que era um professor – ela, então, se disfarçou de empregada da escola para protegê-­lo. Em determinado momento do episódio, Martha conta à Joan, uma enfermeira da escola, que está estudando para se tornar uma doutora. Joan diz que era impossível uma empregada se tornar uma doutora, ainda mais uma de sua cor. Mas Martha não deixa por isso mesmo e cita TODOS os ossos da mão, provando sua capacidade! Se você for residente de Medicina, faça o teste e veja se você consegue citar todos os ossos da mão. Uma badass de primeiríssima categoria.

Downton Abbey – Jack Ross

Downton Abbey1

Jack é o primeiro personagem negro de Downton Abbey, fato que por si só já diz muita coisa sobre o personagem. Um cantor de jazz negro na Inglaterra dos anos 20. O preconceito racial era quase um hobby, ainda mais entre a aristocracia, que mantinha a ideia de “pureza racial”, sendo impensável a união entre pessoas de raças diferentes. E é nesse cenário que o pobre Jack vive seu caso de amor com Lady Rose, a sobrinha do Conde de Grantham.

Jack é um gentleman em todos os sentidos da palavra, além de ser um ótimo cantor, e claro que isso não passou despercebido por Rose, que se encantou pelo rapaz logo de cara. Os dois viveram um romance intenso, e planejavam até se casar, mas Jack foi advertido por Mary sobre todo o sofrimento que Rose iria ter que enfrentar – e ele percebeu que não queria uma vida assim para ela e abriu mão de sua amada por tamanho desgosto. Simplesmente revoltante. E mais revoltante ainda é pensar que hoje, mais de oitenta anos depois, ainda existam pessoas que tenham esse pensamento.

House M.D. – Dr. Foreman

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Foreman, Eric Foreman M.D.; Neurologista, o único membro perene da equipe de House durante os oito anos da série – mesmo quando já não subordinado a ele. É notabilíssimo o seu sucesso, certo? Certo, mas não dá para dizer que foi fácil para o doutor chegar aonde chegou, também devido ao preconceito. Foreman, um médico negro, traz uma história familiar complicada: a mãe sofre do Mal de Alzheimer e o irmão está na cadeia por envolvimento com drogas. Durante a série, principalmente na primeira temporada, é mencionado seu histórico de delinquência enquanto jovem. O fato de ser negro e de ter um passado não exemplar chama a atenção de House, que faz de mandá-lo para invadir e investigar a casa dos pacientes um hábito durante os primeiros anos da série. Nesse caso, o preconceito racial das pessoas – demonstrado por alguns pacientes e mesmo pelo próprio House em alguns momentos – era atenuado pela genialidade do trabalho do médico, mas e se fosse diferente? E se o preconceito tivesse tirado as oportunidades de Foreman de mostrar seu talento? Injusto, não?

Bones – Camille Saroyan

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Levou seis temporadas para que o assunto surgisse em Bones. Mas isso não significa que a questão racial fosse algo ausente na série. Com dois chefes negros, Dr. Daniel Goodman (Jonathan Adams) e Dra. Camille Saroyan (Tamara Taylor), diferença racial no Jeffersonian sempre foi tratado com sabedoria. Mas em The Shallow in the Deep, o que era óbvio, se tornou profundo. E foi no episódio 6, do sexto ano da série que isso veio à tona. Quando um navio negreiro é enviado ao Jeffersonian, para que os esqueletos encontrados no fundo do oceano junto à embarcação fossem estudados, a equipe mal percebe o quando é desconfortável para Cam lidar com esse caso. “Por que ela é negra”, você pode pensar. Também! Mas porque, dentre todos aqueles ossos, ela encontra uma parente distante. Uma pessoa de verdade. Depois disso, os cientistas já tão acostumados com os esqueletos, que entre negros e brancos, são todos da mesma cor, começam a perceber que aquelas vítimas, nem humanas eram consideradas. Na escravidão, negro era mercadoria. O episódio foi a fundo na questão e, com delicadeza, tentou redimir séculos de injustiça. No final, depois de identificar todas as ossadas, a equipe do Jeffersonian ofereceu um cerimonial, no qual mostrou ao mundo que cada um ali era mais do que um preço em uma caderneta, era um nome à ser lembrado. Esse não foi o único episódio a tocar no tema, mas foi, com certeza, o mais profundo.

Parenthood – Alex

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Haddie Braverman é uma típica garota branca e de classe média. Tem boa educação, uma família liberal, e pensa que racismo é coisa de gente doente. Na teoria, toda garota branca de classe média é assim. Mas o preconceito está em pensar isso. Em subestimar valores e generalizar tudo. Em Parenthood, Haddie (Sarah Ramos) e Alex (Michael B. Jordan) protagonizaram uma bela história de amor, que desconstruiu as teorias e mostrou, que de fato, o racismo não só existe, mas está em todos os lugares. A Família Braverman não é racista, vejam Jasmine e Crosby e o lindo Jabbar, mas mesmo assim, o romance da filha mais velha de Cristina e Adam deu o que falar. Isso porque o garoto era descrito como um típico rapaz negro de periferia, e isso significa, ser um delinquente. Foi preciso um pouco de esforço, tanto de Alex, quanto da Haddie, para mostrar que esse conceito, é tão prejudicial quanto a questão racial. Mesmo tendo sido condenado por um crime, quando adolescente, Alex era um rapaz que estava apenas em busca de escolher certas, como qualquer outro rapaz. Seja ele negro, ruivo, branco ou asiático. Com essa história de amor adolescente, Parenthood foi direto ao ponto: amor não tem cor. E cor não dita o caráter de ninguém.

Community – Troy Barnes

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Uma das definições de “consciência” é “conhecimento”. Sob este aspecto, sim, a consciência negra deve ser lembrada. O humor brasileiro tem sido alvo de inúmeras críticas por destilar preconceito em seus comentários politicamente incorretos. Mas reflitamos da seguinte forma: sem o riso não há diálogo entre o comediante e público, logo, não há piada, logo, não há humor. A verdade é que a comédia, desde seus tempos mais remotos, se fundamenta em estereótipos e rivalidades culturais (uma variação fofa para o velho “preconceito”). Existe piada para todas etnias, religiões, gêneros. Como um programa de comédia sobreviveria sem recorrer a estes chavões? É possível, mas o politicamente incorreto como instrumento para reflexão ou simplesmente entretenimento, é uma arte que poucos da área dominam. A série Community, já em sua quinta temporada, brinca com o tema, meio que rindo de si mesma, da televisão e de como a escalação de personagens de um seriado se dá muitas vezes por cotas étnicas. Um exemplo é o episódio Football, Feminism and You, do primeiro ano da série. Ao encontrar o grupo de estudos da universidade comunitária de Greendale, por exemplo, o reitor Pelton diz: – Olhem só para este grupo, tendo uma espécie de reunião e sendo tão diversificados… Há um de cada de vocês, não é? Vamos aproveitar o deboche de Community sobre o politicamente correto para pensar sobre quais piadas estamos rindo e até que ponto isso reflete nossa própria opinião? Consciência começa aí.

Grey’s Anatomy, Scandal e Private Practice – A criadora Shonda Rhimes

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E não são só os personagens negros que se destacam no mercado de séries. Uma das showrunners mais famosas e bem sucedidas da atualidade é negra: Shonda Rhimes. E ela sabe utilizar muito bem sua posição para levantar a bandeira da diversidade racial e combater o preconceito. Shonda sempre inclui em sua série atores negros. E ela não faz isso para cumprir alguma cota. Os personagens interpretados por esses atores são sempre centrais em seus seriados, parte importante da história. Foi assim em Private Practice (com Sam e Naomi Bennet); é assim em Grey’s Anatomy (Preston Burke, Richard Weber e, mais recentemente, Steph e Shane); e é assim, especialmente, em Scandal, na qual a protagonista diva e todo-poderosa é Olivia Pope. Com esses personagens, Shonda prova que os negros devem ter as mesmas possibilidades e oportunidades que os demais. E que se as receberem, enfrentarão os mesmos dramas e percalços. Mas mais do que promover a diversidade através de seus personagens, Shondão também tenta conscientizar o mercado norte-americano de que promover a inclusão é necessário. E foi em um desses esforços que, recentemente, ela se chegou a se envolver em uma confusão com Amy Sherman-Palladino, a criadora de Bunheads, ao criticar a falta de diversidade racial no seriado. E o argumento de Shonda é válido: os negros se sentirão – e seu comentário fazia menção direta aos seus filhos – parte integrante da sociedade ao conseguir se identificar com personagens de sua própria cor. Ela luta pela possibilidade de almejar ter a trajetória vencedora de determinado personagem. Rhimes, então, embora não seja um personagem, merece seu lugar neste especial, em razão de todos os esforços que faz para que as pessoas, enfim, compreendam: embora diferentes, somos todos iguais.

Especial idealizado por Carla Heitgen, Carol Cadinelli, Gabriela Pagano, Lucas Victor, Maria Clara Lima e Mariela Assmann.

Mudança no dia de exibição derruba em 43% a audiência de ‘Bones’ (Audiência na TV americana 10 a 15 de novembro)


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Toda regra tem sua exceção, mas, de forma geral, a season premiere e a season finale  são os episódios mais vistos de uma série ou reality. Por isso, geralmente chamamos a atenção para quedas drásticas ou contínuas de audiência, pois tendem a ser irreversíveis e selar o destino de um programa.

Novidades e destaques desta semana são da rede FOX: a estréia de Raising Hope, a mudança de dia de exibição de Bones e a queda de audiência de The X Factor (o show não se recuperou depois de um hiato de duas semanas para transmissão dos jogos de baseball).

Estréias

Nesta semana, a FOX voltou a exibir Raising Hope. A série, que na temporada passada era exibida às terças-feiras, este ano passa a ocupar a grade de programação das (difíceis) sextas-feiras. Entre o último episódio da segunda temporada e esta season premiere, o drama da FOX perdeu 42% de seu público qualificado (1.2 para 0.7 pontos na demo 18-49 anos respectivamente). Perdeu ainda esta mesma parcela de audiência em relação ao público herdado de Bones, que também migrou para as sextas-feiras e é exibido no horário anterior. Talvez esta seja a última temporada da série que, no ano anterior,  já foi renovada pela FOX com média de audiência inferior à da rede.

Destaques

Outra novidade nesta semana foi, também, a transferência de Bones para as sextas-feiras. Até então o drama da FOX, mesmo após nove temporadas, apresentava índices estáveis junto ao público alvo com uma média de audiência de 2.3 pontos, contra 2.1 pontos da temporada passada. A transferência para as noites de sexta-feira derrubou em 43% sua audiência junto ao público qualificado. Se, por um lado, esses dados são preocupantes, por outro, ainda é cedo para se falar sobre cancelamento ou renovação. Julgamentos precipitados podem induzir ao erro, como no caso de Drácula por exemplo: com um índice de audiência de 1,8 pontos na demo 18-49 anos em seu primeiro episódio, muitos davam a renovação da série para uma segunda temporada como certa, após quatro episódios e uma queda de aproximadamente 50% da audiência, já há um coro (óbvio) falando sobre cancelamento. Esperemos mais algumas semanas para emitir um juízo sobre Bones e sobre a estratégia da rede para suas noites de sexta-feira.

Outro programa da FOX que vai mal das pernas é The X Factor. Parece que lhe foram fatais as duas semanas em que o show deixou de ser exibido em virtude das transmissões esportivas. The X Factor perdeu, em média, 32% de sua audiência qualificada nas noites de quarta-feira e 37% nas noites de quinta-feira. Vejamos como a audiência se comporta nos próximos episódios pois, convenhamos, 1.7 ou 1.3 pontos na demo 18-49 anos é muito pouco para um dos carros-chefe da programação da rede.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 10 a 15 de novembro

Como já temos repetido semana após semana, a primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os tornam interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno de 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.

Audiência na demo 18-49 anos

week 08 tabela demoNesta semana tivemos vários programas com um índice de audiência que se aproxima bastante do índice de corte da tabela: Mom (1.9), CSI (1.9), Back in the Game (1.8), The Simpsons (1.8 pontos), The Biggest Loser (1.8), The Good Wife (1.7), Dancing with the Stars (1.7), The Goldbergs (1.7), New Girl (1.7), The X Factor (1,7), Shark Tank (1.7).

A audiência de Bones é de seu último episódio exibido às segundas-feiras.

Audiência em milhões de telespectadores

week 08 tabela totalAudiência das séries da rede CW

week 08 cwDesempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week grafico redesSe computarmos os dados de domingo da NBC referentes às transmissões esportivas, a rede ficaria com uma média de 2.55 pontos junto ao público qualificado e 8,25 milhões de telespectadores junto ao público total.

É interessante notar que a rede CBS, via de regra, consegue os melhores índices de audiência junto ao público total.

Bones – The Dude in the Dam e The Fury in the Jury

Data/Hora 17/11/2013, 16:03. Autor
Categorias Reviews


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Mudar é um verbo transitivo, assim como a própria essência dessa palavra. Transita de um lugar para outro; desloca, modifica e transforma. Mudança também é definida como renovação, é seguir uma nova direção.

O dicionário diz que mudar é perder os hábitos anteriores, e creio que esteja certo. Mas mudar não é fácil. Nunca é. Essa foi uma semana cheia de mudanças para os fãs de Bones. Cheia de episódios inéditos, cheia de expectativa e cheia de ter que ficar respondendo quem pergunta se a série vai ser cancelada ou não. A mudança da série para às sextas presenteou quem acompanha a história com  o último episódio da segunda, The Dude in the Dam e o primeiro episódio em seu novo horário, The Fury in the Jury. 

Com dois episódios medianos, Bones despertou nos telespectadores um sentimento arrasador. Estaria na hora do show acabar? Claro que não. Como toda mudança, vai levar um tempo apar acostumarmos com tudo isso. Mas se conselho for algo que deva ser dado em uma resenha, digo apenas uma coisa: relaxem, e aproveitem, não é todo dia que uma série chega ao nono ano ainda tão querida pelos fãs.

Apesar da audiência ter caído um pouco na sexta-feira, em comparação com os números da segunda, é preciso entender o contexto. Perceber que às sextas, adultos não ficam em casa, e que a série tem grandes chances de crescer em DVR. Realmente não acredito na jogada da FOX, que justificou a mudança de horário da série como uma nova estratégia de crescer os números da sexta. De fato, foram quase 30% maior com a estreia da série nesse horário, mas acho que a mudança foi uma falta de respeito. A série estava bem nas segundas, mas eles precisavam de espaço pras novas estreias.

Em geral, a Fox é uma emissora lamentável. Não é à toa que está entre a terceira e quarta emissora dos Estados Unidos, e nunca vai passar disso. Chamo a atenção que é preciso ter cuidado ao falar de audiência. Há muito barulho, e quase sempre por nada. Não vou dar uma lição sobre a análise desses números aqui, mas pensem no seguinte: se você tem um programa numa emissora que não é a mais assistida, como a NBC e ABC, você terá números desiguais.

A impressão que dá é que as pessoas acham que podem colocar tudo no mesmo nível. Outra coisa que influencia é o dia que a série vai ao ar. Sexta e sábado não é dia de ficar em casa, se você tem dinheiro e vida social. Ou seja, gente grande, o tal público-alvo, não assiste TV nesses dias. Se me permitem uma pequena comparação, Fringe, a outra grande injustiçada da Fox, terminou sua última temporada com uma média de público geral de 3 milhões e 1.o na demo. Então, sim, acreditem, Bones está bem.

Mas isso não é tudo. Se serve de consolo, sobrevivemos nove anos nesse ambiente questionável, isso para não classificá-lo de algo pior, ou mal criado, e não será agora que vamos desanimar. A Fox ainda depende das estreias da mid-season, pois querendo ou não, apesar de Sleepy Hollow e de The Following irem bem agora, Bones ainda continua sendo a única série consolidada do canal.

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The Dude in the Dam

Quando eu soube que a Kathy Reichs tinha assinado o roteiro desse episódio, já contava com o desapontamento. Até hoje, não entendo o sucesso dessa mulher, já que para uma escritora reconhecida, ela tem uma narrativa bem medíocre. A única coisa que gosto em Reichs é o fato dela ter criado os romances da Dra. Temperance Brennan e eles terem virado uma série de TV. Fora isso? Ela não passa de uma grande diva do senso comum, um lugar onde detalhes não fazem a diferença.

Talvez por isso, o episódio não tenha me parecido tão ruim assim. Quando a gente não cria expectativas, ainda mais daquelas bem altas, fica extremamente mais fácil lidar com a pobre escrita de Reichs. Ainda mais sabendo que The Dude in the Dam era um extra da oitava temporada, sim, aceitar a história como ela foi não me pareceu impossível.

Digo isso porque já nos aproximamos da metade da nona temporada, e a série fica brincando com a inconstância entre ótimos episódios e aqueles que já esqueci. Mas é como eu disse, estou ajustando minhas expectativas. É melhor do que ficar com aquela ladainha de “não fazem mais episódios como a quinta temporada…”

O caso tinha cara de “eu já vi”. Marido com várias esposas? Eu já vi na sexta temporada. Vítima morta de maneira passional? Eu já vi em quase todos os últimos episódios. Um cara pai de várias crianças? Eu já vi em um ou dois episódios da série. Algo assim, fica difícil prender a atenção.

Claro que passei os quase cinquenta minutos do episódio torcendo para que tivesse alguma cena tórrida de amor entre B&B, já que nada mais emocionante eu poderia esperar da história. Mas muito pelo contrário, B&B estavam a beira de uma caricatura mal feita. Prefiro acreditar que os dois não teriam uma discussão boba sobre o modo de ler notícias. Tablet ou jornal? Acho que a Brennan estaria mais para “não dou a mínima sobre o modo que você se informa. Contanto que se informe.” É um tipo de discussão tão boba que me pergunto se a Reichs não teria uma pilha de louça sobrando para lavar.

Como nada pode ser muito profundo em uma história dessa autora, não me surpreendi que o tema do episódio era uma guerra entre Brennan e uma escritora medíocre. Bem parecido com algo que já vi na série também. Ou em duzentos de outros lugares.

A Bones é competidora? Sim. Não é muito sútil, também. Gosta de falar a verdade, quase sempre. Mas qual foi a parte do “eu estou aprendendo, eu estou evoluindo” que Kathy Reichs perdeu? A personagem passou anos deixando essas características não sobressaírem em seu convívio e, de repente, ela parece ter esquecido de tudo o que aprendeu.

Sinceramente não entendo essa mania em fazer a Brennan parecer estúpida, sendo que ela é uma das personagens mais genias e geniais das séries atuais. Uma personagem profunda, com dramas verdadeiros, e que vem sendo a condição de movimento da série desde seu princípio. É inaceitável deixar que isso aconteça com frequência.

A única, e digo única mesmo, coisa que me arrancou alguns olhares mais atentos foi o tal “filho” do Hodgins! Jefferson pode ser uma coisinha nojenta, mas foi o momento mais criativo do episódio.

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Só Jack para pensar em algo tão bonito e altruísta como esse. Já que o doutor é apaixonado pela ciência. E a Angela, apaixonada pelo marido. Confesso que se o Hodgins fosse o meu companheiro, ele teria que passar dias longe de mim por criar uma larva de mosca em seu pescoço. Incrivelmente nojento, difícil de acreditar, mas muito, muito “Hodings”.

Esse foi o destaque de um episódio quase 4 estrelas.

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The Fury in the Jury

Já o primeiro episódio das noites de sextas foi o salvador da semana. Não apenas pela cena da Banana Split, mas pelo esforço em fazer de Bones um procedural de excelente qualidade. Uma preocupação constante para o Hart Hanson, mas não tão aparente entre os mais novos escritores da série.

As pessoas devem se perguntar: Por que essa louca é tão obcecada pelo roteiro de Bones? Não pode simplesmente viver no mundo mágico do Tumblr, onde tudo é feito de gifs, eternizando os maravilhosos segundos que a série proporcionou durante todo o episódio?

Bom, a resposta é não. [Apesar de eu ter uma queda por gifs animados]

Me recuso a achar que Bones é feita de segundos. E sim, de momentos. Dentro de um conjunto maior, faz com que os quase 200 episódios da série sejam memoráveis para os fãs.

Sanford Golden & Karen Wyscarver escreveram um que será lembrado como Aquele com o Juri (Ou com a Banana Split). A dupla provou que para um episódio ser bom ele não precisa ser PERFEITO ou ICÔNICO, ele precisa realmente ser feito com cuidado.

Com uma Brennan menos bobona, tudo fica mais agradável de se ver. Além de temas importantes, como a identidade roubada da Cam e o casamento de B&B terem sido abordados. Adorei o fato deles terem mencionado o forçado tempo separados que eles estavam tendo que passar. “O mais longo desde a lua-de-mel”. E fiquei extremamente curiosa para saber quem é a tal “vadia” que está gastando a aparente fortuna da Dra. Soroyan.

A única coisa negativa do episódio foi a bipolaridade profissional de Sweets, que assim como a Angie da oitava temporada, tentou escapar de seu trabalho contra o crime, mas no final das contas, acabou sendo apenas um lapso temporário. Será isso culpa de um elenco principal fixo extenso? Quero acreditar que não. Dar história para todos eles não deveria ser tão difícil assim. Hart poderia aprender com a Shonda nesse quesito. Se ele prometer não esquartejar ninguém por audiência.

Fora isso, um episódio redondinho, no qual todos trabalharam em conjunto para pegar o bandido. Com certeza, compensou o episódio de segunda-feira.

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Comecei essa resenha falando de mudanças. Gosto realmente da ideia de que a série mudou (e muito) ao longo dos anos. Amadurecendo com os fãs de outras épocas. Evoluindo com a turma que teimosamente resolveu ficar. Seja na segunda, quinta, terça ou sexta.

A maior mudança de todas é ter que se acostumar com a senilidade da série. Que já passou do tempo de novidade. Apesar de Bones ser a número um em nossos corações, ela deixou de ser prioridade para a Fox, para metade dos fãs, e fico triste em dizer, mas até para o Hart Hanson.

Espero apenas que com o passar das semanas, o amor e a diversão se mantenham. Esse tem sido um longo relacionamento, e assim como todos eles, manter o sentimento de que vale a pena estar ao lado é o primordial. As mudanças fazem parte de qualquer história. É isso que torna tudo mais interessante.

De resto, aproveitem. Pois até o que é sólido, pode um dia evaporar-se no ar.

‘Bones’ escala estrela country em episódio da série


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Ainda não se sabe muito sobre o episódio no qual o ator David Boreanaz assume o papel de diretor de Bones, que chega ao nono ano, agora em novo dia. A série, que a partir do dia 15 de novembro passou a ser exibida às sextas, terá o seu astro principal atrás das câmaras, e por trás de todo o mistério sobre o episódio que o interprete do Seeley Booth, sabe-se apenas que será o décimo primeiro dessa temporada, e que Charlie Worsham estará nele.

Isso mesmo, o cantor country, responsável pelo sucesso Could It Be, fará uma participação para lá de especial no episódio. Ele será Colin, um aspirante a astro country que vai parar no centro de uma investigação do Jeffersonian.

O episódio ainda não tem data para ir ao ar, mas enquanto isso, vale a pena conferir o talento de Charlie para a música. Assista ao vídeo clipe oficial do single Could It Be.

 

Bones vai ao ar às sextas, no horário das 20h, na Fox americana. Aqui  no Brasil, a série é exibida também pela Fox.

Com informações do TV Line.

‘Bones’ ressuscita vilão na nona temporada. Quem será?


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*Essa notícia contém spoilers.

O colunista Michael Ausiello, do site TVLine, deixou os fãs da série intrigados com a notícia do retorno de um vilão. Não que vilões estejam proibidos de voltar para a série, mas quando o suposto criminoso estaria morto, tudo fica mais misterioso.

De acordo com o colunista, Christopher Pelant (Andrew Leeds) vai aparecer novamente na série. A ideia é que ele retorne por mais um episódio ainda na nona temporada. Mas não se preocupe, o assassino high-tech continua morto.

“Ele estará de volta em carne e osso”, confirmou o produtor executivo da série Stephen Nathan, “mas de qualquer modo, será uma aparição celestial para a série,” provoca.

Será que a morte do Pelant, e seu retorno, terá algo a ver com o novo vilão da série? O tal Ghost Killer – o assassino em série (ou assassina) que Christopher Pelant alertou em seu último episódio-? “Brennan (Emily Deschanel) é o tipo de pessoa que não esqueceria as palavras de alerta do Pelant,” disse Nathan. O produtor executivo completa:  “Veremos como Brennan lida com a ideia de um novo serial killer.”

Bones, que está em sua nona temporada, passa essa semana a ser exibida oficialmente todas às sextas, pela Fox americana, às 20h.

Kelly Rutherford, de ‘Gossip Girl’, fará participação especial na série ‘Bones’


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Mais uma participação especial em Bones! A atriz Kelly Rutherford (Gossip Girl) interpretará Stephanie McNamara, uma antiga amiga de Hodgins (T.J Thyne) que acaba sendo envolvida na investigação de assassinato que está sendo solucionada pelo time do Jeffersonian, já que seu irmão acaba sendo chamado para interrogatório.

Assim como Hodgins, McNamara é membro de uma rica família, e embora ela fique feliz por revê-lo, o fato de estar relacionado, de certa forma, a um caso de homicídio acaba por jogar um balde de água fria na reunião de velhos amigos.

Lembrando que no hall das novas participações especiais em Bones, também teremos a presença de McKayla Maroney e Richard Schiff! 

Com informações do Spoiler TV

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