Bones – The Bod in the Pod

Data/Hora 23/11/2012, 22:02. Autor
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Um corpo foi achado, um crime resolvido, nesse meio tempo, Brennan e a turma discutiram sobre o caso, amor, entre outras coisas. Esses são os elementos essenciais de Bones. Não há como negar que a sensação de estar em casa, daquilo que é reconhecível, torna a série bem mais original do que as pessoas dão crédito. É Bones sendo Bones.

Mas às vezes, só às vezes, me pego questionando se temperar a fórmula já consagrada não tornaria a série melhor do que já é, e foi exatamente isso que The Bod in the Pod fez. Bones continuou sendo Bones, mas com uma cena de abertura diferente, sem estranho achando um corpo, com cenas de outros shippers e um caso onde o maior desafio era ligar o assassino à vítima.

Há alguns textos, reclamei de que esse formato já amarradinho impedia os roteiristas de serem criativos na linha do enredo, mas não é que nesse episódio, que tinha tudo para ser chatinho, conseguiu mostrar algo interessante, que a série é original, e esse é um dos motivos para amar Bones.

Altos

Dizem por aí que o elenco de Bonesé um peso morto. Com toda a certeza desse mundo, quem pensa dessa maneira nunca viu a série. Confesso que às vezes me incomodo com o tempo “roubado” de B&B, mas aí logo percebo o quanto os squints, Hodgins e Angela, Cam, Caroline são tão adoráveis.

Nesse episódio, foi possível dosar bem o tempo de todo mundo. Adorei ver um pouco mais de Hodgela, eles fazem muita falta. A Angela e seus comentários bobos me fazem sorrir. Já a Cam e seus risos bobos  me fazem ter mais um motivo para amar Bones. Ah, e não tem como não falar do mais novo casal da série. Eu aprovei, com apenas uma ressalva, mas aprovei. Mas comento sobre isso depois.

Outro ponto alto do episódio foram os elementos “reconhecíveis” encaixados exatamente em lugares perfeitos no enredo, foi legal ouvir aqueles comentários da Angela… “Você não é divertida”, e a Cam logo rebateu, com um riso irônico. “Não é o que ele diz”. Isso foi tão segunda temporada.

Já o Hodgins fazendo experiências no laboratório com o Arastoo foi tão quarta temporada. Já a Brennan e o Sweets discutindo sobre psicologia, às avessas, foi um chamada para o segundo ano da série. As piadinhas da antropologista e a explicação lógica logo após ela entender a graça da anedota é tão adorável. “É engraçado porque…” O que também é adorável é vê-la falando outras línguas e sua “modéstia” sem igual… E dizem por aí que a série deixou de ser como antes.

Dizem também que B&B não tem mais química, e que o casal foi um erro. Então me explica como os dois gritam “amor” só de olhar um para o outro? Reclamam de que eles não se beijam, posso dizer que os dois têm uma química tão forte que mesmo eles estando em continentes diferentes ainda assim estariam ligados. Mas concordo que a falta de beijo me chateia um tanto. Não porque é preciso disso para mostrá-los como um casal, mas é que eles são um casal tão lindo e merecem o pacote completo.

Aliás, vamos apostar se vai ter ou não vai ter beijo no episódio que vem? Sei que a minha amiga Cynthia Vital votará no mais belo e sonoro “não”, mas há de se ter um pouco de otimismo. Eles são o meu principal motivo para amar Bones.

Baixos

Tirando a parte “romântica” da série, ou a falta do romance, acho que o episódio fez uma performance sólida, consistente e forte. Ou seja, foi um bom episódio, e os “baixos” aqui são meros detalhes.

Casais

O namoro de Cam e Arastoo só foi um mistério para os fãs da série porque Hart e Nathan deram com a língua nos dentes. Isso é ruim? Para mim sim. Não houve uma introdução no romance dos dois, nem uma resolução para a relação entre Paul e a legista.

Aquela desculpa sobre o médico ser ginecologista da Michelle já tinha sido resolvida, já que Paul não atendia mais a filha da Cam. Achei pobre esse “fim” dos dois, e do jeito que a Cam falou dele para a Angela.

Camastoo foi um jogo arriscado, pois ninguém sabia como a química entre os dois é forte. Aprovei o casal, apesar de ter essa ressalva quanto o desenvolvimento do amor entre os dois.

Outro casal que vale a pena comentar é Hodgela. Que coisa mais bonita ver os dois no topo do Jeffersonian. Sendo apenas eles. A artista e o cientista maluco.

Já B&B… amo o fato deles serem um item, de morarem juntos e serem parceiros no trabalho. Amo o fato do amor deles ser tão grande que todo o tipo de demonstração de carinho me parece barata demais para acompanhar esses dois. Mas o que eu amo mais é que as cenas de casal de B&B são verdadeiras. Perfeitas.

Por isso, vou reforçar a minha campanha para mais pegação. Casais apaixonados por 50 anos ainda se beijam, tocam no rosto, e caem na breguíce uma vez ou outra.  Então, por favor.

The Bod in the Pod

Se me pedissem para listar três motivos para você amar Bones, eu seria piegas, e diria que não há motivos para isso, apenas amo. Mas quando me pego pensando que estou diante de uma série que conquistou seu formato, tem atores ótimos e uma das mais belas histórias de amor e crescimento pessoal da televisão, bom,  é uma boa resposta, acho.

A morte do Lucky só me fez lembrar que oito temporadas depois não há motivos para ser fã dessa série, ou há vários? Ah, é apenas amor.

Fico por aqui, Boneheads!

 

Gotcha!

Bones – The Patriot in the Purgatory

Data/Hora 15/11/2012, 02:50. Autor
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A janela da minha sala dava de frente para um grande pé de eucalipto. Crianças brincavam na quadra do condomínio, o sol estava tão firme. O cheiro do eucalipto se misturou ao sol. Eu nunca me esqueci daquele cheiro.

Apesar do dia estar lindo lá fora, nada daquilo me importava, porque eu estava triste. Havia brigado com meu namorado, sentia falta dele, mas ele morava longe, e aquele drama não parecia ter fim. Lembro de ter chorado na manhã do 11 de setembro, um pouco antes de decidir faltar a aula na faculdade e me jogar no sofá, esperando que algo na televisão me distraísse. Eu lembro o que eu estava vendo, exatamente.

Às 8h46, o mundo parou. O eucalipto não tinha mais cheiro, minha tristeza tão pequenina não fazia sentido, só o sol brilhava lá fora desproporcionalmente. Havia algo de irônico naquilo. Nada mais era como antes, mas tudo era tão reconhecível. A guerra, o ódio, o terror, a vingança. Muita gente inocente morta. O primeiro avião havia se chocado contra a torre sul do World Trade Center. Era só o início do fim de uma era.

Era uma manhã tão bonita, jamais a esquecerei.

The Patriot in the Purgatory revisita aquele dia. Que todos lembram, que todos discutem, deflagram opiniões, repudiam, aplaudem. O episódio também toca em um ponto ainda mais delicado do que os ataques terroristas da Al Quaeda, a vida dos veteranos de guerra. Como para o Booth, vários outros soldados apresentam sequelas dos dias de serviço. Alguns não conseguem mais se reintegrar. Falar de um ataque terrorista e prezar pela vida de um soldado é um exemplo de como o roteiro de Bones pode ser profundo. Nada de preguiça e roteiros óbvios. Apesar de bem sempre ser assim, uma vez ou outra consegue ser espetacular.

Por causa disso, a série ganhou um prêmio da Câmara de Los Angeles, pela homenagem aos veteranos de guerra. Mesmo com a pior audiência da temporada, de uma coisa eu tenho certeza: quem viu The Patriot in the Purgatory, não irá esquecer tão cedo.

Altos

Não houve um corpo encontrado no lixo, não houve suspeitos, nem crime. Não houve nada que costumamos ver em Bones, mesmo assim, ali estavam eles, sendo eles, fazendo as mesmas coisas. Deixando esse episódio com a cara de “como é bom estar em casa”.

Vale notar que quando a Brennan coloca com algo na cabeça, ela leva muito a sério. É um traço da personalidade dela. A assertividade e falta de compaixão também. Mas a mesma Brennan que olha para um conjunto de ossos como se fossem apenas pistas, ela consegue ser ao mesmo tempo, uma das pessoas mais doces da turma.

Adorei ver os squinterns juntos no Jeffersonian. Me lembrou um pouco as séries de médico e residentes ávidos por resolver um caso difícil. Mas além disso, foi bacana ver como eles são tão diferentes, e tão cheios de personalidade. Aquela cena puxada pelo Fisher sobre o momento no qual souberam dos ataques foi genial. Todos tão diferentes, mas lutando pelo mesmo objetivo.

A interpretação dos atores estava fora do sério. Parece que todos resolveram dar o melhor de si apenas para homenagear aquela vítima fictícia. TJ, Tamara e Michaela apareceram pouco, mas como dizem nas boas histórias, “cada palavra conta”.

Além da investigação ter sido alinhada com a realidade, ou o mais perto possível, gostei da história. Do pobre soldado que queria homenagear os colegas mortos. Protestava como um louco contra a guerra. E morreu ali, por causa da retaliação contra um governo que se alimenta de conflitos.

Há um tipo de genialidade nas críticas do Hanson e do time que toca a roda do seriado. São nuances, sutilezas, mas só quem é fã de verdade sabe disso.

Pej Vahdat foi um dos mais festejados nesse episódio. A questão do islamismo foi mostrada quando o squintern entrou na série, e nada mais justo dá a faca e o queijo para o ator fazer uma das melhores performances que ele já fez. Assim como a Emily Deschanel, que quebrou o coração de todos aos mostrar uma Brennan frágil e forte, emotiva por causa do amor.

Bom, é por isso que esse episódio foi tão bom.

Baixos

Fiz uma aposta alta para esse episódio. Achei que depois do caso, Booth e Brennan conversariam sobre o tempo em que passaram longe um do outro. Quando ele voltou para a Guerra, com o coração partido. Não custa a Brennan reconhecer que o fato dela ter medo de se envolver colocou Booth em uma situação de extrema melindre.

Achei que aconteceria aqui. Achei que seria a hora deles dois lavarem a roupa suja, conversarem como a Hannah até, e as chances perdidas. Falarem sobre o amor, e de como nunca mais vão se separar.

Mas perderam essa oportunidade. Me perguntaram porque eu não achei esse episódio “5 estrelas”. Foi exatamente por isso. E também pelo fato deles terem posto Christine para a adoção (Arquivo X?)? Cadê a criança, meu Deus?! Se ela não aparecer logo, chamarei a polícia.

Ah, de resto? A história beirou a perfeição.

The Patriot in the Purgatory

O efeito emocional do episódio 148 não foi tardio. Nunca é tarde para falar de um assunto que parece velho, mas faz parte do nosso cotidiano. Vai chegar um dia, que uma geração não vai mais chorar o 11 de setembro, as quase 3 mil vidas não faram tanta falta assim, o islamismo será mais uma religião apenas, mas haverão outras guerras, outros heróis, e muitas vidas perdidas.

Sem dúvida, Stephen Nathan conseguiu escrever um dos melhores episódios de Bones. E pensar que essa história era apenas um dos “extras” da temporada passada.

A cena final, com a Bones admitindo que a falta de empatia dela era um escudo, e agora que ela está com o parceiro, ela tem medo deperdê-lo, foi um pouco de repetição daquela conversa do casal na sexta temporada sobre ser permeável mas forte. Faltou um pouco mais de ousadia no diálogo, só que a Emily Deschanel foi tão perfeita, que ninguém tem capacidade de parar e analisar a cena. Deixa para lá, foi lindo!

O tom do episódio ditou a descoberta da angustia, de aos poucos entender o quão solene e triste era a vida daquela vítima, daquele veterano de guerra esquecido no anonimato. Muitos soldados apresentam problemas psicológicos, largam a família, emprego, perambulam pelas ruas, viram um Zé-Ninguém, mas a honra dessas pessoas vale muito para os americanos.

É aquela velha história, simpatize ou não com as causas do Tio Sam, pessoas são pessoas, não são ideologias.

São roteiros assim que me fazem sentir mais vida. Ah, é sim engraçado, porque Bones é uma série sobre assassinatos. Mas vejam só como as coisas são, só se dar valor ao cheiro do eucalipto, quando todas as árvores estão no chão.

Quem gosta de música, vale a pena deixar a dica da semana. Ane Brun fez muito gente chorar com a canção The Light From One, já se tornou uma favorita.

Então, além de comentar o episódio, conta para a gente onde vocês estavam no 11 de setembro?

Até o próximo crime, Atta Girls and Boys!!

‘Bones’ recebe prêmio especial da cidade de Los Angeles

Data/Hora 11/11/2012, 21:15. Autor
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O seriado Bones, da FOX, se especializou em emocionar seus fãs durantes as oito temporadas em que já está no ar. Agora foi a vez dos atores se emocionarem com a repercussão do trabalho desenvolvido na série. Na última sexta-feira, dia 9, os atores David Boreanaz e Emily Deschanel, os produtores Hart Hanson e Stephen Nathan e boa parte do elenco de Bones participaram de um evento no city council da cidade de Los Angeles, órgão equivalente à Câmara Municipal no Brasil, onde receberam um prêmio de reconhecimento.

Bones chamou a atenção das autoridades com a produção de um episódio especial sobre os veteranos de guerra e com foco especial nos atentados do dia 11 de setembro. A série recebeu o prêmio honroso dias antes da comemoração oficial do dia dos veteranos nos Estados Unidos, que é realizada hoje.

Se você acompanha a série pela programação brasileira, é melhor parar de ler a notícia por aqui. Mas os que estão loucos de curiosidade sobre esse episódio para lá de especial, ele vai ao ar amanhã nos Estados Unidos, às 20h, pela FOX e será intitulado The Patriot in Purgatory.

A história leva os profissionais do Instituto Jeffersonian a identificarem os restos mortais de um provável morador de rua. No entanto, as pesquisas do time de Bones e Booth levam a descoberta de que o morador de rua é na verdade uma das vítimas do atentado ocorrido em 11 de setembro de 2001.

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Segundoa atriz Emely Deschanel o ponto mais importante do episódio é honrar o homem que morreu no atentado terrorista. “Nós percebemos que ele era um herói, um veterano e precisava de um enterro apropriado. Booth lhe dá isso e é muito comovente”, afirmou a atriz que dá vida a Brennan. Para Boreanaz, o episódio é muito intenso. “Quando você lê (um roteiro) dessa magnitude ele se torna um pouco esmagador. Existe um medo de trabalhar nele, porque você quer fazer bem, e existe uma parte de você que não quer fazê-lo porque é muito cedo”, explica o ator que interpreta Booth.

O produtor executivo da série Stephen Nathan foi o responsável pelo roteiro do episódio homenageado e afirmou que em alguns momentos se esquece do impacto que a televisão tem nas pessoas em suas casas. Para Nathan às vezes é possível fazer um pouco mais do que apenas proporcionar entretenimento aos espectadores.

Em The Patriot in Purgatory, cada membro da equipe demonstrará sua ligação com os acontecimentos de 11 de setembro. Booth lembrará do seu histórico como soldado e todos vão trabalhar fervorosamente na investigação do caso. Deschanel revelou que mesmo a sua personagem que normalmente coloca sua humanidade de lado em prol da ciência, não vai conseguir passar ilesa pelas emoções que envolvem a história do episódio.

Em Bones, o militarismo é muito presente em suas mais variadas formas. Começando com o próprio Seeley Booth, um ex franco-atirador no Exército dos Estados Unidos, que já serviu em guerras, como por exemplo a Guerra do Golfo. o personagem é muito patriota  e defende a temática de que, se você tem deveres a cumprir pelo governo, você deve cumpri-los.

Essa ideia emplacou quando Zack (Eric Millegan), um dos estagiários de Brennan, foi chamado para servir ao Exército. O cientista pediu conselho para o agente do FBI, devido a experiência dele nas forças armadas.  Booth, contatou-o pedindo conselhos. Booth o disse que Zack deveria ir, porque não poderia faltar com seus deveres.

A questão voltou a ser pauta do seriado na quinta temporada, quando o próprio Booth foi convocado a servir no Afeganistão.

Confira o vídeo com imagens da homenagem à Bones:

 

Com informações do site TVLine e TV Guide.

Colaboração de Aline Ben e Ana Botelho

Bones – The Method In The Madness

Data/Hora 07/11/2012, 18:39. Autor
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“Há um método nessa loucura”. Você pode até não saber, mas essa frase do dramaturgo Shakespeare faz todo sentido em Bones. Por mais sem sentido que algo possa parecer, há um sentido, um padrão, uma equação e um resultado.

Há realmente um método no modo de fazer a série, o que não é ruim, mas também não é tão bom assim. O método é o formato da série, o que nos faz reconhecer a história. É o que dá a cara do seriado. Quando se foge do método, ou temos um grande episódio ou algo completamente desprezável  O método diminui os risco, mas o que eu me pergunto é se seguir esse método à risca é uma boa opção. Até quando os roteiristas vão ficar preenchendo receitas de bolo?

The Method in the Madness está longe de ser um episódio ruim. Keith Foglesong fez um ótimo trabalho completando as lacunas, e eu, que tanto critico os roteiristas da série, me vi gostando da história, amarradinha como deve ser. O problema é que a série tem a competência para ser muito mais do que normal, ela pode ser extraordinária. E é justamente esse tempero que está faltando. O risco.

Após quase um mês de hiato por causa do campeonato de beisebol americano, Bones nos apresenta um episódio bem feito, no máximo divertido, mas passou longe da empolgação que uma boa série de drama investigativo deve ter. Talvez fosse isso, o método “dramédia” sendo aplicado ao extremo. Faltou um pouco de paixão.

Mas vamos aos altos e baixos!

Altos

Como eu disse? O episódio foi bem amarradinho. Keith Foglesong é um ótimo contador de histórias. Para quem não lembra, foi dele The Pinocchio in the Planter, na reta final da sexta temporada. Ele também assinou o roteiro de quase toda a sétima temporada. Isso fez dele um bom conhecedor da série. Você percebe isso nos detalhes.

Esse é o episódio 147, já imaginou o que é fazer esse tanto de aberturas para a série? Mesmo assim, a criatividade reina na hora de encontrar o pobre cadáver. Lixeiros cantores de ópera? Eu ri com o diálogo absurdo entre os dois. Mas até nos empregos mais insalubres, há de se encontrar um pouco de diversão.

É isso que sempre vejo na equipe do Jeffersonian. Hodgins e Brennan são sempre os mais empolgados. A Cam é muito cuidadosa. Adorei a cena deles mentindo para a Angie sobre as condições do assassinato da vítima, e a chefe com dó a desenhista por causa da reconstrução do rosto.

Foi adorável ver a Brennan interpretando os motivos da “mentira” para a Angela. Isso mostra que ela tem aprendido a vivenciar mais o mundo. Mesmo assim, ela ainda enche todos com os fatos antropológicos. É a Brennan sendo a Brennan.

Fisher nunca foi o squintern preferido de ninguém. Acredito. Mas, nesse episódio, ele foi muito bem aproveitado. O tom macabro da investigação casou muito bem com o humor mórbido. Foi divertido de assistir ele se divertindo, ao menos uma vez, com os ossos e vísceras em suas mãos.

Gostei também da “aposta” sobre a permanência do Sweets na casa de B&B. Pena que a Angela está ganhando até o momento. Gostei da angústia da Angela e do questionamento sobre suas prioridade. Sinto o início de um belo drama para a Montenegro.

Baixos

Não acho realmente que B&B precisam mostrar afeições em público toda hora. Uma relação adulta não é assim. Mas carinho entre quatro paredes, por favor! Por favor! Os dois merecem isso. Sei que um olhar deles é bem mais intenso do que uma rapidinha no banheiro, mas é que já está na hora, ok? Vou desenterrar o Sully e Loira Vagabunda Nº 3 só para lembrar que é possível escrever cenas de amor na série.

Passado isso. Também fico descontente com a falta de aproveitamento das “crianças” de Bones. O pobre Parker foi exilado! Vincent agora é só uma lembrança. Christine então, quando aparece, não faz diferença alguma.

Tenho uma amiga que é louca para ver um dos rebentos sequestrados por um serial killer sanguinolento. Começo a gostar da ideia. Angústia, angústia!

O caso foi chato, a investigação foi intrigante, mas estava na cara que era a ruiva! Na cara! A dinâmica me lembrou um pouco o episódio do Chupacabras. Enfim, enfim.

Sempre reclamo e sempre vou reclamar dos motivos dos crimes. Acidentes, brigas, vingança. Já está tão batido. E o pior! Não consigo ver motivos nos motivos! Bones brinca muito com o valor da vida humana. Ossos são ossos, certo? Não, nem tanto. Ossos tiveram alma, vida, história. Por que então que os casos são tão rasos? É algo para se pensar.

Casais

Sinto falta dos casais de Bones. Só o que digo.

The Method in the Madness

Três estrelinhas para o episódio, pela disciplina e conhecimento de causa. São três estrelinhas pelo bom roteiro, pela interação da turma, e pela dancinha hilária da Brennan. “Não entendo o porquê que meus amigos não apreciavam meus passos de danças na escola?” Nem nós, Bones. Você é natural. Mal posso esperar por um certo episódio em janeiro!

Não consegui encaixar o Sweets nos Altos e Baixos do episódio! Simplesmente não gosto nem desgosto dele. O fato é que ele tem ganhado um tempo de tela considerável, e eu prefiro esse tempo sendo usado pela Angela, Cam, Hodgins ou qualquer outro.  Nâo vi sentido na história do Sweets se mudar para a casa de B&B, não acrescentou nada para a trama. Até o momento, não consigo ver nada de bom. Além do que, qual é o drama de ele ter acabado o namoro? Isso acontece o tempo todo. E foi ele quem acabou.

Como a história do psicólogo foi a principal do episódio, culpo ele pela falta de brilhantismo no roteiro. Mas a cena final será sempre lembrada, então não posso dizer que foi um episódio descartável. Posso entrar na campanha “B&B na banheira”? Porque sim, nós podemos!

Melhor Cena

Precisa explicar? Precisa dizer que ela tem um jeito especial de ser especial? De perder a vergonha e se jogar na brincadeira? Não, né? Ah, se alguém estiver a fim de dançar livremente como a Brennan, a música que tocou no final do episódio foi 20th Century Boy do T. Rex.

 

Então, pessoal, quantas estrelinhas Bones merece essa semana? Também sentem um pouco como eu? O que será que Os Poderosos podem fazer para deixar o show mais atraente?

Até semana que vem! Vejo vocês, Boneheads, no purgatório!

Veja cena do próximo episódio de ‘Bones’

Data/Hora 04/11/2012, 11:03. Autor
Categorias Notícias


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Both e Bennan voltam às telinhas da Fox nesta segunda-feira, dia 5, depois de Bones ter ficado quase um mês em hiato. Dessa vez, além de desvendar assassinatos o casal tem um problema muito mais complicado a ser resolvido. No episódio Method to the Madness Both e Brennan precisam lidar com a presença de um colega de trabalho (e também conselheiro) morando na casa deles.

O recente rompimento com Daisy deixou Sweets desabrigado e Both e Brennan abriram suas portas para o amigo e colega. No entanto, Both precisa convencer Brennan que essa situação será somente por alguns dias e que é uma atitude para ajudar um amigo que está passando por problemas.

Com informações do site TVLine.

Produtores-executivos de ‘Bones’ fazem grandes revelações sobre o futuro [amoroso] da série

Data/Hora 16/10/2012, 16:01. Autor
Categorias Notícias, Spoilers


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O clima descontraído do programinha da Fox Café Com Bones esconde o tom sério e devastador do conteúdo da conversa entre os produtores-executivos Hart Hanson e Stephen Nathan.

A dupla responsável por Bones revela que a oitava temporada da série não será fácil para os corações apaixonados. “Tudo o que construímos na sétima temporada, vai desmoronar na oitava”, afirma Nathan.

Pegando carona na separação de Sweets e Daisy, que aconteceu no episódio The Tiger in the Tale, espera-se que até os mais firmes dos casais possa ter a sua estrutura abalada. No vídeo, a conversa entre Hodgins e Angela indica que há problemas no paraíso.

“Vamos testar quem está apaixonado”, diz Hart Hanson. E se testar significa separa-los, os produtores não parecem hesitar. “Hodgins e Angela, vamos separar, Cam e seu novo namorado, vamos separar, e Booth e Brennan, de uma certa maneira…”, afirma Stephen Nathan.

O que será que as mentes de Hanson e Nathan reservam para os fãs da série? Se você tem um coração forte, confira o vídeo com a breve entrevista com os dois produtores no programinha Café Com Bones. O vídeo contém cenas dos episódios que serão exibidos em novembro.

Bones está no oitavo ano e é exibida atualmente às segundas pela Fox americana, no horário das 20h. A série retorna do breve hiato no dia 5 de novembro.

Vik Sahay, de ‘Chuck’, participa de um episódio de ‘Bones’


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Bones tem um novo suspeito. O ator Vik Sahay, conhecido por sua participação no seriado Chuck, foi  escalado para viver um hippie que faz funerais de graça e é enquadrado como suspeito principal do assassinato da sua ex-namorada e seu parceiro de negócios.

O ator não era visto na televisão desde o final de Chuck, um ano atrás. Ele também acaba de conseguir um lugar no elenco do piloto da série canadense Satisfaction,  do roteirista de Up All Night Tim McAuliffe.

A oitava temporada de Bones está em hiato por causa dos jogos da Liga de Beisebol Americana. A série retorna com novos episódios em novembro. Ainda não há previsão de quando o episódio que Sahay participa vai ao ar.

Bones é exibida todas as segundas, às 20h, na Fox americana.

Com informações do TVLine.

Câncer de mama é coisa séria!

Data/Hora 16/10/2012, 01:40. Autor
Categorias Notícias


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Estamos em um mês diferente. É um mês para celebrar a saúde. Um mês inteiro para alertar mulheres, homens, jovens e adultos sobre os riscos do câncer de mama. Mês dedicado a maior campanha de esclarecimento mundial sobre a doença, o Outubro Rosa.

A campanha começou nos Estados Unidos, bem pequena, e logo se alastrou mundo a fora. O rosa chegou para alertar. Serve para conscientizar as mulheres sobre a necessidade de se submeterem ao exame de toque, desde muito cedo, ou à mamografia, para mulheres acima de 40 anos.

Parece fácil, não é? Simples. Mas se fosse realmente simples assim, esse tipo de câncer não seria o que mais mata no mundo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 1 milhão de pessoas desenvolvem um câncer de mama. É uma doença silenciosa, acontece quando as células da mama passam a dividir-se de forma desordenada,  e quase sempre só é percebida quando já está em estágio avançado. A prevenção é o melhor remédio nesse caso. É por isso, que as campanhas de conscientização são tão importantes.

Na TV, a séries têm um papel conscientizador importante. De modo sério e direto, o assunto já foi tema para diversos episódios, ilustrando bem o drama da vida de quem, de repente, descobre que está doente. Frases como: “É raro em mulheres jovens. Homem não tem. E quem tem morre”, passam a ser parte de um senso comum ultrapassado. Conhecimento, nesse caso, pode salvar uma vida.

O TeleSéries está rosa esse mês para mostrar aos nossos leitores e leitoras que câncer de mama é coisa séria. E é por isso que queremos tocar no assunto.

 

O câncer de mama pode matar

Rápido e avassalador. Pode-se definir assim o relacionamento entre Ellie Harp (Sheryl Lee) e Peyton Sawyer (Hilarie Burton). Mãe e filha se conheceram quando já era muito tarde. Assim como o câncer de Ellie. A personagem chegou a One Tree Hill para mudar a vida da loirinha adolescente. Fã de música e sempre em conflito, Peyton conheceu a mãe biológica quando ela estava na fase terminal de um câncer de mama. Esse tipo de câncer mata cerca de 25% das pessoas que apresentam a doença. Na população mundial, a sobrevida após 5 anos é de pouco mais do que a metade. É o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Na série, ficou claro como é importante se prevenir. Peyton e seus amigos organizaram um concerto para levantar fundos para a campanha de conscientização da doença.

Homem também tem mama. Então, também pode ter esse câncer

É raro, mas ainda assim é letal. A ignorância é quase sempre a causa da morte dos homens que desenvolvem um câncer nas mamas. A proporção é de 1 para 100 casos. A incidência do câncer de mama é maior em homens acima dos 35 anos de idade e o risco aumenta com o avanço da idade. Os fatores de risco são os mesmos das  mulheres: histórico familiar correspondente aos pais, irmã ou filha, surgimento de alguma tumoração pré-maligna no passado, excesso de peso e dieta rica em gorduras. Na quinta temporada de Nip/Tuck, o médico Dr. Christian Troy (Julian McMahon) descobriu, por acaso, que tinha um câncer em segundo estágio. Ele estava fazendo um exame de toque em uma paciente, quando sentiu um caroço em seu peito. Por ter menos gordura, o exame de toque torna-se mais eficiente nos homens. Ele decidiu retirar a mama prejudicada, e recuperou-se depois do tratamento.

Mastectomia. É muito radical?

O procedimento médico de retirar a mama é chamado de mastectomia. Podendo ser total ou parcial. A mastectomia preventiva acontece quando alguém tem um histórico considerável de casos de câncer na família. Foi exatamente o que aconteceu em Grey’s Anatomy, quando a personagem Savannah (Arija Bareikis) pede para os amigos Derek (Patrick Dempsey) e Addison (Kate Walsh) para retirarem a sua mama, e aumentar assim as chances dela não desenvolver o câncer. Os dois médicos discordam da cirurgia, ainda hoje, esse tipo de intervenção é encarado como um modo muito radical de prevenir a doença. A decisão acaba sendo do paciente, mas é sempre bom consultar um médico especialista antes de partir para uma cirurgia como essa.

Prevenção é o melhor remédio

O drama familiar Parenthood acaba de introduzir em sua história um câncer de mama. Ainda não se sabe como o caso irá se desenvolver, mas o que é interessante sobre o diagnóstico de Kristina Braveman (Monica Potter) é que foi feito em um exame de rotina, em uma mamografia, e por causa do procedimento, foi possível fazer uma descoberta precoce do câncer. Isso aumento consideravelmente as chances de cura de um paciente com esse tipo de doença. No caso dos tumores malignos em mama, 80% das pessoas sobrevivem. O choque da descoberta e a preparação para o combate à doença é tratado na série com muita humanidade. Nesses casos, o apoio da família e do médico é muito importante. Outra coisa, é importante conhecer como a doença age, por isso é comum que as pessoas busquem páginas na internet sobre sintomas e até tratamentos para o câncer. Nesse caso, tenha em mente que a fonte mais segura de conhecimento é sempre um médico.

Câncer de mama tem cura 

Mãe, mulher e dona de casa. Força poderia ser o sobrenome de Lynette (Felicity Huffman) em Desperate Housewives. Ela descobre que tem câncer durante a terceira temporada, mas mantem a doença em segredo. A mulher só revela que está em tratamento na quarta temporada, quando retira a sua peruca e mostra a cabeça já careca por causa da quimioterapia. Depois disso, ela ganhou o apoio dos amigos e familiares e tornou-se uma orgulhosa sobrevivente. Em caso de tratamento, que apresenta efeitos colaterais como cansaço e náusea  é importante ser honesto sobre o que está acontecendo. Não é vergonhoso ter um câncer, o ruim é não saber de fato como age a doença. Depois da quimioterapia, o câncer desapareceu. Lynette foi curada.

O Outubro Rosa tornou-se popular no mundo inteiro. Todos os anos, espalha sua mensagem com elegância e bom humor, seja iluminando a cidade em tons de rosa ou distribuindo folhetos educativos sobre a doença.  O importante é  que cada vez mais as pessoas passam a conhecer o câncer de mama e a falar sobre a doença.

A atriz Jaime King, a Lemon de Hart of Dixie é embaixadora da ONG StandUp2Cancer. Ela escreveu, dirigiu e atuou em uma das campanhas mais divertidas sobre o exame de toque. Esse exame pode ser feito em casa, ao menos uma vez por mês. É por meio dele que muitas pessoas descobrem os tumores.

Bem humorado, o vídeo mostra as atrizes Alyson Hannigan(How I Met Your Mother), Emily Deschanel (Bones), Kat McPhee (Smash) e Minka Kelly (Friday Night Lights), além de Jaime, em uma festinha do pijama só para garotas. Mas ao invés de fofocar, elas resolvem se cuidar. É uma maneira leve de se falar de um assunto que assusta todo mundo.

Confira do vídeo da campanha  The Booby Scare (O Susto da Teta, em português), traduzido por Luana Lemos, na equipe Queens of the Lab.

 

 

Visite a página do INCA (Instituto Nacional do Câncer) para saber mais sobre a doença. O Ministério da Saúde disponibiliza em sua página do Facebook um aplicativo que permite você participar de uma campanha de conscientização sobre a doença. Faça um favor para a vida: TOQUE NO ASSUNTO, não deixe o câncer de mama passar desapercebido.

Participe!

Bones – The Tiger in the Tale

Data/Hora 11/10/2012, 15:47. Autor
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O que dizer sobre The Tiger in the Tale? Que foi um episódio sensacional? Que Bones e Booth estavam ótimos? Que o caso foi super interessante? Se eu falasse isso estaria mentindo. O quarto episódio dessa temporada não foi ótimo e nem foi ruim, B&B pareciam conectados e ao mesmo tempo vazios, e o caso da semana, nem me lembro de certo… mesmo assim, assisti ao episódio cinco vezes em um dia.

Vou falar de The Tiger in the Tale , mas antes, preciso declarar que estou completamente apaixonada por essa série. Paixão boba, adolescente, quase pueril. Animada, sem grandes expectativas, apenas vivendo pelo momento. E assim está bom demais.

Essa paixão não carece de explicações, nem justificativas. Finalmente entendi o real sentido de “fangirlismo” e de um tal de “fandom”. É um estado de graça, na dose certa. Sei que muitos se sentem assim. Elogios para a Emily, muitas fotos do Boreanaz, discussões sem fim em chats…bem, sem fim, também.

Para os que estão neste estado, tudo fica mais fácil. Mas não vamos esquecer que tem muita gente bem aborrecida com a série, depois de uma sétima temporada um pouco desanimadora. Para esses, peço calma. Apenas calma, e talvez uma segunda chance.

Pois bem, é assim, meio boba e apaixonada, que ainda consigo ver o lado bom dessa “crimédia”. Mas ao mesmo tempo, não posso ignorar as falhas de um episódio que poderia ter sido bem melhor. Mas vamos falar de The Tiger in the Tale?

Altos

O que tornou esse episódio emocionante foi a criatividade e talento dos protagonistas (isso mesmo, Boreanaz tem talento, ao menos para chacoalhar as coisas).

Fazer um ‘filler” ser bom só foi possível porque o elenco de Bones faz isso ser muito fácil. Todo mundo se conhece tão bem, que flui. O TJ faz ciência ser engraçada, a Tamara e suas falas divertidas, a Angie, querida como sempre… mas esse episódio mostrou como a química entre Booth e Brennan, Emily e David, grita e faz a diferença no final das contas. Ah, se química pudesse gritar… eles fariam muito barulho.

Essa sinergia foi o que funcionou para o episódio. Sem isso, não teria sido nem bom. Uma das cenas que mais gostei foi quando o Booth chamou a Brennan de “animal raro e bonito”, como um tigre. Estou voltando a gostar dele… parece que o personagem tem tentado ser mais compreensível e demonstrar mais carinho pela parceira.

Sempre critiquei a mania do Booth de ser a donzela má compreendida quando algo estava tenso entre o casal, mas nessa temporada, ele, ao menos, tenta entender as atitudes dela.

A cena final mostrou isso. Ele não deixa suas crenças, mas encoraja as crenças dela. Mas além disso, o que foi aquela sacudidinha do Boreanaz e a risadinha da Emily?

Aliás, porque a Emily é assim tão perfeita? Esses dias vi o piloto da série, engraçado notar como ela tinha pouca experiência em 2005. Agora, ela é uma atriz completa, entende o personagem, suas limitações, paixões, desejos. Dou um sorriso para cada pausa que ela faz ao falar, ou da puxadinha no canto da boca quando ela acha graça de algo, o modo que ela aponta o dedo indicador para mostrar algo com precisão, ou quando ela olha rapidamente para cima quando precisa ponderar. Acho que estou sempre sorrindo quando a Emily aparece na tela.

Devo pontuar que a tal cena do tigre foi realmente bonita. Foi linda por causa dela. Porque ela sabe dosar cada emoção e mostrar como uma personagem que aparentemente é distante de todo mundo, é ao mesmo tempo tão humana. Isso é ter total controle do que está fazendo, isso é talento.

Ah, não posso esquecer que hoje (11/10) é o aniversário da Emily Erin Deschanel. Se hoje, nós, fãs de Bones, somos felizes, isso deve-se ao seu trabalho sério e sua sensibilidade por vida. Somos felizes apenas por ela ser ela é. Aliás, só de tê-la na série é mais do que o suficiente para gostar um pouco, ao menos.

Baixos

Esse episódio foi um “filler” por definição. Não acrescentou em quase nada para a série. B&B então… Sem contar que não se colocar um episódio desses antes do hiato. Cadê o apelo para que o telespectador fique com vontade de ver o próximo?

Nem todo mundo que ainda assiste Bones,é uma pessoa barulhenta e sem senso de direção na vida (como eu)! Além disso, o episódio era tão “filler”, que não se encaixava nem no meio do recheio. Tudo me pareceu meio artificial. Só não foi um episódio ruim pelos bons momentos que o salvaram.

Onde está a Christine, por Deus? Estou começando a pensar que a sétima temporada foi uma “temporada sonho” e que a menina não existe mais. Sei que é complicado ter um bebê no set, e que é complicado colocar cenas com a criança na série. Mas aquele “baby talk” em cima da mesa é simbólico demais para disfarçar a ausência da criança. Além do quê, Brennan é mais de primeira viagem, o desapego com a criança aconteceu muito rápido. Além do que a menina é um bebê exemplar, pois não chora, não fica doente, não mama, não faz coisa nenhuma. Ou seja, não existe.

Além disso, o que foi aquela conversa sobre morar junto e compromisso entre o Booth e o Sweets? Claro que morar junto é um compromisso sério, muito sério. Na hora fique confusa… o que é sério para o agente do FBI considerar um compromisso? Aquilo foi ele dizendo que morar junto com a Bones foi assim… natural? Para com isso, morar com alguém que se ama é muito mais do que uma simples facilidade como quiseram vender. O que agora me faz questionar um pouco o significado do relacionamento de B&B… são namorados? namoridos? O que está havendo? Ah, se forem fazer um filler, ao menos façam um com o foco em assuntos que nunca mencionamos… como RELACIONAMENTO!

Para finalizar os pontos baixos dessa história, volto a falar da falta de relevância para o desenvolvimento dos personagens. Tenho elogiado tanto a evolução deles, que me senti um pouco ofendida com a pouca profundidade da história. Não que a matança de animais seja banal, mas…

Como o Sweets pode ter simplesmente percebido que não queria ficar com a namorada na porta da casa deles? Ele passou anos dessa maldita série se arrastando atrás da antropologista, e agora? Oh meu Deus! Não gosto dela, mas fiquei com dó.

E aquela cena absurda de Hodgela andando na rua e ooops… olha lá, Sweets e Daisy. Mas…

The Tiger in the Tale

Foi no geral divertido. Apesar de bobo em sua substância, nos rendeu bons momentos. Esse episódio, se for lembrado, será como o “episódio do tigre”, que nos proporcionou uma das cenas mais fortes da Emily Deschanel. Sabendo o real significado de sua luta pelos direitos dos animais, pudemos ver muito da atriz nesse episódio.

Fora isso, a história do tigre serviu para livrar o Sweets da Daisy. Coloquei o momento como algo bom do episódio, e confesso que me incomodou não me sentir incomodada com essa casal durante as cenas deles. Não sei se foi pelo término do namoro ou se simplesmente eles estavam mais “engolíveis”.

A história do traficante de animais não me levou para as alturas, mesmo assim, terminei o episódio com um sorrisinho no rosto. É paixão, já era! Se até um “filler” foi assim tão Bones, imagina quando resolverem parar de desperdiçar episódios! Espero que eles caprichem mais no próximo.

Fiquem com as cenas do próximo capítulo – que será um dos extras da temporada passada!

 

Até novembro, boneheads! =) Espero que até lá, quem ainda não viu a série veja, e possa também celebrar a oitava temporada com todos nós.

Bones – The Gunk in the Garage

Data/Hora 04/10/2012, 13:13. Autor
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Desculpem a demora. Eu estava processando a sensação de gostar de um episódio do Sweets. Não digo que foi um dos melhores episódios da série, mas ainda assim, o que está acontecendo com Bones?

Peço licença para uma auto-análise. Estou eu sendo imparcial demais? Estou tomada por um súbito momento de paixão exagerada? O que está acontecendo comigo?

Vim preparada para fazer a primeira review polêmica. Falar mal mesmo. É fácil falar mal, ainda bem com argumentos que estão sendo usados por aí há anos. Confesso que estava pronta para ir para o lado negro da força Mas aí, acontece que o episódio do Sweets foi bacana, “assistível”, mais que isso, eu gostei.

The Gunk in the Garage foi longe de ser memorável, mas eu me senti mais confortável assistindo esse episódio do que The Finder, e me peguei maginando se não teria sido melhor o Hart fazer um spin-off do psicólogo ao invés de forçar o cross-over-spinolento da finada série com Geoff Stults. – Ao menos não teríamos mais overdose de Sweets em Bones  e ele seria livre para ser chatinho em outra série.

Altos

Não vou mentir. Shippei Olívia e Sweets. Não sei se é porque eu não suporto da Daisy, mas adorei a interação entre o psicólogo e a agente novata. O que me lembra que eu também não gosto da Agente Shaw (Tina Majorino, que está para as bandas de Grey’s Anatomy), que não tem química com ninguém do elenco de Bones, e a persoonagem de Danielle Panabaker poderia ser uma boa opção de agente “rookie” do FBI.

Gostei também do Sweets sendo o Sweets. É o que temos visto nessa oitava temporada de Bones, a série voltando a ter identidade. A birra com o Sweets começou quando ele perdeu a função na história, o que foi sendo corrigido aos poucos durante a sétima temporada. Gosto desse Sweets mais confiante, mas gosto mais ainda quando alguém questiona suas habilidades. Olívia Sparling trouxe um novo velho Sweets à tona.

É sempre bom lembrar que apesar do Lance ter entrado na série como psicólogo do futuro casal Bones e Booth, ele também tem a função de “profiler”, ou seja, ele faz perfis. Antigamente, a habilidade do jovem doutor era constantemente posta em cheque pela Dra. Brennan e até pelo Booth, mas construir o perfil psicológico de vítimas e assassinos já resolveu muitos casos ao longo dos anos. Talvez não tenhamos prestado muita atenção nisso. Mas a verdade é que esse “truque” permitiu, com a ajuda da Angela e sua mágica tecnológica, achar a outra futura vítima, e impediu outro assassinato.

No final de tudo, Sweets salvou o dia. E ainda levou um tiro. O que me fez sorrir… sempre desejei ver o Sweets sangrando. (Sou sincera, ok?)

Outro bom aspecto sobre esse episódio é que o laboratório funcionou como um ótimo suporte. Não se pode desperdiçar o talento do Jeffersonian. Ah, sim! Explosões são sempre bem-vindas. Perceberam que o experimento recriou o mesmo tipo de ferimento facial da vítima no boneco? O nariz escorrendo pela parede foi inesquecível e divertido.

Um episódio do Sweets sem a Daisy! Alegria, alegria!

Já no mundo de B&B, como não adorar a carinha de pidona da Brennan? Lembro do episódio piloto quando ela estava aprendendo a chantagear as pessoas, agora podemos dizer que está está dominando a arte da chantagem barata. Momento adorável da semana.

Mas tenho que dizer que o que eu mais gostei foi que Booth aceitou ser um pouco mais maleável em relação a situação financeira da namorada/esposa/mãe de sua filha/parceira. O que reclamo sempre é que só a Bones cede, nesse episódio, o agente também cedeu um pouco. Ah, o amor. O quão lindo foi ele agradecendo a ela por ter sido compreensiva? E a conversinha sobre a quinoa e o bife grelhado? O quão Emily e David foi aquilo?

Baixos

Achei o caso meio bobinho. Estava óbvio que o cara tinha um irmão gêmeo e a motivação, mais uma vez, era bem besta. Mas é isso, a vida humana vale cada vez menos.

Também achei estranho a postura do Booth em relação ao seu trabalho burocrático. Certo que ele é um “homem da ação”, mas antes de tudo, ele sempre foi um homem responsável. Enfim, Boreanaz estava bem fora do lugar nesse episódio.

Caroline também estava fora do lugar. Um desperdício de talento e bons momentos com a personagem. Veio, apareceu e não fez nada.

The Gunk in the Garage

E se Booth não trabalhar mais com Bones? O que seria da série? O medo e o terror desse questionamento… Deus nos permita nunca ter que lidar com esse tipo de pergunta. Mas se isso acontecer, ao menos uma vez ou outra, não será assim tão ruim.

Essa flexibilidade pode dar aos dois personagens a possibilidade de explorar outras histórias, mas vamos parar por aqui. A especulação só me permite imaginar esse cenário em doses pequenas e em espaço de tempo longo.

Impressão é de que esse é um dos episódios extras. Alguém tem essa informação? Tempo reduzido de Emily e David.

Mesmo afastada da cena do crime, Bones ainda foi a peça essencial para a descoberta do assassino. Graças ao seu maravulhoso poder de observação e de estar no lugar certo. na hora certa.

Ah, só mais uma coisa. “Eu não deixaria a cidade se você fosse”? Sério? O Booth fez o mesmo truque com a Brennan para impressionar na primeira temporada. Quem lembra?

Bom, é como eu qualifico o terceiro episódio da oitava temporada. O que eu achei que iria apagar o brilho dessa nova jornada, provou o contrário, mostrou apenas que ainda há muita coisa para ser explorada na série. E também, que o Sweets pode ter um espaço maior em nossos corações.

O próximo episódio mostra um tom ainda mais leve. A única coisa a ser levada a sério é a seriedade do tema tratado com mais seriedade pela dra. Bones. Como não dar risadas quando ela racionaliza sobre o irracional? Essa promo é especial para quem vai votar nesse fim de semana! Façam suas listas de prós e contras, analise bem seu candidato, seu voto é muito importante. Mas se você não tem ninguém para votar, aqui está a nossa futura candidata.

Divirtam-se,

Até semana que vem!

‘Bones’ recruta integrantes da competição ‘So You Think You Can Dance’


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Os produtores de Bones vão colocar seus atores para dançar – literalmente! Em um episódio da atual temporada, a história terá contexto em uma competição de dança. Para deixar tudo ainda mais real, a equipe da série decidiu escalar (ex)participantes de programas do gênero de verdade. Eliana Girard e Chehon Wespi-Tschopp, ambos de So You Think You Can Dance, da Fox, vão aparecer na atração.

Girard será Katrina Wirz e Wespi-Tschopp vai dar vida a Rock, integrante de uma competição de dança de celebridades, em que Brennan e Booth entrarão disfarçados.

Outros dois jurados do So You Think You Can Dance aparecem no seriado: Mary Murphy e Tyce Diorio interpretam eles mesmos. Além disso, o ex-participante Dmitry Chaplin também conquistou uma vaga no episódio.

Ainda não se sabe ao certo quando o capítulo musical vai ao ar; especula-se que seja em novembro ou no começo de 2013.

A oitava temporada de Bones é transmitida nas noites de segunda-feira pela Fox dos Estados Unidos.

Com informações do TV Line.

Bones -The Partners in the Divorce

Data/Hora 26/09/2012, 11:01. Autor
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O que faz de Bones Bones? É apenas uma série policial,  uma história de amor,  uma comédia de crimes e resoluções mirabolantes. O que faz de Bones a mesma série que estreou naquela primavera de 2005? São as loucuras da Brennan, regadas ao mais alto nível de racionalidade, e claro, seu espírito livre? O complexo de bom moço do Booth e a falta de paciencia com pitadas de compaixão que ele tem com a parceira? Seriam as briguinhas divertidas e o amor proibido? A mania de conspiração do Hodgins, as tiradas da Angela, as caras da Cam, o tempo perfeito dos squints? Ou talvez os casos malucos, os diálogos sensíveis e honestos, a parte científica, as caveiras, a eterna lembrança que a vida humana é frágil.

Pergunto isso porque cheguei um dia a pensar que Bones não era mais Bones… algo incomodava, não reconhecia a série e não sabia porquê. Mas The Partners in the Divorce teve tudo o que faz de Bones, Bones. Pude perceber quais elementos estavam faltando e foi como voltar para casa, depois de passar muito tempo longe.  Sem esquecer, claro,  que a distância oferece perspectivas mais amplas, sempre.

Altos

Foram muitos os pontos altos desse episódio. Começo pelo roteiro bem cuidado, cheio de sensibilidade e referências. Uma espécie de recompensa para os mais de 7 milhões de fãs que resolveram assistir The Partners in the Divorce.

Sentia falta das aberturas divertidas e críticas. Não aquele total pastelão de alguém encontrar um corpo e sair gritando aterrorizado. Os dois mendigos atrás de algo para comer, falando da resseção e da falta de sorte me lembrou o quanto a vida humana é frágil. Certas vezes, totalmente descartável.

As brincadeiras com o corpo carbonizado chegam a ser mórbidas, mas é isso mesmo, uma vez mortos, só nos resta os ossos. Finn Abernathy se tornou meu squint preferido. Ele tem a genialidade da Brennan e o coração dócil do Booth, e consegue por em perspectiva o que talvez os dois não vejam. Adorei ter sido ele a pessoa a encorajar a Brennan a buscar ajuda. Lembro-me do episódio no qual ele foi introduzido na série, quando a única pessoa a ser honesta e direta com o jovem estagiário foi a dra. “Coração Gelado”. Foi uma troca justa – que veio declaradamente na fala de Finn sobre o prazer de trabalhar com a Bones. Diálogos sensíveis e honestos servem para ensinar que a ficção é um espelho da realidade.

B&B curtem um amor que foi “proibido” por muito tempo. As briguinhas não faziam mais parte do cotidiano dos dois, desavenças sempre, mas brigas não. Mas para entender porque a tensão foi o grande foco desse episódio, volto lá em The Parts in the Sum of the Whole, uma apresentação única dos personagens da série. Brennan era extremamente independente, distante e medrosa. Vou pontuar duas cenas que me chamaram bastante atenção no centésimo episódio: quando a Brennan vai embora no táxi e quando ela grita com o Booth e bate nele depois de ser agarrada pelo braço pelo seu futuro parceiro. A resposta para as minhas inquietações veio na explosão da doutora nesse episódio. “Você não vai me falar o que fazer, não somos casados, nós dois somos livres e eu estou bem assim”. Ela decidiu não passar a noite com o Booth por medo, por pensar que um dia poderia acordar e ter a necessidade de sentí-lo, de amá-lo. E por saber disso, saber o quanto ela estava vulnerável, e por não aceitar também que ele tivesse a palavra final em sua vida, eles começaram a brigar.

Brennan se entregou ao Booth. Se arrependeu por medo de quase perdê-lo. Se tranformou para entender melhor o homem que ela amava. Sem contar que teve uma filha dele. É muita coisa para processar. Muita coisa para deixar para trás. Sem deixar para trás.

A química entre os dois estava nitroglicerina pura nesse episódio, e claro, com o talento da Deschanel, tudo ficou mais genuíno. Uma lição clara de como ter personalidade e não se anular em um relacionamento. Você se adapta. E não é porque Booth não é necessário, que ele não será a escolha dela.

Adorei todas as cenas de B&B juntos. Investigando, interrogando, apenas sendo eles, não tenho do que reclamar. Confesso que me doeu o coração a história do carrossel, mas o final recompensou esse “pequeno” deslize da nossa geniazinha.

“King of the Lab”, “I don’t know what that means”? É Natal e ninguém me falou? Quase dei um grito quando ouvi isso. Além de achar super divertido as citações antropológicas da Brennan e a tentativa dela em fazer referência a cultura popular citando o Papaléguas.

Outra referência que me fazia falta era a mania de conspiração do Hodgins e as tiradas da Angela. Quer mais amor do que esses dois? Começo a acreditar que os personagens de Bones são os melhores da TV. Sem tirar as carinhas da Cam (alguém já fez um tumblr para ela?).

É, o Sweets virou homem finalmente, e eu gosto disso.

E é isso que faz de Bones, bem… Bones.

Baixos

Gostaria de encontrar algo de ruim nesse episódio mas não consigo. Alguém me ajuda? O que teve de ruim aqui? Sério! Vi o episódio quatro vezes e não consegui exergar nenhuma falha grande. Talvez um pouco de descuído nos efeitos especiais. Mas quem liga para isso quando você tem toda uma história baseada na perfeição?

Nem a mirabolante engenhosidade da Angela me incomoda mais. Viva as loucuras tecnológicas! Viva!

Bom, talvez a falta de grandiosidade do caso. Apesar da história do advogado ter tido bastante impacto na vida de B&B, não curto muito essa coisa de procedural, mas é assim que é.

Quero falar mal. Adoro falar mal. Por favor, Bones, deixa?

The Partners in the Divorce

Ótimo segundo episódio. Geralmente, eles ficam no limbo da mediocridade, mas nesse caso, o segundo episódio foi bem mais que isso, foi uma esforçada maneira de fazer a oitava temporada uma das melhores da série. Ou seja, continuidade.

Não acredito que essa temporada não terá episódios ruins, mas se há alguma indicação de que Bones voltou a ser Bones – com o diferencial de não ter esquecido os oitos anos dessa jornada, The Partners in the Divorce é um bom exemplo disso.

No episódio passado, falei muito de evolução e de como Bones mudou nesses últimos anos. Sei que uma das maiores críticas ao seriado é justamente por causa desse sentimento de que a série tomou caminhos adversos ficando difícil reconhecer até os personagens principais. Cito os assassinos desse episódio para revelar uma epifania que me pareceu resumir o que senti assistindo o segundo episódio:

“Todo mundo muda. Se você não acredita nisso, sinto muito”

Mudar é diferente de evoluir. Mudar para mim quase sempre soa falso, forçado e um tanto quanto prepotente. Não acredito em mudanças, e sim na evolução. Mudar é um decisão quase sempre desesperada, muitas vezes mesquinha. Evoluir é aprender com erros e valorizar os acertos. Brennan e Booth não mudaram ao longo dos anos, eles evoluíram.

Na sétima temporada, o sentimento era de que mudanças aconteceram sem ao menos haver um aviso prévio. Eram mudanças daquelas que assustam, pegam desprevinidos. Mudanças que nem todos concordaram. Como assim a Bones teve que mudar tanto pelo Booth? Isso incomodou.

Vendo agora, tudo parece mais claro. Aquilo não era uma simples mudança, era a exteriozização de perdas e ganhos que aconteceram ao longo de seis anos, catalizado pela chegada da Christine. Nesse episódio, ficou bem claro a diferença entre mudança e evolução. Bones sempre foi a Bones. Sempre será a louquinha racional que faz o que bem quer. Sendo que agora, depois de aprender a confiar, de saber o que é perder, de aceitar compartilhar e amar sem temer, essa Bones, sabe fazer coisas racionais para provar o seu amor pelo parceiro.

Bom, da próxima vez que alguém falar que Bones mudou, lembrem de que cada caminho, cada história, sem uma curva fechada, e que você só avança se souber conduzir muito bem o seu destino. Torne-se um melhor motorista, aprenda com cada buraco, cada sinal vermelho, com o tempo fica mais fácil saber se manter na trilha. Me desculpem a analogia, não sou boa com esse tipo de coisa, mas o que quero dizer é que há quase dois anos, quando comecei a ver Bones, – explico que minha atração tardia deveu-se apenas pelo meu amor doentio – ou seja viciante – pelo Boreanaz desde Angel e pelo medo da série ser uma nova Arquivo X – trauma jamais superado -, uma amiga me alertou: “confie no Hart”. Como mineira, sempre desconfiada, confesso que só agora ele está me ganhando. Acho que realmente ele sabia o que estava fazendo esse tempo todo, mesmo depois de tanta sacanagem.

A cena final, por exemplo, resume bem o que quero dizer. Ou o que tento dizer desde a semana passada. Cumplicidade não se consegue da noite para o dia, nem o amor. A Bones se sentir presa por causa da relação com o Booth é algo natural, compreendemos isso por saber que ela sempre foi uma pessoa livre. Ter um filho com o Booth acelerou muito a relação dos dois, e ter se separado dele, colocou em cheque a necessidade dela se ver ao lado dele, para sempre.

Mais uma vez, ela surpreendeu em buscar ajuda, ao tentar entender como a situação estava afetando sua vida, o seu eu. Ainda mais para alguém que nunca acreditou em psicologia, mas que confia no bom amigo Sweets para buscar outras perspectivas. Isso, amigos, não é mudar, é apenas evoluir.

Só queria dizer também que intimidade é uma M*&¨%, hã? Booth quase estragou o momento mais romântico da série. Eu disse quase, porque na verdade, química, tensão, amor, definem o que foram os segundos finais desse episódio, que é sempre uma das partes mais esperadas da semana.

Lembro também da música. Momento onde os acordes de alguma banda ainda desconhecida pela maioria se mistura com as linhas do roteiro, e faz da cena algo para ser lembrada. Em The Partners in the Divorce, Mia Dyson ficou com essa missão. Na trilha, To Fight Is To Lose passa a mensagem que parece óbvia, mas sempre é bom de ouvir: brigar nunca é a solução.

Meninos e meninas, fiquem agora o vídeo promocional do próximo episódio. E até semana que vem! “Hell or high water” – como diria o Booth.

 

PS. Alguém percebeu a referência ao “free agent” do Boreanaz? Será que ele estava se referindo a esse episódio quando tuitou aquele infame tuíte?

PS2. Obrigada, Hart, por nos ouvir (ao menos uma vez).

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