67º Emmy Awards: veja os principais indicados e os nosso comentários

Data/Hora 16/07/2015, 23:34. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Uzo Aduba, atriz da série Orange Is the New Black, e Cat Deeley, apresentadora do reality show So You Think You Can Dance, divulgaram na manhã desta quinta-feira em West Hollywood a lista dos indicados para edição 2015 do Emmy Awards. Em sua 67ª edição, a premiação da Academia de Artes e Ciências da Televisão é a mais importante da TV norte-americana, capaz de consagrar séries (e esnobar muitas outras mais).

Este ano quem sai na frente é Game of Thrones, com impressionantes 24 indicações. Logo após vem American Horror Story: Freak Show, a série/minissérie de terror querida com 19 indicações. Mas as favoritas da noite são as atrações que vem a seguir: as minisséries Olive Kitteridge (13 indicações) e Bessie (12 indicações), os dramas Mad Men e House of Cards e a comédia Transparent (11 indicações).

Entre as emissoras, a HBO se destaca com 126 indicações, mas é impossível não observar o avanço do video on demand, com as 34 indicações da Netflix (com House of Cards, Grace & Frankie, Bloodline e Unbreakable Kimmy Schmidt) e 12 da Amazon Instant Video (de Transparent e Bosch).

Os vencedores serão conhecidos no 20 de setembro, em uma cerimônia que terá como apresentador o comediante Andy Samberg.

Confira abaixo a lista dos indicados nas principais categorias e os meus comentários:

Melhor Série Drama:
Better Call Saul
Downton Abbey
Game of Thrones
Homeland
House of Cards
Mad Men
Orange Is the New Black

Comentário: sem Breaking Bad, o caminho parece aberto para um primeiro Emmy de Melhor Drama para House of Cards ou um quinto e último Emmy para Mad Men. As chances de Game of Thrones, apesar das impressionantes 24 indicações, parecem pequenas. Orange is the New Black concorre este ano como drama, o que diminui suas chances. Better Call Saul é a outra novidade da lista. Homeland e Downton Abbey não podem ser descartadas, mas já não impressionam como em seus primeiros anos.

Melhor Série de Comédia
Louie
Modern Family
Silicon Valley
Veep
Transparent
Unbreakable Kimmy Schmidt
Parks and Recreation

Comentário: é a categoria que tem gerado mais polêmica nos últimos anos, em razão das cinco vitórias consecutivas de Modern Family – para tristeza dos fãs das outras séries (em especial os The Big Bang Theory e Girls, que sequer foram lembradas este ano). Modern Family segue sendo uma comédia incrível, mas este ano a concorrência está mais qualificada. A dramédia Transparent levou o Golden Globe no início do ano, Unbreakable Kimmy Schmidt marcou o retorno com estilo da premiada Tina Fey (agora só atrás das câmeras), Veep vem de uma temporada impecável e Parks and Recreation se despediu da TV com status de série de culto.

Melhor Minissérie
American Horror Story
American Crime
The Honourable Woman
Olive Kitteridge
Wolf Hall

Comentário: sem Fargo e sem True Detective, que não estrearam a tempo de serem nomeadas, as atenções ficam concentradas no drama Olive Kitteridge, da HBO, e The Honourable Woman, boa produção do jovem canal Sundance TV.

Melhor Telefilme
Bessie
Nightingale
Killing Jesus
Agatha Christie’s Poirot: Curtain: Poirot’s Last Case
Grace of Monaco
Hello Ladies: The Movie

Comentário: A tradição manda apostar nas produções da HBO, em especial Bessie, que já passou no país, ou Nightingale.

Melhor Ator em Série Drama
Jon Hamm, Mad Men
Kevin Spacey, House of Cards
Bob Odenkirk, Better Call Saul
Kyle Chandler, Bloodline
Jeff Daniels, The Newsroom
Liev Schreiber, Ray Donovan

Comentário: a chegada de Liev Schreiber, Kyle Chandler e Bob Odenkirk renova a categoria. Mas é mais provável a vitória de um dos três veteranos – em especial de Jon Hamm ou Kevin Spacey, uma vez que Jeff Daniels já levou o Emmy em 2013.

Melhor Ator em Série de Comédia
Don Cheadle, House of Lies
Louis C.K., Louie
Matt LeBlanc, Episodes
William H. Macy, Shameless
Anthony Anderson, Black-ish
Jeffrey Tambor, Transparent
Will Forte, The Last Man on Earth

Comentário: Anthony Anderson, Jeffrey Tambor e Will Forte são os protagonistas de três séries novas que conquistaram espaço na lista de nomeados (e curiosamente eliminaram Jim “Sheldon” Parsons da disputa). Mas o grande nome dos três é mesmo Jeffrey Tambor, que faz um extremamente trabalho sensível em Transparent. Esta é também a sua sétima indicação ao Emmy – uma hora a Academia tem que dar uma chance para ele, certo?

Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
David Oyelowo, Nightingale
Mark Rylance, Wolf Hall
Richard Jenkins, Olive Kitteridge
Ricky Gervais, Derek
Adrien Brody, Houdini
Timothy Hutton, American Crime

Comentário: Adrien Brody é o grande ator de cinema que se destaca na lista, mas não é o favorito. Mark Rylance ou Richard Jenkins tem mais chances. David Oyelowo pode ser a surpresa por Nightingale, um filme feito sob medida para uma atuação impecável.

Melhor Atriz em Série Drama
Claire Danes, Homeland
Viola Davis, How to Get Away with Murder
Taraji P. Henson, Empire
Elisabeth Moss, Mad Men
Robin Wright, House of Cards
Tatiana Maslany, Orphan Black

Comentário: para os fãs de sci-fi o dia foi de estourar foguetes. Finalmente uma estrela de uma série do gênero ganha espaço, com a indicação de Tatiana Maslany. Taraji P. Henson também ganhou uma indicação de consolação para os fãs da superestimada Empire, que fez sucesso nesta temporada. Mas ambas tem pouca chances: das caras novas, quem tem mais possibilidade de levar a estatueta é Viola Davis. Tudo pode acontecer nesta categoria, especialmente porque a grande vencedora do ano passado, a good wife Julianna Margulies, foi esnobada agora.

Melhor Atriz em Série de Comédia
Edie Falco, Nurse Jackie
Julia Louis-Dreyfus, Veep
Amy Poehler, Parks and Recreation
Lily Tomlin, Grace and Frankie
Lisa Kudrow, The Comeback
Amy Schumer, Inside Amy Schumer

Comentário: a categoria vem renovada com a chegada de Amy Schumer e a presença de duas veteranas querida pelo público, Lily Tomlin e Lisa Kudrow. Mas será difícil para qualquer uma das três tirar a coroa de Julia Louis-Dreyfus.

Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Jessica Lange, American Horror Story
Frances McDormand, Olive Kitteridge
Felicity Huffman, American Crime
Queen Latifah, Bessie
Maggie Gyllenhaal, The Honourable Woman
Emma Thompson, Live from Lincoln Center: Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street – In Concert with the New York Philharmonic

Comentário: categoria dificílima, com seis atrizes de Hollywood disputando a estatueta. Parece improvável que Jessica Lange vença mais uma vez, mesmo que a Academia adore American Horror Story. Queen Latifah, Maggie Gyllenhaal e Frances McDormand devem disputar voto a voto a estatueta

Melhor Ator Coadjuvante em Comédia
Andre Braugher, Brooklyn Nine-Nine
Ty Burrell, Modern Family
Adam Driver, Girls
Tony Hale, Veep
Tituss Burgess, Unbreakable Kimmy Schmidt
Keegan-Michael Key, Key and Peele

Comentário: O mais provável aqui é que se repita um vencedor – ou Tony Hale, que levou a estatueta em 2013, ou Ty Burrell, que ganhou em 2014.

Melhor Ator Coadjuvante em Drama
Jim Carter, Downton Abbey
Peter Dinklage, Game of Thrones
Ben Mendelsohn, Bloodline
Jonathan Banks, Better Call Saul
Michael Kelly, House of Cards
Alan Cumming, The Good Wife

Comentário: sem Aaron Paul, o caminho está livre para termos um novo ator levando para casa pela primeira vez a estatueta. Michael Kelly tem boas chances, mas se existe uma possibilidade de Game of Thrones brilhar, a categoria é esta, com Peter Dinklage.

Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia
Mayim Bialik, The Big Bang Theory
Julie Bowen, Modern Family
Anna Chlumsky, Veep
Allison Janney, Mom
Kate McKinnon, Saturday Night Live
Jane Krakowski, Unbreakable Kimmy Schmidt
Niecy Nash, Getting On
Gaby Hoffmann, Transparent

Comentário: temos uma categoria com oito indicadas (!!!), o que mostra bem que a disputa parece estar equilibrada. São 4 atrizes chegando na lista e 4 atrizes que estiveram presente nos últimos anos. Das veteranas, Allison Janney tem força para ganhar o segundo Emmy consecutivo. Das novas indicadas, Anna Chlumsky está em uma série querida da Academia, Veep, e teve uma performance realmente impressionante no quarto ano da série.

Melhor Atriz Coadjuvante em Drama
Christine Baranski, The Good Wife
Joanne Froggatt, Downton Abbey
Lena Headey, Game of Thrones
Christina Hendricks, Mad Men
Uzo Aduba, Orange Is the New Black
Emilia Clarke, Game of Thrones

Comentário: o Washington Post observou que esta é a quinta vez consecutiva que Christine Baranski e Christina Hendricks disputam a categoria e que nunca ganharam a estatueta. É difícil não esquecer a performance de Lena Headey na season finale de Game of Thrones, mas o fato dela dividir a nomeação com Emilia Clarke pode prejudicar a ambas. Uzo Aduba, de Orange Is the New Black também tem boas chances.

Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Filme
Bill Murray, Olive Kitteridge
Michael Kenneth Williams, Bessie
Finn Wittrock, American Horror Story
Denis O’Hare, American Horror Story
Richard Cabral, American Crime
Damian Lewis, Wolf Hall

Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Filme
Angela Bassett, American Horror Story
Kathy Bates, American Horror Story
Mo’Nique, Bessie
Zoe Kazan, Olive Kitteridge
Sarah Paulson, American Horror Story
Regina King, American Crime

Melhor Programa de Variedades, Música ou Comédia
The Colbert Report
Jimmy Kimmel Live!
The Tonight Show Starring Jimmy Fallon
Late Show with David Letterman
The Daily Show
Last Week Tonight with John Oliver

Comentário: Jimmy Fallon e John Oliver são as grandes estrelas da TV da atualidade. Mas como não dar uma estatueta de despedida para Jon Stewart? Ou mais ainda para David Letterman?

Melhor Reality Show de Competição
The Amazing Race
Dancing with the Stars
Project Runway
So You Think You Can Dance
Top Chef
The Voice

Melhor Apresentador de Reality Show
Tom Bergeron, Dancing with the Stars
Anthony Bourdain, The Taste
Cat Deeley, So You Think You Can Dance
Heidi Klum e Tim Gunn, Project Runway
Jane Lynch, Hollywood Game Night

Melhor Atriz Convidada em Série Drama
Rachel Brosnahan, House of Cards
Diana Rigg, Game of Thrones
Margo Martindale, The Americans
Allison Janney, Masters of Sex
Cicely Tyson, How to Get Away with Murder
Khandi Alexander, Scandal

Melhor Ator Convidado em Série Drama
Reg E. Cathey, House of Cards
Beau Bridges, Masters of Sex
Alan Alda, The Blacklist
F. Murray Abraham, Homeland
Pablo Schreiber, Orange Is the New Black
Michael J. Fox, The Good Wife

Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia
Joan Cusack, Shameless
Gaby Hoffmann, Girls
Christine Baranski, The Big Bang Theory
Pamela Adlon, Louie
Elizabeth Banks, Modern Family
Tina Fey, Unbreakable Kimmy Schmidt

Melhor Ator Convidado em Série de Comédia
Bill Hader, Saturday Night Live
Louis C.K., Saturday Night Live
Mel Brooks, The Comedians
Paul Giamatti, Inside Amy Schumer
Bradley Whitford, Transparent
Jon Hamm, Unbreakable Kimmy Schmidt

Bob Odenkirk, astro de ‘Better Call Saul’, prepara programa de humor para a Netflix

Data/Hora 05/04/2015, 16:25. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A Netflix, que distribui a série Better Call Saul fora dos EUA, está ampliando sua parceria com o ator Bob Odenkirk. Esta semana, o serviço de video on demand fechou parceria com Odenkirk para exibir um programa humorístico que ele irá produzir e estrelar.

O programa, que irá se chamar With Bob and David será de esquetes humorísticos escritos e estrelados Odenkirk e David Cross (conhecido do público pelo papel de Tobias Fünke na culturada série Arrested Development). O acordo com a Netflix prevê a produção de quatro episódios de meia hora de duração e um especial de uma hora de duração, mostrando o making of das gravações.

Bob Odenkirk conquistou grande espaço em Hollywood com o sucesso do personagem Saul Goodman em Breaking Bad, que acabou lhe garantindo o convite para estrelar o spin-off Better Call Saul e também um papel na série Fargo. Mas antes disto trabalhou muitos anos como roteirista, escrevendo para programas de humor como The Ben Stiller Show, Saturday Night Live e Tenacious D: The Complete Master Works.

Com informações do Deadline.

Better Call Chuck: Teleséries entrevista Michael Mckean, de ‘Better Call Saul’

Data/Hora 10/03/2015, 09:31. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Better Call Saul estreou no dia 8 de fevereiro e em pouco mais de um mês de exibição já se tornou um sucesso instantâneo, muito desse sucesso derivado de sua série-mãe Breaking Bad . E na semana passada o Teleséries participou de uma teleconferência com ninguém menos que Michael Mckean, que interpreta Chuck, irmão do ilustre protagonista Saul Goodman. Confira na matéria abaixo os highlights da entrevista.

Trabalhos prévios e influências

Mckean foi perguntado durante a conferência sobre sua extensa carreira na comédia (que inclui o cultuado filme This Is Spinal Tap) e como isso influencia seu personagem na série. Respondendo ele evidenciou o fato de Chuck ser um personagem com um viés cômico (e que a série em si também possui) e que assim foi chegar ao melhor modo de interpretá-lo foi relativamente fácil, apesar de que ele se denomina um ator que gosta de desafios, que não tenta se prender a um tipo de personagem ou gênero específico. Ele também salientou que não gosta de se vangloriar, de se levar muito a sério, por isto tenta se manter pé no chão o máximo possível e não deixar o sucesso ou elogios subirem a cabeça.

Chuck McGill

Perguntado sobre seu personagem, Mckean o descreveu como o bom e velho irmão mais velho, que tenta sempre estar lá por seu irmão caçula Jimmy (a.k.a Saul Goodman, interpretado por Bob Odenkirk) e também comentou sobre sua condição médica, denominada “eletromagnetic hypersensitivity” que o forçou a deixar seu emprego na Hamlin, Hamlin e McGill e passar a trabalhar em casa, obrigando as pessoas a deixarem seus celulares antes de entrar. Apesar de ser uma doença real, Mckean comentou que isso reflete um pouco a personalidade do próprio Chuck, no seu modo de lidar com as coisas.

better-call-saul-amc

Breaking Bad

Mckean também falou sobre seu fascínio com Breaking Bad e como isso o influenciou a aceitar um papel em Better Call Saul. Ele elogiou múltiplas vezes o trabalho dos criadores da série, Vince Gilligan e Peter Gould, e também elogiou o elenco da série, em especial Anna Gunn. Ele também disse que seu personagem preferido na série era Jesse (Aaron Paul), com o qual ele se identificava fortemente, por entender seus motivos na hora de tomar as decisões que ele tomava.

Além da educação e simpatia, Mckean também se mostrou bastante bem humorado, fazendo inclusive uma brincadeira comigo (o que me deixou extremamente lisonjeado). E também extremamente paciente pois haviam vários problemas com sua conexão.

Foi pouco tempo de conversa mas foi o suficiente para se admirar ainda mais esse grande ator e mais motivos para prestigiar seu trabalho em Better Call Saul. Se você ainda não conferiu a série pode acompanhá-la tranquilamente no Netflix.

* * *

Lucas Victor entrevistou Michael Mckean a convite da Netflix.

Entreatos: cultura pop levada a sério – É melhor chamar o Saul


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

O Paulo, fãzaço de Breaking Bad, já falou sobre Better Call Saul, dando uma verdadeira aula sobre prequels. Agora, falaremos sobre a série sobre outro enfoque: o do spin off, e sobre a necessidade de coerência entre

Eu sempre achei que spin offs eram algo muito melhor na teoria do que na prática. Lógico, nós nos apaixonamos por certas personagens e não queremos que elas desapareçam das nossas vidas, mas quando enfim elas ficam nós vemos seus defeitos e incompletudes. São, digamos, o equivalente televisivo ao tentar transformar um one night stand em uma relação: algumas coisas é melhor deixar como estava. E até agora eu tinha vários exemplos que sustentavam minha teoria, como Joey e Private Practice – desastres que não requerem muitas explicações. Mas daí veio Better Call Saul

Bem, para quem não está acompanhando, Better Caul Saul é o spin off de Breaking Bad, que vai contar a história do advogado de morais um tanto quanto flexíveis, Saul Goodman. A série está sendo produzida pela Netflix e, diferentemente do seu formato usual de ‘binge watching’, ela está sendo lançada do modo tradicional: um episódio por semana (toda terça). 5 episódios já foram lançados, e por enquanto eu posso dizer que esse spin off é viciante.

Não tão dramática como a série mãe, afinal este não é o perfil de sua personagem principal, e nem tão cinematográfica, Better Caul Saul traz algumas estruturas herdadas de Breaking Bad. Assim como a série original, ela usa é um twist do clássico ‘romance de formação’ que, ao invés de mostrar a formação do herói (como seria o tradicional), ela mostra como esse anti-herói foi se corrompendo. Ambas também tem traços de uma ‘comédia de erros’, onde as coisas vão dando aflitivamente cada vez mais errado a ponto de você estar envolvido até o pescoço e sem saída.

Essa coerência de estilo já é um passo muito a frente dos spin offs citados anteriormente, que tentaram se desvincular das séries mães, mudando não só o formato dos roteiros, mas também transportando personagens já conhecidas e amadas para um mundo que não parecia existir na história delas — não há pacto ficcional que sobreviva a uma viagem dessas! O que Joey e Private Practice tentaram fazer é compreensível, se afastar ao máximo de Friends e Grey’s Anatomy para evitar comparações e poderem ter sua própria vida e autonomia, mas o fato é que isto é impossível. Não há como evitar a comparação, e para fazer isso você teria que sacrificar a verossimilhança da história e das personagens. Além do mais, estes foram por estes mundos que nos apaixonamos! É melhor, como Better Call Saul está fazendo, construir em cima do que já existe e aceitar que haverão comparações entre as duas séries, pelo menos no começo, até que a nova história conquiste seu público do que forçar uma realidade que o público não vai aceitar.

Mas o mérito deste spin off não está apenas na coerência de estilo, mas também na capacidade dos roteirista — e do ator, Bob Odenkirk — de saber como criar uma backstory para Saul Goodman a posteriori. Normalmente quando as personagens são criadas os roteiristas traçam um pouco de sua backstory para criar uma fundação para essas novas personalidade, dar tridimensionalidade a elas, e evitar incoerências na história caso algo não previsto deva ser revelado mais a frente. Mas Saul Goodman não era pra ser uma personagem tridimensional, ela foi criada para ser o estereótipo do advogado charlatão e participar de Breaking Bad por apenas alguns episódios. No entanto, Odenkirk deu tanto carisma a Goodman que os roteiristas pegaram sua deixa e o incluíram na série. Esta capacidade adaptação e extensão do ator e dos roteiristas (algo que faltou aos roteiristas de lost por exemplo) é o que está, impressionantemente, criando um spin off de qualidade. Vamos aguardar os próximos capítulos.

Cansei de prequels: as primeiras impressões de ‘Better Call Saul’

Data/Hora 15/02/2015, 18:17. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A primeira vez que eu ouvi falar a palavra prequel foi em um comentário em alguma rede social ou fórum. Alguém criticava o filme Quarteto Fantástico, de 2005, dizendo que ele era apena um prequel. O filme, que é muito ruim, parece mesmo um grande prólogo. Quando parece que o filme vai finalmente começar, ele termina.

Mas o neologismo prequel se popularizou alguns anos antes, eu é que não tinha prestado a atenção. Foi quando George Lucas decidiu forrar os bolsos filmando a segunda trilogia (ou seria primeira?) de Guerra nas Estrelas. Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma era um prequel – um filme anterior à sequência, voltando na ordem cronológica natural de narração da saga.

Prequels não são invenções narrativas do cinema. Na literatura são muitos os exemplos de autores que criaram histórias em torno de acontecimentos passados com personagens e universos que criaram: gente do calibre de J. R. R. Tolkien, C. S. Lewis e mais recentemente George R. R. Martin fizeram isto.

Na TV americana, o recurso narrativo vem ganhando corpo nas últimas décadas. O tradicional recurso de narrar acontecimentos em flashbacks ao longo do episódio deu lugar a episódios completos ambientados no passado. O recurso funciona incrivelmente bem com dramas, mas até em comédias aparece. Friends possui um episódio assim, The One With The Flashback. Frasier também possui parte de um episódio narrado assim, The Big Bang Theory e Desperate Housewives também.

Meu episódio favorito nesta linha é um da segunda temporada do drama policial The Shield, que ganhou o ótimo nome de Co-Pilot (co-piloto, mostrando justamente os acontecimentos que antecederam ao chocante primeiro episódio da série, em que Vic Mackey mata o seu colega Terry Crowley).

A partir de 2004, Lost mexeu com a linha narrativa das séries de TV, misturando flashbacks e flashforwards, às vezes no mesmo episódio. Mas Lost também em alguns momentos usou prequels para alinhar a narrativa. Em The Other 48 Days, por exemplo, descobrimos como foram os primeiros dias de Mr. Eko, Ana Lucia e dos demais sobreviventes voo 815 que se perderam dos demais. O recurso também vai ser usado para narrar a desastrada passagem de Rodrigo Santoro pela ilha em Exposé, enxertando a dupla Nikki e Paulo em vários momentos da trajetória da série.

Em seu melhor momento, Heroes surpreendeu com o episódio Six Months Ago – um prequel impecável posicionando todos os personagens da série seis meses antes dos acontecimentos do episódio piloto. De lá para cá, virou comum que serial dramas façam episódios prequels: Jericho teve um, Fringe teve dois (!!), recentemente Penny Dreadful teve um também.

E séries inteiras estão sendo desenvolvidas a partir da premissa do prequel: The Young Indiana Jones Chronicles mostrava as origens do arqueólogo criado por George Lucas. Smallville é o prequel do nascimento de Superman. A fracassada The Carrie Diaries tentou beber da fonte de Sex and the City. Caprica em Battlestar Galactica. Atualmente temos Gotham, Hannibal e, de forma meio torta, Bates Motel.

E projetos não faltam nesta linha: a segunda temporada de Fargo será ambientada no passado e terá como protagonista um versão jovem de Lou Solverson, o personagem de Keith Carradine no primeiro ano da série. O produtor Kurt Sutter trabalha numa minissérie prequel de Sons of Anarchy. Julian Fellowes afirmou estar interessado em narrar os primeiros dias de Downton Abbey.

Better Call Saul

Better Call Saul é, portanto, mais uma série a explorar este recurso: premiar os fãs de Breaking Bad com mais um pouquinho do universo extraordinário desta que é provavelmente a série televisiva mais influente do século XXI. Vamos embarcar nos primeiros dias da carreira do advogado de porta de cadeia Saul Goodman.

A série abre com um bela sequência em preto e branco, onde vemos Saul (Bob Odenkirk) escondido da polícia, trabalhando com outra identidade, como gerente de uma rede de fast food. Este é o vislumbre de seu destino. O que veremos em Better Call Saul é a sua origem: como Jimmy McGill, um advogado medíocre, que se sustenta trabalhando como frelance para a defensoria pública, vai fazer fortuna lavando dinheiro e representando organizações criminosas.

Em seu primeiro episódio, Better Call Saul consegue ser tão empolgante e bizarra e sofisticada como nos melhores episódios do segundo e terceiro ano de Breaking Bad, antes da série se tornar o fenômeno de massa que se tornou. Já no segundo episódio, que coloca com Saul prestes a ser assassinado no deserto, a série consegue se igualmente empolgante e tensa e desconfortável como foi durante todo o ano final de Breaking Bad.

Better Call Saul

Ou seja, Better Call Saul consegue ser tão fresca como sua antecessora e tão dramática como ela, o que a torna uma atração obrigatória para os fãs da obra de Vince Gilligan. E o que é melhor: Saul não está sozinho. Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks) está na série, desde o piloto. E Tuco (Raymond Cruz). E sua gangue. E a simples possibilidade de que, em algum momento, possamos ter uma cameo de Jesse Pinkman (Aaron Paul) ou de Gus Fring (Giancarlo Esposito) já é motivo de sobra pra acompanharmos a série.

Mais do que tudo, Vince Gilligan é um grande contador de histórias e um grande cineasta, com uma equipe criativa afinada para fazer belos enquadramentos, grandes cenas e tirar mesmo de atores pouco conhecidos atuações grandiosas.

Mas Better Call Saul é um prequel.

É uma história que você sabe aonde irá, aonde termina, como termina. Você sabe que Saul não morrerá no deserto. Você sabe o destino de Mike. E de Tuco.

Este é o problema do prequel. Você sabe qual é o destino e só resta relaxar e curtir a paisagem durante a jornada.

Ou seja, Better Call Saul é bacana, certamente a melhor estreia destes primeiros dois meses do ano. Mas ela não tem, absolutamente não tem, como te surpreender.

* * *

Better Call Saul estreou no dia 8 de fevereiro nos Estados Unidos no canal AMC. A distribuição no Brasil é feita pela Netflix. Os dois primeiros episódios já estão disponíveis para os assinantes do serviço de streaming.

Ligado no Streaming – Cristal azul e manobras jurídicas


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Fevereiro é mês de super-estreias na Netflix. E antes de voltarmos para o sujo mundo da política, nos vimos às voltas com o tão questionável quanto mundo jurídico.

breaking-bad-season5-hail-the-king2top

Quando Breaking Bad estreou, em 2008, ninguém imaginava o quão longe a série da AMC iria. Aaron Paul, Anna Gunn e, obviamente, Bryan Cranston, foram alçados ao estrelato e colecionaram prêmios e elogios.

Ao longo de cinco fabulosos anos, a série envolveu a audiência e fez muita gente torcer por um anti-herói complexo e simpático antes de chegar em um épico encerramento. Porque todas as coisas boas caminham para um final.

Ou não… a AMC ainda não estava pronta para perder sua mina de ouro, e assim nasceu Better Call Saul.

Better Call Saul

Na série derivada da queridinha de público e crítica, acompanhamos a trajetória de Jimmy McGill, um advogado ambicioso mas quase sem clientes, que decide subir na vida e para isso constrói a persona de Saul Goodman.

A série estreou em fevereiro com ótimos índices de audiência. Não que o futuro da série dependa intrinsecamente de índices de audiência. Longe disso, já que uma segunda temporada, de 13 episódios, foi encomendada em junho de 2014, meses antes da estreia da atração.

E a Netflix, em uma estratégia inteligente, está disponibilizando os episódios semanalmente, todas as terças-feiras, um dia depois da exibição pela AMC. Um prêmio para os assinantes, que antes mesmo de conferir a série e ver se ela entrega tudo aquilo que prometeu, já estavam ansiosos pela aparição de um certo duo na telinha.

What’s streaming? – as novidades da quinzena

Tem novidade para crianças e adolescentes no catálogo da Netflix. Ever After High:DePrimavera conta a história dos filhos adolescentes de personagens dos contos de fadas, que devem decidir se desejam seguir os passos de seus pais ou seguir seu próprio caminho. E no meio desse embate de vontades estão os Royals e os Rebels, que prometem agitar a vida da meninada.

A segunda temporada do documentário O Mundo Segundo os Brasileiros já está disponível para os assinantes do serviço de TV por internet. E para os cinéfilos de plantão, as sequências de Sharknado e Miss Simpatia são boas pedidas para se divertir no carnaval.

Nos vemos no final do mês, com uma coluna todinha… política. Porque um certo figurão está retornando às nossas vidas no final do mês. Até lá!

Veja o primeiro pôster de ‘Better Call Saul’

Data/Hora 15/12/2014, 19:53. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

O canal AMC divulgou o primeiro pôster da vindoura Better Call Saul, série derivada da cultuada Breaking Bad. Veja-o abaixo:

Better Call Saul

A nova série de Vince Gilligan, responsável pela criação de BB, foca na vida pessoal e profissional do advogado Saul Goodman na época que ainda era conhecido como Jimmy McGill. Saul estreia em 8 de fevereiro, domingo, nos Estados Unidos. No Brasil, a Netflix vai exibi-la após o término de sua primeira temporada.

Com informações do IGN

Dois novos teasers de ‘Better Call Saul’ são divulgados

Data/Hora 02/12/2014, 10:55. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A expectativa pelo lançamento de Better Call Saul, a série derivada de Breaking Bad, parte de dois lados: dos fãs e do canal AMC. A emissora norte-americana, então, continua divulgando vídeos sobre a série enquanto a estreia não chega. Assista abaixo mais dois teasers de Saul:

A série de Vince Gilligan tem data de estreia marcada nos Estados Unidos para 8 de fevereiro, com uma segunda temporada já garantida pelo canal AMC. Assim que a exibição de sua primeira temporada terminar nos EUA, ela estará completamente disponível na Netflix.

Com informações do amc

Primeira temporada de ‘Better Call Saul’ ganha exibição de dois dias na AMC

Data/Hora 21/11/2014, 11:54. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

O canal AMC está preparando a estreia de Better Call Saul, spinoff de Breaking Bad, para duas noites seguidas: dias 8 (estreia da temporada) e 9 de fevereiro. (exibição do segundo episódio). A nova série mostra a vida do advogado Saul Goodman (Bob Odenkirk), personagem que foi muito explorado em Breaking Bad.

“Em fevereiro, durante a primeira noite de estreia do seriado, nós vamos apresentar Jimmy McGill ao mundo”, disse o presidente da AMC, Charlie Colliber. Mais conhecido pelos fãs de Breaking Bad como Saul Goodman, o personagem aparecerá de uma maneira diferente aos espectadores, já que eles descobrirão que o advogado nem sempre foi o de maior destaque em toda Albuquerque.

Depois de sua estreia, Better Call Saul será exibida toda segunda-feira. A primeira temporada terá 10 episódios e 13 novos capítulos estão sendo produzidos para um segundo ano da série.

Confira o novo teaser da série:

Com informações do Hollywood Reporter.

Vídeo musical de ‘Better Call Saul’ é divulgado

Data/Hora 07/10/2014, 20:50. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Better Call Saul ganhou mais um vídeo de divulgação. O trailer apresenta cenas inéditas da série derivada de Breaking Bad, com uma música interpretada pelo cantor country Junior Brown ao fundo. A letra da canção, escrita por Vince Gilligan e Peter Gould, relata quais são as ocasiões em que se deve ligar para o protagonista da série, o advogado Saul Goodman. Assista ao vídeo abaixo:

Saul estreia nos Estados Unidos em fevereiro de 2015, no canal AMC. A série já garantiu uma segunda temporada, que irá ao ar em 2016.

Com informações do TV Line

Mais um breve teaser de ‘Better Call Saul’ é divulgado

Data/Hora 23/09/2014, 23:45. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Nova aposta do canal AMC para 2015, Better Call Saul ganha mais um teaser de sua premiere, prevista para fevereiro do próximo ano. Assista ao vídeo abaixo:

A série é derivada do grande fenômeno Breaking Bad e abordará a vida do advogado Saul Goodman (Bob Odenkirk) antes dos acontecimentos de sua percursora. Vince Gilligan, criador de ambas as séries, já afirmou que será possível ver Walter White, Jesse Pinkman e outros personagens no spin-off.

Assim que a primeira temporada de Better Call Saul terminar, a mesma será exibida na Netflix. A série já garantiu uma segunda temporada.

Com informações do New York Daily News

Canal AMC, de ‘Breaking Bad’, deve ser lançado no Brasil

Data/Hora 06/08/2014, 10:49. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

O canal AMC, que exibe nos Estados Unidos as cultuadas séries Breaking Bad, Mad Men e The Walking Dead, pode chegar em breve ao país. De acordo com nota da coluna Outro Canal, do jornal Folha de Sâo Paulo, o AMC prepara sua internacionalização e na lista de países consta o Brasil. Ainda não a informações de quando o canal desembarca no país.

De acordo com a nota, assinada pelo jornalista Vitor Moreno, o canal poderia assumir o lugar na grade do MGM, que exibe filmes clássicos. O MGM pertence à Chellomedia, empresa vendida recentemente e rebatizada de AMC Networks International.

Nos EUA, o AMC é um canal de TV paga de pacote básico. A sigla significa American Movie Classics, porque nos anos 80 e 90 se especializou em filmes antigos. Em 2002, o canal mudou a marca, passando a exibir filmes de todas as épocas e começou investir em programação original. E a virada veio em 2007, quando lançou sua primeiras séries de ficção, focada em um público adulto e sofisticado.

O primeiro sucesso foi a Mad Men, fenômeno de público e crítica, que conquistou quatro prêmios Emmy consecutivos de Melhor Série Drama. Na sequência, vieram Breaking Bad, Rubicon e The Walking Dead – que se tornou a série mais assistida da história da TV paga – entre outras séries e minisséries.

Com a chegada da AMC ao Brasil, as novas séries do canal, que atualmente chegam ao país através de outros canais (como HBO, AXN e Fox), deverão migrar para o AMC. Uma das novidades do AMC para o ano que vem é Better Call Saul, um spin-off da premiada Breaking Bad.

Com informações da Folha de São Paulo.

« Textos mais antigos | Topo da Página