Bates Motel – What’s Wrong With Norman

Data/Hora 03/04/2013, 09:36. Autor
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Bates Motel só melhora a cada semana! Faz valer cada centavo pago na hospedagem do hotel mais macabro da TV. No terceiro episódio, intitulado What’s Wrong With Norman, os acontecimentos começaram de forma um pouco mais amena – para que, no final, fôssemos apresentados ao maior cliffhanger de todos.  Se eu pudesse, daria nota 5.1 a esse capítulo.

Já na primeira cena do episódio, o Dylan estava tentando descobrir a melhor maneira de esconder uma arma na roupa – tudo da forma mais engraçada e autoconfiante possível. Depois, ele entrou na cozinha e fomos apresentados à figura da Norma e do Norman (que usa até guardanapo pendurado na blusa, todo certinho). Ele é praticamente um discípulo da Glória Khalil; só que da Norma. Para finalizar o momento, o Dylan pegou uma porcelana chinesa da mãe e saiu usando por aí, como se fosse um utensílio de plástico. Dessa forma, pudemos ver como é um típico café da manhã da família Bates – que, apesar da beleza e carisma de seus personagens, passa longe do “comercial de margarina”.

O dia, no entanto, era daqueles em que o Norman não deveria ter levantado da cama. Na escola, ele começou a passar mal – e a encarar a professora com olhar de psicopata – e desmaiou, indo parar no hospital. Lá, já internado, ele ficou assistindo a um filme em preto e branco. Nessa hora, pensei “Como assim? A série não é moderna? Que hospital vintage é esse?”. Até que o Norman explicou para a amiga, Bradley, que foi lhe visitar, que gostava de filmes antigos, pois “até os vilões são mais felizes neles”. Achei interessante terem feito essa referência ao cinema de décadas passadas, já que a série é um prelúdio de um filme de 1960. Mas, ainda assim, é difícil acreditar que um adolescente, no hospital, vá ver um filme sem cores…

Gosto da relação do Norman com a Bradley, porque achei que ela seria a menina popular do colégio, intocável, e não é bem isso. Ela tem sido bastante acessível e atenciosa com o Norman. Mas acho que ainda prefiro a Emma, que é mais meiga e discreta.

Quando a Bradley entrou no quarto e disse que estava retribuindo a visita que o amigo lhe fez no hospital, quando o pai dela havia sido internado, ela disse “Ninguém mais foi, você foi corajoso”. Isso indica que a sociedade ali de White Pine Bay é mesmo obscura e complexa. Depois, quando ela se sentou ao lado de Norman na cama, pensei “Corajosa é você, menina. Deixa a Norma ver isso”. E não deu outra: na cena seguinte, quando a matriarca voltou ao quarto do filho, a câmera se fechou no rosto dela, que fazia aquela temida – e já típica – expressão de desaprovação. Mas quando a imagem se abriu, vimos que quem estava no quarto, agora, era o médico e não a menina. Adoro cenas que brincam com as emoções do espectador!

Emoções, aliás, que não se acabaram ali, já que a Norma, quando teve a alta do filho negada pelo médico, arrancou todos os fios que ligavam o menino à aparelhagem do lugar e, como ela disse, “estava, ela mesma, dando alta ao filho”. Ninguém pode com essa mulher!

A verdade é que ela estava irritada e preocupada porque, naquele momento, a polícia estava revistando o hotel dela. Tudo estava sob controle, até que o Norman confessou que guardou o cinto do antigo dono do empreendimento, que os dois haviam matado, e o objeto havia sumido desde a visita da polícia. Essa cena em que o Norman entra na cozinha e conta à mãe que o cinto sumiu, que ele havia guardado uma “lembrança” daquele acontecimento, foi um dos pontos altos do episódio. O Freddie Highmore sabe fazer cara de psicopata como ninguém e, por vezes, é difícil decifrar o Norman, saber o que ele pensa… E essa, provavelmente, é a intenção. Vera Farmiga não ficou atrás e deu toda a maestria à cena, que foi uma das mais importantes da série até agora.

E, por hora, é ela mesma a grande vilã da história. Acho que nesse último episódio, só ficou evidente que a Norma não mede esforços para conseguir o que quer e é adepta da frase “os fins justificam os meios”. Acho que começamos a enxergar essa aura sombria do Norman, que, até então, era só um menino meigo controlado pela mãe. Esse episódio foi mais sombrio que os anteriores e mostrou a face psicótica do garoto. Mas a Norma continua, sem dúvidas, no comando…

A relação com o bonitão Shelby

Em outra cena, no mínimo, inusitada do episódio, a Norma foi atrás do delegado Shelby (que agora ela chama de Zack), para saber se a polícia havia encontrado o cinto. Ela entrou na viatura do rapaz e, mesmo jogando charme, ouviu um “Eu estou trabalhando” do policial. Ele, entretanto, convidou a Norma para um jantar na casa dele e disse que tudo ficaria bem. Quando voltou para o hotel, Norma disse ao filho “Ele sabe do cinto”. Aí, desconfiei: o Shelby encontrou o cinto, mas não mostrou ao xerife Romero, para proteger a Norma. E foi exatamente isso. No encontro, mais tarde, ele revelou que achou o objeto debaixo da cama do Norman, crente de que a mãe estava tentando proteger o filho, mas assegurou que, a partir de agora, ele, Shelby, iria proteger a Norma. Ele fez todo um discurso dizendo o quão boa pessoa ela é, o quanto ela coloca a vida das outras pessoas em primeiro plano e blá blá blá, que ele vai cuidar dela. Sério, se juntarmos todas as cenas que os dois dividiram, eles não ficaram juntos mais do que alguns minutos. Como ele pôde decifrar (ou achar que decifrou) ela todinha em 5 minutos? Só faltou ele dizer um “Eu te amo” para ela. Pfvr, né? Mas por que ele se preocupa tanto com a Norma? Ele está tão enfeitiçado assim? Ou ele esconde algumas coisas? Nesse momento, não consigo responder. Em Bates Motel, nada do que parece, é.

Mas, olhando assim superficialmente, o Shelby é um personagem todo estereotipado: o policial bonzinho, mais novo, que vai cuidar da mulher mais velha, porém, vulnerável, carente. Certeza que “bonito” também estava escrito no roteiro. Era uma exigência do papel. Enquanto via a cena, reparei como tudo ali parte de uma ideia bem romantizada, como um prelúdio de um filme clássico deve ser. Pois bem, pensei isso, para, em seguida, o Shelby olhar na cara da Norma e dizer – comprovando minha teoria – “Deus, você é tão bonita que até faz meu coração doer”. Foi fofo, okay. E o Mike Vogel conseguiu dizer isso sem parecer um idiota (o que é difícil, palmas para ele). Mas é muito fala de romance água com açúcar de filme clássico, né?

Mas, ai, o Shelby é isso… O sorriso é de galã, o penteado é de galã, ele cozinha. Par perfeito. Ou quase… Mas isso é assunto para mais adiante.

A relação com o filho mais velho

Que o Dylan não se dá bem com a mãe, isso é mais do que evidente. Mas, se ele culpa a matriarca por ter abandonado o pai dele para ficar com o pai do Norman, ao mesmo tempo, ele não se revolta contra o irmão mais novo por isso. O que é inesperado. Ele sabe que a mãe é tóxica e parece se comover com o Norman, querer cuidar dele – apesar de não ter perguntado por que ele esteve no hospital. Irmão desnaturado! Mas enquanto a Norma estava na casa do Shelby, o Dylan se aproveitou da ausência dela para se aproximar do Norman – e ficou muito evidente que, apesar das grosserias, ele queria ter a família dele por perto (ele não sabe nem em que cidade a Norma nasceu! É muita frieza).

E, nessa cena, outra coisa interessante aconteceu. O Dylan – e, nós, espectadores – descobriu que o Norman não se lembrava de tê-lo atacado na cozinha, com um martelo que deveria rachar sua cabeça ao meio. Fiquei chocada! Não duvido nada se ele não tentar terminar de matar o irmão daqui uns episódios… O Dylan parece esperto, mas não é tanto. E com o Norman, é melhor se precaver.

Além do mais, esses desmaios e falta de memória só aumentam uma teoria que tenho antes da série estrear: o Norman matou o pai e se esqueceu disso. A Norma, na verdade, o protege dessa lembrança (foi muito estranha a reação dela quando o médico perguntou se o menino já havia “apagado” antes; apagou, sim). Não acredito que seja ela a assassina – porque o marido foi assassinado, com toda a certeza.

De volta ao “Zack” (se a Norma pode, também posso)

Os surtos do Norman se intensificaram depois que ele e a Emma descobriram que tudo o que foi narrado no livro, encontrado em um dos quartos do hotel, aconteceu de verdade. Mas jamais pensei que o delegado Shelby teria algo com isso. Em uma dessas alucinações do Norman, ele imaginou que a mãe o mandou para a casa do policial resgatar o cinto do defunto. Chegando lá, ele decidiu invadir o domicílio usando um celular como lanterna; pfvr, que iniciante! E fazendo barulhão, sem nenhuma discrição… NA CASA DE UM DELEGADO. Norman, você sabia que policias dormem com armas na cabeceira? Mas o Shelby não estava em casa, of course, que apropriado.

Enquanto tentava descobrir onde o cinto estava, Norman foi parar no porão da casa do delegado e… Surpresa! Uma menina chinesa, com poucas roupas, estava acorrentada ali. Fiquei frustrada nesse momento, porque tinha essa imagem toda perfeita do Shelby, digo, Zack. Mas, durante os comerciais do próximo episódio, algumas questões foram levantadas: a menina estava mesmo ali ou teria sido tudo parte da alucinação do Norman (porque a Norma vai verificar depois e não há ninguém naquele lugar)? O Shelby é mesmo mau? Seria parte de uma investigação paralela ou algo do gênero? O Shelby sabia que a garota estava lá? Tudo indica que sim. Se é que a menina esteve na casa dele, de fato.

A Norma não vai acreditar no filho (até porque, o Shelby tem ela nas mãos), mas o Dylan vai oferecer ajuda. Isso é assunto para a próxima review. Estou roendo as unhas (de verdade!) para esse próximo capítulo. Esperava qualquer coisa da série, menos que o mocinho fosse virar vilão.

Terei companhia nessa jornada? Estou no quarto 12, não hesite em bater. 🙂 Quero conhecer os visitantes dos quartos ao lado e companheiros de aventuras macabras… Olhem só:

 

P.S.: Amo que Bates Motel misture modernidade com elementos vintages. O carro da Norma é antigo, o figurino dela remete às décadas passadas.. aí, a Emma diz “fiz uma pesquisa no Yahoo! Respostas…”. Esses detalhes são divertidos!

Bates Motel – Nice Town You Picked, Norma

Data/Hora 27/03/2013, 22:55. Autor
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Desde que me instalei no quarto de número 12, na extremidade do “L” do Bates Motel, percebi que tinha uma vista privilegiada. Minha janela ficava de frente para a casa principal, que o Norman e Norma dividem, ali no alto da colina, e eu tratei logo de espreitar pelas vidraças – com as portas trancadas, é claro.

Logo nos primeiros dias, um rapaz loiro e de estatura média apareceu bem cedinho e apertou a campainha da casa principal freneticamente! Gostei dele, porque, como a gente diz, ele “chegou chegando”, fazendo escândalos, se anunciando. Mais tarde, descobri que ele era o filho mais velho da Norma, Dylan, parece que os dois não se dão muito bem. E a cara dela recebê-lo foi impagável, ela não fingiu alegria ao vê-lo, não se esforçou o mínimo que fosse. Que mãe, hein?

Dali, ele seguiu para um bar de strippers e mostrou que as olheiras no rosto (a equipe de maquiagem da série arrasou) não estão ali por acaso. Devo confessar que me afeiçoei ao rapaz. Talvez, eu tenha uma quedinha por bad boys, mas convenhamos que aqui no Bates Motel, dos males, ele é o menor…

As emoções do dia não se esgotaram por ali, não. Ainda naquela manhã, o pai da Bradley quase morreu queimado, dentro do próprio carro. Uma cena horrorosa de ser ver, em que a equipe de maquiagem se fez notar mais uma vez. Quando a Norma comentou com o xerife Romero que aquilo era horrível, alguém atentar contra outra pessoa daquele jeito, ele riu com deboche, como se aquilo fosse corriqueiro em White Pine Bay. Ma-ca-bro.

A Bradley ficou arrasada, porque, embora o pai dela tenha sido levado com vida ao hospital, os médicos não acreditam que ele vá sobreviver. O Norman até comprou flores para a menina, para tentar confortá-la, mas foi impedido pelo namorado dela de entregar o ramalhete pessoalmente. Apesar de haver algo de muito sombrio no Norman, ele parece ter um coração puro, que se comove com as pessoas. Mesmo com o Dylan, que a Norma me deixou escapar ser meio-irmão dele: enquanto a mãe não parece ter um pingo de carinho pelo filho, o Norman até demonstrou algum afeto pelo irmão.

Por falar no Dylan, ouvi uma discussão entre ele e a mãe de madrugada… Ele queria saber como ela conseguiu dinheiro para comprar o hotel, pois, desde sempre, a família enfrentou dificuldades financeiras. Ela disse que foi o seguro de vida do finado marido que garantiu que ela começasse a vida nessa nova cidade e ele sugeriu que a morte do homem tenha sido muito conveniente para ela. Será que ela matou o pai do Norman?! A resposta dessa pergunta deve ser a grande “sacada” da série. Tem outro babado nessa história toda: a razão da matriarca não se dar bem com o filho mais velho é porque, enquanto ainda estava casada com o pai do Dylan, ela teve um affair com o pai do Norman – que, depois, virou seu marido, que Deus o tenha.

A Norma, aliás, é bem safadjenha. Enquanto estava em um café no centro da cidade, tentando fazer novas amizades, vi pelo vidro, ainda do lado de fora, a Norma se insinuar para o delegado Shelby (que é um gato, devo acrescentar!). Ela colocou os braços para fora do carro e disse “Coloque as algemas!”. Sério, o café que eu estava tomando bateu no estômago e voltou depois dessa frase horrorosa! É que na noite anterior, bem vi quando o xerife, acompanhado do Shelby, foi fazer uma visita à casa principal, perguntar à Norma sobre o ex-proprietário do imóvel, que estava desaparecido e foi visto discutindo com ela.

Pois bem, voltando ao presente, os dois estavam lá, conversando no meio da rua, quando o delegado bonitão a convidou para entrar na cafeteria. Que tipo de policial oferece uma xícara de flerte, digo, de café, à pessoa investigada? E os dois estavam se “paquerando” descaradamente. De fazer as pessoas sentada à mesa ao lado – incluindo eu – ter ânsia de vômito. Ouvi direitinho quando ele convidou a investigada para ir a um festival tradicional da cidade.

Ele disse:
– Não posso te pegar [em casa] por causa do caso do Keith [o desaparecido]. Mas podemos nos encontrar lá. Quer dizer… Eu vou estar lá, você vai, então…
E ela quase se matou (ops, melhor não usar essa palavra com ela), ela quase se acabou de rir com a insinuação do rapaz, como uma adolescente.

Voltei correndo para o hotel e do meu quarto, ainda consegui ver a Norma escolhendo uma roupa para a ocasião, pedindo opinião ao filho adolescente. Tem algo de sombrio na felicidade efervescente dela… Resolvi entrar na casa e espiar de perto o que acontecia ali. A Norma estava se trocando na frente do garoto, que parecia incomodado com o ato. Ela respondeu, contrariada “Sou sua mãe.” A relação dela e do Norman é muito estranha, há uma obsessão anormal ali.

Quando a Norma já havia saído, ouvi um estrondo muito alto vir da cozinha da casa principal. Dylan tinha Norman com o rosto pressionado contra a geladeira e gritava ao irmão mais novo que “ela” estava o destruindo. Havia um prato de porcelana quebrado sobre a pia e Norman olhava com rancor para os estilhaços, que seriam capazes de rasgar uma garganta. Pensei que aquilo era só para causar um suspense, que ele não faria nada. Mas ele fez e foi para cima do irmão com um martelo. O Dylan se esquivou e, em seguida, deu uma surra no Norman. Bates Motel não fica prometendo… Vai lá e faz.

No final da briga, o menino mais novo, que estava estendido no chão, dizia repetidamente:

– Ela não é uma prostituta, ela não é uma prostituta.

Ele se referia à Norma… E o fato dele dizer aquilo tantas vezes me fez acreditar que, bem lá no fundo, ele achava isso dela, sim – sobretudo depois de descobrir a “missão delegado”, em que ela disse que estava saindo com Shelby para que não investigassem o desaparecimento do ex-dono do hotel – que ela, by the way, assassinou.

Não acho que o Dylan seja uma má pessoa. Para mim, ele é carente do amor da Norma (não consigo me afeiçoar a ela!). Mas o Dylan é irônico, ele é “o humor” – ainda que negro – da série. Algumas vezes, a Norma me confunde, pois o rapaz a chama pelo nome, mas ela gostaria que ele o chamasse de “mãe”. Ainda não consegui decifrar se existe sinceridade nisso ou é apenas chantagem emocional. Mas é fato que a relação dela com os dois filhos é totalmente diferente, ela controla o Norman, não o deixa ter amigos. Já o Dylan é um rebelde (ainda que com causa). Em determinado momento, enquanto ela e o mais novo limpavam o chão da cozinha com pano úmido, o Dylan chegou e pisou no chão molhado, comendo uma bolacha sem usar um prato, deixando as migalhas caírem sobre o piso limpo. Toda pessoa que já varreu um chão na vida sabe que é a coisa mais irritante que alguém pode fazer (mas vendo assim, acontecer com os outros, achei engraçadíssimo). Dylan: <3

Senti pena dele ainda na cozinha, quando ele observou mãe filho dividindo uma tarefa e perguntou:

– Você não se cansam um do outro?

Entendi todo o ressentimento que ele tem da mãe, de ser um menino que, para estabelecer contato com a família, precisou investigar para descobrir onde eles moravam, pois eles haviam se mudado sem informá-lo. Que coisa mais triste! Mas, em seguida, aconteceu uma coisa que me fez repensar na compaixão que estava desenvolvendo pelo Dylan (que antes de me desapontar, fez mais uma piada com os parentes). A campainha tocou  e ele se levantou da cadeira prontamente, dizendo:

– Eu atendo, tudo bem. Não parem de esfregar.

Se fosse eu, esfregava a vassoura na cara dele depois dessa. Na porta, Emma (a menina com problemas respiratórios) chegou para estudar com Norman. Mas, antes que pudessem se dedicar aos livros, a menina precisou enfrentar um verdadeiro questionamento da Norma, que não hesitou em fazer perguntas inconvenientes, quis saber até expectativa de vida da menina, na maior cara de pau. O Dylan tentou interromper a conversa, parecendo ter bom coração. Entretanto, quando o Norman subiu para o quarto com Emma, ele se aproximou da mãe e fez a primeira piada de muito mau gosto:

– Você acha que ela tem que tirar aquilo do nariz quando eles se pegarem?

A Norma fez cara feia, talvez ela estivesse mesmo com piedade da menina ao fazer todas aquelas perguntas chatas e eu estou a julgando mal, pegando no pé dela quase que gratuitamente. Dylan, não esperava isso de você…

Depois dos estudos, Emma e Norman saíram para investigar acontecimentos passados da cidade litorânea em que eles vivem. Aparentemente, escravidão sexual e plantações de maconha fazem parte do lugar. Algo que o delegado Shelby já havia sugerido para a Norma, quando ele disse que as pessoas da cidade “fazem queijos artesanais e vivem em casa milionárias”, que a economia ali é algo obscuro. A cidade é um verdadeiro mistério.

Para tentar entender um pouco melhor das coisas que acontecem ali, até entrei no blog da Emma (ela assiste Homeland e ouve She & Him!), quem sabe ela divulga alguma informação útil sobre as investigações ao lado do Norman – já que, ocupada em seguir os passos da “chefinha” Norma, não terei tempo de acompanhar pessoalmente a jornada dos dois jovens.

Por falar na matriarca, mais no final da noite, ainda vi pela janela a Norma sensualizando para passar creme nas pernas, porque é o que todo mundo faz, quando… uma cicatriz! Em Bates Motel, nada do que aparece é, sempre vem surpresa. Como será que ela adquiriu a marca?

Surpresa, no entanto, não vai ser se o Dylan deixar o hotel de uma hora para a outra. Depois da briga na cozinha, quando Norma chegou e viu o filho mais novo machucado, ela disse que Dylan precisava partir. Ela não esperava que o menino concordasse em deixar o irmão ir embora… Mas ele concordou. Dando uma olhada no IMDB, percebi que o ator Max Thieriot (que interpreta o Dylan) vai participar de poucos episódios da série. E, analisando o enredo, querem muito o Dylan fora mesmo – mas eu quero que ele fique! A verdade é que ele está se arriscando. Durante a semana, ele fez insinuações para a mãe em relação à morte do marido, dando a entender que iria expor ao mundo como ela e o esposo viviam, que não tinham a vida perfeita que aparentavam. Pouco ainda foi nos revelado nesse sentido. Mas… Conhecendo a Norma, ele sabe que está brincando com fogo ao ameaçá-la.

Fogo também fez parte da última cena de Bates Motel, quando um homem apareceu pendurado, em chamas, no poste de uma das ruas da cidade. Mas esse é um mistério para os próximos capítulos. Alguém dos quartos ao lado tem alguma opinião sobre isso?

Aliás, quando será que o hotel vai receber os hóspedes oficialmente? Histórias interessantes podem surgir daí… Mas do quarto 12, eu não saio.

Inspirada em ‘Psicose’, série ‘Bates Motel’ bate recorde de audiência na estreia

Data/Hora 19/03/2013, 15:46. Autor
Categorias Notícias


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Na noite de ontem, segunda-feira, Bates Motel fez sua grande estreia na TV americana. A série, que vai ao ar pelo canal a cabo A&E, foi a melhor estreia na história da emissora, e conseguiu 1.6 milhões de espectadores em cada uma das faixas etárias de 25 a 54 anos e 18 a 49 anos no horário das 22h, em que a série foi trasmitida. Contando todas as exibições do primeiro episódio, a série conseguiu 2.5 milhões de visualizações entre o público de 25-54 anos e 2.4 milhões entre 18-49 anos. Ao todo, 4.6 milhões de pessoas acompanharam a história do Norman Bates jovem na noite de ontem.

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Bates Motel, agora, supera os índices atingidos durante a estreia do drama criminal Longmire, no ano passado, que até então detinha o recorde da emissora com 4.5 milhões de espectadores (1.4 milhões entre o público alvo de 24-54 anos).

Bates Motel serve de prelúdio para o filme Psicose e tenta explicar como o amor materno exagerado transformou (o adolescente) Norman Bates no assassino que conhecemos no filme. Freddie Highmore (A Fantástica Fábrica de Chocolate) e Vera Farmiga (A Órfã) são os protagonistas.

Você já conferiu a série? O TeleSéries publicou as Primeiras Impressões do show, que você confere aqui.

Com informações do SpoilerTV.

Primeiras Impressões – Bates Motel

Data/Hora 19/03/2013, 09:42. Autor
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Bates Motel é dessas séries super antecipadas, que fazem a gente olhar no calendário, religiosamente, pra ver quantas semanas faltam para a estreia. Mas ontem, 18 de março, as portas do hotel se abriram oficialmente para a multidão – ainda não há números exatos sobre a audiência, mas é fato que a série, por se tratar de um produto da TV a cabo americana, chamou mais a atenção da mídia e dos espectadores do que se poderia imaginar.

O canal A&E se aproveitou da situação, é claro, e tratou logo de usar a criatividade para divulgar ainda mais seu novo filho, digo, empreendimento. Quer dizer… série. Há um mês da estreia do programa, a emissora colocou no ar um site interativo, que permitia ao usuário fazer check-in em cada um dos 12 quartos do hotel usando o aplicativo Get-Glue – e ainda tinha outras ferramentas que funcionavam com Twitter e Facebook. Divulgação gerando divulgação.

Eu, que estava ansiosa por adentrar pelos corredores macabros uma vez retratados no filme PsicoseBates Motel se passa antes do longa metragem clássico e explora a vida do assassino do filme, Norman, ainda na adolescência, tentando convencer de que o amor materno em demasia transformou o garoto em um assassino à sangre frio – já havia feito minha reserva com antecedência. Por isso, quando dei o “play” para ver o primeiro episódio da série, precisei dizer em voz alta “Com licença, que eu estou entrando!”, como se a Norma e o Norman Bates, da história, pudessem me ouvir e vir me receber para mostrar o meu quarto. Não vieram.

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A série é protagonizada pela experiente Vera Farmiga, que viveu a mãe de uma psicopata antes no filme A Órfã. Na nova atração da A&E, ela é a matriarca Norma – que, na obra cinematográfica, já estava morta. Norma é uma mulher meiga, mas manipuladora. Já Freddie Highmore, o ex-prodígio de A Fantástica Fábrica de Chocolate, vive a versão jovem de Norman Bates, um menino doce, porém influenciável, sem personalidade. Mas é quase impossível acreditar que esse Norman vá se transformar no personagem do filme, um assassino frio – como os produtores da série, inclusive, anteciparam. Assistindo ao piloto, foi possível perceber que, em nenhuma entrevista, eles fizeram propaganda enganosa.

O relacionamento de mãe e filho é bastante intenso, transborda cumplicidade (às vezes, parece até que Norman deseja a mãe), mas não está livre de crises. Logo na primeira discussão entre os dois, foi possível notar que o semblante dos personagens ficou sombrio, distante de uma briga de família corriqueira… Havia quase uma psicose naquela discussão.

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Durante a divulgação de Bates Motel, achei que a série fosse se tratar de um suspense psicológico, uma história densa, tentando mostrar, de um lado, o amor materno doentio e, de outro, um menino meigo se transformando em um monstro. Mas é muito mais do que isso. Bates Motel tem cenas de sangue, de violência, feitas para dar sustos no espectador. E, para isso, se utiliza das maiores fragilidades da sociedade: desde uma cena de estupro à personagem que carrega um balão de oxigênio pela escola por sofrer de uma doença respiratória. Dizendo assim, pode parecer grotesco, mas a série não é, nem de longe, uma história de mau gosto. Tudo carrega uma melancolia cheia de inspiração e propósito.

A tensão também é uma sensação que deverá ser experimentada pelos frequentadores do lugar. Em determinada cena, enquanto Norman e Norma estavam em dos quartos do hotel em que eles haviam escondido um cadáver, a polícia chegou. Norma conversou rapidamente com eles e tentou encerrar o encontro. Não adiantou, eles quiseram “dar uma olhada” no lugar. Tensão aumentada. Não bastasse isso, o xerife pediu para usar o banheiro justamente em que o corpo havia sido colocado e, em certo ponto, morto e vivo estavam separados apenas por uma cortina de retângulos. Coração acelerado. Do lado de fora, Norma, Norman e um policial mais novo (interpretado pelo bonitão Mike Vogel) ouviam o oficial fazer xixi (tive que colocar isso na review, porque dado o som do xixi nessa cena, eles queriam mesmo enfatizar o que estava acontecendo… Aquilo não era xixi, era uma cachoeira. Então, deve ter sido um acontecimento importante).

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Pois bem, mesmo diante de todo o conflito colocado naquela cena – e Bates Motel cria conflitos muitíssimo bem – Norma ainda teve tempo para paquerar. Enquanto os três aguardavam ansiosos a saída do xerife do sanitário, a moça fez questão de dizer ao bonitão que ela estava disponível.

– [Sobre o design do carpete] Nada entendiava mais o meu falecido marido, que Deus o tenha – diz ela balançando as perninhas e fazendo charme.

– Oh, você é viúva… Sinto muito. – respondeu o policial imediatamente, quase sem deixar Norma terminar a frase, mas disfarçando o olhar para o canto.

Aham, sente nada! E Norma tem muito a nos ensinar sobre as técnicas de sedução, amiguinhas. Só que não.

Não vou contar como a cena em questão, uma das mais eletrizantes desse primeiro episódio, terminou, já que muita gente lê as “Primeiras Impressões” sem ter visto o episódio e eu não quero ser a estraga-prazeres. Mas foi uma noite de altas emoções para a Norma e o filho!

 A construção das personagens…

Além de Norman e Norma, fomos apresentados a alguns outros habitantes da cidade de White Pine Bay. Num primeiro momento, Nicola Peltz que interpreta ela mesma se apresenta ao personagem de Highmore. Na série, ela será Bradley, a filha de um homem rico da cidade (na vida real, ela é filha de um bilionário americano). Ela é bem moderninha para uma menina de município litorâneo pequeno, dessas que usam delineador preto nos olhos, shorts desfiados e meia calça escura.

Já Olivia Cooke dá vida à Emma, uma menina que sofre de fibrose cística e, por isso, anda com um balão de oxigênio. Nada que ofusque a menina, ela faz piada das próprias tragédias. É isso, de um lado, a típica garota moderninha, que a cidade inteira conhece e, de outro, a pobrezinha que tem uma doença rara, mas sabe se divertir com a própria desgraça. É clichê, mas os clichês são uma ótima alternativa quando bem utilizados.

Norma também recebeu a ligação do filho Dylan, que sequer sabia que ela havia mudado de cidade, já que a relação dos dois é uma catástrofe. O personagem é inédito no enredo, pois, no filme, Norman era filho único. Max Thieriot (de A Última Casa da Rua) ficou com o papel em questão, mas ele não apareceu nesse piloto – o que me deixou chateada, gosto muito do trabalho dele e estava ansiosa para ver os conflitos intensos entre ele e a Vera Farmiga.

Trilha sonora

Para começar, queria dizer que escrevi esse texto sobre Bates Motel ouvindo Tiago Iorc. Quão paradoxal isso pode ser? Segundo que, logo no começo do episódio, tocou a música Sweet Dreams, da banda Eurythmics (anos 1980), que foi a música que embalou também o episódio piloto de Grimm ( <3 ).

Mas, de maneira geral, a trilha sonora da série é bem imponente, cria a atmosfera perfeita para cada uma das cenas – já que o programa tem momentos sombrios, de tensão, mas também tem poesia, melancolia e afeto. Na cena em que Norma ouve um barulho no exterior da casa, a música de fundo foi essencial para criar o suspense que o momento pedia. Já em um dos últimos takes do episódio, enquanto mãe e filho estavam em um barquinho fazendo um balanço da vida, uma música de melancolia bem bonita tomou conta do momento. Na ocasião, Norman citou até Jane Eyres (filme inspirado em um romance da escritora inglesa Charlotte Brontë).

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Fotografia

A fotografia dessa série é propositalmente linda. Já nos primeiros minutos, enquanto os protagonistas pegavam estrada para a nova cidade, uma paisagem de tirar o fôlego foi apresentada ao espectador: o carro velho de Norma tinha o oceano, encoberto por nuvens, à sua frente. Bem vintage.

Outra hora, do lado de fora do hotel, as folhas amarelas de outono, caídas das árvores, forravam o chão e davam um charme ao lugar macabro (e dava vontade de pisar ali, fazendo barulho com as folhas secas).

Figurino

Existe um romance, uma poesia nos figurinos dos personagens, sobretudo nas vestimentas da Norma. Estampas florais, de cores suaves e tecidos fluidos reforçam a ideia de que Norma tem sonhos, idealiza o tipo de vida que quer levar com o filho – ao mesmo tempo em que escondem seu lado obscuro, os meios que está disposta a utilizar para conseguir chegar às suas metas. Já Norman tem um visual certinho, bem filhinho da mamãe. Segundo a figurinista da série, o visual de Norma foi inspirado na década de 50, 60 e 70 – tomando por base o filme -, e as roupas do garoto deviam dar a impressão de que foram escolhidas pela mãe invasiva, por isso, eram tão “conservadoras”. (O vídeo com entrevista da figurinista, diretor e elenco, contando como toda a história foi construída, está no final da página, é muito interessante).

As semelhanças com o filme

Os produtores de Bates Motel sempre disseram que, embora a história se baseie em Psicose, ela tem méritos próprios – e, apesar de ser um prelúdio, até se passa nos dias modernos. A construção do hotel, no entanto, foi bem fiel ao cenário do filme. Tanto a casa da família quanto os quartos dos hóspedes são parecidíssimos com aqueles do longa metragem de 1960. E acho que isso era mesmo necessário, para que a gente conseguisse fazer a ligação entre os dois projetos.

O Norman do Highmore e o Norman do Anthony Perkins (ator que interpretou o assassino no filme do Hitchcock) são até parecidos fisicamente (analisem a imagem acima).

Já no enredo mesmo, deu para notar algumas referências ao filme, alguns acontecimentos em comum:

– O cadáver na banheira de um dos quartos (apesar de, na série, o assassinato não ter ocorrido ali);

– A chegada do policial em um momento importuno;

– Na série, Norma diz que estão para construir um novo viaduto no vilarejo, que servirá como principal acesso à cidade, o que vai desviar a rota de carros do hotel. No filme, Norman diz que ninguém se hospeda ali desde que o viaduto foi construído;

– Assim como no filme, o cadáver foi retirado do hotel debaixo de chuva;

– Nas duas histórias, os corpos foram jogados no rio;

– Em um dos pôsteres do Bates Motel há a inscrição “O melhor amigo de um garoto é a sua mãe”. Essa é uma das frases mais célebres de Norman Bates no filme de 1960.

Então é isso. Bates Motel não fez propaganda enganosa para se promover: a série é mesmo tudo aquilo que seus produtores anunciavam. Um enredo que mistura diversos gêneros e tem atores interessantes. A história não se apoia exageradamente em Psicose – ainda bem, já que estamos falando de um filme de mais de 50 anos -, mas a alma do enredo, a essência do clássico, está lá, e pode ser sentida a todo momento.

Entrei e, agora, não quero mais sair do Bates Motel. O lado ruim é que o pacote máximo é de dez noites (total de episódios encomendados). Você pode desistir da sua estadia antes, mas não aconselho… Será que vai sobreviver até o final? Eu peguei o melhor quarto, não planejo sair tão cedo! Aceito visitas nas minhas reviews semanais, a partir de agora. Sinta-se em casa.

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p.s.¹: adorei como tudo nessa série tem uma cor neon. Desde a abertura – e os créditos de abertura, já que os nomes dos atores e equipe técnica são fluorecentes e p-i-s-c-a-m -, até a festa em que Norman apareceu e as pessoas tinham roupas que brilhavam no escuro. Hitchcock iria pirar no psicodélico!

p.s.²: para quem já assistiu Psicose e quer continuar a mergulhar na história, coincidentemente, o longa Hitchcock foi lançado há pouco tempo e narra a vida do diretor nos bastidores do filme clássico; Anthony Hopkins estrela.

Estreia hoje: “O Norman Bates pós ‘Sex and the City’ é diferente”, diz criador de ‘Bates Motel’

Data/Hora 18/03/2013, 14:44. Autor
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Hoje à noite, mais especificamente às 22h, no horário de White Pine Bay, cidade litorânea em que fica o Bates Motel, o hotel mais macabro da televisão irá abrir, oficialmente, as suas portas. É que nessa segunda-feira, 18, a série Bates Motel, que serve como prelúdio do filme Psicose e é, de longe, uma das mais antecipadas da temporada, faz sua estreia no canal americano A&E (embora o piloto já tenha caído na Internet).

Os atores Freddie Highmore (A Fantástica Fábrica de Chocolate) e Vera Farmiga (Amor Sem Escalas) serão os grandes protagonistas, em que ele interpreta Norman Bates, o serial killer do filme de Alfred Hitchcock ainda nas adolescência, e ela será Norma, a mãe do menino… Responsável por transformá-lo no psicopata que conhecemos (“mais tarde”) no longa-metragem.

Mas quem acha que a série vai começar hoje, se desenvolver ao longo de seus dez episódios encomendados, para terminar no filme, se engana. Os produtores do projeto, Carlton Cuse (Lost) e Kerry Ehrin (Friday Night Lights) garantem que, embora eles prestem uma homenagem a Psicose, a série deve ganhar o público por créditos próprios. “Nós certamente não faremos melhor do que Hitchcok fez”, confessou Cuse, como quem presta uma homenagem já nas entrevistas. “O filme não é um ponto que gostaríamos de habitar exageradamente. Se você é fã da versão original, você vai gostar de algumas referências [que fizemos], mas estamos tentando evitar recontar a história de Hitchcock”, disse.

Para a dupla de produtores – que também são roteiristas do projeto -, Psicose foi feito mais de 50 anos atrás, em um mundo totalmente diferente do que conhecemos hoje. “O filme é de uma época em que as coisas não giravam em torno do sexo. Então, o Norman Bates daquela época é uma tese diferente do Norman Bates em um mundo pós-Sex and the City“, argumentou Cuse, fazendo referência à série da HBO estrelada por Sarah Jessica Parker – e uma Nova Iorque de glamour e luxúria. “Pareceu muito interessante pegar esse personagem e colocá-lo em um mundo que, agora, é menos inocente”.

NOTÍCIAS | “Nós queremos que você se apaixone por Norma e Norman Bates”, diz criador de ‘Bates Motel’

Por falar em Norman, a condição de assassino do personagem não será enfoque nessa primeira temporada – mas sim a relação dele com a mãe. “Nosso objetivo, nesse primeiro ano, é estabelecer a mitologia entre Norma e Norman… E isso será muito diferente do que o público imagina”, começou Cuse. “Nossa meta é fazer com que os espectadores amem e se preocupem com esses dois papéis. A série é construída para durar muitas temporadas, um programa que enxergamos o começo, o meio e o fim. E a primeira temporada é só o começo”, garantiu.

Amar Norman e Norma não é diferente de amar uma pessoa do “mundo real” e, assim sendo, cultivar esse tipo de sentimento para com os dois personagens vai significar uma só coisa: sofrer. É que, embora os dois sejam o que a série tenha de convidativo aos espectadores, eles são, ainda, vilões, em determinados momentos. “A Norma tem visões idealizadas sobre como a vida deveria ser e ela acredita que terá essa vida idealizada. A maneira de construir isso, é claro, foi criar uma cidade que parecia linda na superfície, mas, bem lá no fundo, está longe de ser ideal”, disse o produtor. “Eles caem em um mundo cheio de personagens que possuem seus próprios segredos e desejos obscuros.”

NOTÍCIAS | Assista aos seis minutos iniciais de ‘Bates Motel’ e mais um novo trailer revelador

Dentre os moradores dessa cidade litorânea de tirar o fôlego – pelos trailers liberados, dá para ver que Bates Motel se trata de um thriller com fotografia bonita -, estão Bradley (Nicola Peltz) e Emma (Olivia Cooke). Norman vai conhecer as meninas na escola e se aproximará delas – algo que vai deixar a mãe enfurecida. “Ela é extremamente protetora. Ela é mãe, sobrevivente e não vai deixar que ninguém machuque o filho dela”, contou a outra produtora da atração, Kerry Ehrin, que ainda disse que a personagem acredita que deva sempre seguir o coração. “O problema é que o coração dela, muitas vezes, a leva a tomar decisões não muito inteligentes. “Nós amamos essa imprevisibilidade inerente da Norma… Isso a torna atraente.”

NOTÍCIAS | Repórter do The New York Times passa a noite nos sets de filmagem de ‘Bates Motel’

Quem gosta de histórias investigativas também encontrará lugar – literalmente – no Bates Motel.É que depois de achar um livro (com conteúdo de tortura e sexo) em um dos quartos do hotel, Norman e sua nova amiga, Emma, começam a investigar o passado da cidade, tentando descobrir se havia escravidão sexual no lugar. Uma investigação sobre plantações de maconha – que pode ser o que verdadeiramente move a economia do pequeno município – também está entre os mistérios a serem resolvidos pelos adolescentes.

Muito além de qualquer coisa que o espectador pudesse esperar, de fato…

O melhor amigo de um garoto é… Vera Farmiga

Quem assistiu ao material divulgado de Bates Motel, até agora, percebeu que a química entre Vera Farmiga, atriz de origens ucranianas já indicada ao Oscar, e Freddie Highmore é enorme. Em um poster da série, os dois atores aparecem sentados em uma cama e é possível ler “O melhor amigo de um garoto é a sua mãe” (uma fala do filme). Mas não é só na frente das câmeras, não. Segundo o ator, Farmiga é sua “mais nova melhor amiga”. De acordo com ele, Bates Motel é um território arriscado, já que os protagonistas, que devem ser amados pelo público, passam longe de serem “mocinhos” ideais e a participação de Farmiga no processo será essencial para que a meta de que o público se preocupe com os dois personagens seja atingida. “Acho que ela tem uma habilidade incrível de jogar com as emoções”, disse ele.

Na história, Norman terá um meio irmão (não existente no filme), que será interpretado por Max Thieriot (A Última Casa da Rua), e que não se dá bem com a matriarca.

Highmore assegurou que essa não será a única novidade na história. “Haverá uma grande revelação na metade da temporada”, antecipou o ator. “É legal poder ter aquela falsa esperança de que o Norman vai se tornar uma pessoa do bem ao longo da vida.” Será que isso vai acontecer e ele vai mesmo virar um bom homem? “As pessoas provavelmente irão esconder as facas da cozinha e tomar banho com a porta bem trancada”, respondeu o jovem ator, fazendo suspense – e mencionando uma das cenas mais icônicas do cinema: o assassinato no chuveiro do Bates Motel.

E você, já está com as malas feitas?

Com informações do EW e TV Guide.

“Nós queremos que você se apaixone por Norma e Norman Bates”, diz criador de ‘Bates Motel’

Data/Hora 15/03/2013, 21:08. Autor
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A apenas 3 dias da grande estreia de Bates Motel, o canal A&E disponibilizou um vídeo na página da série no Facebook em que a equipe – de frente e por trás das câmeras – conta os bastidores da atração.

O criador Carlton Cuse (Lost) começou explicando que a roteirização do seriado aconteceu de forma bastante pessoal. “O processo de escrita dessa série foi muito diferente de qualquer outro show que eu tenha feito. Nós desenvolvemos essa história de uma maneira mais pessoal do que normalmente fazemos. E a história reflete isso, há características pessoais muito reais nessas narrativas” disse Cuse, que escreveu praticamente todo o enredo à quatro mãos com Kerry Ehrin (Friday Night Lights).

“É como montar um quebra-cabeças. Como eu posso escrever esse personagem que todo mundo conhece colocando algumas novas características nele?”, relatou Ehrin sobre a experiência de recriar aqueles papéis tão conhecidos no clássico do terror Psicose. É que o seriado se passa antes do filme dirigido por Hitchcock e tenta explicar como o protagonista Norman Bates, ainda na adolescência, se transformou em um assassino a sangue frio e promete explorar a história dele com a mãe – já morta no longa metragem. “São grandes personagens icônicos, então, tomando isso como base, devemos nos manter verdadeiros a eles, mas não presos”, contou Ehrin, enfatizando que a versão da A&E, apesar de se passar antes do filme, é contemporânea. Licença poética.

Para Cuse, o que Bates Motel tem de mais instigante é justamente o fato de o público já estar familiarizado com o desfecho dos personagens principais. “Nós sabemos que Norman vai chegar a uma versão do personagem do filme e eu acho que isso dá ao programa uma tensão incrível, porque você sabe qual é o destino deles [Norman e Norma], mas como eles chegarão lá?”, perguntou.

NOTÍCIAS | Repórter do The New York Times passa a noite nos sets de filmagem de ‘Bates Motel’

No novo projeto, Freddie Highmore (A Fantástica Fábrica de Chocolate) interpreta o serial killer Norman adolescente, enquanto Vera Farmiga (Amor Sem Escalas) vive a matriarca responsável por transformar o garoto em um monstro.

Em Bates Motel, depois que o pai de Norman morre, ele e a mãe se mudam para uma nova cidade a fim de recomeçar a vida, onde inauguram o hotel que dá nome ao seriado. Só que a cidade, por si só, já tem suas tragédias e não será fácil para a dupla se estabelecer no lugar. Nestor Carbonell interpreta o xerife Alex Rome, que vai ficar de olho aberto sobre os novos moradores. “Eu sabia que o programa seria bom, mas não tanto assim”, garantiu ele.

Max Thieriot (A Última Casa da Rua) ficou com o papel inédito de meio-irmão de Norman – no filme, ele era filho único -, personagem que tem suas diferenças com a matriarca de Farmiga. “É diferente de qualquer coisa que esteja aí”, disse o ator. Nicola Peltz, que vive a jovem Bradley no enredo, concorda. “Há centenas de cliffhangers”, começou ela. “No final de cada episódio, você vai querer ver mais”, completou a estrela Highmore.

NOTÍCIAS | Assista aos seis minutos iniciais de ‘Bates Motel’ e mais um novo trailer revelador

Para Cuse, o grande objetivo é fazer com que os espectadores gostem tanto dos personagens que comecem a torcer pelo improvável. “Nós queremos que você se apaixone pela Norma e pelo Norman Bates e tenham esperanças, com todas as forças, de que eles não cheguem a aquele destino inevitável”.

E você, vai abrir seu coração para eles? De qualquer forma, as portas do Bates Motel se abrem para o púbico na próxima segunda-feira, 18 de março, quando a série estreia no canal A&E dos Estados Unidos. Ainda não há previsão para a TV brasileira.

Produtor diz que narrativa de ‘Bates Motel’ fica entre ‘Breaking Bad’ e ‘Homeland’


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Na próxima segunda-feira, a série Bates Motel, do canal A&E, faz sua grande estreia na TV americana – e, finalmente, apresenta aos espectadores sua recriação do clássico do horror Psicose, já que a série se passa antes do longa metragem dirigido por Alfred Hitchcock em 1960. Na história, o ator Freddie Highmore interpreta a versão adolescente do assassino do filme e os produtores tentam explicar como o amor exagerado da mãe (vivida pela atriz Vera Farmiga) o transformou em um dos serial killers mais conhecidos do cinema.

O criador da atração, Carlton Cuse (Lost), conversou com o site The Hollywood Reporter e antecipou o que está por vir – a série tem sido bem recebida pela imprensa especializada, que já teve acesso ao episódio piloto. Confira abaixo os trechos mais importantes da entrevista:

O que o atraiu para fazer Bates Motel

“Quando [o produtor] da Universal se aproximou de mim e disse ‘Você consideraria recriar a franquia de Psicose?’ Eu comecei a pensar sobre isso e a ter mais e mais ideias. Esta ideia de fazê-lo como uma versão contemporânea era realmente envolvente. Eu vim com um monte de idéias e as levei para o pessoal da Universal e A&E e todo mundo estava realmente animado em avançar com o projeto. Então, a Universal colocou eu e Kerry [Ehrin, produtor de Friday Nigh Lights] juntos e nós nos sentamos e começamos do zero. Nossas ideias combinaram muito bem. Nós temos habilidades e inspirações diferentes como escritores. Esse show tem elementos de Lost e Friday Night Lights, mas se mistura de uma forma muito interessante com um elemento de Twin Peaks, pelo qual nós dois somos inspirados”, contou Cuse.

NOTÍCIAS | Repórter do The New York Times passa a noite nos sets de filmagem de ‘Bates Motel’

O meio-irmão de Norman

Quem assistiu ao filme Psicose, sabe que, na história original, Norman não tinha irmãos, era filho único. Na versão da A&E, no entanto, o garoto terá um meio-irmão (personagem de Max Thieriot), que não se dá muito bem com a mãe. “É um novo personagem na mitologia”, disse Cuse, que ainda assegurou que o papel adicional será importante na análise da relação quase doentia entre Norman e a mãe. “Que melhor maneira de observar as coisas através de uma terceira parte, na figura desse outro irmão, que é meio que uma pessoa de fora?”, refletiu o produtor.

Cliffhangers

Segundo o The Hollywood Reporter, que teve acesso antecipadamente a alguns episódios da série estreante, todos os capítulos terminam com um cliffhanger, uma grande cena de suspense. “É sempre incrivelmente frustrante quando você chega ao final de um episódio de Mad Men, Homeland ou Breaking Bad e você pensa ‘Então é isso? Vou ter que esperar até semana que vem para ver o que acontece?’ Nós queríamos criar esse tipo de sentimento em nosso público e acho que conseguimos cumprir com essa promessa.”

VÍDEOS | Assista aos seis minutos iniciais de ‘Bates Motel’ e mais um novo trailer revelador

A relação de Norman com a mãe, Norma

Na história, além da relação perigosa de Norman com a matriarca, um outro mistério é colocado ao espectador, cujas implicações se estenderão ao longo da temporada. Cuse não acredita que as duas vertentes irão confundir o espectador, pois é tudo parte de um show só. “É tudo parte de uma história maior, da jornada de Norman em se tornar o assassino que conhecemos do filme. Há coisas que contaremos ao longo da temporada que chegarão ao fim e há outras coisas que levarão o espectador a desejar ver uma segunda temporada.”

Segunda temporada em vista?

“Nós temos uma visão geral sobre onde queremos ir. Mas é muito cedo para a gente dizer por quantas temporadas a série pode durar”, ponderou o produtor, não adotando uma prática comum aos criadores de muitas séries, que é a de já ter uma quantidade de temporadas em mente (The Following, por exemplo, outra grande promessa desse início de ano, pode chegar às sete temporadas).

Diferenças entre as inúmeras outras séries de horror

“Nós estamos entre Breaking Bad e Homeland, Bates não é tão sensacionalista como American Horror Storry“, comparou Cuse. Vale lembrar que, curiosamente, Vera Farmiga, a matriarca da história, é irmã de Taissa Farmiga, uma das estrelas da série de terror do canal FX. “American Horror Story tem uma força narrativa maior que o nosso show. Bates se desenrola de uma maneira mais orientada pelos personagens. Há grandes momentos no final de cada episódio que irão surpreender e convencer os espectadores.”

TV a cabo

Nos Estados Unidos, o canal A&E é uma rede de TV a cabo – diferente de emissoras abertas como ABC e NBC. As séries de canal a cabo são conhecidas por darem maior liberdade aos criadores, que estão menos vulneráveis aos padrões comerciais estabelecidos nas redes abertas. Tanto Cuse e quanto Ehrin são estreantes nesse tipo de programação. “Bates parece ter mais apelo que as outras séries de TV a cabo, acho que poderia funcionar na TV aberta”, disse o produtor sobre a série, que tem atraído a atenção do público e da imprensa de maneira bastante expressiva por se tratar da produção de um canal fechado. “A A&E tem realmente nos permitido fazer tudo o que queremos, não nos colocou nenhuma restrição. Estamos fazendo o show exatamente do jeito que queríamos fazer”, explicou ele sobre a experiência.

Narrativa de Lost

Era fã do estilo de narrativa de Lost? Então se atente ao novo programa. “O tipo de narrativa de Lost – você acha que as coisas estão indo para um lado e, então, percebe que tem algo mais acontecendo – é uma parte interessante de nossos talentos específicos. Kerry sabe escrever maravilhosamente bem personagens com nuances e eu tenho experiência em torcer e criar surpresas na narrativa”, disse Cuse, como quem faz um último convite ao espectador.

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Bates Motel estreia na segunda-feira, 18 de março, pelo canal A&E nos Estados Unidos. Ainda não há data prevista para o Brasil. O site interativo da série permite que o usuário passeie pelo lugar e faça check-in em cada um dos quartos. Já fez suas malas?

Veja o trailer legendado:

 

Com informações do SpoilerTV.

Repórter do The New York Times passa a noite nos sets de filmagem de ‘Bates Motel’

Data/Hora 11/03/2013, 21:28. Autor
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Ser jornalista do The New York Times tem muitas suas vantagens e uma delas é justamente poder passar a noite no hotel mais macabro da televisão antes mesmo que ele seja inaugurado.

Não entendeu nada? É que o repórter Neil Genzlinger, crítico de televisão do maior periódico dos Estados Unidos, gravou um vídeo nos sets de filmagem da nova série da A&E, Bates Motel, e tinha uma missão: pernoitar no lugar.

“Os produtores do seriado acharam que eu era louco quando disse que queria dormir no set… E talvez eu fosse”, diz o repórter com uma voz sombria, no vídeo disponibilizado no site do jornal. “Mas eles disseram ‘Claro’ [dá uma risadinha] ‘É o seu funeral'”, completou.

O vídeo, é claro, foi feito com tom de humor, mas, a todo momento, o jornalista tenta criar um clima de tensão e fazer referências ao filme clássico Psicose, do mestre do terror Hitchcock, que foi lançado em 1960 e no qual a série é inspirada.

Dentre as menções, estão a patrulha de polícia que percorre o lugar de madrugada e o vulto visto na janela da casa principal, que fica numa colina ao fundo do hotel. Genzlinger, no entanto, tinha um desafio maior ainda: sobreviver ao banho em seu quarto de hotel – já que, no filme, a mocinha Janet Leigh é esfaqueada ali.

NOTÍCIAS | Divulgado o primeiro trailer detalhado de ‘Bates Motel’

Diário de set

Já na reportagem escrita sobre a nova série, o jornalista narrou o que viu durante as gravações do programa. “Tudo [o cenário] é surpreendentemente parecido com o filme original, exceto que a casa – na verdade, apenas uma fachada – não tem telhado (que é adicionado digitalmente para o show)”, escreveu ele.

Genzlinger considera que fazer um seriado sobre um filme de terror clássico é um território traiçoeiro e produtora-executiva do programa, Kerry Ehrin (Friday Night Lights), sabe do risco. “Há tantos jeitos disso ser feito de uma maneira horrível. Mas, no fim do dia, o material que tínhamos era tão sedutor que eu acredito que, em determinado momento, não havia como não fazermos a série”, contou.

No filme original, a mãe do serial killer Norman Bates já estava morta e mumificada, mas o jornalista, que é especializado em cinema, diz ter a impressão de que o público acredita conhecer a personagem – uma megera.

NOTÍCIAS | Veja o trailer de 4 minutos de ‘Bates Motel’, série inspirada no filme de terror ‘Psicose’

A atriz nomeada ao Oscar Vera Farmiga (Amor Sem Escalas) interpreta a matrica na versão da A&E e diz que também não queria mostrar a mãe como alguém dócil. “Eu, como uma espécie de advogada nomeada pelo tribunal, queria defender essa personagem. Ela é um ímã para o desastre, mas ela é tão resistente, e isso é o que eu amo sobre ela”, falou Farmiga.

Bates Motel se passa antes do filme Psicose, quando o psicopata Norman Bates era ainda um adolescente. A história pretende mostrar com a relação doentia do garoto com a mãe o transformou no serial killer mais célebre do cinema. Freddie Highmore, de A Fantástica Fábrica de Chocolate, vai dar vida ao jovem instável e tem sido bastante elogiado pelos colegas de trabalho.

Prelúdio que se passa depois

Apesar de servir de prelúdio para o filme, lançado há mais de meio século, Bates Motel não é uma produção de época e se passa nos dias modernos. Algo que foge completamente à lógica, sim. Mas, de acordo com os produtores, tudo é uma questão de licença poética. “Se fizéssemos uma produção de época, o filme se aproximaria de uma forma tão intensa que não encontraríamos um ‘escape'”, disse Carlton Cuse (Lost), o outro produtor-executivo do show. “Nós criamos nossa própria mitologia, o que, eu acho, que se subverteu em muitas expectativas”, argumentou ele, dizendo que criativamente era importante para o programa acontecer nos dias de hoje.

NOTÍCIAS | Novo site da série ‘Bates Motel’, prelúdio de ‘Psicose’, permite que o usuário passeie pelo lugar

Brincadeiras nos bastidores

Depois de entrevistar a equipe de frente e de trás das câmeras de Bates Motel, o jornalista contou que quando pediu para passar a noite no lugar, a produção da série ressaltou que aquilo era apenas um set de filmagem, não um hotel de verdade – mas poderia fazer a vontade do repórter acontecer. A equipe, então, tentou assustar o jornalista, dizendo que o set havia sido construído sobre um antigo cemitério indígena.

Até Vera Farmiga entrou na brincadeira. “Que quarto vocês vão dar a ele? Nem cogitem a ideia de colocá-lo no quarto 5, com o espírito de Perkins [Anthony Perkins, o ator que viveu Norman Bates no filme original].”

O jornalista ficou no quarto de número 4 e para assistir a essa aventura, clique no play.

Bates Motel foi gravada na cidade de Aldergrove, British Columbia, no Canadá, e tem 10 episódios encomendados. A estreia da série – que já teve os seis primeiros minutos do piloto divulgados – acontece daqui exatamente uma semana nos Estados Unidos, no dia 18 de março, pelo canal A&E. Ainda não há data prevista para o Brasil.

Com informações do The New York Times.

Assista aos seis minutos iniciais de ‘Bates Motel’ e mais um novo trailer revelador

Data/Hora 10/03/2013, 15:43. Autor
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O Bates Motel só abre suas portas mesmo no dia 18 de março, daqui praticamente uma semana, no canal A&E dos Estados Unidos. Nesse dia, seremos convidados a passear por todas as instalações do hotel que, uma vez, acompanhamos no cinema em Psicose, clássico do horror de Alfred Hitchcock, lançado em 1960.

A versão da A&E, que promete ser moderna, pretende narrar a vida de Norman Bates ainda nas adolescência e, então, explicar como a relação e a obsessão pela mãe o transformaram no serial killer mais emblemático do cinema. Na versão original, o assassino foi interpretado por Anthony Perkins. Já na série, o ator Freddie Highmore, uma das maiores promessas da nova geração, conhecido por filmes como A Fantástica Fábrica de Chocolate e Em Busca da Terra do Nunca, vai dar vida ao jovem instável. Vera Farmiga, que já viveu a mãe de uma psicopata no filme A Órfã, “retoma” o posto na nova história.

NOTÍCIAS | Veja o trailer de 4 minutos de ‘Bates Motel’, série inspirada no filme de terror ‘Psicose’

Quem já fez reserva no Bates Motel – literalmente, através do site interativo da série – vai ter que esperar uma semana, até segunda-feira, dia 8, para desfazer as malas e se acomodar no lugar (se é que é possível). Mas, enquanto isso, você pode entrar no clima com os seis primeiros minutos do seriado, que foram divulgados na Internet. Pelas imagens, dá para notar a química entre Highmore e Farmiga, perceber que a história tem pitadas de humor – apesar de uma atmosfera tensa – e uma fotografia das mais bonitas, além de recriar o Bates Motel do filme com bastante fidelidade. Ficou curioso? Seja mais do que bem-vindo ao Bates Motel

Pensa que as emoções acabaram por aí? Um novo trailer da série foi disponibilizado e é bem mais sombrio que o vídeo acima. Nele, pontos importantes da história são revelados e quase todos os atores do programa aparecem em cena. Mas se você gosta de surpresas e prefere ver tudo de uma só vez na estreia da série, melhor não assistir ao segundo vídeo.

Carlton Cuse (Lost) e Kerry Ehrin (Parenthood) comandam a produção do seriado, que, mesmo antes de debutar oficialmente, já tem sido elogiado pela imprensa americana especializada. A atração ainda não tem data de estreia para o Brasil.

Com informações do SpoilerTV.

Na contagem regressiva para a estreia, ‘Bates Motel’ ganha novo trailer

Data/Hora 19/02/2013, 16:18. Autor
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A menos de um mês da grande estreia de Bates Motel, o canal A&E começou a trabalhar pesado na divulgação do seriado. Depois de lançar um trailer de 4 minutos e um site interativo do programa, que permite que os usuários passeie pelas instalações do hotel da história, um novo vídeo promocional foi lançado e, cada vez mais, dá ideia do que o seriado se trata. O vídeo mistura cenas já apresentadas ao espectador anteriormente e conteúdos inéditos.

Na série, Norma Bates (Vera Farmiga, de A Órfã) acaba de ficar viúva e, junto com os filhos, se muda para uma nova cidade, onde compra o Bates Motel. No lugar, ela tenta recomeçar a vida, mas nada será tão fácil como ela planejava, já que o filho mais novo, Norman (Freddie Highrmore, de A Fantástica Fábrica de Chocolate), vive uma fase conturbada. Norman é a versão adolescente do serial killer famoso do filme Psicose, lançado em 1960 por Alfred Hitchcock. A série se propõe a ser um prelúdio do filme clássico.

No elenco, ainda estão nomes como Max Thieriot (A Última Casa da Rua), Mike Vogel (Pan Am), Nestor Carbonell (Lost), Nicola Peltz (O Último Mestre do Ar) e Olivia Cooke (Blackout). Por trás das câmeras, Carlton Cuse (Lost) e Kerry Ehrin (Parenthood) comandam a produção.

Bates Motel começa a ir ao ar no dia 18 de março, no canal A&E, nos Estados Unidos. A data de estreia no Brasil ainda não for informada.

Com informações do SpoilerTV.

 

Veja o trailer de 4 minutos de ‘Bates Motel’, série inspirada no filme de terror ‘Psicose’

Data/Hora 17/02/2013, 19:12. Autor
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No fim da semana passada, quando o canal A&E lançou um novo site para a série Bates Motel, um trailer de 4 minutos estava escondido entre as portas do hotel horripilante – o site interativo permite que o usuário passeie pelo local.

Agora, o vídeo completo já está disponível no Youtube para que os internautas, digamos, mais “sedentários” possam entender melhor esse projeto anunciado. Não é para menos. Bates Motel serve como prelúdio do filme Psicose – clássico do terror do diretor Alfred Hitchcock, lançado em 1960 – e tenta explicar como o amor materno doentio, ainda na adolescência, transformou o protagonista Norman Bates em um dos serial killers mais temidos do cinema.

NOTÍCIAS | NBC libera o primeiro trailer de ‘Hannibal’, além de novo pôster promocional

A nova série tem Vera Farmiga (A Órfã) e Freddie Highmore (A Fantástica Fábrica de Chocolate, August Rush) como os grandes protagonistas, sendo ela a matriarca Norma e, ele, o jovem problemático Norman. Max Thieriot (Jumper) completa a família como o filho mais velho rebelde e que renega a mãe.

No vídeo, Norma mostra o Bates Motel ao filho caçula, o novo empreendimento da família, que tenta recomeçar a vida em uma nova cidade. O menino, no entanto, não se agrada com a novidade. “Talvez algumas pessoas não recomecem, elas só vão para um lugar diferente”, dispara ele.

NOTÍCIAS | Divulgado o primeiro trailer detalhado de ‘Bates Motel’

Em seguida, Thieriot aparece em cena. Ele e Norman estão na cozinha quando seu celular toca e avisa “The Whore” (na tradução “A Prostituta”) está chamando. Quando ele atende o telefone e Norman percebe que se trata da mãe, o jovem garoto, agora enfurecido, vai para cima do irmão mais velho. “Ela não é má pessoa, só não é perfeita”, argumenta o menino, que obtém como resposta “Você não entende, não é, Norman? Ela está arruinando você.”

Os atores Mike Vogel (Pan Am), Nestor Carbonell (Lost), Nicola Peltz (O Último Mestre do Ar) e Olivia Cooke (Blackout) também estão no elenco da série, que estreia no dia 18 de março no canal A&E. Por trás das câmeras, Carlton Cuse (Lost) e Kerry Ehrin (Parenthood) comandam a produção.

E você, está ansioso por “adentrar” nessa história?

Novo site da série ‘Bates Motel’, prelúdio de ‘Psicose’, permite que o usuário passeie pelo lugar

Data/Hora 15/02/2013, 20:42. Autor
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No próximo dia 18 de março, a série Bates Motel – uma das mais anunciadas da temporada – finalmente estreia na TV americana e abre suas portas da frente aos espectadores. Mas, enquanto esse dia não chega, o canal A&E lançou o site oficial da atração – que, digamos, já que ainda não podemos entrar pela porta da frente, ele nos permite espiar pelo “olho mágico” das portas laterais e, assim, descobrirmos o que nos aguarda.

No site, o usuário pode “espiar”, literalmente, cada um dos doze quartos do hotel mais macabro da televisão e, ao mesmo tempo, fazer check-in em cada um deles usando o aplicativo Get Glue. Em cada um dos quartos, uma pequena cena da série é mostrada e nos dá o gostinho do que vai ser a história. Do lado de fora, uma chuva fina cai incessantemente e uma trilha sonora arrepia até a espinha. A julgar pela página da atração, Bates Motel vai ser daqueles programas para se assistir com as luzes apagadas.

Depois de passear por todos os doze quartos, o usuário é convidado a conhecer a cabine do gerente, mas, para isso, precisa de uma chave – que funciona com um aplicativo ligado ao Facebook ou Twitter. Com a chave em mãos e a entrada liberada (não esqueça de bisbilhotar um telefone celular, protegido com senha, esquecido sobre a mesa), um novo trailer estendido do show, em alta definição, é apresentado e mostra com detalhes algumas partes do Bates Motel e cenas intrigantes – inclusive uma cena de luta violenta entre os irmãos Norman (Freddie Highmore) e Dylan Bates (Max Thieriot).

NOTÍCIAS | Divulgado o primeiro trailer detalhado de ‘Bates Motel’

Bates Motel, que serve de prelúdio para o filme Psicose, de Alfred Hitchcock, lançado em 1960, é do mesmo produtor de Lost, Carlton Cuse, e tem Vera Farmiga (A Órfã) e Freddie Highmore (A Fantástica Fábrica de Chocolate, August Rush) como protagonistas. O enredo se passa ainda  na adolescência de Norman Bates (Highmore) e tenta explicar como o amor materno (Farmiga) exagerado transformou o menino em um dos seriais killers mais temidos do cinema.

Também quer espiar o que se passa por lá? Entre no site da atração, clicando aqui.

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