Vera Farmiga diz que foi convidada a dirigir um episódio de ‘Bates Motel’

Data/Hora 25/06/2013, 18:53. Autor
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Vera Farmiga já era uma figura adorada no cinema (quem nunca sofreu com ela no thriller A Órfã?). Mas, em fevereiro desse ano, quando estreou nas telas do canal americano A&E, na série Bates Motel, prelúdio do filme Psicose, o coração do público televisivo também passou a bater mais forte por essa atriz de descendência ucraniana – e não foi apenas pela beleza estonteante; Vera Farmiga é madura e convincente em seu trabalho.

Quando perguntada pelo site Deadline o que a motivou interpretar a matriarca Norma Bates, a atriz, já indicada ao Oscar, resolveu brincar. “Eu tenho tantos outros interesses na vida e nenhum papel é mais desafiador, gratificante e inspirador do que o meu papel na vida real, como mãe e esposa, então, eu praticamente olho para a oferta mais lucrativa”, disparou ela. Depois, ela argumentou que pode passar mais de 18 horas diárias em um set de filmagem e que um trabalho precisa ter mais a oferecer do que, simplesmente, um cheque alto. “Os escritores me presentearam com este profundo nível de sofisticação, a criação da Norma, e eu aproveitei a oportunidade. Além disso, eu desejava  tudo o que as séries de TV a cabo tem à disposição, que é o risco e as paranoias”, explicou.

Independente das razões que levaram a atriz ao papel de “mãe desequilibrada” – uma figura até então pouco conhecida no filme Psicose (1960), de Alfred Hitchcock -, o trabalho de Farmiga como a Sra. Bates foi aclamado pela crítica e espectadores, condição que faz da atriz uma das grandes apostas para o Emmy 2013.

“A minha personagem é um cadáver, uma concepção”, diz em referência ao filme (no longa, a mãe do serial killer, Norman, já estava morta e o filho assume sua personalidade). “O desafio está em retratá-la como uma pessoa, ao invés desta caricatura de uma mãe do mal que paira sobre superego de Norman”. Na versão televisiva, coube a Freddie Highmore (A Fantástica Fábrica de Chocolate) interpretar o assassino central. Segundo Vera, ela foi contratada pelos produtores da série para agir como uma advogada de Norma, evidenciando seu lado narcisista, que danificou sua cria. Ao invés disso, ela preferiu mostrar “uma mulher que tem empatia genuína e que tem uma capacidade ilimitada para dar ao filho o amor incondicional”.

Na onda da família Bates

Bates Motel já está renovada para o segundo ano e alguns novos integrantes da Família Bates vão entrar para a história. Uma das expectativas do público é acompanhar o estopim, uma situação de pico, que vai levar o Norman meigo e adolescente da série ao Norman frio e calculista do filme – um dos serial killers mais icônicos do cinema. Farmiga também aguarda o momento, mas, enquanto isso, aproveita o que o enredo tem a oferecer. “A série começa e termina com dissonâncias, mas, no meio disso, eu quero explorar todas aqueles belos acordes que fazem a história tão complexa.”

Farmiga contou que o produtor-executivo da série, Carlton Cuse, chegou a convidá-la para dirigir um episódio do programa na próxima temporada – ela estreou como diretora, no ano passado, com o filme de baixo orçamento Higher Ground -, mas ela recusou a oferta. “Carlton Cuse me perguntou se eu gostaria de dirigir um episódio e, com filhos de 2 e 4 anos, eu não posso”, disse ela, que explicou ainda estar buscando a essência do programa. “Foram só 10 episódios, estou conhecendo minha personagem. Eu me sinto como num mar agitado, o tom da série muda junto com o vento”, finalizou, enfatizando que, tanto quanto dirigir, ela ama atuar.

E, pelo que tudo indica, muitos amam vê-la atuando. Bates Motel estreia no Brasil no próximo dia 4 de julho, às 22h, pelo Universal Channel. Na semana passada, o protagonista Freddie Highmore esteve no Rio de Janeiro e o TeleSéries conversou com ele.

Com informações do Deadline.

“Atuar nunca foi o foco da minha vida”, diz Freddie Highmore, protagonista de ‘Bates Motel’

Data/Hora 22/06/2013, 01:01. Autor
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Bates Motel vai chegar à TV brasileira no dia 4 de julho, no Universal Channel, e para falar do sucesso da série baseada no filme Psicose, de Alfred Hitchcock, o ator Freddie Highmore,  que interpreta o jovem Norman Bates, conversou nesta quinta-feira (20) com a imprensa brasileira sobre sobre suas influências, a convivência com o elenco da série e a responsabilidade de interpretar um personagem tão icônico.

Logo que entrou na sala de imprensa, Freddie se motrou calmo, brincalhão e, em alguns momentos, até ensaiou um sotaque carioca desengonçado durante a entrevista no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro. O ator inglês parecia estar encantado com o Brasil e chegou a dizer que pretende voltar, no ano que vem, para a Copa do Mundo. “Brasil e Inglaterra vão se enfrentar na final e, me desculpem, mas nós vamos ganhar”, disparou ele para cerca de 30 jornalistas presentes no evento.

A descontração não parou por aí! Surpresa foi quando o ator – que com apenas 21 anos possui uma carreira recheada de papéis memoráveis – contou que atuar nunca foi o foco da sua vida. “Eu estudava, ia para a faculdade, saía, conseguia sempre relacionar com a minha vida pessoal. Mas não significa que eu não levava a sério – eu só fiz disso [atuar] uma diversão”, diz Freddie, que retornará com seu curso de Letras em Cambridge [faculdade inglesa] assim que acabarem as gravações da segunda temporada de Bates Motel.

Isso não significa que ele não tenha ambições longe das salas de aula. Nos corredores do hotel macabro, o trabalho é árduo. O personagem de serial killer adolescente, Norman Bates, revela uma face ainda não conhecida de Highmore. Com um histórico de bons moços, em Bates Motel ele mostra que também pode ser flexível, e toda essa mudança vem de acordo com o amadurecimento e a vontade de galgar degraus maiores, segundo o ator. “Acho que é parte do desafio. Você vai crescendo e vai pegando papéis maiores, diferentes e mais desafiadores.”

A influência de Vera Farmiga e Johnny Depp

Ao falar de Vera Farmiga, sua mãe fictícia, o ator não poupou elogios. “É muito motivador trabalhar com a Vera. Ela está sempre te botando para cima, sempre interferindo no texto, mudando algo, te fazendo crescer. Vejo Vera como uma nova melhor amiga. Nos damos bem no set.”, disse Freddie.

Vera não é a única atriz com mais experiência com quem Freddie já trabalhou. Quando era mais novo, ele atuou em A Fantástica Fábrica de Chocolate Em Busca da Terra do Nunca  com Johnny Depp. Sabendo isso, o TeleSéries, então, perguntou: “Como a experiência de trabalhar duas vezes com Johnny influenciou a sua carreira?”. Freddie respondeu, “Ele foi uma grande influencia pra mim, como ator e como pessoa. Johnny é uma pessoa ótima, ainda mais fora das câmeras. A forma que ele se comporta no set, a chance de ver como ele trabalha, como ele não se acha uma pessoa melhor do que as outras apesar de ser um ator incrível…”, detalhou. “É muito bom admirar um ator e ver como ele se comporta porque você tende a copiá-lo. As mudanças de personagem que ele fazia me fizeram querer ser versátil também.”

Psicose e o século 21

Finalmente, quando perguntado sobre Psicose, clássico do terror no cinema que inspirou a série, Freddie identificou mais uma influência: Anthony Perkins, ator que interpretou Norman Bates no longa. “É claro que Anthony Perkins influenciou o meu trabalho, mas nós queremos trazer Norman para a atualidade [Bates Motel se passa nos dias atuais]. Assistir ao filme e me basear nele foi bom para tornar meu trabalho mais verossímil”. A cena do chuveiro, a mais conhecida do filme, não assustou o intérprete do jovem serial killer na primeira vez em que ele assistiu, com 13 anos, por não ser algo explícito. “A gente tem que fazer uma linha entre o filme e a série para não passarmos dos limites, mas acho que o papel da série vai ser mais interessante porque tem aquela coisa de você não saber o que vai acontecer. As pessoas têm a esperança da série ser diferente do filme porque o personagem pode seguir vários caminhos”.

Confira algumas fotos tiradas durante a coletiva na galeria abaixo:

As nossas fotos, na íntegra, você pode ver no álbum da coletiva na página do TeleSéries no facebook.

Ficou animado para assistir Bates Motel? A série estreia aqui no Brasil, pelo Universal Channel, dia 4 de julho, às 22h. Não perca!

PS: E se você é do tipo que gosta de spoilers… A primeira temporada completa de Bates Motel já tem reviews aqui no site.

Entrevista feita pelas colaboradoras Ana Botelho e Ariel Cristina.

‘Bates Motel’ retorna no início de 2014 com personagens novos

Data/Hora 28/05/2013, 16:08. Autor
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Bates Motel é considerada, por alguns críticos e espectadores, a melhor estreia de 2013. Por isso mesmo, muita gente deve estar se perguntando: quando é que estreia a segunda temporada da série?

As gravações acontecem já no próximo mês de julho e a exibição fica para o início do ano que vem, na TV americana (por lá, a atração é transmitida pela A&E). Pode parecer distante, mas, de acordo com o site TV Guide, a espera vai valer a pena. Quando o Bates Motel reabrir as portas para os espectadores, nos primeiros meses de 2014, novos personagens irão nos receber e ocupar alguns quartos. O restante da notícia pode conter spoilers.

No último episódio da primeira temporada, Norma (Vera Farmiga) contou ao filho, Norman (Freddie Highmore), que, na adolescência, o irmão a estuprava. E é justamente ele quem tem grandes chances de aparecer no segundo ano da série.

REVIEWS | Bates Motel – Midnight (season finale)

“Nós estaríamos sendo desleixados se não apresentássemos outros integrantes da família Bates”, contou o produtor-executivo da série, Carlton Cuse, argumentando que ele não iria entregar de quem se tratava exatamente. “Nós vamos, definitivamente, conhecer mais um pouco dessa árvore genealógica deles”, assegurou ele, que ainda adiantou que personagens problemáticos estão por vir. “Estou morrendo de curiosidade para conhecer um membro em especial”, deu a pista Vera Farmiga. “É uma seiva pegajosa”, falou ela, fazendo metáfora com a frase de Cuse.

Freddie Highmore também entrou na discussão e disparou, “O grande ponto de interrogação diz respeito ao pai do Dylan (Max Thieriot)”, opinou em referência ao seu meio-irmão na história, o filho mais velho de Norma. “Há algo para ser contado sobre isso”, disse.

NOTÍCIAS | ‘Bates Motel’: Universal faz campanha para dar o Emmy à Vera Farmiga

Além disso, conheceremos a vida doméstica do xerife Romero (Nestor Carbonell), que se revelou o manda-chuva da cidade no final da temporada passada.

Norma também vai ganhar um amor. Segundo Carlton Cuse, será um personagem inédito, ainda não apresentado na história. “Ela, com certeza, precisa. A carência dá a ela um desejo urgente de tocar e beijar Norman e essa necessidade deve, provavelmente, ser preenchida por alguém que não seja seu filho”, analisou Farmiga.

No Brasil, Bates Motel estreia no dia 4 de julho, pelo Universal Channel.

Com informações do TV Guide.

Bates Motel – Midnight

Data/Hora 21/05/2013, 23:28. Autor
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Tudo o que é bom dura pouco. Esse velho ditado poderia, muito bem, ser o slogan de Bates Motel, série com ar vintage que estreou há alguns meses na TV americana e foi, em disparado, uma das melhores estreias do ano. As doses de psicose, romantismo e fortes emoções, no entanto, vieram moderadas – em apenas 10 episódios.

Ontem, foi ao ar o último capítulo da primeira temporada da série e a história manteve a qualidade da estreia. No entanto, por se tratar de Bates Motel, aquela história que, já no primeiro episódio, tinha cara de season finale, de tantos bons suspenses e cenas que faziam o coração disparar, esperava um pouco mais dessa final.

Para começar, a Norma foi pedir a ajuda do xerife Romero em relação ao homem que a chantageava pelos 150 mil dólares. Ele disse que iria resolver a situação e Norma não se conteve com a resposta sucinta que recebeu. Ela conseguiu uma arma com o Dylan, que a ensinou a usar o objeto. Parecia um cenário de caos. A história, no entanto, se resolveu de maneira bem simples. Romero, inexplicavelmente, detinha a mala com os dólares e foi ao encontro do “Albernathy” (ou seja lá o codinome que ele usava) e simplesmente forjou que iria entregá-la ao homem – e atirou quando ele abaixou para alcançar a maleta. Pior: depois, Romero ainda  jogou o dinheiro no mar (ou será que a mala estava vazia?). A Norma, que estava escondida no píer (chovia forte na cidade inteirinha, menos lá), observando tudo com o revólver em mira, pôde, então, ir para a casa sem sujar as mãos.

Eu pensei que teríamos cenas de tiroteio, perseguição, daquelas que fazem a gente quase atirar o computador longe, de tanto nervosismo. E tendo uma mulher desequilibrada como a Norma com uma arma, sinceramente, esperava um estrago maior. Foi tudo muito simples. Claro que os acontecimentos criaram um novo cenário instigante para a próxima temporada, o xerife Romero é mais poderoso e cheio de obscuridades do que aparentava no início da série. Ainda assim, podiam ter investido em mais lutas corporais, tiros e, quem sabe, sangue.

O Norman convidou a Emma para o baile, mas isso não foi significativo para a relação dois dois – nem sugeria que ele tivesse superado a Bradley. Pelo contrário, ele estava irritado com a proximidade entre ela e o irmão, Dylan. Para deixar o garoto ainda mais perturbado, a Norma contou a ele a origem daquela cicatriz na perna (que havia aparecido nos primeiros episódios). Não sei se ela fez isso de propósito, para estragar o encontro, ou simplesmente pela ameaça de morte que a afligia naquela noite. Talvez, os dois. O fato dela ter sido estuprada pelo irmão quando adolescente foi bastante forte e sombrio, mas, às vezes, acho que Bates Motel exagera na conotação sexual.

O sangue no episódio ficou por conta do próprio Norman que, tendo ido para a casa da professora fazer um curativo, assassinou a moça – que deixou a porta aberta enquanto se trocava, indignando o psicopata moralista que adormece dentro dele. Essa passagem me lembrou um pouco a morte clássica da Marion em Psicose. A professora, aliás, estava especialmente estranha nesse episódio e parecia mesmo querer seduzir o aluno. Não acho que a culpa recairá sobre o Norman quando a série retornar. Ninguém sabia que ele estava lá e ela estava claramente sendo chantageada por um ex-namorado, pela cena em que o Norman a ouviu falar no celular. Portanto, é o “homem do telefone” quem deve ser condenado pelo crime.

A morte da professora foi o cliffhanger dessa season finale, algo que achei bem fraco. Em episódios anteriores, Bates Motel teve cliffhangers mais interessantes, de deixar o cabelo em pé. Claro que o fato do Norman ter degolado a professora é importante, mas não foi a primeira vez que ele matou alguém – ele já havia assassinado o próprio pai. Então, não houve algo de verdadeiramente novo nisso. Para a season finale, Bates Motel poderia ter sido mais violenta, mais obscura e mais misteriosa! Tinha potencial.

A Vera Farmiga esteve incrível nesse último episódio e a cena em que ela narrou que era abusada pelo irmão aos 13 anos foi um show! O Freddie Highmore, apesar da pouca idade – embora tenha um currículo de fazer inveja a muito ator veterano -, não ficou para trás.

Bates Motel começou a temporada eletrizante e, depois da morte do Shelby, deu uma caída no quesito “fortes emoções”. Nada que fizesse a série descer de seu patamar de “brilhante”. Ainda assim, não sei se a morte do delegado foi uma decisão acertada.

Se houve um ponto certeiro na história eles foram dados no figurino da Norma! Quanto charme e classe! As cores eram sóbrias, porém vivas, e tinham um ar clássico, de décadas passadas, mas sempre com estampas ou tecidos modernos. Vera Farmiga estava mais linda do que nunca! A fotografia também foi um encanto à parte e, na penúltima cena exibida, quando Norma abraçou o filho mais novo para subirem as escadas rumo à casa principal, tivemos um planos mais aberto, em que era possível ver o motel, a casa grande ao fundo e placa indicando “Bates Motel”, com uma trilha sonora instrumental, dando ar de filme antigo. Muito lindo!

Estou ansiosa para a segunda temporada, que estreia só em 2014. Vou fazer reserva antecipada… Está com cara de lotação garantida!

p.s.: o que era aquela irmã do Keith? Que medo! Personagem de filme de terror mesmo.

‘Bates Motel’: Universal faz campanha para dar o Emmy à Vera Farmiga

Data/Hora 20/05/2013, 21:30. Autor
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A equipe da Universal TV, produtora responsável por Bates Motel – série que terá seu último episódio exibido hoje à noite, pelo canal americano A&E – acredita que a atuação de Vera Farmiga no projeto seja merecedora de vários prêmios; incluindo o Emmy, considerado o mais importante da televisão.

Tanto que a empresa vai fazer uma campanha para dar à atriz seu “merecido” troféu: um ônibus estampado com o rosto de Farmiga e Freddie Higmore – eles são mãe e filho na história que serve de prelúdio para o filme Psicose – irá circular pelas ruas de Los Angeles, com a logomarca do prêmio no canto. Quase uma pressão psicológica.

Em Bates Motel, Farmiga interpreta Norma Bates, uma mulher desequilibrada que tenta inaugurar um hotel de sucesso na cidade de White Pine Bay, mas acaba se metendo em encrenca. Para piorar, o filho dela, Norman (Highmore), apresenta os primeiros sinais de psicose, instintos assassinos que uma vez conhecemos no filme de Alfred Hitchcock (1960).

No Brasil, a série chega pelo Universal Channel no dia 4 de julho. Uma segunda temporada do programa já está garantida.

Com informações do TV Line.

Bates Motel – Underwater

Data/Hora 16/05/2013, 10:40. Autor
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No quesito fortes emoções – e, aí, incluo tiroteios, carros cantando pneus e garrafas quebrando no chão (com as brigas travadas corpo a corpo, então, recorrentes na série) -, Bates Motel caiu de 9 para 4, numa escala que vai até 10. Mas, se as fortes emoções se findaram, a história ganha agora por pressionar o psicológico – Norma Bates que o diga.

Primeiro, porque, no início do episódio, ela questionou algo que deveria ter indagado lá no capítulo da semana passada: que tipo de trabalho realizavam os jovens que o Dylan colocou no hotel. Quando ela descobriu que tinha a ver com plantação de maconha – e um dos garotos ainda disse que não tinha problema eles fumarem ali na fachada, pois aquilo era White Pine Bay – a Norma ficou horrorizada. E decidiu que se mudaria dali. A matriarca Bates, apesar do perigo que representa, é muito ingênua e demora a perceber o que se passa ao redor dela. Até o Norman sabia quais negócios aconteciam na cidade! Tenho dó da Norma, ela só toma decisão errada, faz tudo de um jeito torto e consegue com que todas as pessoas fiquem contra ela – por esse lado, até entendia o lado cuidadoso que ela despertava no Shelby, que queria protegê-la. E, nossa, tanta coisa macabra aconteceu no vilarejo e ela decide sair por causa da plantação de maconha?!

Depois, quando ela recebeu flores, abriu um sorriso… Que se fechou em seguida ao perceber que se tratava de uma ameça: o recém-chegado Jake Abernathy tinha assuntos pendentes com a loira. Quando o Shelby morreu, acreditei que ele tomaria o lugar do delegado na vida da Norma; não sentimentalmente, mas com chantagens. Fato é que ele esteve bem apagadinho nos episódios em que apareceu. Já o xerife Romero – que estava “okay” com os jovens fumando maconha – deu mais atenção à Norma nesse episódio, sem tratá-la com rispidez, o que eu estranhei. Não acho que ele vá se revelar, na season finale da semana que vem, o grande mocinho, não. Até porque Nestor Carbonell tem cara de latino mau! Não tem?

No final das contas, a Norma – que tinha ido brigar na imobiliária por querer o dinheiro do hotel de volta – entrou no carro e taparam sua boca por trás (clichê). Jake tinha entrado no automóvel escondido e deu a cartada final: o Shelby tinha 150 mil dólares para entregar a ele e o dinheiro havia sumido, portanto, só podia estar com ela. No próximo episódio, Norma deve devolver a quantia para ele ou ela e os dois filhos morrem. Mas eis a pergunta: ela tem mesmo esse dinheiro? Acredito que não e, por isso, altas emoções irão voltar a acontecer no próximo capítulo, para que ela possa salvar a própria vida e a vida dos filhos. O xerife Alex se dispôs a ajudar. Por quê? Ele é mesmo bom? Ele detém o dinheiro? Oras, se ele fosse tão bom, não deixaria os meninos fumarem ali simplesmente porque trabalhavam para o “Gil”…

Coraçãozinho

As emoções podem até estar baixas em Bates Motel, mas isso não quer dizer que os coraçõezinhos não tenham um motivo para palpitar. A Emma teve uma química com um dos meninos hospedados no motel, que lhe deu até um cupcake de maconha (e ela comeu!). Achei fofo ele ter dado o cupcke (que é uma coisa tão chameguinho, apesar do ingrediente “especial”) e ainda entregar a cartinha (não pude deixar de reparar no símbolo da Nova Era, a Cruz de Nero). Mas é Bates Motel, não podemos esperar que tudo seja lindo e transparente.

Já o Dylan e a Bradley estão em um climinha, o que me deixa indignada. Primeiro, porque ela é uma mimada insuportável. Segundo que o Dylan, embora seja bem legal com o Norman, vive fazendo uma escolhas bem questionáveis (como atropelar o cara alguns episódios atrás), que deixam claro que ele possui uma falha de caráter. Sair com a “namorada” do irmão? Por favor.

E o Norman que sonhou que afogava a Bradley? Por um momento, quis que fosse verdade. Mas tenho medo desse menino. Os roteiristas da série não querem facilitar para o lado dele, não. E o Freddie Highmore segue dando um verdadeiro show (quando o personagem dele gritou com a Norma, afirmando que não mudaria de cidade, arrepiei).

Adiós, White Pine Bay

A Norma quer sair da cidade litorânea, que é obscura em demasia. Para isso, ela digitou “as cidades mais seguras para se morar nos Estados Unidos” no Google – sempre o Google, pobrezinha, ela estava traumatizada – e encontrou Oahu, no Havaí. Fiz uma busca e não cheguei a nenhum resultado que dissesse que a ilha seja ultra segura. Mas ela escolheu justamente o lugar onde fica o Pearl Harbor… Se encontrar o Ben Affleck por lá, diga “Aloha!”.

Fadiga

Não, não vou voltar no que disse no início da resenha e argumentar que a série tem, sim, altas emoções. Não tem. Mas em uma das cenas, a câmera percorreu toda a escadaria que separa a casa principal do motel. Nunca tinha visto a escada de cima, num plano mais aberto e… Meu Deus! Como ela é enorme. Quase a Escadaria da Penha para chegar em casa. Se eu fosse a Norma, pensaria duas vezes antes de sair de lá.

Assim como não deixo meu lar, doce lar por nada, na próxima segunda, na hora do grande final de Bates Motel. Isso, sim, vai ser de arrepiar! E não estou nem aí com a fadiga. Quero emoções!

Bates Motel – A Boy and His Dog

Data/Hora 08/05/2013, 15:54. Autor
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Bates Motel anda meio “paradinha” desde que o detetive Shelby, lamentavelmente, se foi. Ao invés do delegado loiro, alto e galã, agora, Norma precisa lidar com a figura carrancuda, latina e desprovida de altura que é o xerife Alex Romero. Nesse episódio, a Norma, usando um vestidinho preto rente ao corpo, todo sensual – mas com cara de despretensioso – foi visitar o policial, pois queria ajuda na politicagem sobre o viaduto que pretendem construir na cidade e, assim, desviar a rota de carros da rodovia em que fica o motel.

O xerife, no entanto, não foi nenhum um pouco simpático com a pobre viúva e mãe de família e deixou muito claro: eles não são amigos. Depois, quando Norma quis dar uma de espertinha e tentou chantageá-lo com o caso do Shelby, ele foi direto ao constatar “Se me chantagear mais uma vez, acabo com sua raça”. É, pelo jeito, o xerife Romero não é tão bonzinho/bobinho como o Shelby era e provavelmente não terminaria com uma bala no olho – embora, seu eu fosse ele, “vigiaria minhas costas”, como os americanos gostam de dizer.

A má notícia é que, se a série for fiel ao filme Psicose, o empreendimento Bates Motel não terá mesmo sucesso, já que, no longa metragem, a versão adulta do Norman Bates chega a declarar que eles não recebem mais visitantes desde que um viaduto foi construído e desviou o tráfego da região.

A hostilidade de Romero, no entanto, era o menor problema da Norma no momento. O novo hóspede do Bates Motel, Jake Abernathy, a ameaçou durante o tempo inteiro e disse que ele sabia de tudo o que houve entre a Norma e o Shelby. Ele estava falando sobre a relação mais próxima que os dois tiveram, de que a Norma dormia com o delegado e isso me deixou intrigada. Na minha cabeça, pensei que a Norma tivesse contado ao xerife a história toda: de que ela matou o Keith em autodefesa e assustada, cedeu às chantagens do Shelby. Eu estava sendo inocente. Outro aspecto que me intriga: o novo personagem estava atrás de alguma coisa, tendo ido até ao barco de Keith procurar e, depois, ainda cobrou a Norma pelo “objeto”. Seria o cinto? A menina ocidental? Algo mais?

No final das contas, a Norma insistiu tanto para que o homem misterioso fosse embora, que ele foi, mas deixou um presentinho: o cadáver do Shelby na cama dela (que até cadáver, é galã, reparem nele sorrindo na foto acima. Ele poderia facilmente ser o galã de, sei lá, The Walking Dead. Gosto tanto do Shelby que sou a favor da reciclagem do personagem). Não dá para ter certeza de que foi o Jake quem deixou o corpo lá, mas tudo indica que sim. E como ele fez isso? Roubar um defunto assim, sem mais nem menos, está fácil?

Por falar em corpos em semi-decomposição, o Norman estava se aventurando no empalhamento de animais, que só vem reforçar a menção ao filme Psicose (em que havia um animal empalhado na entrada do hotel). Empalhado também está o coração de Norman, que virou comentário na escola pela noitada com a Bradley e ainda levou outro fora da menina – não senti dó de nenhum dos dois; ele é muito chato com a Emma e ela é muito metidinha. Sou #TeamEmma até o final da temporada.

O Norman está cada vez mais pirado, atacou a professora e foi parar no psicólogo. E acho que a season finale, nesse sentido, vai nos reservar um super acontecimento, o menino vai revelar por que, no futuro, ele será o “assassino do filme”, uma lenda do cinema de terror. E nem posso esperar por isso! Tem tudo para ser um dos melhores finais de temporada da… Década!

Já o Dylan teve que ir buscar um grupo de jovens a quilômetros de distância, pois eles iriam trabalhar na colheita da maconha. O menino, carente ao máximo da mãe, resolveu levar todo mundo para o Bates Motel e dar um Up nos negócios familiares. A Norma ficou tão feliz que até o convidou para jantar fora, só os dois. Em se tratando de Norman e Dylan, quando o assunto é a mãe, sou #TeamDylan.

A Norma, aliás, parece não se importar que seu estabelecimento seja usado para assuntos obscuros. Porque todo mundo sabe que o Dylan trabalha para alguém que não segue as leis e ela, definitivamente, não quis saber de refletir sobre isso. Mas cá entre nós, em White Pine Bay, isso não tem mesmo a menor relevância. Acho até que, alguma hora, o xerife Romero vai se revelar o “chefão” de tudo de ilegal que acontece por lá.

Em suma, foi um episódio bom, que mantinha a atenção, mas longe de fazer o coração disparar. Bates Motel já foi mais eletrizante. Mas gosto disso na série, ela não é linear, a gente nunca sabe o que esperar. E roteiro previsível é a coisa mais chata que existe! Vida longa ao Bates Motel… Nada de viaduto.

Bates Motel – The Man in Number 9

Data/Hora 01/05/2013, 20:37. Autor
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The Man in Number 9 começou com uma atmosfera mais melancólica do que nunca, dado ao acontecimento trágico do final do episódio passado: a morte do delegado Shelby. Logo na primeira cena, em que a polícia chegava ao Bates Motel, fiquei comovida com o xerife Romero caminhando em direção ao corpo estirado no chão, ensanguentado, temendo que o cadáver se tratasse de seu amigo. Ele rolou o corpo horizontalmente e teve a certeza: embora estivesse deformado com um tiro no olho, aquele era, sim, o rosto bonito do Shelby.

Em seguida, um pouco surpreso, ele encarou a Norma e disse que precisava conversar com a família dela. Nós, enquanto espectadores, não tivemos acesso à versão do ocorrido contada por ela. Fato é que o xerife acreditou em tudo o que ela narrou e sugeriu uma nova versão dos acontecimentos, em que ele, policial honesto, havia liderado toda a operação contra o Shelby e era o salvador da pátria – mais uma vez, tivemos a demonstração de como as coisas funcionam em White Pine Bay.

A Norma e o Norman estavam extasiados, pareciam não acreditar no que ouviam. Pela primeira vez, desde que chegaram ali, teriam uma noite de paz, livres da suspeita de que foram eles que assassinaram o rústico Keith. Já o Dylan também estava estarrecido com o que escutava, mas era de indignação, vejam só:

Afinal, ele arriscou a vida pela própria família e, segundo a versão do xerife, ele teria tentado impedir que a polícia se aproximasse do Shelby. Piada, né?

Achei interessante e bastante promissora essa nova situação colocada, em que a Norma, agora, ficou nas mãos do xerife Romero. Algo me diz que coisas macabras podem sair dali. Também fiquei perplexa com a forma simplista com que o Romero lidou com toda a situação, incluindo a morte do colega de trabalho. Ele, conhecido pelo humor explosivo, manteve a calma, não questionou absolutamente nada que a Norma disse e parecia indiferente com o falecimento do amigo. Ou ele desconfiava do Shelby mesmo ou estava envolvido na escravidão sexual até o último fio de cabelo.

Com a confusão passada, ainda na sala, Norma abraçou o filho mais novo de forma efusiva, enquanto o Dylan, com o braço ferido, assistia à cena, como um “narrador-observador”, que não faz parte do enredo. Um filho carente. A Norma, por diversas vezes no episódio, até se esforçou em demonstrar algum afeto pelo primogênito. Mas os interesses dela nunca são apenas os de uma mãe preocupada com o filho. Ela é egoísta e quer apenas o bem estar dela e de seu filho Norman.

E o coraçãozinho, Norman?

Já a vida amorosa do jovem garoto ia de mal a pior. Primeiro, ele sonhou que estava tendo mais uma noite de amor com a Bradley, tudo retratado com uma realidade que fazia a gente se questionar – teria sido, a primeira vez deles, também um produto da criatividade do menino? Mais tarde, descobrimos que não. Norman foi atrás da garota e levou um fora. Ela agiu como uma menina tipicamente popular do colégio, que queria apenas sexo, aproveitar o momento. Eu não consegui sentir dó dele diante disso, tomei as dores da Emma.

A Emma, por sua vez, se ocupava em virar a BFF da Norma, que, estranhamente, estava tentando “arranjar” o filho para a menina. Ela também ficou indignada quando soube que o Norman estava interessado por outra e quando descobriu se tratar da Bradley (“uma locomotiva de energia sexual”, estou rindo até agora), ficou mais contrariada ainda. Não sei o que leva a Norma a torcer pela Emma. Pode ser pela doença, pela expectativa de vida da menina ser baixa. Ou ela pode estar sendo apenas a Norma mesmo; desequilibrada, aleatória e imprevisível.

Na cena em que o Dylan conheceu a Bradley, houve um clima especial ali. Nem preciso dizer que adorei. A relação do Norman e do Dylan, agora que começava a se tornar bonita e normal, como a de dois irmãos comuns, vai ganhar um motivo para ir ao inferno de novo? Tomara que sim.

De portas abertas

Pior que a vida amorosa do Norman, só os negócios no Bates Motel. Prestes a ser inaugurado, o hotel não tinha recebido ainda nenhuma reserva. A não ser “o homem do número 9”. Um cidadão esquisito, que, sem conversar com ninguém, tentou abrir a porta do nono quarto e se hospedar ali por conta própria. Depois, fez um pedido ainda mais inusitado: para que, uma vez por mês, tivesse todos os quartos do hotel reservados para ele. No maior estilo, “Coisas do trabalho, sem mais perguntas, por favor.” A Norma quis saber se era algo ilegal e ele apenas respondeu que não – como se ele fosse responder que “sim”, caso fosse. Com certeza, ele está ligado à obscuridade da cidade e já sabemos que ele será um personagem muito importante nos episódios restantes. Ele ainda não mostrou a que veio – sabemos que trabalha “com vendas”, vagamente. Só sei que a família Bates não está segura ali.

Mais amor, por favor

Precisando de afeto na história? O Norman encontrou uma simpática cachorrinha de rua, que, subitamente, ele até batizou de “Juno” – como a menina do filme. E morreu atropelada…

Tudo “9”

The Man in Number 9 foi, assim, um episódio nota 9. Não teve nenhum cliffhanger e, comparado com o que a série apresentou até agora, foi um pouco “parado”, sem nenhuma grande emoção ou cena de suspense. Mas era de se esperar. Com a morte do Shelby (um dos protagonistas, não dá para negar), uma nova era chegou à história e era preciso apresentar a nova situação. Tenho certeza que o episódio 10 será nota 11.

Bates Motel – The Truth

Data/Hora 24/04/2013, 09:52. Autor
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Depois de assistir ao episódio de segunda-feira de Bates Motel, precisei parar alguns minutos e respirar fundo, antes de começar a escrever a review. Estava extasiada, boquiaberta, sem palavras. Os últimos acontecimentos foram, no mínimo, inesperados e quase fizeram meu notebook ir parar no conserto.

O título do episódio era The Truth e, assim, esperava que a verdade sobre o caso da menina oriental encontrada no capítulo anterior seria exposta em definitivo; Shelby era ou não culpado. Os roteiristas, no entanto, planejavam mais do que isso. Muito mais do que o meu coração de espectadora (e secretamente na torcida pelo Shelby) poderia prever ou desejar.

Já na primeira cena, depois de descobrir que Shelby era um explorador sexual, a Norma entrou no carro, ainda em estado de choque, e decidiu que iria ao encontro do ex-amante. O Norman tentou impedi-la e se dependurou em uma das janelas do automóvel, com a Norma berrando para que ele saísse. O carro rodava, rodava, rodava em volta do poço artesiano, enquanto Emma assistia a tudo. Uma verdadeira cena de ação!

Depois, mais calma, Norma reconheceu que era melhor mesmo esperar pelo momento certo e não “meter os pés pelas mãos” – e até convenceu Emma a não ir à polícia imediatamente. Um aspecto interessante dessa cena é que, no momento em que a menina contou para Norma que a mãe havia lhe abandonado, a veterana usou de toda sua psicologia e fingimento para comover a Emma – que, comovida, deu um abraço na Norma, que correspondeu… Manipulando. Ela precisava conquistar a garota para que ela não entregasse o Shelby naquele instante (afinal, ele ainda detinha o cinto que a incriminava pelo assassinato de Keith). Nessa hora, me dei conta de como a Norma é fria e calculista e só ama uma pessoa nesse mundo: o Norman.

Em seguida, ela e os dois filhos concluíram que precisavam dar um jeito de recuperar o cinto de Keith, para que, então, pudessem expor a verdade sobre o Shelby. O Dylan – que estava se esforçando ao máximo para convencer o Norman a ir morar com ele – decidiu que ele e o irmão deveriam voltar ao barco do falecido, já que, se o delegado havia escondido a menina oriental lá, então, o objeto da cena do crime deveria estar ali. E partiram.

Na busca pelo cinto, o Dylan levantou uma pergunta que havia sido esquecida lá nos primeiros episódios: quem matou o pai do Norman? Teria sido apenas um acidente? Ele achava que não, que Norma havia assassinado o marido. Achei interessante terem voltado a essa questão, mas, nesse momento, ainda não tinha percebido a importância que o diálogo teria para o episódio.

Enquanto isso, no Bates Motel, o Shelby apareceu de surpresa, cheio de vontade de amar a Norma. Ela ficou assustada, tentou fugir, mas percebeu que era melhor ceder logo, antes que o delegado – que de burro, não tem nada – desconfiasse de algo. E aí que, nos últimos minutos, começou a emoção do episódio. “Guenta coração” mesmo!

A Norma e o Shelby desceram para o quarto do hotel e começaram a namorar. O problema é que justo nessa hora, a menina oriental, que tinha passado o episódio inteiro dormindo, resolveu acordar e ligar o chuveiro. O delegado bonitão ouviu o barulho e foi logo investigar os outros quartos (foi engraçado ver a Norma tropeçando, tentando ir atrás dele, ao mesmo tempo em que tentava vestir sua peça íntima. Foi uma mistura de nervoso – com o que estava prestes a acontecer – e uma crise de riso, pela Norma no fundo do poço). Mas, gente, o que deu na cabeça da Norma em levar o namorado para tão perto da garota? Tivesse o levado para o próprio quarto, na casa principal. Diante das circunstâncias, era a coisa certa a fazer. Eis que Shelby parou em frente à porta em que a menina estava escondida e bateu, esperando que o “invasor” saísse de lá. Nesse momento de tensão extrema, pensei em tudo: que ela pularia pela janela, escapando sem ser vista, que o Dylan teria chegado antes e ele abriria a porta, que um rato, sei lá, fosse passar por ali, e o Shelby fosse concluir que não era nada demais, era só um roedor no encanamento. Afinal, se ele descobrisse tudo agora, como os roteiristas dariam continuidade à história? Ainda faltam 4 episódios para a temporada acabar. É isso! Nada vai acontecer…

Mas eu estava subestimando a capacidade e a criatividade dos roteiristas de Bates Motel. A menina abriu, sim, a porta do quarto e toda a verdade foi revelada ao Shelby. Ele correu atrás da garota, mas não conseguiu alcançá-la. Então, o moço retornou ao hotel e fez a Norma e os dois filhos (que, a essa altura, já tinham chegado) de reféns e disse que precisavam conversar. Achei que o Shelby fosse vir com uma história cheia de heroísmo, contando como planeja salvar a menina e toda a cidade dos negócios obscuros que acontecem por lá. Não, não. Eu estava sendo parcial, injusta, na torcida pelo bom caráter do personagem que tanto gosto. Mas Shelby era mesmo culpado e estava desesperado com a situação colocada – pois, no final das contas, ele amava, sim, a Norma.

O que se seguiu foram cenas de tiro, perseguição, psicose e sangue. Um nível de tensão, emoção e adrenalina muito acima daquele esperado para uma “simples” série de TV. Mais parecia um filme desses “ótimos achados” do Supercine, que, vez ou outra, exibe produções de suspense da melhor qualidade. Bates Motel seria essa raridade. O nível das atuações, do roteiro, da produção, efeitos sonoros e visuais… Tudo era da maior perfeição (fiquei pensando no quanto atores e técnicos merecem ganhar muitos prêmios). De deixar a gente desesperado, aflito, de fechar os olhos a cada tiro disparado, com medo de sua respectiva consequência. E foi assim que uma das últimas cenas do capítulo brincou com o espectador. Depois de uma troca de tiros equilibrada entre Dylan e Shelby – uma bala acertada em cada lado -, os dois personagens se viram no mesmo quarto, encurralados, em que estava claro: um dos personagens morreria ali (e eu já estava quase arremessando meu notebook no chão, de tanto que remexia na cama, tamanho o nervosismo).

A Norma, que arrastou o filho mais novo, desmaiado, por todo o andar inferior da casa, já tinha acordado o menino e o feito entrar no carro. Eles precisavam fugir dali. Quando ela foi dar partida no carro, percebeu que havia esquecido as chaves em seu quarto e os dois teriam que fugir caminhando. Ela disse, energética, ao Norman, que sequer reagia ao ambiente externo: GET OUT OF THE CAR, NORMAN! Mas aí, ela ouviu vários tiros vindo de dentro da casa e bateu a porta do automóvel novamente; lá fora, não era seguro. Cômico, se não fosse trágico.

Pelo para-brisa, ela acompanhou, ansiosamente, qual dois dois rapazes iria sair do hotel andando – anunciando, portanto, a morte de seu rival. E a gente, enquanto público, dividia essa agonia com ela. Eis que Shelby deixa a casa, mancando, cheio de sangue, sem um dos olhos. Fiquei feliz por ele estar vivo, porque gosto dele, mas sabia que era injusto o Dylan ter morrido, pois ele era o bom moço. Então, torci para que o Dylan também saísse andando de lá. Ele saiu, quase ileso (se não fosse um tiro no braço). E o Shelby… Bem, ele despencou no chão, não resistindo aos ferimentos. Fiquei desolada! Mataram o bonitão da série, como assim??! O Max Thieriot (Dylan) é okay, mas nada que se compare ao deus grego do Shelby. Quem eu vou shippar agora??! Achava a química entre a Norma e o delegado das mais contagiantes.

Por um momento, não quis acreditar no que os meus olhos viam! Fui checar no IMDB, para ver se o Mike Vogel (ator que interpreta o Shelby) apareceria em mais episódios – não. Mas, tudo bem. O IMDB tem algumas falhas. Fui assistir ao comercial do próximo capítulo, na esperança do policial ter resistido a aquilo tudo, afinal – não. Fui checar os sites de notícias americanos e veio o veredicto: em entrevista ao EW, o criador da série, Carlton Cuse, foi categórico ao dizer, “Acho que o público se surpreendeu por termos tirado da história o personagem que pareceu ser o protagonista no episódio 6”. Nesse momento, todas as minhas esperanças estavam acabadas. Eu tinha que aceitar, o Delegado Shelby, que me arrancou tantos suspiros e rendeu cenas intensas, se foi. Luto.

É difícil, mas é preciso reconhecer. Bates Motel inovou mais uma vez, foi ousada e se arriscou ao tirar um dos personagens chaves do enredo, na metade o caminho. Isso só faz dessa série ainda mais suprema. Dolorosamente suprema. Além disso, foi importante ver a reação da Norma ao notar que o filho “ignorado” estava vivo. Ela ficou realmente feliz, o abraçou com força, com afeto (apesar de eu ter ficado esperando um “Eu te amo”, que não veio). De qualquer forma, foi um enorme passo na relação de mãe e filho.

Depois, quando Dylan queria contar toda a verdade para a polícia, Norma revelou que não podiam, pois precisavam proteger o Norman. Então, ela contou a grande verdade (e era sobre isso que o título do episódio se tratava, não sobre o verdadeiro Shelby): Norman matou o pai, em um desses colapsos, apagões de memória, que ele costuma ter. E toda a cena foi reconstituída. Não sei para vocês, mas não me surpreendeu. Para mim, o Norman era o culpado pela morte do patriarca muito antes da série estrear, apenas pelos vídeos promocionais. Pelo jeito, é esse o conflito que vai mover a reta final do seriado.

Pelo comercial do próximo episódio, o Bates Motel finalmente será aberto aos visitantes – e o primeiro hóspede, ao que tudo indica, não vai chegar em missão de paz. Carlton Cuse já avisou que o novo personagem será fundamental nos 4 episódios restantes. E você, vai prolongar a estadia no hotel macabro?

p.s.¹: o que aconteceu com a menina chinesa?

Bates Motel – Ocean View

Data/Hora 17/04/2013, 14:36. Autor
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Só para não perder o costume, Bates Motel abriu a semana com um episódio de tirar o fôlego, de roer as unhas, de causar insônia tamanha a ansiedade. E como é de praxe no seriado, o capítulo Ocean View terminou com um grande cliffhanger – maré alta em Bates Motel. Mas vamos por partes.

No início do episódio, o Norman acordou no quarto da Bradley – e até pensei que fosse a Norma, porque a câmera passeou pelo corpo envolvido no lençol, algo bem sensual para uma menina mais nova (e não pude deixar de reparar que ela tinha uma cicatriz na cintura; o que será?). O Norman estava todo fofo e quis fazer um cafuné na menina para se despedir. Mas hesitou, hesitou e não o fez. Foi para a casa. A participação da Bradley acabou aí. O Norman até ligou para ela algumas vezes e não obteve retorno. Quando ele contou para a Emma sobre a noite com a menina popular do colégio, a jovem ficou visivelmente chateada e disse que foi apenas “uma transa”. O Norman levou a sério, mas diante do silêncio da Bradley, talvez tenha sido só isso mesmo… Uma noite juntos. Não sei o que houve. Talvez ela vá fazer jus ao título de “menina popular” e ficar inacessível ao menino apaixonado. Talvez ela tenha ficado chateada que o Norman saiu sem se despedir. Talvez sejam problemas familiares. Não sei. Mas a Emma está com cara de quem se aproveitaria da situação, caso a Bradley remediasse.

Nesse episódio, tive a impressão de que o Norman tentava afastar a Emma a todo momento, estava a evitando mesmo, e até soltou um “Você é uma boa amiga”. Para bom entendedor, meia palavra basta.

Fico bem divida entre as duas personagens e não sei com quem eu realmente gostaria que o Norman ficasse. Só sei que acho interessante ter a menina bonita, como um amor quase platônico, e a amiga para toda hora – que é secretamente apaixonada por ele (nesse caso, nem tão secretamente assim). Esse é o conflito básico de toda história de amor, “o triângulo amoroso”, e não me importaria em ver esse clichê aqui.

Enquanto o Norman caminhava rumo à casa dele, todo feliz depois de ter tido sua primeira noite, ele se deparou com uma “bomba” ao entrar na cozinha do hotel: a mãe estava presa. Pobre menino, não pode aproveitar nem a “primeira vez” da vida dele.

A Norma na cadeia foi o conflito apresentado na primeira metade do episódio. O Dylan e o Norman se uniram e tentaram conversar com a mãe, que estava extremamente agressiva. Mesmo depois de solta, ela renegava suas crias – algo surpreendente quando pensamos no “queridinho” Norman. O Dylan viu aí a oportunidade de dividir seus planos com o irmão mais novo: alugar uma casa na praia e morarem juntos.

Nesse ponto, a relação do Norman e da Norma estava fragilizada – ela estava revoltada com o filho, que andou espalhando seus segredos por aí. Em determinado momento, ela até o expulsou do carro, obrigando o Norman a andar 16 quilômetros a pé. Por sorte (e era óbvio que isso aconteceria), o Dylan estava passando pela estrada e deu carona ao irmão.

Na cena em que o Norman subiu na motocicleta, deu para ver a satisfação dele, o sorriso ao dividir aquele momento com o irmão mais velho – que, portanto, deveria ser sua inspiração e porto seguro. O Norman, que experimentava o rosto no vento, parecia sentir, também, uma sensação única de liberdade, ali, na garupa do irmão (que deu até uma balançadinha na moto, para brincar com ele; os dois se identificam).

O Dylan quer ser esse porto seguro para o Norman, ele sabe o quanto a matriarca é tóxica e quer salvar o irmão desse destino. É engraçado que, embora tenham sido criados pela mesma pessoa, o Dylan não se fragilizou nem enlouqueceu como o Norman está prestes a fazer. Mas ele deixou a mãe para trás, foi viver a vida dele; algo que o Norman se nega a fazer.

Também fiquei comovida com o fato dele estar se empenhando para conseguir dinheiro para alugar um casa, na esperança de viver com o irmão. Mais comovida ainda fiquei com o fato de o capanga que trabalha com o Dylan emprestar as economias para ele. No fundo, isso só mostra que o Dylan é um rapaz revoltado, sem o afeto da mãe, mas que, bem lá no fundo, é um bom moço, capaz de conseguir o carinho das outras pessoas, que não a Norma. Ele se tornou quase o anti-herói da história. Gosto disso em Bates Motel! Os personagens não seguem uma trajetória lógica, que a gente prevê para eles, baseados no que geralmente assistimos em outras história. É incrível poder acompanhar o desenvolvimento dos personagens, que não é óbvio, não é linear. E o Dylan tem sido um ponto alto nesse aspecto.

Tanto que, logo após perceber esse lado bom do personagem, que chega até a cativar as pessoas, acompanhamos o rapaz atropelar um homem de propósito (já que esse mesmo personagem havia atirado em seu amigo oriental). Sabe aquela história de que instintos assassinos são parte da genética? A família Bates (apesar de o Dylan não ser exatamente “Bates”) deveria fazer parte desse estudo biológico.

Delegado Shelby

Depois de a Norma ter sido solta, o delegado Sherlby sugeriu à ela que os dois dessem um tempo, pois seria perigoso caso alguém os visse juntos. A Norma, que já estava revoltadíssima com a vida, surtou, saiu do carro e o delegado teve que agarrá-la e dizer: Eu te amo, idiota. Nem as declarações de amor em Bates Motel são iguais às outras séries. Tudo tem um “quê” peculiar, obscuro. Agora… Ele já está amando a Norma? Deve ter sido amor à primeira vista, só isso explica. Pois bem, depois de o Sherlby ter se declarado para a assassina, digo, Norma, os dois se abraçaram e logo fiquei atenta para ver a expressão facial dele “pelas costas” da pseudo-namorada. E realmente ele abraçou com sentimento, acredito que ele realmente goste dela.

Tanto que ele roubou o DNA que comprovaria a compatibilidade do carpete do hotel dela com aquele encontrado no relógio da vítima, o Keith. Uma pessoa que protege a assassina, porque isso está claro para todo mundo da história, não pode ser bom caráter. Ou ele é doente mental ou tem algo muito macabro a esconder.

E, aparentemente, tem. Em uma sacada bem inteligente – que fez todo o sentido e é plausível ao mundo real, algo raro na ficção -, a Emma concluiu que a menina oriental, que o Norman viu no porão do Shelby, poderia estar no barco do falecido Keith. E ela estava lá. Quando eles levaram a refém ao hotel e mostraram à Norma, ela não quis acreditar no que estava vendo e ouvindo. Norma correu até o escritório, pegou o jornal, apontou para uma foto do Shelby e perguntou se era ele mesmo quem a obrigava a fazer sexo com ele: a menina confirmou.

O problema é que o jornal estampava duas pessoas – Shelby e um amigo. Não dá para ter certeza de que a garota falava exatamente do Shelby. Que o delegado sabia da existência dela, ele sabia, pois ela esteve mesmo no porão da casa dele. Mas que ele seja o verdadeiro vilão do enredo, não acredito. Acho que seria óbvio demais para uma série cheia de surpresas como é Bates Motel. Tenho para mim que, no fim das contas, ele ainda se revelará o grande salvador da história.

#De repente, ele ajuda tanto a Norma no caso do homicídio por acreditar que o Keith merecia mesmo aquele desfecho. Quem sabe, secretamente, ele não estivesse investigando o personagem? Como o xerife era muito amigo do Keith, talvez ele tivesse inciado uma investigação própria e planejava revelar a menina aprisionada no momento certo, como uma espécie de testemunha. Afinal, a cidade inteira parece ter algum tipo de envolvimento nesse “negócio obscuro” e, se assim for, o Shelby deveria ser cauteloso. Quando o Norman encontrou a garota no porão, então, ele se viu obrigado a colocá-la de volta em seu cativeiro de origem. Apenas uma hipótese.

O capítulo todo dessa semana foi bom, mas não tão eletrizante como os anteriores. Essa cena final, no entanto, da revelação da prisioneira oriental, me deixou ansiosa como nenhum outro tinha feito. E já estamos na metade da temporada. Sinceramente, me desespero só de pensar que, em breve, ficarei sem a companhia da família Bates. Que vida mais pacata vai ser…

Pelo comercial do próximo episódio, Norman, Dylan e Norma irão se unir para desmascarar Shelby – e isso não será fácil para a matriarca.

 

p.s.: parece que o hotel vai abrir em breve! A Norman já colocou o site do empreendimento no ar, tem passado bastante tempo no escritório e até se animou quando o telefone tocou, como se esperasse que fosse um cliente. Será que vou ter que desocupar meu quarto 12 em breve?

Bates Motel – Trust Me

Data/Hora 10/04/2013, 17:25. Autor
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Apertei o “play” em Bates Motel e nem deu tempo de me ajeitar na cadeira: nos primeiros segundos do episódio, eu já estava sofrendo com a cena de suspense colocada – que, na verdade, era continuação dos minutos finais do episódio anterior.

O Norman, que estava em um estado de transe, nem acordado, nem dormindo, invadiu a casa do detetive Shelby e acabou encontrando uma menina presa no porão. Agora, através de outra perspectiva – diferente daquela que haviam mostrado para a gente na semana passada -, foi revelado que o irmão mais velho, Dylan, havia seguido o menino até a casa do policial. Portanto, quando ele, do lado de fora, avistou Shelby chegar ao domicílio, tratou logo de apertar a campainha e usar aquela velha desculpa do “acabou a gasolina da minha moto”, para dar tempo ao Norman de deixar o interior da casa. Aí, quando a gente pensava que estava tudo resolvido, eis que a garota presa no porão agarra a perna do Norman e dificulta a saída dele. Que aflição! Mas, como era de se esperar, deu tudo certo e ele não foi visto pelo Shelby.

Aos moderninhos de plantão, o canal A&E disponibilizou um aplicativo para celular que permite que o usuário faça download do “livrinho” que narra a mitologia da menina asiática e a escravidão sexual. Quem ficar interessado, é só clicar aqui e baixar gratuitamente.

Por falar no delegado, esse episódio foi dele. Em Trust Me, Mike Vogel, o intérprete do personagem, teve a chance de mostrar que não é apenas um rosto bonitinho na televisão. E acho que ele conseguiu. Mas, se de um lado, podemos confiar no (bom) trabalho dele, Mike, por outro, é cada vez mais difícil acreditar no Shelby. Na história, não deram como certo que havia uma menina presa no porão do personagem – o Norman tem muitos delírios e pode realmente ter alucinado, arranhando a própria perna ou, quem sabe, machucando enquanto tentava escapar pela janela. Além disso, a Norma esteve lá e não viu nada (se bem que, ainda que o Shelby não tenha visto o Norman no porão, ele percebeu que alguém havia estado dentro de sua casa e pode ter ficado em alerta). O fato é que eu estou com o Dylan, também não confio no policial.

Quando o Shelby e a Norma foram para o hotel viver sua paixão intensamente e, ao deixaram o quarto, às escondidas, deram de cara com o filho mais velho da moça, deu para notar o risinho de satisfação na cara do Shelby, que provocava o Dylan (então, enfurecido!) com o olhar cínico – além do fato de ficar muito claro que ele “obriga” a Norma a dormir com ele por ser o detentor do cinto que a incrimina. Que vontade de entrar na tela e dizer uma verdades para ele. Sou #TeamDylan, definitivamente… Apesar de já shippar muito o casal Shelby e Norma (Shorma?). Acho que os dois têm uma química das mais sensuais e interessantes! Como um filme de terror deve ter.

Essa série, aliás, estava parecendo uma novela do Manoel Carlos nesse último episódio. Primeiro, porque tem uma fotografia LINDA. Aquela cena em que a Norma vai ao encontro do Shelby, é charmosíssimo ver o carro antigo dela entre as folhas secas no chão – e o colorido das árvores, como se fossem Ipês (não sei o que era, não conheço bem nem a flora brasileira, quanto mais a canadense).

Mas gente… Encontrar o amante às escondidas, em um lugar pouco movimentado e entrar no carro dele, para, então, partir para o amor. Muito coisa das Helenas do Manoel Carlos. Norma deve gostar dos folhetins brasileiros, hein? Daqui a pouco, está jogando alguém lá do topo da escada da casa dela no melhor estilo Nazaré Tedesco (o cabelo já é quase igual).

Uma coisa que eu não entendi: por que esse circo todo, de ir encontrar o Shelby em carros separados, entrar no dele às escondidas, se os dois iam para o hotel dela? Qual o sentido disso? Tivesse ele entrado no carro dela, então.

NOTÍCIAS | ‘Bates Motel’, prelúdio de ‘Psicose’, está renovada para o segundo ano

E a Norma está muito na mão do Shelby mesmo. Ela até obrigou o Norman a ir pescar com ele – e eu fiquei tensa, achando que o Norman ia empurrar o Shelby rio abaixo e resolver o problema, definitivamente. Apesar de o Shelby manipular a Norma desse jeito, em que ela precisa fazer “alguns favores” para ele, eu acho que, no fundo, ela gosta da situação, gosta de estar com ele (aquela coisa da mulher mais velha conquistando o garotão bonito e saudável). Além do mais, ela parece se sentir protegida ao lado dele, como se, pela primeira vez na vida, alguém cuidasse dela. Já o Shelby, ao que tudo indica, também gosta da Norma e culpa os filhos pela situação decadente que a mãe deles chegou. No fundo, o Shelby é tão louco e dissimulado quanto a Norma, aposto nisso!

Por falar em loucura, o que foi a Norma se dependurando no portão do lixão, quando percebeu que ele estava trancado e ela não poderia recuperar o carpete do hotel? – que seria usado na investigação policial sobre o assassinato do Keith. Aquilo foi épico, sem mais.

O Norman, até o momento, é muito normal perto dela. Ela manipula o filho e é realmente tóxica a ele. Tanto que, quando ela sugeriu que o Norman estivesse com ciúmes do Shelby, ele respondeu, sem pensar duas vezes “Não estou com ciume, você é minha mãe, não minha namorada”. Foi a primeira frase engraçada do Norman na série e isso só mostra que, na relação doentia dos dois, é ele quem tem seus momentos de lucidez.

Por falar nessa cena, que aconteceu exatamente na manhã seguinte em que ela dormiu com o Shelby, fiquei espantada. Gente, ela está pegando o garotão da cidade e o penteado que escolhe para usar “na manhã seguinte” é uma “pituca” (como diria minha avó)? Porque aquilo não era um coque, desculpa.

O Norman também teve uma noite de amor no episódio passado, que não foi só uma noite de amor, foi a primeira delas. A cena foi bem bonita, parecida com a de um filme antigo mesmo, com lençol branco como fundo, os corpos em silhueta, a música instrumental. Confesso que, enquanto assistia a isso tudo, eu, no auge da minha crise de idade e prestes a completar 23 anos, só consegui pensar: Meu Deeeeus! O menininho de A Fantástica Fábrica de Chocolate está fazendo uma cena de sexo??! Tô velha!

Enfim… Não imaginava que fossem explorar esse aspecto do personagem na história ou que a primeira noite dele aconteceria tão rápido. Acredito que, de agora em diante, isso vai representar mais um empecilho para a Norma e sua arte de manipular o filho, que está cada vez mais se desprendendo dela. Pegando carona no filme Psicose, dá para imaginar por que ele a assassinaria.

Também achei importante o Norman ter contatado tudo o que aconteceu na noite da morte do Keith ao irmão Dylan. No fundo, o Norman confia muito no irmão mais velho, que também quer o bem dele. Um significa o porto seguro e a salvação do outro. Mas sinto que nessa difícil missão de ajudar o Norman, o Dylan vai cavar a própria cova. Infelizmente!

Chegando ao fim do episódio, eu estava satisfeita com o que tinha visto. O capítulo tinha tido vários acontecimentos importantes, boas sacadas e, como sempre, me envolveu do começo ao fim. Bates Motel apresenta uma nova tensão a cada 5 minutos; conflitos não faltam ao enredo. Não fica naquela enrolação para desenvolver uma mesma situação colocada por semanas – como outra ótima série sobre serial killer, The Following, costuma fazer. Bates Motel é criativa, dinâmica, transborda charme e genialidade. Por isso mesmo, merece levar muitos prêmios, inclusive à Vera Farmiga, que está dando um show como a matriarca desequilibrada!

Pois bem, quando eu achava que já havia vivido todas as minhas emoções da noite, eis que, nos últimos segundos, a campainha de Norma toca e o xerife avisa: você está presa!

‘Bates Motel’, prelúdio de ‘Psicose’, está renovada para o segundo ano

Data/Hora 08/04/2013, 16:27. Autor
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Se você planejava fazer check-in no Bates Motel, coloque mais roupas na mala: a série do canal A&E acaba de ser renovada para o segundo ano – e, assim, a estadia dos hóspedes do hotel mais macabro da TV será estendida.

A série, que teve até agora 3 de seus 10 episódios encomendados exibidos – com o quarto programado para ir ao ar hoje à noite na TV americana -, serve como prelúdio do filme Psicose e tenta explicar como Norman Bates, o serial killer do filme (agora adolescente e interpretado por Freddie Highmore, de A Fantástica Fábrica de Chocolate), se transformou naquele adulto que conhecemos no longa metragem. Segundo a visão do seriado, foi o amor materno exagerado (a matriarca Norma Bates, que já estava morta no filme, é interpretada por Vera Farmiga, de A Órfã, na versão televisiva) o grande culpado e ela, literalmente, criou um monstro.

PREVIEW | Primeiras Impressões – Bates Motel

Nestor Carbonell (Lost), Mike Vogel (Under The Dome) e Max Thieriot (A Última Casa da Rua) também estão no elenco.

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Bates Motel estreou no dia 18 de março pela A&E dos Estados Unidos e conseguiu mobilizar mais de 4.5 milhões de espectadores, sendo a melhor estreia de uma série original na história da emissora. Carlton Cuse (Lost) e Kerry Ehrin (Friday Night Lights) são roteiristas e produtores-executivos. O novo programa tem sido um sucesso de público e crítica. A segunda temporada vai estrear em 2014.

Ainda não a previsão para a série começar a ser exibida no Brasil.

Com informações do Deadline.

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