Golden Globe Awards consagra Homeland. Modern Family é a melhor comédia

Data/Hora 16/01/2012, 10:18. Autor
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Elenco de Homeland
O drama Homeland, do canal Showtime e ainda inédito no Brasil, foi o grande destaque da 69ª edição do Golden Globe Awards. A premiação anual dos melhores da TV e do cinema da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood aconteceu neste domingo (15/1) no Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles.

A edição de 2012 da premiação foi marcada pela diversidade, sem nenhuma série se destacando com muitas estatuetas – Homeland levou duas, a de melhor série drama e de melhor atriz, para Claire Danes. Na categoria comédia, a grande vencedora foi Modern Family, e na categoria melhor série ou minissérie, o prêmio ficou com a britânica Downton Abbey.

Da séries que disputavam a categoria melhor drama, tirando Boardwalk Empire, que foi a vencedora no ano passado, todas levaram alguma estatueta pra casa: a de melhor ator em drama foi para Kelsey Grammer, de Boss; a de melhor ator coadjuvante para Peter Dinklage, de Game of Thrones; e a de melhor atriz coadjuvante para Jessica Lange, de American Horror Story.

Entre os atores de comédia, Laura Dern levou a estatueta de melhor atriz por seu trabalho na dramédia da HBO Enlightened. E Matt LeBlanc foi eleito pela primeira vez o melhor ator por Episodes – já havia sido indicado três vezes por Friends e Joey.

A cerimônia, conduzida pela segunda vez pelo polêmico Ricky Gervais, foi transmitida nos EUA pela NBC, e no Brasil, pela TNT. Confira os indicados em todas as categorias – os vencedores estão em negrito:

Melhor Série – Drama

“American Horror Story”
“Boardwalk Empire”
“Boss”
“Game of Thrones”
“Homeland”

Melhor Série – Comédia ou Musical

“Enlightened”
“Episodes”
“Glee”
“Modern Family”
“New Girl”

Melhor Ator em Série de Drama

Steve Buscemi, “Boardwalk Empire”
Bryan Cranston, “Breaking Bad”
Kelsey Grammer, “Boss”
Jeremy Irons, “The Borgias”
Damian Lewis, “Homeland”

Melhor Atriz em Série de Drama

Claire Danes, “Homeland”
Mireille Enos, “The Killing”
Julianna Margulies, “The Good Wife”
Madeline Stowe, “Revenge”
Callie Thorne, “Necessary Roughness”

Melhor Atriz em Série de Comédia ou Musical

Laura Dern, “Enlightened”
Zooey Deschanel, “The New Girl”
Tina Fey, “30 Rock”
Laura Linney, “The Big C”
Amy Poehler, “Parks and Recreation”

Melhor Ator em Série de Comédia ou Musical

Alec Baldwin, “30 Rock”
David Duchovny, “Californication”
Johnny Galecki, “The Big Bang Theory”
Thomas Jane, “Hung”
Matt LeBlanc, “Episodes”

Melhor Minissérie ou Telefilme

“Cinema Verite”
“Downton Abbey”
“The Hour”
“Mildred Pierce”
“Too Big to Fail”

Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme

Romola Garai, “The Hour”
Diane Lane, “Cinema Verite”
Elizabeth McGovern, “Downton Abbey”
Emily Watson, “Appropriate Adult”
Kate Winslet, “Mildred Pierce”

Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme

Hugh Bonneville, “Downton Abbey”
Idris Elba, “Luther”
William Hurt, “Too Big To Fail”
Bill Nighy, “Page Eight”
Dominic West, “The Hour”

Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme

Jessica Lange, “American Horror Story”
Kelly MacDonald, “Boardwalk Empire”
Maggie Smith, “Downton Abbey”
Sofia Vergara, “Modern Family”
Evan Rachel Wood, “Mildred Pierece”

Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme

Peter Dinklage, “Game of Thrones”
Paul Giamatti, “Too Big to Fail”
Guy Pearce, “Mildred Pierce”
Tim Robbins, “Cinema Verite”
Eric Stonestreet, “Modern Family”

Melhor Filme – Drama

“Os Descendentes”
“Histórias Cruzadas”
“A Invenção de Hugo Cabret”
“Tudo Pelo Poder”
“O Homem que Mudou o Jogo”
“Cavalo de Guerra”

Melhor Filme de Comédia ou Musical

“50%”
“O Artista”
“Missão Madrinha de Casamento”
“Meia Noite em Paris”
“Sete dias com Marilyn”

Melhor Ator em Filmes de Drama

George Clooney, “Os Descendentes”
Leonardo DiCaprio, “J. Edgar”
Michael Fassbender, “Shame”
Ryan Gosling, “Tudo Pelo Poder”
Brad Pitt, “O Homem que Mudou o Jogo”

Melhor Atriz em Filmes de Drama

Glenn Close, “Albert Nobbs”
Viola Davis, “Histórias Cruzadas”
Rooney Mara, “Os Homens que não Amavam as Mulheres”
Meryl Streep, “A Dama de Ferro”
Tilda Swinton, “Precisamos falar sobre o Kevin”

Melhor Atriz em Filmes de Comédia ou Musical

Jodi Foster, “Carnage”
Charlize Theron, “Jovens Adultos”
Kristen Wiig, “Missão Madrinha de Casamento”
Michelle Williams, “7 dias com Marilyn”
Kate Winslet, “Carnage”

Melhor Ator em Filmes de Comédia ou Musical

Jean Dujardin, “O Artista”
Joseph Gordon Levitt, “50%”
Ryan Gosling, “Amor a Toda Prova”
Brendan Gleeson, “O Guarda”
Owen Wilson, “Meia Noite em Paris”

Melhor Atriz Coadjuvante em Filmes

Berenice Bejo, “The Artist”
Jessica Chastain, “Histórias Cruzadas”
Janet McTeer, “Albert Nobbs”
Octavia Spencer, “Histórias Cruzadas”
Shailene Woodley, “Os Descendentes”

Melhor Ator Coadjuvante em Filme

Kenneth Branagh, “7 dias com Marilyn”
Albert Brooks, “Drive”
Jonah Hill, “O Homem que Mudou o Jogo”
Viggo Mortensen, “Um Método Perigoso”
Christopher Plummer, “Toda Forma de Amor”

Melhor Diretor – Filme

Woody Allen, “Meia Noite em Paris”
George Clooney, “Tudo Pelo Poder”
Michel Hazanavicius, “O Artista”
Alexander Payne, “Os Descendentes”
Martin Scorsese, “A Invenção de Hugo Cabret”

Melhor Roteiro – Filme

“Meia Noite em Paris”
“Tudo Pelo Poder”
“O Artista”
“Os Descendentes”
“O Homem que Mudou o Jogo”

Melhor Filme de Animação

“As Aventuras de Tintin”
“Operação Presente”
“Carros 2″
“Gato de Botas”
“Rango”

Melhor Filme Estrangeiro

“Flowers of War”
“The Land of Blood and Honey”
“The Kid with A Bike”
“A Separation”
“The Skin I Live In”

Melhor Trilha Original – Filme

“O Artista”
“W.E”
“Os Homens que não Amavam as Mulheres”
“Cavalo de Guerra”
“A Invenção de Hugo Cabret”

Melhor Música Original – Filme

“Hello Hello” — “Gnomeo & Juliet” (Música de Elton John e letra de Bernie Taupin)
“The Keeper” — “Redenção” (Música e letra de Chris Cornell)
“Lay Your Head Down” — “Albert Nobbs” (Música de Brian Byrne e letra de Glenn Close)
“The Living Proof” — “Histórias Cruzadas” (Música de Mary J. Blige, Thomas Newman e Harvey Mason, Jr. e letra de Mary J. Blige, Harvey Mason, Jr. e Damon Thomas)
“Masterpiece” — “W.E.” (Música e letra de Madonna, Julie Frost e Jimmy Harry)

Satisfeitos com os resultados? Seus favoritos levaram a estatueta para casa? Não deixem de comentar. Queremos saber sua opinião sobre a premiação do Globo de Ouro.

Destaques da Semana – Brasil – 16/1 a 22/1

Data/Hora 16/01/2012, 03:30. Autor
Categorias TV Brasil


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Chegamos na primeira metade do mês de janeiro. A má notícia é que a maratona de reprises continuam – mas já, já acabam. Confiram na coluna o que há pra ser assistido de séries na TV por assinatura, deixe seu comentário e bon voyage.

Segunda, 22/1


A segunda-feira chega misturando reprises e inéditos, incluindo três finais de temporada. Abrimos pela Warner, que reprisa Mike & Molly (20h, 2×08), Suburgatory (20h30, 1×08) e The Mentalist (21h, 4×08, correção: o episódio é inédito). Mas pra Chuck, é o Dia D. Às 22h, o canal exibe Chuck Versus The Cliffhanger, episódio que encerra o quarto ano da série mostrando Chuck (Zachary Levi) correndo contra o tempo para salvar a vida de Sarah (Yvonne Strahovski). Timothy Dalton, Mini Anden e Mercedes Masohn retornam e Richard Burgi (Desperate Housewives) participa. Pra saber o que rola no episódio – clique aqui.

Na Fox, 22h, Terra Nova encerra sua primeira (e provavelmente última) temporada, com o episódio Resistance (1×13, se você considerar o piloto como sendo dois episódios). Alguém vai sentir saudades?

No Multishow, 23h30 (mais tarde por conta do BBB), vai ao ar o episódio 15 de Oscar Freire 279, que acredito seja o episódio que encerra a primeira temporada da série..

No AXN, 22h, episódio 5×09 de Friday Night Lights. E às 23h, temos o episódio 4×09 de Breaking Bad (a review do Eddie, você lê aqui). No Globosat HD, 22h, episódio 3×03 de Mafiosa.

Na Sony, reprises de CSI (21h), Grey’s Anatomy (22h) e Private Practice (23h). No Sony Spin, reprises de 90210 (21h, 4×04) e Switched at Birth (22h, 1×04). No Universal Channel, 21h, reprisa o episódio 1×02 de Grimm. No Studio Universal, 22h, Ringer também reprisa.

Terça, 23/1

No GNT, às 20h, o The Ellen DeGeneres Show terá, entre outras atrações, as presenças dos atores Jesse Tyler Fergunson, de Modern Family, e de Ellie Kemper, de The Office.

No AXN, tem Friday Night Lights (22h, episódio 5×10) e Breaking Bad (23h, episódio 4×10, leia a review).

Na Sony, adivinha: Revenge reprisa mais uma vez às 21h. É, às 21h mesmo. O canal agora desistiu de passar dois episódio de Off the Map em sequência. Esta noite teremos apenas um, o 1×09, às 22h.

Na Warner temos reprises de The Big Bang Theory (20h, 5×09) e 2 Broke Girls (20h30, 1×09). Mas Person of Interest e Fringe já estão de volta do hiato com inéditos – às 21h, vai ao ar o inédito 1×09 de Person e, às 22h, o episódio 4×07 de Fringe.

American Horror Story - Rubber Man
E embalado pelo Golden Globe de Melhor Atriz Coadjuvante para Jessica Lange, American Horror Story retorna com novos episódios na Fox. O site do canal anuncia para às 22h50 a exibição do episódio 1×08, Rubber Man, que promete revelar a identidade do homem da roupa de borracha. Zachary Quinto retorna.

No canal Cinemax, 20h15, episódio 1×10 de XIII: The Series . No I-Sat, 20h30, season finale de Raising Hope . No Globosat HD, reprises de Fear Itself (21h) e Oscar Freire 279 (22h), seguido por inédito de Bloodletting & Miraculous Cures (22h30, episódio 6). No A&E, estreou na semana passada (e esqueci completamente) a nova temporada de Law & Order: Reino Unido – passa às 23h, dublada e sem opção de legendas.

No Sony Spin, 21h, Melissa & Joey reprisa (1×09). No canal Liv, às 22h, vai ao ar o quinto episódio Last Man Standing . No Universal Channel, 22h, reprisa o episódio 13×07 de Law & Order: Special Victims Unit.

Quarta, 24/11

No AXN, inéditos de Combat Hospital (21h, 1×11), Friday Night Lights (22h, 5×11) e Breaking Bad (23h, 4×11, review aqui).

No Space, 21h, episódio 7×10 de The Closer. Na Fox, 22h, inédito de Glee(episódio 3×07). No A&E, episódio inédito de The Glades (23h, episódio 2×08).

Na Warner, reprisa Two and a Half Men (20h, episódio 9×08). Às 21h, vai ao ar inédito de The Secret Circle (1×07, leia a review aqui).

Na Sony, 21h, tem reprise em CSI:Miami. Mas às 22h, Off the Map é inédito (episódio 1×10).

Hawaii Five-0 (Liv, 22h, 2×03) e Satisfaction (GNT, 0h15 da quinta-feira, 3×07) reprisam.

Quinta, 25/11

No AXN, noite de CSI:NY (21h, episódio 8×07), Friday Night Lights (22h, 5×12) e Breaking Bad (23h, 4×12) – as duas últimas se aproximam do final da temporada.

No Globosat HD, tem Less Than Kind (21h30, episódio 2×06). No TBS tem Hot in Cleveland (22h30).

No A&E, 23h, episódio 1×08 de Necessary Roughness.

Na Warner, 20h, reprisa o episódio 3×08 de The Middle. No Universal Channel, reprises de House (22h, 8×05) e A Gifted Man (23h, 1×07).

Sexta, 26/1

The Office - Search Committee
Na FX, 11h e 16h30, vai ao ar a primeira parte da season finale The Office (7×25). O episódio Search Committee (Parte 1) é tomado de convidados especiais – melhor nem citá-los, pra não estragar a surpresa -, entre eles o mega investidor Warren Buffett.

No Multishow, 23h, 11º episódio de Mais X Favela.

Retrospectiva 2011 – Os melhores do ano


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2011 não foi lá um dos melhores anos para o mundo dos seriados. Entre novatas e veteranas parecia ser preciso um toque de mágica e inovação para salvar a programação do marasmo.

A Equipe do Teleséries escolheu o que teve de melhor no ano passado – salvando a TV de um ano desastroso.

Once Upon a Time

Once Upon a Time -  The Heart is a Lonely Hunter
Espelho, espelho meu: existe série mais fofa na atualidade do que Once Upon a Time? Não, não existe. Once Upon a Time estreou no final de outubro nos EUA, toda direitinha e repleta de contradições: parece ao mesmo tempo o seriado mais original da TV desde Pushing Daisies; e ao mesmo tempo tem uma aura de clássico, como se já estivesse há muito tempo em nossas vidas. A ideia de transportar os contos de fadas pros dias atuais funciona tão bem que até seu formulismo (narrar um trecho de um conto por semana, meio com um flashback semanal de Lost) não incomoda. Adam Horowitz e Edward Kitsis, dois roteiristas de Lost, acertaram em cheio nas primeiras setes semanas da série e o elenco, ancorado numa trinca de boas atrizes, manda bem. Jennifer Morrison não tem uma personagem tão cheia de nuances como a Cameron de House, mas leva com competência seu primeiro papel como lead actress. Lana Parrilla, depois de meia dúzia de séries ruins, ganhou um papel complexo, que a permite desenvolver o potencial que mostrava nos anos 90 quando surgiu na cultuada Boomtown. E Ginnifer Goodwin tem a beleza e a sensibilidade que o papel de heroína romântica exige – sim, ela é a atriz mais linda da TV na atualidade, o que é uma grata surpresa pra quem se acostumou a vê-la em personagens tão distintos em séries como Ed e Big Love. (Paulo Serpa Antunes)

The Vampire Diaries

O que mais gosto em The Vampire Diaries é o roteiro amarradinho, sem falhas e com uma mitologia inteligente, bem atual, por mais irônico que isso seja, e ousada – um simples triângulo amoroso adolescente envolvendo bruxaria, vampiros, fantasmas, híbridos e todos os seres sobrenaturais possíveis. Se isso não bastasse, a série chega ao seu terceiro ano sem mostrar nenhum sinal de cansaço, muito ao contrário, surpreendendo cada vez mais. Pra mim a grande sacada da primeira parte exibida em 2011 é a inversão dos papeis de protagonista e antagonista da série, uma transformação, aliás, muito bem construída desde o início. Paul Wesley vivia um Stefan quase in-crível, sua ética, moral e amor incondicional por Elena era um ponto de conflito para os fãs, e agora ele interpreta um Stefan sem escrúpulos, com um sorriso debochado na cara e sem deixar o amor por Elena ser abafado. Ao passo que Damon passa de vilão para herói. Paralelo a isso, a maneira como o roteiro costura as tramas dos personagens secundários à trama principal é sensacional, quem diria que Tyler seria tão importante hoje, dois anos atrás não é? Trilha sonora impecável, atores bons (Joseph Morgan arrebentando como Klaus) e com um roteiro inteligente, por isso, The Vampire Diaries não fica devendo pra outras séries, tá sendo uma das poucas que vale a pena na TV. (Lara Lima)

Boardwalk Empire, 2ª temporada

Meu primeiro pensamento foi escrever sobre Chicago Code: a série que ninguém viu mas deveria ter visto. Também pensei em Homeland, Boss e Justified mas acabei optando por Boardwalk porque a série conseguiu manter a qualidade na sua segunda temporada mas ao mesmo tempo não teve nenhuma grande mudança na sua maneira de contar a história. E isso não é uma tarefa fácil. Apenas no último episódio da temporada é que temos um grande acontecimento daqueles que faz a audiência pensar: como vocês irão se virar agora? Para em seguida, ao repassarmos tudo que foi contado até aqui ver que a decisão foi extremamente coerente por mais dolorosa que pareça. A série também tem o mérito de saber lidar muito bem com a mistura entre personagens reais e ficcionais. Soma-se a a oportunidade do Steve Buscemi mostrar seu talento fazendo um papel diferente do qual estamos acostumados a ver. (Tati Leite)

American Horror Story

Desde o início eu sabia que assistiria American Horror Story porque ela tinha aquela cara de projeto diferente que geralmente chama a minha atenção, mas em nenhum momento coloquei fé em Ryan Murphy. É bem verdade que o produtor/roteirista teve grandes ideias ao longo de sua carreira (Popular, Nip/Tuck, Glee), mas ele é muito mais conhecido por destruir suas séries após inícios espetaculares do que pela qualidade que impingiu nos primórdios de tudo. E por isso fui para o tudo ou nada com AHS e fiquei surpresa e infinitamente grata por ter recebido uma temporada maravilhosa. A série é bizarra e explora com maestria inúmeros clichês do terror/suspense e, ao contrário da fama de Murphy, começou capengando e depois cresceu de tal forma que só pude me colocar de pé e aplaudir. Personagens carismáticos (e outros odiosos), atores competentes e um enredo que funcionou como ninguém imaginaria que fosse capaz. E o melhor de tudo? É uma série de temporadas fechadas, independentes umas das outras, o que impede que uma sequência ruim manche a qualidade estrondosa do que já foi visto até aqui. Uma grata surpresa esta entregue por Ryan Murphy, com certeza. (Mica)

Sons of Anarchy, 4ª temporada

A série retornou já com uma cena que fez acelerar o coração: os membros de SAMCRO saindo da penitenciária e retornando para Charming em formação. Era quase uma mensagem: OK, pagamos o preço pelo que o roteiro fez na temporada anterior, agora voltemos ao nosso lar, ao que fazemos melhor. Porém, assim como se diz que quem viaja nunca volta a mesma pessoa, também  a cidade não é a mesma de quando o Clube saiu em cruzada no ano passado [ou catorze meses antes, de acordo com a cronologia da série].
Para lidar com as ameaças externas e internas, SoA precisou não apenas de um, mas de dois episódios duplos e mais um episódio extra: além de lidar com o velho inimigo Hale, agora prefeito de Charming, o Clube depara-se com o novo Xerife, que inclui o elemento racial na mesa de discussão; com o Assistente da Promotoria Federal interpretado por Ray McKinnon; com os aliados do cartel mexicano [Danny Trejo e Benito Alvarez, em participações saudadas pelos fãs]; e, principalmente, com o desabamento interno da estrutura do Clube. Sons of Anarchy entregou histórias que mantiveram o espectador na ponta da cadeira, ansioso pelo próximo episódio. Foi uma temporada em que eu chorei, gargalhei, tive vontade de pegar personagens no colo e de espancar outros. Kurt Sutter escancarou que a inspiração para a trajetória do personagem central é mesmo o trágico príncipe Hamlet, de William Shakespeare, e Jax Teller foi movido pelas ações de todas as pessoas importantes à sua volta, às vezes de anos atrás. Resta saber se na próxima temporada ele passará a agir também, em vez de reagir, e como isso afetará a dinâmica da série. Promete muito! (Lu Naomi)

Homeland

Uma trama dúbia, bem construída, que prende a atenção do início ao fim. Um elenco afinado, que interpretou brilhantemente os papéis (destaque absoluto para Clarie Danes). Surpresas, reviravoltas, descobertas, tensão. Tem muita série por aí sobre agências do governo e seus agentes. E Howard Gordon e Alex Gansa conseguiram trazer novos e deliciosos ares à Langley. E tudo isso explorando um tema meio gasto: a guerra ao terror e o medo que ela plantou nos corações e mentes americanos. E, contrariando aqueles que achavam que o plot se esgotaria quando o suspense mocinho/bandido terminasse, o seriado ganhou novo fôlego com uma finale de 90 minutos, que traçou os caminhos da 2ª temporada. Por todos esses motivos, e outros mais, desejamos, em coro: vida longa para Homeland, a melhor série de 2011. (Mariela Assmann)

The Good Wife


É tarefa árdua para mim explicar o que torna The Good Wife tão superior as demais séries, especialmente a segunda metade da segunda temporada, com a qual fomos agraciados no começo de 2011. É difícil explicar a sensação catártica que Great Firewall me proporcionou, por exemplo, enquanto ainda sendo o show racional que conhecemos, ou como esse mesmo episódio recorre a uma artimanha clichê, mas ainda assim não me senti enganada com a revelação final. Não sei elaborar o porque da briga entre Kalinda e Alicia ter me afetado tanto, ou o breve relacionamente da última com Will ter me deixado tão contente (apesar de eu ter sido abertamente #teamMr.Big na primeira temporada). O combo de diálogos excelentes, atores soberbos, situações envolventes, perfosnagens fasciantes, e um tom sóbrio, pé no chão, mas ainda assim com parcelas perfeitas de drama e comédia só podem ser devidamente apreciados assistindo ao show. Se você ainda não assistiu ainda, assista. Mas realmente invista seu tempo, pois as pessoas em TGW são complexas e reais, e demora um tempo para conhecê-las e amá-las, mas depois que isso acontece, é impossível não querer passar seu tempo com Alicia, Will, Diane, Kalinda, Eli e os demais. (Thais Afonso)

Grey’s Anatomy, 8ª temporada

Grey’s Anatomy se destacou como nunca nesta primeira parte da oitava temporada. Após exibir um fraco enredo durante a sexta (com exceção do tiroteio que encerrou a temporada) e sétima temporadas, a série de Shonda Rimes voltou com tudo este ano.  Temos de volta o destaque para os protagonistas Meredith, Alex e Cristina, que estiveram apagados nos últimos dois anos. E com isso, o retorno dos tempos áureo da série. Em 2011, Grey’s apresentou casos médicos cativantes e muita emoção, o que, para mim, colocou a série novamente no patamar de melhores do ano. Shonda Rimes conseguiu mostrar que a série ainda tem muito fôlego. Prova disso foi a confirmação que o seriado está renovado para a nona temporada, com a permanência de quase todos os protagonistas. “Vida longa a Grey’s”.  (Anderson Narciso)

Game of Thrones

Quando uma série nova estréia na HBO dois pensamentos vêm em minha mente: Superprodução e sexo. Parece que o alto grau de compromisso com a realidade faz com que séries como Game of Thrones encontrem na HBO um lar promissor. Não faltou riqueza nos detalhes com o figurino, cenários impressionantes e atores competentes, além de muita pele nua e cenas ousadas. A série é uma adaptação do livro de George R. R. Martin – uma adaptação impecável que agradou aos leitores e críticos – e levou a primeira história da saga para as telinhas. O que a série também levou foram diversos prêmios, garantindo a honra de ser aclamada e também renovada para a segunda temporada. (Maria Clara Lima)

CSI Las Vegas, 12ª temporada

Há anos atrás eu defendia neste mesmo Teleséries que CSI merecia uma indicação ao Emmy ou ao Globo de Ouro que nunca vinha – dificilmente um seriado procedural policial as recebe – como a melhor série de drama da época. O tempo passou e eu nunca imaginei o quanto CSI poderia afundar com um protagonista sem carisma e tramas sem charme e foi fácil ver o fim do seriado nas telas. E daí vem a surpresa de seu renascimento, de sua reinvenção: ninguém imaginava ser possível, ninguém conhece renascimento parecido. Mas foi: Ted Danson nos trouxe um novo supervisor de equipe em tudo diferente de Grissom e ao mesmo tempo tão parecido, por nos parecer tão natural sua liderança. Russel, personagem de Danson, parece não somente ter impressionado aos fãs, mas também aos roteiristas, que recuperaram aquele tanto de bizarro e único que as luzes da cidade de Las Vegas tinham pra nós nos primeiros anos. E eu voltei a aguardar ansiosa por aquela “sacada” antes dos créditos, como antigamente eu fazia. (Simone Miletic)

 

***

Veja também a nossa lista de Piores do Ano.

American Horror Story – Balanço da Temporada

Data/Hora 12/01/2012, 09:45. Autor
Categorias Especiais, Opinião


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Sempre me questionei que os atuais filmes de terror estão se tornando mais clichês e baratos que se tornam até engraçados. Inclusive, nem adotando o novo meio de filmagem em 3D, demonstra algum medo ou até temor. Fazia um tempo que eu não sentia calafrios até começar a assistir American Horror Story. Tudo bem que se trata mais de um contexto místico e sexual, do que o próprio terror, mas quem não fica abalado quando suas maiores fantasias se tornam seus principais pesadelos? Essa série consegue aprofundar muito bem esse meio e mostrou que tem toda a potencialidade de continuar na televisão, não só americana, quanto mundial.

Essa primeira temporada girou em torno da família Harmon, constituída por Ben, um psiquiatra que teve um caso com sua aluna de faculdade. Vivien, a esposa de Ben e que sofreu um aborto e Violet, que é a filha adolescente do casal. Para tentarem esquecer o adultério de Ben, a família busca um novo lar para se estabelecer em uma pequena casa macabra. No entanto, a família não imaginava que a casa possuía antigos moradores em seus aposentos, e é a partir daí, que começa todo o conflito da série, isto é, o que ocorre quando você coloca vivos e mortos morando juntos numa mesma casa, onde ambos tem que conviver com a experiência drástica de que essa realidade existe e devem conviver com isso da melhor forma possível? Temos tanto fantasmas bons, quanto maus.

Não foi somente a motivação de um contexto diferente que me chamou a atenção para esta série, mas devo creditar também a suas cenas fortes e que me prenderam a atenção do início ao fim. Quem não travou na cadeira quando o homem com a roupa preta aparecia sem rosto para demonstrar o que pretendia. Ou quando Violet descobriu que na verdade já estava morta há muito tempo. Sem contar a eletrizante e sufocante cena em que Vivien estava entra a vida e a morte. Ficar com o amor de sua vida ou viver para sempre com sua filha amada? Tenho que admitir que Ryan Murphy se superou dessa vez.

Creio que uma das melhores interpretações nessa série foi para Jessica Lange (Constance) que conseguiu interpretar uma personagem forte que viveu gerações sem em um único momento demonstrar valor a própria vida criando até uma contradição se compararmos o fato que ela foi à única personagem de toda a série a continuar viva. Como uma pessoa conseguiu viver por tantos anos sem ao menos se dar conta da quantidade de pessoas mortas que ela presenciou e até mesmo provocou.

É claro que não foi só Constance que brilhou na série. Também tivemos a Moira sexy e velha que mostrou muita a questão da forma como enxergamos as mulheres pela aparência. Inclusive, aparência é um termo que poderia definir a série, já que a maioria dos personagens são guiados apenas por isso. Constance teve dois filhos com síndrome e ambos eram tratados como monstros e Tate que possuía a aparência de um garoto belo, mas na verdade ele ERA o monstro. Quem não sentiu tristeza ao ver Addy morrendo em pleno Dia das Bruxas, enquanto Constance tentava levá-la para o gramado da casa ou quando Moira visitou sua mãe que estava em plena morte e a mesma tentou chamar Moira para vir com ela, mas com seu corpo preso a casa, seria impossível viver em paz.

Sim, American Horror Story nos mostrou mais do que mortos vivendo em uma casa. Mostrou como somos mesquinhos ou até mesmos luxuosos demais com o que temos e esquecemos de valorizar as pequenas coisas. De certo modo, como Violet, uma menina que sempre está atualizada sobre as novidades da musica, conseguirá se manter ativa? Como Nora, uma mulher infeliz com o próprio casamento que sempre sonhou em ter um filho, conseguirá algum dia ter uma família feliz? Coisas ruins geram coisas ruins. E o resultado disso tudo foi o filho do mal que agora está morando em nossas terras. Para quem achou que aquilo foi o final da história deles, vocês estão realmente certos. A verdadeira história americana de terror começa agora.

Destaques da Semana – Brasil – 12 a 18/12

Data/Hora 12/12/2011, 09:19. Autor
Categorias TV Brasil


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Jingle bells. As festas da firma, as idas aos shopping para as compras e os compromissos de fim de ano se acumulam — melhor se programar logo cedo e agendar as gravações das suas séries favoritas. Acompanhe ao longo da semana a nossa coluna

Segunda, 12/12

Grimm - Beeware
No Universal Channel, 21h, o terceiro episódio de Grimm coloca os detetives diante de um caso envolvendo pessoas assassinadas com veneno de abelha. O episódio tem participação da atriz e diretora Nana Visitor, ex-estrela da série Jornada nas Estrelas: Deep Space. Clique aqui para continuar a leitura »

Destaques da Semana – Brasil – 28/11 a 4/12

Data/Hora 28/11/2011, 09:44. Autor
Categorias TV Brasil


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Chegamos ao final de novembro. Repletos de atrações pra seguir na TV. Leia a coluna, monte sua programação e deixe seu comentário!

Segunda, 28/11

Grimm - Piloto

A última estreia do mês é Grimm, no Universal Channel. O seriado se inspira nos contos de fadas dos irmãos Grimm para criar uma narrativa moderna e fantástica. No centro da ação está o detetive Nick Burkhardt (David Giuntoli, com passagem por Privileged), que descobre ser um dos últimos integrantes de uma sociedade secreta que precisa proteger a humanidade de criatura sobrenaturais. O episódio piloto vai ao ar às 21h, com reprise à meia-noite. Clique aqui para continuar a leitura »

Destaques da Semana – Brasil – 7 a 13/11

Data/Hora 07/11/2011, 08:56. Autor
Categorias TV Brasil


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Entramos na segunda semana de novembro, com as grades do canal em fase de transformação – tem série saindo de cena, série trocando de horário e muito programa ainda estreando. Confira.

Segunda, 7/11

Law & Order: Criminal Intent - To The Boy in the Blue Knit Cap
Depois de 10 anos no ar, o drama Law & Order: Criminal Intent agora se despede em definitivo da televisão. Às 21h, no AXN, 21h, veremos o último caso da dupla Goren e Eames. James Van Der Beek participa do episódio. Às 22h, vai ao ar o episódio 7×02 de Criminal Minds. Clique aqui para continuar a leitura »

Sarah Paulson em ‘American Horror Story’


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Sarah Pulson vai fazer uma participação na série American Horror Story. A atriz indicada ao Globo de Ouro pela série Studio 60 on the Sunset Strip, acabou de se juntar ao elenco da série dos também criadores de Glee, Ryan Murphy e Brad Falchuk.

Segundo o site TVLine, uma fonte confiável da produção disse que Sarah assinou contrato para participar de 4 episódios interpretando uma médium chamada Billie Dean. Ao que parece, alguém vai convocar Billie para conversar com os espíritos que rondam a casa, porém, isso vai desagradar Vivien (Connie Britton). A maioria de suas cenas será com sua colega de Broadway, Jessica Lange (elas estrelaram juntas The Glass Menagerie).

American Horror Story estreia dia 5 de outubro na FX.

Fontes: TVline e Eonline

Vídeo – American Horror Story – Promo legendada da 1ª temporada


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Em 5 de outubro a FX estréia o seriado American Horror Story, que promete ser bem apavorante. A série é uma co-criação de Ryan Murphy e Brad Falchuk, criadores de Nip/Truck e Glee.

Quer tirar suas próprias conclusões sobre o seriado? A equipe InSubs legendou o vídeo promocional da 1ª temporada. Então, assista e deixe sua opinião sobre o que vem por aí:

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