RETROSPECTIVA 2012 – Relembre as estreias da TV

Data/Hora 29/12/2012, 16:25. Autor
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Entra ano e sai ano e todo bom fã de seriados fica de olho nas estreias. Em 2012, boas surpresas como Girls, The Newsroom, Smash e Arrow fizeram valer a pena o ano, que teve bastante coisa nova, e muita série cancelada.

Relembra algumas séries que chegaram este ano na nossa telinha.

Alcatraz

Alcatraz foi uma das grandes séries mais aguardadas da midseason. Afinal, J.J. Abrams é responsável de grandes sucessos na televisão americana, como por exemplo, Lost e Fringe. Mas infelizmente, essa não foi de grande sucesso e teve uma baixa audiência na Fox.  A produção era boa, mas o roteiro foi muito mal trabalhado com episódios no estilo “caso da semana”, onde a trama principal se repetia bastante. A história era sempre a mesma, um preso acusado de matar muitas pessoas foge e volta no futuro para se vingar, sendo que o mesmo não envelhecia. Alcatraz acabou sendo cancelada, tendo o seu término na primeira temporada, para a frustração de alguns fãs.

Veep 

Com um elenco bem afinada, Veep nos mostra a vida da vice-presidente dos Estados Unidos, Selina Meyer. Podemos dizer que a série representa o humor da HBO e tem cenas no mínimo bastante divertidas. Quem for assistir a série pode esperar por diálogos com termos políticos e bastante inteligentes. A produção de Veep agradou não só ao público, mas também aos críticos de plantão, onde garantiu ao seriado uma indicação ao Emmy 2012 de melhor atriz em série cômica, dedicado a Julia Louis-Dreyfus. Para quem gosta de bordões o mais famoso da série é “Sue, o presidente ligou?”, presente em todos os episódios.

Girls

Girls é uma série que fala sobre a verdadeira amizade na juventude. Mas é um grande engano se você pensa que a série é só dedicada às mulheres. Produzida pela HBO, mostra a vida de adolescentes já formadas que querem ter a própria vida e serem independentes de si mesmas. A série é feita e produzida por pessoas jovens, tanto é que a protagonista Lena Dunham, é a criadora e até produziu alguns episódios. O sucesso foi tão grande que Girls, teve indicação ao Emmy 2012 e ganhou cinco premiações como, “Melhor Série de Comédia” e “Melhor Atriz”, todos voltados a Dunham. A segunda temporada estreia no dia treze de janeiro do ano que vem.

Smash

Smash veio para abalar e ser um dos grandes sucessos, pois os musicais estão na moda e Glee, foi à pioneira, abrindo esse espaço, onde só se via nos cinemas. Exibida pela NBC, veio em sua produção grandes nomes como, Steven Spielberg e Anjelica Houston, sendo que as expectativas eram enormes, pois iria atrair não só o grupo dos jovens, mas também os adultos. Afinal, quem não gostaria de assistir a uma peça musical sobre a vida de Marilyn Moore, produzida pela Broadway? Mas as promessas de que seria uma ótima série não foram cumpridas, tendo tramas cansativas e personagens irritantes. Pelo menos os produtores reconheceram isso e prometeram reformular algumas coisas para o próximo ano.

Arrow

Arrow se tornou uma série surpreendente. Isso porque muitos pensaram que ela seria um “tapa buraco” na programação da CW, para substituir a eterna Smallville. Mas isso é um engano, pois o roteiro é impecável e a trilha sonora mais que perfeita. Os flashbacks mostram claramente como o personagem Oliver Queen tenta proteger a sua cidade e ao mesmo tempo não perder o equilíbrio de sua força. Muitos acham que é Revenge para os meninos. Os episódios se tornaram cativantes e Arrow veio para ficar realmente.

Bunheads

Para aqueles que gostam de assistir aos filmes da Sessão da Tarde da rede Globo, aposto que vão adorar Bunheads. Produzido pela Amy Sherman-Palladino, autora de Gilmore Girls, a série pode ser considerada fofíssima. A emissora ABC Family conseguiu cumprir o seu objetivo mostrando a vida de um stripper que se casa com um casa mais velho e acaba se mudando para uma cidadezinha chamada Paradise na Califórnia. É um ótimo programa para as férias, para quem curte um drama romântico.

The New Normal

The New Normal foi, provavelmente, uma das séries mais polêmicas de 2012.  Quando teve a primeira sinopse divulgada – um casal gay que decide ter um filho usando uma barriga de alguel -, um grupo de mães americanas fez uma campanha na Internet para impedir a transmissão da série. A NBC, então, disponibilizou o piloto do seriado antecipadamente em seu site e The New Normal deu a volta por cima: agradou público e crítica logo de cara. Andrew Rannells e Justin Bartha são o casal protagonista da atração, que garantiu a primeira temporada completa e pode ser renovada.

Political Animals

Quando estreou no canal USA, Political Animals prometia bastante: além de ter Greg Berlanti (Arrow, Brothers & Sisters) como criador, a série tinha uma sinopse parecida com a  história real de Hilary Clinton, mulher do ex-presidente americano Bill Clinton. O seriado girava em torno de Elaine Barrish (Sigourney Weaver), governadora do Illinois que, no passado, teve que enfrentar um escândalo na vida pessoal de seu marido, Bud, na época, presidente dos Estados Unidos. A série teve apenas seis episódios.

Go On

 Quando soube que no elenco de Go On teria um ator de Friends na hora eu pensei que seria um grande sucesso. E foi realmente. O ator Matthew Perry é bastante talentoso e as cenas são bastante engraçadas. A série chegou a um nível em que os 20 minutos são muito poucos e que eles passam voando. Apesar de Perry ser o ator principal, não é só ele que consegue levar o elenco, pis os outros atores são muito bons.

666 Park Avenue

Era para ter sido uma boa série de terror, mas 666 Park Avenue mostrou o contrário do que prometeu mostrar na televisão americana. Com um roteiro confuso não dava para sentir medo ao pânico ao ver as cenas. A audiência foi baixa, com média de 4,8 milhões de espectadores e assim foi caindo a cada episódio. É bom lembrar também que  o furacão Sandy causou uma inundação no estúdio de 666 Park Avenue, destruindo boa parte do cenário. Consequentemente acabou sendo cancelada pela ABC.

Hit & Miss

Produzida pela emissora britânica Sky Atlantic, Hit & Miss, conta a história de Mia, um assassino interpretado pela atriz Chloe Sevigny, de Big Love, que esconde vários segredos. Um deles, claro, é o fato de ser um assassino. O outro é que Mia é transsexual, e está apenas aguardando a operação que irá fazer sua mudança definitiva de gênero. A vida dela não é fácil e a mesma vive muitas inquietações e frustrações. A série acabou sendo cancelada,  e há especulações de que a emissora não conseguiu renovar o contrato com Chloe, por isso terminou tão cedo, mas a audiência era muito boa.

The Newsroom

Criou-se uma grande e até mesmo monstruosa expectativa em relação a The Newsroom. Afinal, ela é produzida pelo magnífico Aaron Sorkin, que também fez The West Wing Studio 60 on the Sunset Strip. Os diálogos rápidos e a crítica descarada dirigida ao modo de se fazer TV são pontos fortes na trama principal, onde Jeff Daniels é um editor de um programa de TV. Não vou ser hipócrita e dizer que a série não teve os seus defeitos mas acabou sendo renovada para um segunda temporada.

Touch

Touch, do canal FOX, parte do princípio do Efeito Borboleta e a Teoria da Caos – de que todos os acontecimentos do mundo podem ser previstos, até que aconteça o “efeito borboleta”, um fato que pode mudar o que, antes era previsível, e afetar destinos ao redor de todo o mundo. Kiefer Sutherland (24 Horas) é o pai de Jake, um menino que nunca disse, sequer, uma palavra, mas consegue prever, através de números, acontecimentos dramáticos em Nova Iorque – e que se conectam com outros em todo o planeta. Cabe ao personagem de Sutherland, chamado Martin, impedir que o fato incial, premeditado pelo filho, se concretize e interrompa destinos em outros lugares. A série está renovada para o segundo ano.

Hunted

Hunted é uma série britânica da BBBC One e do mesmo produtor de Arquivo X, Frank Spotnitz. A atração chamou a atenção pelo elenco renomado, trazendo a australiana Melissa George (indicado ao Globo de Ouro por In Treatment) como protagonista. Na história, ela vive uma espiã – ou agente de inteliência – que sofre um atentado. Ela sobrevive, mas descobre que os mandantes do crime são membros do seu próprio grupo.  A personagem continua trabalhando como se não desconfiasse de nada, enquanto tenta descobrir as motivações do ocorrido. O programa foi muito comparado à Homeland, aclamada série de espionagem do canal Showtime. Hunted também foi renovada para a segunda temporada.

Scandal

A série da ABC, Scandal, também chegou às telinhas em 2012. Assim como Political Animals, a atração, criada por Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy), se inspira em fatos políticos ocorridos no mundo real. A atriz Kerry Washington interpreta a assessora de imprensa Olivia Pope, que é ex-funcionária da Casa Branca e, agora, lidera uma empresa especializada em gestão de crises. Seus clintes são pessoas da mais alta elite americana. A protagonista é inspirada em Judy Smith, que foi assessora de imprensa durante o mandato real de George W. Bush, um dos mas polêmicos na história dos Estados Unidos.

House of Lies 

É uma adaptação da obra homônima de Martin Kihn, e traz Don Cheadle no papel de Marty Kahn, um inescrupuloso consultor de negócios e sua jovem equipe. No piloto é possível perceber que existem muitas brigas e várias “lições” no mundo corporativo. Marty é é capaz de fazer qualquer coisa para agradar seus clientes, nem que para isso tenha que manipular, mentir e ludibriar a tudo e a todos. A série se seguiu bem e garantiu mais uma temporada para o próximo ano.

Are You There, Chelsea?

Are You There, Chelsea? teve a sua estreia em janeiro. É baseada na obra de Chelsea Handler e a série da NBC conta a história de Chelsea, uma garçonete sem nenhum objetivo de vida e que tem na bebida sua principal razão de fé. Ao ser presa por dirigir sob efeito de álcool, a protagonista reza para o seu Deus (no caso, a Vodka) dizendo que vai mudar de vida caso saia da prisão ilesa. Por ter prometido uma grande virada, Chelsea acaba encontrando um novo apartamento perto de onde trabalha e, assim, pode beber ainda mais sem precisar colocar as mãos no volante.Os baixos números na audiência acabaram fazendo com que a comédia fosse cancelada.

Luck

Luck, protagonizada pelo ator Dustin Hoffman e que já foi renovada para uma segunda temporada. A atração se passa nos anos 60 e gira em torno de Ace Bernstein (Hoffman), um cruminoso da máfia que, após três anos na cadeia, começa a tranalhar no mundo das corridas de cavalo. O falecimento de alguns cavalos acabou no quase cancelamento da série, mas os produtores deram sinal verde de que irá ter uma continuação.

GCB

GCB, ou Good Christian Belles, é baseada em uma série de livros chamados Good Christian Bitches de autoria de Kim Gatlin e conta a história de Amanda Vaughn (Leslie Bibb), ex-menina má do colégio, que acaba de se tornar viúva em uma situação escandalosa e volta para os subúrbios de Dallas, no Texas, onde cresceu, para reconstruir sua vida com seus filhos e morar com sua mãe, com quem não tem muito contato. A série acabou sendo cancelada pela baixa audiência e aceitação do público.

The Finder

The Finder conta a história de Iraque Walter Sherman (Geoff Stults) é um homem com uma estranha capacidade: encontrar qualquer coisa ou pessoa. Após ficar gravemente ferido em uma explosão e passar dois meses em coma, ele é liberado do exército e se muda para a ensolarada Key West, onde passa a utilizar seu estranho dom para localizar pessoas desaparecidas. The Finder, também não teve sucesso na temporada e se despedirá da telinha, depois de registrar uma audiência insatisfatória em sua curta trajetória.

Apartment 23

Apresentando a vida de duas roommates na cidade de Nova York, Apartament 23 pode nos arrancar boas risadas. Com apenas sete episódios na sua primeira temporada, a série mostrou que tem muito potencial para seguir em frente. Com um elenco impecável, a série apresenta um humor diferenciado, pois James Van Der Beek é um ótimo ator. Quem não se lembra dele na série sendo aquele nerd maníaco por cinema e fissurado em Steven Spielberg? Essa comédia foi uma das mais agradáveis de 2012 e pode nos surpreender ainda mais no ano de 2013.

Jane By Design

A história é bastante simples. Gira em torno de uma adolescente problemática que tenta garantir o seu futuro em uma empresa de moda, mas tem que manter em segredo a sua identidade. Com um elenco mediano a série acabou sendo cancelada pela ABC por baixa audiência e aceitação do público.

Dallas

Não é uma série nova, muito menos um remake, Dallas estreou em 2012 com a difícil tarefa de continuar a saga famosa do século passado. A dinastia dos Ewings e a sede de poder de seus decendentes mais uma vez se provou forte e a série foi uma das melhores estreias da TNT nos Estados Unidos. Essa continuação apresentou novos personagens mas também contou com a presença de Patrick Duffy como Bobby Ewing e do falecido Larry Hagman no papel de J.R. Ewing. A nova geração trouxe nos papeis principais Josh Henderson como John Ross Ewing III, Jesse Metcalfe como Christopher Ewing e Jordana Brewster as Elena Ramos. A série foi renovada e volta no mês que vem.

Partners

A série até que tentou, mas os parceiros da CBS não foram a lugar nenhum. A comédia criada por David Kohan e Max Mutchnick, conhecidos pela saudosa Will & Grace estreou em setembro de 2012 e durou apenas dois meses. O último episodio foi exibido em 12 de novembro depois da série ter sido cancelada pela baixa audiência. A história até que era divertida, mas nada fora do ordiário. A comédia mostra a vida de dois arquitetos, um heterossexual e o outro não. Charlie (David Krumholtz) e Louie (Michael Urie) são amigos e parceiros de negócios, além disso, eles lidavam com seus respectivos “parceiros” no amor. No elenco, Sophia Bush e Brandon Routh. A série foi baseada na vida dos criadores, já que David Kohan é héterossexual e Max Mutchnick não.

Texto produzido por Arthur Barbosa e Gabriela Pagano. 

Google publica lista das séries mais procuradas no site em 2012

Data/Hora 12/12/2012, 23:53. Autor
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O maior site de pesquisa do mundo divulgou hoje uma lista que mede a popularidade das produções de TV americana.

Apesar dos rankings de audiência discordarem do Google, a pesquisa mostra que popularidade não se mede apenas contabilizando os espectadores das séries, e sim, pelo burburinho causado pelas produções.

Confira a lista das 10 séries mais procuradas no site no ano de 2012:

1. Here Comes Honey Boo Boo
2. The Voice
3. American Idol
4. Big Brother 14
5. X Factor
6. 666 Park Avenue
7. Alcatraz
8. Dance Moms
9. The New Normal
10. Switched At Birth

Não é de se estranhar que reality shows, assim como o The Voice, Big Brother e X Factor apareçam na lista, porque geralmente as pessoas buscam os resultados dos episódios anteriores. Mas 666 Park Avenue e Alcatraz foram ambas canceladas durante suas primeiras temporadas. Enquanto isso The New Normal, que conta a história de um casal de gay que resolve ter um filho, chamou muito a atenção.

Na sua opinião, quais são as séries que mais se destacaram nesse ano de 2012?

‘Revolution’ tem melhor estreia de drama dos últimos três anos

Data/Hora 19/09/2012, 09:18. Autor
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Revolution é uma das séries mais badaladas desta fall season e sua estreia nos Estados Unidos comprovou o alvoroço. A série da NBC alcançou 11.7 milhões de espectadores e atingiu um percentual de classificação de 4.1 entre as pessoas de 18-49 anos. Em comparação, o reality show The Voice teve 13.4 milhões de espectadores e classificação de 4.6. Revolution alcançou a melhor estreia de seriado de drama nos últimos três anos, desde V da ABC.

Para efeitos de comparação, o seriado Dallas atingiu 6.9 milhões de espectadores na estreia da sua primeira temporada, Falling Skies (TNT) conseguiu 4.5 milhões de espectadores na premiere da sua segunda temporada este ano e Grimm (NBC) alcançou 5.7 milhões de espectadores na estreia da segunda temporada da série. Entre as novatas desta fall season quem havia atingido a melhor audiência na estreia foi o spin-off de The Closer, Major Crimes (TNT) que conseguiu 7.2 milhões de espectadores.

Revolution é a estreia da NBC no horário das 22 horas com melhor classificação desde Janeiro de 2010. Para efeito de comparação dentro da emissora a série Smash teve 11.4 milhões de espectadores na sua estreia, classificação 3.8, em uma segunda-feira às 22 horas e Grimm atingiu 6.5 milhões de espectadores no seu piloto, classificação 2.1, em uma sexta-feira às 21 horas.

Nesta segunda-feira também retornou o seriado Bones, da Fox, a estreia da oitava temporada da série atingiu 7.8 milhões de espectadores. A nova série da Fox, The Mob Doctor, estreou com cinco milhões de espectadores. Para comparação, outras séries da Fox estrearam com números melhores, Alcatraz atingiu 10 milhões de espectadores e Terra Nova 9.1 milhões. O episódio final de House, também da Fox, alcançou 9.8 milhões de espectadores.

Revolution é transmitida pela NBC nos Estados Unidos, nas segundas-feiras, às 22 horas.

Com informações do site TV Line.

J. J. Abrams garante piloto de série na Fox


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J. J. Abrams, criador de seriados como Lost, Fringe e Alcatraz, não para. O produtor, diretor, roteirista (e afins) acaba de fechar um acordo com o canal Fox para produzir o piloto de um drama policial.

Se o tema parece explorado em demasia na TV atualmente, Abrams, ao lado do showrunner J. H. Wyman (Fringe, Keen Eddie), vai dar “uma pitada” de ficção científica ao programa, claro.

Na história, que se passa em um futuro não muito distante, o Departamento de Polícia de Los Angeles tem o auxílio de robôs para fazer a patrulha na cidade.

A Warner Bros. irá produzir o show em parceria com a empresa de Abrams, a Bad Robot Productions. Wyman escreve a história e, junto com Abrams, será produtor executivo da atração, que ainda não tem nome definido.

J. J. Abrams também trabalha na nova série da NBC Revolution, cujo piloto foi divulgado na Internet no início dessa semana. O produtor divide a opinião do público, às vezes relutante em assistir suas produções por criticar a maneira como os shows costumam ser finalizados. Será que vale a pena dar uma chance aos policiais-robôs?

Com informações do TV Line.

Atores britânicos mais queridos

Data/Hora 13/08/2012, 11:43. Autor
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As Olimpiadas acabaram, mas Londres ainda permanece no coração de muita gente. Ao menos para a equipe do TeleSéries, lembrar o nome desses atores britânicos é mais do que uma homenagem. É o reconhecimento de que as Ilhas nórdicas onde fica a Inglaterra tem muito mais do que batatas com peixe!

Fizemos uma lista de atores britânicos, ingleses e não ingleses, que enchem a telinha com uma melodia que agrada aos ouvidos mais exigentes. Vai falar que o sotaque deles não é adorável? Sem contar, que além do charme, esses atores enchem a telinha com um talento nobre para ninguém colocar defeito!

Confira a nossa lista de Atores Britânicos Mais Queridos!

Nome: Alex Kingston
Data de Nascimento: 11 de Março de 1963
Local: Surrey, Inglaterra
Sobre a carreira: Alex fez diversos papéis em séries dramáticas inglesas até ganhar reconhecimento nos Estados Unidos por estreiar como a doutora Elizabeth Corday na série de grande sucesso e altamente aclamada da NBC, E.R- Plantão Médico. Ficou na série por sete temporadas, voltando na última temporada do drama para participação especial em dois episódios. Alex já foi casada com o ator Ralph Fiennes. A atriz foi considerada para interpretar Lynette Scavo, de Desperate Housewives, mas acabou sendo recusada para o papel por ser BOOTYLICIOUS, se é que vocês me entendem. Além de participar de diversas outras séries, conseguiu marcar seu nome em uma série super aclamada e amada pelos fãs, Doctor Who. Nela, interpreta River Song, que mesmo sendo uma personagem para amar ou odiar, não tem como dizer que não é importante. (Marco C. Pontes)

Nome: Joseph Morgan
Data de Nascimento: 16 de Maio de 1981
Local: Londres, Inglaterra
Sobre a carreira: Já apareceu em papéis menores nos filmes Alexander, Mansfield Park antes de participar de algumas séries norte-americanas, até conseguir seu papel de maior destaque até agora: o vampiro malvado-maníaco Klaus em The Vampire Diaries. Está na série desde a metade da segunda temporada. Era o personagem mais odiado pelos fãs, até perceberam que na verdade, ele é o melhor personagem que apareceu na série, desde a transformação de Caroline (ou Vamp Barbie) em vampira. No final da terceira temporada vimos o talvez desaparecimento do personagem, mas Klaus ainda vive. Em 2011 teve um papel de destaque no filme Imortais, junto com o novo Superman, Henry Cavill, também britânico. Já está envolvido em mais três outros filmes que estrearão no próximo ano. (Marco C. Pontes)

Nome: Hugh Laurie
Data de Nascimento: 11 de junho de 1959
Local: Oxford, Inglaterra
Sobre a carreira: Diretor, musicista, escritor. Mas é como autor que o inglês de Oxford nascido em 11 de junho de 1959 é mais conhecido, tanto como comediante como pela veia dramática. O seu primeiro papel de repercussão foi na comédia britânica A bit of Fry and Laurie, que co-protagonizou com Stephen Fry. Juntamente com o colega, ainda participou de Blackadder e Jeeves and Wooster. Mas o papel mais importante da carreira foi, sem dúvida, o de Gregory House, na série médica estadunidense House, papel que lhe rendeu dois globos de ouro e dois Screen Actors Guild, além de seis nominações ao Emmy, e lhe tornou o ator mais bem pago em uma série dramática dos EUA. Com o encerramento da série, Laurie se engajou em alguns projetos no cinema, como o do remake de Robocop, e divulga seu disco Let Them Talk, de 2011. Só nos resta aguardar para conferir o que o futuro reserva para Hugh, com a certeza que ele fará com maestria qualquer papel que lhe couber. (Mariela Assmann)

Nome: Gina Bellman
Data de Nascimento: 10 de julho de 1966
Local: Auckland, Nova Zelândia (mas cresceu na Inglaterra)
Sobre a carreira: Gina Bellman é conhecida por seu sotaque britânico, mas na realidade a atriz nasceu na cidade de Auckland, na Nova Zelândia, no dia 10 de julho de 1966. Aos 11 anos Gina se mudou para a Inglaterra com seus pais ingleses, mas de origem russa e polaca. A atriz tem uma formação sólida em teatro e atua regularmente em peças no Royal National Theatre e West End, em Londres. Atualmente Gina interpreta a golpista Sophie Devereaux, no seriado Leverage da TNT. Gina também é conhecida por seu trabalho nas séries Coupling, Jekyll e Nearly Famous. (Aline Ben)

Nome: Jonny Lee Miller
Data de Nascimento: 15 de novembro de 1972
Local: Kingston, Inglaterra
Sobre a Carreira: Jonny Lee Miller é torcedor do Chelsea e foi o primeiro marido de Angelina Jolie, além disso, ele é um ator de renome. Apesar de ter sido um jovem tímido começou a carreira atuando em diversas peças na escola. Seu primeiro filme de destaque foi Hackers (1995), com Angelina Jolie e Matthew Lillard. Outro filme de sucesso na carreira do ator foi Transpotting – Sem Limites, onde ele interpretou o personagem Sick Boy e contracenou com Ewan McGregor. Jonny também participou das séries Smith, Eli Stone, Emma e Dexter. Em breve, interpretará Sherlock Holmes no seriado Elementary da CBS, contracenando ao lado de Lucy Liu. Miller tem uma empresa de produção onde é sócio dos atores Ewan McGregor e Jude Law. (Aline Ben)

Nome: Stephen Fry
Data de Nascimento: 24 de agosto de 1957
Local:  Londres, Inglaterra
Sobre a Carreira: Fry chama a atenção pela altura e pela feiura, mas a cima de tudo, pelo seu talento inigualável em fazer de tudo o que participa uma obra-prima. Ele é um renomado ator de teatro e cinema, fez uma participação memorável no filme V de Vingança, e outra muito engraçada em O Mundo das Spice Girls. Com Fry é assim, ele transita entre trabalho sérios, como o papel de Oscar Wilde no filme sobre o escritor,  até em comédia bobas e narração de video-games (é dele a voz do narrador do jogo da série do Harry Potter). Na TV, Stephen é conhecido por sua longa participação em QI  e por seu programa com o ator Hugh Laurie. Ele também é o querido psicólogo Gordon-Gordon de Bones, série na qual participa como ator convidado. O ator é lembrado na telinha por seu papel como Peter Kingdom em Kingdom, entre muitos outros trabalhos.  (Maria Clara Lima)

Nome: Henry Cavill (Henry William Dalgliesh Cavill )
Data de Nascimento: 05 de maio de 1983
País de origem: Jersey (Ilha – dependência da Coroa Britânica)
Sobre a Carreira: O ator Henry Cavill já se arriscou no cinema, mas na TV ficou bastante conhecido por interpretar o melhor amigo de Henrique VIII (vivido por Johnathan Ryan Meyers), Charles Brandon em The Tudors. O Duque de Suffolk era um dos personagens favoritos do público, tirando às vezes a atenção do protagonista vivido por Meyers. Sempre sorridente e alegre, o ator sempre foi simpático com as câmeras. Em Hollywood ficou conhecido pelo apelido de “o homem desafortunado”. Isso tudo porque, fez audições para filmes consagrados como Batman Begins – perdendo o papel para Christian Bale, e 007  Cassino Royale – perdendo o papel para Daniel Craig. O ator ainda perdeu papel em 2005 para Brandon Routh no filme Superman – O Retorno. Ironicamente, o ator conseguiria o papel em 2011 para o filme Superman – O Homem de Aço que estreia em 2013, e que promete dar um super destaque para sua carreira. (Anderson Narciso)

Nome: Parminder Nagra (Parminder Kaur Nagra)
Data de Nascimento: 05 de outubro de 1975
Local: Leicester, Inglaterra
Sobre a Carreira: A atriz trabalhou desde muito cedo. Aos 16 anos começou a frequentar aulas de atuação, e aos 21 anos fez sua primeira atuação em Turning World. Em 2003, conseguiu ser notada no longa Driblando o Destino. Mas no foi no mesmo ano que seria mundialmente conhecida, ao começar a interpretar a médica Neela Rasgotra em E.R. – Plantão Médico. A personagem esteve presente na série da décima até a décima quinta e última temporada tendo boas histórias. Não era uma das favoritas do público, mas sempre foi bem aceita, fazendo par romântico com vários atores da série. Em 2011, a atriz voltou a TV, novamente interpretando uma médica. Desta vez, ela interpretava a Dr. Lucy Banerjee de Alcatraz. A série infelizmente não vingou e foi cancelada tendo apenas uma temporada. (Anderson Narciso)

Nome: Marianne Jean-Baptiste
Data de Nascimento: 26 de abril de 1967
Local: Londres, Inglaterra.
Sobre a carreira: Marianne Jean-Baptiste é uma atriz britânica que carrega na bagagem vários sucessos cinematográficos e televisivos. Ela ficou conhecida pela sua atuação como Hortense Cumberbatch no filme Secrets & Lies. Ela estreou na televisão americana na série Without A Trace atuando uma agente do FBI chamada Vivian Jonhson recebendo várias nomeações incluindo Melhor Atriz de Drama e Melhor Atriz Coadjuvante. Ela também fez participações em dois episódios nas séries Harry’s Law e Sons of Anarchy. Atualmente ela está trabalhando no projeto do diretor cinematográfico Daniel Barzn, intitulado Won’t Back Down. (Mario Madureira)

Nome: James Callis
Data de Nascimento: 4 de junho de 1971
Local: Londres, Inglaterra
Sobre a carreira: A primeira vez que pudemos ver James na TV foi 1996 ao fazer o papel de Mark no episódio Confess de Murder Most Horrid. Se tornou famoso ao interpretar Doutor Gaius Baltar na refilmagem de Battlestar Galactica, em 2003. Outro papel de destaque do ator foi Tom, na franquia de filmes O Diário de Bridget Jones, tendo participado do primeiro filme, que leva o nome da franquia e do segundo, Bridget Jones no Limite da Razão. Já atuou em 24 produções e além de ator é também diretor, escritor e foi responsável pela trilha sonora do seriado Eureka.  (Gabriela Assmann)

Fox encomenda mais quatro séries


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Depois de renovar Touch, cancelar The Finder e Alcatraz, e anunciar sua primeira novidade para a próxima temporada, agora a Fox apresenta quatro novas séries que farão parte de sua programação: It’s Messy, Goodwin Games, The Following e Mob Doctor.

Na comédia It’s Messy, Mindy Kaling, de The Office, interpreta uma mulher que tem uma vida no melhor estilo jovem Bridget Jones. Ela é obstetra e ginecologista e tenta conduzir sua vida profissional e pessoal da melhor forma. Dana DeLorenzo, Anna Camp, Chris Messina, Zoe Jarmon e Ed Weeks também estão no elenco. Ed Helms, Bill Hader  e Richard Schiff farão participações especiais. Kaling é a responsável pelo roteiro do piloto e será produtora executiva da série.

Goodwin Games acompanha três irmãos, interpretados por Becki Newton (Ugly Betty), Scott Foley (Grey’s Anatomy) e Jake Lacy (Better With You), que precisam se reconectar após a morte do pai, que deixa uma fortuna para eles, mas que eles só receberão se concordarem com seus termos. A produção da série ficou por conta dos responsáveis por How I Met Your Mother Carter Bays, Craig Thomas e Chris Harris. O elenco ainda conta com Felisha Terrell e Melissa Tang.

The Following é uma thriller produzido por Kevin Williamson, de The Vampire Diaries, e acompanha busca de um agente do FBI aposentado (Kevin Bacon) por seguidores de um assassino serial (James Purefoy). Natalie Zea, Nico Tortorella e Shawn Ashmore estão no elenco. Williamson também escreveu o episódio piloto.

A última série escolhida é Mob Doctor, na qual um jovem cirugiã (Jordana Spiro, de My Boys) que é forçada a trabalhar para a máfia de Chicago para pagar uma dívida. A produção da série é da dupla de Drop Dead Diva Josh Berman e Robert Wright juntamente com Micahel Dinner, de Justified. O elenco de Mob Doctor ainda conta com William Forsythe, Zach Gilford e Jaime Lee Kirchner.

Com informações do TV Guide.

Fox cancela ‘The Finder’ e ‘Alcatraz’

Data/Hora 09/05/2012, 23:57. Autor
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Depois de anunciar a renovação de Touch, a Fox divulgou que as séries The Finder e Alcatraz estão canceladas. As duas séries enfrentaram problemas com a audiência nesta temporada e por isso não retornarão na próxima. Alcatraz, de JJ Abrams, começou bem, com média de 10 milhões de espectadores, mas terminou com apenas 4.7 milhões. Já The Finder, o spin-off de Bones, não conseguiu, desde seu início, atrair espectadores, já que enfrentava a concorrência de peso de Grey’s Anatomy, The OfficePerson of Interest. Na tentativa de recuperar a série, a Fox passou The Finder para as noites de sexta-feira, o que não adiantou.

Com informações do The Hollywood Reporter.

Alcatraz – Garrett Stillman e Tommy Madsen

Data/Hora 02/04/2012, 01:40. Autor
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Alcatraz encerrou a 1ª temporada com a exibição dos dois últimos episódios no mesmo dia, pela Fox, nos Estados Unidos. O destaque do episódio Garrett Stillman ficou por conta da doutora Lucy Benerjee. No episódio anterior (Webb Porter) ela acorda do coma em que estava desde o 2º episódio (Ernest Cobb) quando levou um tiro no coração. No entanto, não são muitas as explicações que ela nos traz. O Dr. Diego Soto questionou Lucy do porquê ele nunca ter lido nada sobre uma médica em Alcatraz e ela explicou que o diretor Warden Edwin James manteve a informação em segredo. Lucy também conversou com Rebecca Madsen sobre sua relação com Emerson Hauser e contou que os dois eram muito mais que apenas conhecidos quando trabalhavam no presídio. Segundo Lucy, Hauser não é mais a mesma pessoa que ela conheceu. Até aqui nenhuma surpresa, já deu para perceber que o diretor James tinha muitos segredos e que Hauser realmente é um homem diferente daquele jovem apaixonado dos anos 60.

Lucy volta querendo ajudar a equipe e entrevistar os presos, mas Hauser quer que ela descanse e ainda pretende levá-la para um lugar seguro, bem longe do presídio. A doutora tem um interesse especial em conversar com Ernest Cobb, prisioneiro responsável pelo tiro que a colocou em coma. Ao encontrar com Cobb, ele diz a Lucy que ela “sempre será um alvo”, o que deixa Hauser mais obcecado ainda para levar ela para longe dali. Ficamos sem entender porque agora ela é um alvo se nos anos 60 era a queridinha do diretor James, ou o “poodle” dele, como se referiu graciosamente o Dr. Beauregard na Season Finale. Lucy também volta preocupada com os efeitos do sangue com prata coloidal que recebeu de Webb Porter. A transfusão trouxe Lucy de volta à vida, mas os efeitos da prata no sangue humano ainda são desconhecidos e Dr. Beauregard afirma não poder tirar o metal do sangue da doutora.

Apesar de todo o alvoroço com a volta de Lucy nosso prisioneiro da vez chama a atenção. Ele é Garrett Stillman, preso #AZ-2109, Q.I. elevado, jogador de xadrez e ladrão de carros-fortes. Em menos de dois anos conseguiu roubar doze carros-fortes. Foi um estrategista militar para a S.A.S. Britânica até que imigrou para os Estados Unidos após a guerra. No seu último trabalho, um membro da sua equipe foi preso e entregou Stillman, agora ele não confia em ninguém.

Em 1960 Stillman fez uma parceria com o diretor James e a sua parte no trato era alterar o formulário com a sentença da condicional do prisioneiro #AZ-2173, Harlan Simmons. James quer que o preso seja libertado. Simmons é o mesmo prisioneiro que traiu Call Sweeney no episódio 1×04 e foi levado por James para conhecer uma pessoa que ficava atrás de uma porta extremamente misteriosa que precisava de três chaves para abrir.

Stillman, em uma das mais engenhosas situações de Alcatraz até agora, conseguiu surpreender inclusive James e garantiu que o preso fosse libertado para condicional como o diretor queria. Na despedida de Simmons, James lhe deu um papel com o número de uma pessoa que o ajudaria a se restabelecer fora de Alcatraz e avisou que essa pessoa os colocaria em contato no momento certo. Pareceu um acordo entre os dois, mas na Season Finale Tommy Madsen diz à Rebecca que Simmons não cumpriu inteiramente com o trato. Por esse motivo, Stillman novamente entra em cena em 2012.

Quando volta do “pulo”, Stillman rouba três carros-fortes para uma operação especial a pedido de “alguém”. Pelo que vimos no final do episódio Tommy seria o mandante da operação e provavelmente o diretor James segue comandando tudo por trás dele. Tommy agora quer uma chave, a terceira e última que falta a Hauser para abrir a porta esquisita do diretor James. Hauser só achou a tal porta neste episódio através de indicações de Lucy, mas não tem todas as chaves para abri-la, falta essa terceira, as duas primeiras ele conseguiu capturando Jack Sylvane e Call Sweeney, que voltaram em 2012 com a missão de recuperar as duas primeiras chaves.

Stillman, ressabiado com os companheiros de crime, mata todos que o ajudam na operação logo depois de obter o que quer deles. No entanto, um de seus cúmplices no roubo dos carros-fortes sobrevive e conta à Rebecca e Soto que as armas para o assalto foram conseguidas por Stillman através de alguém que o ajudava. Talvez a mesma pessoa que ajudou os outros 63’s a se adaptarem à época atual, forneceu armas e passou “missões” para alguns presos. Tommy aparece ajudando Stillman neste episódio, mas acredito que não poderia ajudar todos os outros presos porque deu o “pulo” junto com eles. Assim, os presos deveriam ter um ajudante mais influente. Diretor James? Provavelmente, mas acabamos a temporada sem essa certeza.

O desfecho do episódio nos leva novamente para Simmons, depois que ele saiu de Alcatraz virou um bilionário e fundou a empresa Broadway Seguros, uma das clientes da Bynum Security, empresa da qual Stillman roubou os três carros-fortes. Soto descobre a conexão e no início ele e Rebecca acreditam que Stillman pretende roubar dinheiro, mas depois descobrem que o alvo é um pacote especial que contém a terceira chave da porta misteriosa. Simmons atualmente não é visto em público desde os anos 70, é um recluso total e conhecido como um gênio financeiro.

Vale destacar nesse episódio que pela primeira vez foi interessante de ver Hauser, Rebecca e Soto trabalhando realmente juntos para capturar um 63’s. Principalmente as participações de Soto, um tanto engraçadas e inteligentes. Ainda temos outro personagem que aparece neste episódio, chamado de “Fantasma”, Joe Limerick foi dado como morto depois de uma tentativa de fuga de Alcatraz, mas continuava vivo dentro do presídio (por isso o apelido de “Fantasma”). Ele vai atrás de Stillman, rouba a chave misteriosa e é responsável por sua morte. Parece que também está a mando de alguém, quem? Também terminamos a temporada sem essa. O mais interessante é que na história real de Alcatraz alguns presos tentaram fugir e foram dados como mortos, mas seus corpos nunca foram encontrados realmente.

O episódio final começa com Rebecca aparecendo deitada e ferida no chão e logo depois o conhecido truque “36 horas antes…”. Em geral eu não gosto muito desse efeito e em Alcatraz não foi diferente. Logo no início do episódio Rebecca descobre que seu parceiro Will Petters, que foi morto por Tommy no episódio piloto, tinha em sua folha de pagamento a empresa Brodway Seguros (do Harlan Simmons) e por isso estava sendo investigado internamente pela polícia. No final do episódio quando Rebecca encurrala Tommy ele diz que Petters era pago para vigiá-la e por isso ele o matou. Se é verdade ou só uma desculpa de Tommy também não ficamos sabendo.

O episódio mostra o que aconteceu com o avô de Madsen dentro do presídio, mas não chega a ser uma surpresa porque durante a temporada já tínhamos entendido que ele teve muito do seu sangue retirado e depois recolocado com a tal prata coloidal. A novidade é que Tommy foi convidado por James a entrar na porta misteriosa de três chaves e a conhecer um homem que trabalhava lá dentro. O homem misterioso desenvolve um projeto que permite a localização de todos os presos, mesmo que eles estejam soltos em qualquer lugar do país. James quer que Tommy trabalhe com ele neste projeto e agora é claro que o diretor é mandante de tudo que está acontecendo, no entanto ele segue não aparecendo em 2012.

Nos tempos atuais Tommy precisa da terceira chave e vai atrás de Limerick, que se internou em um hospital psiquiátrico espontaneamente. Para conseguir entrar no hospital Tommy invade a casa de uma das funcionárias, rende o marido e obriga a mulher a ajudá-lo. Achei extremamente fraca essa a ideia do sequestro e os dois conseguem entrar muito facilmente no hospital. Além disso, o hospital onde Limerick se interna coincidentemente pertence à Broadway Seguros, empresa de Simmons. Assim como Tommy trabalha a pedido do diretor James, o Fantasma deve estar a mando de Simmons.

Finalmente, na Season Finale, Rebecca e Soto são convidados a entrar na sala misteriosa da equipe de Hauser, ou como Soto a chama “Batcaverna atrás da Batcaverna”. Hauser abre o jogo e mostra as duas chaves que possui e conta que elas abrem uma porta em Alcatraz que antigamente era um calabouço durante a Guerra Civil. Uma terceira chave é necessária para abrir a porta, e eu imagino porque em 2012 não conseguem uma outra forma de abrir sem ser com a chave original. Enfim, Hauser acredita que Tommy está atrás disso e conta a Soto e Rebecca que as chaves são do diretor James, que ele deve estar por trás de tudo isso e Tommy deve trabalhar para ele. Novidades? Nenhuma. Só Soto e Rebecca que ainda não sabiam. A novidade é que a equipe de Hauser acredita que o “pulo” foi causado por um evento geotérmico, possivelmente um deslize de uma placa tectônica. Nada criativo.

Quando Tommy encurrala Limerick no hospital ele diz que pode protegê-lo de Simmons, mas Limerick pula pela janela e morre com a chave escondida. Soto a encontra e decide que ele, Hauser e Rebecca devem descobrir juntos o que há por trás da porta do diretor. No entanto, Rebecca parte para a perseguição alucinante de carro atrás de Tommy e acaba no hospital, esfaqueada pelo próprio avô.

Aliás, um ponto forte do episódio foi a perseguição de carros entre Rebecca e Tommy, uma das melhores que lembro já ter visto. Vale o registro, Alcatraz caprichou nesse quesito e ainda achei um elemento interessante, um fusca verde completamente fora de contexto em meio aos carros mais modernos. E ainda o tal fusca se mete duas vezes no meio da perseguição. Não acredito que foi um erro, deve ter sido um toque proposital. Achei interessante, intrigante como o seriado tentou ser o tempo todo e conseguiu na metade das vezes.

Com Rebecca a beira da morte, Soto prefere ficar esperando na emergência do hospital e Hauser e Lucy abrem a porta misteriosa e descobrem a sala de monitoramento dos presos, onde vários pontos vermelhos mostram pontos de localizações em todo o país, os 63’s estão em todos os lugares. Também encontram desmaiado o homem misterioso que apareceu somente neste episódio trabalhando no projeto de localização dos presos e ele não sabe em que ano está. Acordou só naquela hora do “pulo”?

Durante os últimos episódios Tommy parece que em alguns momentos quis realmente proteger sua família. Como quando obrigou seu irmão Ray Archer a deixar Alcatraz e passou os papéis de adoção de seu filho para ele e também quando matou o parceiro de Rebecca porque ele a espionava (se é que isso era verdade). No entanto na maioria das vezes ele parece o vilão, principalmente quando esfaqueia Rebecca. Ele também aparece em 1960 confessando para seu irmão o assassinato da sua mulher, a avó de Rebecca. Mas quando Tommy passou os papéis de adoção e confessou o assassinato, Ray prometeu que ele nunca mais viria o filho e agora entendemos todo o ódio que vimos em 2012 entre os irmãos. Ainda sim, vale o registro de que Tommy pareceu ter sido obrigado por James a fazer tudo isso.

A Season Finale tipicamente se encerra com a protagonista na cama de um hospital e os médicos cancelando as tentativas de reanimação. Certamente os médicos do hospital não conhecem a milagrosa prata coloidal que cura rapidamente e também serve como localizador GPS embutido.

Os dois últimos episódios da 1ª temporada de Alcatraz foram bons (de certa forma), principalmente se levarmos em consideração todos os que foram ao ar até agora. O Garret Stillman teve um dos presos mais inteligentes de Alcatraz voltando em 2012 e conseguindo nos surpreender em alguns momentos. Tommy Madsen foi uma Season Finale com cara de final: um certo impacto, algumas cenas que empolgaram, segredos desvendados e mais algumas pulgas na orelha. No entanto não conseguiu causar aquela angústia que nos corrói por dentro até chegar a próxima temporada.

Desta forma, somando-se as baixas audiências e as várias opiniões que tenho percebido de reprovação à série, acredito que Alcatraz fique por aí mesmo. Mas se a Fox decidir continuar na luta eu vou seguir acompanhando, fiquei com uma certa curiosidade sobre como alguns pontos se desenvolveriam, ou talvez não seja curiosidade, mas um sentimento de que depois de acompanhar a série toda até agora eu merecia mais explicações. Acho que Alcatraz teria corpo para encarar uma 2ª temporada, mas para emplacar realmente, muito trabalho deveria ser feito em cima do roteiro da série.

Para mim o maior problema ficou com o trio de personagens principais: Rebecca Madsen, Soto e Hauser. Nenhum dos três foi muito desenvolvido e não ficamos sabendo quase nada da vida de cada um. Rebecca então, que deveria ser nossa heroína, mal arrancou alguma simpatia. Os casos normalmente não eram muito elaborados e normalmente de solução fácil, não deu nem para acharmos como eles eram bons investigadores. O affair de Soto com a médica legista Nikki não passou de uma ou duas indiretas na temporada toda. Rebecca, que pelas informações de divulgação da série deveria ser noiva do policial Jimmy Dickens (Santiago Cabrera), praticamente não teve outra vida a não ser procurar os 63’s. Falando nisso, Dickens está até agora na página da Fox na apresentação do cast do seriado, mas acabou só participando do episódio piloto. Outra prova de que a relação entre os personagens não foi muito trabalhada é no último episódio quando vimos a preocupação de Soto com Rebecca. Percebemos como eles se tornaram amigos, mas parece que o telespectador não participou disso tudo porque a relação dos dois não foi muito tratada no roteiro da série.

Hauser ainda ensaiou o romance dele com Lucy Benerjee (ou Dra. Sengupta), mas nem isso chegou a ser interessante. Quando finalmente Lucy acorda nos últimos episódios os dois não aparecem nem um pouco apaixonados, estão mais para pai e filha (já que Hauser não parou 50 anos no tempo). O que salva os dois é a bonita frase que Lucy diz a Hauser no final: “Se podemos sobreviver a metade de um século, viagem no tempo e uma bala no coração. O que poderia ficar entre nós?” Acredito que ainda sim faltou alma à Alcatraz e também aos seus personagens e isso impediu que quem assistisse a série se apaixonasse por ela.

No final, um dos pontos mais intrigantes foi o questionamento de Tommy para Rebecca. Se ela sabia como realmente seus pais tinha sido mortos, se Ray havia contado para ela. Foi o momento em que Rebecca titubeou e Tommy a atingiu, então não sabemos se foi só distração ou uma verdade que poderia ser uma linha de desenvolvimento na 2ª temporada (se ela existir). Agora é aguardar os próximos movimentos da Fox sobre a série, mas se Alcatraz for cancelada alguém ficará wonderstruck? Acredito que não.

Alcatraz – Webb Porter

Data/Hora 24/03/2012, 10:30. Autor
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Alcatraz não vinha bem, mas chegou a ensaiar uma empolgada quando vários mistérios foram sendo desvendados ao longo da temporada. Já agora, consigo lembrar de apenas um ou dois episódios com enredos um pouco mais instigantes. No entanto, eu ainda acreditava que a série pegaria um embalo nos últimos episódios e poderia trazer saídas inesperadas para a história. Mas, como diria a abertura do seriado, “não foi isso que aconteceu”. Se aproximando do final da 1ª temporada e com Webb Porter sendo menos emocionante que qualquer outro episódio conseguiu ser até agora, acredito que existam poucas chances para se pensar que Alcatraz possa mudar alguma coisa em nossas vidas. A história ou lenda do presídio realmente é fascinante, mas o seriado não está tendo alma suficiente para se aproveitar disso.

Nosso prisioneiro da vez é um tanto sem graça. Webb Porter, preso #AZ-2012, tem um Q.I. de 162, número considerado acima de um gênio. Seu trauma é que aos seis anos sua mãe tentou afogá-lo na banheira. Porter acabou assassinando a mãe e mais quatro mulheres na mesma noite. Quando estava preso em Alcatraz, foi tratado pela Dra. Sengupta a pedido do diretor Warden Edwin James. Ele ficava permanentemente na enfermaria, única sala que o acalmava. Ao se juntar aos outros presos, Porter não parava de gemer e não deixava os outros prisioneiros dormirem. Além disso, não conversava com ninguém. Dra. Sengupta conseguiu comunicação com ele e propôs uma terapia musical para reintegrá-lo à “população geral”. Segundo ela, Porter sofria de tinido, um zumbido permanente em seu ouvido, causado provavelmente pela tentativa de afogamento quando criança. Assim, Porter só se acalma se o zumbido for mascarado por outro som. Na enfermaria o barulho da geladeira do Dr. Beauregard era responsável por deixar o prisioneiro mais calmo.

Um violino foi o instrumento escolhido por Porter para usar em seu tratamento. Dra. Sengupta acreditava que depois de aprender a memorizar a música, o zumbido não iria mais atrapalhá-lo. Devido ao Q.I. elevado, Porter não teve dificuldades de aprender a tocar o instrumento sozinho e assim conseguiu voltar ao convívio dos presos e inclusive levar música ao interior de Alcatraz, agradando seus colegas de presídio.

Neste episódio ainda temos uma tentativa de mostrar um lado mais pessoal em Rebecca Madsen. Ela vai jogar sinuca e beber cerveja com a médica legista e affair de Soto, Nikki (affair que, apesar de inicialmente ter sido uma boa ideia, até agora não deu emoção nenhuma à série). No entanto, o encontro dura pouco pois a legista é chamada para atender um caso de afogamento. Sim! É exatamente a primeira vítima de Porter, viva a coincidência.

Um exame no sangue do assassino encontrado em uma unha da vítima revelou a presença de prata coloidal e Emerson Hauser no mesmo momento ligou os pontos, mais um 63’s estava de volta. Rebecca e Dr. Diego Soto, como de costume, ainda não sabiam nada sobre a história da prata coloidal no sangue dos presos. Hauser evidentemente examina a compatibilidade com o sangue de Lucy e bingo! Temos o salvador da pátria que pode tirar Lucy do coma. Aliás, sobre o primeiro crime, uma coisa que gostei do episódio e vale a pena ressaltar foi a edição de imagem e som no assassinato da estudante de música, ficou bom e muito interessante.

Assim, quando reaparece em 2012, Porter volta a matar mulheres, mas primeiro amarra elas em seus próprios apartamentos e as mantêm assim enquanto corta seus cabelos e os usa como corda para o arco do violino (no lugar da crina de cavalo, usualmente utilizada no instrumento). Quando ele não gosta do resultado obtido com o cabelo da mulher ele a mata. Em 2012, Porter é responsável pelo assassinato de duas mulheres, uma loira e outra morena, e somente a terceira, uma ruiva, é encontrada por Rebecca e Hauser antes que Porter pudesse testar o violino.

Este último episódio teve pouco desenvolvimento da história quando Porter volta em 2012. Logo depois que começa a matar ele é pego (e muito facilmente) por Hauser e Rebecca. Assim é preso e levado de volta para Alcatraz. Nada de novo no tronco principal do enredo. De diferente no episódio temos o fato de que Porter tem o tipo sanguíneo compatível com o de Lucy e seu sangue também possui a tal prata coloidal. Assim, Dr. Beauregard e Hauser esperam que Porter possa ajudar a salvar a vida da doutora. Aliás, imagino que não teve nada mais desesperador para Hauser quando Porter tentou se matar para não ser capturado. E quando o preso fica sabendo que seu sangue deve ajudar a doutora, Porter colabora de boa vontade, já que ficou devendo um favor à Dra. Sengupta quando ela o ajudou a superar o problema do zumbido no ouvido.

Hauser aparece neste episódio ainda mais misterioso e segue envolvido em cenas sem pé, sem cabeça e sem explicação. Dessa vez ele vai receber massagem e tomar uns remedinhos coloridos em um lugar estranho e bem escondido, onde, pelo visto, tem ido frequentemente. Além disso, vemos mais cenas dele junto com Lucy (ou Dra. Sengupta) nos anos 60. Desta vez dá para observar melhor como o relacionamento dos dois se desenvolveu e já era algo sério naquela época.

Outro destaque do episódio é que, até que enfim, Soto e Rebecca descobrem e questionam Hauser do porquê diabos ele tirou Lucy do hospital. A dupla dinâmica ainda desvenda o mistério de que Lucy na verdade também é uma dos 63’s. Mas isso demorou tanto para acontecer que eu até tinha me esquecido que os dois não sabiam de nada até então.

Agora temos mais dois episódios até o final da temporada, Garrett Stillman e Tommy Madsen. Ambos vão ao ar na segunda-feira que vem, dia 26 de março. Pelo menos a Season Finale só pelo nome já tem a obrigação de nos causar algum impacto. Se existe um personagem que pode aparecer agora e fazer a diferença é Tommy Madsen. Ainda temos os mistérios por trás do diretor James e de Lucy, que no final do último episódio aparece abrindo os olhos depois de receber o sangue de Porter.

Alcatraz tem boas ferramentas para encerrar a série, mas duvido que teremos saudade de personagens tão pouco cativantes quanto Rebecca, Hauser e Dr. Soto. Este último se salva por ser uma figura mais peculiar e pelo fato de que realmente Jorge Garcia faz um bom trabalho. Agora, quem salvará Alcatraz? As chances das celas se fecharem para sempre ao final da temporada são grandes.

Alcatraz – The Ames Brothers e Sonny Burnett

Data/Hora 10/03/2012, 22:51. Autor
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Alcatraz está dando trabalho para quem acompanha a série, muitos mistérios para serem desvendados e uma história que fica difícil de entender com tantos pontos vagos. Eu continuo achando interessante, mas isso fica longe de estar empolgada. Acredito que o desfecho dessa temporada vai ser essencial para conseguir dar um diagnóstico definitivo para a nova história de J. J. Abrams e também para Alcatraz mostrar se tem gás para continuar, já que as baixas audiências registradas nos Estados Unidos não devem estar empolgando a FOX. A estreia americana de Alcatraz  bateu recorde de audiência, chegou a dez milhões de telespectadores e se tornou a melhor estreia de série dramática no canal americano. No entanto, o sétimo episódio teve audiência somente em torno dos seis milhões de telespectadores, uma queda representativa.

Episódios (Esclarecimento)

Partindo para os últimos episódios da 1ª temporada, para dificultar ainda mais um pouco o entendimento da série, a FOX americana fez o favor de trocar a ordem de exibição de alguns episódios. Como seguimos aqui o calendário americano acho bom fazer um esclarecimento. Se você está acompanhando a série através dos sites brasileiros de download provavelmente está indo na ordem que acabamos seguindo aqui no TeleSéries e assistiu o episódio 1X08, Clarence Montgomery, na semana passada. Acontece que segunda-feira, dia 27 de fevereiro, quando deveria ir ao ar esse episódio a FOX acabou cancelando Alcatraz para passar a corrida da Nascar, de Daytona Beach. O Twitter oficial da série, após divulgar a exibição normal do episódio naquele dia, informou o seu cancelamento e também a exibição dupla dos episódios 1X09 – The Ames Brothers e 1X10 – Sonny Burnett na segunda seguinte, dia 5 de março. O episódio 1X08, Clarence Montgomery, só passa na TV americana dia 12 de março. Apesar disso o episódio foi disponibilizado semana passada para download através do iTunes, nos Estados Unidos. Então eu recomendo que você tente seguir a ordem originalmente correta como está a ordem dos reviews aqui no site, já que a continuidade original nos confunde mais que o suficiente. Não sei como vai ser a exibição pela a Warner Channel no Brasil, eles estão ainda no episódio 1X06, Paxton Petty, mas acredito que devem seguir a ordem original.

The Ames Brothers

Dando valor à ordem correta dos fatores, vamos seguir com o episódio 1X09 que nos apresenta os Ames Brothers (podia ser um nome de banda), que vem logo com três 63’s voltando de uma vez. Os irmãos Herman Ames e Edward “Pinky” Ames* são assaltantes de bancos à procura de ouro e voltam em 2012 junto com o guarda corrupto que auxilia os dois, Donovan . O Não-Se-Sabe-Quem (sim, me inspirei em Harry Potter), responsável por organizar a volta dos desaparecidos de Alcatraz envia ao mesmo tempo o trio que foi responsável por uma das mais audaciosas fugas do presídio, isso segundo o próprio diretor misterioso Warden Edwin James**.

O flashback do episódio apresenta o plano dos irmãos Ames 50 anos atrás: roubar barras de ouro escondidas em uma sala no porão do presídio. A existência do ouro era uma lenda urbana, inclusive tratada pelos livros do Dr. Diego Soto, e devia estar escondido em Alcatraz desde a época da Guerra Civil***. Como eles iriam sair de lá depois de roubá-las é que fica difícil de entender. Mesmo com a ajuda de um dos guardas deveria ser praticamente impossível fugir com aquele ouro todo de Alcatraz. Em 29 anos ninguém conseguiu fugir do presídio de qualquer maneira, pelo menos é o que diz o guia de visitação**** em 2012 em uma cena no início do episódio.

Os irmãos Ames conseguem copiar as chaves do diretor James, mas quando tentam abrir a porta descobrem que estão com as chaves erradas. Ainda assim são pegos por James, o vice-diretor de Alcatraz E. B. Tiller e o guarda novato que descobriu o plano dos presos, Ray Archer , lembram dele? O tio-avô de Rebecca Madsen usando um nome falso conseguiu trabalhar no presídio e agora ganhou a confiança de James. Assim ele promete ao irmão Tommy Madsen descobrir o que estão fazendo em Alcatraz com o sangue que retiram dos prisioneiros. Em uma conversa dos irmãos Ames ainda percebemos que os presos têm mais medo da enfermaria do que da solitária.

Acredito que eles devem ter copiado a chave daquela outra sala misteriosa onde James colocou um prisioneiro no episódio 1X04, Call Sweeney. Naquela ocasião James mencionou que um residente do porão teria interesse de falar com esse preso (que no episódio trai a confiança de Sweeney) e que ele teria um futuro brilhante a partir daquele momento. Essa porta é fechada por três chaves e abre para fora, a porta onde estavam as barras de ouro abre pra dentro e é fechada por dois cadeados. Segundo James, os irmãos Ames quase fugiram do presídio com o plano que elaboraram. E o mistério das portas continua.

Na época atual os irmãos aparecem voltando dentro do presídio e matam um dos funcionários misteriosos de Emerson Hauser. Soto descobre quem são e logo é feito refém e preso na solitária pelos Ames, acaba sendo útil ajudando os prisioneiros a atualizar o mapa que eles tinham de Alcatraz. Soto estudou a história dos dois, mas só agora convivendo com eles descobre que os irmãos possuíam ajuda de alguém que tinha acesso e conhecimento do presídio e que eles não estavam tentando simplesmente fugir de Alcatraz, mas que o mito do ouro escondido no presídio era verdadeiro.

Os irmãos conversam sobre algumas situações interessantes, Herman discute com o irmão o “carma” de ter o mapa desatualizado e acabar voltando justo perto de um especialista em Alcatraz que pode atualizá-lo. Aliás, esse é o carma do seriado todo, afinal os presos voltam com tudo que precisam a mão para voltar a cometer os crimes de antes ou cumprir as tarefas que recebem não se sabe como do Não-Se-Sabe-Quem. Apesar do trio aparecer direto em Alcatraz em 2012, uma conversa entre os irmãos fala de um encontro um mês antes em um passeio e ambos questionam o que aconteceu, a “coincidência” de terem encontrado justo com o guarda que os ajudou na tentativa de roubo 50 anos atrás. Então dá para entender que eles voltaram em torno de um mês antes e se encontraram em um passeio onde resolveram voltar para Alcatraz para roubar o ouro.

Os irmãos Ames acabam mortos por Rebecca e Donovan acaba capturado durante a tentativa de roubo. O guarda chega a abrir a porta onde deveria estar guardado o ouro mas a sala está vazia. Em um flashback do diretor James, vimos que ele abre a sala e lá estão o ouro e armamentos militares (anteriormente Alcatraz foi base militar). Outro mistério é descobrir onde foi parar esse ouro. Tudo aponta para o diretor James. Até Hauser no final do episódio, depois de capturar Donovan, faz três questionamentos para o guarda (dentro da sala do assustador Dr. Beauregard):

– Porque todo mundo estava tão interessado em Tommy Madsen?

– O que o guarda Ray Archer sabia?

– E o diretor James? Ele também voltou? É ele que está disposto a matar por essas chaves?

Acho que essas questões são a chave do seriado e as nossas principais dúvidas. Nesse episódio também vimos o diretor e vice-diretor de Alcatraz discutirem novamente e são percebidas tensões entre os dois em relação ao tipo de tratamento dado aos presidiários. E. B. Tiller acredita que se preocupar com eles é perda de tempo, enquanto isso James pensa que vale a pena tentar “salvá-los”. Como mencionei no review anterior, acho que o relacionamento dos dois é o ponto chave no desfecho do seriado. Até agora não descobrimos o que aconteceu com James, se ele sumiu, pulou no tempo ou saiu de Alcatraz antes de 21 de março de 1963.

Outro fato interessante é que Hauser é baleado e usa um pó estranho e uma injeção, que ele tira de uma pastinha que parece ter várias coisas estranhas, e fica novinho em folha. Dúvidas? Muitas. Lembrei que Hauser aparece como um guarda novato em Alcatraz nos anos 60, fiquei pensando em quantos anos ele deveria ter agora, 50 anos de espaço de tempo, mais pelo menos uns 20 anos para já ser guarda naquela época, então Hauser tem cerca de 70 anos? Tá um tanto enxuto.

Esse episódio foi o primeiro a passar integralmente dentro de Alcatraz e o temporal e as quedas de luz deram um clima muito bom para ele, deixando o presídio mais assustador do que o natural. No final fiquei com uma dúvida, quando aparece na volta em 2012 Pinky tem o mindinho da mão esquerda pela metade e durante os flashbacks só vimos o próprio Pinky sendo responsável pelo corte da metade da mão do mindinho de outro preso. Perdi alguma coisa ou esse item ficou sem explicação?

Sonny Burnett

O episódio que segue o dos irmãos Ames é o 1X10, com Sonny Burnett. Acredito que dá pra entender a insistência da FOX em manter a apresentação na TV desses dois episódios juntos. Sonny Burnett, perto do The Ames Brothers, é um tanto chato, depois do 1X09 ser bem interessante sendo o primeiro onde a história acontece toda dentro de Alcatraz e com três 63’s voltando de uma vez, o episódio 10 é sem graça e diminui o ritmo do seriado. Burnett é o prisioneiro #AZ-2088 e nosso primeiro sequestrador, foi preso nos anos 60 devido a sequestros em que conseguia grandes quantidades de dinheiro e devolvia as vítimas sãs e salvas. O último sequestro que comete consegue 100 mil de recompensa e é traído por sua namorada que foge do esconderijo, entrega o parceiro à polícia e depois fica com o dinheiro para si.

Apesar de procurar somente o dinheiro e sempre devolver as vítimas ilesas, 50 anos depois quando reaparece, Burnett é um homem muito mais violento. Mata e tortura suas vítimas e seu interesse principal não é o dinheiro, mas se vingar de quem o traiu, a ex-namorada Helen. Burnett sequestra e mata o marido de Helen, assassina um amigo do casal e enterra viva sua filha. Ele ainda mata mais dois policiais que fazem a segurança de Helen só para conseguir entrar na casa dela e contá-la pessoalmente que matou e esquartejou seu marido, pura maldade. Além disso, Burnett vai morar e planeja toda a vingança na casa de um homem com problemas de saúde que também é morto covardemente pelo agora assassino e sequestrador.

Durante os flashbacks que mostram Burnett nos primeiros dias de Alcatraz vimos um homem sendo transformado aos poucos pelo ambiente em que foi inserido. Um dos principais responsáveis por essa mudança de comportamento é o vice-diretor E. B. Tiller. Nesse episódio percebemos ainda mais a crescente desavença de Tiller com o diretor James, que inclusive faz ameaças ao vice-diretor.

O que volta com força nesse episódio é a presença de Tommy e o interesse de Hauser no seu paradeiro. O agente do FBI coloca Ray Archer sob vigilância da polícia e é chamado pelo tio-avô de Rebecca, ele pede que Hauser tire Becca do caso. No entanto, Rebecca tem tido pesadelos com o avô e espera mais do que nunca descobrir onde está Tommy e o que aconteceu com os presos de Alcatraz 50 anos atrás.

 

Outra descoberta interessante é a do Dr. Beauregard, segundo ele o sangue dos presos que estão voltando possui, além de plasma e plaquetas, prata coloidal, um elemento conhecido por ter propriedades curativas e que tem mantido os corpos dos presos saudáveis e suas feridas cicatrizando mais rapidamente. O doutor acredita que o sangue de um preso com o mesmo tipo sanguíneo de Lucy pode salvá-la. Com essa informação Hauser agora quer todos os presos capturados com vida. Ele consegue prender Burnett vivo, mas apesar dele ter o mesmo tipo sanguíneo de Lucy, ele não possui a prata coloidal capaz de ajudar a doutora. Que coincidência não? Logo o preso que poderia ajudar a salvar a vida de Lucy não tem o elemento que tem sido encontrado nos outros 63’s.

Ah, adorei o Soto dizendo que conhece muitos seres humanos e com certeza Hauser não parece ser um deles. Acho que Alcatraz deveria investir mais nessa característica engraçada de Soto. Assim como o Dr. Beauregard dizendo sobre Brunett: “Eles são tão fofos quando jovens”. Em relação à Rebecca, acho que ela está mais participativa nesses últimos episódios, mas fico com a sensação que ela deveria questionar mais o que acontece a sua volta, principalmente seu tio-avô e Hauser que escondem muitos segredos dela. E os pesadelos de Becca não são à toa, uma das últimas imagens do episódio é Tommy na janela da neta a observando dormir. Acho que Alcatraz está encaminhando bem para o desfecho da temporada, nos resta saber o quanto de mistério será desvendado até lá. Espero que esclareçam muita coisa e consigam fazer um bom gancho para a segunda temporada, potencial tem.

* Encontrei outra dupla de irmãos na história de Alcatraz: entre as fugas mais famosas do presídio está a de Frank Morris com a dupla de irmãos John Anglin e Clarence Anglin. Durante a fuga Morris foi pego pelos policiais e revelou o plano dos irmãos Anglin. Dias depois capas de chuva utilizadas pelos irmãos foram achadas no mar, o relatório oficial da época registrou que John e Clarence morreram afogados.

** Pesquisei sobre a história de Alcatraz e me chamou a atenção o nome do primeiro diretor do presídio: James A. Johnston foi diretor na Rocha de 1934 a 1948 e, assim como o James da ficção, ele acreditava na recuperação dos presos através de trabalho e disciplina. No entanto, em alguns momentos a fé do personagem Warden Edwin James na recuperação de alguns presos me parece um pouco irônica.

***Entre os anos de 1848 e 1855 na Califórnia ocorreu a Corrida do Ouro, muitas pepitas do metal foram encontradas nas margens do Rio American. Em um intervalo de apenas um ano o estado passou de 15 mil para 100 mil habitantes, o que foi um dos motivos para a Ilha de Alcatraz se tornar uma base militar. Em 1861 eclodiu a Guerra Civil Americana.

**** Atualmente a ilha é gerenciada pelo Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos e Alcatraz recebe mais de um milhão de turistas por ano.

Alcatraz – Clarence Montgomery

Data/Hora 04/03/2012, 16:12. Autor
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O episódio oito de Alcatraz chegou recheado de respostas e nossas mentes, cansadas de imaginar mil e uma teorias da conspiração, podem relaxar um pouco. No entanto, logo depois podemos voltar ao trabalho porque ficou ainda mais interessante tentar entender o que realmente aconteceu em 21 de março de 1963.

O personagem principal desta vez é Clarence Montgomery, prisioneiro da cela 131, ele é o caso mais interessante dos presos de Alcatraz que voltaram até agora. Montgomery é um ótimo cozinheiro e foi o primeiro afro-americano a ser chefe de cozinha em um clube de campo chique em Tallahassee, capital do estado da Flórida. No clube ele trabalhou seis anos e se apaixonou pela filha do dono. Com esses ingredientes só poderíamos esperar um drama, Montgomery estava planejando fugir com a namorada Ellen Casey e morar em uma casa simples que tinha conseguido comprar. Mas, citando nossa abertura da série: “não foi isso que aconteceu”.

Ellen foi encontrada morta no campo de golfe perto de uma festa onde Montgomery era o cozinheiro. Acontece que o nosso 63’s deste episódio é inocente! Montgomery não matou Ellen. Ficamos sem saber quem de fato cometeu o crime de 1958, o culpado é preso depois que Emerson Hauser entrega uma ficha policial com os dados do verdadeiro assassino para o chefe da polícia local, mas não ficamos conhecendo o assassino nem seus motivos para cometer o crime.

Agora, como e desde quando Hauser sabia quem era o verdadeiro culpado? Parece que tudo foi arranjado para que de algum jeito Montgomery acabasse em Alcatraz 50 anos atrás. Hauser entrega a ficha do verdadeiro assassino para acalmar o chefe da polícia local que quer ficar bem na foto e no momento tinha seus homens inquietos trabalhando na equipe de Hauser (deve ser aquela acionada pelo “bat-fone” vermelho). Eles estavam nervosos porque não aceitavam bem todas as suposições que envolviam trabalhar para Hauser, ou seja, estavam muito confusos, mas enfim, quem não está?

Um aspecto interessante no episódio é o fato de ser o primeiro a tratar dos presos negros. Em Alcatraz, negros e brancos eram separados em áreas de celas diferentes e comiam em refeitórios separados. Montgomery um dia foi convidado pelo misterioso diretor do presídio Warden Edwin James para cozinhar para todos os prisioneiros juntos. Montgomery ficou muito feliz em cozinhar novamente, principalmente a sua especialidade “costeletas de porco”, mas não esperava que o preconceito naquela época gerasse a violência que resultou em muita briga e pouca comida no refeitório.

O caso de Montgomery ainda é mais interessante porque apesar de ser inocente antes de entrar em Alcatraz, descobrimos que depois de passar por um tratamento no presídio ele começa a matar sem entender a razão. E o pior, mata imitando as características do assassinato de Ellen. Faz tudo rigorosamente igual, a não ser por um detalhe: o assassino da sua namorada era canhoto e não sabia manusear uma faca tão bem como Montgomery que era destro. Então, quando crimes muito parecidos voltam a acontecer em São Francisco essas diferenças são rapidamente detectadas pela legista que tem um “affair” com Dr. Diego Soto. Aliás, a cena dos dois marcando um encontro e o jeito da Rebecca Madsen saindo porta a fora deu uma quebra legal no episódio, deveriam ter mais alguns nesse gênero.

Montgomery entrou inocente em Alcatraz, mas o experimento do (agora ainda mais assustador) Dr. Beauregard o transformou em assassino. O médico (que fuma um cigarro atrás do outro e me lembra o “canceroso” do Arquivo X) usou a técnica da psicóloga Dra. Sengupta ao contrário, ou seja, ao invés de tirar memórias ruins dos presos e transformá-los em pessoas que não cometeriam os mesmos erros do passado, Dr. Beauregard coloca Montgomery preso na cadeira de choque utilizada no experimento e mostra imagens do crime de 1958 e do julgamento de Montgomery. Assim, além de matar um colega de presídio enquanto trabalhavam na lavanderia da Rocha, Montgomery volta 50 anos depois e mata mais duas moças muito parecidas com a ex-namorada, imitando todas as características do crime original.

Neste episódio, o trio Hauser – Soto – Rebecca segue trabalhando mais unido e atuando mais próximos uns dos outros, o que enriquece a equipe central do seriado. Com o trabalho dos três foi possível descobrir um amigo de Montogomery da época da Rocha, Emmit Little, atualmente um cadeirante morador de Oakland, o preso #AZ-2410 foi um pequeno gangster do Harlem, era manda chuva do Partido Pantera Negra e foi liberado de Alcatraz em 1961. Até então acreditava que seu amigo cozinheiro tinha sido transferido para Lompoc e morto em 1965, mas nós sabemos que… não foi isso que aconteceu. Montgomery é descoberto se refugiando na casa de Emmit, mas acaba pedindo para que o amigo mate-o antes da polícia prendê-lo com medo do que ele próprio está fazendo depois que saiu de Alcatraz e pulou 50 anos no tempo: ele não consegue parar de matar.

Fiquei cheia de questionamentos depois desse episódio, como por exemplo, o que fizeram com Montgomery em Alcatraz? Foi transformado em um assassino por quê? Dr. Beaugerard agiu escondido da Dra. Sengupta, e por sinal até agora não vimos nenhum preso que tenha ficado bonzinho graças ao tratamento que ela inventou, só vimos um se tornar assassino, como no caso de Montgomery. Outros dois personagens que deram asas a nossa imaginação foram o diretor de Alcatraz James e o vice-diretor E.B. Tiller. O primeiro já foi visto colocando um preso em uma sala assustadora no final do episódio 1X04 – Call Sweeney e em outras tantas situações, mas nesse episódio ficamos sabendo claramente que ele é o responsável pelo sangue retirado dos presos, e o pior, o sangue é recolocado de volta posteriormente e o Dr. Beaugerard questiona James sobre o que é feito com o sangue dos presos antes de ser reinjetado nos mesmos, mas obviamente não obtém resposta, bem, nem nós. Tiller por sua vez é visto várias vezes nesse episódio tratando mal os presos, até que é posto por James a controlar a confusão do refeitório depois da mal sucedida costeleta de porco preparada por Montgomery. Acho que vamos ter alguma história entre esses dois sendo esclarecida até o encerramento da primeira temporada.

No final do episódio Dr. Soto traz suposições interessantes sobre o sangue que era retirado dos presos e como foi que Montgomery se tornou um assassino. Segundo ele, nas prisões da época de Alcatraz era feitos muitos experimentos estranhos envolvendo sífilis, dioxina, LSD e a CiA com o Programa MK-Ultra. Dr. Soto ainda fala que em 1961 em Utah presos tiveram amostras de sangue retiradas deles, misturadas a material radioativo e reinjetadas em seus corpos. Suposição que bate com o que os flashbacks começam a mostrar agora sobre o sangue que era retirado, principalmente de Tommy Madsen. O avô de Rebecca pode ter passado pelo mesmo tratamento de Montgomery e por isso pareceu não se importar em ter sido responsável pela morte do policial, parceiro de Rebecca, cena ainda do episódio piloto. Será que Alcatraz realmente fazia experimentos injetando sangue com material radioativo nos presos? E isso os tornava assassinos? E os que já eram “suficientemente” assassinos?  Temos mais quatro episódios até o final da season para nos tornarmos menos curiosos, ou não.

Alcatraz – Johnny McKee

Data/Hora 24/02/2012, 17:38. Autor
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Sujeito tímido, nerd, gosta de química e tem poucos amigos. Conhece alguém assim? Pode ser aquele seu colega estranho do Ensino Médio, mas dificilmente ele se compara a Johnny McKee, o prisioneiro que dá nome ao sétimo episódio da primeira temporada de Alcatraz. Morador da cela 142, na faixa Broadway, onde ficava o bloco de celas da Rocha, McKee cresceu em Oregon, era fã de Jules Verne (Júlio Verne) e sofria com brincadeiras dos valentões da escola. Uma dessas brincadeiras marcou a vida dele e o fez usar o conhecimento em química para outros fins que não as aulas que chegou a ministrar na faculdade.

McKee se especializou em envenenar pessoas, matou mais de 70 em 1958, a maioria homens. Cianeto era a droga favorita, no reencontro de 15 anos da turma do Ensino Médio ele se passou por zelador e colocou Zyklon A, um pesticida a base de cianeto, nos sprinklers (equipamento que combate incêndios usado em edifícios). Foram 42 pessoas mortas. A brincadeira que motivou a raiva ocorreu pelas mãos da “menina mais bonita da escola”, como descreveu McKee. Virginia Winters, ou Ginny, foi a isca e o time de futebol os responsáveis por atirar bombinhas que deixaram McKee com sequelas pelo resto da vida. Resultado: 15 anos depois o time de futebol morto por envenenamento e Ginny atingida por uma garrafa de corante ácido que explodiu na cara dela.

Descrito por Dr. Diego Soto como “um cara muito mau”, McKee é movido pela vingança e após 50 anos volta e segue perseguindo valentões em São Francisco. Trabalha como barman em um clube em Chinatown onde é insultado por quatro jovens. Resultado: quatro mortes por envenenamento instantâneo e um vídeo que vai parar no Youtube. Modernidade que não existia nos anos 60 e fiquei surpresa quando vi o computador da (ainda em coma) assistente Lucy, localizar McKee através de um rastreador automático que pelo jeito compara rostos que aparecem nos vídeos da internet com todos os 63’s catalogados.

Fiquei surpresa porque atualmente isso é muita tecnologia para quem estava vivendo até “anteontem” em 1963. Já que nesse episódio tivemos certeza que Lucy é a Dra. Sengupta que trabalhou em Alcatraz nos anos 60 com um estudo de sonhos e memória. Quando Emerson Hauser vai visitar Lucy, atualmente em coma no presídio, Dr. Beauregard diz que Hauser pode ajudar na recuperação da médica, segundo ele o “amor” é uma boa razão para acordá-la até onde a ciência pode fazer efeito. Dessa forma entendemos que Hauser deveria ser “namorado/amante” de Sengupta, mas não estava com ela e Dr. Beauregard em Alcatraz quando alguma coisa aconteceu naquele 21 de março de 1963. Enquanto os médicos mantiveram o mesmo rostinho, Hauser envelheceu consideravelmente se lembrarmos do guarda que chegou no presídio e descobriu o “sumiço” dos 63’s.

Voltando ao nosso 63’s da vez, o McKee de 50 anos atrás já preso em Alcatraz segue sendo um nerd com raiva dos valentões. Michael Cullen, um dos prisioneiros mais temidos pelos outros prisioneiros da Rocha, procura McKee para que ele mate o bibliotecário do presídio, o vendedor de facas clandestino Grindle. McKee se aproxima do bibliotecário, compra uma faca dele que serve para matar… o valentão Michael Cullen durante uma sessão de cinema no presídio. McKee ainda aparece nos flashbacks aceitando participar do projeto da Dra. Sengupta, de apagar memórias ruins que podem ser a causa do “espírito assassino” dos prisioneiros. Podemos dizer que o estudo de Sengupta não funcionou.

Quando voltou, solto pelas ruas de São Francisco, McKee não parou no envenenamento da boate em Chinatown. Ele consegue um emprego para cuidar de piscinas em um clube de ricos mauricinhos, bem o tipo dele. Resultado: corpos de homens boiando na piscina e um tipo de veneno que demora a ser detectado por Rebecca Madsen e Soto. Em Alcatraz nos anos 60, McKee usava erva moura encontrada na própria ilha da Rocha, a planta foi trazida da Etiópia e era a única coisa que crescia naquelas terras. Agora McKee se isola em uma escola abandonada (olha o trauma da adolescência) para produzir fosgênio, que em baixas concentrações tem cheiro assemelhado a feno e grama, é solúvel na água, causa sufocamento e era usado como arma química na Primeira Guerra Mundial.

 

McKee ainda tentou um ataque ao metrô em São Francisco, em um trem lotado de homens uniformizados. Todos voltando de um jogo de futebol? Bem provável. Ao contrário do episódio passado que não entendemos porque Paxton Petty volta querendo explodir todo mundo, temos claro o motivo de McKee do início ao fim: envenenar o maior número possível de homens valentões e fãs/jogadores de futebol. Um ponto a mais pra esse episódio, que ainda conta com o affair de Soto e Nikki, a moça do necrotério fã de quadrinhos. Manjado? Sim, mas vamos ver nos próximos episódios se isso dá um caldo. Acho que Madsen poderia ter um amor na vida dela também, depois de conviver com tanta tragédia na família serviria para nossa heroína parecer mais humana e menos uma máquina de descobrir o que aconteceu com os 63’s. Eu faria ela se apaixonar por um dos prisioneiros. Rá!

Falando nisso, quem ajudou na captura de McKee, foi Jack Sylvane, o bonitinho com cara de mau do episódio piloto. Ele era vizinho de cela de McKee e deu um ar interessante para o episódio, principalmente porque Hauser não deixou Madsen ir até as celas e organizou uma sala separada para que eles conversassem assistidos por Hauser e dois seguranças muitos estranhos que Madsen não conhecia. Já rolou uma sintonia porque Sylvane lembrou que Madsen participou da sua captura no cemitério e não atirou nele. Sylvane perguntou se caso ele não ajudasse seria entregue de novo ao Dr. Beauregard. Claro que Madsen não entendeu nada (nem nós) e Hauser não respondeu. Segundo Sylvane, há 50 anos atrás eles não precisavam de desculpas para fazer qualquer coisa que quisessem com os prisioneiros e parece que isso ainda continua. Madsen pergunta ainda a Sylvane sobre seu avô e ele fala que Tommy Madsen passava muito tempo na enfermaria, onde tiravam muito sangue dele, e que Tommy falou de um “buraco sobre o buraco”, na faixa das celas. Madsen parece não entender e Hauser não saber de nada, mas assim mesmo encerra a conversa dos dois. Sylvane ainda tem tempo de dizer que Rebecca tinha os mesmos olhos de Tommy.

Alcatraz conseguiu neste episódio mesclar muito bem a história do prisioneiro com a rota central do seriado. Temos participações efetivas de Madsen, Hauser e Dr. Soto no roteiro e eles não ficam aparecendo, como em muitos momentos de episódios anteriores, apenas coadjuvantes ou alternando participações efetivas. A equipe aparece trabalhando mais próxima, apesar de Hauser continuar escondendo várias informações de Madsen e Soto, como o porquê de Rebecca não poder entrar na faixa das celas de Alcatraz para falar com Sylvane.

Acredito que os doutores Sengupta e Beauregard devem ter sido uns dos primeiros 63’s a voltarem, por isso Hauser já sabia que os prisioneiros retornariam. E voltaram bem antes porque tiveram tempo para se organizar e inclusive conhecerem o Youtube. Porquê quem quer que esteja enviando os 63’s de volta, se existe alguém, enviou os médicos primeiro? Ainda não deu pra entender esse critério de ordem de quem volta e em que local acaba retornando. Mas essas incógnitas todas são a chave para se gostar de Alcatraz, não espere entender tudo em um episódio só, faça a digestão aos poucos. Lembre que estamos nas mãos de J. J. Abrams e ele não vai nos entregar a refeição preparada em um prato completo.

PS 1: Ficou matutando na minha cabeça uma das últimas cenas, a conversa de Sylvane com Hauser quando o prisioneiro devolve a foto da mulher e diz que se sente muito diferente: “ – Eu não sonho mais.”

PS2: Descobrimos que Hauser fala chinês fluentemente e o vendedor da lojinha de Chinatown ainda diz que ele tem um Q.I. sombrio. Além disso, ele é um ótimo hacker e usando o computador da sala em Alcatraz sumiu com todos os vídeos que estavam na internet mostrando as mortes por envenenamento na boate de Chinatown.

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