Primeiras Impressões – A Toca

Data/Hora 13/08/2013, 15:25. Autor
Categorias Preview


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Quem nasceu para ser Parafernalha, nunca será Porta dos Fundos. Foi com essa impressão que eu fiquei após assistir os dois primeiros episódios de A Toca, a “primeira produção original do Netflix Brasil”.

Dói o coração, aliás, saber que a primeira produção da Netflix tupiniquim é A Toca. Especialmente se lembrarmos que a brilhante House of Cards foi a primeira produção original da Netflix USA. E que ela acertou diversas vezes, depois disso. Mas não por aqui. A Toca é péssimo.

Sei que gosto é subjetivo, e humor mais ainda. Mas ainda assim acho que A Toca, meio que unanimamente, ficou devendo, e bastante.

O primeiro grande problema do seriado é o fato de não ficar claro que história se está contando. A transição entre o que acontece na produtora e as esquetes é ruim. E acaba que automaticamente as histórias de bastidores – talvez com potencial para serem divertidas – não são desenvolvidas a contento.

Isso poderia ser relevado, se as esquetes fossem boas. Mas não. As esquetes da turma comandada por Felipe Neto não são nem ao menos minimamente engraçadas. Os roteiros são fracos, os atores são ruins. Em Politicamente Incorreto todas as piadas falharam. Em nenhum momento fiquei com aquele peso na consciência por ter rido de algo que, levando em conta a moral e os bons costumes, não deveria ser risível. Ah, e não pensem que as esquetes tem uma temática definida. Elas são completamente aleatórias, e você chega no final das cenas absolutamente a deriva, sem saber para qual lado a correnteza irá te levar. Tanto balanço chega a dar enjôo.

Assistindo a esquete do Darth Vader eu cheguei a pensar que gostaria de algo, enfim. Mas não, eu não gostei de nada. Ou melhor, gostei de Osíris. Mas só por que seus colegas tiveram em mim o mesmo efeito que tem – ainda que falsamente (A Toca é um mockumentary) – nele: me irritaram.

É inegável que Felipe Neto é um empreendedor, e é muito competente nessa área. Foi dele o primeiro canal brasileiro do You Tube com mais de um milhão de assinantes, e o moço virou celebridade do dia para a noite. Mas se seu outro propósito é, de certa forma, causar polêmica, com A Toca ele falha enormemente. O seriado é tão ruim que nem isso conseguirá.

Talvez o terceiro episódio seja melhor, e corrija várias das falhas que apontei acima. Mas confesso que não me encorajarei a assisti-lo.

O que se tira de positivo dessa experiência é a vontade da Netflix de investir em produções originais, e a investir no Brasil. Quem sabe, em breve, não pinta um seriado legal? Estou torcendo.

Sucesso na web, Felipe Neto estreia série no Netflix


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A Netflix vai estrear no dia 9 de agosto sua primeira série exclusiva brasileira. O projeto traz o vlogger Felipe Neto, conhecido na internet por produzir vídeos quase sempre polêmicos em seu canal no YouTube, e terá 30 minutos de duração por episódio.

Com o título de A Toca, o seriado terá um estilo parecido com o sitcom americano The Office, irá mostrar o dia a dia da Parafernalhaprodutora de conteúdo humorístico online, onde Felipe trabalha e coordena uma equipe de atores, incluindo nomes como Silvio Matos, Lucas Salles, Daniel Curi e Marina Rebello. Na produção, nomes como Osiris Larkin, Alessandra Bezerra e Otavio Ugá.

Confira o vídeo promocional da série.

Atualmente, a Netflix é líder no mercado de vídeos on demand, deixando claro que este tipo de entretenimento será cada vez mais utilizado pelo público que, muita das vezes, troca um canal de TV que tem uma programação com horários que nem sempre agradam, pela praticidade do aplicativo que pode ser empregado em tablets, computadores, celulares e na própria televisão com consoles de jogos.

Nos Estados Unidos, sede da empresa, a regionalização de conteúdo foi um belo acerto pelos executivos da companhia. Contando com  séries como Lilyhammer, House of Cards, Hemlock Grove, e a recente e bem aceita, Orange is The New Black, além de relançar Arrested Developement. Com esses programas, a empresa cresceu em público e valores nos últimos 2 anos, quando decidiu lançar seu próprio conteúdo. A Netflix foi fundada em 1997, mas chegou no Brasil apenas em 2011.

A assinatura do serviço custa R$ 16,90 ao mês e o primeiro mês é grátis para quem paga com cartão de crédito ou débito automático.

Com informações do Filmow.

Topo da Página