Suits – I Want You To Want Me

Data/Hora 27/07/2013, 12:57. Autor
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Vilões e heróis disputam espaço dentro de cada um de nós.  É parte da condição humana. Tornar-se um vilão ou um herói pode, portanto,  ser uma questão de contexto. Foi assim com Hannibal, Rumpelstiltskin, Drácula,  entre outros, que sobreviveram, após uma situação traumática, sustentados por seu lado mais sombrio. O lado negativo do homem. O lado onde sobrevivem as mesquinharias cotidianas ou as maldades supremas.

Em Suits, espera-se o vilão da vez, e temo que Louis Litt, possa se tornar esse vilão. Nas duas temporadas da série exibidas até agora, vimos um Louis sedento de atenção, desejando ter sua competência reconhecida, desejando fazer um amigo. Às vezes um tirano cômico, às vezes uma caricatura de seu lado mais frágil, ele sempre transitou entre decência e sobrevivência. Talvez os acontecimentos deste segundo episódio, desta terceira temporada, tenham sido a gota que fará o copo transbordar.

O roteiro de I want you to want me foi brilhante, ao associar a dois casos em que a firma estava trabalhando, uma corrida pela “posse” de Mike. Uma corrida da qual Louis participava abertamente e para a qual Harvey era levado inconscientemente. Como prêmio por ter perdido a responsabilidade pelo treinamento dos associados, Jessica deu a Loius a oportunidade de ter seu próprio assistente. Ele escolheu Mike, mas antes de convidá-lo para o cargo, propôs um trabalho em comum.  Por outro lado, à medida que Harvey defendia Ava Hessington (Michele Fairley, Game of Thrones) de uma acusação de suborno, da qual seu assistente imediato era a principal testemunha, era levado a reavaliar a lealdade de Mike.  Enquanto os casos se desenvolvem, Harvey mantêm-se distante e frio, mesmo diante dos apelos de Mike e das evidências da chantagem de Jéssica. Louis, por seu lado, age sendo ele próprio exageradamente afetivo, dando oportunidade ao rapaz de mostrar o quanto é brilhante.

Mas, no contato com sua cliente,  Harvey é confrontado pela similaridade da relação entre Ava Hessington e seu assistente e a sua própria com Mike e os sentimentos opostos que experimentam: ela, de perda irremediável; ele, de traição. Mas quando ela expressa a falta irremediável que lhe fará o assistente que se tornara um amigo, Harvey é tocado, e acabam aí as chances de Louis ter em Mike um assistente e, quem sabe, um amigo.

A cena final do episódio, quando Louis vê Harvey e Mike conversando, e percebe que perdeu a disputa, e ato contínuo, joga no lixo o bolo que tinha mandado fazer para comemorar a ocasião em que o teria como associado, pode ser o início do aflorar deste lado mais duro e, talvez, cruel, do personagem. Porque, não nos deixemos enganar, sob aquele manto um pouco desconexo, Louis é extremamente perspicaz na avaliação das pessoas. Prova disso é a definição que faz dele próprio, de Harvey e do próprio Mike, quase ao final do episódio.

Mas torço para estar errada, porque  Louis Litt, se conquistado, seria capaz daquela lealdade de que Harvey tanto fez menção em The arrangement.

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