Suits – Endgame

Data/Hora 08/09/2013, 10:49. Autor
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Depois de She´s Mine, Suits não merecia Endgame.

Oito episódios para nos livrarmos de Ava Hessington e quando finalmente conseguimos, a solução vem encarnada em um argumento que beira a obviedade. E convenhamos que entre o improvável e o óbvio, o improvável, pelo menos, tem o dom de causar impacto. Foi o que aconteceu na semana anterior quando Mike descobriu que Stephen Huntley autorizara os assassinatos. Apesar de improvável, pelo menos teve o dom de ser inesperado.

Depois do jogo de gato e rato entre Harvey e Cameron durante metade do episódio, já era óbvio qual seria a solução. Afinal, Edward Darby não estava em Nova York a passeio e, depois de passar todos os sete episódios anteriores afirmando que queria Ava fora da prisão, a única forma de redenção para a estupidez de mandar o lobo cuidar do cordeiro, seria entregar-se à imolação em seu lugar. Agora, convenhamos que não há argumento que justifique uma estupidez desse tipo!

E o mesmo artifício utilizado na semana anterior para reconduzir Louis à orientação dos estagiários, foi utilizado para retirar Edward Darby da firma: uma situação que aparentemente em nada resultaria, a não ser na solução do problema em si (Darby livrando Ava da prisão), acaba sendo um atalho para resolver um problema maior; no caso de Louis, a recuperação do seu antigo cargo; no caso de Edward Darby, o seu afastamento da firma.

No entanto, na improvisação do julgamento pela posse de Soberana e na solução que daí resultou, o argumento aplicava-se, pois, através do ridículo da situação que é próprio do universo de Louis, foi a personalidade dos envolvidos que foi explorada. Daí a solução não nos causar estranheza.

Quanto a Edward Darby assumir a culpa por cumplicidade no tocante a Stephen Huntley, e daí resultar em um atalho para afastá-lo da firma, foi um insulto à minha devoção a Suits. Como se, há dois episódios para o final da temporada, roteiristas tivessem se esquecido que precisavam resolver este “detalhe” e, olhando para She´s Mine, encontrassem o caminho. Se a fórmula tem que ser repetida, pelo menos que se faça com competência.

The Other Time voltou no tempo para, entre outras situações, explorar o comportamento de Cameron Dennis e seu complexo de Deus. E, de repente, o mesmo Cameron Dennis que, como promotor público, rasgou todos os fundamentos do Estado de Direito para fazer a sua justiça a qualquer preço, é redimido na fala de Harvey, ao aceitar o acordo que livrou Ava da prisão. Como se a disposição de “mandar para longe as pessoas culpadas”, fosse justificativa suficiente para comportamentos que manipulam a lei. E, justificado, Cameron deixa o escritório para, quem sabe, agora redimido aos olhos do público, poder voltar como personagem regular em uma próxima temporada. Valha-me Deus!

Quanto a Louis, convenhamos que ele precisa ser reintegrado ao escritório, porque as situações que lhe estão sendo proporcionadas para mostrar seu caráter já se esgotaram. A parte que coube ao personagem em Endgame, foi totalmente dispensável. Ofereço uma prece para que se mostre também o lado profissional de Louis, pois o emocional, já conhecemos a contento.

E onde ficou o cliffhanger, marca registrada da série?

Corrigindo, a colocação inicial: nós não merecíamos Endgame, que, em minha opinião, só não foi pior que Shadow of a Doubt.

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