Star-Crossed – This Trick May Chance to Scathe You e Passion Lends Them Power


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Star-Crossed é um bom exemplo de como uma ideia que tinha muito futuro pode ser facilmente destruída se não for tomado o mínimo cuidado em seu desenvolvimento. Faltou equipe de criação, sobraram personagens e situações a serem desenvolvidas; personagens secundários destacaram-se mais que os principais e a história patinou, patinou… e não saiu do lugar. Uma pena! Star-Crossed prometia.

Recheada de situações que se atropelavam, e quando não, eram óbvias demais, a série abusou do excesso de informação e desfechos rápidos. Não sobrava tempo para ansiedades e especulações. E o fato de que, da equipe “teen”, Emery e Roman eram os que menos despertavam empatia realmente não ajudou.

Não sei qual era a dinâmica de criação da série, mas acredito que faltaram os olhos da criadora, pois, curiosamente, os melhores episódios têm a sua colaboração na confecção do roteiro (o episódio piloto, o segundo episódio e a season finale). Meredith Averill, criadora da série, tem no currículo episódios de Life on Mars e The Good Wife, não é uma debutante com uma boa ideia! Alguns diretores e roteiristas também já são conhecidos do público. Mas o contra-senso é que ou dirigiram dramas como The O.C., Gossip Girl, Pretty Little Liars ou escreveram ficção científica como Andromeda. Ou seja, ou fizeram dramas ou ficção científica e terror.

Talvez o maior erro tenha sido da CW, que tentou emplacar um drama romântico de ficção científica e não disponibilizou uma equipe que conseguisse uma mediação entre esses dois conceitos fundantes da ideia original: romance e ficção científica. Porque, no fundo, a série, episódio após episódio, perdia-se no vasto labirinto da conciliação dos relacionamentos atrianos/humanos e parafernálias futuristas que colocariam a humanidade em cheque.

Mas pior do que insistir em acompanhar a série, episódio após episódio, torcendo para que houvesse um momento de genialidade e a história fosse colocada nos eixos, foi ver um instante final que, pela primeira vez, após onze infelizes tentativas (o episódio piloto e o segundo episódio não foram ruins), parecia que poderia mudar os rumos da série. Infelizmente, se para sim ou para não, jamais saberemos!

Certeza mesmo é que This Trick May Chance to Scathe You e Passion Lends Them Power insistiram no erro. Entre roubar o Suvek, que se acreditava ser um arma de destruição em massa e orientar as relações entre humanos e atrianos, as situações continuaram a se atropelar e, o maior absurdo, Zoe ressurgiu, literalmente, das cinzas. Os adultos continuaram a parecer idiotas facilmente enganados por um bando de adolescentes; um veneno mortal foi facilmente neutralizado pelo Cyper; o amor uniu inimigos e a destruição da humanidade não passou, mais uma vez, de alarme falso.

Não há mais o que dizer sobre This Trick May Chance to Scathe You e Passion Lends Them Power!

Faltou arte, mesmo que fosse simplesmente para que os insistentes fãs pudessem acreditar nas situações inverossímeis. Faltou calma para que sequências fizessem sentido. Faltou despertar emoções que nos identificassem com a trama. E, já que o personagem mais consistente era Vega, mais pelo talento da atriz (Merle Dandrigde) do que pelo personagem em si, é realmente uma perda não assistirmos à nave atriana comandada pelo pai de Teri, pousar na Terra. Quem sabe, com ele, não viesse a força necessária para mudar o destino de Star-Crossed!

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  1. Isa - 21/05/2014

    Realmente, foi uma boa idéia muito mal executada. Contando por cima, esses 13 episodios largaram: 4 casais, conciliação entre humanos/atrianos, eljida, cyper, cyper negro, trags, falcoes vermelhos, suvek, atrianos que removeram suas marcas, crianças metade humanas/metade atrianas, industria farmaceutica atrás de pessoas curadas por cyper, pai do Roman tendo um caso fora do casamento, prisao de atrianos rebeldes, bissexualidade, gravidez na adolescencia, disputas de poder. É assunto pra umas 4 temporadas!!! O resultado foi: idéias demais sendo atropeladas antes de conseguirem se desenvolver e resoluções rápidas e absurdas para os problemas. Se tivessem esperado mais um ano antes de lançar a série, e amadurecido a narrativa, talvez teriam um sucesso à mão, aos moldes de The Vampire diaries.

  2. Regina Monteiro - 22/05/2014

    Concordo plenamente com você. Se a ideia tivesse amadurecido talvez Star-crossed tivesse se salvado.

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