Star-Crossed – These Violent Delights Have Violent Ends


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… E Nox acabou morto mesmo!Nem dois corações e nem Cyper puderam salvá-lo.

Fiquei me perguntando de que vale ter uma droga que pode salvar uma vida se, quando mais se precisa dela, não se pode usá-la? Talvez para ele não restasse, como no caso de Julia, um sopro de vida que pudesse ser estimulado. Ou, talvez, a morte de Nox seja um símbolo de que a crença na possibilidade de convivência entre diferentes, requeira mais que simples esperança cega. Talvez requeira vozes que não se intimidem diante da adversidade e ouvidos suficientemente atentos para ouvi-las. Ou, talvez, o segredo seja mais simples: ele pode estar em uma pulseira azul, ganha, inocentemente, em uma barraca de um parque de diversões!

O desenvolvimento da história, um pouco mais lento que no episódio anterior, ainda trouxe surpresas: Grayson, a maior delas. Roteiro sagaz, que ainda aposta da arte da desconstrução! Primeiro, estimulou a crença em um bom-mocismo espontâneo. Quase dava para torcer para Emery se interessar por ele! Depois, mostrou que o bom-mocismo pode ser apenas uma fachada para uma possível vingança pela morte do irmão.

Aliás, vingança deu a tônica do episódio. E ela adquiriu uma face de cada lado do conflito: Tracks e Falcões Vermelhos. Grupos atriano e humano. Ambos com sentinelas e espiões disseminados por toda cidade e pelo setor de confinamento.

Nesse cenário de mágoas expostas como feridas latentes, ódios viscerais transformados em violência explícita e vinganças tramadas em surdina, a relação entre Roman e Emery vai sendo alimentada a conta-gotas: um gesto, um olhar e… reticências. É nesse espaço de reticências que se constroem os personagens: ela, na arte de expressar sentimentos dentro de uma razoabilidade inequívoca, na inocência da crença de que barreiras sociais podem ser apenas cortina de fumaça.  Ele, equilibrando-se na tênue linha que divide o suposto dever de honrar a memória do pai e a percepção da impotência para fazê-lo, pois a tradição diz que um líder não prioriza a mulher amada em detrimento do coletivo.

Entre um passo e outro, Star-Crossed pode estar, também, desconstruindo estereótipos. Talvez sejam tempos em que, parodiando Rita Lee, “toda mulher é meio Leila Diniz” e todo homem caminhe para um lugar onde possa retirar dos ombros o peso de lágrimas não derramadas.

De qualquer forma, ainda estamos na fase em que a mistura precisa decantar. São muitos elementos que não adquiriram um rumo próprio: nem uma história de amor impossível; nem uma história de conflitos político-sociais.

Por enquanto, a única certeza, na trama, é a inversão de faixa etária: adolescentes liderando um bando de adultos. Mas este pode ser um viés que agrade ao público da CW.

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  1. Paullo Kidmann - 28/02/2014

    Gostei muito desse episódio, mais ainda que do piloto, aos poucos a série vem pegando ritmo e espero que a audiência retorne (visto que nesse segundo episódio caiu), e o elenco tá de parabéns!! 😀

  2. Regina Monteiro - 01/03/2014

    Paulo, é assim mesmo, o primeiro episódio geralmente tem mais audiência que o restante da temporada.

  3. biancavani - 28/02/2014

    Aquele lindão estava muito bonzinho para não ser “traíra”.

  4. Regina Monteiro - 01/03/2014

    É Bianca, o cara me enganou direitinho.

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