Star-crossed – Give Me a Torch


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Star-Crossed continua tropeçando na qualidade dos roteiros: informações demais em um curto espaço de tempo; conflitos que se perdem na trama; abuso de situações repetitivas no desenvolvimento da história: festas, mal entendidos, desrespeito ao toque de recolher sem que isso gere consequências para os atrianos; sequências tão óbvias que não geram expectativa; um triângulo amoroso que não se define; personagens secundários mal aproveitados.

Give Me a Torch contemplou um pouco de tudo isso.

Primeiro tivemos Roman e Drake tentando desestabilizar Castor junto ao Conselho. Em um roteiro mais sério, a expectativa pelo testemunho de Soraya iria produzir pelo menos certa angústia quanto à credibilidade de Roman. Mas era óbvio demais que ela não apareceria! E passamos pela cena pensando que ela bem poderia ter sido suprimida do episódio.

Depois tivemos Roman e Drake armando uma cilada para Castor e, para isso, tendo que roubar uma parte da munição guardada no falso compartimento de ventilação de seu casulo. Mais clichê que a porta semi-aberta para denunciar a presença dos dois, impossível. Triste também que, quando Teri invadiu o casulo, havia pessoas para frustrar os seus planos, mas na hora em que Roman e Drake fizeram o mesmo não havia uma viva alma para atrapalhar os seus planos.

A cena em que Teri deixa a câmera no casulo de Castor foi um verdadeiro desastre. Um verdadeiro “faz de conta que eu não vi o que eu de fato vi!”: Teri planta a câmera que Castor finge não ver, mas certamente viu; eu vi, você viu, o mundo viu! Somente Teri acreditou na rapidez do seu gesto.

Essa cena só não foi pior do que aquela em que, vigiando o casulo de Castor, ela o vê fazendo-lhe inúmeros elogios e acredita serem verdadeiros. Será que somente ela não percebeu que o moço só faltou olhar direto para a câmera enquanto falava? E, fiquei pasmada, lá estavam de volta as moças servindo de plateia para o discurso de Castor! De onde, afinal de contas, saíram aquelas bitches?

Mas a sessão desastre não parou por aí. Taylor organiza mais uma festa, porque, afinal de contas, nem só de escola podem viver adolescentes normais! E lá estava o cenário pronto para mais um drama mexicano: Emery, que não pode ficar com Roman, cai de novo nos braços de Grayson e, óbvio, com a melhor das boas intenções, dos Falcões Vermelhos também. E precisamos de um santo para quem suplicar contra os mal-entendidos, óbvio, Roman iria vê-la na reunião dos recrutas de Grayson e entender tudo ao contrário.

Disse que mais clichê que a porta semi-aberta do compartimento de ventilação no casulo de Castor, impossível, mas volto atrás. Mais clichê que as imagens de uma gravidez atriana, no computador da mesa do bar de bandeja para Vartan associar a uma gravidez de Emery, impossível! E a sequência em que Roman e Drake conseguem explodir o Suvek e, ao mesmo tempo, implicar Castor foi coisa de amador.

No meio dessa “comédia de erros”, a única salvação foi Vega e seu Suvek que continua inteiro. Tudo isso pelo espaço de quarenta minutos, pois na sequência, em um outro episódio, a equipe de criação joga tudo pelos ares para recomeçar a trama do zero ou mal aproveitar algumas das situações apresentadas em Give Me a Torch.

A dois episódios do final da temporada, vejamos o que restará para a próxima, na hipótese de uma renovação da série pela rede CW.

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  1. Marco Bear - 11/05/2014

    Star-Crossed é a prova de uma sinopse bem interressante pode resultar em caminhões de shit no ar. Tudo é incrivelmente fake e a cada espisódio a série vai virando um Barrados no Baile espacial e perdem consistência. Apenas rostinhos bonitos, histórias mal amarradas e nada de novo.

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