Spoiler: Resumo da Semana – A volta de Mad Men


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Cena de Mad Men

Don Draper e os publicitários da Sterling Cooper Advertising estão de volta. A segunda temporada da premiadíssima Mad Men estreou no dia 27 nos Estados Unidos, mantendo a qualidade e conquistando duas vezes mais telespectadores. O TeleSéries, é claro, foi conferir o que muda na série.

Outros destaques da coluna da semana são reviews da minissérie de guerra Generation Kill, da série de ação Flashpoint, da policial In Plain Sight, da sci fi Stargate Atlantis e da comédia Weeds. Tem série pra todos os gostos! Confira!

Mad Men: For Those Who Think Young (2×01)
Exibição: 27/7/2008
MVP: Jon Hamm

Eu estava realmente com saudades de Mad Men. Talvez eu ainda não tivesse me dado conta disso, mas foi muito bom rever os personagens, rever a agência e as reuniões do grupo de criação para pensar em uma logomarca para um certo produto. Matthew Weiner (criador do programa) não alterou a fórmula de sucesso do ano anterior. E os prêmios e as indicações para o Emmy só ajudaram para que a audiência aumentasse de forma significativa para o canal fechado americano AMC.

Donald Draper, agora um dos chefes de criação da agência de publicidade onde trabalha, está sofrendo muita pressão para contratar novas pessoas para a equipe e isso mexe ainda mais com a competição dentro da equipe. Todos querem saber o perfil dos entrevistados, o porquê de estarem contratando novas pessoas. Decerto isso não criou uma instabilidade no relacionamento das pessoas, mas a certeza de que novos personagens vão entrar só aumentam. Além disso, a chegada de uma máquina de xerox movimentou a agência e os curiosos que queriam aprender a manusear a tal máquina. Essa é a vida profissional de Don, com Jon Hamm mantendo o perfil de auto-confiança que marcou o seu personagem na primeira temporada.

Obviamente que Mad Men manteve aqueles traços da época, a trilha sonora bem característica. É uma série praticamente impecável, porque ela consegue como nenhuma outra trazer múltiplos plots que ajudam a construir uma narrativa sólida e altamente regular. Algumas pessoas não gostam devido à lentidão que ela emprega, mas não vejo isso como um defeito. Pelo contrário, a importância disso pode ser observada em como a série consegue desenvolver bem as histórias e os perfis dos seus personagens. (Vinícius Silva)

Generation Kill: The Cradle of Civilization (1×02)
Exibição: 20/7/2008
MVP: Chance Kelly e Alexandre Skargard

Eis uma série extremamente difícil de comentar. Em um certo momento do episódio me senti completamente perdido, até que eu pude entender que tão igual a mim estão os fuzileiros desta série. Caminho errado, duas ordens, exigência com aparência, falta de mantimentos e armamentos, tudo isso nos era mostrado e não fazia sentido, até perceber que a guerra toda não faz sentido.

Neste episódio já tivemos a guerra de fato, soldados americanos emboscados ou mortos, houve sucesso também em algumas batalhas, mas nada significativo. A verdade é que pra mim como brasileiro é difícil entender como esses soldados tem esse desejo de matar, de estarem na guerra, mas muitos deles na série sentem que estão fazendo a coisa certa.

O grande problema é que o comando desorientado muitas vezes acabou prejudicando as tropas, aliás, com essa minissérie podemos perceber que a quantidade de perda de americanos na guerra deve-se muito mais a incompetência dos superiores do que ao poderio iraquiano, que até agora se mostram resistente, mas muito mais fraco se compararmos com toda a potência americana. Excelente minissérie e ouso a dizer que é forte candidata para o Emmy do próximo ano. (Paulo Fiaes)

Cena de Stargate Atlantis

Stargate Atlantis: Broken Ties (5×03)
Exibição: 25/7/2008
MVP: Mark Dacascos e Robert Picardo

Não sei se eu ando cansada de Atlantis, mas esta temporada ainda não conseguiu me empolgar. Esse episódio, embora utilize os Wraith (os únicos vilões de SA que eu consegui tolerar até agora) infelizmente dá um enfoque especial nos personagens que eu menos gosto: Ronon e Teyla. Ronon caiu em uma emboscada do ex-amigo Tyre e foi entregue aos Wraith para ser convertido em um dos ‘adoradores’. Já Teyla tem que lidar com a sua decisão sobre o que fará daqui pra frente: continuar no time de Sheppard ou se dedicar exclusivamente ao bebê.

Nada muito empolgante. Mas o episódio teve seus momentos. Serviu para nos mostrar que Tyre não era um traidor. Apesar alguém que foi levado ao vício e que agiu de acordo. Uma vez limpo, mostrou seu verdadeiro eu. Também serviu para mostrar um lado mais leve (e preocupado com a equipe) de Woolsey, de quem eu gosto cada vez mais. E por fim, para levar Teyla à sua decisão (que ninguém tinha a menor dúvida de qual seria).

Meu único pedido é que Kanaam continue na série. Eu gosto dele com Teyla e acho que o personagem deveria ser, se não mais explorado, pelo menos mantido ao lado da mãe de seu filho. Se bem que minha torcida é para que ele volte mais vezes e em aparições de maior destaque. Simpatizei com o personagem. (Mica)

Flashpoint: The Element of Surprise (1×03)
Exibição: 24/7/2008
MVP: Ben Bass e Erik Knudsen

O episódio é sobre um garoto que era viciado, mas que está limpo há vários meses e está tentando se acertar na vida. Ele trabalha, tem uma colega do trabalho interessada nele e ele ainda tenta se reaproximar da família, mas para isso acontecer, ele precisa pagar o dinheiro que roubou deles. Depois de tentar toda ajuda possível, ele procura seu ex-traficante dele pra pegar a grana emprestada. Por coincidência (já não sabe), a tropa de elite (boa definição de Vinícius Silva para este grupo policial) está se preparando pra prender esse traficante.

O que pecou nesses episódios foram os excessos. A série tem que parar de querer nos sensibilizar a cada episódio, ser mais crua como o piloto, por exemplo. Desta vez houve um certo excesso de exagero que acabou tornando a trama irreal demais. Mas, apesar dessas falhas, os episódios nos deixam ligados pra saber o que vai acontecer, e além disso, cada vez mais vamos conhecendo a equipe e gostando de cada um deles.

O que posso afirmar com absoluta certeza é que está na mão da equipe criativa de Flashpoint para torná-la uma série bem sucedida, ou um amontoado de clichês. (Paulo Fiaes)

Cena de Weeds

Weeds: Yes I Can (4×07)
Exibição: 28/7/2008
MVP: Renee Victor, Maulik Pancholy e Demián Bichir

Que bom foi ver antigos personagens, mesmo que de forma breve. Senti falta de Helya e Conrad, mas foi muito bom mesmo ver Lupita (antiga empregada de Nancy, reclamando de seus novos patrões), Sanjay e Clinique (discutindo sobre seu bebê gigante) e Marvin (cinco quilos mais magro!)

Quanto à trama a série parece estar botando Nancy de volta no mundo do tráfico, a contragosto de Guillermo, mas algo que muito me agradou. E o personagem Esteban, prefeito, bem-feitor e traficante, promete muito.

Silas, como já esperado, acabou com um novo par romântico, Lisa, interpretada pela lindíssima Julie Bowen. E Doug e Andy continuam tentando se resolver e começar seu negócio de coiotes. E por fim vimos também a Célia indo pro México comprar seus remédios e tendo seu caso arquivado.

Concluindo, um ótimo episódio, que lembrou os bons e velhos tempos de Weeds, espero que a série continue nesse rumo. Destaque pra cena final como um mosaico mostrando as peculiaridades dos personagens. (Lucas Leal)

In Plain Sight: Iris Doesn’t Live Here Anymore (1×07)
Exibição: 13/7/2008
MVP: Fred Weller

In Plain Sight surgiu para a mid-season e com este episódio leva a crer que continuará sendo uma série para “tapar buraco”. A história do episódio foi fraca, mas curiosa. Assim podemos acompanhar com Mary e Marshall, o início do processo de proteção a testemunhas. O momento em que a família é avisada que a vida deles era passado, foi o melhor do episódio.

E com esta história, tivemos a evolução do personagem Marshall Mann, quando ele fala que é “as pequenas coisas, que são mais sentidas” foi ótimo. Por esta cena e pelo modo que ele tenta a todo custo convencer ao pai de Iris que a prioridade é a família, e que o torna o MVP deste fraco episódio.

Espero que a série melhore daqui para frente, já que está entrando na sua reta final. (Bárbara Reis)

Legenda:
MVP é a sigla Most Valuable Player, termo usado pela imprensa americana para indicar o melhor atleta em um evento esportivo. Foi adotada pelos fãs de seriados para indicar os atores que tiveram a melhor performance em um determinado episódio.

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  1. Rosana - 04/08/2008

    Muito bem Vinicius. Otima noticia para aqueles que adoram Mad Men. Tava com saudade daquela risadinha cinica do Pete.

  2. Thomaz Jr. - 04/08/2008

    MAD MEN voltou e junto com ela as perguntas de td q ocorreu nesses período.

    Onde está o filho de Peggy? Acredito que esse tema será trabalhado lentamente como o passado de Don foi na primeira temporada. A personagem que já era mto interessante ficará melhor nessa temporada, afinal ela é um elemento único na agencia – a mulher que não é secretária.

    Não gostei daquela cena na estrada com o mecânico. Achei abaixo do nível do q se espera p MAD MEN. Pela sutiliza e realismo que a série tem imaginava uma abordagem menos artificial e imediatista do tema. Achei digno de Desperate Housewives. kakaka

  3. Nanda - 04/08/2008

    Generation Kill é EXCELENTE. E parece ser tão realista que chega a ser assustador.

    “O que pecou nesses episódios foram os excessos. A série tem que parar de querer nos sensibilizar a cada episódio, ser mais crua como o piloto, por exemplo.”

    Meu sentimento em relação a Flashpoint. A série é boa, mas esses excessos me incomodam.

  4. Vinicius Silva - 04/08/2008

    Thomaz Jr.

    Exato, concordo contigo. Eu tinha feito um primeiro texto com estas mesmas indagações que você fez. Mas, então, decidi fazer outro (esse que está postado) tentando elucidar mais o que fora o episódio, deixando de lado as minhas expectativas quanto às respostas que eu esperava ter respostas nessa season premiere. Mas, eu estou contigo. Acho que eles ainda irão desenvolver essa história, por isso não quis me precipitar.

  5. Giselle - 04/08/2008

    Vou esperar a segunda temporada de Mad Men na HBO mas não aguentei e resolvi dar uma espiadinha por aqui porque tava muito curiosa pra saber sobre o filho da Peggy. Gosto muito da personagem.
    E será que nesta temporada a mulher do Don vai descobrir que ele é infiel? Acho que ela já tá desconfiada.

  6. Destaques do sábado, 7/2/2009 » TeleSéries - 07/02/2009

    […] Mad Men – HBO, 20h O drama mais premiado da atualidade está de volta com novos episódios no Brasil. A HBO estréia esta noite a segunda temporada de Mad Men. Em Mente Jovem (For Those Who Think Young), o seriado dá um pulo no tempo e mostra os acontecimentos na Sterling Cooper no Dia dos Namorados de 1962 – tem novas tecnologias chegando no escritório e Don (Jon Hamm) e Duck (Mark Moses) disputam uma conta. • Leia o review do episódio clicando aqui. […]

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