Spoiler: Old Times, o episódio-reunião histórico de ER

Data/Hora 15/03/2009, 23:55. Autor
Categorias Opinião, Spoilers
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ER - Old Times

A mim não importa mais se o episódio final de ER vai ser espetacular ou não. Esse é o episódio final que irei guardar na minha memória. São quase 15 anos (a série estreou em setembro de 1994, nos EUA) acompanhando cada personagem e ao longo desse tempo muitas despedidas e aquela vontade quase infantil de fã sobre o que aconteceu com aqueles por quem eu tinha mais afeição (e até mesmo por aqueles que eu não tinha afeição nenhuma).

As atuações de Ariel Winter e Susan Sarandon sobressaem no episódio mas, claro, estamos aqui para rever os nomes de Clooney, La Salle, Wyle, Margulies nos créditos iniciais.

Em Old Times, John Wells dividiu a ação em três locais diferentes. Primeiro, temos o County, o hospital onde se passa a série (pra quem não se lembra mais). A primeira visão que temos é de uma jovem chegando ao hospital com um bebê nos braços. Ela diz tê-lo encontrado abandonado e que ele precisa de ajuda. Assim que o bebê recebe seus primeiros cuidados a jovem desaparece. Já Lucy recebe a notícia que sua mãe tem a oportunidade de receber um novo coração. Gates e Daria precisam lidar com uma senhora que precisa de cuidados mas cujo marido não a quer deixar internada porque ela prefere morrer em casa.

Em Northwestern, hospital de Chicago para qual Carter foi transferido, o vemos recebendo a notícia que encontraram um rim para ele. E que será feito o transplante naquele mesmo dia. E descobrimos que Dr. Benton está trabalhando no hospital.

Enquanto em Seattle somos levados ao encontro de Carol Hathaway e Doug Ross, velhos conhecidos do County, que são os responsáveis por tentar convencer a avó do doador dos órgãos a serem levados para Chicago que seu neto realmente está morto após ele ter apertado sua mão.

As cenas são intercaladas todo o tempo com o que acontece em cada hospital até o momento em que finalmente os órgãos são levados a Chicago – por Neela e Sam – inclusive sendo mostradas as duas cirurgias. Ambas com complicações, mas para variar um pouco – e talvez quem sabe aliviar o público – com finais felizes.

Não sei se todos serão da mesma opinião. Apostaria que não. No entanto, eu gostei muito de mostrarem o que acontecia no County. Inclusive porque mais uma vez a série, num tom bem sutil, me fez pensar. Teve um comercial que dizia: ‘onde está seu preconceito?’. Assim que vi a menina no metrô e pela forma como ela entrou no hospital e saiu eu desconfiei que ela fosse a mãe do bebê. E eu estava certa. Ninguém se tocou até a ‘revelação’ provavelmente por um motivo bem simples: ela era branca e o bebê negro. Se em terras brasileiras tal falta de tato já seria comum imagine num país aonde a miscigenação ainda não é algo tão comum assim.

Ernest Borgnine, no que acredito ser o início de uma séries de participações em ER, levantará mais uma vez a discussão se o paciente tem ou não o direito de morrer em casa. Só espero que consigam fazer a história interessante já que, a princípio, será um embate entre Gates e Daria. Borgnine é o que costuma se chamar de ‘lenda viva’ ou ‘monstro sagrado’ da TV e do cinema.

Aproveito para falar da nova geração: Ariel Winter. A interpretação dela é tocante. Sua Lucy consegue passar toda a descrença e ao mesmo tempo apreensão de quem espera um novo coração para sua mãe. Ela conseguiu transmitir suas emoções muito bem mesmo sem usar uma palavra. Mil vezes as cenas dela com Brenner do que Brenner com a Neela.

Outro destaque: Susan Sarandon. Não vou tentar ser imparcial aqui. Eu sou fã declarada. Ela me fez chorar na primeira frase: ‘Ele apertou minha mão’. A cena em que Doug a convence finalmente a doar os órgãos do neto foi de uma beleza digna de cinema. Fica até difícil para mim dizer o que mais gostei em cada cena. Esse episódio realmente trouxe os ‘velhos tempos’ de volta e o fez de ER novamente um drama médico e não apenas um drama que se passa num hospital.

ER - Old Times

John Wells fez um bom trabalho tanto em nos mostrar como cada um seguiu com sua vida e ao mesmo tempo o cuidado com os detalhes mais técnicos. Faz parte das regras para um transplante não informar para quem irão os órgãos. E isso foi feito. Fiquei com medo de no final de alguma maneira a Carol saber que o rim era para o Carter e isso virar um dramalhão. E ainda bem que isso não foi utilizado. Seria um caminho mais ‘fácil’. E quem acompanha a série por 15 temporadas sabe que nas últimas eles têm muitas vezes optado pelo caminho mais fácil e isso não foi bom.

Carol e Doug trabalhando juntos, felizes. Mesmo quem não torceu pelo casal – se é que existe essa possibilidade – deve ter ficado muito feliz com o que foi mostrado. Até porque mais uma vez fugiu-se do piegas. Não era hora e nem lugar para criar uma discussão entre eles ou algum drama pessoal. Apenas passaram informações em detalhes, gestos, de como estava à vida do casal. Carol trabalhar com a equipe de transplante e sabermos que ela cresceu como profissional foi um prêmio e tanto para melhor enfermeira que o County já teve. E não tive como não dar um sorriso quando Doug coça a cabeça e dá aquela inclinada (que John Stamos tanto tenta copiar) quando Hathaway diz que a mãe do paciente só aceita falar com ele. Sem contar ele perguntando da Weaver para Neela e Sam. E eu sempre me assusto com o fato de que Doug ficou tão pouco tempo na série. O final do episódio, os dois já em casa recebendo a notícia que tudo deu certo e que o rim foi para ‘um certo doutor’ fechou com chave de ouro.

E como foi bom ver o Dr. Benton sendo insuportável novamente (risos). Todas as cenas dele com Carter foram extremamente divertidas e quebraram a tensão com relação a saúde de John. As cenas dele comendo enquanto o outro não podia se quer beber água, falando para Carter deixar de ser criança no centro cirúrgico e rindo porque ele casou com ‘uma irmã’. Foram hilárias. Sem contar a cena do elevador que ele sugere que Carter deveria ligar para esposa do seu leito de morte. A única ‘preocupação’ que eu tive foi de trazerem Kem e Cleo das cinzas. As únicas personagens em 15 temporadas que eu realmente não suporto. Brincadeiras à parte, mostrar que mesmo quando se perde o contato os laços de amizades não se destroem como mágica foi uma grande sacada. E o que era o cirurgião responsável?! O cara conseguia ser mais arrogante que Romano e Benton juntos. E foi reconfortante Peter ‘comandando’ a cirurgia e evitando que algo desse errado. Sem contar ele dizendo que o momento era uma ótima oportunidade para ensinar. Dr. Peter Benton se preocupando em ensinar.

Foi um episódio para fãs. Principalmente para aqueles que mesmo com todos os furos (que para o tempo de série nem são tantos assim), com as mudanças infelizes na narrativa, com a chegada de personagens muitas vezes de gosto duvidosos, mantiveram-se fiéis ao show e acompanhando cada plantão. Para aqueles que como eu cresceram vendo a série (eu era uma adolescente que até cogitou ser médica – mesmo com pavor a sangue – tamanha a influência do show) e que sabe que por mais que o show deveria ter encerrado há muito tempo, por algum motivo irracional, se a série ganhasse uma sobrevida (não estou falando de spin-off) estaria na frente da TV (ou do computador) assistindo a mais uma estreia.

ER - Old Times

O episódio Old Times (15×19) foi ao ar no dia 12 de março na NBC. ER se despede nos Estados Unidos no próximo dia 2 de abril.

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  1. Thiago Sampaio - 16/03/2009

    Pois é, Tati… Mais cara de series finale impossível

    Tenho que discordar sobre as cenas do PS: elas roubaram minutos preciosos do episódio. Poderíamos ter mais de Carter, Benton, Carol e Doug. A mulher com o bebê negro estava muito na cara o desfecho. Tanto ela ser a mãe, tanto Banfield cogitar adotar. Já Gates… Mala! Único ator desse episódio que não deu conta do recado. Apesar de Borgnine ser uma grata surpresa: seu personagem se chama Paul Manning, roteirista da série morto em 2004…

    E sim, todas as cenas com a jovem Lucy (nome “clássico”?) também foram muito bem vindas

    Enfim, o episódio é sobre a reunião. E assisti com sorriso no rosto do começo ao fim. Juliana Margulies em cena… e do nada, vem Dr. Ross atrás dela. Baita frio na barriga! E do outro lado, cenas de química pura entre Carter e Benton, numa amizade que atravessa a tela. Sem dúvidas, os dois melhores casais de ER.

    E sobre a Kem… povo, dá um desconto XD Nenhum parente dela caiu no túmulo da avó do Carter. E não é possível q até o fim da série, esses dois não se reconciliem

    Quase o episódio todo funcionou. Até mesmo o fato de desconhecerem que o rim seria pra Carter. Neela e Sam não sabem do problema de John… E isso seria “melodramático” demais. John Wells (escritor/diretor) fugiu do óbvio e foi brilhante no enredo. Claro, seria interessante Doug perguntar de Carter. Ou pelo menos dizer que soube pela TV que Romano morreu esmagado por um helicóptero, sei lá.

    A trilha sonora foi linda. Tensão pura na chegada dos órgãos. E ainda teve o tema de Doug e Carol no desfecho do episódio… Repleto de citações, easter eggs e outros afins num episódio sensacional que a retardada da Warner está escondendo dos assinantes. Ainda bem que tem gente fazendo a legenda dessa série…

    Ótimo episódio! Me senti 10 anos mais jovem assistindo

  2. anderson - 16/03/2009

    Realmente o fim de ER carrega um peso nostalgico muito grande. Foi essa série la nos anos 90 que me fez gostar de series. Eu la com 10 11 anos e queria ver Plantao medico na globo. Não sabia quem era NBC nem nada, mas ela foi minha porta de entrada, e acho q de muitos q hj tem por volta de 23 ou 25 anos.E coincidentemente foi na epoca que a TV por assinatura estava sendo implantada no Brasil.
    ER é a Mash de nossa geração. O seu final não sera assistido por 90 milhoes de pessoas, merecia mas nao vai. Os tempos sao outros. Mas nenhum numero vai quantificar o que representa o fim dessa série.
    House, grey´s, private pratice nunca vao chegar a fazer oq ER fez ou fará. Não pq sao ruins, mas eh pq eh ER.
    Enfim, eh o fim de uma era na TV.

  3. Paulo Fiaes - 16/03/2009

    bom, a primeira série que assisti fielmente foi Barrados no Baile, mas Plantão Médico que me mostrou que Barrados estava muito longe de ser bom, apesar de que com a nova versão 90210, até que a série antiga tinha seus méritos.

    Dito isso, não vou mentir que torci durante o episódio para que aparecesse uma foto de Abby nas coisas de Carter (apesar de que seria clichê, e eu provavelmente estaria criticando isto agora) e até mesmo que ele resolvesse ligar pra Abby ao invês de Kem(mas isso seria Greys anatomy e mancharia o episodio), entao foi uma atitude correta, e o episodio funcionou, ao contrario de thiago, gostei de tudo.

    cara, jonh stamos ja tem quase 3 temporadas na série, estou certo? das duas uma, ou ele não sabe atuar, ou ele não conseguiu construir um bom personagem, e ainda arrisco uma terceira alternativa dele nao ter sido aceito pelo elenco e o restante da equipe, dito isso, dificilmente ele será o destaque de algum episodio, e pela suas reviews e os textos de Tati, acho que ele nunca foi. veja Breener, que entrou outro dia gerando odio, e agora é queridinho de todos, isso sem falarmos de Morris.

    Neela é outra que não funcionou, e seria até bom que ela terminasse com Gates, de preferência mortos, porque com certeza alguém irá morrer nesta finale, entao que sejam eles, rsrs.

    e o que mais gostei da participação de Benton foi que pra mim sempre foi uma grande dupla ele e Carter. sempre comento com Tati e com minha irmã, o desespero dele no episodio que ele descobre que carter foi esfaqueado, e também da importância dele na internação de Carter para parar com o vício dos remédios. e achei sensacional Carter acordando, perguntando por Reese, que ja estava em casa, dando a entender q Benton mais uma vez cuidou dele, é uma relação mestre e discipulo que admiro muito, e que a cultura japonesa costuma utilizar bastante em filmes, animes.

    e sobre Doug e Carol, gostei de n ter brigas, e nem criarem algo pra Doug ser o heroi, digo, de certo modo ele foi, convencendo a avó do garoto a doar os orgãos do neto, mas não houve chutes, eutanasia, nem briga com superiores, alias, uma coisa ficou clara em relação aos Olds (Carter, Carol, Doug e Benton), eles amadureceram.

    n vou mentir, se pudesse amanhã mesmo começaria a rever a série desde a primeira temporada.

  4. luly* - 16/03/2009

    Puxa, falou em ‘Lucy’, realmente me trouxe flashbacks. Uma das coisas que mais odiei nessa série foi ter matado ela.. não perdoo eles por isso!

    Mas, puxa, pensei que o Doug tinha dividido a cena com o Carter. Que pena que não! Mas já basta só o fato dele reaparecer.

    Realmente, se a gente for pensar, ele ficou pouquíssimo tempo na série, em comparação a outros que ficaram bem mais e não marcaram tanto. Ah, claro, não existe outro George Clooney! rsrs

    Tô doida pra ver e já tô chorando antes de 2 de abril. Ou sei lá quando que a Warner vai passar. Pelo menos vou poder ler por aqui antes, não vou aguentar de curiosidade!

  5. Aky - 16/03/2009

    É, a parte de Benton comendo a barra de proteína foi impagável. O episódio foi de uma nostalgia só.

    Pulei toda a 13a e a 14a temporada e não faz falta. Mas essa última tem sido uma surpresa grata.

    Por último concordo com Tati, essa menina Ariel Winter é muito boa. E ao contrário de Benton/Carter e Carol/Doug as duplas Neela e Gates e Gates e Sam devem ser os casais mais chatos que já passou pelo PS. Ô galera que precisa dar uma passada no andar da psiquiatria…

    Ansiosa pelo fim.

  6. Mica - 16/03/2009

    Fiaes, eu não faço parte do rol de pessoas a quem Brenner passou a ser queridinho. Eu até aprendi a gostar dele no início da temporada, mas ultimamente o cara está me dando enjoo. Cansativo, patético, com a mesma cara de coitado chorão em todo santo episódio. Quase gosto mais do ser insuportável da temporada passada do que o patético chorão do final dessa.
    Dito isso, adorei o episódio. Todo ele. Meu Deus, nem eu sabia o quanto eu sentia falta de Doug, Carol, Carter e Benton. Foi como se eu estivesse assistindo ER de verdade.
    Não sou muito fã de George Clooney, mas o Doug marcou uma era e foi ótimo vê-lo novamente.
    Quanto a Kem, não gosto dela, não gosto da pessoa que Carter ficou ao lado dela (quero dizer, talvez como pessoa ele ficou até melhor, mas como personagem ficou chato) e queria que ele voltasse para os EUA.
    De resto, assino em baixo com tudo o que o povo falou. Não tenho nem palavras para comentar o episódio e dizer o quanto ele me fez feliz ^_^.

  7. Simone Miletic - 16/03/2009

    Ainda não assisti. Tô esperando para ver a temporada toda aqui no Brasil, mas não resisti e li tudo e já tô me imaginando debulhada de lágrimas…

  8. Daniele - 16/03/2009

    Eu também estou esperando a Warner, vamos ver até qdo aguento!!! Mas gente, mto obrigada pelo review e comentários, estou emocionada!

  9. Carlos T. - 16/03/2009

    Episódio fantástico, entrou para história! Eu tenho os DVDs das primeiras 8 temporadas (por enquanto…) e sempre estou assistindo os episódios antigos e “Old Times” está no mesmo nível.

    Quando se tem John Wells no roteiro e na direção não há dúvidas que o produto final é de excelente qualidade. Não via a hora de assistir, estava muito ansioso e o começo do episódio com aquela trilha do “Previously on ER” seguido pelas imagens de Chicago já me deixarem mais ansioso ainda. Alegria maior tive quando vi os nomes nos créditos principais!

    Todo o episódio foi muito bom, tá, não precisava o Gates, mas tudo bem, pelo menos a Daria reapareceu. As cenas da Banfield foram muito boas com o bebê e a pequena Lucy sem dúvida nenhuma foi uma das revelações desta temporada, que atriz, hein?

    Mas o principal do episódio foi os retornos! Quando apareceu aquele mulher andando no hospital de Seattle me deu um arrepio… era ela! Como ela está linda! E logo em seguida aparece o personagem mais esperado pela mídia em geral… Confesso que não sou fã do Clooney, mas a partir de agora posso me tornar! Não foi só uma aparição pra dizer “oi, estou aqui, agora não me encham o saco”, Doug Ross voltou! E quem viu os primeiros anos sabe disso, o jeito dele falar com a Susan Sarandon (outra que não preciso nem comentar!), com a Carol e conversando com Neela e Sam… tudo aquilo é Doug Ross.

    E Carol… a melhor enfermeira de ER, o olhar calmo, compreensiva e atenciosa. Estava louco que ela conversasse um pouco mais com Neela e Sam e mandasse um “abraço” pra Halleh e a Chunny, mas foi ótimo assim mesmo.

    Gostei muito da maneira de como os dois voltaram à série, bastante coerente, graças a uma história que começou há 4 episódios atrás. Aliás todos os retornos (ainda que alguns tenham decepcionado como o da Corday) estão sendo bastante coerentes.

    Como falei lá no começo sempre vejo os episódios antigos e nos 3 primeiros anos e Carter e Benton eram “grudados” um no outro. Carter sempre tentando ao máximo agradar o mentor e ele sempre o rebaixando, mas dava perceber o carinho que tinha pelo Carter. As melhores partes foram o Benton tomando café e comendo uma barra energética na fretne do carter e rindo dele e na hora que ele vê a foto do Carter com a Kem (não morro de amores pela personagem, mas não tenho o ódio mortal que a mulherada tem dela).

    A trilha sonora foi outro destaque a parte nesse episódio, seja nos momentos mais dramáticos, como no começo onde a mãe deixa o bebê no PS, ou quando Doug consegue convercer a avó a doar os órgãos do neto ou nos mais tensos como na hora em que Sam e Neela saem do hospital com os órgão e descobrem que o avião partiu sem ela e na hora das cirurgias exibidas alternadamente, ainda bem que tudo deu certo.

    Pra fechar com chave de ouro Carol recebendo a notícia que tudo deu certo e ao fundo a trilha sonora clássica. Perfeito!

    Agora faltam 3… apenas 3 episódios para acabar, mas depois deste episódio também estou muito satisfeito, não importa se a audiência não é mais a mesma de anos atrás.

    Final de série muito emocionante!

  10. Ana - 16/03/2009

    Em poucas palavras: o episódio foi lindo. Tenho até medo de ver a season finale depois desse episódio.
    Ah, meu Deus, George Clooney é o cara. Fica a dica, John Stamos: você precisaria nascer de novo para se tornar um ‘Doug Ross’.
    Susan Sarandon? Preciso realmente comentar? As cenas dela… a descrença quando ela fala que o neto foi o único atingido. A atuação dela foi perfeita.
    Ariel Winter, toda vez que eu a vejo eu lembro de Speed Racer, é uma atriz… que tem potencial. Fiquei impressionada com as cenas da pequena (desde o começo desse gancho).
    Só para terminar… preciso dizer que eu fiquei muito feliz ao ver que o Carter, no fim das contas, não vai morrer?

  11. Eduardo - 16/03/2009

    Não há muito que se possa dizer a respeito de John Wells em 2009 que já não foi dito antes. O homem redefiniu o drama televisivo moderno nos anos 90 quando ajudou a criar ER. Ritmo, drama, roteiro, direção, Old Times é uma das horas mais impecáveis em toda a série. Parecia um episódio do primeiro ou do segundo ano em plena 15ª temporada.

    Não acho que Gates tenha atrapalhado o ritmo do episódio. A história entre ele e Daria é uma que Wells sempre abusou em toda a série. O conceito de respeitar os desejos do paciente. Essa história nunca foi restrita a um único personagem. Sempre tiveram dois médicos envolvidos e um diz essa frase pro outro. Isso rola desde o primeiro ano.

    Adorei o detalhe do personagem de Borgnine se chamar Paul Manning (morreu em fevereiro de 2005, na verdade; câncer no cólon).

    Graças a deus, a menina vivida pela Ariel Winter não ficou relegada a segundo plano depois de virar trampolim pra história de abusado do Brenner. Pelo menos, essa teve uma resolução final.

    La Salle e Wyle possuem uma afinidade que poucos atores conseguem atingir. Cada cena entre eles foi uma jóia rara. Também dou destaque pro ator que fez o cirurgião do transplante. O cara era um verdadeiro FDP com complexo de deus, típico dos cirurgiões das primeiras temporadas (é só dar uma olhada em personagens como Vucelich pra ter uma noção disso). Um personagem como esse fazia falta em ER.

    Ross e Carol estiveram perfeitos. Palmas tanto para eles quanto para Wells por manter o enredo no lado profissional do transplante, sem escapulir para o pessoal apenas para satisfazer a curiosidade de noveleiros que curtem miséria pessoal. Adorei a cara do Doug quando soube que Kerry havia saído do hospital, levando em conta que ele a odiava.

    Não acho que as cenas do hospital tenham roubado tempo precioso dos personagens antigos. Cada um tem seu tempo de tela num seriado como ER. É necessário manter o ritmo pulando de uma cena para outra, e o hospital não pode ficar em segundo plano por causa disso.

    Esse episódio conseguiu sobrepor Heal Thyself como o melhor da temporada. Agora quero ver o que vem nessas próximas semanas.

  12. Paulo Fiaes - 16/03/2009

    estão esquecendo que o chato Dr. Kurtag é nada mais nada menos que Christian Clemenson, o Jerry Espenson de Boston Legal. SI, mais um motivo pra você assistir este episodio de ER.

  13. Tati Leite - 17/03/2009

    Sabia que conhecia ele de algum lugar. rsrsrs.É em BL ele é bonzinho (até onde vi). rsrsrs

    Ah, alguém notou que Carter estava assistindo Ellen DeGeneres Show?

  14. Rafael - 17/03/2009

    Bom por coincidência este fim de semana estava eu assisntindo a primeira temporada de ER e pensei nossa eu lá com meus 12 , 13 anos e ficava até tarde para assistir plantão médico depois do fantástico, quando tempo se passou , mas sem dúvida er marcou era na tv , seja por ser uma das primeiras a usar aquele recurso da camera que faz com vc se sinta dentro do programa ou pelo atores , lembro do doutor grenne , fazendo cemiterio maldito rsssssssss, se nao me engano era ele, um abraço a todos e podem me chamar de saudosita mas fico com meus dvds de ER, Sopranos , X File , e de novo so assisto weeds e family guy um abraçao a todos

  15. Luiza Pedro - 20/03/2009

    Foi emocionante… Fiquei feliz quando vi Carol e Doug novamente. Voltei no tempo… Muito bom !!!

  16. Fernanda - 22/03/2009

    Quero verrrrr,
    qndo começa a última temporada na warner?
    alguma previsão?

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