Spoiler: Heroes, ano 2 – uma (longa) crítica


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Cena de Heroes

A esta altura você já deve ter visto toda a segunda temporada de Heroes. Ou lido alguma coisa sobre ela. De qualquer maneira, é improvável que tenha chegado até aqui sem ficar sabendo um pouquinho sobre os novos episódios da série, que estréiam nesta sexta-feira no Universal Channel. Se conseguiu escapar ileso das críticas e spoilers, por favor, não continue, vá para o próximo post. Este aqui é para quem não se importa de ler spoiler, quem já viu os episódios da série e quer falar bem e especialmente para quem já viu os episódios da série e quer falar mal.

Heroes vive aquela delicada fase de ser um sucesso de massa que passou a ser menosprezada pelos formadores de opinião.

Mas há um fenomêno curioso acontecendo como Heroes. Repare, todos os textos sobre a nova temporada da série na imprensa pegam leve com ela. Tipo pai passando a mão na cabeça de um criança arteira. A crítica, quando vem, é indireta. Muitos reproduzem a famosa declaração de Tim Kring, pedindo desculpas pelos tropeços da nova temporada. A impressão é de que ninguém quer desgostar de Heroes, até porque toda sua premissa ainda é muito poderosa e cult. A série é jovem, tem tempo para tropeçar e se recuperar. E ninguém quer arriscar repetir o recente fiasco com Lost – criticar duramente a série para ser surpreendido na próxima curva por uma virada surpreendente.

Parte da imprensa usa argumentos até infantis para abordar Heroes. Já falaram até em “maldição da segunda temporada” (adivinhem quem foi!).

Não existe maldição, existe é série mal produzida.

E a verdade é que Heroes cometeu mais erros de produção do que se podia aceitar nesta sua segunda temporada. São eles:

Núcleos em excesso. Se a primeira temporada, ou volume, como gostam os fãs, se chamava Genesis e deveria mostrar o surgimento dos heróis, a grande expectativa do volume dois, Generations, era para ver a interação e o desenvolvimento destes heróis. Mas isto não acontece de cara. Os personagens seguem divididos em diferentes núcleos. Claire está escondida, Hiro no passado, Peter desaparecido, Micah em Nova Orleans e há novos grupos de personagens. E onde há interação ela não é boa. Parkman e Suresh viraram um improvável casal gay, zelando por Molly. Tá, o gay é sacanagem minha. Mas eu não fui o único a pensar nisto.

Personagens demais Um erro básico foi superpovoar a série de novos personagens. Novos personagens precisam de tempo para cair nas graças dos telespectadores. Muitos novos personagens precisam de ainda mais tempo. Com paciência, alguns personagens caem no gosto do telespectador. Mas é preciso muita paciência! No quarto episódio, The Kindness of Strangers, é impossível não ficar entusiasmado com a revelação dos poderes de Monica, a prima de Micah. O problema é que logo depois ela sai de cena, como que sem utilidade até às vésperas do final da temporada. Elle, a personagem de Kristen Bell, demora um pouco mais para aparecer. Até que no oitavo episódio, Four Months Ago…, ela se revela irresistível, com potencial para se tornar uma grande vilã ou uma personagem tão popular como Hiro e Claire. Mas estas são as coisas boas. A ruim é que Heroes não aprendeu a lição de Lost, e também colocou em cena uma dupla ainda mais irritante que o Paulo e a Nikki de Rodrigo Santoro e Kiele Sanchez – os irmãos Maya e Alejandro.

A estratégia amplificou um problema que já se observava na temporada passada – com tantos personagens, não há tempo na tela para todos e com isto é comum vermos personagens desaparecerem por uma ou duas semanas de cena. Não é estranho você assistir um episódio e gostar ou desgostar dele e se der conta que o motivo é justamente a ausência de um personagem que você gosta ou que não suporta.

A storyline não é clara. Um dos grandes motivos do sucesso da primeira temporada de Heroes era que a história parecia não ter um rumo claro até que, de repente, as peças magicamente se encaixavam (Sylar, a Companhia, o apocalipse), supreendendo o espectador. Aqui, na segunda temporada, Tim Kring tenta repetir a fórmula, mas sem o mesmo sucesso. A verdade é que demoram longos sete episódios para se entender quais são as ameaças e as forças envolvidas e quais são os objetivos da temporada. Tempo demais.

A storyline não é interessante. O objetivo de Generations, claramente, e tratar da origem dos heróis mutantes e da companhia. Mas eu imaginaria uma meia dúzia de premissas pra temporada antes desta. Não vejo em Heroes uma necessidade louca da audiência e do roteiro por dar respostas. Parece uma decisão covarde, tomada pro medo. As séries de suspense tem que dar respostas, senão a audiência vai embora. Uma pena.

Nada é original. Veja bem, não espera-se que Heroes seja original. Não é preciso isto. Heroes só precisa reciclar e modernizar todos aqueles divertidos clichês das histórias em quadrinhos. Basta isto. Mas ao contrário, o que vemos nesta segunda temporada é Heroes se repetindo, desnecessariamente. Santiago Cabrera está fora da série mas, acredite, deram um jeito de colocar na trama uns quadros desaparecidos de Isaac Mendez para costurar a história. É sabido também que uma das boas grandes idéias da primeira temporada de Heroes remete a um clássico dos quadrinhos do X-Men, chamado Dias de um Futuro Esquecido. Heroes soube usar muito bem esta idéia da viagem a um futuro apocalíptico e a volta ao passado na tentativa de mudar a história. Eis que um cliffhanger no sexto episódio repete a mesma trama da temporada passada. A diferença é que ao invés de um Peter Petrelli explosivo temos um vírus mortal. Até o marco zero do viagem no tempo é o mesmo, Nova York.

Soluções fáceis e infantis Não se pode esperar que Heroes seja uma série sofisticada e complexa. Ela tem lá o seu apelo High School Musical. Tá, ok, exagerei, tem um apelo de uma Smallville, uma possibilidade de ser uma série para massas e que não pode abrir mão de ser leve e de fácil digestão. Mas isto não é motivo para que Heroes infantilize seus roteiros e subestime a inteligência do telespectador. São múltiplos os exemplos disto na segunda temporada. Uma exemplo: em Out of Time, sétimo da temporada, temos o anúncio de um confronto dos heróis com um incrível novo vilão, o “Nightmare Man” Maury Parkman. Mas, num piscar de olhos, ele é derrotado de forma simplória. Há cenas esdrúxulas – como a prisão onde a companhia colocou Sylar – outras risíveis – na finale é engraçado ver a forma como Peter encontra o vírus, ou mesmo ver Peter tentando arrombar um cofre de banco com telecinese ao invés de simplesmente atravessar a parede, ou ainda ver a Niki sem poderes dando uma surra num traficante.

E mais, eu não sou viciado em buscar defeitos, mas a impressão é que a temporada deu uma de 24 Horas, jogando fora qualquer noção de tempo (como cresceu tão rápido a barba de Nathan? como Peter sobreviveu a uma viagem entre continentes sem comida em um container?) e espaço (os personagens se deslocam para Maine e Ucrânia como se fosse para um outro bairro). Os geeks de The Big Bang Theory devem detestar as imprecisões de Heroes.

Finales ruins O fato é que Heroes recebeu muitas críticas com a sua primeira season finale. Os produtores trouxeram um finale de gibi, o que não é ruim, mas que foi nitidamente inferior a média da temporada e decepcionou o telespectador de TV, acostumado aos incríveis cliffhangers de séries como Lost e Smallville. A própria idéia de quebrar a segunda temporada em duas partes dava a impressão de que a produção estava atrás de revanche. Uma chance de tentar outra vez o mais brevemente possível. Mas Powerless, este final de meio de temporada (que agora deve ser final de temporada mesmo, já que é improvável que a série volte a ser exibida ainda neste semestre), tem todos os mesmos problemas do season finale do primeiro ano. É anti-climático.

Eu realmente sinto falta em Heroes de longas cenas de ação – lembram aquelas lutas coreografadas da Buffy?). Em Heroes os confrontos começam com longos diálogos e terminam em poucos segundos, geralmente cercados de mais diálogos. E não é que falte cliffhanger em Heroes (a sacada de colocar uma cena do próximo volume/temporada é ótima). É que uma finale não é só um cliffhanger, tem todo um clima que e uma expectativa que traz consigo. Powerless é fraca neste sentido. Aos 35 minutos, a trama do vírus, que parecia ser o acontecimento do episódio, se resolve. Os minutos seguintes são apenas de tramas paralelas e de preparação de caminho para as temporadas seguintes. Mas, falando em cliffhanger, a última cena que fecha o volume 2 é da Angela Petrelli falando ao telefone. Sério! Isto não pode ser chamado gancho!

A grande questão é que Heroes tinha potencial de série de culto, potencial de série pra concorrer ao Emmy, potencial para ser a herdeira de Lost, potencial para ser o drama da década. Mas todas estas potencialidades, que ainda tinham tempo para aflorar nesta segunda temporada não se desenvolveram. Agora o tempo acabou.

Claro, Heroes ainda é bom entretenimento e nenhum pecado é tão grande que não possa ser perdoado – pra quem ainda acha The 4400 e Smallville são ótimas séries, Heroes ainda será o máximo.

E também não quero desestimular ninguém a assistir a série (será que agora é tarde?), até porque a segunda temporada consegue dar um friozinho na barriga em alguns momentos. São menos momentos, mas eles ainda existem. Quando acerta, é no alvo.

Mas a questão é que nós, que assistimos seriados religiosamente, estamos com os olhos treinados e com o maior grau de exigência de todos os tempos. Queremos, mesmo das séries de sci fi, ser iludidos de que aquilo é real, de que aquele mundo realmente existe. E queremos ser surpreendidos. E queremos ainda que tudo seja tão envolvente que nos faça mergulhar na ficção.

Se pudéssemos voltar no tempo como o Hiro… Ou melhor ainda, se o Haitiano passasse por aqui e nos fizesse esquecer tudo o que assistimos nos últimos anos, Heroes seria fresca, seria incrível e seria o melhor dos shows da televisão. No presente é apenas mais um show. Um bom show. Mas que comete mais erros do que os outros.

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  1. Gustavo Cruz - 10/01/2008

    O bom é que o próprio criador admitiu os problemas da temporada.

  2. Guibarranco - 10/01/2008

    Sou da turma que gosta de Heroes, mas concordo que existem personagens demais. Com isso eles acabam por não conseguir desenvolver cada um deles. O Paulo citou o caso da Monica, mas também tem o pai do Parkman, a cientista que desenvolveu o vírus (nem me lembro do nome), a tal da Caitlin que acabou perdida no tempo, até mesmo a Maya e o Alejandro.
    Outro erro evidente são as soluções fáceis e como as tramas acabam sendo muito facilmente resolvidas. Um exemplo disso é a ressucitação do Bennet! Fala sério! O cara tava morto, com uma bala no cérebro e ressucitou só com o sangue da Claire… Porra, isso significa que ninguém mais vai morrer então? Eles acharam a fonte da imortalidade? Enfim, achei muito forçada a situação e sem sentido pois pra trama, seria muuuuito melhor o Bennet permanecer morto, a família da Claire se adaptar à fatalidade, e daí começar uma nova fase, explorando o que a Claire faria a partir daí…
    Mas apesar de todos os erros e equívocos, ainda acho uma série legal de assistir.

  3. RafaeL - 10/01/2008

    Olha o exagero !

    ^^

  4. RafaeL - 10/01/2008

    Você não poupou elogios heim !

    ^^

  5. Mica - 10/01/2008

    Muita, muita pressa…mas escreverei rapidinho.
    Ainda não terminei a segunda temporada (férias…vcs sabem), mas até onde eu vi (sei lá! episódio oito?) eu gostei bastante. Mas eu creio que o motivo que mais me levou a gostar da temporada é que eu assisti praticamente tudo de uma vez, então não fiquei sofrendo da síndrome da demora, porque sinceramente, a coisa toda demorou muito para se desenrolar.
    Até agora duas coisas eu gostei muito na segunda temporada: O japinha que não é japa e que aparece para o Peter (amo o ator e adorei o personagem até agora). Incrível, mas o arco do Hiro no passado foi o que mais me chamou a atenção.
    E a personagem da Kristin Bell. Amei a garota ^_^.
    Todo o arco da Claire foi ridículo e a garota emburreceu nessa temporada e ainda foi responsável pela (quase) morte do pai. Sem falar no namorado voador dela que, além de feinho, é chatinho e aborrecente.
    Também não gostei do Surresh, mas…e quando dá para gostar do bom doutor?
    De resto, tenho que terminar de assistir a temporada. E sair correndo antes que os minutos na lan house acabem. Até+

  6. Pedro Beck - 10/01/2008

    Paulo,

    SENSACIONAL!!!!

    A melhor crítica que o TeleSéries já publicou.

    Grande abraço,
    Beck

  7. cavalca - 10/01/2008

    clap clap clap.

  8. Thiago Sampaio - 10/01/2008

    clap clap clap (2)

    No mais, não posso comentar muita coisa. Parei no 3ª ou 4ª episódio dessa temporada. Aí vem o fã de Heroes e fala “vc perdeu o episódio do Flashback”. Aí eu falo ” tô nem aí”.

  9. Thales - 10/01/2008

    Eu pensei que Generations fosse explorar mais a equipe de super poderosos coroas, dizendo pq eles se uniram no passado, revelando os poderes dos membros da equipe e por fim, passar o bastão pra equipe nova [juntando os personagens, finalmente]. Tá todo mundo esperando a formação de uma Liga da Justiça ou Vingadores da vida…

  10. Henrique Martins Henriques - 10/01/2008

    Olha só, vejam vocês… e eu achando que só eu tinha parado de ver essa segunda temporada na metade…
    Bueno, vamos lá: eu sou da turma que viu a primeira temporada sem acha-la a grande sensação que na média foi considerada, fiquei como grupo que falava “é boazinha, né” e “a cheerleader é uma gostosinha, né?”.
    O que acontece é que alguém tem que ser matéria do Fantástico, alguém tem que ser capa da revista… é a lógica da indústria, “that´s entertainment”,e eles foram (por sorte e por mérito, também) a bola da vez, mas que não tinham cancha pra segurar a onda tinham não…
    Tomara a segunda metade da segunda temporada – ou a terceira, sei lá eu quando vai acabar a greve – engrene de novo.

  11. leoff - 10/01/2008

    Aconteceu mais ou menos o que previ meses atrás. Sinceramente, com exceção de dois ou três episódios, a primeira temporada já foi bem fraquinha. Mas era novidade e, sem nada para se comparar, os defeitos passam desapercebidos mais facilmente. Com a 2a. temporada as comparações começam e eu sabia que os roteiristas não iam segurar a peteca. É capaz dessa nova temporada não ser tão pior assim que a primeira, mas essa vai ser a impressão que vai ficar.

  12. Darth Cesar - 10/01/2008

    Ótima critica Paulo, apesar de eu não ter visto a 2 temporada, só discordo numa coisa, o drama da década vai (é) ser BSG, sem duvida.

  13. Paulo Fiaes - 10/01/2008

    duas pessoas das quais mais respeito ja comentaram aqui, vou reproduzir os coments deles:

    “Paulo,

    SENSACIONAL!!!!

    A melhor crítica que o TeleSéries já publicou.

    Grande abraço,”

    “clap clap clap.”

  14. Paulo Fiaes - 10/01/2008

    e eu n podia deixar de comentar

    “Parte da imprensa usa argumentos até infantis para abordar Heroes. Já falaram até em “maldição da segunda temporada” (adivinhem quem foi!).”

    tem mais de um ano que eu resolvi parar de acessar um certo site, mas pela criatividade imagino que seja ele. lamentável.

  15. Mauro - 10/01/2008

    Eu vi todos os episódios dessa 2ª temporada e gostei muito. Claro que não entra no Top 10 das minhas séries favoritas, mas como entretenimento apenas está ótimo. Me diverti bastante. É uma série para a “massa” mesmo. Acredito que os produtores não tenham a menor pretensão de torná-la cult.

  16. rodrigo - 10/01/2008

    Acho que a critica foi até um pouco severa e mal observada por parte do critico. Primeiro por que os eros apontados foram observados pelo criador que os apontou e desde o sétimo episódio a série deu uma grande melhorada.Em relação ao final da temporada o que prejudicou foi a greve de roteiristas que obrigaram a dar um final um puco mais corrido e óbvio. Aliás, como Peter sobreviveu a uma viagem entre continentes sem comida em um container? Se ele tem o poder de se regenerar com certeza ele não morre de fome.

  17. leuzz - 10/01/2008

    teleséries dando show na concorrência.

    parabéns, paulo

  18. Thiago Sampaio - 10/01/2008

    Rodrigo (16) acredito que a greve tenha sido uma das melhores coisas pra produção da série. O canal pensou alto demais e tinha planejado um mini spin-off de 6 episódios, que hoje todos sabemos, seria um imenso fiasco.

    A audiência do seriado caiu episódio após episódio, e ter a oportunidade de encerrar essas temporada infeliz com apenas 11 epis não foi nada prejudicial. Pelo contrário: foi uma benção

  19. Lalis - 10/01/2008

    Cara, SEM comentários. Parkman e Suresh viraram um improvável casal gay, a única coisa que eu pensei foi: Nossa, o Parkman poderia ter algo melhor.
    Eu AINDA vou acompanhar (até a metade do episodio. Ou até eu não sentir vontade de morrer)

  20. Paulo Antunes - 10/01/2008

    Obrigado a todos pela leitura, aja fôlego, e pelos elogios.

    Rodrigo. Eu realmente não tinha pensado nisto. Talvez o finale pensado originalmente antes da greve fosse melhor. Parece que a questão do vírus ficaria aberta… Não sei. É uma. Mas eu concordo com o Thiago, acho que a temporada ter terminado ali pode ter sido até melhor.

    Agora sobre o Peter Petrelli. Eu não vou comentar isto. Acho que este tema da imortalidade do Peter, da Claire e do Adam é complicado. Pode levar a série para caminhos muito ruins…

  21. Adriano - 10/01/2008

    Concordo plenamente com tudo que foi escrito, e complemento comentando o desfecho do Sylar, tudo bem que o que todos queriam ocorreu, ele voltou a ter poderes, mais o enredo para que ele chegasse aos objetivos foi mambembe, horrivel! A forma como ele convence Mayla a abandonar o irmão, e principalmente, como ele escapa de todos no laboratório com o antidoto, que era tão importante e o professor deixou marcando bobeira, fácil fácil pra ele sair de lá numa boa.. realmente foi fraca a temporada!

  22. Francisco - 10/01/2008

    “(adivinhem quem foi!)”
    se for quem eu to pensando…

    ADOREI! uhahuahuahuaha
    uahhauhaahauhauahua
    huauahuahauhauahuah

    ;x ;x ;x ;x

    e eu que venho criticando aquele site há tempo, e quase fui espancado uma vez…
    agora as pessoas estao vendo realmente o profissionalismo, o caráter etc.

  23. Thais Afonso - 11/01/2008

    clap clap clap (3)

    Assim como o Thiago, não posso falar muito, porquê desisti no segundo episódio da segunda temporada. A chatice de Heores tava me matando e eu tinha mais o que fazer e mais o que ver. Episódio de flashback nenhum vai me convencer de que Heroes era uma perda do meu tempo.

  24. Cristiano (Highlander_Master) - 11/01/2008

    Eu sou raçudo, eu consegui ver a temporada até o final!! Palmas pra mim!! Foi a coisa mais dificil de se fazer nos ultimos anos, que desastre foi essa temporada!! Teve um episódio que eu quase dormi… Sério mesmo, tava tudo muito ruim. E realmente o texto do Paulo ficou excelente, é a pura realidade tudo que ele escreveu. A imprensa especializada tanto nos Eua quanto a daqui tá passando a mão na cabeça da série com muita facilidade.

    A seguir… S P O I L E R

    A única coisa que eu gostei nos 12 episódios foi a sequência ao por do sol, com a luta que causou a cena do quadro quebrando o óculos do Pai da Claire, e teoricamente matando ele.

  25. Eric Fernandes - 11/01/2008

    Eu também vi até o final, que sacrifício. Só estou vendo por causa da Kristen Bell. Assim que ela encerrar sua participação nunca mais vejo isso na vida.

    Bem foda tua análise, Editor.

  26. Juliane - 11/01/2008

    Paulo, esse foi o melhor texto que eu li sobre a segunda temporada de Heroes! Parabéns!

  27. André - 11/01/2008

    O pior do pior: Maya e Alejandro. A novela da Record copia Heroes e depois é Heroes que vira novela da Record.

    E teve outro fato curioso do 1o ano que se repetiu no 2o: episódios que tiveram clima de finale e foram muito melhores que a conclusão de suas respectivas temporadas. Na primeira, o ep. “Company Man”, e na segunda o “Cautionary Tales” (a única hora que valeu a pena no volume 2)

  28. Wel - 11/01/2008

    Cara, acho sua critica um pouco acida e exagerada, acho que isso ocorre devido suas expectativas da série não serem atendidas, porém não se esqueça que nem tudo é da maneira que a gente quer.
    Acredito que o olhar que deve ser dado a Heroes, é um olhar não do que eu queria que acontecesse, mais sem do que aconteceu e não agradou, neste ponto, algumas de suas críticas são pertinentes.
    Realmente os núcleos em excesso são um grande problema de Heroes, o seu criador deveria sempre tentar aglutinar os núcleos não separa-los cada vez mais como fez nesta temporada, por falar nisso achei totalmente sem sentindo a ida do Hiro para o Japão feudal, um momento que foi colocado para justificar a entrada o Adam, porém que sempre quebrava o ritmo da série.
    Quanto aos novos personagens, também acredito que eles devam ser colocados com moderação, existem sim aqueles que agradaram em cheio como Elle, Mônica e West, porém os irmão foi um erro gritante, o engraçado é que de todos os novos personagens eles foram uns dos que tiveram mais espaço na temporada, e foram exatamente os que mais deram errado na série.
    Realmente a storyline, ficou confusa, porém vale ressaltar que o volume 2 não estava planejado para acabar no epi. 11 e sim no 14, no entanto o adiantamento foi necessário devido a greve dos roteiristas, o que sem dúvida deve ter prejudicado o andamento do volume 2.
    Acredito que no geral Heroes realmente caiu de produção entre os volumes, porém ainda tem grandes chances de se recuperar, não acredito que seja apenas mais um show, acredito que ainda é um excelente show, no entanto perdeu o status de “O” Show.

  29. Rubens - 11/01/2008

    Paulo Antunes escreveu:
    | Acho que este tema da imortalidade do Peter,
    | da Claire e do Adam é complicado. Pode
    | levar a série para caminhos muito ruins…

    Mas eles NÃO sao imortais, eles “apenas” possuem o poder de se regenerarem… Se algo os atingir no cérebro e ficar fincado lá (como um pedaço de pau ou um caco de vidro), eles “nao retornam” do mundo dos mortos.

    E’ meio similar aos vampiros, só que não precisa ser uma estaca de madeira no coração, pode ser qualquer coisa.

  30. alessandra - 11/01/2008

    fui também uma das corajosas que conseguiram ver toda a segunda temporada de heroes. e só vi também por causa daquele maldito episódio do flashback (“four months ago”). uma amiga que acompanhou a segunda temporada antes de mim ficou falando nesse episódio, que era um episódio digno da primeira temporada (que eu amei de paixão, com exceção do ridículo episódio season finale. Mas antes de ver o de número oito, eu teria que ver os anteriores da segunda temporada…)
    aí, a curiosidade, que matou o gato, acabou também roubando um tempo precioso que eu poderia gastar com outras coisas que prestam, como sopranos (que nunca vi) e veronica mars (que acompanhei aos pedaços, sem continuidade).
    a cada episódio, fui ficando cada vez mais irritada de como uma série com uma premissa tão boa poderia conduzir a episódios tão, tão, CHATOS! meu deus, aqueles irmãos do petróleo são a coisa mais sem sal e monótona da face da Terra.
    e meu deus, o que é aquele núcleo irlandês do início da segunda temporada? e a burrice coletiva de praticamente TODOS os personagens, todos, todos os personagens, em maior ou em menor grau. Com destaque para doutor suresh que, francamente, a cada vez que corria perigo na série, eu torcia freneticamente para que fosse morto em pedacinhos (meus gritos de “mata! mata!” eram ouvidos por todos no prédio onde moro. eram tão intensos que eu fiquei com medo de chamarem a polícia).
    gostei muito da review, concordo em gênero, número e grau com todas as observações citadas. talvez, a melhor conclusão sobre a série seja a de um fã de heroes na comunidade oficial do orkut, que disse uma vez que “essa série é melhor na minha cabeça do que na TV”…

  31. Paulo Fiaes - 11/01/2008

    caramba,

    realmente digna de aplausos essa frase

    “essa série é melhor na minha cabeça do que na TV”

    esse cara no orkut mandou bem

  32. João da Silva - 12/01/2008

    Eu assisti apenas até o que o Universal Channel exibiu, e com relação ao primeiro episódio da segunda temporada, a única coisa que se salvou foi a bela cheerleader (interpretada pela atriz Dianna Agron), rival da Claire.

    De resto o episódio foi insuportável. Friday Night Lights, que passa no Brasil no mesmo dia é muito melhor que Heroes.

  33. Aya - 13/01/2008

    Críti
    ca excelente!!!

    O maior erro da segunda temporada de Heroes foi, de longe, o excesso de personagens.
    Mal tivemos tempo de conhecer ou, quem sabe, gostar dos novatos da série. Além do mais, em razão dessa “invasão” ficou pouco tempo para explorar a vida dos personagens da primeira temporada após os acontecimentos finais (veja como exemplo o caso do Parkman).
    Gosto muito de heroes, espero mesmo que resolvam esse problema para a terceira temporada e que arrumem o final da segunda, pois, além do final pouco empolgante, um personagem que gosto muito pode não voltar, e ele é um dos que pode render uma boa história desde que devidamente explorado.

  34. Marcio - 13/01/2008

    Ótimo texto Paulo.

  35. Lucas "Gandalf" Leal - 14/01/2008

    “Soluções fáceis e infantis ”

    principal motivo da minha irritação com a série!!!
    graças a deus vc citou aquela prisão do Sylar algo que entrou pra história das tv mundial como uma das maiores piadas!!!cheguei a comentar isso ferozmente num dos e-mails do grupo…
    e tb sinto falta das cenas de ação MESMO, a série é mto morna nesse aspecto…sempre foi

    só não concordo com “Claro, Heroes ainda é bom entretenimento e nenhum pecado é tão grande que não possa ser perdoado – pra quem ainda acha The 4400 e Smallville são ótimas séries, Heroes ainda será o máximo. ”

    ainda acho, sempre achei, The 4400 mto superior a Heroes, os pecados cometidos lá não se comparam aos cometidos aqui e a verba lá e o ‘hype’ é infinitamente inferior…então a busca pela audiencia sempre existiu, por isso acho que sempre tentavam mudar a série buscando novos fãs, o que não perceberam é que espantaram muitos, e a série acabou cancelada…mas em 4 temporadas 4400 rendeu mto mais que Heroes em duas, pelo menos em qualidade…

    SPOILER
    e Rubens quando o Paulo diz que eles são ‘imortais’ é pq eles não morrem de causas naturais…não que eles não podem ser mortos…realmente isso não me agrada mto tb, mas não sei exatamente o que o Paulo quis dizer com caminhos ruins

  36. amilton rodrigues - 21/01/2008

    mesmo lendo estes comentarios ainda quero assistir a segunda temporada de heroes,tomara que na 3 temporada os comentarios sejam melhores que estes e a serie tambem melhore para nao decpicionar seus fãs!!!!

  37. Dirty Guy - 07/02/2008

    PORRA !!!!!!!!!!!

  38. SYLAR - 27/08/2008

    NINGUEM FALOU DO SYLAR

    O HEROES SÓ PRESTA POR CAUSA DO SYLAR

  39. alex sampaio - 14/12/2008

    Excelente!! uma das melhores criticas publicadas na internet… ta nem tanto…mas muito bom mesmo.
    voce merece um aumento!!!

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