TeleSéries
Spoiler: Em Terapia – melhores personagens do segundo ano
01/06/2009, 10:30. Vinícius Silva
Opinião, Spoilers
Em Terapia
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Foi ao ar na semana passada nos Estados Unidos, a season finale da Em Terapia (In Treatment). E esta segunda-feira (1º/6), a série retorna no Brasil, na HBO com a estreia de sua segunda temporada. Entretanto, ao invés de relatar os acontecimento da última semana (que foi a sétima), resolvi escolher meus dois personagens favoritos e fazer alguns comentários sobre eles.
Pra mim, o melhor de todos os quatro novos paciente apresentados (não estou contando com a mentora Gina) foi, sem dúvida alguma, April. Assim como a Sophie da temporada anterior, ela surge como uma adolescente, não exatamente como problemática, mas com problemas de saúde, tendo que cuidar do seu irmão autista e vivendo o medo de ter sido diagnosticada com câncer.
O maior trabalho do Dr. Paul Weston durante as semanas foi fazer com que ela criasse coragem para seguir o tratamento de quimioterapia, por mais doloroso que fosse. Além disso, Paul teria ainda um trabalho muito mais árduo. Com essa sua vontade de querer sempre ajudar o seu irmão – e principalmente a sua mãe – basicamente não sobrava tempo para ela contar os próprios problemas que April estava vivendo, isto é, também de se cuidar. A falta de assistência da sua mãe a chateava, é verdade, uma vez que April, assim como o seu irmão, também precisava de olhares especiais por estar com câncer e também por tudo ter recaído em suas costas de uma hora para outra.
Alison Pill cria um personagem extremamente frágil ao longo das sete semanas, muito bem representado pela falta de maquiagem, que, aos poucos, vai criando a impressão do seu corpo debilitado.
Depois de April, Walter se mostrou o melhor personagem. Confesso que no início eu não acreditava muito nele – um empresário bem-sucedido, mas recheado de fantasmas do passado e de insegurança. Pra começar, ele e Paul são bastante semelhantes como pessoa. Walter sempre se entregou bastante ao trabalho, ao ponto da sua filha mais nova ter se mandado para Ruanda com o intuito de alcançar a liberdade que não tinha. Paul fez o mesmo, mas caiu na armadilha de ter se apaixonado por uma paciente, de ter arruinado o seu casamento (como o seu pai o fez) e vive longe dos filhos.
Porém, a partir da quarta semana, o personagem criado por John Mahoney se torna ambíguo o suficiente para torná-lo humano em meio ao homem de negócios que ele é. A partir da sua forçada demissão, Paul consegue enxergá-lo como uma pessoa que também sofre pela culpa de certas coisas que aconteceram na sua infância (como a morte do seu irmão), assim como a viagem da filha e pelo abandono dos seus outros filhos. Não é como se Walter quisesse que isto acontecesse, mas ele sempre se mostrou muito mais preocupado com o trabalho durante 35 anos da sua vida.
Esta temporada de Em Terapia foi tão boa quanto a anterior. Os personagens novos conseguiram sustentar bem o programa e tiveram muitos episódios chocantes. As discussões entre Paul e Gina continuaram afiadíssimas, mas as sessões com a April foram complexas o bastante para torná-la o melhor personagem desta temporada, que também nos deu a oportunidade de conhecer um pouco melhor a história do Dr. Paul Weston, assim como os problemas que ele teve com o seu pai. Espero que tenha uma terceira, porque uma série como esta não pode acabar tão cedo.
Leia as resenhas semanais de Em Terapia no weblog Sob a Minha Lente.
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Ja pensou se uma serie magnifica dessa passasse na Tv aberta americana e competisse com CSI e american idols da vida?
Ainda bem que existe a Tv a cabo americana q nos proporciona ver um verdadeiro show de atuação, roteiro e direçao.
Viva a boa dramaturgia, ainda existe espaço para ela.
Ainda estou assistindo a primeira temporada!
Mas depois da notícia de estréia da segunda estou agilizando para ver se termino logo.
Hoje assisti a semana quatro da Sophie. Ela é a minha preferida até agora, seguida da Laura é claro.
E como anderson disse viva a boa dramaturgia.
E também espero por uma terceira temporada.
Raruiz, você vai se surpreender com o rumo da série. A série foi uma grata surpresa no meio de tantas decepções que foram as séries novas/canceladas e sem graça. E que nós possamos ter cada vez mais surpresas como essa em nossa tv a cabo. Que venha uma 3ª temporada.
Algo me diz que a ótima Allison Pill vai ser ignorada na disputa do Emmy, exatamente como a Mia Wasikowska foi ano passado. Acho que Mahoney e Wiest, entretanto, têm melhores chances de serem lembrados.
Por fim, não consigo me decidir se essa temporada foi ou não melhor que a primeira, o que, pra mim, é um indicativo de a qualidade da série se manteve mais ou menos estável. Torço muito pra que haja, pelo menos, uma terceira temporada, porque eu definitivamente não estou pronto pra me despedir de uma série como essa.