Sleepy Hollow – The Vessel e The Indispensable Man/Bad Blood


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A curta temporada de Sleepy Hollow chega ao fim e, apesar de ter se adiantado com uma season finale dupla (ou com um grande episódio de quase uma hora e meia de duração), a série soube se justificar sem cansar o espectador pela jornada dobrada. De fato, Sleepy Hollow mal teve tempo de voltar do hiatus com seu episódio The Vessel, e logo teve o encerramento da primeira temporada.

Desde seu início, o ponto favorável do seriado foi que conforme a história prosseguia, dúvidas iam surgindo enquanto outras eram sanadas, de modo que a espera por uma resposta nunca cansa mas ao mesmo tempo o interesse nunca acaba, por novos suspenses sempre serem apresentados. Outra vantagem que se confirmou nesse final de temporada é que a história nunca foi e nem será somente sobre o Cavaleiro Sem Cabeça que, embora tenha uma grande importância, não age exclusivamente, nem sozinho.

Tanto quanto o próprio Cavaleiro, ou até mais, outro elemento que ocupou os pesadelos de Abbie e Ichabod durante a temporada inteira foi Moloch, o demônio que apareceu para Abbie e a irmã quando ainda eram crianças e foi responsável por abalá-las psicologicamente até hoje. Para os apreciadores do sobrenatural, o termo “vessel” pode ser muito familiar, significando o receptáculo; ou seja, a pessoa que recebe a possessão.

Jenny

Como receptáculo, a opção por Macey – filha do Capitão Irving – me pareceu mais como uma tentativa dos criadores de voltarem atrás no clima que acontecia entre o pai da garota e Jenny, já que após o exorcismo a família voltou a ficar mais unida e foi como se os flertes nunca tiveram existido. A única coisa que não deu para remediar e surpreendeu foi o destino pelo menos temporário de Irving, pagando por um crime que não cometeu.

Apesar de todo o tormento causado, o real propósito da possessão era a tão disputada Bíblia de George Washington, que vem sendo citada desde o começo da trama como guardadora de segredos codificados, e que veio de brinde para os nossos tempos juntamente com Ichabod. Uma temporada depois de a tal bíblia continuar dando sopa, finalmente descobrem que George Washington voltou dos mortos e escreveu em código nas páginas o caminho até um mapa. Então vira uma espécie de Código Da Vinci, com tumbas para serem exploradas, corpos para serem encontrados e finalmente o tal mapa com o caminho de ida e volta para o purgatório.

Não sei qual o fetiche que séries sobrenaturais tem com assuntos ligados ao purgatório e visitas ao mesmo, e também com profecias.  Mas o fato é que em Sleepy Hollow esses clichês até que caíram bem para resolverem um problema que se arrastava desde o começo da série e se tornaria cansativo se ficasse sendo arrastado por outra temporada: o resgate de Katrina. E tal resgate, além de obrigar Ichabod a usar o mapa que com certeza traria a desgraça para todos, cumpriu a profecia contra a qual lutou inutilmente, entregando então Abbie para Moloch.

Ichabod

Apesar do elemento “purgatório” e de Abbie ter ido parar no mesmo para ser perseguida eternamente – pelo menos enquanto estiver lá – por Moloch, a surpresa mesmo foi em relação a Henry, também conhecido como o Devorador de Pecados. Assim que apareceu na série, o personagem conseguiu conquistar a simpatia do público, principalmente por salvar Ichabod do suicídio e a partir de então dedicar a vida para salvar a Crane e Abbie enquanto ambos fazem a missão das Testemunhas. Foi um personagem de nos causar apatia, por ser o idoso que sofre até fisicamente para um bem maior. A idade, inclusive, tornando-o um ser mais frágil ajudou nessa comoção, e foi uma surpresa quando ele se revelou filho de Ichabod e Katrina.

Henry é Jeremy, um personagem que quando foi citado pela primeira vez despertou curiosidade e aquele desejo de vê-lo logo por aí, saber quem ele é. Não foi exatamente uma decepção, mas um choque saber que o próprio protagonista é o pai de um dos cavaleiros do apocalipse, e mais ainda porque nos foram dados vários sinais disso ao longo das temporadas, mas que só puderam ser notados ao Henry (Jeremy) explicar os mesmos. Abbie também descobriu, mas assim como seu companheiro de missão, foi tarde demais.

A temporada se encerrou de uma boa maneira, cumprindo o que prometeu em seu início mas sem deixar de ter ganchos para a próxima. O Cavaleiro Sem Cabeça que andou sumido retornou para levar sua amada, Katrina, até onde ninguém sabe, enquanto passa a vez para o da Guerra (Henry), sem que Abbie ou Ichabod possam impedir qualquer coisa. Só restam Irving e Jenny, mas ele está preso e ela sofreu um acidente que sabe-se lá como ficará. Aliás, não entendo porque o Cavaleiro não cortou a cabeça dela como o das outras vítimas. De qualquer maneira, se a situação não começou boa nesta temporada, na segunda estará ainda pior, já que a atual se encerrou com todos os personagens “do bem” separados por distintas razões. Então, nos veremos na próxima, e enquanto isso desejamos sorte para nossos heróis!

P. S. [1]: A tão aguardada mudança de figurino de Ichabod ocorreu, mas ele ainda está usando o mesmo casaco! Pode isso produção?!

P. S. [2]: Nunca deixará de ser engraçada a relação de Ichabod com a modernidade, que desta vez se resumiu com ele mandando sms e aprendendo o que são emoticons. Se bem que alguém que não consegue usar uma roupa mais moderna não pode exigir um celular melhor (embora seja uma comédia ele exigindo).

P. S. [3]: Agora que a temporada já acabou, posso dizer: John Noble sempre me fará pensar que a qualquer momento ele encarnará o Walter (de ). Não adianta.

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