Ryan Murphy fala sobre Cory Monteith e seu plano original para o final de ‘Glee’

Data/Hora 24/12/2013, 10:32. Autor
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Em julho, quando o elenco de Glee ainda filmava o episódio tributo à Cory Monteith, uma cerimônia privada foi realizada em homenagem ao ator, que foi encontrado morto em seu quarto de hotel, vítima de uma mistura fatal de heroína com álcool.

Murphy conta, em certo momento de seu discurso, como seria o final perfeito para sua série. “No final da 6 ª temporada, Rachel ia ter se tornado uma grande estrela da Broadway com o papel que ela sempre sonhou em conquistar. Finn ia ter se tornado um professor, feliz por estar em Ohio, em paz com a sua escolha e finalmente se sentindo realizado. As últimas linhas da série eram pra ser: Rachel volta para Ohio e anda até a sala do coral. Finn iria perguntar o que ela estava fazendo ali e ela responderia que estava em casa. Um fade out aconteceria e era isso. Fim.”

O momento pode ser muito familiar para os fãs da série. No episódio 5×04 da temporada, todo em homenagem à Monteith, Rachel descreve exatamente a mesma cena à Mr. Shue, dizendo que era assim que ela imaginava a vida dos dois dali a alguns anos.

Confira todo o depoimento emocionante do criador da série no memorial:

“Para mim, Cory era ao mesmo tempo o início e o fim de Glee… Literalmente.

A primeira cena do piloto foi de Finn e Mr. Schue. Nenhum de nós sabia realmente o que estávamos fazendo. Glee era um musical, musicais nunca tinham dado certo na televisão, e fomos descobrir isso à medida em que avançávamos. No final da sua primeira tomada, Cory podia ver que eu, seu diretor, estava um pouco inseguro. Ele veio até mim com um grande sorriso e disse: “Isso vai ser divertido. ” Ele estava muito certo e muito errado.

O final de Glee é algo que eu nunca compartilhei com ninguém, mas eu sempre soube como seria. Eu sempre ‘me apeguei’ a essa ideia como uma fonte de conforto, uma estrela guia. No final da 6 ª temporada, Rachel ia ter se tornado uma grande estrela da Broadway com o papel que ela sempre sonhou em conquistar. Finn ia ter se tornado um professor, feliz por estar em Ohio, em paz com a sua escolha e finalmente se sentindo realizado. As últimas linhas da série eram pra ser: Rachel volta para Ohio e anda até a sala do coral. Finn iria perguntar o que ela estava fazendo ali e ela responderia que estava em casa. Um fade out aconteceria e era isso. Fim.


Esse fim, e esse começo, mostra profundamente meus sentimentos em relação à Cory. Apesar de seus problemas, ele sempre demonstrou ser “pé no chão” – confiável, doce, alguém com quem você se sente confortável. Ele era grande e é por isso que durante o piloto seu apelido virou Frankenteen, um apelido que, para sua infelicidade, pegou. Mas ele também foi a maior surpresa para mim, pessoalmente, e conquistou meu respeito de várias maneiras. Quando começamos, ele nunca tinha dançado. Ele nunca tinha cantado. E no entanto, a partir de sua fita de audição, onde tentou bater em uma Tupperware, ele se tornou um cantor. Um grande homem. E ele se tornou um dançarino. Ele doou todo o seu coração, e é isso que Cory foi para mim, todo o coração. Tristemente, o seu corpo, através de seu vício terrivel, ganhou a batalha contra todo aquele coração enorme.


Em Glee, Cory foi o quarterback. Ele era um líder natural e sempre teve um abraço de boas-vindas. Quando os novos membros do elenco se juntaram ao show, Cory foi o primeiro a recebê-los e mostrar-lhes como se fazia.

Desde o início, Cory e eu tivemos uma relação de pai e filho, que na época, eu tenho que admitir, eu não queria. Eu não sabia como fazer isso. Mas Cory – que veio de um lar não tão doce lar, que era um garoto perdido – precisava de uma figura masculina que lhe demonstrasse liderança, sentido e apoio. Analisando, sei que Cory foi uma espécie de treinamento para eu poder me tornar o pai que eu sou hoje com meu próprio filho.

Uma das coisas mais difíceis sobre a morte de uma pessoa jovem é a perda de potencial. Do que poderia ser. Cory tinha um monte de sonhos não realizados. Ansiava por mais material adulto, para provar a si mesmo como ator. E ele queria dirigir. Ele queria ficar melhor, ele queria evoluir. E assim, ele foi congelado em um momento. Para as gerações de crianças, futuros jovens que irão assistir a Finn Hudson, ele sempre será o quarterback – uma pessoa que defende a equipe fraca, luta contra os valentões, ama pelas razões certas. Cory vai continuar a mudar a vida para melhor. É raro o dom de tocar a vida de uma pessoa, o de tocar milhões, é muito mais.”

Glee retorna com novo episódio no dia 25 fevereiro, e agora vai ao ar todas as terças, na Fox.

Com informações do Inside TV.

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