TeleSéries
Rookie Blue – Out of Time e Cold Comforts
20/08/2012, 20:48. Mariela Assmann
Reviews
Rookie Blue
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Com Out of Time e Cold Confort, Rookie Blue chegou a um novo nível. Foram dois episódios que encerraram de forma magistral a trama começada em The Girlfriend Experience. Eu chorei, muito. E acredito que não tenha sido a única.
Pela primeira vez fiquei muito triste assistindo ao seriado. Eu sabia que alguém morreria, até imaginava que seria o Barber – em razão do paranormal ter previsto que o casamento não aconteceria -, mas não imaginei que a construção toda da coisa seria tão desoladora. Especialmente em Cold Confort, no qual vimos cada um dos policiais tentando lidar com o luto à sua maneira.
Fomos apresentados, em Out of Time, a um dos riscos ocupacionais de ser um policial/detetive: a morte. O caso foi muito bem construído, e a conclusão de Andy – seguida por Sam, o que trouxe um problema enorme no episódio seguinte – foi a da maioria do pessoal: o culpado era o barman. Tudo indicava que era ele o psicopata que pegava as acompanhantes, e não o namorado da “sumida” de The Girlfriend Experience – ao contrário do que eu imaginava. Só que não, e o final foi bastante surpreendente, apesar de lógico. Ponto para Rookie Blue, já que muitas vezes as séries policiais, para serem surpreendentes, apresentam um culpado “do além”.
Andy se sentiu culpada por não ter conseguido salvar Gail, e o clima entre todos na delegacia era de muita apreensão. Afinal de contas, uma policial estava sumida – e justo uma Peck! -, e isso nunca é visto com bons olhos na delegacia. Os ânimos ficaram até mesmo um pouco exaltados, especialmente entre Chris e Nick, os cavaleiros de armadura –azul – brilhante que disputam – ou disputavam, já que Collins levou a melhor nessa – o coração da loirinha.
Noelle também queria estar presente, mas sua filhinha fofa resolveu nascer antes da hora – foi clichê, mas Who cares?! Foi lindo mesmo assim. E enterneceu o coração de Traci, que tinha “negado” um filho a Jerry, mais cedo. Vilania dos roteiristas, que estavam com a Shonda Rhimes no corpo. Enquanto Nash babava na rebenta de Frank e Noelle, Jerry salvava a vida de Gail e, lamentavelmente, perdia a sua.
Sim, ele achou utilidade para o seu celular. E foi bravo, honrado. Cumpriu seu dever, literalmente, até o último suspiro. Não imaginei que ele teria forças para lutar contra o médico frustrado/taxista e, especialmente, sangue frio para bolar todo o lance do GPS do telefone. Muito, muito bom Barber. Graças a ele, os cavaleiros de armadura –azul – brilhante de Gail conseguiram achá-la, muito debilitada, mas viva. A bitch mais querida da Summer Season permanece na telinha, para a alegria geral do fandom.
E, ironias do destino, esse bandido injusto. Enquanto uma vida era celebrada, uma vida era perdida. Alegria e tristeza coabitando em um ambiente que se tornou sufocante. Triste demais.
Mas não mais triste do que o que viria a seguir, em Cold Confort. O caso foi bacana, mais uma vez. Mas confesso que foi a teia de relacionamentos e formas expressar o luto que chamou minha atenção.
Tivemos Gail usando dos machucados físicos para ocultar os da alma. Tivemos Oliver, enchendo a cara pra lidar com a dor. Presenciamos Noelle, usando a alegria pela chegada da tão esperada filha para cicatrizar a ferida aberta com a partida do amigo. Vimos, ainda, Sam, fugindo de seus sentimentos por culpa, mas, especialmente, por medo. E tivemos Traci, lidando da melhor forma possível com a ausência do esperado futuro comum. Mas, sobretudo, tivemos todos unidos, superando a dor através do apoio mútuo. Tanto que, na minha opinião, todos conseguirão, de certa forma, seguir adiante. À exceção de Sam, que preferiu fugir à permanecer e encarar a dor. Tudo isso foi de cortar o coração.
Perdido em tanto sofrimento, o momento que ninguém queria presenciar – e que acabou menor, perante o contexto: o término de Sam e Andy. Pra mim ficou meio evidente que Sam está, acima de tudo, com medo de ver acontecer com ele e com Andy o que aconteceu com Nash e Barber. É medo de se aprofundar em um sentimento que poderia trazer consequências desastrosas pra o casal. E é por isso que acho que o rompimento não durará muito. Ele não me pareceu muito certo do que estava fazendo, e acho que o arrependimento chegará em breve. Espero que alguém abra os olhos do bonitão, e ele corra atrás de Andy antes que seja tarde demais. E, vamos combinar que com aquela química toda eles não conseguirão ficar afastados – ou com as mãos afastadas do corpo do outro, se é que vocês me entendem – muito tempo.
Enfim, dois episódios muito, muito bons. Que me deixaram numa expectativa enorme para o final de temporada. São só mais 3 episódios de Rookie Blue, antes do encerramento. Eu não sei o que vem por aí. Minha única certeza é que é coisa boa. Então, até lá.
P.S.: R.I.P, Jerry. É unanime que você foi um bom policial, um bom detetive, um bom homem – embora tenha passado por uma fase “chatice extrema” com a Traci. Pena que você não pode nos dar o gostinho de mostrar como desempenharia com maestria o papel de marido e o de pai.
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Eu não cheguei a chorar, acho q não estava no meu momento sensível… rsrs
Mas fiquei com um mega nó na garganta.
Adorava o Jerry e não imaginava q matariam um dos personagens mais fofos da série.
Qdo li q iam matar um dos personagens mais queridos da série, logo lembrei q Rookie Blue é a Greys Anatomy de policiais e pensei q devia ter baixado um espírito Shonda nos roterista da série… rsrs
Oq aconteceu em Greys pra mim foi inaceitável, mas em Rookie Blue achei interessante eles se arriscarem deste jeito… e vamos lá, estamos falando de policiais, sabemos que o ofício deles é sempre arriscado. Acredito q de certa forma esta morte foi uma homenagem a tantos homens e mulheres que perderam suas vidas trabalhando e tentando trazer um pouco de segurança pra população.
Credo, falei demais…
Aguardo ansiosa pelo epi desta semana….