Rookie Blue – Every Man

Data/Hora 01/09/2012, 12:02. Autor
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Que episódio, senhoras e senhores. Se a segunda temporada de Rookie Blue foi infinitamente superior à primeira, a lógica se manteve na passagem da 2ª para a 3ª. Na temporada atual, as tramas estão mais maduras, mais instigantes, mais tudo de bom. E esse episódio, recheado de flashbacks, cumpriu lindamente o seu papel e manteve a tensão até o finalzinho do episódio.

E quantos acontecimentos em 40 e poucos minutos. Todo mundo tem seu dia de cão. E quando o dia de cão de todos os policiais parece ser o mesmo, a coisa degringola de vez. O fato é que todos os envolvidos – Andy, Gail, Chris e Dov – estavam distraídos (até por causa da Força Tarefa de Luke, que deixou os mais entusiasmados louquinhos da Silva), e a morte foi resultado de uma sucessão de erros que nos lembrou os tempos de novatos deles.

Eu tinha certeza que o namorico de Dov com Cristal não seria facilmente aceito. É muita pretensão de Epstein achar que sua vida pessoal não é da conta de ninguém se ela interfere diretamente na sua vida profissional. Vacilão é pouco pra definir Dov, que mentiu pra todos sobre a causa dos machucados, mas não conseguiu enganar Frank. Que deve ser mais duro com seu comandado, porque o Dov tá sempre errando – e não aprendendo com seus erros -, ou atraindo a maior má sorte já vista na polícia mundial para a 15ª. Loucura pura a zica do menino. E no meio da confusão do seu novo namoro, Dov estava com raivinha. Ele perdeu muito facilmente a calma com o cara da touca azul. E quase surtou com o sangue do nariz. É muita ira acumulada. Mas, dessa vez, miraculosamente, sua culpa não foi a determinante pra morte do brigão.

Andy tá levando numa boa o final do seu relacionamento com Sam. Adorei a postura dela no final do episódio, dizendo pra ele que saber como ela está não é mais tarefa dele. Toma essa, Swarek! Outra coisa que adorei foram os momentos entre ela e Collins No episódio passado ele foi o “amigo de término” dela. Dessa vez a gangorra inverteu e Andy que deu suporte para ele. Coitadinho, ele sofre com os efeitos da guerra, ainda, e nem poderia ser diferente. E resolveu encher a cara pra valer. Sem a opção de pedir socorro para Gail, uma McNally atrapalhada escondeu o amigo na própria delegacia. E, por incrível que pareça, funcionou (porque a Lei de Murphy só existe pra nós e O DIA INTEIRO ninguém abriu aquela porta). Mas a missão “esconde o bêbado” distraiu muito McNally. Então, claro que ela teve uma parcelinha de culpa, já que quando o caos estava tomando a delegacia ela saiu correndo para “preparar” a sala para Traci e Luke. Mas dessa vez ela não poderia ser punida, mesmo, já que foi coajuvante na trama toda.

Gail, uma Peck, sente diariamente o peso do sobrenome. E isso faz com que ela resolva se superar, mostrar que pode,que não é só uma mulherzinha mimimizenta. E a vontade de se superar que a distraiu. O erro que originou tudo foi dela, já que ela não seguiu o protocolo e deixou de revistar o detido. Tudo isso pra ajudar o Dov, que se não estivesse com as costelas machucadas teria conseguido fazer o trabalho sozinho. Gostei muito da atitude de Peck, no final. Ela assumiu sua parcela da culpa. Curti mesmo, embora tenha ficado com a impressão de que ela tenha feito isso, principalmente, por achar que não seria punida em razão do sobrenome. Não foi isso que aconteceu, e Gail ficou atônita. Assim como os colegas. Mas apesar de tudo, acho que a loirosa vai superar isso, e logo logo ela estará servindo e protegendo novamente, mais badass do que nunca.

A Gail teve uma boa parte da culpa. Mas não toda ela. Chris, pra mim, é um dos grandes culpados. Talvez o maior dele. E tudo por causa de um twist daqueles. Eu nem lembrava mais da Denise, e eis que ela aparece com Christian, o filhote de Diaz. Sabemos que família é o calcanhar de Aquiles do mestre cuca de muffins, e isso ficou muito evidente neste episódio. Sério, Chris, que você não quer nem saber a procedência da criança? Que só quer dar amor e carinho,agora? Achei o aparecimento deste filho muito repentino, não sei se não tem mais história por trás disso. Mas o coração grande do Chris não quer saber disso, pelo menos até agora. Enfim, por causa da notícia bomba Diaz passou o dia aéreo e perturbado, sem seguir qualquer regra, protocolo ou agir com cautela. Logo ele, o garoto manual. E era dele a custódia final do detido, pelo que acho que ele deveria, SIM, ser punido. Apesar disso, ele foi bastante bravo ao dialogar com o descontrolado. E ficou desolado com o desfecho do caso.  Outro ponto a favor dele foi ele ter dito pra investigadora que sim, estava desatento. O que todos os outros negaram.

Até Frank, pra mim, teve um grau relevante de culpa. Por não ficar mais atento ao que se passa sob o seu nariz. E em razão do detento ter passado por ele também, e ele ter dado pouca atenção ao cara. Enfim, uma sucessão de erros, descuidos e desatenção. Mais um morto na conta da 15ª.

Traci se deu bem e escapou de tudo isso. Pouco apareceu, já que voltou a ser detetive. E por falar em volta, porque Luke voltou mesmo? Pra ficar na delegacia com aquele corte de cabelo pra lá de esquisito? Que desperdício de ator, roteiristas! Se é pra usar a imagem do ator, que usem direitinho. Por favor, mandem ele procurar a Rossati. Seria melhor aproveitado.

Oliver e Sam estavam fora também, e fizeram só figuração nesse episódio. Mas não será bem assim em I Never.

Preciso confessar que não aguentei e conferi a promo da season finale desta temporada. E posso dizer que minhas expectativas são as melhores. I Never tem tudo pra ser o melhor final de temporada de Rookie Blue. Quem viver, verá. Então, até lá.

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  1. Anderson Narciso - 02/09/2012

    Curti muito o episódio desta semana. Apesar de achar os plots do Diaz bobos, pois não gosto do personagem, a Gail roubou a cena. O final foi muito bom. O Epstein esta começando a me irritar com suas decisões estúpidas … Mas acho que a finale aguarda surpresas … vamos ver!

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