Rizzoli & Isles – You’re Gonna Miss Me When I’m Gone


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Confesso que demorei para fazer a review em razão de ter demorado, conscientemente, para assistir o episódio. Logo que You’re Gonna Miss Me When I’m Gone foi ao ar, conversei com uma amiga que estava bastante irritada com os rumos que a Tamaro deu pra história. E no Twitter havia muita comoção – para não dizer raiva -, o que só me fazia ficar mais e mais brava com a agora ex-showrunner de Rizzoli & Isles, e com menos vontade de ver o episódio.

Pois bem, o momento inevitável chegou. E eu … curti o episódio. Sim, gostei. Não amei, adorei, achei fenomenal. Esperava, sim, MUITO mais dele. Mas minhas expectativas estavam tão baixas – e o medo da tragédia ser irreversível tão gigantesco – que o episódio acabou sendo um bálsamo para as feridas.

Tamaro conseguiu fazer um episódio interessante na sua despedida. O caso foi muiiiito legal, o desfecho conseguiu até mesmo ser imprevisível. Mas, de outro lado, ela ferrou com 3 PLOTS (2 mais que outro, confesso). É inegável que é necessário muito talento pra destruir tantas coisas ao mesmo tempo.

Frankie e Maura, Maura e Frankie. O menos pior dos plots de desenvolvimento pessoal dos personagens. O clima entre os dois chegou e se instalou, e foi impossível para Jane não notar. Acho que Maura talvez cogitasse se envolver com o “mole” dos Rizzoli, mas depois do aviso de Jane, isso ficou mais difícil. E o beijo entre eles foi um reflexo da ausência de química entre eles. Eu espero que a partida de Frankie e a frase “vou embora antes que a gente tenha uma conversa estranha” sejam sinais de que o que ele sentiu não era o que ele esperava sentir, e que isso significa que o casal não vai decolar. Eles são fofos, ambos, mas seria uma coisa bem sem sal e sem açúcar. Exatamente o que a série não precisa. Sem contar que isso modificaria substancialmente a interação entre Maura e Jane, outra coisa que R&I deve evitar.

Tommy e a bebida, a bebida e Tommy. Que desfecho bacana, Tamaro! Você simplesmente jogou no lixo todo o crescimento do Tommy, toda a história que construiu dele como encanador, todo o apreço à família (Lydia e T.J.) que ele desenvolveu. Em uma cena estavam todos bem, comemorando, sendo felizes. Na cena seguinte, Tommy e Frankie trocavam sopapos. Ficou ruim, sem lógica. Palmas lentas para a Tamaro.

Jane e Casey, Casey e Jane. SERIOUSLY? De novo? Por quê? O casal mais sem graça da história do seriado, aquele que deveria ter acabado faz tempo, insiste em assombrar nossas vidas. Jane decidiu casar, provavelmente só pra ficar girando a aliança no dedo. Mas aí o Casey, é óbvio, desistiu de voltar. E a Jane não quer sair de Boston, porque aparentemente ainda possui 1% da sua antiga racionalidade. PELO MENOS ISSO. Aí a gente pensou: uuuuufa, a Tamaro brincou conosco, mas no final das contas fez a coisa certa. Só que os segundos finais do episódio, destinados a inserir o gancho entre as temporadas, jogaram em nossas caras uma POSSIVEL GRAVIDEZ. É mole? Não é! É dureza.

E lendo o que eu escrevi acima tive a certeza que só não detestei essa finale porque demorei para assistir. Então estou naquela: Tamaro ferrou tudo, mas Nash, a nova showrunner, salvará.

Tenho fé que Nash vai chegar e botar ordem na casa. Frankie vai perceber que seu carinho por Maura é de irmão. Tommy vai voltar para os trilhos e ser feliz ao lado de Lydia e do pequeno T.J. E o teste de gravidez vai dar negativo. SALVE RIZZOLI & ISLES, Nash! Claro que as coisas podem ser terríveis na quinta temporada. Mas aí eu reclamarei lá em junho. Demos tempo à Nash. E eu tô confiando nela.

E que cenas como essa, abaixo, sejam regra na nova temporada.

Rizzoli and Isles - You're Gonna Miss Me When I'm Gone

O caso do episódio foi bastante interessante, na minha opinião. Quando as séries trazem aos episódios discussões sobre segurança nacional, briga por jurisdição, assassinato de figurões, geralmente acertam em cheio. No caso, Tamaro poderia ter tomado outro caminho e ter feito a questão toda ser, realmente, envolvida com segurança nacional. Aliás, Frost poderia cair no meio desse cenário, facilmente, dando uma despedida apropriada ao Lee. Contudo, ainda que um estupro tivesse sido a causa da morte e toda a questão da segurança nacional não tenha passado de plano de fundo, as investigações foram bem bacanas.

Por fim, preciso dizer que o maior erro de Tamaro nessa finale foi não ter feito a despedida do Lee. Eu li no Twitter que o 5×01 e o 5×02 serão dedicados ao ator e ao personagem, e espero que os episódios sejam ótimos e inesquecíveis. Mas Tamaro perdeu uma grande chance de fazer sua despedida inesquecível. Mais: pode ter comprometido a despedida de Lee, por perda do timing. Enfim, uma gama de más decisões. Não sentiemos saudade de você agora que você se foi, Janet.

Só nos resta, agora, esperar por essa nova fase do seriado, torcendo pra que a essência da série, tão marcante nas duas primeiras temporadas, seja resgatada. E que Rizzoli & Isles volte a ser aquele seriado que ficamos ansiosos para ver. Sonhar ainda é de graça.

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