Rizzoli & Isles – Partners in Crime


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Sinceramente, estou decepcionada com Rizzoli & Isles. E já falei isso mais de uma vez ao longo dessa quarta temporada. Se por um lado a parte cômica do seriado vai bem, obrigado, os casos estão bem mais fracos do que nas temporadas anteriores e até mesmo os plots  pessoais dos protagonistas estão menos interessantes. Além de que Rizzoli & Isles tem padecido da grave síndrome da falta de continuidade.

Martinez é o personagem recorrente mais perdido da história do seriado. Só se ouve falar no moço. Ver é coisa rara, o que é uma pena, já que ele poderia ser bem aproveitado junto de Jane. Cailin estava morando com Jane e desapareceu da face da Terra. Isso sem falar na ausência de Constance depois de tudo que Maura passou. A história da dívida de Angela imergiu tão rápido quanto emergiu. E só não ficou mais mal explicada do que o romance dela com Sean, que ninguém sabe a quantas anda. É, a coisa não está fácil para os fãs que gostam de uma história mais amarradinha e – se não for pedir muito – com um pouco de lógica.

Essa temporada está deixando a impressão de que não há um arco central conduzindo a trama. Parece que pessoas diferentes foram convidadas pra escrever 12 episódios aleatórios, e que o pré-requisito era haver pouca relação entre eles. A única coisa que nos faz duvidar de tal tese foi, na verdade, a história de Maura e sua conturbada relação com a família biológica. Isso porque boa parte da primeira metade da temporada foi dedicada a explorar o relacionamento familiar de Isles, e li existiu continuísmo.

E quando finalmente parecia que Jane ia ganhar uma história pra chamar de sua – quem sabe envolvendo Martinez -, eis que mais uma vez os roteiristas apelaram pra Maura para tentar criar um plot interessante e próspero. Mas o vovô Doyle não cumpriu bem o papel, pelo menos a primeira vista. Foi impossível – apesar dos esforços de Casey – simpatizar ou pelo menos empatizar com o velhinho, que é um pé no saco. Pra ver se as coisas sacudiam um pouco, cheguei a torcer pro velho armar pra matar Isles. Pensem no tédio absurdo que senti. Mas isso não aconteceu, Paddyzão foi pro “asilo” e a coisa acabou por aí mesmo. Uma baita de uma promessa não cumprida. Quem sabe essa história volte a ser explorada nos 4 episódios que ainda restam? Quem sabe Maura e Isles “briguem” quando a loira souber que sua melhor amiga tramou para colocar o simpático senhor na casa de acolhida mais cedo? Tudo é válido para criar uma tensão adicional.

Esperarei por isso, já que esperar pela resposta de Jane ao casamento está fora de questão. Alguém discorda que esse foi o pior gancho da série até agora? Casey e Jane, juntos, dão sono. A química fez morada bem longe dali. Só me resta torcer para que ele seja General, Macheral, tudo o que for possível. E pra que Jane continue sua vida ao lado de Maura.

Não, não shippo elas, nem desejo que elas virem um casal. Só estou constatando que nenhum par de Jane faz as coisas tão interessantes quanto Maura, e vice-versa. As duas têm química de sobra e uma das amizades mais lindas da televisão é delas – e saber o tique da outra demonstra isso.  E é por isso que eu sigo assistindo a série, mesmo com a qualidade dos casos em queda livre e com os sérios problemas de continuidade. Elas duas valem – e muito – a pena.

Sobre o caso, nem vou comentar. Foi o mais óbvio de todos os tempos. Nem a “inspiração” em Hitchcock salvou o caso do marasmo. E dúvido que meus comentários sobre o papelão chamado de investigação farão falta para vocês.

A série volta, agora, apenas em janeiro. Um longo hiato e um retorno para apenas 4 episódios antes do final da 4ª temporada certamente não favorecerão à trama. Mas é compreensível essa parada maior que o habitual, já que é nesse tempo que o destino de Frost será decidido.

Nos vemos em janeiro, para mais 4 reviews. E das elogiosas, eu espero.

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  1. Patricia Emy - 17/09/2013

    E eu que achava a terceira temporada ruinzinha… putz, saudades imensas das duas primeiras, era tão divertido de se ver. Concordo contigo sobre a total falta de continuidade, personagens que vão, vem e tramas que são descartadas ou retomadas do nada. Os casos nunca foram o forte da série, admito, e não é nem por eles que assisto, é pela interação entre as duas, mas ultimamente nem isso tem salvado. E a falta de rumo da série se reflete agora na vida real com a saída da “showrunner” (já não bastasse o baque que foi a morte do Lee Thompson Young) — não que estivesse grande coisa — veremos quem é que vai segurar o rojão… Renovaram, mas não sei se passa da 5ª se continuar assim.

  2. Márcia - 18/09/2013

    Realmente como adoro Hitchcock percebi logo os rumos da trama do caso;Também não quero Maura e Jane como casal mas elas são muito avulsas em termos de romance principalmente Jane. Na verdade gostava do interesse romântico dela na primeira temporada mas ai o cara foi embora Par Blue Bloods …

    Mudando de assunto, Mariela não vai ter review da season finale de rookie blue não é?

  3. Mariela Assmann - 18/09/2013

    Vai subir hoje, Márcia. Viajei e acabei conseguindo ver apenas ontem. =)

  4. Tatiana Siqueira - 18/09/2013

    Complicado a historia de R&I essa temporada está cansativa e sem rumo mesmo…..tanto gancho bom e simplesmente totalmente desperdiçado. Vamos ver que rumo eles dão ao Frost. Nossa o hiato será bem longo dessa vez 🙁

  5. Rizzoli & Isles – Tears of a Clown - 05/03/2014

    […] review de Partners in Crime eu havia dito que esperava algum desdobramento da história do vovô Doyle, já que ele acabou indo […]

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