Rizzoli & Isles – Killer in High Heels e Dance with the Devil


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Rizzoli & Isles deu uma subida de nível nesses dois últimos episódios. Gostei das tramas, das investigações, dos dramas. As atuações foram bacanas e os encerramentos não foram muito previsíveis. Mas, ainda assim, algumas coisas me incomodaram – ainda que bem pontuais.

Em Killer in High Heels, houve a confirmação de uma tendência: o foco está em Maura. E dessa vez nossa querida legista foi a criminosa da vez. Foi bem interessante ver a diferente personalidade apresentada por Maura, em especial no início do episódio. Sasha deu show, como sempre. E foi ainda mais legal ver os amigos lidando com as consequências de investigar Isles.

Reforçou-se a relação de amizade de Jane e Maura. No início, eu temi que Isles fosse entrar em conflito com Jane, mas ela usou toda sua lógica e racionalidade, e lidou com bastante naturalidade com a situação. Até demais, já que dava altas dicas pra ser considerada a culpada. Foi legal ver Jane defendendo a amiga das outras detentas, ficando chateada com Angela por causa do vídeo (achei que Angela entregou muito fácil uma “prova” pra incriminar Maura, que ela considera quase uma filha. Mas ok.).

Mas se aprovei a conduta de Jane (e dos demais detetives), desaprovo a falta de conduta de algumas pessoas. Pra mim, é inadmissível que Constance e Hope não tenham dado as caras no episódio. Tá certo que Maura pediu que a família não fosse alertada. Mas ela virou manchete nos jornais, e que mãe não correria para a delegacia ao ver a filha presa? Pra mim, uma grande falha no roteiro. Não ficou crível. Já a jogada de inserir uma policial protegendo Maura por ordem de Paddy foi boa, esperada até. Ponto a favor.

A investigação da morte do falso médico foi bem bacana. Teve momentos nos quais eu achava que eles não conseguiriam provar a inocência de Maura, apesar de não ter duvidado dela em momento algum. E o final foi meio inesperado, até porque não tínhamos como adivinhar que a modelo de biquínis brasileiros tinha um caso com o golfista famoso. Outro ponto a favor do episódio.

E se Killer in High Heels foi bom, Dance with the Devil foi melhor ainda. O momento pelo qual esperávamos – o julgamento de Paddy – chegou, e esse arco recebeu uma “conclusão” bem legal.

Começamos revisitando o passado, e descobrindo mais sobre a história de Cavanaugh (ótimo trabalho de Brian Goodman no episódio). Obviamente, aquele flash não apareceria de graça no episódio, e ficou evidente que Doyle tinha uma conexão com a morte da família de Sean. Mas eu não imaginei que Paddy tinha feito o trabalho pessoalmente, traindo a confiança de Cavanaugh e para lucrar mais na guerra das drogas com os colombianos.

Foi interessante ver a participação de Maura nas investigações. Afinal de contas, ele é o pai biológico dela, e as reações dele em relação a ela são bem diferentes das em relação o restante do mundo – exceto Hope. Mas a medida que ela vai percebendo o quão monstruoso ele pode ser, o desejo de vê-lo condenado à prisão perpétua aumenta. E aí surge um interessante ponto de conflito: Hope não vê seu grande amor como um mafioso, um criminoso. Ela insiste em vê-lo como o homem doce pelo qual se apaixonou.

E se a relação entre Maura e Hope ficou abalada após a descoberta de que Hope ajudou Paddy após o incêndio que vitimou a mulher e o filho de Sean, o depoimento dela deve amenizar os danos. Creio que veremos uma relação mais próxima entre elas a partir de agora.

Gostei muito das participações de Jane, Frost e Korsak no episódio. A equipe toda estava afiada. E, novamente, destaco a forte relação de irmandade que existe entre Jane e Maura.

Minha crítica ao episódio? A ausência – mais uma vez – de Constance e da Angela. Nunca Angela iria pro interior visitar a irmã bem na época do julgamento. Ela gosta muito de Maura. E a mãe biológica desapareceu, e nem liga mais pra rebenta? É essa a impressão que a série está passando.

Quanto ao futuro da temporada, creio que o foco deve mudar um pouco de lado. Acho que Jane receberá mais histórias. Mas sempre com Maura bem presente. Assim como é quando o foco está do outro lado.

Até a próxima review.

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  1. Patricia Emy - 31/07/2013

    Bem, se a mãe adotiva de Maura não fosse Jacqueline Bisset talvez fosse mais fácil trazê-la de volta ao gosto do roteiro. 😉 Outra coisa que me incomodou e muito foi terem feito Angela entregar essa prova crucial pra colocarem Maura atrás das grades. Angela é a segunda mãe adotiva da doutora e, atrevo-me a dizer, ela tem sido muito mais mãe que Constance e Hope juntas até agora — pra mim isso foi totalmente contra o que a personagem representa — na visão da Angela, a personagem, é como se Maura fosse uma Rizzoli e um Rizzoli jamais entregaria o outro (e isso fica provado da forma como Jane confessa que apagaria o vídeo se ele caísse em suas mãos). Que fizessem Frost ou Korsak descobrirem essa prova irrefutável e aí Jane não teria como impedir ou fazer nada. Bola fora do roteiro. E outro lance curioso foi citarem o Brasil duas vezes nesses dois últimos episódios. A modelo brasileira que foi morta e depois Hope identificando a marca do café como sendo de procedência brasileira… 😀

  2. Mariela Assmann - 31/07/2013

    Sim, Brasil em alta!

    Pois é, achei sem noção a Angela entregar, e tão rápido. Concordo completamente com você, Angela é mais mãe dela do que as 2 mães juntas. Por isso também não comprei a viagem dela em um momento tão importante pra Maura.

    Sim, Jacqueline Bisset é difícil de escalar. Mas ainda assim senti que isso ficou faltando. Sou exigente! hahaha

  3. Patricia Emy - 31/07/2013

    E sobre o episódio com Cavanaugh, a ausência de Angela foi imperdoável, ainda mais pelo fato de ela e o capitão estarem tão próximos, oras, perderam a oportunidade de explorar um pouco mais os dois personagens… Se bem que depois do que os roteiristas fizeram a Angela aprontar as coisas entre ela e Maura devem estar no mínimo estranhas, daí o “sumiço” da mama Rizzoli… ainda não me conformo com essa pisada de bola. Se Constance não apareceu no outro, que dirá nesse… pelo visto, embora abalado, o relacionamento entre Maura e Hope continuará em foco (embora gostasse mesmo era de ver Constance e Maura se aproximando)… e com Doyle indo pra prisão acredito que o centro das atenções passará a se dividir mais entre Jane/Maura daqui pra frente. 🙂

  4. Mariela Assmann - 01/08/2013

    SIM! Angela não poderia ter faltado nesse episódio. E Lorraine quase nunca deixa de aparecer, muito mancada. Também gostaria de ver Constance e Maura se aproximando, mas acho que Hope é a bolda da vez, mesmo.

    E também espero um equilíbrio maior no roteiro agora! =]]

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