Rizzoli & Isles – Judge, Jury & Executioner


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Rizzoli & Isles tem apostado na comédia nesse final de primeira parte da temporada. Aliás, a temporada toda foi meio pautada no humor – com exceção dos episódios centrados no drama central da Maura e do magnífico No One Mourns the Wicked. E Judge, Jury & Executioner também seguiu essa linha mais leve, apostando na comicidade da família Rizzoli e na relação entre Maura e Jane pra entreter o público.

E se eu vinha reclamando da continuidade do enredo, preciso fazer um elogio ao episódio da semana passada. A luta de Isles por fazer de sua melhor amiga uma pessoa mais saudável continuou – se você está precisando de mais saúde, carne de glúten e abstinência de café são ótimas dicas – e a epopéia financeira de Angela voltou à tona. De brinde, Tommy apareceu no episódio para resolver sua vida financeira e ter a chance de ficar com Lydia e o pequeno T.J.

Claro, ainda existem problemas na fórmula que Rizzoli & Isles vem seguindo. Tirando a questão da abstinência do café, nada mais ligou Built for Speed a Judge, Jury & Executioner. E isso me incomoda um pouco, porque mesmo os procedurals precisam de um arco condutor. Acho que nessa quarta temporada esse fio da meada ficou meio perdido. Assim, os episódios pouco se interligam, exceto quando alguma questão há tempos esquecida volta a ser debatida para nos lembrar de que alguém ainda pensa na continuidade dos roteiros. O seriado já apresentou isso, mas acho que pra esse final de quarta temporada não devemos esperar nada do tipo.

Angela teve sua dívida paga, na íntegra, por Tommy. Fiquei meio surpresa, não achei que o filho “problemático” teria dinheiro pra quitar as dívidas da mãe. Mas a participação de Colin mais uma vez foi legal, com direito à disputa entre irmãos e momento shipper com Maura.

O caso do episódio foi interessante. E Frost ficou perfeitamente inserido nele – o que aumenta a dorzinha no coração ao lembrarmos da despedida iminente. Além do mais, foi beeeem divertido ver Maura dizendo que nunca participou de júris simulados porque fala demais. Como se não soubéssemos, todos nós, dessa adorável característica de Maura, prontamente comprovada quando Tommy trouxe o “lixo” para dentro de casa (aliás, fofíssimo observar que Jane sabia exatamente o que fazer para Maura parar de falar).

Já o desfecho das investigações foi um tanto quanto previsível. Embora eu não soubesse como o amigo da juíza seria incriminado, quando Isles falou da costela quebrada pela massagem cardíaca eu sabia que ele era o culpado. Mas, ainda assim, o caso entreteu bem.

Ou seja, Rizzoli & Isles tem sido competente naquilo que se propõe a ser: um seriado policial com ênfase em uma comédia cotidiana leve. A minha “birra” com o seriado é porque eu sei o quão genial ele pode ser no drama. Então, sempre fica aquele gostinho de quero mais.

Amanhã vai ao ar, nos Estados Unidos, Partners in Crime, o episódio que marca o início do hiato interno já característico de R&I. Depois dele, a série deve voltar só no final de novembro, já com um desfecho para Frost. Espero que o episódio de amanhã seja de tirar o fôlego, daqueles que nos deixam ansiosos pelo desfecho da trama, como Burning Down the House. Uma garota pode sonhar.

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  1. Bianca Mafra - 17/09/2013

    Nossa, Mari, nesse review foi nível profissional. Adorei!!!!

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