TeleSéries
Revolution – No Quarter
04/10/2012, 09:38.
Aline Ben
Reviews
Revolution
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Vou iniciar a review do terceiro episódio da primeira temporada de Revolution propondo um exercício mental. Se Charlie e Danny fossem mortos pela milícia no próximo episódio, alguém sentiria falta deles? Ainda melhor, sem esses personagens o seriado não iria ficar mais interessante? Na altura do seu terceiro episódio Revolution ainda não conseguiu cativar e grande parte da culpa está em alguns personagens pouco interessantes, para não chamá-los de chatos.
Apesar da audiência da televisão americana estar somando bons números não consigo ligar isso a qualidade da história da série. Apostaria mais no poder da NBC, no trabalho de marketing da série e na vinculação do show ao nome de J. J. Abrams. No horário das 22 horas o episódio No Quarter alcançou classificação de 3.8 na audiência americana, dois décimos a menos que os números do episódio da semana passada.
Apesar dos números altos na audiência não acredito que exista espectador corajoso o suficiente para continuar acompanhando Revolution se a série não começar a se ajudar. A personagem Charlie é uma criatura que nós somos obrigados a acompanhar indo atrás do irmão, igualmente chato, Danny. A diversão fica por conta de Miles, ele é tão mais interessante que já esqueci várias vezes que o verdadeiro o objetivo dessa viagem dele e de Charlie é achar Danny.
Charlie? Nem o nome da personagem ajuda. Eu até tenho uma ideia para o criador Eric Kripke se ele acompanhasse minhas reviews aqui no TeleSéries. Para melhorar a participação da personagem só uma reviravolta completa, tipo, Miles deveria ser o verdadeiro pai de Charlie. Não gastei minha criatividade com o rumo que isso poderia levar e a história passada que isso poderia desencavar, até porque como mencionei no início da review, Charlie poderia morrer amanhã que provavelmente ninguém sentiria falta. Acho que nem o irmão dela ou Miles.
Miles. O verdadeiro motivo dessa série manter algum tipo de esperança. Além das ótimas cenas de ação e luta que esse personagem proporciona ele ainda é… comandante general da milícia Monroe e um dos fundadores da república! A notícia foi a mais interessante desse episódio. Miles ainda mostrou que sente ciúmes de Nora e até isso o deixou mais instigante e quase engraçado.
O bom momento do episódio foi uma das últimas cenas, a libertação de Miles da milícia durante a travessia na ponte. Novamente Charlie mostrou que em um momento de pressão ela funciona muito bem (existe esperança na personagem!). Ela daria uma boa filha do Miles se parasse de querer salvar cada criatura do mundo. Também gostei do personagem de Mark Pellegrino, me pareceu que ele gostou do estilo de fuga de Miles e já está de saco cheio de Monroe. Inclusive Pellegrino merece menção honrosa, pois ajudou a salvar o episódio com a sua participação como o comandante da milícia. Aliás, já que a série não nos diverte o suficiente vamos nos divertir com ela. Quero propor mais dois exercícios mentais sobre Revolution:
1) Qual (quais) dos personagens poderia morrer no próximo episódio e você não sentiria a mínima falta?
2) Quais séries você já viu com a participação de Mark Pellegrino? Ponha a cachola pra funcionar, são várias e não vale espiar no IMDb.
Outros personagens que ainda estão devendo são Aaron e Maggie, mas pelo menos agora eles acharam um propósito na vida e foram atrás de Grace. Então quando tudo parecia que tomaria um rumo interessante Maggie fica espantada da mulher que pode recuperar a energia morar em uma casa de campo, com trator e plantações. Esperava o que cara pálida? Uma nave espacial? Um prédio de 10 andares com um outdoor luminoso escrito “milícia estou aqui”. Sério? Estou seriamente desconfiada da água que esse pessoal da colônia do Ben Matheson bebia. A minha esperança ainda é Aaron e espero que ele consiga montar o computador e que os dois continuem a tentar descobrir como reativar a energia.
Aí está o grande enigma de Revolution e a sua esperança de evolução. Porque a energia acabou? Como o pen drive misterioso consegue fazer ela voltar a funcionar? A última cena do episódio quando Aaron consegue ouvir Marvin Gaye no CD player e Maggie pôde ver a foto dos filhos no Iphone resume a força do plot bom que Revolution possui, falta o desenvolvimento em torno dele.
Segundo algumas ações nas redes sociais o próximo episódio promete um duelo entre Nate e Miles. Se Revolution quiser manter o mínimo de sentido o Miles necessariamente precisa acabar com o sem noção do Nate, outro personagem que descansa bem longe dos nossos corações. Enquanto isso, respirem fundo pessoal, a NBC acabou de autorizar a produção de uma temporada inteira de Revolution então nós teremos muito o que conversar.
PS1: Lembram que falei da quantidade de parques infantis abandonados no cenário de Revolution? Aaron disse que o mundo virou um grande parquinho escolar depois do apagão. Acho que ele tem razão, em todos os sentidos.
PS2: Ainda bem que foi Marvin Gaye que estava tocando no CD player que Aaron pegou. Imagina ter alguns segundos apenas para ouvir uma música e sai logo um “Ai se eu te pego” do aparelho de som? Ninguém merece, nem Aaron e nem a Charlie.
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Gostei da revelação: Miles é um dos responsáveis pela criação do novo governo militar – a República Monroe. Eu estava pensando que fosse apenas o Monroe. Foi legal: a gente vê como boas ideias na teoria acabam se desvirtuando na prática (aliás, a sanha sangrenta da Revolução Francesa já havia nos mostrado isso suficientemente).
Outra coisa que ressalto, como interessante, é a narrativa não linear, em que vamos descobrindo aos poucos o que aconteceu e o que está acontecendo. A mãe não morreu, Miles criou a república bichada, etc. Porque, no fundo, as histórias não se diferem muito: o heroi, o antagonista, os obstáculos. Essa é a estrutura de todas. O que faz a diferença é a forma como são contadas – ou seja, a forma tem, até, o peso maior.
Como disse ALINE, eita personagens chatas – Charlie e seu irmãozinho. Sobretudo Charlie, que é o estereótipo da adolescente que, simbolizando o novo, vai ser a principal responsável pela salvação do mundo. Mesma linhagem da personagem de Michel J. Fox, em De volta para o futuro, e se não fosse que a história é em um mundo sem energia, ela seria uma perfeita hacker, rs. Ela simboliza também aquilo que não foi corrompido: a pureza e o vigor do novo.
Então vamos lá, conferindo o que a série tem a oferecer nessa categoria de mediana.
Tô gostando da narrativa não linear tmb Bianca, acho que é a melhor coisa que a série tá fazendo para nos dar alguma coisa pra entender o que está acontecendo. E Miles, cada vez mais, é a melhor coisa de Revolution. 🙂
Engraçado Aline Ben, mas estes personagens que não lhe agradam a mim não incomodam, mas concordo contigo que Charlie com toda aquela pose de “boa samaritana” é bem chatinha. Mas ela não é uma adolescente no universo do seriado? Se não estiver enganado acho que sim, e adolescentes são sempre “um pé no saco”, concorda…rs? Mas J.J. Abrams é só um dos produtores executivos, não tem absolutamente nada a ver com a criação em si da trama, e se lembrarmos do seu fracasso recente chamado ‘Alcatraz’ não diria que seu nome está tão em voga assim. Acho que os bons números tem mais a ver mesmo com a boa premissa, que acho interessante. Agora se eles conseguirão desenvolve-la a contento até o final desta temporada (ainda que já esteja renovada para uma segunda), não sei dizer, mas até agora estou gostando. A busca de Danny pode até ser a causa da jornada, mas este terceiro episódio mostrou que a busca servirá para trazer a tona o antigo Miles, sim o verdadeiro protagonista (que já foi um cara de “coração” e que em meio tanta barbárie se transformou em um “monstro”, além de outras coisas que ainda não foram reveladas. E porque Danny é tão chato? Outra coisa que não consigo entender é a tal cobrança de desenvolvimento dos personagens e trama. Gente, estamos apenas no terceiro episódio de uma série que terá quantos? 24? Sinceramente que não consigo entender!
Tomara que a chatisse da Charlie passe com a adolescência Alex, hehehe, mas eu espero que passe antes. Acho que Revolution realmente tem muitos episódios pela frente, mas ainda acho que ela está muito devagar e não vou ficar surpresa de perder audiência. Acho que os personagens precisam cativar/instigar rápido, como aconteceu com Miles. Alex, pelo que acompanhei a série ainda não foi renovada pela NBC, só teve confirmada a encomenda de uma primeira temporada completa, provavelmente com 22 episódios. 😉
http://teleseries.uol.com.br/nbc-encomenda-a-temporada-completa-de-tres-series/
[…] Revolution conseguiu fazer os espectadores refletirem sobre como ficou o mundo após o apagão e nos deu mais dicas sobre o motivo de tudo que aconteceu. Ben era um professor de álgebra que acabou trabalhando, com acesso total, no Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Monroe sabe disso e está decidido a fazer Rachel falar. Agora sim ficou mais claro a importância de Danny e ele também ganhou corpo como personagem nesse episódio. Suas cenas com Neville fazem bem mais sentido do que ele sendo boneco de tortura de um soldado da milícia que ficou magoadinho por Danny ter matado um outro soldado enquanto tentava defender seu pai – como ocorreu no episódio anterior. […]
[…] mais por vir nessa temporada, mas a melhor participação especial apareceu pela primeira vez em No Quarter e repetiu em Nobody’s Fault But Mine. Mark Pellegrino aparece novamente na pele de Jeremy Baker e […]