TeleSéries
Revolution – Born in the USA
27/09/2013, 09:38. Carol Cadinelli
Reviews
Revolution
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Foi bom, mas não tão bom quanto poderia ter sido.
Após exatos 116 dias de hiatus, a série que terminou sua primeira temporada com uma bomba – literalmente – retornou para seu segundo ano trazendo um cenário bastante diferente do mostrado na finale. O grupo chave do seriado está agora separado, e apesar de a ideia do episódio ser o choque inicial e a explicação gradual durante seus 42 minutos de duração, achei que ficou um roteiro muito confuso.
Eis a situação criada para baquear o público: Miles, Rachel e Aaron estão juntos, fixos em uma cidade no Texas, e agora acompanhados do pai de Rachel, Gene. Charlie debandou do grupo e foi viajar sozinha – curtir a vida adoidada – é mais ou menos isso – na Nação das Planícies. Tom e Jason Neville estão longe de todos a procura de Julia (esposa de Tom e mãe de Jason).
Miles e Rachel estão uma chatice só. Depois que os dois se fixaram, a coisa começou a ficar enjoadinha: temos uma Rachel quebrada, devastada pelo lance da bomba que o Randall acionou e ela não conseguiu fazer nada sobre no fim da primeira temporada. Rachel, querida, não foi sua culpa – apesar de você ter sido quem religou a energia -, você estava presa numa sala de vidro blindado! É triste? É, mas get over it! Não dá pra fazer mais nada! Contribuindo para a chatice, Miles está todo sem sal porque não pode ficar com a Rachel. “Bad things happen when we’re together”. Argh, cara, corta essa. Esse climão do Miles se deve, principalmente, ao protecionismo extremo de Gene – pois é, ele disse pro Miles que tudo o que a Rachel não precisava era do cara errado agora, devido à barra pesada emocional pela qual a moça está passando devido ao lance das bombas, etc. Mas o Miles tá abaixando a cabeça muito fácil pro “sogrão”. Querido, TEM QUE PROVAR QUE TU É O CARA CERTO! Não adianta enfiar o rabo entre as pernas e ir embora que NÃO VAI RESOLVER!
Um adicional aqui pro Gene, que apesar de fazer com que a relação Rachel x Miles fique mais chata, é um cara nota dez. É compreensível que ele queira proteger a filha, e o fato de ele salvar todo mundo – é, porque ele é médico – é muito legal.
Aaron, como sempre, é o gentleman mais fofo de todos os universos, e também é um dos personagens cruciais do episódio, mas isso é coisa pra mais tarde; merecidamente, Aaron Pittman agora tem uma sra. Pittman que não é a Priscilla (OBS: A nova sra. Pittman me pareceu familiar, mas não tenho certeza se a familiaridade foi com a personagem ou com a atriz, e não sei se ela já tinha aparecido na primeira temporada, mas acredito que não).
Charlie teve pouca participação no episódio – por isso hei de resumi-la nesse parágrafo -, e pegou o barman. É, é verdade, pegou mesmo. E o moço é ex soldado da milícia. Conversa vai, conversa vem, o barman bonitão conta pra ela que viu o Monroe por aquelas regiões, e ela vai procurá-lo. Encontra-o em Vegas (sim, Vegas), onde trabalha como lutador sob o pseudônimo de Jimmy. Ao descobri-lo, Charlie tenta matá-lo – de forma bastante inteligente, até. Atrai a presa para a armadilha através de um mensageiro e espera pacientemente -, mas não consegue: uns caras não identificados raptam Monroe antes que a flecha atinja o peito da presa, e aí acabou a parte da Charlie. Apesar de não parecer, foram cenas legais de assistir, e foi revoltante ver o Monroe ser movido da área alvo do tiro, porque ia acertar lindamente. (OBS: Alerta de referência – quando Charlie entra em Vegas, a primeira coisa que ela escuta é um cara anunciando uma apresentação do David Schwimmer em uma das tendas. “The last living Friend!”. Preciso nem comentar que achei lindo, amei e fiquei voltando e vendo de novo.)
Os Neville, longe que só em Savannah, na Georgia, procuram por Julia, que após a ativação rápida da energia e desligamento, desapareceu do mapa. A participação dos dois também é curta, passam a maior parte do tempo com a foto dela na mão, perguntando para as pessoas se alguém viu a jovem senhora. Depressivo, Tom – de barba grande – ameaça se matar, e o filho o impede. Quando um navio lindo maravilhoso e perfeito com a bandeira dos Estados Unidos hasteada chega ao acampamento, trazendo oficiais do governo do extinto país unificado, Tom Neville encontra um novo propósito para sua vida – não se sabe exatamente qual porque não é dito, mas provavelmente se aliar aos Estadunidenses. Ah, e sim, o presidente está a caminho da Casa Branca, que está com a fachada toda coberta de trepadeiras (uma das cenas iniciais mostra isso, é bem legal).
De volta ao Texas, Miles resolve deixar a cidadela em que está vivendo com Rachel e Aaron e Gene. A Rachel até tenta fazê-lo ficar – umas das cenas românticas mais sem sal que eu já vi na vida, porque fica muito obvio que ela o quer, na cama dela, agora, e ele quer o mesmo, mas eles só se olham com aquela cara de cachorro que caiu da mudança, e o Billy Burke demonstra o que aprendeu com a Kristen Stewart nas gravações de Crepúsculo fazendo aquela cara de peixe morto inesquecível dela -, mas não consegue. Pois bem, ele vai embora, mas uns cinco minutos depois de sair da cidade, em um milharal (bom, parecia um), é atacado por um cara que brotou do chão. Aí, o nosso herói passa a espada na garganta do cara, mas depois o leva para a cidade, pra ver se o Gene consegue fazer alguma coisa. E resolve ficar, porque não pode deixar a cidade desprotegida. O lance é que esse cara não é só um, ele é vários. Não, espera. É um, mas tem muitos outros que nem ele que vão atacar a cidade – lê-se aqui o Miles e o Mason, que é o xerife. Depois de o Mason ser nocauteado com um pedaço de madeira e o Miles ficar no meio da rodinha dos caras, eles entram na cidade. Esses caras são importantes, lembrem-se deles.
Enquanto o Miles banca o herói, a Rachel fica lá, imersa em culpa e lembranças, e o Aaron começa a ver vagalumes, muitos vagalumes, vagalumes estranhos, computadorizados – perdão, tive de colocar isso aqui. O bicho é tão computadorizado que é mais perfeito do que um vagalume de verdade. O enxame de vagalumes, de início, encanta, mas depois causa um estranhamento em Aaron – é que é grande mesmo -, que acredita que os vagalumes significam alguma coisa sobre a energia ou querem passar alguma mensagem. Ele comenta com a Rachel sobre isso, mas ela, apesar de intrigada, não acha que tem a ver os insetos com a energia.
Retomando: lembram-se dos caras que eu disse que eram importantes? Taí, eles gostam de matar as pessoas. Depois do ocorrido com os vagalumes, na noite seguinte, Aaron fica olhando pela janela. A esposa o chama para dormir e, antes que nosso querido gênio possa chegar ao quarto, a escuta gritar. O seu herói interior é despertado, e Aaron corre para defender sua amada. Mas se dá mal. *lágrimas* O cara mau corta o peito do Aaron de fora a fora com a espada e, por mais que Rachel e Gene tentem salvá-lo, é o triste fim do Sr. Pittman. Sério agora, foi um dos pontos cruciais e mais tristes do episódio, e foi algo que eu nunca pensei que fosse acontecer. Façamos um minuto de silêncio pela alma da personagem mais nobre do seriado. (um minuto aqui). A esposa, obviamente, entra em desespero – senti uma certa identificação com ela, visto que o Aaron era um tanto parecido com o meu amado, e me senti muito mal por ela e por toda a situação. Não sei se, eu, no lugar dela, aguentaria passar por isso. A morte do Aaron me devastou, de verdade -, e tem de ser arrastada para longe do corpo do marido.
O bonito é que, depois da morte do Aaron, a viúva Pittman está lá, de luto, olhando para a varanda, e o enxame de vagalumes aparece para ela. Concordo com o falecido que, definitivamente, os bichos querem dizer algo. Daí até no fim do episódio, ocorre só mais uma coisa: o Aaron revive. É, GALERA! ELE NÃO MORREU. Bom, eu acho que não, ele dá um suspiro mucho loco e aí acaba o episódio.
A história do episódio teria sido 100% excelente se não fosse pela moscamortice do Miles e da Rachel. Além disso, o que prejudicou foram as diversas mudanças repentinas de local e de tempo: o episódio se passa seis meses após a rápida reativação da energia, e durante o mesmo, diversas imagens de momentos como a partida de Charlie – entre o momento atual e o ponto final da primeira temporada – são mostradas. Sim, tem a legenda falando a localidade, quando aparece pela primeira vez, e o tempo, quando muda, mas esse ir e vir me incomoda bastante. Digo, se é para as coisas serem explicadas aos poucos, explique-as dentro da história. Ficar indo e voltando confunde demais, faz com que o espectador fique pouco atraído pelo episódio.
Outra coisa a ser comentada também é o estado dos figurinos e dos cabelos. Gente, o que é que fizeram, entre outras coisas, com o cabelo perfeito da Charlie nesse episódio? De todos os cabelos e figurinos que não curti, o cabelo da Charlie foi o que mais me doeu. Tudo bem, faz completo sentido estar todo mundo com a aparência meio ferrada, mas é incoerente com cenas da primeira temporada em que estavam todos lindamente arrumados após passarem dias andando pela mata atrás do Danny. Já que começou incoerente, deixa incoerente e visualmente agradável, né?
Voltando ao roteiro e à história, eis o balanço final da situação: República Monroe e Georgia acabaram um com o outro, virou terra de ninguém; as outras repúblicas e confederações estão de boa, tirando a Filadélfia, que ficou arrasada com a bomba. O governo Norte Americano vai voltar a vigorar, agora que a Big Apple e D.C. são terra de ninguém. A LUZ NÃO VOLTOU PRA FICAR, foi só rapidinho, pro Randall poder explodir a Filadélfia. Tá todo mundo separado, os vagalumes querem dizer algo e o Aaron tem que decidir se vai ou se fica.
Até a próxima semana, revolucionários!
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É,não gostei deste episódio não,ótimo texto.